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As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como Auxílio na

Educação Musical dos Alunos Deficientes Visuais – Projeto de Pesquisa

Alexandre Henrique dos Santos


alexjazzbass@gmail.com

Resumo: O presente projeto pretende desenvolver uma pesquisa usando as tecnologias


de informação e comunicação – TIC, para o auxílio à educação musical de deficientes
visuais. Também serão estudadas novas abordagens de desenvolvimento em relação aos
softwares leitores de tela, bem como outras metodologias fazendo uso de miniaturas de
instrumentos impressos em 3D ou por outro processo ainda a ser estudado. O campo de
pesquisa será o Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Cesar Lattes da
UNICAMP. Na fase posterior será proposta a implementação de um projeto piloto a ser
desenvolvido em institutos e centros de atendimentos às pessoas com deficiência de
Campinas e Limeira – S.P. O estudo busca cumprir uma lacuna de inclusão social,
buscando alternativas para a inclusão digital - e consequentemente social - dos deficientes
visuais em aplicações musicais no campo das TIC.

Introdução

A visão é um dos órgãos mais significativos para a aquisição de informações.


Louro (2012) nos diz que aproximadamente 75% de nossa percepção se dê por meio deste
órgão (LOURO, 2012, p. 247). Uma falha no sistema visual pode comprometer a
qualidade de vida e consequentemente o aprendizado do indivíduo deficiente de
diferentes maneiras. No caso dos músicos deficientes visuais – DV, existe uma série de
barreiras que prejudicam seu desenvolvimento. Embora exista o senso comum de que os
músicos cegos têm a audição mais apurada, Louro (2012) nos diz que, ainda que as
pessoas DV usem mais o sentido da audição e assim desenvolvem mais esta percepção
para os eventos do cotidiano, não quer dizer que o ouvido musical seja automaticamente
desenvolvido, ou seja, audição aguçada para coisas do cotidiano é diferente de ouvido
musical (LOURO, 2012, p. 263).

Por outro lado, podemos perceber que a sociedade contemporânea tem suas ações
cotidianas estabelecidas em grande parte, em processos que envolvem o uso de
tecnologias digitais de informação e comunicação - as chamadas TIC para a realização de
tarefas. Segundo Ramos (2008), estão neste contexto dispositivos como o computador,
smarthphones (celulares inteligentes), tablets e a própria internet. O uso destes
dispositivos está influenciando significativamente a maneira de interação, trabalho e
comunicação dos usuários, ao passo que, como nos diz Braga (2013), as pessoas que não
possuem contato com essas tecnologias já estão sofrendo pressões sociais por serem
apontadas como indivíduos que atrasam processos. Neste cenário os DV têm outro
desafio: além dos obstáculos já existentes para a inclusão social, agora os DV também
precisam ser incluídos digitalmente.

Um dos obstáculos enfrentados pelos DV é que as TIC normalmente não são


construídas para pessoas com deficiência visual, o que acontece (quando acontece) é uma
adaptação de tecnologias fabricadas para pessoas “normais” utilizadas com alguma
mudança para tornar-se acessíveis às pessoas deficientes.
Louro (2012) nos lembra que a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu
o ano de 1981 como sendo o “Ano Internacional das Pessoas Deficientes”, o que levou a
uma série de reflexões, conscientizações e pesquisas relacionadas à inclusão social das
pessoas com deficiência, criando assim um novo conceito chamado de Paradigma de
Suporte. O Paradigma de Suporte se baseia no pressuposto de que “a pessoa com
deficiência tem direito à convivência não segregada e ao acesso imediato e contínuo aos
direitos disponíveis aos demais cidadãos” (LOURO, 2012, p. 27). A partir dessa ideia a
autora diz que “cabe à sociedade adequar-se à necessidade de todas as pessoas” (LOURO,
2012, p. 28). Desta maneira a presente pesquisa, justifica-se pelo fato de poder contribuir
para o processo de inclusão digital e social das pessoas DV, e sobretudo dos músicos e
estudantes de música com problemas de visão.
O presente estudo também pode contribuir para oferecer um caminho
metodológico para a discussão presente na educação atualmente, sobre a inclusão do
aluno com algum tipo de deficiência na sala de aula com alunos sem deficiência
limitadoras, como a visual, por exemplo. Esta pesquisa pode ajudar a trazer soluções aos
professores que lidam com este tipo de situação em sala de aula.
Atualmente, as leis implementadas no Brasil, na ideia de socialização, buscam
colocar os alunos com qualquer tipo de deficiência em uma sala de aula regular. Desta
maneira configura-se uma conjuntura em que o professor precisa adquirir habilidades que
não fizeram parte da sua formação para lidar com tal situação, além de enfrentar as
dificuldades intrínsecas apresentadas pelos alunos ditos normais (lembrando que, em grau
maior ou menor, os alunos com deficiência necessitam de uma atenção mais direcionada).
Espera-se que com o presente estudo os músicos e alunos DV possam fazer das
TIC uma ferramenta de acessibilidade digital e também musical, pois embora seja um
trabalho bastante complexo e desafiador, precisa ser feito.

1. Proposta Metodológicas para músicos DV

A evolução tecnológica computacional das últimas décadas, teve significativa


influência na área musical, através da popularização do computador e da internet, além
do desenvolvimento de hardwares e softwares específicos para aplicações musicais.
Atualmente, o músico ou estudante de música que tem acesso à informática, tem a
possibilidade de interagir com softwares editores de partituras, editores de áudio,
gravadores multipistas, softwares instrucionais usados para percepção de intervalos,
acordes e escalas e acesso às bibliotecas virtuais de áudio e vídeo (vale lembrar que para
que o músico usufrua destes recursos, é necessário que o mesmo tenha proficiência em
informática, no mínimo em nível básico). Sendo assim, é necessário que estas
possiblidades se tornem também acessíveis aos músicos DV, porém, é inegável ainda, a
grande dependência das pessoas com deficiência visual, tanto para a operação de
softwares, como no acesso ao material bibliográfico (em formato digital) para a realização
dos estudos musicais. Estes fatores sem dúvida causam um descompasso no processo de
aprendizado e na questão da igualdade nos ambientes de aprendizagem bem como nos
processos profissionais.

As tecnologias usadas como ferramentas de auxílio aos DV, são chamadas de


tecnologias assistivas. Segundo Hasher (2008) a definição de tecnologias assistivas é a
superação da lacuna entre o que uma pessoa com deficiência quer fazer e o que existe de
infraestrutura que a permite executar tal tarefa.

É constituída por equipamentos, dispositivos e sistemas que podem ser


usados para superar as barreiras sociais referentes à infraestrutura e
outros obstáculos vividos pelas pessoas com deficiência e que impedem
a sua participação plena e igualitária em todos os aspectos da sociedade.
(HASHER, 2008, p. 4) (Tradução do autor)1
Em relação às TICs e as pessoas com deficiência visual podemos discorrer que,
mesmo com o grande avanço tecnológico, que reflete em inúmeras contribuições para o

1
It consists of equipment, devices and systems that can be used to overcome the social, infrastructure and
other barriers experienced by disabled people and that prevent their full and equal participation in all aspects
of society (HASHER, 2008, p. 4).
estudo da música para essas pessoas, as tecnologias disponíveis, em sua grande maioria,
apresentam algumas dificuldades de manipulação para este público devido ao fato de os
softwares de música possuírem suas interfaces quase que exclusivamente gráficas e que
não são acessíveis aos leitores de tela (tipo de software emulador de voz que traduz as
informações da tela para os DV).

Para que as TIC representem realmente uma possibilidade de inclusão para os


músicos e alunos DV aos recursos digitais, o presente trabalho pretende propor
metodologias para a utilização das mesmas na educação e interações musicais
direcionadas à estas pessoas considerando as possibilidades e possíveis adaptações. Desta
maneira pretende examinar como as TIC existentes, sobretudo da área musical, podem
ser adaptadas ou concebidas para ajudar o deficiente visual nos estudos musicais. Entre
os objetivos almejados, estão o desenvolvimento de estratégias para dar acesso ao
deficiente visual às ferramentas de informática como softwares que interagem com a área
musical, como por exemplo, os editores de áudio, editores de partituras (incluindo
softwares que editam partituras para a musicografia Braile) e sequenciadores, como
também os recursos tecnológicos da área da música existentes para ajudar nos estudos de
percepção e teoria musical.
Além de pesquisar sobre as possibilidades adaptativas dos softwares existentes,
estão também no campo de pesquisa a ideia de desenvolver uma ferramenta de leitura de
tela, com funções diferentes dos leitores de tela tradicionais. O projeto prevê que com
uma ferramenta neste formato, será possível a leitura automática de qualquer
agrupamento de caracteres que constitua uma palavra. O movimento do cursor do mouse
na tela e a utilização de algoritmo de OCR (Optical Character Recognition), as palavras
podem ser identificadas e lidas por meio de um sintetizador de voz.
O presente estudo, acima de tudo, pretende incluir o deficiente visual no ambiente
tecnológico e dar oportunidade para o mesmo usufruir das possibilidades de acesso a
diferentes áreas da música proporcionadas pelas TIC.

2. Metodologia para a pesquisa de campo

A presente pesquisa terá sua parte empírica desenvolvida no Laboratório de


Acessibilidade da Biblioteca Central Cesar Lattes da UNICAMP. Serão elaboradas,
discutidas e mapeadas as experiências com os softwares e hardwares propostos, e a partir
dos dados coletados e analisados serão desenvolvidas as soluções para os problemas
estudados. Posterior a esta etapa, será proposto um projeto piloto que poderá ser oferecido
e desenvolvido nos centros de atendimento às pessoas DV de Campinas e Limeira, S.P.,
sem nenhum tipo de custos paras as instituições concedentes. Vale lembrar que se
necessário, será feita uma atualização em informática e acessibilidade para os alunos
participantes, pois, sabe-se que o acesso à informática pelos DV ainda é um desafio.
Os softwares a serem usados no projeto serão de licença gratuita, para que dessa
maneira não gere custos para a aquisição de licenças. Por enquanto, estão no âmbito do
estudo, experimentos com os softwares Sonic Pi (www.sonicpi.net), Audacity
(www.audacity.org) e o Anvil Studio (www.anvilstudio.com).
O critério para escolha destes softwares, além do fato de serem gratuitos, também
estão relacionados à possibilidade de alguns deles permitirem a manipulação por linhas
de texto, e outros que mesmo tendo a linguagem gráfica, também permitem a o acesso
com o leitor de tela, como no caso do Audacity. Desta maneira o deficiente visual pode
interagir com processos de edição com amostras de áudio, bem como explorar
possibilidades de manipulação sonora possíveis diversos processos musicais. Estes
mecanismos abrem possibilidades metodológicas para uma série de atividades musicais
no âmbito da percepção, composição e teoria musical.

Figura 1: exemplo de uma amostra de áudio com som de guitarra usando o Sonic Pi

Também fazem parte da pesquisa a utilização de instrumentos em miniatura,


provenientes de impressões em 3D ou adquiridos através de coleções prontas. Com estas
miniaturas os DV podem entender a anatomia de um instrumento musical e construir uma
imagem mental do objeto. A experiência será conduzida com o DV explorando a
miniatura através do sentido do tato ao mesmo tempo que ouve seu som, associando assim
o som do mesmo com as particularidades de sua construção. Por exemplo, explorando a
miniatura de um trombone ao mesmo tempo que ouve o som, o DV poderá compreender
a maneira de como é produzido, entendendo a arquitetura dos tubos, vara e o bocal.

3. Procedimentos metodológicos para a análise da pesquisa

Tendo em vista a necessidade de se apoiar em uma base teórica para desenvolver os


processos pedagógicos durante pesquisa, o estudo em questão buscou uma metodologia
que envolvesse o uso das TIC associado à pedagogia. Embora já existam muitas obras e
autores discutindo a influência das TIC na educação, sugerindo metodologias e formas de
aplicação, este fenômeno ainda é muito recente do ponto de vista histórico, o que faz com
que ainda não exista uma base teórica consolidada, entretanto, um dos caminhos de
pesquisa que está emergindo para a construção de uma metodologia teórica envolvendo
a utilização das tecnologias na educação vem dos autores Mishra e Koehler (2006).
Os mesmos propuseram um quadro teórico integrando o uso de tecnologias a um
outro modelo pedagógico proposto anteriormente por Lee S. Shulman (1986), o
Conhecimento Pedagógico do Conteúdo - CPC (Pedagogical Content Knowledge –
PCK). Segundo Salles (2010), o CPC “é um conhecimento específico da docência e
emerge e cresce quando professores transformam o conhecimento do conteúdo específico
em conhecimento a ser ensinado” (SALLES, 2010, p. 23). Neste modelo Shulman (1986)
citado por Salles (2010) afirma que o CPC “é o conhecimento da matéria em si e chega à
dimensão do conhecimento da matéria para o ensino” (SALLES, 2010, p. 23). O CPC
pode ser entendido como a forma como o professor traduz com ilustrações,
demonstrações, exemplos e estratégias específicas, um conteúdo complexo,
compreensível a todos os alunos. Desta maneira, o CPC pode ser uma ferramenta
pedagógica bastante significativa, já que os professores precisarão usar da adaptação para
tornar as tecnologias acessíveis aos DV.
Bauer (2014) explica como os autores inseriram o procedimento tecnológico na
teoria de Shulman. O autor diz que o que Mishra e Koehler (2006) fizeram foi
basicamente incorporar um componente a mais ao modelo de Shulman - o conhecimento
tecnológico. Assim os autores criaram um modelo de ensino e aprendizagem chamado
Conhecimento Tecnológico Pedagógico do Conteúdo - CTPC, (Technological
Pedagogical and Content Knowledge) – TPACK (BAUER, 2014, p. 12) (Tradução do
autor). Desta maneira a adaptação do conteúdo passa também pelo crivo do processo
tecnológico a ser utilizado no processo de ensino e aprendizagem.
O presente estudo pretende se apoiar nos fundamentos desta teoria pedagógica,
experimentando suas atribuições na sala de aula e verificando sua funcionalidade.
Em relação à metodologia que será usada para o tratamento dos dados coletados
o método a ser usado nesta etapa será principalmente a Análise de Conteúdos de
Lawrence Bardin (2011). Esta metodologia pode ser usada tanto para relacionar dados
quantificáveis como respostas à questionários fechados, como também pode ser usado
para análise de entrevistas e filmagens dos voluntários participantes da pesquisa. A
análise de Conteúdos é um método de pesquisa em que as informações são organizadas
de maneira hierarquizada. Os dados são separados em categorias e unidades, sendo estas:
unidades de contexto: partes maiores de fenômenos similares separados pelo pesquisador
e as unidades de registro: partes menores de dados que são separados e inseridos em
unidades maiores, as já citadas anteriormente, unidades de contexto. As unidades de
contexto considerando suas relações, são agrupadas em categorias, ou seja, as categorias
agrupam as unidades de contexto que por sua vez agrupam as unidades de registro.
Para Bardin (2011, p. 125) a análise de conteúdos se organiza em três polos:

1. A pré-análise;

2. A exploração do material;

3. O tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação;

Os documentos e materiais a serem avaliados na Análise de Conteúdos constituem


o que Bardin define como corpus. “O corpus é o conjunto de documentos tidos em conta
para serem submetidos a procedimentos analíticos. A sua constituição implica, escolhas,
seleções e regras” (BARDIN, 2011, p. 126). Vale lembrar que estão atrelados na presente
pesquisa, outros métodos e autores que pensam sobre o universo da pesquisa acadêmica.

4. Considerações Finais

Espera-se que o presente estudo possa contribuir para o surgimento de


metodologias que possibilitem o processo a inclusão dos DV no ambiente digital,
sobretudo com as aplicações para o ensino e estudo de música. As TIC são parte
onipresente da vida cotidiana, e extremamente relevante criar alternativas de uso
destas ferramentas para melhorar a qualidade de vida dos DV, visto que os mesmos
lutam há anos por acesso igualitário às camadas sociais. A presente pesquisa não
pretende encerrar o assunto, busca na verdade contribuir para a discussão sobre a
inclusão de pessoas deficientes visuais em todos os âmbitos sociais, incluindo as
camadas artísticas como a área musical.

Como dito anteriormente a inclusão digital dos deficientes visuais é acima de tudo
um direito, e trazer este enfoque para a pesquisa acadêmica contribui para que a
pesquisa científica cumpra seu papel, que é o de proporcionar melhorias e possíveis
soluções para os anseios sociais.

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