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Gurdjieff e As Conquistas Futuras Da Auto PDF
Gurdjieff e As Conquistas Futuras Da Auto PDF
Rapidamente ficou claro, pelo menos para alguns de nós, que a auto-
observação descrita por G, incluía os processos e energias atuais de nossos
corpos na medida do possível, para ser mais do que um “tomar notas” mental
ou psicológico. Através de nossa experimentação pessoal, começamos a ter
lampejos do significado das palavras de G, quando este dizia que, somente se
fundamentássemos nosso conhecimento nas sensações vivas de nossos
corpos, o nosso Eu, nossa presença real, poderia acordar. Então, nos era dito
que a auto-observação completa depende de estar aberto a uma energia
superior, uma consciência superior. Também nos era dito que isto começava
quando, voluntariamente, direcionávamos toda a atenção possível para o
nosso estado somático no momento. G esclarece que a energia superior do
conhecimento – conhecimento que nos liga, simultaneamente, com nossos
mundos interior e exterior - pode aparecer somente quando nossa atenção
normal está ativamente ocupada com o momento presente.
Não foi senão muitos anos após deixar a Fundação que comecei a
entender e formular o que se segue. Por isso, é útil entender, desde o início
da auto-observação, que a sensação pode ser experimentada em diferentes
níveis, dependendo do grau de relaxamento e atenção. G não definiu
pessoalmente esses níveis de sensação, pelo menos em seus trabalhos
publicados, mas eles tornam-se claros quando o trabalho de auto-observação
é profundo e contínuo. Esses níveis incluem a sensação automática de dor e
sofrimento; a sensação profunda das tensões e contrações musculares; as
sensações mais sutis de temperatura e movimento; a sensação uniforme de
formigamento da pele; a sensação de respiração dos orgãos, ossos, tecidos e
fluídos e a sensação de integração dos circuitos de energia do corpo,
conectando todos os nossos orgãos e funções.
Copyright © 1997, por Dennis Lewis (Esta é uma versão revisada e traduzida
de um artigo que originalmente apareceu em “Gnosis”)
No final dos anos 80, Lewis estudou intensivamente por três anos com
o notável mestre Advaita Vedanta Jean Klein, cujo trabalho incluiu uma forma
esotérica de yoga e pranayama. Durante este período, Lewis também estudou
as idéias e métodos de Moshe Feldenkrais e estudou sucintamente com Ilse
Middendorf, o mundialmente renomado terapeuta da respiração.
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“... living, breathing sensation of the whole of ourselves ... Respirante não consta no “Aurelião”.