Você está na página 1de 19

Alex Eduardo Ribeiro

Tecnólogo em Radiologia Médica


HISTÓRICO
 FORMA CASUAL EM 1923: OBSERVAÇÃO
UROGRÁFICA DE UM PACIENTE SOB TRATAMENTO
DE SÍFILIS COM IODETO DE POTÁSSIO 
MOSTRAVA MODERADA RADIODENSIDADE;

 1930 A SCHERING LANÇOU NO MERCADO A 1ª


GERAÇÃO DE CONTRASTES IODADOS
UROGRÁFICOS;

 1960 DESENVOLVIMENTO DE CONTRASTES NÃO


IÔNICOS (SUBSTITUIÇÃO DO SAL ANTERIOR POR
GRUPOS COVALENTES AMIDA OU GLUCOMIDA,
GARANTINDO SOLUBILIDADE EM ÁGUA, COM BAIXA
OSMOLARIDADE E BAIXA TOXICIDADE;
PROPRIEDADES RELACIONADAS AOS MEIOS DE
CONTRASTE IODADOS

 DENSIDADE (g/ml): número de átomos de iodo por


milímetro de solução;

 VISCOSIDADE: força necessária para injetar a substância


através de um cateter, aumenta geometricamente com a
concentração da solução e com o peso molecular; os
iônicos tem maior viscosidade que os não iônicos;

 OSMOLALIDADE: função definida pelo número de


partículas de uma solução por unidade de volume. Os
contraste iônicos têm maior osmolaridade do que os não
iônicos porque dissociam cátions e ânions na solução;
CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE
DO EXAME

 Dose de contraste;

 Velocidade da injeção;

 Calibre do cateter: em função da viscosidade da


solução utilizada;

 Temperatura da substância: principalmente no


uso de contraste não iônico;

 Retardo e tempo de scan;


CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO

 LOCAL ESCURO;

 LONGE DE APARELHOS DE RAIO-X: A RADIAÇÃO QUEBRA


AS PARTÍCULAS DE IODO;

 TEMPERATURA IDEAL: 15 A 25° C - PODENDO OCORRER


CRISTALIZAÇÃO EM TEMPERATURAS MUITO BAIXAS;

 ESTUFA A 37° C POR TEMPO MÁXIMO DE 3 MESES (reduz a


viscosidade do agente, melhorando sua fluidez e diminuindo a
ocorrência de efeitos adversos);

 NÃO UTILIZAR FRASCOS ABERTOS POR MAIS DE 24 HS;

 A SOLUÇÃO ASPIRADA OU NO FRASCO NÃO DEVE SER


REESTERILIZADA NEM GUARDADA NOVAMENTE;

 PRAZO DE VALIDADE NORMALMENTE É DE 2 A 3 ANOS;


CONTRASTE VESICAL
 OBJETIVO: PREENCHER A BEXIGA;

 200 ml DILUÍDO EM 3% SORO


FISIOLÓGICO;

 RARO ESSE TIPO DE


ADMINISTRAÇÃO;
CONTRASTE ORAL
 EXAMES ABDOMINAIS;
ALÇAS INTESTINAIS

 SULFATO DE BÁRIO OU CONTRASTE


IODADO DILUÍDO EM TORNO DE 3%;

1000 ml
1 a 2 horas
CONTRASTE RETAL
 ESTUDOS PÉLVICOS;

 PREENCHIMENTO DO RETO E
SIGMÓIDE;

200 ml
Iodado + utilizado
Diluição de 3%
CONTRASTE
ENDOVENOSO
2 FÓRMULAS

IÔNICOS NÃO IÔNICOS

6x mais seguro

3x mais caro
 Preparo: 6 horas de jejum absoluto
 Suspensão de antiglicemiantes 48 hs antes e após o
exame
 Maior pré disposição à reações alérgicas :
 qualquer tipo de alergia ao iodo (oral, cutâneo);
 alergia a alimentos (frutos do mar, camarão,
agrião...);
 alergia a medicamentos como sulfa, penicilina...;
 problemas respiratórios como rinite alérgica,
bronquite, asma;
 cardíacos;
 diabéticos;
 portadores de insuficiência renal;
 mieloma múltiplo;
 recém-nascidos;
 pacientes idosos;
 anemia falciforme;
MÉDICO

RISCO-BENEFÍCIO DO CONTRASTE

QUANTIDADE DE CONTRASTE:

peso do paciente (2ml/Kg – 38% iodo);


região de estudo;
velocidade do aparelho;
SINTOMAS DURANTE A
ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE

 DESCONFORTO LEVE NO LOCAL DA PUNÇÃO

 SENSAÇÃO DE AQUECIMENTO EM TODO O CORPO

 CALOR

 GOSTO RUIM NA BOCA

 NÁUSEAS
REAÇÕES ADVERSAS AO MEIO DE CONTRASTE

 NÁUSEAS • ESPIRROS

 CALOR • DOR NO PEITO

 TOSSE • DORES ABDOMINAIS

 PRURIDO • PALPITAÇÃO

 URTICÁRIA • EDEMA FACIAL

 RUBOR • PARADA CARDÍACA

 ROUQUIDÃO • PERDA DE CONSCIÊNCIA


Reações leves:
Reações moderadas:
Cutâneas s/ necessidade de
requer tratamento s/ risco de vida:
tratamento: náusea / vômito, calor,
vômitos intensos edema facial,
cefaléia discreta, tontura,
hipertensão, hipotensão,
ansiedade, alteração do paladar,
laringoespasmo, rigidez, dispnéia,
prurido, rubor, calafrios, tremores,
cefaléia intensa, dor no tórax e
sudorese / leve palidez, congestão
abdome, urticária intensa,
nasal, exantema, espirros,
broncoespasmo, mudança na
inchaços em olho e boca
freqüência cardíaca

Reações graves:
Tratamento de urgência: risco
de vida  internação
hospitalar: inconsciência,
convulsão, edema agudo de
pulmão, arritmias com
repercussão clínica, parada
cardiorespiratória, colapso
vascular severo
 ESTIMA-SE QUE ALGUM TIPO DE REAÇÃO
ADVERSA OCORRA EM 5 – 12% COM
CONTRASTE IÔNICO DE RISCO LEVE /
MODERADA;

 APENAS 3,1% DOS PACIENTES QUE


UTILIZAM CONTRASTE NÃO-IÔNICO
APRESENTAM ALGUM TIPO DE REAÇÃO
ADVERSA;

 Reações agudas  5 a 20 m após a


administração do contraste;

 Reações tardias  após o paciente deixar o


serviço de radiologia;
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
DOSÍMETROS: mede a quantidade de radiação
recebida pelos funcionários;

Certos cristais que quando aquecidos emitem luz


de intensidade proporcional à radiação a que
foram expostos, denominados:

TERMOLUMINESCENTES

FLUORETO DE LÍTIO SULFATO DE CÁLCIO


DOSÍMETRO DEVE SER

 utilizado durante a atividade que envolva radiação (TC, RX,


MN);

 colocado na altura do tórax;

 o mesmo dosímetro não deve ser utilizado em duas


instituições ou dois locais de trabalho;

 mantido em local seguro (porta-dosímetros), longe de


emissão de Rx, fora do horário de trabalho;

 não deve ser transportado para fora da instituição;

 não deve ser exposto à radiação solar;


LIMITE DE DOSES ANUAIS

20 mSv (corpo inteiro) média


ponderada em 5 anos
consecutivos, desde que não
exceda 50 mSv em qualquer ano
FONTE: CNEN (COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR)
 AVENTAIS DE CHUMBO: sempre que houver
necessidade de uma pessoa ficar dentro da sala
de exame acompanhando o paciente (serve como
proteção primária de radiação)

 EXAMES LABORATORIAS: realizados a cada


semestre para avaliação de glóbulos brancos;

 ISOLAMENTO DA SALA DE EXAMES: bário ou


chumbo que revestem as paredes para impedir
fuga da radiação; o vidro plumbífero tem o mesmo
objetivo e possibilita a visualização do paciente;

Você também pode gostar