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Santo André
Julho, 2018
SUMÁRIO
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2 DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA
2.1 MATERIAIS
▪ Osciloscópio;
▪ Caixa dois circuitos amplificadores, cada um deles conectado a um microfone de
eletreto;
▪ Fonte de alimentação (+3V);
▪ Multímetro digital portátil;
▪ 2 cabos de conexão banana/banana;
▪ 2 cabos de conexão banana/jacaré;
▪ Cilindro de plástico;
▪ Base de granito;
▪ Cronômetro;
▪ Bola de ping pong;
▪ Aparelho celular.
2.2 METODOLOGIA
Nessa primeira etapa (A) do experimento, o mensurando foi definido como sendo o
coeficiente de restituição de uma bola de ping pong, determinado através da medição, por meio
de um osciloscópio, do intervalo de tempo entre dois impactos consecutivos da bola com a base
de granito.
Antes de tudo, com a trena mediu-se a altura H do cilindro de plástico e sua incerteza
foi estimada. Em seguida, a bola de ping pong foi solta em queda livre do topo do cilindro e
simultaneamente com o cronômetro foi medido o seu tempo de queda t 0 (tempo que ela demora
a cair até a primeira colisão com a base de granito). Foram realizadas quatro medições e então
o seu valor médio foi calculado. O tempo t0 também foi determinado a partir da seguinte
expressão matemática para efeito de comparação:
2𝐻
𝑡0 = √ (1)
𝑔
Onde t0 é o tempo até a primeira colisão, H é a altura em que a bola foi solta e g é a
aceleração da gravidade. O fluxograma dessa etapa está apresentado na Figura 2.
Figura 2 – Fluxograma da etapa de comparação dos tempos de queda t 0 através de diferentes métodos.
Abola novamente foi solta do topo do tubo plástico e através dos sinais de impacto
acústico captados pelo microfone de eletreto, amplificados e transmitidos ao osciloscópio,
mediu-se o intervalo de tempo ∆t 1 entre os dois primeiros impactos consecutivos, congelando
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a imagem na tela do osciloscópio com o botão single seq e movimentando os seus cursores
horizontais. Esse procedimento de medição foi repetido mais três vezes, resultando num total
de quatro medidas de ∆t 1.
Posteriormente, de posse dos dados de ∆t1, calculou-se o seu valor médio e então,
mediante a expressão matemática abaixo, calculou-se o coeficiente de restituição ε1 utilizando
o valor de t0 obtido pela equação (1):
∆𝑡𝑛
𝜀𝑛 = (2)
2𝑡0
Para essa etapa (B) do experimento, o mensurando foi definido como o coeficiente de
restituição da bola de ping pong, determinado através da medição, por meio de um osciloscópio,
de dois intervalos de tempo consecutivos envolvendo três colisões sucessivas.
A bola de ping pong foi solta em queda livre do topo do cilindro de plástico e através
da captura e registro dos ruídos das colisões pelo sistema microfone – amplificador –
osciloscópio, mediu-se os intervalos de tempo entre o primeiro e segundo impactos (∆t 1) e entre
o segundo e terceiro impactos (∆t 2). Esse procedimento foi realizado num total de quatro vezes,
resultando em quatro medidas tanto de ∆t 1 quanto de ∆t2.
Com esses valores obtidos, realizou-se o cálculo dos valores médios de ∆t1 e ∆t2 que
posteriormente foram utilizados para se obter o coeficiente de restituição ε2 através da seguinte
expressão:
∆𝑡
𝜀 = 𝑛+1 (3)
∆𝑡𝑛
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Onde ε é o coeficiente de restituição, ∆t n é o primeiro intervalo de tempo entre três
colisões sucessivas e ∆t n+1 é o segundo intervalo de tempo entre três colisões sucessivas. A
Figura 4 apresenta um resumo dos procedimentos.
2.2.4 Parte 2: Registro de intervalos de tempo para traçar a curva de ∆tn em função de
n
O mensurando foi o coeficiente de restituição de uma bola de ping pong, obtido a partir
de um gráfico com os intervalos de tempo entre quatorze impactos sucessivos da bola com a
base de granito, através de um aplicativo de ajuste de curvas.
Utilizando o mesmo aparato experimental da Figura 1, a bola de ping pong foi solta do
topo do cilindro e então, os valores de ∆t n foram medidos com os cursores a partir da imagem
na tela do osciloscópio. Foram colhidas doze medidas de ∆t n no total.
Esses dados foram plotados num gráfico e então foi realizado um ajuste de função a
partir dos dados experimentais e com isso foi possível determinar o valor do coeficiente de
restituição ε3 e o tempo t0. O fluxograma da Figura 5 resume a metodologia aplicada.
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2.3 CUIDADOS E DETALHES EXPERIMENTAIS
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O valor medido com a trena da altura H do cilindro que representou a altura máxima de
queda da bola de ping pong está apresentado na Tabela 2. A incerteza associada a essa medida
foi considerada como sendo a incerteza instrumental da trena utilizada.
As medidas de t0 obtidas utilizando o cronômetro bem como o seu valor médio estão
apresentadas na Tabela 4. A incerteza dessa medida foi calculada a partir da combinação de
incertezas entre a incerteza tipo A de t 0 considerada como sendo o desvio padrão da média de
t0 e a incerteza tipo B instrumental do cronômetro utilizado (Apêndice, pág. 14).
Pode-se observar que os valores de t0 encontrados pelos dois métodos distintos, através
da fórmula matemática e através de medidas diretas usando o cronômetro, são bem próximos.
De fato, por meio da utilização da técnica do z’-score, obteve-se um z’ = 0,43, ou seja, as
medições de t0 pelos diferentes métodos são compatíveis, já que z’ < 2. (Apêndice, pág. 15).
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A tabela 5 exibe os intervalos de tempo ∆t1 entre os dois primeiros impactos
consecutivos medidos com o uso do osciloscópio. O valor médio de ∆t1 também é apresentado
juntamente com o desvio padrão da média (incerteza tipo A) de ∆t 1, a incerteza tipo B
instrumental do osciloscópio operado e a incerteza combinada desses valores que representa a
incerteza de ∆t1 (Apêndice, pág. 15).
Tabela 5 – Medida do intervalo de tempo ∆t1 entre os dois primeiros impactos consecutivos e sua
incerteza associada u∆𝑡1 .
Desvio
Valor Incerteza
padrão da Incerteza
médio instrumen
Medida ∆t1 [s] média combinada ∆t1 ± 𝐮∆𝒕𝟏
de ∆t1 tal (tipo
(tipo A) [s]
[s] B) [s]
[s]
1 0,604
2 0,580
0,597 0,006191 0,005 0,006212 (0,597 ± 0,006) s
3 0,608
4 0,596
De acordo com dados da literatura [1], o coeficiente de restituição da bola de ping pong
é de εlit = 0,712. Comparando as medidas, observa-se uma diferença entre elas. O valor do
coeficiente de restituição ε1 obtido nesse experimento é um pouco superior ao valor identificado
na literatura, sendo que a discrepância encontrada entre esses valores é de 0,127.
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Tabela 7 – Medida do intervalo de tempo ∆t1 entre o primeiro e o segundo impacto e sua incerteza
associada u∆𝑡1 .
Desvio
Valor Incerteza
padrão da Incerteza
médio instrumen
Medida ∆t1 [s] média combinada ∆t1 ± 𝐮∆𝒕𝟏
de ∆t1 tal (tipo
(tipo A) [s]
[s] B) [s]
[s]
1 0,580
2 0,530
0,5775 0,016520 0,0005 0,016528 (0,58 ± 0,02) s
3 0,600
4 0,600
Tabela 8 – Medida do intervalo de tempo ∆t2 entre o segundo e o terceiro impacto e sua incerteza
associada u∆𝑡2 .
Desvio
Valor Incerteza
padrão da Incerteza
médio instrumen
Medida ∆t2 [s] média combinada ∆t2 ± 𝐮∆𝒕𝟐
de ∆t2 tal (tipo
(tipo A) [s]
[s] B) [s]
[s]
1 0,510
2 0,470
0,510 0,014142 0,0005 0,014151 (0,51 ± 0,01) s
3 0,530
4 0,530
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3.3 Parte 2: Registro de intervalos de tempo para traçar a curva de ∆tn em função de
n
∆𝑡𝑛
𝜀𝑛 = ↔
2𝑡0
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Gráfico 1 – Gráfico de Δt n x n com as medidas coletadas pelo osciloscópio.
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Observa-se que foram encontrados valores próximos para o coeficiente de restituição,
apesar das variações. Usando o conceito de z’score (Apêndice, pág. 21) para comparar os dados
obtidos através dos diferentes métodos obte-se os seguintes resultados (Tabela 12).
Portanto, pode-se dizer que os métodos 1 e 2 foram compatíveis entre si, assim como
os métodos 2 e 3, visto que z’ < 2. No entanto, como para os métodos 1 e 3, obteve-se z’ > 3,
então, conclui-se que estes métodos são incompatíveis.
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4 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] http://hypertextbook.com/facts/2006/restitution.shtml, acesso em 30/07/2018.
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APÊNDICES
CÁLCULOS
Parte 1: A)
2𝐻 2 ∙ 0,620
𝑡0 = √ =√ ↔ 𝑡0 = 0,355711 𝑠
𝑔 9,8
2 2 2 2 2
𝜕𝑡0 𝜕𝑡0 𝑢𝐻 √𝐻 ∙ 𝑢𝑔 0,001
𝑢𝑡0 = √( ∙ 𝑢𝐻 ) + ( ∙ 𝑢𝑔 ) = √( ) + (− ) = √( )
𝜕𝐻 𝜕𝑔 √2𝑔𝐻 √2𝑔3 √2 ∙ 9,8 ∙ 0,620
↔ 𝑢𝑡0 = 0,000287 𝑠
Onde:
✓ t0 = tempo de queda até o primeiro impacto;
✓ H = altura;
✓ g = aceleração da gravidade;
✓ ut0 = incerteza de t0;
✓ uH = incerteza da altura;
✓ ug = incerteza da aceleração da gravidade.
o Valor médio de t 0:
𝑛
1 0,34 + 0,35 + 0,38 + 0,38
𝑡0𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑ 𝑡0 𝑖 = ↔ 𝑡0𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0,011456 𝑠
𝑛 4
1
𝑢𝑡0 𝐵 = 0,005 𝑠
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o Incerteza combinada de t 0:
2 2
𝑢𝑡0 = √(𝑢𝑡0𝐴 ) + (𝑢𝑡0 𝐵 ) = √(0,010308)2 + (0,005)2 ↔ 𝑢𝑡0 = 0,011456 𝑠
Onde:
✓ t 0médio = valor médio do tempo de queda até o primeiro impacto;
✓ n = número de medições;
✓ 𝑢𝑡0 𝐴 = incerteza tipo A de t 0;
✓ 𝑢𝑡0 𝐵 = incerteza tipo B de t 0;
✓ 𝑢𝑡0 = incerteza combinada de t0.
𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 0,36 − 0,3557
𝑧′ = || || = | | ↔ 𝑧′ = 0,43
2
√(𝑢𝑉𝑎 ) − (𝑢𝑉𝑏 )
2 √(0,01)2 − (0,0003)2
𝑛
1 0,604 + 0,580 + 0,608 + 0,596
∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑ ∆𝑡1 𝑖 = ↔ ∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0,597 𝑠
𝑛 4
1
𝑢∆𝑡1 𝐵 = 0,0005 𝑠
o Incerteza combinada de t 0:
2 2
𝑢∆𝑡1 = √(𝑢∆𝑡1 𝐴 ) + (𝑢∆𝑡1 𝐵 ) = √(0,006191)2 + (0,0005)2 ↔ 𝑢∆𝑡1 = 0,006212 𝑠
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Onde:
✓ ∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = valor médio do intervalo de tempo entre os dois primeiros
impactos;
✓ n = número de medições;
✓ 𝑢∆𝑡1 𝐴 = incerteza tipo A de ∆t1;
✓ 𝑢∆𝑡1 𝐵 = incerteza tipo B de ∆t1;
✓ 𝑢∆𝑡1 = incerteza combinada de ∆t1.
2 2 2
𝜕ε1 𝜕ε1 𝑢∆𝑡 2 ∆𝑡1 ∙ 𝑢𝑡0
𝑢ε1 = √( ∙ 𝑢∆𝑡1 ) + ( ∙ 𝑢𝑡0 ) = √( 1 ) + (− )
𝜕∆𝑡1 𝜕𝑡0 2𝑡0 2𝑡02
Onde:
✓ ε = coeficiente de restituição;
✓ ∆t1 = intervalo de tempo entre os dois primeiros impactos;
✓ t0 = tempo de queda até o primeiro impacto;
✓ 𝑢ε1 = incerteza de ε1 .
Parte 1: B)
𝑛
1 0,580 + 0,530 + 0,600 + 0,600
∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑ ∆𝑡1 𝑖 = ↔ ∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0,5775 𝑠
𝑛 4
1
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o Incerteza instrumental do osciloscópio (incerteza tipo B):
𝑢∆𝑡1 𝐵 = 0,0005 𝑠
o Incerteza combinada de t 0:
2 2
𝑢∆𝑡1 = √(𝑢∆𝑡1 𝐴 ) + (𝑢∆𝑡1 𝐵 ) = √(0,016520)2 + (0,0005)2 ↔ 𝑢∆𝑡1 = 0,016528 𝑠
Onde:
✓ ∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = valor médio do intervalo de tempo entre os dois primeiros
impactos;
✓ n = número de medições;
✓ 𝑢∆𝑡1 𝐴 = incerteza tipo A de ∆t1;
✓ 𝑢∆𝑡1 𝐵 = incerteza tipo B de ∆t1;
✓ 𝑢∆𝑡1 = incerteza combinada de ∆t1.
𝑛
1 0,510 + 0,470 + 0,530 + 0,5300
∆𝑡2 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑ ∆𝑡2 𝑖 = ↔ ∆𝑡1 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0,510 𝑠
𝑛 4
1
𝑢∆𝑡1 𝐵 = 0,0005 𝑠
o Incerteza combinada de t 0:
2 2
𝑢∆𝑡1 = √(𝑢∆𝑡1 𝐴 ) + (𝑢∆𝑡1 𝐵 ) = √(0,014142)2 + (0,0005)2 ↔ 𝑢∆𝑡1 = 0,014151 𝑠
Onde:
✓ ∆𝑡2 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = valor médio do intervalo de tempo entre o segundo e o terceiro
impacto;
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✓ n = número de medições;
✓ 𝑢∆𝑡2 𝐴 = incerteza tipo A de ∆t2;
✓ 𝑢∆𝑡2 𝐵 = incerteza tipo B de ∆t2;
✓ 𝑢∆𝑡2 = incerteza combinada de ∆t2.
2 2 2
𝜕ε2 𝜕ε2 ∆𝑡2 ∙ 𝑢∆𝑡1 𝑢∆𝑡2 2
𝑢ε2 = √( ∙𝑢 ) +( √
∙ 𝑢 ) = (− ) +( )
𝜕∆𝑡1 ∆𝑡1 𝜕∆𝑡2 ∆𝑡2 ∆𝑡1 2 ∆𝑡1
Onde:
✓ ε = coeficiente de restituição;
✓ ∆t1 = intervalo de tempo entre os dois primeiros impactos;
✓ ∆t2 = intervalo de tempo entre o segundo e o terceiro impacto;
✓ 𝑢∆𝑡1 = incerteza combinada de ∆t1;
✓ 𝑢∆𝑡2 = incerteza combinada de ∆t2;
✓ 𝑢ε2 = incerteza de ε2 .
o Métodos 1 e 2:
𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 0,839 − 0,88
𝑧′ = || || = | | ↔ 𝑧′ = 1
2
√(𝑢𝑉𝑎 ) − (𝑢𝑉𝑏 )
2 √(0,009)2 + (0,04)2
o Métodos 1 e 3:
𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 0,839 − 0,905
𝑧′ = || || = | | ↔ 𝑧′ = 6,410487
2
√(𝑢𝑉𝑎 ) − (𝑢𝑉𝑏 )
2 √(0,009)2 + (0,005)2
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o Métodos 2 e 3:
𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 0,88 − 0,905
𝑧′ = || || = | | ↔ 𝑧′ = 0,620174
2
√(𝑢𝑉𝑎 ) − (𝑢𝑉𝑏 )
2 √(0,04)2 + (0,005)2
QUESTÕES
Questão 1: Como você espera que variem as medidas de t0 (tempo de queda até o primeiro
impacto), obtidas para diversas bolas? Em teoria, estes valores deveriam ser diferentes?
Comente.
É esperado que as medidas de tempo de queda até o primeiro impacto (t 0) para diversas
bolas não variem, pois, em teoria, estes valores não deveriam ser diferentes visto que a
expressão matemática que determina t0 independe de qualquer propriedade específica do tipo
de material, dependendo apenas da altura da queda e da aceleração da gravidade.
Questão 3: Faça uma tabela comparativa dos valores de coeficiente de restituição obtidos
através dos diferentes métodos utilizados. Avalie se, com as incertezas estimadas, os
métodos utilizados são compatíveis. Utilize o conceito de erro normalizado (Enorm) para
esta comparação:
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Portanto, pode-se dizer que os métodos 1 e 2 foram compatíveis entre si, assim como os
métodos 2 e 3, visto que z’ < 2. No entanto, como para os métodos 1 e 3, obteve-se z’ > 3,
então, conclui-se que estes métodos são incompatíveis.
Questão 4: Comente o efeito da base de granito no ensaio. Ela afeta os resultados? Sua
massa afeta os resultados?
A base de granito afeta os resultados da medição visto que os tipos de materiais
envolvidos na colisão influenciam na dissipação de energia. Como a base de granito (cerâmica)
possui baixa capacidade de absorção de energia, a bola de ping pong perde pouca energia
cinética na colisão. Além disso, as possíveis imperfeições na superfície da base podem
influenciar os resultados, uma vez que, após a colisão, a bola de ping pong pode sofrer desvios
em sua direção, alterando assim a sua altura posterior ao impacto e consequentemente o tempo
de subida.
Em contrapartida, a massa da base de granito não interfere nos resultados, pois, os
cálculos para a determinação do coeficiente de restituição independem das massas dos objetos
envolvidos na colisão.
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