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Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Mecânica


Licenciatura em Engenharia Mecânica, 4º Nível-2018

PROJECTO DE REDES DE FLUÍDOS

TEMA#2 AULA#2

PERDAS DE CARGA EM
SISTEMAS DE TUBAGENS

JÓ, Wine Eng°


1
2. PERDAS DE CARGA EM
SISTEMAS DE TUBAGENS
 Rugosidade;
 Escoamento laminar e turbulento;
 Número de Reynolds;
 Perdas de carga em linha e
localizadas;
 Factor de atrito;
 Diagrama de Moody;
 Sistemas de tubagens (série, paralelo,
rede).
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Alguns Cientistas a Destacar e Suas
Proposições

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Perdas de carga
(Definição, causas e consequências das perdas de carga )

 O conceito de perda de carga corresponde à


energia dissipada, ou não recuperável, ao longo
de um escoamento.

 A perda de carga contínua, é totalmente


justificada pelas tensões essencialmente viscosas
e resulta em transferência de energia molecular
entre camadas adjacentes de fluído, movendo-se
a diferentes velocidades (regime laminar) ou entre
partículas em movimento (regime turbulento).
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Perdas de carga
(Definição, causas e consequências das perdas de carga )

 Em geral, o trabalho produzido pelas forças


resistentes traduz-se em libertação de calor na
ausência de transmissão térmica pelas paredes
das tubagens, a temperatura não varia para
velocidade constante ao longo do escoamento.

 Este facto parece ser explicado pelo


arrefecimento induzido pela expansão do fluído,
compensando a libertação de calor gerado.

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Perdas de carga
(Definição, causas e consequências das perdas de carga )

 As perdas de carga localizadas correspondem a


trechos curtos de escoamento, onde são
potenciados e intensificados os mecanismos de
transferência e de dissipação de energia.
 As causas variam dependendo da ocorrência de
separação das paredes sólidas, perturbações
locais, variações mais ou menos bruscas da
configuração do escoamento (curvas,
divisão/reunião de caudais, obstáculos, etc.) a que
corresponde a intensificação da turbulência e da
formação de vórtices.
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Perdas de carga
(Caracterização das perdas de carga localizadas )

Um determinado componente inserido numa tubagem,


tem associado a ele uma determinada perda de carga
que deverá ser definida como a diferença da perda de
carga medida entre os extremos dessa tubagem, com
idênticas características do escoamento, em duas
situações distintas e admitindo a tubagem com
comprimento fixo e suficiente para o desenvolvimento
do escoamento estabelecido antes e após o
escoamento:
 Componente inserido na tubagem;
 Tubagem sem qualquer tipo de componente;
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Perdas de carga

Existem muitas fórmulas para o cálculo da perda


de carga contínua. Neste curso serão abordadas
apenas as mais difundidas, ou seja:
Fórmula racional ou universal;
Fórmula de Hazan – Willians;
Fórmula de Flamant;
Fórmula de Fair – Whipple – Hisiao;
Fórmula para tubos de PVC;
Fórmula de Darcy – Weisbach.
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Perdas de carga

 Estas perdas devem ser tomadas em consideração na


Equação de Bernoulli.
 Consideraremos condutas circulares no cálculo das
perdas porque estas têm raio hidráulico mais
simples/conveniente.
 Abordaremos ocasionalmente as perdas em condutas
rectangulares: idem as aspas para os escoamentos
em canais abertos.
 De notar que a pressão no interior da conduta varia
com o comprimento e não é igual à pressão
atmosférica, i.e., escoamentos em condutas são
escomentos sob pressão.
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Perdas de carga

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Perdas por Choque, Localizadas,
Singulares ou Secundárias
 Relacionam-se com poços localizados de
turbulência.
 Geralmente são expressas em função da velocidade
média antes do obstáculo e correspondem à essa
carga cinética.
 Para a maioria das resistências locais, o valor de k
(ou ξ) é constante para o intervalo 5000 <Re<10000
o ξ aumenta acima desse intervalo.
o abaixo desse intervalo temos escoamento laminar e
não precisamos de tomar em consideração
fenómenos de turbulência.

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Equação de Bernoulli-Aplicação á Linha de Corrente)

Daniel Bernoulli fez estudos relativos a fluidos em


movimento e concluiu que em condições
estacionárias de movimento:
• Onde a velocidade se
eleva a pressão baixa; e
• Onde a velocidade baixa
a pressão se eleva.

As derivações de Bernoulli referiam-se a fluidos invíscidos


(i.e., sem efeitos de fricção). As partículas dos fluidos foram
analisadas ao longo das linhas de corrente.
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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Equação de Bernoulli-Aplicação á Linha de Corrente)

Energia Potencial Carga Piezométrica

Dividindo pela unidade de peso mg


de Pressão pV p
 , m
p pV, [N.m] Vg 

Partícula Carga Cinética


de Energia
U Cinética mU 2 U 2
Volume
 , m
V mU2/2, [N.m] 2mg 2 g
Carga Geométrica
Energia Potencial
mgz
z de Posição  z, m
mgz, [N.m] mg

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Equação de Bernoulli-Aplicação á Linha de Corrente)

Energia de Pressão Carga Piezométrica


Exemplo: u2/2g

Dividindo pela unidade de peso mg


 Partícula pV  1.013E 5 *106 p
 10.32 m
esférica  0.1013 N.m ! 
de H20 Carga Cinética p/ɣ
Energia Cinética
 p = patm U2
 U = 1 m/s mU 2 103 *12  0.05 m
 2g
 z = 20 m 2 2 Carga Geométrica
m=1g  5 *104 N.m ! z  20 m
Energia de posição z
V
m

10 3
mgz  103 * 9.81* 20 Energia Total
 1,000 Etotal  30.37 m
 10 m-6 3  0.2 N.m !
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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Equação de Bernoulli-Aplicação á Linha de Corrente)
Caso não se desenvolva trabalho adicional ou
não se extraia energia do sistema, a energia total
mantém-se constante ao longo da linha de
corrente, i.e. Dimensões de cada termo: N.m
mU12 mU 22 Melhor dividir por m*g para
mgz1  P1V1   mgz2  P2V2 
2 2 obter energia na unidade de
peso em m
P1U12 P2 U 22 Dimensões de cada termo: Comprimento, m
z1    z2  
 2g  2g A Equação de Bernoulli representa a
conservação de energia do escoamento
Cota ou Altura de
Altura de na ausência de perdas por atrito viscoso
Altura Pressão
Geométrica Velocidade ou cinético, em regime permanente
Energia Potencial de Energia de Pressão na Energia Cinética na
Posição na Unidade de Peso Unidade de Peso Unidade de Peso

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Equação de Bernoulli-Aplicação em Sistemas de Bombagem)

Na presença de um
elemento que forneça
energia entre as secções
(1-1) e (2-2) (ex., uma
bomba) adiciona-se o termo
Hb (em [m]) à Equação de
Bernoulli.
Esta energia na unidade de
peso é aquela que provém
do motor eléctrico cuja
potência é: P U12 P2 U 22
z1  1
  H bomba  z2    h12
N=η*γ*Q*Hb g 2 g g 2 g
Hbomba=Nmotor/(η*γ*Q) Tratado dos sub-
capítulos seguintes
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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Equação de Bernoulli-Aplicação em Sistemas de Turbinagem)

1 1 Caso se trate de uma turbina


Gerador de
Potência N ou motor hidráulico colocado
z1
~ entre as secções (1-1) e (2-
2) subtrai-se o termo Hturb
(em [m]) na Equação de
Bernoulli.
P1 U12 P2 U 22
z1    H turb  z2    h12
g 2 g g 2 g
2 2 Tratado dos sub-
Hturb=Ngerador/(η*γ*Q) capítulos seguintes
z2
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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Alargamento Brusco)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Alargamento Brusco)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Contracção Brusca)
 Verificam-se ondas rolantes de massa líquida à semelhança do
alargamento brusco.
 As deduções são as mesmas que no caso anterior e os valores
médios dos coeficientes de resistência são dados na tabela abaixo.

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Entrada para um Tubo)

O líquido sai de um
reservatório para um
tubo ligado
perpendicular ou
obliquamente

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Entrada para um Reservatório)
Saída da massa do líquido de um tubo para se juntar a
um líquido em repouso (recipiente, reservatório ou
depósito de água).

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Expansão e Contracção Graduais)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Diafragmas)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Curvas de Condutas)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Curvas de Condutas)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Curvas de Condutas)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Junções em T e Y)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Válvulas de Regulagem)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Válvulas de Regulagem)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Válvulas de Regulagem e de Retenção)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Válvulas de Regulagem e de Retenção)

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Perdas por Choque, Localizadas, Singulares
ou Secundárias
(Chupadores e Válvula de Retenção com Rede)

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Perdas por Fricção, distribuídas,
Contínuas ou Primárias
Relacionam-se com o atrito entre o fluido e as paredes
das condutas (camada limite)
Geralmente são expressas em função da velocidade
média na conduta e correspondem à essa carga cinética
Dependem do regime de escoamento (Número de
Reynolds) e da aspereza das superfícies (rugosidade
relativa)
 Existem fórmulas para o cálculo do coeficiente de atrito, f.
Para o regime turbulento essas fórmulas só podem ser
resolvidas com recurso a métodos numéricos
 Na prática recorre-se ao Diagrama de Moody para a
determinação do coeficiente de fricção f.

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equação de Darcy-Weisbach)

Consideremos A1 = A2
A tensão de cisalhamento
na parede varia parede
varia o quadrado da
velocidade

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equação de Darcy-Weisbach)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equação de Darcy-Weisbach)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equação de Darcy-Weisbach)

Ao fazer estudos em condutas circulares Darcy


e Weisbach designaram o produto 4xλ como
coeficiente de fricção f (Coeficiente de Darcy).

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equação de Darcy-Weisbach)

A Equação de Darcy-Weisbach pode ser reescrita da


seguinte maneira:

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equação de Darcy-Weisbach)
Ao estudar Tubos Lisos, Ao estudar Tubos Lisos,
avaliando escoamentos avaliando escoamentos
com números de laminares (i.e. Re≤2000),
Reynolds até 105, Hagen e Poiseuille,
Blazius propôs a fizeram alguma
seguinte expressão transformação à Equação
de Blazius chegando à
forma

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equações para os Regimes Transitório e Turbulento)
 De facto, nestes regimes o coeficiente de Darcy depende tanto do
Número de Reynolds como da Rugosidade Relativa.
 Houve várias propostas de expressões para a determinação de f.
Uma das expressões a enunciar e robusta é a de Colebrook-
White.

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equações para os Regimes Transitório e Turbulento)
 De facto, nestes regimes o coeficiente de Darcy depende tanto do Número de
Reynolds como da Rugosidade Relativa.

Rugosidade dos tubos (valores de ε em metros)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equações para os Regimes Transitório e Turbulento)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Equações para os Regimes Transitório e Turbulento)
Nikuradse, estudante de Prandl, ao estudar Escoamentos
Turbulentos em Tubos Lisos, i.e. propôs a seguinte
expressão:

Ao estudar tubos rugosos, usando grãos de areia para


simular diversas magnitudes de aspereza, Nikuradse
propôs a expressão:

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Arpa/Diagrama de Nikuradse)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Ábaco/Diagrama de Moody)

 Moody aplicou os resultados de Nikuradse


em Tubos comerciais e desenvolveu um
Ábaco prático, famoso e muito importante na
Mecânica dos Fluidos
 O Ábaco de Moody usa escala logarítmica
nos eixos das abcissas e ordenadas (eixos
de Re e f respectivamente)
A escala logarítmica permite a
representação de faixas enormes de valores

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Ábaco/Diagrama de Moody)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Ábaco/Diagrama de Moody)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Roteiro de Resolução de Exercícios)

 Converter Unidades  Escolher materiais das


(Tabelas de Conversão) condutas => rugosidade
 Escolher correctamente as absoluta (Tabela de Δ)
secções características  Determinar a rugosidade
relativa
 Compôr correctamente a
 Determinar f pelo Diagrama
Equação de Bernoulli (ver de Moody (Diagrama de
os 2 slides seguintes) Moody)
 Escolher K´s, somá-los e  Determinar Δhfricção (Máquina
determinar Δhchoq (Tabelas de Calcular)
de K´s)  Garantir solução correcta
 Determinar a viscosidade (evite o hábito de
do fluido + Nº de Reynolds desenvolver projectos um
(Tabela) mal social!)

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Exercício Elucidativo)

 Uma instalação concebida para bombagem de um fluido


com viscosidade cinemática de 5x10-6 m2/s possui
diâmetros de sucção e recalque de ds = 100 mm e dr = 75
mm respectivamente.
 Na conduta de sucção de 7 m de comprimento há uma
válvula de pé com crive e uma curva de 90°.
 Na conduta de recalque de 20 m de comprimento há uma
válvula de retenção, uma válvula de gaveta e uma curva de
90° (não se esquecer da saída do canal).
 A vazão horária é de 36 m3.
Calcular:
1. As perdas por choque e por atrito no sistema; e
2. As perdas totais no sistema.
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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Resolução do Exercício Elucidativo)

Diâmetros Perdas de carga na conduta de sucção

Velocidades

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Perdas por Fricção, distribuídas, Contínuas ou
Primárias
(Resolução do Exercício Elucidativo)

Perdas de carga na conduta de recalque

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Perdas de Carga por Choque
(Método Directo)

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Perdas de Carga por Choque
(Método de Comprimentos Equivalentes)

Por vezes há vantagem em assemelhar a


perda de carga localizada a um
comprimento fictício de conduta que
ocasione a mesma perda de energia, mas
por forma de fricção. A este comprimento
fictício se designa COMPRIMENTO
EQUIVALENTE

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Perdas de Carga por Choque
(Método de Comprimentos Equivalentes)

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Perdas de Carga por Choque
(Comprimentos Equivalentes: Ferro-Fundido e Aço)

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Perdas de Carga por Choque
(Comprimentos Equivalentes: PVC rígido)

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Sistema de Tubagem
(Analogia com Electricidade)

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Sistema de Tubagem
(Condutas em Série)

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Sistema de Tubagem
(Condutas em Série)

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Sistema de Tubagem
(Condutas em Série)

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Sistema de Tubagem
(Condutas em Série)

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Sistema de Tubagem
(Condutas em Paralelo)

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Sistema de Tubagem
(Condutas em Paralelo)

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 64


Sistema de Tubagem
(Condutas em Paralelo)

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 65


Sistema de Tubagem
(Condutas em Paralelo)

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Ramificações para Múltiplos Reservatórios

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Ramificações para Múltiplos Reservatórios

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 68


Ramificações para Múltiplos Reservatórios

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 69


Ramificações para Múltiplos Reservatórios

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 70


Ramificações para Múltiplos Reservatórios

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 71


Ramificações para Múltiplos Reservatórios

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 72


Ramificações para Múltiplos Reservatórios

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Redes\Malhas de Condutas

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Redes\Malhas de Condutas

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Redes\Malhas de Condutas

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 76


Redes\Malhas de Condutas

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 77


Redes\Malhas de Condutas

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 78


Redes\Malhas de Condutas

LEM-FE, Projecto de Redes de Fluídos-4°Ano JÓ, Wine Eng° 79


Redes\Malhas de Condutas

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TAREFA
ESTUDO INDEPENDENTE SOBRE
 Linhas e Tubos de Corrente + Volumes de Controle
 Fluidos Ideal e Real
 Teoria da Camada Limite
 Escoamentos Permanente, Não Permanente, Estacionário
e Não Estacionário
 Aparelho de Reynolds.
 Falar da experiência de Reynolds
 RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS DA FICHA#02

OBRIGADO!
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