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As zonas em

branco indicam
as consonâncias
definitivas, as
zonas em cinza
mostram as
consonâncias de
transição
(CHAILLEY,
1947, p. 12).

FIG. 4.31 - O desenvolvimento cronológico das consonâncias, conforme Chailley (1947, p. 12)

“Traité historique d'analyse musicale”


Jacques Chailley (1910-1999)
musicólogo, compositor e professor francês

“Chailley baseia-se num princípio transcendente bem conhecido: os novos intervalos que foram
progressivamente admitidos como entidades, ou seja, segundo a sua concepção, como
“consonâncias”, corresponderiam ao desenvolvimento da ressonância natural. Donde o seu esquema”
(NATTIEZ, 1984, p. 258-259).
Indiana Theory Review

http://music.indiana.edu/ITR/index.shtml
A evolução do ouvido humano em
sua história, bem como do ouvido
do indivíduo no processo de
amadurecimento, é marcada pela
busca de novos estímulos em
forma de dissonâncias. Essas
dissonâncias, uma vez
acostumadas e rotineiras, tornam-
se consonâncias e plataformas
para a busca de novas
dissonâncias. Curiosamente, a
ordem de aceitação das novas
dissonâncias pelo ouvido humano
no decorrer da sua história é
exatamente a ordem dos intervalos
tal como ocorrem na série
harmônica, entre o som gerador e
suas componentes (IAN GUEST,
HARMONIA, 1996, p. 102).
FIG. 4 - A ordem de aceitação das dissonâncias e a as gamas “lídio b7” e “menor melódica”
como resultantes naturais deste fenômeno, a partir de Guest

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