Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(FACET)
MONTES CLAROS - MG
2018
JOYCE CRISTINE CALDEIRA SILVA
MONTES CLAROS - MG
2018
ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA FÁBRICA DE
HIDRÔMETROS COM BASE NOS PRINCÍPIOS DA PRODUÇÃO ENXUTA
SILVA, Joyce Cristine Caldeira.1; SILVA, Mikaella Diovanna Lemes.¹; SANTOS, Jeidson
José dos2.
1- Acadêmico do curso de Engenharia de Produção das Faculdades Santo Agostinho.
2- Professor das Faculdades Santo Agostinho, Engenheiro de Produção, Especialista em
Engenharia de Produção Industrial.
*Autor correspondente: joycecaldeira126@gmail.com
RESUMO
O Lean Manufacturing, também conhecido como produção enxuta, vem revolucionando a maneira de
produzir, reduzindo os desperdícios, padronizando os processos produtivos, diminuindo os custos da
organização e, consequentemente, tornando-a mais competitiva. Este estudo objetiva utilizar os
princípios da produção enxuta para desenvolver propostas de melhorias, reduzindo os desperdícios
identificados ao longo do processo de fabricação de hidrômetro, com foco no processo de fundição, por
meio do estudo de caso, com foco na pesquisa descritiva, e uma abordagem quantitativa. A coleta de
dados foi realizada por meio de entrevistas, grupos focais, observação direta e pesquisa documental, que
contribuíram na identificação dos principais desperdícios das etapas do processo de fundição. São
expostos os detalhes das etapas do processo produtivo e identificados os principais desperdícios, a partir
de então, elaboradas sugestões de melhorias com base nas ferramentas da produção enxuta, com o intuito
de mitigar e exaurir tais desperdícios. Como o estudo foi realizado de forma parcial, apresentam-se,
então, os ganhos que a empresa terá, caso as sugestões de melhoria sejam implementadas.
ABSTRACT
Lean Manufacturing, also known as lean production, has revolutionized the way of producing, reducing
waste, standardizing production processes, reducing organizational costs and thereby making it more
competitive. This study aims to use the principles of lean production to develop proposals for
improvements, reducing the wastes identified during the hydrometer manufacturing process, focusing
on the foundry process, through the case study, focusing on descriptive research, and a quantitative and
qualitative approach. Data collection was done through interviews, focus groups, direct observation and
documentary research, which contributed to the identification of the main wastes of the stages of the
casting process. The details of each step of the casting process are presented, based on the identification
of the main wastes found at each stage, suggestions for improvements based on the tools of lean
production were elaborated with the purpose of mitigating and exhausting such wastes. As the study
was carried out in a partial way, it is presented the gains that the company will have, if the suggestions
are implemented.
Keywords: Lean Manufacturing, Lean Production, Lean production tools, Stages of the casting process.
3
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O Sistema Toyota de Produção e a Produção Enxuta
O Sistema Toyota de Produção surgiu na década de 50, por Toyota Sakichi e Toyota
Kiichiro; esse sistema pode ser definido como uma ideologia de gerenciamento que procura
otimizar os processos, aumentar a eficiência produtiva, diminuir os desperdícios, atender as
necessidades do cliente em menor prazo, proporcionando menor custo e maior qualidade.
Ademais, além de produzir com maiores e crescentes variedades de produtos, o mencionado
sistema, visa ainda, diminuir os estoques e manufaturar de acordo com a demanda
(ONHO,1997).
Para Hines e Taylor (2000), “Você terá que reduzir ou acabar com as atividades que
não agregam valor para o cliente.”. A partir desse pressuposto, surge a necessidade de mapear
o fluxo de valor, em que se busca a redução dos custos que não são inerentes ao produto final,
desse modo, reúne-se uma série de princípios, buscando atingir ou superar as expectativas dos
clientes e, consequentemente, gerando melhorias ao processo.
Na abordagem enxuta, vale ressaltar cinco princípios chaves que evidenciam como se
pode empregar essa filosofia em toda e qualquer empresa:
Especifique o que cria e o que não cria valor na perspectiva do cliente e não na
perspectiva das empresas, funções ou departamentos individuais.
Identifique todos os passos necessários para projetar, pedir e fabricar o produto por
meio do fluxo total de valores para destacar as perdas, sem adição de valor. Realize
aquelas ações que criam fluxo de valores sem interrupção, desvios, contrafluxos,
esperas ou refugos.
Só faça o que for solicitado pelo cliente.
Empenhe-se pela perfeição removendo continuamente as sucessivas camadas de
perdas assim que elas forem descobertas (HINES; TAYLOR, 2000, p.6).
Para Bardal, et al Bergamo (2009), é viável incluir o 8° desperdício que pode ser o
mais importante de todos para ser eliminado: desperdício de criatividade do funcionário; a
rejeição a ideias, a observações, habilidades, melhorias e oportunidades de aprendizagem por
não ouvir nem envolver seus funcionários.
Segundo Slack, Chambers e Johnston (2009, p.451), o sistema Toyota de Produção é
sustentado por dois pilares, Just in time e Jidoka, que hoje são qualificados como operações
enxutas. Consoante os autores, o “Just in time é definido como a movimentação rápida e
coordenada de componentes ao longo do sistema de produção e rede de suprimentos para
atender a demanda do consumidor.”.
De acordo com Corrêa e Gianesi (1996), o Just in time surgiu na década de 70 com o
objetivo de coordenar uma produção com demanda específica, produzindo diversos modelos
com diferentes aspectos, com o menor tempo possível e sem desperdícios.
Para Slack, Chambers e Johnston (2009, p.451), o Jidoka é caracterizado como capaz
de “humanizar a interface entre o operador e máquina.”. Para a Toyota, a máquina tem que estar
disponível para servir o operador, deixando-o livre para fazer seus próprios julgamentos, sejam
eles “à prova de falhas”, tendo autoridade para interromper o processo – Jidoka humano –, e
controle visual nos processos de produção, tendo clareza em cada padrão.
Outro pilar importante da produção enxuta é o Heijunka, em japonês significa
nivelamento do planejamento de produção, de forma que o mix e a capacidade sejam estáveis
por muito tempo (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009) .
Conforme Vieira (2012), a padronização “é a unificação do comportamento dos
indivíduos segundo modelos aceitos por um grupo”, se não se padronizam as tarefas, não se
tem qualidade no que se propõe. Para se padronizar a organização, é primordial a colaboração
de toda a equipe, uma linguagem de fácil entendimento e flexibilidade.
Para Slack, Chambers e Johnston (2013), Kaizen significa “melhorando”. Definido
como melhoria contínua, são as pequenas melhorias feitas que são capazes de gerar benefícios
significativos. É a busca por melhorar sempre, seja facilitando a vida pessoal, social, doméstica
6
ou no trabalho. Não importa se a melhoria é pequena ou grande, se ocorre toda semana ou uma
vez a cada mês, o importante é que a melhoria aconteça.
2.3.1 Poka-yoke
Para Shingo (1996), o Poka-yoke é um dispositivo à prova de erros, cujo objetivo é
evitar os possíveis defeitos que possam ocorrer no processo produtivo. Existem duas maneiras
que podem ser utilizadas na correção de erros:
Método de controle - quando o Poka-yoke é ativado, a máquina para com a intenção de
corrigir o problema antes da ocorrência de uma falha;
7
2.3.3 Kanban
Para Onho (1997, p.27), “o Kanban é o meio usado para transmitir informações sobre
apanhar ou receber ordem de produção.”. São cartões com a finalidade de autorizar a produção,
montagem, embalagem e requisições para liberar insumos, matéria-prima, movimentação dos
lotes etc. os cartões têm que ter as seguintes informações de transferência: informação de
produção, quantidade, data, dentre outros. A finalidade do Kanban é controlar o departamento
8
2.3.4 5S
De acordo com Vieira (2012), o 5S surgiu nos anos 60, no Japão, visando organizar o
ambiente, diminuir o número de acidentes e aumentar a produtividade e, ainda, melhorar a
qualidade de vida e atender a todos, por meio da organização do local de trabalho.
O primeiro passo para implementação do 5S é separar o que se utiliza do que não se
utiliza e identificar a prioridade, tendo em vista a organização, mais espaço livre, redução do
tempo de procura dos materiais, preservação do cansaço mental. O segundo passo é ordenar
tudo para o lugar ideal, identificando com etiquetas e, após a utilização, devolver para seu
devido lugar, podendo evitar acidentes. O terceiro é a limpeza, visando retirar toda e qualquer
sujeira, jogando o lixo no lugar certo, varrendo e limpando todos os equipamentos após o uso,
proporcionando uma conservação melhor desse equipamento, um ambiente mais limpo e
agradável, em que se têm menos desperdícios. O quarto é a higiene, que se refere diretamente
às condições de trabalho que são oferecidas e à manutenção adequada para a boa saúde, tendo
em vista que o local de trabalho reflete a sua personalidade. O último trata da autodisciplina,
que consiste na manutenção de todos os 4S, sendo a melhoria contínua dos 4S, tornando o bom,
ótimo e tendo em vista que sempre se pode melhorar (VIEIRA, 2012).
2.3.5 Smed
A ferramenta Smed surgiu na década de 1950, com a proposta da produção enxuta,
com o intuito de exaurir os desperdícios na produção. É um método que consiste em alterar o
produto da linha de produção, de maneira rápida e eficaz. Reduzindo o tempo de máquina
parada e o custo. (SHINGO,2000).
Para Shingo, (2000), “o Smed é uma abordagem científica para a redução do tempo de
setup, que pode ser aplicada em qualquer unidade industrial e qualquer máquina”. Para que a
redução de tempo aconteça, o autor percebeu que o setup, na verdade, era divido em dois tipos
diferentes, o interno e o interno.
O setup interno (Tempo de Preparação Interno-TPI), só é realizado com a máquina
parada, pois trata da montagem ou remoção das matrizes; já o setup externo (Tempo de
Preparação Externo -TPE), é preparar o que será usado na preparação desse setup, podem ser
as matrizes, parafusos, chaves que estão no almoxarifado e terão que ser transportadas.
9
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Classificação da pesquisa
Esta pesquisa baseia-se na aplicação dos princípios da produção enxuta para
identificação e redução dos principais desperdícios no processo de produção de uma fábrica de
hidrômetros.
Trata-se de uma pesquisa descritiva que, de acordo com Malhotra (2006), um tipo de
pesquisa conclusiva. Tem por objetivo descrever funções ou características do mercado; é
marcada pela formulação de hipóteses específicas, em que serão expostas as características dos
processos da empresa em questão.
Quanto ao critério de métodos e procedimentos, esta pesquisa se trata de um estudo de
caso que, segundo Gil (2002, p.54), “consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente
impossível mediante outros delineamentos já considerados”. Ou seja, seus resultados são
expostos de forma aberta, ou em condição de hipótese e não de conclusão.
A pesquisa foi desenvolvida através de uma pesquisa bibliográfica, foi constituída
através de materiais já publicados como livros, revistas, tese, monografias e artigos científicos,
com o objetivo de colocar o pesquisador em contato com o tema pesquisado. Para Cleber e
Ernani “ a pesquisa bibliográfica é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos
dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam
apresentar”.
A Pesquisa documental é fundamental em qualquer estude de caso. Em um estudo
referente à determinada organização, por meio de consultas de documentos, torna-se capaz de
conseguir informações referente à organização e estrutura (GIL, 2010). A pesquisa documental
baseia-se em materiais que ainda não receberam tratamentos analíticos ou que podem se
recompor de acordo com o objetivo da pesquisa.
A pesquisa também apresenta uma abordagem qualitativa , “que consiste em levantar
dados voltados para entender as atitudes e perceber que a investigação não pode ser escrita em
números.”. Creswel (2007, p. 186) chama a atenção para o fato de que, na perspectiva
qualitativa, o ambiente natural é a fonte direta de dados e o pesquisador, o principal instrumento,
sendo que os dados coletados são predominantemente descritivos.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1Caracterização da Empresa
Criada em Maio de 2006, a empresa estudada tem sua área de atuação em companhias
de saneamento estaduais, serviços de água municipais, construtoras e lojas de materiais de
construção, fornecendo medidores de volume de água. Localizada no município de Bocaiúva-
MG, conta com uma equipe multidisciplinar, com vasta experiência técnica adquirida em
empresas nacionais e multinacionais do segmento. O portfólio dos produtos satisfaz plenamente
às exigências de regulamentação definidas pelo INMETRO, bem como as particularidades dos
clientes e recursos tecnológicos atuais.
Atualmente, a empresa conta com o apoio de 200 funcionários e vem apresentando um
crescimento incessante no mercado, o que torna necessário o lançamento de estratégias de
otimização dos seus processos, produtos, investimento em máquinas, pessoas e tecnologia,
tendo em vista o aumento significativo nas vendas e, consequentemente, no processo de
fabricação dos medidores.
11
Este estudo tem um enfoque no processo de fundição, que apresenta uma capacidade
produtiva de 2.800 peças fundidas diariamente e possui um planejamento de aumento para
4.000 peças fundidas por dia para atender a demanda atual da empresa. Tal planejamento
incentivou esta pesquisa, uma vez que existem ferramentas capazes de enxugar o processo e
torná-lo mais estável e limpo.
4.3 Estudo de caso
Sabe-se que o mercado está muito competitivo e sempre se acirrando; para sobreviver
a ele, é necessário implantar soluções de gestão mais eficientes, só assim será possível elevar o
fluxo de soluções e melhorias que tornem cada área da empresa realmente mais enxuta e eficaz,
resultando em processos com maiores níveis de qualidade, produtividade e eficiência. Porém,
apesar de ser uma necessidade, a implantação da produção enxuta não é uma tarefa fácil,
principalmente, para a empresa em questão que vem em constante expansão.
“Continuação”
1-Desperdício de areia na máquina devido à falta de vedação entre o copo e a caixa de
ETAPA 1: macho. Estima-se 1.450 kg de areia por mês.
MACHARIA 2-Falta lugar apropriado para armazenar areia (matéria-prima).
3-Alto tempo de setup, atuamente, gastam-se 45 a 50 minutos em setup.
ETAPA 2: 1-Transporte excessivo com os machos de areia.
REBARBAÇÃO DO 2- Falta de indicadores de controle de machos defeituosos ou refugados.
MACHO DE AREIA
“Continuação”
ETAPA 4: 1-Excesso de matéria-prima na área de fundição.
FUNDIÇÃO 2-Retrabalhos e refugos nao controlados .
ETAPA 5: 1-Falta de padronização do tempo ideal para que as carcaças atinjam a temperatura
RESFRIAMENTO ambiente; processo não é controlado.
DAS CARCAÇAS
ETAPA 6: 1-Desorganização na cabine do tamboriador, onde a areia espalha por toda a cabine.
TAMBORIADOR
ETAPA 7: 1- Desperdício da limalha seca por falta de reservatório. Salientando que a limalha volta
CORTE CANAL E como matéria-prima na etapa de fundição.
REBARBAÇÃO 2-Falta de organização na etapa.
Fonte: Elaborado pelo autor
4.3.3 Proposta de Melhoria com base nos conceitos e Ferramentas da Produção Enxuta
Com base nos desperdícios encontrados nas etapas do processo, foram desenvolvidas
propostas de melhoria para cada etapa, com o auxílio das ferramentas da produção enxuta,
visando mensurar e exaurir os desperdícios das etapas.
No Quadro 3 serão descritas as propostas de melhoria na etapa 1 do processo de
fundição.
ETAPA 1: MACHARIA
1-Implementação da ferramenta poka-yoke. Trata-se de um dispositivo à prova de erros, onde quando detectada alguma
avaria no processo ou em casos que o macho está sendo produzido com uma fragilidade maior, o operador tenha autonomia
para parar a máquina e procurar um técnico para auxiliar nos parâmetros de manutenção. Pode haver também uma
sinalização para que o gestor contate a manutenção, mas que haja a continuação do processo sob ordens superiores.
2- Devido à falta de espaço para o armazenamento da matéria-prima, gera-se um estoque excessivo, ocasionando uma
perda de cerca de 1,93% de areia só no transporte e armazenamento. A sugestão é montar um almoxarifado para matéria-
prima fora do galpão de produção. A produção será abastecida com o auxílio da ferramenta kanban, onde receberá uma
ordem “cartão” com a quantidade de areia necessária para atender a demanda da produção. Foi realizado um levantamento
e concluído que a produção consome cerca de 620 kg de areia por dia.
3- Analisando alguns formulários acerca dos tempos de setup e também na observação direta, foi identificada uma demora
excessiva no setup, em que o PCP prevê em sua programação 15 minutos para sua realização, no entanto, o tempo gasto é
em torno de 45 minutos, ou seja, 200% acima do previsto. O principal motivo é a falta de uma sistemática para realização
do setup (procedimento). Sendo assim a proposta é implementar a ferramenta SMED, para diminuir o tempo de setup, ela
subdivide em interno e externo, o setup interno que acontece quando a máquina está parada e o setup externo que é a
preparação dos produtos e ferramentas que serão necessários para a realização do setup.
Fonte: Elaborado pelo autor
14
“Continuação”
No Quadro 4 serão descritas as propostas de melhoria na Etapa 2 do processo de
fundição.
2-Outro desperdício da areia nesta etapa é o descontrole do refugo e machos com defeitos. O ideal seria que ele fosse
contabilizado e pesado no final do turno. A proposta é adicionar um campo na ficha de produção destinada a este controle
e acompanhar diariamente.
Fonte: Elaborado pelo autor
ETAPA 4: FUNDIÇÃO
1-Devido à falta de espaço no processo de fundição, e à falta de espaço adequado para armazenar matéria-prima, a proposta
é a implementação da ferramenta Kanban, no qual será colocado, na área de fundição, um recipiente adequado com a
quantidade necessária para produzir durante 24 horas. Observou-se que para atender a demanda serão necessários 950 kg
de latão por dia.
2-Os refugos encontrados na fundição são sempre os mesmos, falta de material e rechupe, mas não são controlados e as
melhorias realizadas não são padronizadas. A proposta é padronizar todas as melhorias realizadas para aprimorar a qualidade
das carcaças em relação ao rechupe e falta de material.
Fonte: Elaborado pelo autor
1-Nesta etapa não há o levantamento do tempo necessário para que as carcaças atinjam a temperatura ambiente. A proposta
é padronizar o tempo em que o processo leva para resfriar as carcaças.
Fonte: Elaborado pelo autor
“Continuação”
ETAPA 6: TAMBORIADOR
1-A cabine do tamboriador necessita de uma organização e controle. A proposta é implementar o 5S para manter a
organização e ampliar o reservatório que fica embaixo do tamboriador.
Fonte: Elaborado pelo autor
No Quadro 8 serão descritas as propostas de melhoria na Etapa 7 do processo de
fundição.
2-Organizar a área com a aplicação do 5S, aumentando os carrinhos para colocar peças e evitando que elas fiquem espalhadas
na área.
Fonte: Elaborado pelo autor
REFERÊNCIAS
CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N, Just in Time, MRP II E OPT, Um Enfoque
Estratégico. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1996.
FILHO, Geraldo Vieira, Gestão da qualidade total uma abordagem prática. 4. ed.
Campinas São Paulo: Editora Alínea, 2012.
GIL, Antônio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, Atlas, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
HINES, Peter; TAYLOR, David. Enxugando a empresa: um guia para implementação. 1.ed.
São Paulo: IMAM, 2000.
MORGAN, D. L.Qualitative research methods series, Vol. 16. Focus groups as qualitative
research (2nd Ed.). Thousand Oaks, CA, US: Sage Publications, Inc.1997.
SHINGO, Shingeo. Sistema de Troca Rápida de Ferramenta, Uma revolução nos sistemas
produtivos. Porto Alegre: Bookman, 2000.