Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a notícias
ÚLTIMAS CIÊNCIA E SAÚDE ECONOMIA INTER JORNAIS POLÍTICA ELEIÇÕES 2018 UOL CONFERE TECNOLOGIA LOTERIAS + CANAIS
UOL Confere
Instituto de Previdência
de Minas não tem 540
conselheiros do PT 27
O primeiro desafio foi provar que ainda existiam. Por décadas, a história ensinou
INFORME PUBLICITÁRIO
que os índios charrua foram traídos e massacrados por colonizadores europeus
após anos de perseguição. Mostrar que a trajetória do grupo não acabou ali se De olho na Black Friday
tornou a grande luta de Acuab, primeira mulher cacica-geral do povo charrua no Rio Confira nossas dicas para evitar
uma cilada na hora das compras
Grande do Sul e a principal liderança da aldeia Polidoro, em Porto Alegre.
Mas como pode uma versão equivocada da história vigorar por tanto tempo? Uma
das principais hipóteses é apresentada por Sérgio Baptista da Silva, doutor em
antropologia e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Esse
grupo de Porto Alegre, da Polidoro, conta uma história bem interessante das formas
como eles faziam para se refugiar, para se esconder, para não aparecer, para se
tornar invisíveis." Médico desiste com Bolsonaro não
distância e acesso influenciou Temer a
Coletores errantes ruim, diz chefe de fazer cortes no SUS
secretários no PA para saúde mental
Os charrua historicamente habitaram a região dos pampas do Rio Grande do Sul,
do Uruguai e do sul da Argentina. Viviam em aldeias chamadas toldos, estruturas
rústicas adaptadas ao estilo de vida errante dessa etnia. Tradicionalmente, não
praticavam a agricultura e estavam sempre em busca de novos locais de caça e Especiais
pesca.
Com a chegada dos europeus ao continente americano, no século 17, teve início
uma série de confrontos que duraria mais de dois séculos. "Foi duríssimo. Óbvio
que os espanhóis e portugueses tinham uma vantagem bélica enorme. E os charrua
são muito aguerridos, não se deixavam vencer nunca, protegendo seu território",
explica Silva. A grande mudança ocorreu com o violento Salsipuedes, que passou à
história como a destruição da etnia.
As perseguições não cessaram, a exemplo da infância de Acuab, no interior da Cientistas criam armadilha
cidade de São Miguel das Missões. Aos sete anos, já sabia subir nas árvores para para descobrir fonte de raios
escapar dos peões das fazendas. "Eles foram lá pra matar nós. Com arma de fogo,
pau e fogo", descreve a cacica, enquanto agita os braços para mostrar como ia se
agarrando de árvore em árvore. Hoje com 64 anos, Acuab mantém o porte robusto,
apesar da baixa estatura. Questionada como chegaram a Porto Alegre, responde:
"viemos rolando".
O jeito foi continuar seguindo em direção ao Sul do Estado. No final da década de 2 repente, o Lula fortão
deu lugar ao
1960, o grupo chegou a Porto Alegre, onde se fixou em moradias precárias na fraquinho
região pobre do Morro da Cruz. Permaneceu ali por 40 anos, apesar dos frequentes
tiroteios associados a disputas do tráfico de drogas. Depois foram transferidos Palocci acusa Lula
provisoriamente pelo poder municipal para um galpão da prefeitura, onde ficariam 3 de interferir em
fundos de pensão
temporariamente. Acabaram permanecendo três anos naquele ambiente, que
Acuab descreve como insalubre.
Bolsonaro rebate
Em paralelo, foi ganhando força a luta pelo reconhecimento do povo charrua junto
aos órgãos públicos. A cacica, ainda desconfortável numa cidade grande, chegou a
4 indicado e diz que
médico brasileiro não
precisa de exame
viajar para Brasília, onde fugiu dos seguranças para chegar perto do então
presidente Lula. "Meu deus, o homem era guarnecido mesmo. Ele tava numa oca lá
"Venezuelano não é
em cima, tinha que subir aquela escada de concreto para chegar no Lula, e ainda
pra ajudar tinha uma cerca de ferro toda guarnecida ao redor do governo. E eu pulei 5 mercadoria para ser
devolvido", diz
aquilo ali guria, pulei sem medo nenhum". Bolsonaro
Há dez anos, quandos os índios se instalaram no local, a prefeitura prometeu a SIGA O UOL NO YouTube
construção de nove casas. As obras de infraestrutura foram concluídas (abertura de
SIGA UOLNOTICIAS NO
estradas, água e saneamento), mas as casas ainda não saíram do papel. "Nos
pegamos muitas vezes vociferando: como nove casas a gente leva nove anos para
construir? Obviamente não é por falta de vontade", afirma o diretor do
Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre, Mário Marchesan.
Ela começou a pesquisar tudo sobre seus antepassados e descobriu como a cultura
foi se perdendo pela perseguição dos espanhóis e a dispersão dos sobreviventes
pelas estâncias: "Separavam as crianças das mães. Com isso morreu a língua e
muitos costumes se perderam".
COMENTÁRIOS 10
Cumprimentos à repórter Fernanda Wenzel belo belo trabalho. Quero que o trabalho tenha
dado início ao reconhecimento da descendência Charrua na nossa cultura.
Responder 7 Denunciar
Responder 6 Denunciar
Responder 3 Denunciar
Responder 2 Denunciar
Isabel Esthe Maria Albanisa São meu povo Kapinawa, chegaram aqui no sul
de Pernambuco na grande seca de 1917. Tenho muito orgulho de ser
também um Kapinawa Pankarurus.......Salve a Jurema sagrada.
0 Denunciar
Espera sentado
0 Denunciar
Mulher cacica ?? retundante nao?? Papai google disse : Cacica é uma comunidade
romena localizada no distrito de Suceava!! Quando contratarem espanhois para
escreverem textos em portugues expliquem a eles que em portugues nao EXISTE cacica,
generala, chefa, pilota e presidenta !!!!
Responder 1 Denunciar
Sou neto de Kapinawa Pankarurus aqui de Pernambuco, esse povo não pode ser
esquecidos, são todos grandes guerreiros, tive oportunidades e sucesso na vida o mesmo
desejo a todos nossos irmãos, nossas demarcações é milenar é dos nossos irmãos.
Esteja aonde estiver nos 4 cantos do nosso Brasil.
Responder 0 Denunciar
Responder 0 Denunciar
HOME UOL ENTRETENIMENTO NOTÍCIAS UNIVERSA ESPORTE TV UOL JOGOS BATE-PAPO UOL
© 1996-2018 UOL - O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados. Hospedagem: UOL Host