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CANTO DA GAITA
www.cantodagaita.cjb.net 

Gaitas oitavadas e trêmulas 

São tipos derivados da diatônica. A diferença básica é que cada orifício possue duas 
palhetas (uma na placa superior e outra na placa inferior) que vibram juntas. 

Na Tremolo, estas duas paletas estão afinadas com uma pequena diferença de 
frequência sonora, e ao vibrarem juntas produzem o efeito de vibrato (ou trêmolo), por 
isso o seu nome. 

A Oitavada , como sugere o nome, tem características semelhantes a trêmolo, porém as 
duas palhetas são afinadas com diferença de uma oitava, para produzir um som mais 
forte e robusto. É algo semelhante ao violão de 12 cordas. 

Como cada orifício utiliza 2 palhetas (uma na placa superior e outra na placa inferior) 
que vibram juntas para produzir a nota, a estrutura do instrumento é tal que todas as 
notas estão adjacentes umas às outras. Um orifício só produz som quanto soprado e o 
furo adjacente só quando aspirado. Por exemplo: na diatônica, para produzir as notas C 
e D, basta mudar a direção do ar (soprar e aspirar) no mesmo orifício, nestas outras 
gaitas (trêmolo e oitavada) é necessário soprar em um furo e aspirar em um furo 
adjacente, ou abrir mais a embocadura. 

Estas gaitas possuem tamanhos variados, normalmente 16 ou 24 orifícios. A de 16 
orifícios (32 vozes) tem abrangência de 2 oitavas, e a de 24 orifícios (48 vozes), 3 
oitavas. 

Layout das notas 

Orifício  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16 


Sopradas  E  G  C  E  G  C  E  G 
Aspiradas  G  B  D  F  A  B  D  F 

Se você tem uma gaita deste tipo, é possível usá­la para tocar quase todos os exercícios 
e tablaturas deste site. Basta, para isso, o seguinte artifício:
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1. Recorte etiquetas adesivas com números de 2 até 9. 
2. Considere que cada 2 orifícios duplos (2 colunas) seja uma "célula" que pode ser 
soprada e aspirada. 
3. Cole a etiqueta de número 2 acima da primeira "célula". 
4. Cole as demais etiquetas, seguindo a ordem crescente. 

A gaita mostrada anteriormente ficaria assim: 

Célula  2  3  4  6  5  7  8  9 
Orifício  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16 
Sopradas  E  G  C  E  G  C  E  G 
Aspiradas  G  B  D  F  A  B  D  F 

Pronto, agora para testar, toque a seguinte tablatura: 

4 ­4 5 ­5 ­5 ­5 
4 ­4 4 ­4 ­4 ­4 
4 6 ­5 5 5 5 
4 ­4 5 ­5 

Se o que você ouviu foi a musiquinha "dó­ré­mi­fá", então a numeração está correta. Se 
não deu certo, procure fazer alguma adaptação na numeração. Quando estiver OK, vá 
até a sessão de tablaturas e divirta­se. 

Os tipos mais comuns de gaitas 
Existem muitos tipos de gaita, porém as mais comuns são as diatônicas, cromáticas, e 
oitavadas. As palavras "harmônica" e "gaita" são sinônimos, significam exatamente a 
mesma coisa. 

Diatônica (gaita blues) 

A gaita diatônica, também chamada de "gaita 
blues" é a mais difundida. Ela é mais usada 
para tocar blues, country, folk, rock, pop, 
ragae etc. O som característico desta gaita é 
produzido atravéz de uma técnica conhecida 
como "bend" ou "chorada", que combina 
perfeitamente com o blues. As páginas deste 
site irão se concentrar principalmente neste 
tipo de gaita.
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Cromática 

Esta gaita é capaz de produzir todas as notas da 
escala cromática, e por isso é tida como a gaita 
mais adequada para tocar músicas de estrutura 
mais complexa como o jazz, classicos, mpb 
etc. Você encontrará mais informações sobre 
este tipo de gaita na sessão "cromáticas". 

Oitavada 

A gaita oitavada é na verdade uma gaita 
diatônica, porém o seu som é oitavado, 
semelhando ao som do acordeon. Elá é mais 
usada em músicas folclóricas ou regionais e 
não oferece muitos recursos, por isso é menos 
utilizada. Apesar disto, seu som é bem forte e 
interessante. Você encontrará mais 
informações sobre este tipo de gaita na sessão 
"oitavadas". 

Qual Gaita Comprar? 

A escolha de sua gaita deve se basear no tipo de música que você quer tocar, na 
sonoridade que você quer obter. De qualquer forma, eu considero que para iniciar o 
aprendizado, a gaita blues é a melhor escolha, pois inicialmente é a mais fácil de 
aprender. Se você vai comprar sua primeira gaita, aconselho escolher uma diatônica de 
10 orifícios (gaita blues), no tom de C (dó). Em nossa loja virtual você encontra várias 
opções para comprar sua gaita. 

Fotos 
Hohner ( www.hohner.de ) 

É a mais antiga e tradicional fabricantes de gaitas do mundo. Foi fundada na 
Alemanha em 18??. Fabrica uma extensa linha de produtos com muitos e 
variados modelos. Veja algumas das gaitas mais famosas nas fotos abaixo:
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Hohner Marine Band 
corpo de madeira 

Hohner Special 20 
corpo de plástico 

Hohner Golden Melody 
corpo de plástico 

Hohner Big River 
corpo de plástico 

Hohner Meister Class 
corpo de metal 

Hohner Blues Harp 
corpo de madeira
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Lee Oskar ( www.leeoskar.com ) 

Suas gaitas são as mais duráveis do mercado. Fabrica gaitas em 4 tipos 
diferentes de afinação: Major, Melody Maker, Natural Minor e Harmonic Minor. 

Suzuki ( www.suzukiharmonicas.com ) 

Vem se destacando no mercado com modelos modernos e inovadores como: 
OverDrive e PipeHumming 

Suzuki Blues Master 

Suzuki Folk Master
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Suzuki Easy Rider 

Suzuki Over Drive 

Suzuki Pipe Humming 

Suzuki Pro­Master
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Suzuki Pro­Master 
Valvulada 

Suzuki Pro­Master 
Valvulada 

O básico da gaita diatônica 
Os tons 

As gaitas diatônicas recebem este nome porque possuem apenas as 7 notas da escala 
diatônica, que no caso do tom de C, são as seguintes: C, D, E, F, G, A e B. Isto significa 
que a gaita diatônica é fabricada para ser tocada em apenas um tom específico. Sendo 
assim, você encontrará gaitas diatônicas em 12 tons diferentes: 

Gr ave  Agudo 
G  Ab  A  Bb  B  C  Db  D  Eb  E  F  F# 

O Tom mais grave é o G e o mais agudo é o F#. A Gaita mais utilizada é a no tom de C, 
por possuir uma tonalidade média, além de ser usada como referência nos estudos. 

Quando você aprende a tocar uma música em sua gaita, você pode tocá­la em outro tom 
simplesmente mudando de gaita. Você irá tocar exatamente da mesma forma que tocava 
antes, mas a música vai estar no tom da nova gaita.
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Você pode também usar uma gaita de um determinado tom para tocar uma música em 
um tom diferente da sua gaita. Nas verdade este recurso é muito utilizado e se chama 
Cross Harp. 

Como segur ar  

Segure a Gaita com a mão equerda, apoiando­a entre seus dedos polegar, indicador e 
médio. Deixe relaxados os outros dedos. A mão direita entra por baixo formando uma 
concha com a esquerda. 

Como tocar  

Você deve obter uma única nota de cada vez. Para ouvir o som limpo de uma única 
nota, você pode tampar, com os dedos, os orifícios em torno daquele que você quer 
tocar, e então soprar. Existem basicamente 3 formas de embocadura para se obter uma 
única nota: 

1. Embocadura de Bico 
Essa é a mais usada. Você deve cobrir apenas um buraco com a boca, mas com os lábios 
cobrindo bem as placas de cima e de baixo da gaita. Você deve envolver o bocal com 
seus lábios, e não apenas encostar o bico no bocal. O bico deve estar bem alinhado com 
o orifício para que saia apenas uma nota. 

2. Língua em "U" 
Você cobre com os lábios aproximadamente três orifícios e, com a língua em forma de 
"U",bloqueia os orifícios laterais da gaita permitindo que o ar passe pelo meio deste 
"U". A ponta da língua (vértice do "U") é colocada abaixo do orifício que será tocado. 
Porém, a capacidade de dobrar a língua em U é uma característica genética, e nem todas 
pessoas conseguem fazer. 

3. Bloqueio de Língua 
Você irá colocar seus lábios cobrindo 3 orifícios e irá bloquear com a língua 2 orifícios 
laterais, deixando uma extremidade (direita ou esquerda) livre para a passagem do fluxo 
de ar. Uma das grandes vantagens deste método está no uso de articulações percursivas 
com a língua. 

Localização das notas 

Cada orifício produz 2 notas. Uma quando se sopra e outra quando se aspira. O esquema 
de distribuição das notas mostrado abaixo é conhecido como "Sistema Richter". 

Gaita em C (DO) 

nº do orifício  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10 
sopradas  C  E  G  C  E  G  C  E  G  C 
aspiradas  D  G  B  D  F  A  B  D  F  A
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Escala Diatônica de DO (C) 

A Gaita Diatônica é formada por 3 oitavas (grave, média e aguda ou 1ª, 2ª e 3ª). 

Escala Diatônica de DO: DO RE MI FA SOL LA SI (ou C D E F G A B) 

A primeira escala a estudarmos será a segunda oitava da gaita (escala média), que vai do 
orifício 4 ao 7, pois é a única completa, isto é, possui todas as notas (ver diagrama 
acima). As outras duas oitavas são incompletas. 

A notação utilizada será a seguinte: 

4  significa soprar no orifício 4 
­4  significa aspirar no orifício 4 

Segunda oitava (escala média) 

4   ­4   5  ­5   6  ­6  ­7    7 
C   D   E   F  G   A   B   C 

Exercícios 

Apresento abaixo alguns exercícios para seu desenvolvimento. Todas as notas devem 
ser tocadas com a mesma duração. 

Exercício 1 ­ Escala diatônica de DO subindo e descendo. 

4 ­4 5 ­5 6 ­6 ­7 7 

7 ­7 ­6 6 ­5 5 ­4 4 

Exercício 2 ­ para desenvolvimento técnico 

4 5 6 ­4 ­5 ­6 5 6 ­7 ­5 ­6 7 

7 ­6 ­5 ­7 6 5 ­6 ­5 ­4 6 5 4 

Exercício 3 ­ para desenvolvimento técnico 

4 5 ­4 ­5 5 6 ­5 ­6 6 ­7 ­6 7
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­6 ­7 6 ­6 ­5 6 5 ­5 ­4 5 ­4 7 

Exercício 4 ­ modelo de 3 em 3 sobre a escala de DÓ 

4 ­4 5 ­4 5 ­6 5 ­5 6 ­5 6 ­6 6 ­6 ­7 ­6 ­7 7 

7 ­7 ­6 ­7 ­6 6 ­6 6 ­5 6 ­5 5 ­5 5 ­4 5 ­4 4 

Primeir a oitava: 

1  ­1  2  ­2  3  ­3  4 
C  D  E  G  G  B  C 

Exercício 5 ­ para desenvolvimento técnico do orifício 1 ao 6 

1 2 3 2 3 ­3 ­2 ­3 ­4 ­3 ­4 ­5 ­4 ­5 6 

6 ­5 ­4 ­5 ­4 ­3 ­4 ­3 ­2 ­3 3 2 3 2 1 

Terceira oitava: 

7  ­8  8  ­9  9  ­10  10 
C  D  E  F  G   A   C 

Exercício 6 ­ para desenvolvimento técnico 

7 8 ­8 ­9 8 9 ­9 ­10 9 ­10 10 10 

10 10 ­10 9 ­10 ­9 8 8 ­9 ­8 8 7 

Cross Harp
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A Gaita é fabricada para tocar em um determinado tom. Por exemplo, se você está 
acompanhando um guitarrista e a música está no tom de "C", a Gaita também deve estar 
no mesmo tom. Por isso é que a Gaita está disponível em todos os diferentes tons. Esse 
modelo de afinação é chamado de "Sistema Richter". 

É possível tocar uma Gaita em mais de um tom usando um método conhecido como 
"Cross Harp". Este estilo é o preferido pelos gaitistas de Blues. Hoje muitos gaitistas 
não tocam a gaita da forma que ela foi originalmente desenvolvida para ser tocada! 

Sobre Tons e Posições 
Embora seja possível tocar em qualquer tom em qualquer Gaita usando as várias 
posições, muitos gaitistas usam apenas as duas primeiras, Straight Harp e Cross Harp. 

Straight Harp (1ª Posição)

·  predominância de notas sopradas
·  usa uma gaita em C para tocar em C
·  a escala inicia no 4º orifício soprado 

A Gaita foi originalmente desenvolvida para tocar músicas folclóricas simples do século 
XIX e seu layout de notação era adequado a esse propósito. O estilo original de tocar, 
conhecido como Straigth Harp, é apropriado para tocar melodias simples, músicas 
folclóricas e vários outros tipos de música que seguem por linhas melódicas exatas. O 
Straigth harp é usado ainda hoje por muitos gaitistas, mas devido à simplicidade de seu 
som, não é tão popular quanto o "Cross Harp". 

Cross Harp

·  predoninância de notas aspiradas
·  usa uma gaita em C para tocar em G
·  a escala inicia no 2º orifício aspirado 

A evolução da música introduziu o Blues, o Rock e o Country e todas essas novas 
formas de música trouxe a necessidade de uma maior expressividade. Gaitistas 
começaram a experimentar e descobriram que quando eles usavam primordialmente 
notas aspiradas, um tipo diferente de som obtido. 

Isso resultou em um novo e mais fluido estilo de tocar, conhecido como Cross Harp. 
90% dos gaitistas de hoje usam o Cross Harp no Blues, Rock, Country e no Pop. 

O Cross harp é mais expressivo por causa de um tipo diferente de "escala de blues" que 
está disponível muito mais nas notas aspiradas, onde podem ser feitos bends. 

Tom da gaita para toca em  Tom da gaita para tocar em 
Tom da música 
Straight Harp  Cross Harp 
C  C  F 
D  D  G
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E  E  A 
F  F  Bb 
G  G  C 
A  A  D 
B  B  E 

O iniciante precisa recorrer à tabela para saber qual Gaita utilizar para tocar uma 
determinada música em Cross Harp. Para evitar este trabalho a Lee Oskar possue uma 
linha de Gaitas chamada Melody Maker desenvolvida especialmente para tocar em 
Cross Harp. Estas Gaitas tem algumas notas diferentes das comuns e já vem com a 
indicação do tom para tocar em Cross Harp. Por exemplo, uma Melody Maker em G, é 
equivalente a uma gaita comum em C. Interessante, não? 

O tom da posição Cross Harp é sempre o do 5º grau da escala de afinação da gaita. 
Obedecendo a ordem da escala, contamos 5 notas ou 7 semitons acima.
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Bends (ou " choradas" ) 
O Bend (dobrar, flexionar, em inglês) é uma técnica utilizada para alterar os sons 
produzidos por certas palhetas da gaita, para produzir um som mais fluído e expressivo 
do que o obtido tocando a nota exata. Outro motivo para utilizar o bend é para extrair as 
notas que faltam na Gaita. 

Técnica: começe aspirando suavemente no orifício 4 até obter uma nota límpida. Então 
abaixe ligeiramente seu queixo e leve sua língua para traz, em direção à garganta. Isso 
fará com que a palheta se flexione, alterando o som e reduzindo o tom da nota. 

O bend é aplicado mais frequentemente às palhetas que são aspiradas, mas é possível 
também nas sopradas. Os orifícios que podem produzir o bend quando aspiradas são o 
1, 2, 3, 4 e 6. Os orifícios que podem produzir o bend quando soprados são o 8, 9 e 10. 

A seguir você tem a lista dos bends disponíveis na diatônica. Esses bends foram 
gravados utilizando uma gaita no tom de C (dó). 

Aspirados: 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4 ­ 6 

Soprados: 8 ­ 9 ­ 10 

Note que no orifício 3 podem ser obtidos 3 bends. Passando de B para Bb, A e Ab. Ou 
seja, 3 intervalos de meio­tom. Outros orifícios produzem bends de 1 ou 2 intervalos de 
meio­tom e os orifícios 5 e 7 não produzem bend algum. 

Mais que um efeito e que uma técnica para obter novas notas, o bend é o que dá o som 
característico da Gaita no Blues. Por isso ele é essencial. E fazer os bends pela 
primeira vez não é nada fácil, leva tempo. Por isso não se preocupe se você está 
sentindo dificuldades, é assim mesmo. 

Aqui vão algumas dicas para tentar lhe ajudar:

·  Primeiro, tenha certeza de que você é capas de produzir uma nota simples, 
limpa, pura e forte antes de seguir adiante.
·  Utilize a respiração abdominal, ou seja, quando você aspirar, sua barriga deve se 
elevar, e quando você soprar, sua barriga de se retrair. Respirando assim, você 
estará usando seu diafragma, e só dessa forma você conseguirá respirar com a 
profundidade necessária.
·  Tente primeiramente no orifício 4. Aspire como se estivesse dizendo 
"iiiiiiiiiiiiii" depois mude a forma de sua boca, como se dissesse "ôôôôôôôô". O 
bend ocorre na mudança do "i" para o "ô".
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·  Quando você mudar a forma da boca para dizer "ô", sua gargante deve abrir­se, 
como se você fosse bocejar, seu queixo deve abaixa, e sua língua vai para a parte 
de tras de sua boca.
·  Não deixe vazar ar pelo seu nariz.
·  Não deixe vazar ar pelos cantos de sua boca.
·  Não force. Não é preciso aspirar com mais força para fazer o bend. Se sua 
boca/garganta/lingua assumirem a forma correta, o bend acontecerá 
naturalmente.
·  Tente gaitas de tons diferentes.
·  Pratique, pratique, pratique. 

Se nada disso der certo, não se desespere, é difícil mesmo. Continue tentando que uma 
hora você acerta. 

Acordes na diatônica 
C (Dó Maior) 
Considere uma gaita em C. Soprando nos orifícios 1 2 3 ou 4 5 6 ou 7 8 9 você tem as 
notas C E G, que formam o acorde de C maior. Na 1ª posição o acorde de C maior é a 
tonica ou fundamental ou acorde I da escala de C. Em 2ª posição o acorde de C maior é 
a sub­dominante ou acorde IV da escala de G, o qual é parte da progressão de Blues I, 
IV, V. 

G (Sol Maior) 
Nos orifícios 2 3 4 aspirados você tem as notas D, G e B, que formam o acorde de G 
maior. Na 1ª posição o acorde de G é a dominante ou acorde V da escala de C. Na 2ª 
posição o G é o acorde fundamental ou acorde I. 

G7 (Sol com Sétima) 
Aspirando nos orifícios 2 3 4 5 temos as notas G, B, D e F, que é o acorde G7. A 7ª nota 
adiciona um colorido especial ao acorde maior e é usado muito frequentemente no 
blues, rock e coutry.
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Dm (Ré Menor) 
Aspirando nos orifícios 4 5 6 ou 8 9 10 produzimos as notas D, F e A, que formam o 
acorde de Dm. As quatro notas aspiradas entre os orifícios 3­6 ou 7­10 são B, D, F e A, 
que é um acorde de Bm7b5. Note que este acorde é o mesmo Dm com a 6ª adicionada 
(chamado Dm6), mas em uma inversão diferente ­ ao invés da 6ª (B) ser a nota mais alta 
do acorde, ela é a mais baixa. 

Acorde Parciais 
A diatônica pode tocar apenas estes poucos acordes. Muitas vezes, gaitistas tocam 
"acordes parciais" consistindo de apenas 2 notas, uma vez que o acorde inteiro não está 
disponível. Por exemplo, o acorde Em cujas notas são E G B não existe em uma gaita 
em C. Mas soprano nos orifícios 2&3, 5&6 ou 8&9 temos as notas E&G, as duas 
primeiras do acorde de Em. Similarmente o acorde de F é F A C, e não existe na gaita ­ 
mas as notas F&A estão nos orifícios 5&6 e 9&10. 
Uma observação: o 3º grau da escala (a nota do meio na tríade) controle se o acorde soa 
como Maior ou Menor, e determina o tom. Algumas vezes a 3ª é deixada de fora do 
acorde, o que resulta em um efeito meio estranho, pois a nota que determina se o acorde 
é maior ou menor não é ouvida. Porém, quando há outros instrumentos tocando junto, 
como uma guitarra, baixo ou teclado, eles determinam a impressão geral do som e pode­ 
se tocar os acordes incompletos. 

Acordes Quebrados 
Uma outra técnica pode ser usada para simular acordes que não existem na gaita é toca­ 
los em partes. Usando o exemplo do Em, você pode apirar no 5&6 que são E&G, e 
depois soprar no 7 que é a nota B. Muitas outras combinções são possíveis. 
Curiosidade: esta técnica é muito usada no Violino, que não produz mais de 2 notas 
simultâneas. 

Finalmente, um acorde quebrado pode ser tocado uma nota por vez, o que chamamos de 
arpegio. 

CANTO DA GAITA
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Blues 
A Progressão do Blues 

Normalmente o blues é tocado em uma progressão de 12 compassos com marcação de 
tempo 4/4 usando os acordes I, IV e V (um, quatro e cinco) da escala maior. 
Normalmente o acorde do grau V é tocado com 7ª (com a nota de grau 7b adicionada à 
tríade básica ­ 1, 3 e 5), e a melodia é feita com as notas da escala blues. Quando o 
acorde do grau IV é acrescido da 7ª, fica com mais ênfase (destaque). 

A forma básica dos 12 comprassos é:
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·  4 compassos do 1º grau (I ­ Tônica)
·  2 compassos do 4º grau (IV ­ Subdominante)
·  2 compassos do 1º grau (I ­ Tônica)
·  1 compasso do 5º grau (V ­ Dominante)
·  1 compasso do 4º grau (IV ­ Subdominante)
·  1 compasso do 1º grau (I ­ Tônica)
·  1 compasso do 5º grau (para recomeçar) ou do 1º grau (para finalizar). 

Compasso  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12 


Acor de  I  I  I  I  IV  IV  I  I  V  IV  I  I 

Relação dos acordes 

Acordes 
Tom da Música 
I  IV  V 
C  C  F  G 
D  D  G  A 
E  E  A  B 
F  F  A#  C 
G  G  C  D 
A  A  D  E 
B  B  E  F# 

A Escala Blues 
A escala blues possue notas enfatisadas que são chamadas "notas blues". Aprenda a 
escala e apoi­se nessas notas. "Aprender" as notas da escala blues significa usá­las com 
muita frequência ou tocá­las com mais intenssidade. 

As escalas blues são assim formadas: 
1, 3b, 4, 5b, 5, 7b e 8. 
Essas notas são algumas vezes chamadas de 1º grau ou Tônica; 3º grau bemol ou 
Mediante bemol; 4º grau ou Subdominante; 5º grau bemol ou Dominante bemol; 7º grau 
bemol ou Sensível bemol. Ex: C, Eb, F, Gb, G, Bb, C. 

Para o tom de G (2ª posição da gaita em C), as notas são: 
G, Bb, C, Db, D, F, G.
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Segunda Posição (" Cross Harp" ) 

A segunda posição é de longe a mais utilizada por músicos de blues, rock e country 
music. A escala blues na 2ª posição começa on orifício 2 aspirado. (o orifício 3 é a 
mesma nota, mas o 2 deve ser usado no lugar dele quase sempre.) 

Para a 2ª posição na oitava baixa a tab é: 
­2 3' 4 4' ­4 ­5 6 
(2 aspirado, 3 aspirado com bend, 4 soprado, 4 aspirado com bend, 4 aspirado, 5 
aspirado, 6 soprado). 
(G, Bb, C, Db, D, F, G) 

Boogie Woogie 
O Boogie Woogie é a frase mais básica no blues. Familiarizando­se com ele você vai ter 
uma boa base para fazer suas próprias improvisações no blues. Ele é muito familiar, 
virtualmente todo mundo o conhece, e é muito frequente e apropriado incluir pedaços 
dele em várias canções blues. Clique aqui para ouvi­lo. 

Tablatura 

Compasso  Acor de  Solo 


1  I  ­2 ­2 ­3 ­3 ­4 ­4 5 5 
2  I  ­5 ­5 5 5 ­4 ­4 ­3 ­3 
3  I  ­2 ­2 ­3 ­3 ­4 ­4 5 5 
4  I  ­5 ­5 5 5 ­4 ­4 ­3 ­3 
5  IV  4 4 5 5 6 6 ­6 ­6 
6  IV  7 7 ­6 ­6 6 6 5 5 
7  I  ­2 ­2 ­3 ­3 ­4 ­4 5 5 
8  I  ­5 ­5 5 5 ­4 ­4 ­3 ­3 
9  V  ­4 ­4 6 6 ­5 ­5 ­4 ­4 
10  IV  4 4 5 5 ­4 ­4 ­3 ­3 
11  I  ­2 ­2 ­3 ­3 ­4 ­4 5 5 
12  I  ­5 5 ­4 ­4 

A boa notícia é que neste riff não tem bends! O mais popular riff de blues não está na 2ª 
escala. Isto faz dele um ótimo 12 compassos para iniciantes praticarem. Você pode 
torná­lo mais "blues" trocando todos os 3 aspirados por bends de 1/2 tom. Outra coisa 
que você pode fazer é trocar os 7 soprados no compasso 6 pelo overblow do orifício 6. 

Tocando Acompanhado
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Para tocar o blues acima acompanhado por um violão ou teclado, se você estiver usando 
uma gaita em C, o outro instrumento deve tocar no tom de G, usando os acordes G, C e 
D. Pois, para tocar blues, normalmente se usa a gaita em Cross Harp. 

Se você não tem um amigo para te acompanhar, utilize o arquivo MID abaixo. Ele 
contém a progressão de 12 compassos do blues (twelve bar blues) no tom de G, para 
você treinar com sua gaita em C. 

Acompanhamento 

CANTO DA GAITA
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Riffs de blues 
Primeiro domine a técnica de soprar e aspirar uma nota única e límpida, depois domine 
todos os bends e somente depois tente os riffs. Depois de tocar bem alguns desses riffs, 
você estará pronto para tentar pegar de ouvido aquele blues que você curte. 

Observações: 

1.  Todos os riffs foram gravados com um gaita em C. 
2.  Em alguns riffs, existem pequenas diferenças o som gravado e a tablatura. Tente 
pegar de ouvido as diferenças. 

Legenda usada nas tablaturas: 

­1  aspirar no orifício 1. 
1  sopara no orifício 1. 
­123  aspirar nos orifícios 1, 2 e 3 ao mesmo tempo. 
123  soprar nos orifícios 1, 2 e 3 ao mesmo tempo. 
3´  bend de meio tom no orifício 3 
3´´  bend de 1 tom no orifício 3 
3´´´  bend de 1 tom e meio no orifício 3. 
01  ­1 2 ­2 3' 3" 3 2 ­2 2' 
02  ­123 34 3'4' ­123 ­2 2" ­1 2" ­2 ­1 ­2 2" ­ 1 ­2 2" 
03  ­4 6 ­4 4' 6 4' 4 6 4 ­3 ­1 2 2" 
04  ­4 ­3 ­4 4' 3' 4' 4 3 4 3' ­3 ­2 2" ­2 
05  ­2 ­3 4 ­4 6 ­4 4' ­4 6 ­4 4 3' ­2 ­2 ­3 ­4 5 ­2 
06  ­1 2 ­2 3" ­2 3' ­2 3" ­2 2' 
07  3'4' ­34 3'4' ­34 3'4' 34 3'4' 32 23 ­23 23 ­12 ­12 23 ­23 2'3' ­23 
08  ­1 2' 3' 4' ­5 ­4 ­5 ­4 ­5 ­4 ­5 4' 5' 4' 5' 4' ­5 ­4 4'
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Posições  
Posição é a relação que existe entre o tom da música que você está tocando e o tom da 
gaita que você está usando para tocar. 

1ª Posição ­ Inicialmente a gaita era usada para tocar somente músicas bem simples e 
no mesmo tom do instrumento. Esta forma de tocar é chamada de 1ª posição (também 
chamada Straight Harp). Ou seja, tocar em 1ª posição significar usar uma gaita em C 
para tocar músicas no tom de C. 
Esta posição é mais utilizada para tocar músicas de melodia bem simples, como músicas 
folclóricas, mas pode ser utilizada também para tocar blues. Neste caso, utiliza­se a 3ª 
oitava da gaita, onde uma escala blues completa está disponível com a utilização de 
bends soprados. Observa­se a predominância de notas sopradas. 

Escala Blues em 1ª Posição (C usando gaita em C): 
7 8 ­9 9' 9 10"  10 

OBS: A escala blues é explicada na sessão "Blues" 

2ª Posição ­ Com a utilização da gaita no blues e a aplicação dos bends, descobriu­se 
que era mais interessante tocar no tom uma quinta acima do tom da gaita, pois desta 
forma obten­se mais notas aspiradas na 1ª oitava da gaita, onde muitos bends estão 
disponíveis. 
Por exemplo, se você tem uma gaita em C, é mais interessante usa­la para tocar blues no 
tom de G. Quando você faz isso, é dito que você está tocando em 2ª posição (também 
chamada Cross Harp). Esta posição é usada em 90% dos Blues. 

Escala Blues em 2ª Posição (G usando uma gaita em C): 
­2 ­3 4 4' ­4 ­5 6 

3ª Posição ­ Esta posição é mais usada para tocar músicas em tom menor. O tom da 3ª 
posição está uma quinta acima do tom da 2ª posição. Ou seja, para uma gaita em C a 3ª 
posição é D, pois a o D está uma quinta acima do G, que é a 2ª posição de C. Assim 
usamos a gaita em C para tocar em Dm, em 3ª posição. 

Escala Blues em 3ª Posição (Dm usando uma gaita em C): 
­4 ­5 6 6' ­6 7 ­8 

Escala Blues em 4ª Posição (Am usando uma gaita em C): 
­6 7 ­8 8' 8 9 ­10 

Escala Blues em 5ª Posição (Em usando uma gaita em C): 
2 ­2 3"  3' ­3 ­4
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Como você acabou de ver, é possível executar pelo menos uma escala de blues 
completa para cada uma das 5 primeiras posições usando apenas as notas naturais e os 
bends. As demais posições requerem o over blow e o over draw. 

O cír culo de 5as e as 12 Posições ­ Você pode usar sua gaita tocar em qualquer tom, 
mas para isso você precisa dominar as técnicas do bend, over blow e over draw. 
Apresento abaixo o círculo de quintas, atravez do qual você pode determinar as 12 
posições para qualquer gaita. 

Como ler  o cír culo: Imagine que você tenha uma gaita em E. A 1ª posição é E, a 2ª é B, 


a 3ª é F#, a 4ª é Db, etc. Observe que é só ir seguindo as posições do gráfico em sentido 
horário. 

Amplificação 
Amplificador es, microfones e pedais 

Dois equipamentos são necessários para amplificar o som de sua Gaita: um 
amplificador  e um microfone. Esses equipamentos trabalham junto com outros 
aparelhos opcionais para produzir a amplificação final de seu som. 

Um aviso: se você quer ter um bom som amplificado, produza primeiro um bom som 
acusticamente. 

A técnica de envolver a gaita e o microfone com suas mãos, formando uma cúpula, 
também é essencial para a obtenção de um bom.
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Amplificadores 

Há um grande número de amplificadores disponíveis para guitarras e teclados, e poucos 
fabricados especificamente para gaita. Em matéria de amplificadores para gaita, porém, 
novidade não necessariamente melhor para obter o som que você quer. Aquele som das 
gaitas do velho Blues de Chicago, dos anos 40, da era de Big Walter Horton, Little 
Walter, e Sonny Boy Williamsons I e II. Aquele som vem do velho amplificador 
valvulado e do velho microfone de estilo "bullet". 

Os velhos amplificadores a válvula Fender do final dos anos 50 e início dos 60 são 
altamente recomendados para amplificar gaitas. O mais popular é do Fender Bassman 
59, o qual é mostrado na foto. Esses se tornaram tão populares que a Fender passou a 
fabricar um "Re­Issue" (re­edição) RI Bassman. Muitos gaitistas usam este Bassman RI 
como seus amplificadores de trabalho por causa de seu som e volume. 

Microfones 

O microfone mais tradicional para Gaitas é o velho microfone de estilo "bullet". 
Exemplos são o Shure Green Bullet e o Astatic JT30. Os preços variam de US$ 70 a 
US$ 150.
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O Strnad foi desenvolvido especificamente para gaita, realmente envolvendo a gaita em 
uma cúpula plástica. Seu som é bem limpo e pode ser usado para amplificar uma gaita 
presa em um suporte para tocar a gaita sem as mãos, como os utilizados para tocar 
guitarra e gaita ao mesmo tempo. O preço é de aproximadamente US$ 60. 

Outro modelo popular é o Shaker, que é menor e mais leve que os bullets, e mais fáceis 
de segurar. O "Madcat" shaker é especialmente desenvolvido para caber na mão e 
permitir os efeitos manuais. Os preços variam de US$ 60 a US$ 115. 

Alguns gaitistas preferem não se preocupar em carregar um amplificador e tocam 
através de um PA. A microfone típico para PA é o Shure SM­57. Esse microfone é 
normalmente preferido para amplificar apresentação acústica. ou quando tocando 
"limpo", sem muita distorção overdrive. Quando a apresentação é de estilo acústica, o 
microfone não é envolvido pela mão, mas montado em um pedestal e colocado a uma 
certa distância da gaita. Custa por volta de US$ 150.
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Efeitos 

Quaisquer efeitos usados em guitarras podem ser 
usados em gaitas, porem apenas um pequeno grupo de 
efeitos é usado mais frequentemente com gaitas 
amplificadas. Os efeitos mais comuns são o reverb e o 
delay. 

Reverb é mais frequente em aplificadores, como o 
Fender Princeton Reverb e muitos outros 
amplificadores valvulados. Há também reverbs 
externos que podem adicionar o efeito ao som seco do 
amplificador. 

Delay é um efeito que prove vários graus de eco ao 
som. Geralmente apenas um pequena quantidade de 
delay é usado, para simular um pequeno ambiente por exemplo, ou até uma grande sala 
vazia. A quantidade de delay pode ser variada de muito pouco até muito, e prove um 
tipo de eco que diminui em varidos períodos de tempo ­ ou não. Muitos gaitistas as 
velhas unidades delay anológicas, mas muitos pedais delay modernos e boxes estão 
disponíveis. 

Muitos boxes de efeitos incluem muitos deiferentes tipos de efeitos que você pode 
seletivamente aplicar ao seu som, programa, e experimente com o arquivo o som e 
efeito que você gosta. 

Sua experiencia talvez varie, mas é bom pensar em adicionar efeitos com sendo como 
adicionar sal à comida. Um pouco é bom, a medida certa é maravilhoso, e o excesso é 
horrível. 

CANTO DA GAITA
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Manutenção  
Este é apenas um resumo sobre a manuteção de gaitas diatônicas. Se você quiser 
informações mais completas e aprofundadas, recomendo adquirir o " Manual de 
Manuteção Geral de Gaitas"  do Prof. Ulysses Cazallas. Veja maiores informações na 
sessão "Métodos". 

Fazer a manutenção de suas próprias gaitas dará a você instrumentos mais duráveis, que 
tocam melhor e soam mais agradavelmente. Assim como guitarristas tem que mudar as 
cordas de suas guitarras e afina­las constantemente, os gaitistas devem estar aptos a 
ajustar seus instrumentos para soarem e tocarem bem. A manutenção da gaita 
geralmente se concentra nas palhetas (reeds), que são mostradas na figura abaixo.
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Ferramentas 
Existem no mercado alguns kit de ferramentas para manutenção de gaitas. Eles trazem 
várias ferramentas, tais como limas, suportes, centralizadores e extratores de palhetas, 
microparafusos, microporcas, mini­chaves , martelinhos e outras. A Lee Oskar, 
comercializa um kit com 7 ferramentas que custa U$ 30,00. Mas você pode e deve 
montar seu próprio Kit com ferramentas improvisadas. 

Afastamento da Palheta  
O afastamento entre a palheta e a place de vozes influencia muito no funcionamento da 
palheta, e na forma como a gaita responde ao seu sopro. Quando a palheta está muito 
afastada, ela requer mais pressão para vibrar, e permite tocar mais agressivamente sem 
que a palheta fique travada. Se você toca com muita força, um afastamento 
relativamente amplo pode ajuda­lo a manter um bom som. Um afastamento menor 
permite ativar a palheta com menos ar. Se você toca suavemente, um afastamento 
relativamente pequeno irá ajuda­lo. Se o afastamento for pequeno demais a palheta não 
irá vibrar. Por outro lado, se o afastamento for grande demais, a palheta permitirá muito 
vazamento de ar, e não responderá no tempo. 

Uma vez que o afastamento da palheta é tão importante para a ação da gaita, cada 
instrumentista deve aprender a ajusta­lo para sua própria forma de tocar. 

O afastamento deve ser maior para as palhetas mais longas do que para as palhetas mais 
curtas para uma ação uniforme. Em outras palavras, as notas graves devem ter um 
afastamento levemente maior entre a palheta e a placa de vozes do que as notas agudas.
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Desta forma a gaita irá tocar mais suave e uniformemente, a resposta deverá ser 
consistente para todas as palhetas, com as pequenas diferenças de altura aplicadas para 
os diferentes comprimentos de palhetas. A altura normal para o afastamento é de 
aproximadamente a expessura da palheta. Faça um ajuste fino a partir daí. 

Ajustar o afastamento das palhetas é fácil, seguro, e um requerimento básico para fazer 
a gaita tocar bem. As palhetas normalmente vem muito afastada de fábrica e ajustadas 
de forma inconsistente ao longo da gaita. É extremamente recomendável re­ajustar a 
altura das palhetas de sua gaita de acordo com seu estilo pessoal de tocar. 

Centralização da Palheta  
Quando uma palheta está descentralizada, parte dela pode encostar na abertura (slot) da 
placa de vozes, impedindo que a palheta vibre livremente. Você deve segurar a placa de 
vozes contra a luz para verificar o alinhamento. É preciso que a palheta esteja 
centralizada em seu slot, em todo o seu comprimento. Se a palheta estiver 
descentralizada, use uma lâmina fina para empurrar a palheta de volta para o centro, 
mas com muito cuidado para não danificá­la. . 

Afinação 
Com o passar do tempo, as palhetas tendem a perder a afinação e ficar com o som mais 
grave. Normalmente você pode voltar à afinação correta. Porém, se a palheta estiver 
desafinada em um semitom ou mais, ela provavelmente está trincada, e a afinação não 
irá resolver. Neste caso a palheta deverá ser substituida. 

A afinação é feita atravéz da remoção (normalmente) ou adição (pouco frequênte) de 
metal de/para as palhetas. Funciona assim:

·  Para aumentar a frequência do som produzido pela palheta (tornar o som mais 
agudo), remova um pouco do metal (limar, raspar) próximo da extremidade livre 
da palheta (veja a figura).  Isso deixa mais leve a ponta da palheta, fazendo com 
que ela vibre mais rápido, aumentando o tom.
·  Para baixar o tom da palheta, remova um pouco do metal (limar, raspar) 
próximo da base da palheta (veja a figura).  Isso torna a extremidade mais 
pesada em relação à base, e faz a palheta vibrar mais lentamente, diminuindo o 
tom. 

Antes de limar a palheta, você deve apoiá­la com uma lâmina ou espátula. Ao limar a 
palheta, tenha cuidado para não desalinhá­la lateralmente, pois assim ela não irá vibrar 
livremente. 

Você precisará usar um afinador cromático para checar a afinação. Uma boa opção é o 
software TuneIt. Para usa­lo, basta ligar um microfone à placa de som e tocar a gaita, o 
software apresenta a nota que está sendo executada, sua frequência e o grau de desvio 
da frequência padrão. Aí é só ir ajustando a afinação até obter o frequência desejada.
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Tipos de Afinação 
Historicamente, a frequencia da nota A é usada como referência para afinação dos 
instrumentos. O padrão, normalmente é 440 Hz para o A central, mas gaitas 
frequentemente são afinadas com A=441 ou 442 ou até mais alto, porque as gaitas são 
normalmente tocadas de forma levemente bemolizada, então afinar mais alto faz a nota 
resultante combinar bem com os outros instrumentos. 

Se você afinar cada nota exatamente de acordo com seu afinador, o resultado obtido 
será a afinação conhecida como "temperada". Este tipo de afinação é comum em muitos 
modelos de gaita, como as Lee Oskar Major e a Hohner Golden Melody. Esta afinação é 
própria para tocar notas sozinhas (melodias), mas os acordes soam um pouco 
desafinados. Para que os acordes soem melhor, muitas gaitas usam a afinação "justa". 
Este tipo de afinação consiste em modificar a frequência de certas notas para fazer 
alguns acordes soarem melhor ­ mas as notas na melodia soarão um pouco fora do tom. 

Além destas, várias afinações especiais podem ser feitas para prover diferentes notas 
(sem requerer técnicas especiais como bend e overbend) e diferentes acordes. Exemplos 
incluem as afinações Natural Minor, Country e Melody Maker (veja detalhes na sessão 
"Afinações Especiais"). Usando os procedimentos já descritos, é relativamente fácil 
fazer sua própria gaita com afinação especial. 

A afinação justa é uma adaptação da afinação temperada para fazer os acordes soarem 
melhor. Há muitas variações de afinação justa, e o modelo apresentado a seguir é apenas 
uma das muitas possibilidades. Os valores são desvios (em percentual) da afinação 
temperada (frequência exata do afinador cromático). Os valores negativos indicam que a 
frequencia deve ser diminuida e números positivos, indicam que a frequência deve ser 
aumentada. 

Gr au da Escala  1º  3º  5º  7ºb  9º 

Ajuste (% )  0  ­14  +2  ­32  +4 

Note o quanto deve ser bemolizada a dominante (grau 7, orifício 5 aspirado) ­ quase 
meio semiton. É muito bemolizado e pode soar meio desafinado quando tocando 
melodias ao invés de acordes. Há muitos meios de combinar a afinação temperada e a 
justa. A idéia é obter uma afinação boa para melodias mas sem comprometer os acordes 
e vice versa. Aí vai uma sugestão: 

Gr au da Escala  1º  3º  5º  7ºb  9º 

Ajuste (% )  0  ­8  0  ­8  0 

Para as palhetas aspiradas, o 3º grau está nos orifícios 3 e 7, o 5º nos orifícios 4 e 8, o 7º 
nos orifícios 5 e 9, e o 9º no 6 e 10 (as notas do 1º grau não tem ajuste). Obs: 2ª posição. 

Substituição de Palheta
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Se for necessário substituir uma palheta, você pode usar uma palheta retirada de uma 
outra gaita. Escolha na gaita velha a palheta que você quer usar no lugar da que 
quebrou.Ela pode ser de comprimento maior do que a que quebrou, assim você poderá 
cortá­la para o tamanho desejado, mas nunca deverá ser de comprimento menor, pois 
ficará deixando um vazamento de ar e isso prejudica a execução das notas daquele 
orifício. 

Lime o rebite na parte posterio (inversa a da palheta) até que fique um pouco abaixo do 
plano da pla de vozes. Com a parte limada para cima, coloque a placa de vozes sobre 
um desnível como se fosse de uma escada. O rebite deve ficar bem perto do degrau. 
Com o auxilio de um martelinho e um punção bem agudo retire a palheta velha. 

Coloque a palheta retirada no lugar da que quebrou. Sobre um plano de aço ou ferro, 
bata com pancadas leves na parte posterior do rebite até que ele fique um pouco 
amassado. Centre a palheta e da mesma forma bata na parte anterior. Se por ventura, 
não conseguir fixar bem a palheta, use uma gotícula de cola instantâne só na cabeça da 
palheta. Cuidado com essa gotícula que poderá ser colocada também na parte posterior 
do rebite. 

Vedação da Gaita 
A gaita pode apresentar vazamento de ar, dificultando a execução. Vazamentos podem 
ocorrer por vários motivos:

·  Se as palhetas estiverem afastadas demais das placas de vozes. Neste caso a 
solução é simples, basta diminuir o afastamento.
·  Pode ocorrer vazamento também pelas laterais da palheta, caso exista muita 
folga entre a largura da palheta e o rasgo (slot) da placa de vozes. Neste caso a 
melhor solução é substituir a palheta.
·  Vazamentos podem ocorrer também entre o corpo da gaita (pente) e a placa de 
vozes. Neste caso você pode fazer a vedação utilizando cola de silicone ou cola 
branca. Passe a cola em toda a superfície do corpo da gaita que entra em contato 
com as placas de vozes. Muito cuidado para não utilizar cola em excesso e não 
deixar a cola escorrer para outras partes, que não aquelas que entram em contato 
com as placas. 

Valvulas
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Valvulas são abas atachadas à placa de vozes, na posição do rebite, sobre o slot no lado 
oposto à palheta. Veja a figura acima. Elas são feitas de uma fina lâmina de plástico. As 
válvulas são mais frequentemente encontradas em gaitas cromáticas, onde são usadas 
para evitar o vazamento de ar. 

As válvulas funcionam impedindo a passagem do ar em um determinado Sentido. 
Durante o sopro, a válvula da palheta soprada permite a passagem do ar, enquanto a 
válvula da palheta aspirada impede a passagem do ar. Durante a aspiração, a situação se 
inverte. 

Uma vez que as válvulas bloqueiam o vazamento de ar pela palheta oposta, menos ar é 
necessário para acionar a palheta, o que é muito importante nas cromáticas devido ao 
vazamento que ocorre no bocal e nos mecanismos deslizantes. As válvulas são 
normalmente empregadas em todas as palhetas da gaita cromática. 

Este não é o caso da diatonica, que geralmente possue melhor vedação que a cromática. 
As válvulas na diatonica não são usadas para evitar vazamentos de ar. Elas são usadas 
para possibilitar bends valvulados. 

Um bend valvulado é simplesmente um bend em uma palheta cuja palheta­par (no 
mesmo orifício) é valvulada. Na diatonica, nem todas as palhetas devem ser valvuladas. 
As valvulas são usadas para obter bends que normalmente não estão disponíveis na 
gaita diatonica. Normalmente os bends são aspirados nos orifícios 1 até 6, e soprados no 
orifícios 7 até 10. Uma diatônica valvulada permite todos os bends regulares, mais 
bends soprados nos orifícios 1 até 6, e aspirados nos orifícios 7 até 10. Então quando 
valvulando uma gaita diatônica, as válvulas são colocadas como segue:

·  Sobre o lado oposto dos slots das palhetas aspiradas dos orifícios 1 ao 6.
·  Sobre o lado oposto dos slots das palhetas sopradas dos orifícios 7 ao 10. 

As valvulas para os orifícios 1­6 ficam do lado de dentro do corpo da gaita, então a 
placa de vozes inferior deve ser removida para que as válvulas possam ser instaladas. 

A instalação é simples. Basta usar cola instantânea para fixar a válvula à placa de vozes 
na posição do rebite, do lado oposto ao que estão fixadas as palhetas. Apenas uma 
pequena quantidade de cola deve ser aplicada à válvla, e tome muito cuidado para não 
aplicar cola nas palhetas. Tenha cuidado ao remontar a gaita para que o corpo da gaita 
não interfira no funcionamento da vávula. 

Você pode comprar válvulas de fabricantes de gaitas como Hohner ou Hering, ou até 
mesmo fazer suas próprias válvulas. 

O único modelo de diatônica valvulada disponível comercialmente é a Suzuki 
ProMaster Valvulada. A Hering tem um modelo de diatônica chamado "Master Solo" 
que possue 12 orifícios, dos quais os 5 primeiros são valvulados, tanto nas palhetas 
sopradas quanto nas apiradas (este modelo não segue o sistema Richter). 

Com um pouco de prática, você poderá fazer sua própria gaita valvulada em 10 ou 15 
minutos.
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Gaita preparada para Execução Cromática usando Válvulas e Overblows 

Overblows e overdraws (overbends) funcionam atravez do travamento da palheta que 
tocaria normalmente com a direção do fluxo de ar (soprado ou aspirado) e ativando a 
outra palheta. Para overblows, isso significa que a palheta soprada é travada e a aspirada 
é ativada para produzir o som. Usando overblows e overdraws é possível cromatizar 
completamente a gaita diatônica, bem como usando bends valvulados. 

As vávulas interferem nos overbends. Po exemplo, se uma palheta aspirada está 
valvulada, um over blow não será possível neste ofirício devido ao fluxo de ar não 
poder alcançar a palheta aspirada enquanto você sopra. A conclusão é que você não 
pode tocar bends valvulados e overbends no mesmo orifício. 

Valvular as palhetas aspiradas dos orifícios 1,2,3 e a soprada do orifício 8, é a melhor 
maneira de valvular uma gaita e ainda assim obter completa capacidade cromática sem 
perder os overblows mais úteis. 

CANTO DA GAITA
www.cantodagaita.cjb.net 

Afinações especiais 
As gaitas com afinação especial tem palhetas afinadas de forma diferente do padrão 
(sistema Richter). Essas afinações oferecem notas naturais (sem bends ou overbends) 
diferentes da afinação padrão. Essas notas diferentes criam acordes diferentes, e podem 
ser úteis para tocar canções ou melodias que precisam das novas notas mais que das que 
foram substituidas, e suportam a produção de notas via bends ou overbends. Afinações 
especiais podem diferir do padrão em uma única nota (como no caso da afinação 
Country) , ou até em todas as notas (alguns gaitista, por exemplo, transformam uma 
gaita normal em C em uma gaita em D padrão). Uma vez que os bends disponíveis 
dependem do tom das notas naturais do orifício, afinações especiais tem bends 
diferentes da afinação padrão, além das notas naturais diferentes. 

É interessante experimentar uma dessas afinações para sentir seus sons característicos. 
Essas afinações podem trazer novas músicas para seu repertório e te ajudar a sair da 
rotina, e até mesmo seus antigos riffs soarão renovados com as novas notas e acordes. 

Afinação Countr y 
A afinação Country, também chamada de "jazz" pela Huang, é a afinação especial mais 
simples e também a mais comum. A única diferença do padrão Richter é a nota do 
orifício 5 aspirado aumentada em um semitom. Apenas esta nota é afinada diferente. 
Isto é muito útil em muitas canções cujas melodias usam a nota 7ª maior do acorde
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fundamental na segunda posição ­ ex. G na gaita em C. Na afinação padrão, esta nota 
requer um overblow no orifício 5, o qual não é fácil de executar. 

Além disso, muitas canções se harmonizam melhor com o acorde de 7ª maior do que 
com o acorde de 7ª dominante encontrado na afinação padrão (2345 aspirados). Em 
adição, o acorde V para a 2ª posição (acorde D na gaita em C) é agora maior ao invéz de 
menor (456 aspirados). 

O resultado de aumentar a nota do orifício 5 aspirado em meio tom é que você adiciona 
um bend aspirado neste orifício ­ em uma afinação normal o bend do 5 aspirado é 
menos de um semiton completo ­ o qual é a mesma nota natural do orifício 5 aspirado 
em uma afinação padrão. Em outras palabras, você não perde esta nota por ter 
aumentado a nota da palheta em meio tom ­ ela apenas se move para um novo bend no 
orifício 5 que é fácil de executar. 

Sopradas  C  E  G  C  E  G  C  E  G  C 
Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10 
Aspiradas  D  G  B  D  F#  A  B  D  F  A 

Afinação Melody Maker   (Lee Oskar   ) (TM)  ( TM) 

A afinação Melody Maker leva a afinação country um passo a frente e muda o tom de 3 
palhetas da afinação padrão. Além de aumentar em meio­tom o orifício 5 aspirado para 
a nota 7ª maior da escala da 2ª posição, ela também aumenta a sua oitava, o 9 aspirado, 
em meio tom. Em adição, a nota do orifício 3 soprado é aumentada em 1 tom. E desta 
forma perde­se 2 bends neste orifício. O acorde soprado dos orifícios 123 muda, pois 
agora você tem uma 6ª no lugar da 5ª, e um acorde menor em 345 aspirados. Com o 
acorde fundamental com 7ª maior (ao invés de 7ª dominate), e 2 acordes V maiores (ao 
invéz de menores) no 456 e 8910 aspirados, o conjunto de acordes desta afinação é bem 
diferente de uma afinação padrão. 

Sopradas  C  E  A  C  E  G  C  E  G  C 
Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10 
Aspiradas  D  G  B  D  F#  A  B  D  F#  A 

Afinação Menor  Natur al 


A afinação menor natural muda o caráter da diatônica, como o nome sugere, do modo 
maior para o modo menor. 5 palhetas tem suas notas alteradas: as sopradas 2, 5 e 7 e as 
aspiradas 3 e 7 são reduzidas em meio tom. Os bends e overblows mudam de acordo 
com as mudanças das notas naturais. Os acordes soprados, que são do modo maior
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numa afinação padrão, passam a ser do modo menor (terceira menor) nesta afinação, e o 
acorde aspirado 234 também passa a ser menor. Esta 3ª menor da escala da 2ª posição é 
uma nota "blue" frequentemente usada no blues. Muitas canções em tom menor soam 
mais naturais quando tocadas em uma gaita com afinação menor. 

Sopradas  C  Eb  G  C  Eb  G  C  Eb  G  C 


Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10 
Aspiradas  D  G  Bb  D  F  A  Bb  D  F  A 

Afinação Menor  Har monica 


A afinação menor harmonica tem uma escala menor harmonica na primeira posição 
(tom da gaita). Como na afinação menor natural, 5 palhetas tem notas modificadas: a 3ª 
é reduzida nos orifícios 2, 5 e 8 em meio tom e as notas aspiradas nos orifícios 6 e 10 
também são reduzidas em meio tom para prover a 6ª menor usada na escala menor 
harmônica. 

Sopradas  C  Eb  G  C  Eb  G  C  Eb  G  C 


Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10 
Aspiradas  D  G  B  D  F  Ab  B  D  F  Ab 

Afinação Espanhola 
A afinação espanhola recebe este nome por causa da escala e dos acordes que ela 
produz. É uma afinação muito interessante porque possibilita tocar 3 oitavas cromáticas 
sem o uso de overblows ou overdraws. Existem variações desta afinação mas a que eu 
acho mais interessante é a apresentada abaixo: 

Sopradas  C  Eb  G#  C  Eb  G#  C  Eb  G#  C 


Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10 
Aspiradas  D  G  B  D  F  Gb  A  Db  E  A 

Conclusão 
O mais interessante é que como o padrão Richter não foi desenvolvido pensando­se em 
bends ou overblows, nenhuma dessas afinações especiais tiveram aplicação geral
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superior ao padrão Richter, e este continua sendo a afinação preferida para a grande 
maioria dos gaitistas. 

Uma vez que se tenha dominado a técnica do Overblow, a grande vantagem das 
afinações especiais não está nas notas isoladas que elas oferecem, embora elas facilitem 
a execução de certas músicas, mas está em seus conjuntos de acordes para tocar certas 
canções e estilos musicais. 

CANTO DA GAITA
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Gaita cromática 

É aquela com um botão na lateral. Este botão serve para acionar um segundo grupo de 
palhetas que estão afinadas meio­tom acima da nota natural. Desta forma a gaita 
consegue oferecer todas as 12 notas da escala cromática (C C# D D# E F F# G G# A A# 
B). 

A Gaita Cromática foi inventada em 1918, pelo harmonicista russo Borrah Minevitch e 
graças à sua capacidade de produzir todas as notas da escala cromática, a Gaita 
Cromática é reconhecida como a gaita mais adequada para tocar músicas de estrutura 
mais complexa como o jazz, o classico e a mpb. Está é também a única gaita que não 
requer que o gaitista mude de instrumento para executar músicas em diferentes tons. 

A abrangência do instrumento é de 3 oitavas completas para o modelo de 12 orifícios 
(48 palhetas, ou vozes). Os modelos de 16 orifícios (64 palhetas, ou vozes) oferecem 
mais uma oitava abaixo, expandindo o alcance para 4 oitavas completas. 

Layout das notas (com o botão lateral solto) 

Sopradas  C  E  G  C  C  E  G  C  C  E  G  C 
Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12 
Aspiradas  D  F  A  B  D  F  A  B  D  F  A  B 

Layout das notas (com o botão lateral pr essionado)
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Sopradas  C#  F  G#  C#  C#  F  G#  C#  C#  F  G#  C# 
Orifícios  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12 
Aspiradas  D#  F#  A#  C  D#  F#  A#  C  D#  F#  A#  D 

Como você pode observar no layout de notas (e pode constatar tocando), existem 
algumas notas que são repetidas. 

Tablatur as 
As tablaturas desta página foram elaboradas para a cromática de 48 vozes, mas podem 
ser facilmente adaptadas para a de 64 vozes somando­se 4 em cada número. 
Obs: o "menos" significa aspirar, o "asterisco" significa tocar a nota com a chave 
fechada. 

Você pode utilizar as mesmas tablaturas para diatônica, fazendo uso da tabela de 
conversão apresentada na sessão "Tablaturas". 

Mas você deve estar querendo tocar algo em sua cromática, que não possa ser tocado 
em uma diatônica, não é? Caso conheça a música "GreensLeaves", pode tocá­la em sua 
cromática 48 usando a tab abaixo: 

Greens Leaves 
tom da música: Am (Lá menor) 

­3 4 ­5 6 ­6 6 ­5 ­4 3 
­3 ­4 4 ­3 ­3 3* ­3 ­4 3* 2 
­3 4 ­5 6 ­6 6 ­5 ­4 3 
­3 ­4 4 ­4 ­3 3* ­2* 3* ­3 ­3 

7 7 ­6 6 ­5 ­4 3 
­3 ­4 4 ­3 ­3 3* ­3 ­4 3* 2 
7 7 ­6 6 ­5 ­4 3 
­3 ­4 4 ­4 ­3 3* ­2* 3* ­3 ­3 

Escalas 
A grande vantagem da gaita cromática, é a capacidade de tocar em qualquer tom, maior 
ou menor. E a chave para isso é o domínio das escalas. Por isso, apresento abaixo 
algumas das escalas mais importantes. 

1. Escala Cromática ascendente e descendente na primeira oitava 

1 1* ­1 ­1* 2 ­2 ­2* 3 3* ­3 ­3* ­4 4 
4 ­4 ­3* ­3 3* 3 ­2* ­2 2 ­1* ­1 *1 1
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2. Escala Cromática ascendente e descendente na segunda oitava 

5 5* ­5 ­5* 6 ­6 ­6* 7 7* ­7 ­7* ­8 8 
8 ­8 ­7* ­7 7* 7 ­6* ­6 6 ­5* ­5 5* 5 

3. Escala Cromática ascendente e descendente na terceira oitava 

9 9* ­9 ­9* 10 ­10 ­10* 11 11* ­11 ­11* ­12 12 
12 ­12 ­11* ­11 11* 11* ­10* ­10 10 ­9* ­9 9* 9 

OBS: Como voce pode observar, a mecânica para execução da escala é sempre a mesma 
nas 3 oitavas. Só o que modifica é a região da gaita em que a escala é executada. 

4. Escala de C (dó) Maior. (0 sustenidos) 

1 ­1 2 ­2 3 ­3 ­4 4 
5 ­5 6 ­6 7 ­7 ­8 8 
8 ­8 ­7 7 ­6 6 ­5 5 
4 ­4 ­3 3 ­2 2 ­1 1 

5. Escala G (sol) Maior. (1 sustenido) 

3 ­3 ­4 4 ­5 6 ­6* 7 
7 ­7 ­8 8 ­9 10 ­10* 11 
11 ­10* 10 ­9 8 ­8 ­7 7 
7 ­6* 6 ­5 4 ­4 ­3 3 

6. Escala de F (fá) Maior. (1 sustenido) 

­2 3 ­3 ­3* 4 ­5 6 ­6 
­6 7 ­7 ­7* 8 ­9 10 ­100 
­10 10 ­9 8 ­7* ­7 7 ­66 
­6 6 ­5 4 ­3* ­3 3 ­2 

7. Escala de D (ré) Maior. (2 sustenidos) 

­1 2 ­2* 3 ­3 ­4 4* ­5 
­5 6 ­6* 7 ­7 ­8 8* ­9 
­9 8* ­8 ­7 7 ­­6* 6 ­5 
­5 4* ­4 ­3 3 ­­2* 2 ­1 

8. Escala de A (lá) Maior. (3 sustenido) 

­3 ­4 4* ­5 6 ­6* 7* ­7 
­7 ­8 8* ­9 10 >­10* 11* ­11 
­11 11* ­10* 10 ­9 8* ­8 ­7 
­7 7* ­6* 6 ­5 >4* ­4 ­3 

9. Escala de E (mi) Maior. (4 sustenido)
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2 ­2* 3* ­3 ­4 4 ­5* 6 
6 ­6* 7* ­7 ­8 8* ­9* 10 
10 ­9* 8* ­8 ­7 7* ­6* 6 
6 ­5* 4* ­4 ­3 3* ­2* 2 

10. Escala de B (si) Maior. (5 sustenido) 

­4 ­4* ­5* 6 ­6* 7* ­7 ­8 
­8 ­8* ­9* 10 ­­10* 11* ­11 ­12 
­12 ­11* 11* ­10* 10 ­9* 8 ­8 
­8 ­7* 7* ­6* 6 ­5* 4* ­4 

Mais infor mações 
Visite a página "Harp on". Ela tem tudo sobre cromáticas. O endereço está na sessão 
"Links". 

CANTO DA GAITA
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Gaitas oitavadas e trêmulas 

São tipos derivados da diatônica. A diferença básica é que cada orifício possue duas 
palhetas (uma na placa superior e outra na placa inferior) que vibram juntas. 

Na Tremolo, estas duas paletas estão afinadas com uma pequena diferença de 
frequência sonora, e ao vibrarem juntas produzem o efeito de vibrato (ou trêmolo), por 
isso o seu nome. 

A Oitavada , como sugere o nome, tem características semelhantes a trêmolo, porém as 
duas palhetas são afinadas com diferença de uma oitava, para produzir um som mais 
forte e robusto. É algo semelhante ao violão de 12 cordas.
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Como cada orifício utiliza 2 palhetas (uma na placa superior e outra na placa inferior) 
que vibram juntas para produzir a nota, a estrutura do instrumento é tal que todas as 
notas estão adjacentes umas às outras. Um orifício só produz som quanto soprado e o 
furo adjacente só quando aspirado. Por exemplo: na diatônica, para produzir as notas C 
e D, basta mudar a direção do ar (soprar e aspirar) no mesmo orifício, nestas outras 
gaitas (trêmolo e oitavada) é necessário soprar em um furo e aspirar em um furo 
adjacente, ou abrir mais a embocadura. 

Estas gaitas possuem tamanhos variados, normalmente 16 ou 24 orifícios. A de 16 
orifícios (32 vozes) tem abrangência de 2 oitavas, e a de 24 orifícios (48 vozes), 3 
oitavas. 

Layout das notas 

Orifício  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16 


Sopradas  E  G  C  E  G  C  E  G 
Aspiradas  G  B  D  F  A  B  D  F 

Se você tem uma gaita deste tipo, é possível usá­la para tocar quase todos os exercícios 
e tablaturas deste site. Basta, para isso, o seguinte artifício: 

1. Recorte etiquetas adesivas com números de 2 até 9. 
2. Considere que cada 2 orifícios duplos (2 colunas) seja uma "célula" que pode ser 
soprada e aspirada. 
3. Cole a etiqueta de número 2 acima da primeira "célula". 
4. Cole as demais etiquetas, seguindo a ordem crescente. 

A gaita mostrada anteriormente ficaria assim: 

Célula  2  3  4  6  5  7  8  9 
Orifício  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16 
Sopradas  E  G  C  E  G  C  E  G 
Aspiradas  G  B  D  F  A  B  D  F 

Pronto, agora para testar, toque a seguinte tablatura: 

4 ­4 5 ­5 ­5 ­5 
4 ­4 4 ­4 ­4 ­4 
4 6 ­5 5 5 5 
4 ­4 5 ­5 

Se o que você ouviu foi a musiquinha "dó­ré­mi­fá", então a numeração está correta. Se 
não deu certo, procure fazer alguma adaptação na numeração. Quando estiver OK, vá 
até a sessão de tablaturas e divirta­se.

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