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tantes, quando, então, soluções são apontadas8. percebido sem se observar o todo. É um trabalho
Dentro dessa abordagem, o conceito de que se ocupa de questões relacionadas a
sistema ganha importância fundamental. O emaranhamentos sistêmicos. Ao pensar no tipo
sistema pode ser descrito como um conjunto de de questões que são trazidas pelos clientes, é
elementos que permanecem unidos ou vinculados possível abranger duas ordens de problemas: os
em função de um interesse comum ou de forças psicológicos / psicopedagógicos e os sistêmicos.
que os permeiam. “Os sistemas familiares têm Os psicológicos implicam as dificuldades de uma
uma força tão grande, vínculos tão profundos e pessoa na vida, de um modo geral, e quando
algo tão comovente para todos os seus membros tratados em terapias convencionais, ganham
– independentemente de como se comportem com melhoras. Os psicopedagógicos são aqueles que
relação a eles (...). A família dá a vida ao tratam das dificuldades de aprendizagem e de
indivíduo. Dela provém todas as suas ensinagem, e que também ganham melhoras com
possibilidades e limitações” 5. o atendimento psicopedagógico. Os sistêmicos,
O sistema é regido pela consciência de grupo, no entanto, são “resistentes” às terapias, ou seja,
ou Grande Consciência, que é mais ampla e está mesmo com um tratamento psicológico de longo
ligada a necessidades do grupo e tem como prazo, com um atendimento psicopedagógico
objetivo a manutenção deste. A pessoa, em sua onde os pais também colaboram, permanecem
consciência individual, é impulsionada pelas sem grandes melhoras.
forças do grupo independente de que delas tenha As questões sistêmicas envolvem aspectos
alguma consciência. É necessário que se olhe factuais da vida do sistema, em geral fatos
para o todo, mas, na verdade, não se tem acesso dramáticos, que causaram desordens, dese-
à consciência do grupo, só é possível observar e quilíbrios e que “pedem” reparação como, por
perceber o efeito através de seus resultados. Nossa exemplo, doenças, depressões, transtornos físicos
consciência individual atua para nos manter e psíquicos, suicídios, abortos, mortes precoces,
vinculados. Ela manifesta-se quase como uma voz. alcoolismo, brigas por herança, entre outros.
Essa consciência pessoal é limitada tanto na sua Estas questões, como já foi dito, estão ligadas à
percepção quanto na sua dimensão. Ela se coloca consciência maior, que é a consciência coletiva.
moralmente acima. A razão está na consciência Esta determina os emaranhamentos e os tipos de
individual11. sofrimentos individuais.
Nas Constelações Sistêmicas é preciso deixar Quando a pessoa configura sua Constelação,
de lado a consciência pessoal. Para se encontrar ela entra em contato com uma imagem que em
a solução, deve-se abandonar a consciência parte é fruto de sua consciência individual e outra
individual e ir além, além inclusive do bem e do é fruto de uma consciência maior que ela não
mal. O trabalho sistêmico fenomenológico conhece, mas que se manifesta na configuração.
possibilita uma nova percepção, que às vezes nos A partir dos movimentos que acontecem na
chega por meio dos sentidos e não neces- Constelação, a pessoa pode criar uma nova
sariamente da compreensão e da razão. Ele nos imagem e essa nova imagem é que atua dentro
faz olhar para algo, nos permitindo ser tocados do sistema. A imagem inicial é limitada e a
por aquilo, mesmo que nossa mente não entenda. imagem final é ampliada.
Para sair da consciência pessoal e ir para a Quando uma dinâmica é revelada, algo vem
consciência grupal é preciso deixar de lado à tona. É o ponto mais importante do trabalho.
crenças, conceitos, verdades e até mesmo a Às vezes é possível dar mais alguns passos e às
consciência pessoal. vezes não, pois para o terapeuta sistêmico, ou
O trabalho com Constelações Sistêmicas nos constelador, não se trata de alterar ou mudar algo,
permite acessar algo que está presente no sistema se trata da busca da força que permeia aquela
e que muitas vezes não é compreendido, nem dinâmica, e encontrar posicionamentos dentro do
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sistema, ou completar frases que de alguma forma Sistêmica. Ela tem a ver com a ordem nas posições,
não têm sido permitidos. O primeiro passo, com o lugar que cada um ocupa. A consciência
portanto, é a revelação da dinâmica. Depois, o coletiva, aquela que serve como “vigia” dentro
reconhecimento de uma nova ordem. Quando, dos sistemas, diz que o todo é mais importante
em uma Constelação, se acompanha a dinâmica que a soma de suas partes, e pede por
dos fatos e se está em sintonia, muitas vezes isso “ restauração” das infrações. Neste sentido,
é o suficiente, e em geral não depende de uma quando as pessoas estão fora de seus lugares,
compreensão racional. É a possibilidade de se pode-se olhar para possíveis emaranhamentos,
ter um novo olhar para o sistema. No sentido que têm como efeito o sofrimento vivenciado,
terapêutico, a revelação da dinâmica do sistema tanto na família como nas organizações.
é a própria intervenção. As gerações seguintes, inconscientemente,
Existem forças que atuam sobre a consciência colocam-se a serviço do que aconteceu ante-
de grupo 10 . Essas forças são: pertinência, riormente, tentando, por exemplo, corrigir
hierarquia e equilíbrio. Quando essas forças não injustiças. Para Hellinger10, “sempre que ocorre
são respeitadas, são criados os emaranhamentos. um acontecimento trágico numa família, uma
As consequências do desrespeito às ordens, os pessoa em posição posterior violou a hierarquia,
efeitos desse desrespeito são o surgimento de arrogando-se o que pertence a pessoas em
doenças, conflitos, sentimentos de infelicidade e, posição anterior. Esta presunção frequentemente
no caso da escola, as dificuldades e os transtornos tem um caráter puramente objetivo e não
de aprendizagem e de comportamento. As subjetivo”. O conflito da família onde filhos se
gerações seguintes (ou quem chega depois) sentem maiores que os pais são tão diversos que
passarão a reproduzir esses efeitos de forma vão desde as brigas, xingamentos e desrespeitos
inconsciente. mais comuns até aqueles onde filhos não falam
Um dos aspectos que causa desequilíbrio mais com os pais, ou que falam tão mal dos pais
sistêmico é a pertinência. Segundo a Lei da que agem em sua vida exatamente como eles,
Pertinência, ninguém pode ficar fora, excluído do sem se dar conta disto. Na escola vemos o
sistema; todos os membros têm direito a pertencer. desrespeito aos professores, o não reconhecimento
Quando ocorre a exclusão de um dos elementos do lugar do mestre. E o sofrimento de ambas as
do sistema, gerações seguintes emaranham-se partes (alunos e professores), emaranhados com
com este membro, identificando-se com ele, esta ordem sistêmica.
tentando, de algum modo reintegrá-lo. É uma O Equilíbrio é a terceira Força ou Lei presente
tentativa vã, já que o que move este elemento em todos os sistemas. Há uma necessidade de
que veio depois, além da necessidade de compensação entre perdas e ganhos, dar e
compensação, é o amor cego, fantasioso e infantil. receber, e como uma Lei Sistêmica, ela atua em
Fatos como mortes precoces, mortes ocorridas todos os níveis; consciente ou inconscientemente,
com menos de vinte e cinco anos, morte do pai tem-se a necessidade de compensação, e às vezes
ou da mãe, deixando filhos pequenos, abortos isso ocorre fazendo com que se perca algo, com
espontâneos ou provocados, mortes durante o que se vivencie algo de ruim, mesmo sem a
parto, suicídios ou tentativas, assim como crimes aparente necessidade ou sem se perceber de onde
onde se exclui intencionalmente ou não a vítima isto vem. É como se houvesse um sentido de
ou o agressor, são essencialmente importantes; equilíbrio. Ele diz se há crédito ou débito com
assim como os assassinatos, as crianças alguém. É quase matemático: se você deu algo,
abandonadas, os que utilizam drogas, então você espera receber algo também (ainda
prostituição, deficiências, entre outros fatos que que não seja na mesma moeda). O outro, por sua
possam estar ligados a exclusões. vez, sente uma pressão para retribuir, dar
Hierarquia é uma outra Força, a segunda Lei também. Se deve algo, há uma pressão para
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pagar, para devolver, para quitar. Se esta troca representação é parte do fenômeno que ocorre
for efetiva, produtiva, positiva, a relação será fértil neste tipo de trabalho, onde o terapeuta e os
e rica. E isto ocorre tanto no positivo quanto no participantes disponibilizam suas percepções para
negativo. A troca equilibra as relações, tornando “ver” o que acontece na dinâmica do sistema do
possível uma convivência longa e saudável. Se, cliente. Este “ver” dá-se de diversos modos: as
em uma negociação há equilíbrio, então há pessoas têm sensações físicas como tremores,
também liberdade, alegria e portas abertas para arrepios, dores, calor, frio, suores; sentimentos
próximas negociações. Os dois lados ficam diversos como alegria, raiva, tristeza, descon-
satisfeitos. Caso contrário, uma das partes não fiança, entre tantos outros. E há, na maioria das
se sente bem. E quando há dívida, uma das partes vezes, o reconhecimento pelo cliente do
fica presa. A dívida funciona como uma comportamento, dos sentimentos, do modo como
necessidade de pagar algo para que o equilíbrio a pessoa representada é ou foi na realidade, por
retorne. Ela (a dívida) muitas vezes atua como vezes com a detecção de sintomas físicos, mesmo
um fantasma, retorna, assombra, pode ser não tendo o cliente dado nenhuma informação
transformada em sentimentos de culpa, atuando sobre o que ocorre em seu sistema e sobre as
secundariamente, sem que se perceba sua pessoas representadas.
origem. Os que recebem pouco – injustiçados -, O terapeuta, então, faz a sua leitura do que
muitas vezes também ficam presos nesse está física e espacialmente colocado no campo
sentimento, que se secundariza, fazendo com que da representação do sistema familiar do cliente e
a pessoa se sinta uma vítima eterna, com que dá o direcionamento que julga adequado ou
transforme sua vida em verdadeira pobreza. necessário, buscando não a expressão de
Nos sistemas familiares, é comum a sentimentos e sim a ordem sistêmica, segundo
observação de sentimentos de vazio ligados a não as leis sistêmicas, visando a reconciliação e o
receber (tomar) os pais, o que significa que os restabelecimento do fluxo amoroso no sistema. A
filhos querem receber apenas o que é bom dos percepção dos representantes, utilizando a mente
pais, e rejeitar o que não é bom. Para tomar os expandida9 é a mesma que o terapeuta utiliza
pais é necessário receber tudo o que eles têm de dentro deste campo energético que se abre ao se
bom e de ruim. Não é possível selecionar, separar. configurar um sistema. A orientação fenome-
Muitas vezes os pais estão disponíveis – prontos nológica não permite que o terapeuta seja levado
para se relacionar com o filho apenas como são, por associações e caracterizações, ou por seme-
com o que têm (não é possível dar aquilo que lhanças com membros do sistema, como em
não se tem). E o filho critica, julga, condena, muitas outras abordagens, especialmente as que
nega, reclama e simplesmente não recebe, não trabalham com o psicológico. No trabalho
toma seus pais12. O que traz solução é o bem, o sistêmico, o importante é olhar os acontecimentos
respeito e o amor. Outros tipos de compensação, essenciais, os fatos, os destinos e as dinâmicas
que na maioria das vezes estão vinculados ao de relacionamentos.
sofrimento das pessoas, não trazem solução, A partir dos movimentos sistêmicos se abre
apenas causam mais desequilíbrios sistêmicos. também a possibilidade de movimentos dentro
O campo do cliente, nas Constelações, é da família e do restabelecimento da ordem e do
configurado com o auxílio dos participantes do equilíbrio, o que significa possivelmente a
grupo, que se colocam como em um teatro, para eliminação do sofrimento da pessoa e também de
representar os familiares ou elementos do sistema outros elementos do sistema, mesmo que esses
a ser trabalhado. O cliente posiciona todos os estes não estejam presentes no momento da
escolhidos para representar as pessoas constelação. Isto é o que tem sido observado em
importantes, segundo o terapeuta, e senta-se, depoimentos de inúmeras pessoas que
para observar a movimentação que se segue. A constelaram. Este fenômeno ocorre em função da
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de seu sistema, tendo em vista o princípio tão presunçoso em relação à mãe. A mãe a separava
breve quanto possível e tão efetivo quanto do pai. A filha estava ligada a uma criança
necessário, como um ponto de partida que auxilia abortada pelos pais; ela acreditava poder “cuidar”
um forte processo de ajuda14. deste excluído pela mãe, o que a afastava ainda
Neste trabalho lidamos com pontes visuais e mais dos pais. Também tomava partido de sua
com a reordenação dentro do sistema da pessoa. avó em relação a sua mãe. A mãe olhava para a
No entanto, as constelações vão além: elas atuam avó do mesmo modo como sua filha a olhava: com
em um campo onde há espaço para imagens cobrança e arrogância. A avó também concordava
anímicas e energias ou forças que conduzem a que a criança ficasse longe do pai.
dimensões difíceis de serem descritas, para Houve grande dificuldade de reconciliação
vivências de fenômenos de campos anímicos que entre a mãe e a avó e a mãe e o pai, que também
estão além da mera observação14. era visto pela avó como um fraco. O pai se afastou
Pelas dificuldades da criança em entrar no de todos, não sendo possível – na constelação –
jogo lúdico e de percepção, em setembro foi uma reconciliação com a família e com a filha,
sugerida a intervenção Constelação Familiar para que continuou olhando para ele com distan-
a criança, no grupo. A mãe preferiu participar do ciamento. Os pais permaneceram bem distantes
trabalho sem a criança. entre si.
As crianças, no entanto, são capazes de A mãe do cliente não viu a constelação de
participar, compreender e aprender com as sua própria mãe. Este é um recurso considerado
constelações familiares. Ouvem a palestra com saudável nas constelações familiares no sentido
atenção, e entram nos papéis sem dificuldades, de colocar os filhos em seus lugares, sem
mostrando uma grande sensibilidade e percepção, intromissões, sem interferências na vida dos
inclusive julgando menos e se disponibilizando pais.
mais que os adultos. Como a avó participa ativamente da educação
No entanto, pais podem constelar pelos filhos, da criança, ficando com ela todos os dias à noite,
pelo menos enquanto esses são crianças. Após sendo responsável financeiramente por ela, foi
14 anos, a não ser que haja um grande impe- entendido como necessária a orientação, e esta
dimento, como no caso de pessoas deficientes foi convidada a participar de uma sessão com a
mentais, a própria pessoa deve colocar seu filha, mãe da criança. Ela criticou duramente a
problema para o terapeuta. Desta forma, lidamos filha e o neto, sendo as queixas centrais
com a não interferência, com congruência, um relacionadas à falta de obediência, de respeito,
dos grandes aprendizados no trabalho de de carinho e de gratidão de ambos em relação a
constelação sistêmica. A mãe participou de um ela e àquilo que ela provê aos dois.
grupo de final de semana para conhecer o trabalho Esta sessão aconteceu por volta de um mês
em um mês e no outro mês foi constelar. Seguindo após a constelação da criança. Após todas as
a orientação da constelação para ela, no mês críticas, a avó teceu elogios referentes às
seguinte a avó da criança, mãe da mãe, também mudanças que havia observado no neto no último
foi constelar, configurando a relação mãe x filha, mês. As alterações mais significativas foram
ou seja, avó e mãe da criança, também sem a referentes ao seu comportamento. Segundo ela,
mãe da criança em seu trabalho. a criança ficou mais amorosa, respeitosa, menos
Na constelação da avó, foram configurados a malcriada, conversando sobre tudo com a avó e
mãe da criança, que agora será chamada de filha, os demais familiares. A criança mostrou mais
a avó da criança (mãe), o avô (pai) e a bisavó disponibilidade para as atividades e as tarefas
materna (avó). que deveria realizar em casa, inclusive com a
Foi visto que a filha estava distante de seu própria avó, que também auxiliava o neto nas
pai, crítica e com um olhar desafiador e tarefas escolares.
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Quanto ao sofrimento que envolvia as grandes mudanças na vida. Inúmeras vezes não
dificuldades de aprendizagem desta criança, é possível estabelecer uma relação direta entre o
pode-se afirmar que este diminuiu signifi- que é tratado na constelação e as mudanças na
cativamente. Neste momento não há dificul- vida. Contudo, as mudanças podem ser
dades de aprendizagem. Nem na leitura, na observadas e descritas, como no caso aqui
escrita, em português, na matemática, em apresentado. Os campos mórficos são campos
inglês, em ciências, que eram as “mais difíceis”, que aprendem. Algo entra em ordem e as
ou outra matéria escolar. Para a escola a criança mudanças se processam.
está entre os bons alunos. Praticamente não há São necessárias pesquisas sobre os resultados
mais queixas de dispersão ou agressividade. das constelações familiares em todos os tipos de
E, apesar da criança continuar no atendimento doenças, transtornos, dificuldades.
até o meio do ano, como combinado com a A consolidação da compreensão da utilização
família, pelas queixas iniciais, ela poderia estar da abordagem terapêutica constelação familiar
de alta. sistêmica requer outros estudos de casos e
Após as constelações familiares têm sido investigações com delineamentos que permitam
comum depoimentos de pessoas relatando maior controle na avaliação dos resultados.
SUMMARY
Psychopedagogy & systemic familiar constellation:
a study of one case
This article intends to present the case of a nine year old child presenting
complaints of learning difficulty problems. The child presented in the
evaluation a delayed performance compared to the standards expected to its
age and school year. Also presented great difficulties in writing, literature
and mathematics and despite great intelligence, could not correspond to the
school’s demands. She remained for five (5) months in psychopedagogical
therapy, showing no significant improvements. After this time, working with
“family game” and “perception game”, and with the systemic familiar
constellation, the child began to show major improvements in school towards
the end of the year. The systemic familiar constellation, with a
phenomenological orientation, is viewed here as a determining intervention
on the child’s evolving progress. This approach begins with the principle
that the systemic laws, whenever disrespected, bring unbalances, which create
intertwining and suffering to the family. Many learning difficulties can be
seen as a systemic intertwining. This article has the objective of presenting
this new work, systemic familiar constellation, as a short family therapy
approach and a viable psycopedagogy partner.
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