FREUD

E A PERSONALIDADE

DANIEL PIRES NASCIMENTO | DÉBORA ROCHA DA SILVA SANTOS

MARIELLE MELO DE ALMEIDA | SABRINA ALVES CAVALCANTI
 A PERSONALIDADE
NA VISÃO PSICANALÍTICA
● A psicanálise originou-se de Sigmund Freud
(1856-1939), médico neurologista nascido em
Freiberg in Mähren. Ele utilizou elementos
observados à sua volta como base para criar
suas teorias sobre a mente e o comportamento
humano. Freud buscou compreender e explicar
a gênese da histeria, da psicose e da neurose,
ele também fez explanações sobre o que
denominou de composição da mente humana.
Todos esses estudos e os métodos de terapia
por ele criados resultaram na PSICANÁLISE.
 OS NÍVEIS DA
CONSCIÊNCIA OU MODELO
TOPOLÓGICO DA MENTE

● Esses níveis aos quais Freud

se refere são classificados em
três:
● Consciente (al. das Bewusst);
● Pré-consciente (al. das Vorbewusster);
● Inconsciente (al. das Unbewusster).
 LIBIDO
● A energia liberada nas pulsões e que direciona nosso
comportamento, como uma força propulsora.
● Pulsão de vida: emoções e sentimentos que nos motivam a
viver;
● Pulsão de morte: energias opositoras, aquelas que determinam
padrões de autossabotagem e desgaste emocional.
● Estão presentes em todo aparato mental humano, passando pelo
Id, Ego e Superego.
● A libido se manifesta de forma diferente em cada fase da vida.
 TEORIA DA SEXUALIDADE
E DESENVOLVIMENTO LIBIDINAL
● CINCO ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL:
● Fase oral (de 0 a 18 meses);
● Fase anal (dos 18 meses aos 3 anos);
● Fase fálica (dos 3 aos 5 anos);
● Fase de latência (dos 6 anos até a pré-adolescência);
● Fase genital (adolescência e idade adulta).
 TEORIA DO APARELHO
PSÍQUICO
ID, EGO E SUPEREGO

● ID: anterior ao inconsciente, (obtenção de

● satisfação a qualquer preço, sem noção alguma de
● juízo, valor, moralidade, bem ou mal).
● EGO: mediador entre o id e o mundo externo,
● empenha-se em reduzir a tensão do id.
● SUPEREGO: é a moralidade, as regras, sua função é
● inibir a satisfação do id.
 A INTERPRETAÇÃO
DOS SONHOS
● Livro de Freud que
● aborda os processos
● inconscientes, pré-conscientes
● e conscientes envolvidos
● nos sonhos, incluindo
● sonhar, recordar e
● relatar o sonho.
 OS 8 MECANISMOS DE DEFESA
NA PSICANÁLISE

● Estratégias do ego para proteger a personalidade contra o que ela considera ameaça

● (afastar o que gera sofrimento da percepção consciente).

1) REPRESSÃO;

2) NEGAÇÃO;

3) REGRESSÃO;

4) DESLOCAMENTO;

5) PROJEÇÃO;

6) ISOLAMENTO;

7) SUBLIMAÇÃO;

8) FORMAÇÃO REATIVA.
 REPRESSÃO
● Conflito entre as exigências do ID e do Superego, impedindo que impulsos

● ameaçadores, desejos, sentimentos dolorosos e pensamentos cheguem á consciência.

● Através da repressão, o paciente transfere para seu próprio organismo as dores do

● inconsciente, transformando-as em sonhos ou sintomas neuróticos.

NEGAÇÃO
● É um mecanismo de defesa que consiste em negar a realidade exterior e a substituir

● por outra realidade fictícia. Tem a capacidade de negar partes da realidade

● desagradável e indesejável pela fantasia de satisfação dos desejos ou pelo

● comportamento. Uma condição essencial para o desencadeamento de uma psicose.

 REGRESSÃO
● É o recuo do ego, fugindo de situações conflitivas atuais para o estágio anterior.

DESLOCAMENTO

● Acontece quando os sentimentos são projetados para longe da pessoa que é o alvo

● para uma vítima mais inofensiva (ou seja, quando muda os sentimentos da sua fonte

● provocadora de ansiedade original, para quem você percebe ser menos provável de lhe

● causar mal).
 PROJEÇÃO
● Caracterizada pelo processo no qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro ou em

● alguma coisa, qualidades, desejos, sentimentos que ele desconhece ou recusa nele.

ISOLAMENTO

● Típico das neuroses obsessivas. Atua de forma a isolar um pensamento ou

● comportamento, fazendo com que as demais ligações com o conhecimento de si ou

● com outros pensamentos fiquem interrompidas.

 SUBLIMAÇÃO
● É a mudança da energia libidinal do objeto de destino para outras áreas, como

● realizações culturais, por exemplo. Para Freud é um mecanismo de defesa muito

● positivo para a sociedade, pois grande parte dos artistas, grandes cientistas,

● personalidades e grandes feitos só foi possível graças a esse mecanismo de defesa.

FORMAÇÃO REATIVA
● Ocorre quando o sujeito sente o desejo de dizer ou fazer alguma coisa, mas faz o

● oposto (defesa de reações temidas). Padrões extremos de formação reativa são

● encontrados na paranoia e no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

 RACIONALIZAÇÃO

● O ato de criarmos “explicações” altamente racionais para fatores

emocionais e
● motivacionais, para justificar as do nosso eu (ego); buscamos
● “boas razões”, ainda que falsas, para nossas experiências,
● atitudes e fracassos.
 REFERÊNCIAS
● FREUD, Sigmund. (Além do princípio do prazer. Leipzig, Viena e Zurique. Editora
● Psicanalítica Internacional) (1920);
● FREUD, Sigmund. (Análise terminal e interminável). Disponível em:
● < https://pt.scribd.com/doc/43536311/Analise-terminavel-e-interminavel>.
● Acesso em 23 de Setembro de 2020.
● NOGUEIRA, Luiz Carlos. (A pesquisa em psicanálise). Revista Psicologia USP
(2004).
● Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
● 65642004000100013&script=sci_arttext>.
● Acesso em 23 de Setembro de 2020.