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AO CLIENTE
1.3 Atitudes proativas que contribuam para a sua qualidade das relações
humanas
Existem situações que ocorrem no processo de atendimento ao público que
além de serem consideradas normais, precisam ser compreendidas como condições
desafiadoras para o atendente. Mal entendidos, por exemplo, é muito mais comum
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do que se imagina, porque os clientes sempre trazem alguma informação sobre o
produto ou serviço de que necessita. Porém, as informações podem ser
contraditórias ou equivocadas, ou mesmo, conflitantes. Isso ocorre porque cada vez
que o público pesquisa um produto ou serviço em empresas diferentes, terá
informações diferentes ou muito próximas do real, mas nem sempre iguais. Disso
decorre o mal entendido no qual torna o cliente inseguro para tomar decisões.
Outro fato que acompanha os mal-entendidos é a falta de conhecimento do
atendente sobre o produto ou serviço, fazendo que saia pela empresa, na presença
do cliente, para buscar as informações necessárias. É preciso, sobretudo, que
quando uma empresa dispõe de um colaborador para atender o público, se faça
necessária a capacitação desse funcionário, de modo torná-lo apto a atender com
segurança.
A informação errada compromete a imagem da empresa e do próprio setor,
fazendo com que o público não requisite seus serviços. Assim, toda informação deve
ser pautada e baseada na realidade que se insere o produto ou o serviço. Para isso,
existem além dos manuais instrucionais, bases relacionadas ao mercado, à situação
econômica, as taxas de juros e descontos possíveis. Uma informação errada é uma
promessa de atendimento fracassado.
Outra situação, mas no âmbito da organização, refere-se a fofoca, não
apenas sobre pessoas em particular, mas sobre o modo como o atendimento foi
realizado e as vantagens conseguidas sobre algum cliente. É importante lembrar
que a geração de competitividade interna, entre colaboradores, possui duas
interfaces:
- a positiva: aquela em que a motivação de um colaborador não se interpõe ao do
outro, porque se compreende que todos estão “remando no mesmo barco”, ou seja,
todos possuem objetivos comuns na organização e o progresso dela, é o progresso
de todos.
- a negativa: aquela em que um colaborador pretende ser mais que o outro, gerando
um clima interno de competitividade marcada por disseminação de fofocas
infundadas, ou críticas aos outros colegas do setor.
O pior dessa situação de competitividade negativa é que sua extensão não é
restrita apenas aos funcionários, porque o clima organizacional será sentido pelo
público que buscar a empresa.
3. ATENDIMENTO AO PÚBLICO/CLIENTE
3.1 Abordagem direta: o contato face a face
A abordagem direta do público, como tudo que já foi dito anteriormente,
requer cuidados que está além da simples relação atender, ofertar, vender, receber,
oportunizar, sejam produtos, sejam serviços.
A abordagem direta requer comunicação clara, direta e objetiva e
conhecimentos específicos do colaborador/atendente, pois atender a uma
necessidade do público é antever suas expectativas. Contudo, o que dá condições
para que o público fique satisfeito com o atendimento é a qualidade que lhe é
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aplicado e ter qualidade de atendimento requer conhecimento sobre a forma de
abordar o cliente.
A nossa embalagem dirá quem somos, ou seja, é importante estar identificado
e se identificar ao cliente logo que o atende, porque o nosso nome e o que
representamos imprime segurança ao nosso público. Desse modo, o uso de crachá
ou uniforme se for o caso, não é apenas uma formalidade, mas uma representação
da empresa pela qual nos comprometemos. Após nos apresentar, é importante
saber o nome do nosso cliente, desse modo ele ficará mais à vontade para falar de
suas necessidades e escolher um produto ou solicitar um serviço.
Saber ouvir e falar são cruciais para que se estabeleça um diálogo tranquilo
que, mesmo com significado comercial, implicará na fidelização do cliente. Numa
pesquisa de mercado, realizada pela Associação Comercial de São Paulo, em 2010,
descobriu-se que muitos clientes mantêm-se fiéis a algumas empresas não só por
seus produtos e serviços, mas porque estabeleceram laços de amizade nessas
organizações, sendo sempre bem recebidas e atendidas com qualidade de atenção.
Aproximações físicas, tais como abraço e beijo na face, devem ser tratadas
pelo foco do cliente e não do atendente, lembrando que para chegar nesse nível de
intimidade, a relação já deve estar bem estruturada. Mesmo assim, é importante
lembrar também que nem todas as pessoas se permitem a uma aproximação além
do aperto de mãos.
É interessante ter sempre no bolso o cartão coorporativo, quando a empresa
o disponibiliza, do contrário, uma caneta e um papel apresentável para anotar seu
nome e contato, pois nem sempre o público que procura uma empresa sabe
exatamente a quem se direcionar. Assim, saberá a quem recorrer quando necessitar
de algo, levando em consideração que tal condição não se aplica apenas a
vendedores diretos, mas a todos os colaboradores, já que a intenção é manter o
público ligado à empresa.
4. AVALIANDO O ATENDIMENTO
4.1 A avaliação da abordagem do público/cliente
Alguns de nós já lemos nas carrocerias ou para-choques de caminhões de
algumas empresas a questão “como estou dirigindo?”, e isso nada mais é que uma
avaliação do público sobre aquele motorista que representa uma organização. Há
empresas que tem por hábito entrar em contato com o cliente logo após um
atendimento e questionar o que achou do atendimento recebido, o que é a mesma
coisa.
Porém, muitas organizações ainda não possuem mecanismos avaliativos para
analisar o tipo de atendimento que está sendo oferecido, considerando que, por tudo
até aqui visto, o atendimento ao público ou cliente é um processo que se constrói e
se qualifica no dia a dia da organização.
Contudo, avaliar a abordagem deve ser um procedimento interno que deve
ser medido, primeiramente, por quem o fez e depois analisado pelo encarregado
direto do setor. Tomar essa medida pode parecer, no primeiro momento, como uma
forma de vigiar o trabalho da equipe. Porém, é mil vezes melhor o colaborador saber
onde pode estar errando e poder acertá-lo, do que ser surpreendido por uma
demissão sem saber no que errou e, pior, não teve chance de corrigi-lo. Isso pode
parecer drástico, mas é assim que muitas empresas ainda se comportam nos dias
atuais. Afinal, ninguém é insubstituível, sobretudo, num país em que a taxa de
desemprego é sempre muito positiva.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Identificação da Empresa
1.2 Identificação do Setor e Encarregado Direto
1.3 Nome do Colaborador e Tempo de Empresa
1.4 Produto ou Serviço Oferecido
2. DADOS DO ATENDIMENTO: nível de qualidade
3. OBSERVAÇÕES DO COLABORADOR SOBRE O ATENDIMENTO
4. OBSERVAÇÕES DO GESTOR
5. OCORRÊNCIAS DO ATENDIMENTO: problemas e soluções
6. ANÁLISE DO RESULTADO: nível atual e meta prevista