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NÃO SE RENDA À INCREDULIDADE

Vede, irmãos, que nunca se ache em qualquer de vós um perverso coração de incredulidade,
para se apartar do Deus vivo; antes exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo
que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;

Hebreus 3:12,13

OBJETIVO: Compreender a origem, causa, ameaças da incredulidade.

DISCUSSÃO:

 O que é incredulidade? Você considera um pecado?


 Quais são os motivos da incredulidade?

Os pecados de Israel contra Deus forma uma expressão afrontosa da incredulidade. Eles não
creram nas promessas de Deus. Eles duvidaram da Palavra de Deus. Esse mesmo perigo ainda
hoje ameaça a igreja. Por isso, o autor aos Hebreus faz algumas exortações.

Em primeiro lugar, acautele-se contra a incredulidade (3.12a). Tende cuidado, irmãos...


Hebreus 3.12 pode ser chamado de resumo das exortações pastorais da epístola. A palavra
grega blepete, tende cuidado, está no imperativo presente, que expressa uma duração
contínua. Precisamos vigiar constantemente. A incredulidade é um laço, uma armadilha astuta,
que como rede, nos apanha e nos torna prisioneiros. A incredulidade é a recusa obstinada em
de crer em Deus e nas suas promessas. Precisamos estar alerta. Nosso coração é enganoso,
corrupto e inclinado a desviar-se de Deus. Precisamos ter cautela. essa expressão tende
cuidado aparece novamente em Hebreus 12.25 e, nos dois casos, assim como os israelitas se
tornaram presa da descrença, também seus sucessores, os cristãos, devem ter cuidado para
não cair na armadilha.

Em segundo lugar, a origem da incredulidade (3.12b). Tende cuidado, irmãos, jamais


aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade. A expressão grega
kardia ponera, perverso coração, significa coração maligno. O coração maligno e pervertido é o
laboratório no qual a incredulidade é criada. O coração perverso é o útero no qual a
incredulidade é gestada. A incredulidade não vem de fora, mas de dentro, de dentro do
próprio coração.

Um coração incrédulo é um coração mau. A incredulidade é um grande pecado, corrompe o


coração do homem. Um coração mau de incredulidade está na base de todos os nossos
desvios pecaminosos de Deus; é um passo que conduz à apostasia; se alguma vez nos
entregarmos à desconfiança de Deus, pode não demorar para que o abandonemos.

Pergunta: Existe algo no seu coração que tem feito a sua fé em Deus diminuir?

Em terceiro lugar, o efeito da incredulidade. (3.12c). ... que vos afaste do Deus vivo. A
palavra grega apostenai, traduzia aqui vos afaste, dá origem à palavra "apostasia", que sugere
o fim terrível a que a descrença em Deus conduz. A incredulidade desemboca na apostasia, o
desvio da verdade e o afastamento do Deus vivo. Afastar-se de Deus, a despeito do seu
livramento, da sua providência e das sua obras extraordinárias, é uma conspiração contra seu
amor. Apostatar de Deus é enveredar-se pelo caminho da morte.

Quarto lugar, ameaça da incredulidade (3.13b). ... a fim de que nenhum de vós seja
endurecido pelo engano do pecado. O pecado é enganoso, pois oferece praz e dá desgosto;
oferece liberdade e escraviza; oferece vida e mata. O pecado sempre levará mais longe do que
você gostaria ir; reterá mais tempo do que você gostaria ficar; e custará um preço mais algo
que você gostaria de pagar. O pecado é um embuste, um farsa. Seu brilho é falso, suas ofertas
são mentirosas, seu salário é morte. O pecado tem a capacidade de calcificar o coração,
anestesiar a consciência e destruir a vida. O pecado é enganoso por natureza. Atraente nos
exterior, é corrupto por dentro; parecendo sábio, cega os homens para a verdade; oferecendo
promessas de ganhos, leva inexoravelmente à ruína.

Pergunta: Qual relação entre o pecado e a incredulidade?

CONCLUSÃO: Nosso coração se aparta do Deus vivo quando recusamos obstinadamente a crer
nEle. Se persistirmos em nos incredulidade, Deus por fim nos deixará sozinhos em nosso
pecado. Para evitar ter uma coração incrédulo, é necessário permanecermos em comunhão
com outros crentes, falarmos diariamente sobre a nossa fé, estarmos cientes de quão
enganoso é o pecado (ele atrai, mas também destrói), e nos encorajarmos mutuamente
demonstrando amor.

A Igreja é uma comunidade de irmãos que se amam e que velam uns pelos outros. Precisamos
ser exortados, confrontados e consolados uns pelos outros. Não podemos enfrentar o pecado
sozinhos. Precisamos de cuidado dos membros da família da fé todo dia e o dia todo.
Negligenciar isso é dar brechas ao endurecimento do coração. Se a Igreja for fiel a Jesus
individual e coletivamente, o perigo da apostasia se retirará do seu perímetro.

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