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Leitura Recomendada & Cox, P. A. Plants, people anct Ballek, M. J i ace of ethnobotany. Scientific Anjentl@ Library, 1996. Merican ‘A Ecologia humana: um enfogue das rela, Begosst jente, Interciencia 18: 12 121-132, 1999) homem-ambi Cotton, CM. Etnabotany: principles and appt “John Wiley & Sons. 1996. *ppl-cations, Martin, @. J. Ethnobotany. London, Chapm tn !apman & Hay ee indigena. Edigoes Bagaco, 2002. pene RB. Rel. §, V. (eds). Ethnobotany ‘a discipline. Dioscorides Press, 1995" 0 Que Estado Falando e Fazendo os Etnobotanicos raaconaiments, os etntanicon dé 180 © eon se oeapada Sree ATE mune Beason cag ee ints Teh sn ra pumanas, Base UP depose ie ont en prowenson Tos studs DASE C ee Ep uimicmfaraotae una speades: ocr tormeceram a materia Pine 40s cae ge ans ans «0 ent de dado> pesquisa as aaises pretenias, Na pate, recess Por reais entre cturas ¢ plantas o estudio da Dastcamente esse tipo de wratament ceed ea restigayoes eUbONAnICaS PET~ stern aChear um quadro, se néo completamente Ferg menos pric Para facliar 0 D880 conceptual 09 Tadotaremmos uma ciassificaca®. De cate ee etnies enfase dada a pesgulsa acon cm agem eseritiva (também referents 30 ee cerita da exnobotania) onde <6 ss Rreve e analisa a rela pessvas/plantas en seus Giferentes niveis sem a ubllizacio de eriterios qvan cietioos: ¢ uma quantitauva, onde se wuliza Ferra aetnas matematicas, A adocao desses termes ten. ‘cima de tudo, uma finalidade didauca. Etnobotanica qualitativa ou descritiva Na etmobotanica descritiva existe vn cpagio em esclarecer como A cultura en a PPo ompreene o mundo vegetal. 0 interpreta, esta, fave elacionamiento € a que mivels chega, pooh « rar com 0 caso dos Indios Kayape da ses Gorotie. 0 sul do Para (Brasil). Anthony Angel la Darrell Posey verificaram que os Kayapo posses” * fenia harmonioso de manejo e interacas ambiente. onde empregam praticas simples cogc™ ° ‘concepcao ambiental bem diversa daquela ence ™ ene nos. Cultivam diversas variedades de ye sem prejudiear o ecossistema, estando comes perfeita harmonia. Sao essas praticas que penne ao indio cuidar da sua terra e preservé-la, Atualmac” Scapu um gan eres for peoqaaae eee weacnlaran coms dimeraae ceceen ae que 08 homens ditos “eiviizados” aprenidam cone? dhtos “prmitivos” a conservar e mancjar os wok recursos naturals. Oesttdo das técnicas horticultorss € da agricultura tradicional tem ocupado mn elnabotanicos, que véem nisso as alternativas pany as téenicas “ocidentais” agressoras do ambiente, lots porque o ino, o cabocto, ou o homem do campo, 2 nhecendo seu ambiente, empregam tecniese too, dlicionals que compatibilizam a necessidade de manejo € conservagao dos seus recursos. Um outro enfoque ¢ dado quando se examina o Papel que determinado vegetal exerce em uma dada cultura: diferente do primeiro caso, que comeca a Penetrar nos dominios da etnoecologia Sao explicitas as relacées mitolégicas ¢ simbélicas como parte da visio de mundo da cultura pesquisada, a \contrada Um caso bem préximo € 0 do “dendé” (Elaeis guineensts Jacq.) nos cultos afro-brasiletros. © etnd- 18 enfatiza que além dos maltiplos usos £ signified ge preparar os alimentos ofertados, terset05. © oe com o azeite-de-dendé tem prapdsito 08 OF articipantes 8S divindades no ato do je unit 08 Pinal. Nas festas publicas dos terretros. corn i, eforcando crengas © padrées éticas. On calyagnias, dentro das religies afro-brasieiras, tras PUenhamn importantes paptis, que em funcao deste para o qual foram destinadas so a matéria oa ici w construcao da endade do Prat. Isto dizemos, principalmente, em atencio aos cr de inicagao, nos quais o uso de plantas é indis- pensavel - ‘Um outro tipo de tratamento deseritivo ¢ a in terpretacdo de documentos historicos sobre 0 uso fe plantas (geralmente plantas medicinais} de séculos fassaclos, que € uma das ocupacoes da etnobotanica hhistoriea. Leva em consideracao a percepcao do autor (freqdentemente tratadista) sobre o mundo vegetal ‘Trata-se, normalmente, de um estudo de caso. isto & de certas obras inseridas em determinados con textos socials e historicos. Mas, a etnobotaniea his- torica pode também, a partir de fontes documentais, reconstituir ou elucidar o papel de certas plantas, ao lado das informagies atiais. Pode-se citar 0 ¢as0 da “jurema’. Este vernaculo de diversos significados, derivado do tupt “Yu-rema’, nomela coletivamente plantas do sertao nordestino e o culto da jurema praticado pelos indigenas no nordeste e por alguns cultos afro-brasletos, Embora a estrutura do tual . ferengas entre os grupos assinalados, ‘comm €-enconirare consumo de wna bebida Dreparada com a planta, a qual se reporta pro- Priedade alucinégena, Pois bem, os pesquisadores ”

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