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Administração da Igreja
2010
Manual 2
Administração da Igreja
2010
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
© 2010 Intellectual Reserve, Inc.
Todos os direitos reservados
Impresso no Brasil
Aprovação do inglês: 8/09
Aprovação da tradução: 8/09
Tradução de Handbook 2: Administering the Church
Portuguese
08702 059
Sumário
Introdução
Introdução
O Senhor advertiu: “Todo homem aprenda seu Capítulo Seção Subseção
O bispo e seus conselheiros ajudam os poten-
dever e a agir no ofício para o qual for designado ciais missionários de tempo integral, inclusive as
com toda diligência” (D&C 107:99). mulheres e os casais, a prepararem-se para servir
Os líderes da Igreja buscam revelação pessoal como missionários.
para ajudá-los a aprender e cumprir os deveres de
seus chamados. 5.1.2 Conselho da Ala
O estudo das escrituras e dos ensinamen- O trabalho missionário dos membros é mais
tos dos profetas modernos ajudará os líderes a eficaz quando os membros do conselho da ala es-
compreender e cumprir seus deveres. O Senhor tão plenamente engajados na obra missionária.
admoestou os líderes a sempre entesourarem na Nos quóruns e nas auxiliares, eles incentivam os
mente as palavras de Deus para serem receptivos membros a participar do trabalho missionário das
à influência do Espírito (ver D&C 84:85). seguintes maneiras:
Os líderes também aprendem seus deveres Atualizações e Suplementos das
estudando as instruções contidas nos manuais da Instruções
Igreja. Essas instruções podem facilitar a revelação Ocasionalmente, as informações contidas nes-
se forem usadas para obter a compreensão de prin- ses manuais serão atualizadas ou suplementadas
cípios, normas e procedimentos a serem aplicados por meio de cartas, comunicados e outros informes
enquanto se busca a orientação do Espírito. da Primeira Presidência, do Quórum dos Doze e
do Bispado Presidente. Quando isso ocorrer, os lí-
deres devem anotar as alterações em seu exemplar
Manuais para os Líderes da Igreja do manual. Os líderes devem manter os manuais
A Igreja tem dois manuais para líderes: e esses materiais suplementares juntos.
Manual 1: Presidentes de Estaca e Bispos. Esse
manual explica as responsabilidades gerais dos
presidentes de estaca e bispos e fornece informa-
Perguntas sobre as Instruções
ções detalhadas sobre normas e procedimentos. Os líderes que tiverem perguntas sobre as in-
formações contidas nos manuais, ou sobre ques-
Manual 2: Administração da Igreja. Esse manual
tões não abordadas neles, devem encaminhá-las
é um guia para os membros do conselho da ala e
a sua autoridade presidente imediata.
da estaca. Os dois primeiros capítulos apresentam
o fundamento doutrinário do trabalho da Igreja:
a salvação individual das pessoas e o selamento Aplicação em Ramos, Distritos e
e a exaltação das famílias pelo poder do sacer-
Missões
dócio. Os outros capítulos fornecem instruções
para a administração dos quóruns do sacerdócio Para fins administrativos, os termos bispo e
e das auxiliares. Também apresentam princípios bispado nesses manuais também se referem aos
e diretrizes que se aplicam a várias organizações presidentes e às presidências de ramo. Os termos
da ala. presidente da estaca e presidência da estaca também
se referem aos presidentes e às presidências de
Nesses manuais, os títulos e subtítulos são nu-
distrito. No entanto, o cargo de bispo e o de pre-
merados para facilitar a consulta e localização dos
sidente de ramo não são equivalentes em auto-
tópicos. Em vez de referir-se a uma página ou um
ridade e responsabilidade. Tampouco o são os
conjunto de páginas, os líderes podem citar um
cargos de presidente de estaca e presidente de
tópico por seu respectivo número. Por exemplo:
distrito. “Bispo” é um ofício do sacerdócio, e so-
ao discutir o trabalho missionário dos membros,
mente a Primeira Presidência pode autorizar a
o bispo pode pedir aos membros do conselho da
ordenação a esse ofício. Os presidentes de estaca
ala que abram no tópico 5.1.2 do Manual 2. O nú-
são chamados por Autoridades Gerais e Setentas
mero 5 refere-se ao capítulo, o número 1 refere-se
de Área.
a uma seção do capítulo e o número 2 refere-se a
uma subseção. As referências a alas e estacas geralmente se
aplicam também a ramos, distritos e missões.
v
Introdução
vi
1. A Família e a Igreja no Plano de Deus
1.1 O Plano de Deus, o Pai, para Sua 1.3 Formar uma Família Eterna. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Família Eterna. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.3.1 Marido e Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 A Família Pré-Mortal de Deus. . . . . . . . . . . . . . . 2 1.3.2 Pais e Filhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.2 O Propósito da Mortalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.3.3 Membros da Igreja Que Não Se Casaram . . . . . 4
1.1.3 A Expiação de Jesus Cristo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1.4 O Papel da Família no Plano de Deus. . . . . . . . . 2 1.4 O Lar e a Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.5 O Papel da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.4.1 Fortalecer o Lar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. A Família e a Igreja no
1.4.2 Noite Familiar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Retornar ao Pai. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.4.3 Fortalecer as Pessoas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Plano de Deus
1.2.1 O Evangelho de Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2.2 O Papel dos Líderes e Professores da Igreja . . . 3
1
1. A Família e a Igreja no Plano de Deus
2
1. A Família e a Igreja no Plano de Deus
Esses princípios foram ensinados desde a Além disso, alguns líderes do sacerdócio têm
época de Adão. Quando compreendemos essas autoridade para supervisionar a realização das
verdades, acreditamos nelas e adquirimos um ordenanças de salvação do sacerdócio.
firme testemunho de Jesus Cristo, esforçamo-nos
para obedecer a Seus mandamentos e sentimos
o desejo de levar nossas bênçãos a nossa família 1.3 Formar uma Família Eterna
e a outras pessoas (ver 1 Néfi 8:9–37). Com esse A família ocupa posição central no plano de
firme alicerce de testemunho, os outros aspectos Deus, o qual proporciona um meio para que o
da atividade na Igreja seguem-se naturalmente. relacionamento familiar continue depois da morte.
Nosso crescimento espiritual como indivíduos As ordenanças e os convênios sagrados do tem-
ocorre quando nos achegamos a Deus por meio plo, fielmente guardados, ajudam-nos a voltar à
1. A Família e a Igreja no
da oração, do estudo das escrituras, da reflexão e presença de Deus, unidos eternamente a nossa
da obediência. Néfi ensinou: família.
Plano de Deus
“Depois de haverdes entrado neste caminho
1.3.1 Marido e Mulher
estreito e apertado, eu perguntaria se tudo terá
sido feito. Eis que vos digo: Não; porque não have- A exaltação no mais alto grau do reino celestial
ríeis chegado até esse ponto se não fosse pela pa- somente pode ser alcançada pelos que viverem
lavra de Cristo, com fé inabalável nele, confiando fielmente o evangelho de Jesus Cristo e forem se-
plenamente nos méritos daquele que é poderoso lados como companheiros eternos.
para salvar. O selamento de marido e mulher para esta
Deveis, pois, prosseguir com firmeza em vida e para toda a eternidade por meio da auto-
Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança ridade do sacerdócio (que também é conhecido
e amor a Deus e a todos os homens. Portanto, se como casamento no templo) é um privilégio e uma
assim prosseguirdes, banqueteando-vos com a obrigação sagrados que todos devem esforçar-se
palavra de Cristo, e perseverardes até o fim, eis por alcançar, e é a base de uma família eterna.
que assim diz o Pai: Tereis vida eterna” (2 Néfi A natureza dos espíritos do sexo masculino e
31:19–20). do feminino é tal que ambos se completam. O pro-
Todos somos responsáveis perante Deus por pósito do homem e da mulher é progredir juntos
aprender e guardar Seus mandamentos e viver rumo à exaltação.
o evangelho. Seremos julgados segundo nossas O Senhor ordenou que marido e mulher se
ações, os desejos de nosso coração e o tipo de pes- apegassem um ao outro (ver Gênesis 2:24; D&C
soa que nos tornarmos. Ao nos tornarmos verda- 42:22). Nesse mandamento, a palavra apegar signi-
deiros seguidores de Jesus Cristo, passamos por fica ser completamente devotado e fiel a alguém.
uma vigorosa mudança no coração e “não temos O marido e a mulher se apegam a Deus e um ao
mais disposição para praticar o mal” (Mosias 5:2; outro, amando-se e servindo-se mutuamente e
ver também Alma 5:12–15; Morôni 10:32–33). Ao guardando os convênios em completa fidelidade
vivermos o evangelho de Jesus Cristo, crescemos um ao outro e a Deus (ver D&C 25:13).
linha sobre linha, tornando-nos mais semelhantes
Ao formarem sua família, cabe ao casal tor-
ao Salvador no amor e no serviço ao próximo.
nar-se um para lançarem o alicerce de uma vida de
retidão. O marido e a mulher que são santos dos
1.2.2 O Papel dos Líderes e Professores da Igreja
últimos dias deixam para trás a vida de solteiro
Os líderes e professores do sacerdócio e das e fazem de seu casamento a principal prioridade
auxiliares se esforçam para ensinar as pessoas de sua vida. Não permitem que nenhuma outra
a tornarem-se verdadeiras seguidoras de Jesus pessoa ou nenhum outro interesse tenha maior
Cristo (ver Mosias 18:18–30). Para ajudar as pes- prioridade em sua vida do que o cumprimento dos
soas e as famílias nesse trabalho, eles: convênios que fizeram com Deus e entre si. Entre-
1. Ensinam as puras doutrinas do evangelho de tanto, o casal continua a amar e apoiar os pais e os
Jesus Cristo e prestam testemunho delas. irmãos, enquanto se concentram em sua própria
família. De modo semelhante, os pais sensatos
2. Fortalecem as pessoas e famílias em seu em-
sabem que suas responsabilidades em relação à
penho de guardar seus convênios sagrados.
família continuam por toda a vida numa atitude
3. Aconselham, apoiam e proporcionam oportu- de amor e de incentivo.
nidades de serviço.
Tornarem-se um no casamento exige pleno
companheirismo. Adão e Eva, por exemplo,
3
1. A Família e a Igreja no Plano de Deus
trabalharam juntos, oraram e adoraram juntos, 1.3.3 Membros da Igreja Que Não Se Casaram
fizeram sacrifícios juntos, ensinaram o evangelho Todos os membros, mesmo aqueles que não se
a seus filhos juntos e choraram juntos pelos filhos casaram ou que não têm a família na Igreja, devem
que se desviaram do caminho (ver Moisés 5:1, 4, lutar pelo ideal de viver em uma família eterna. Isso
12, 27). Eles eram unidos entre si e com Deus. significa preparar-se para tornar-se um cônjuge
digno e um pai ou mãe amorosos. Em alguns casos,
1.3.2 Pais e Filhos essas bênçãos só serão cumpridas na vida futura,
“O primeiro mandamento dado a Adão e Eva mas a meta final é a mesma para todos.
por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se Os membros fiéis cujas circunstâncias os impe-
pais, na condição de marido e mulher. (…) O man- çam de receber as bênçãos do casamento eterno e
damento dado por Deus a Seus filhos, de multipli- de ser pais (ou mães), nesta vida, receberão todas
carem-se e encherem a Terra, continua em vigor” as bênçãos prometidas na eternidade, desde que
(“A Família: Proclamação ao Mundo”). Por desíg- guardem os convênios que fizeram com Deus.
nio divino, tanto o homem quanto a mulher são
essenciais para trazer filhos à mortalidade e prover
o melhor ambiente para a criação e o desenvolvi- 1.4 O Lar e a Igreja
mento dos filhos.
Nos ensinamentos e nas práticas do evangelho
A completa abstinência sexual antes do casa- restaurado, a família e a Igreja ajudam-se e forta-
mento e a total fidelidade no casamento protegem lecem-se mutuamente. Para qualificar-se para re-
a santidade dessa responsabilidade sagrada. Os ceber as bênçãos da vida eterna, a família precisa
pais e os líderes do sacerdócio e das auxiliares aprender as doutrinas e receber as ordenanças
devem fazer tudo ao seu alcance para reforçar do sacerdócio que só podem ser alcançadas por
esse ensinamento. intermédio da Igreja. Para ser uma organização
Em relação ao papel do pai e da mãe, os líderes forte e vital, a Igreja precisa de famílias que vivam
da Igreja têm ensinado: “O pai deve presidir a em retidão.
família com amor e retidão, tendo a responsabili- Deus revelou um padrão de progresso es-
dade de atender às necessidades de seus familiares piritual para as pessoas e famílias por meio de
e de protegê-los. A responsabilidade primordial ordenanças, ensino, programas e atividades cen-
da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sa- tralizados no lar e apoiados pela Igreja. As orga-
gradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se nizações e os programas da Igreja existem para
mutuamente, como parceiros iguais” (“A Família: abençoar as pessoas e as famílias, e não são um
Proclamação ao Mundo”). Quando não houver pai fim em si mesmos. Os líderes e os professores do
no lar, a mãe preside a família. sacerdócio e das auxiliares procuram auxiliar os
Os pais receberam a divina responsabilidade pais, e a não se sobrepor a eles ou substituí-los.
de “criar os filhos com amor e retidão, atender a Os líderes do sacerdócio e das auxiliares pre-
suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los cisam empenhar-se em reforçar a santidade do lar
a amar e servir uns aos outros, guardar os manda- cuidando para que todas as atividades da Igreja
mentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei, apoiem a vida das pessoas como indivíduos e
onde quer que morem” (“A Família: Proclamação em família. Os líderes da Igreja precisam tomar
ao Mundo”; ver também Mosias 4:14–15). cuidado para não sobrecarregar as famílias com
Pais sensatos ensinam os filhos a aplicar den- demasiadas responsabilidades na Igreja. Os pais
tro da família o poder de cura, de reconciliação e e os líderes da Igreja trabalham em conjunto para
de fortalecimento que advém da Expiação. Assim ajudar as pessoas e as famílias a retornarem ao Pai
como o pecado, as fraquezas mortais, as mágoas Celestial seguindo Jesus Cristo.
e a raiva são condições que separam de Deus,
os Seus filhos. Essas mesmas condições podem 1.4.1 Fortalecer o Lar
separar os membros da família uns dos outros. Os seguidores de Cristo são convidados a
Todo membro da família tem a responsabilidade r eunir-se, permanecer em lugares santos e não
de esforçar-se para manter a união familiar. Os ser movidos (ver D&C 45:32; 87:8; 101:22; ver
filhos que aprendem a esforçar-se para manter também II Crônicas 35:5; Mateus 24:15). Esses
a união no lar terão mais facilidade de fazer isso lugares santos incluem os templos, o lar e as ca-
fora de casa. pelas. A presença do Espírito e a conduta dos que
entram nesses prédios são o que os tornam “lu-
gares santos”.
4
1. A Família e a Igreja no Plano de Deus
Onde quer que morem os membros da Igreja, O fortalecimento da família é o principal ob-
eles devem criar um lar em que o Espírito esteja jetivo de programas inspirados da Igreja como o
presente. Todos os membros da Igreja podem es- ensino familiar (ver D&C 20:47, 51), as professoras
forçar-se para garantir que seu local de residência visitantes e a noite familiar. Como em todas as
seja um santuário que os protege do mundo. Todo coisas, Jesus deu o exemplo ao entrar nos lares
lar da Igreja pode ser “uma casa de oração, uma para ministrar, ensinar e abençoar (ver Mateus
casa de jejum, uma casa de fé, uma casa de aprendi- 8:14–15; 9:10–13; 26:6; Marcos 5:35–43; Lucas
zado, uma casa de glória, uma casa de ordem, uma 10:38–42; 19:1–9).
casa de Deus” (D&C 88:119). Os membros da Igreja
podem convidar a presença do Espírito em seu lar 1.4.2 Noite Familiar
por meio de coisas simples, como entretenimentos Os profetas modernos aconselharam os pais a
1. A Família e a Igreja no
salutares, boa música e obras de arte inspiradoras realizarem uma reunião semanal de noite familiar
(uma pintura do Salvador ou a gravura de um para ensinar o evangelho aos filhos, prestar tes-
Plano de Deus
templo, por exemplo). temunho de sua veracidade e aumentar a união
Um lar com pais amorosos e leais é o ambiente familiar. Os líderes da estaca e das alas devem
que mais eficazmente atende às necessidades espi- manter as noites de segunda-feira livres de todas
rituais e físicas dos filhos. Um lar centralizado em as reuniões e atividades da Igreja para que a noite
Cristo oferece aos adultos e às crianças um lugar familiar seja realizada.
de defesa contra o pecado, um refúgio do mundo, A noite familiar pode incluir oração em família,
a cura de angústias, dores emocionais e outros ensino do evangelho, testemunhos, hinos, músi-
tipos de dor e um ambiente de amor dedicado e cas da Primária e atividades recreativas salutares.
genuíno. (Para informações sobre o uso de música no lar,
Aos pais sempre foi dado o mandamento de ver o item 14.8.) Como parte da noite familiar, ou
criar os filhos “na doutrina e admoestação do separadamente, os pais também podem convocar
Senhor” (Efésios 6:4; Enos 1:1) e “em luz e verdade” um conselho de família periódico para estabelecer
(D&C 93:40). A Primeira Presidência declarou: metas, resolver problemas, coordenar agendas e
Conclamamos todos os pais a empenharem-se dar apoio e forças aos membros da família.
ao máximo para ensinar e criar seus filhos nos A noite familiar é uma ocasião sagrada e parti-
princípios do evangelho, o que os manterá pró- cular da família, realizada sob a direção dos pais. Os
ximos da Igreja. O lar é o alicerce do viver reto, e líderes do sacerdócio não devem dar instruções so-
nada mais pode tomar seu lugar ou desempenhar bre o que as famílias devem fazer nessa ocasião.
suas funções essenciais no cumprimento dessa
responsabilidade dada por Deus. 1.4.3 Fortalecer as Pessoas
Aconselhamos os pais e os filhos a dar a maior Os líderes da Igreja devem dar especial aten-
prioridade à oração familiar, à noite familiar, ao ção a pessoas que não desfrutam, no momento,
estudo e ensino do evangelho, e às atividades fa- do apoio de uma família de fortes membros da
miliares salutares. Por mais louváveis e adequados Igreja. Esses membros podem incluir crianças e jo-
que sejam os outros afazeres ou atividades, não vens cujos pais não são membros da Igreja, outras
podemos permitir que tomem o lugar dos deveres pessoas cuja família não é totalmente composta de
determinados por Deus que somente os pais e a membros da Igreja e adultos solteiros de todas as
família podem desempenhar adequadamente (ver idades. Essas pessoas pertencem, por convênio,
Carta da Primeira Presidência, 11 de fevereiro de à família eterna de Deus, que as ama profunda-
1999). mente. Elas devem receber oportunidades de ser-
Os pais são os principais responsáveis por viço na Igreja. Para esses membros, a Igreja pode
ajudar seus filhos a conhecer o Pai Celestial e Seu ser fonte de convívio social e integração salutares
Filho Jesus Cristo (ver João 17:3). Os pais e as mães que eles não encontram em nenhum outro lugar.
santos dos últimos dias receberam o mandamento Todo membro da Igreja é igualmente pre-
de ensinar as doutrinas, as ordenanças e os con- cioso. O plano eterno de Deus proporciona a to-
vênios do evangelho aos filhos e de ensiná-los a dos os Seus filhos fiéis um meio de receber todas
viver em retidão (ver D&C 68:25–28). Os filhos as bênçãos da vida eterna, exaltados em família
que são assim criados e ensinados têm maior pro- para sempre.
babilidade de, na idade certa, estar preparados
para receber as ordenanças do sacerdócio, fazer
convênios com Deus e cumpri-los.
5
2. Princípios do Sacerdócio
2. Princípios do Sacerdócio
7
2. Princípios do Sacerdócio
8
2. Princípios do Sacerdócio
Os conselheiros dos líderes do sacerdócio não que são condicionais à fidelidade da pessoa em
recebem chaves. Eles são designados por imposi- cumprir o convênio.
ção de mãos e atuam em seu chamado por auto- À medida que honram e guardam os convênios
ridade delegada e por designação. que fazem, os membros da Igreja são imensamente
Todas as organizações auxiliares de ala e de abençoados na mortalidade e qualificam-se para
estaca funcionam respectivamente sob a direção do a exaltação (ver Êxodo 19:3–5; Juízes 2:1; 3 Néfi
bispo ou do presidente da estaca, que possuem as 20:25–27; Morôni 10:33; D&C 42:78; 97:8).
chaves para presidir. Os presidentes e conselheiros A fim de preparar uma pessoa para participar
das auxiliares não recebem chaves, mas é-lhes dele- de uma ordenança, os pais, outros familiares, os
gada a autoridade para atuar em seus chamados. líderes do sacerdócio e das auxiliares e os profes-
sores asseguram-se de que a pessoa compreenda
2.1.2 Ordenanças os convênios que vai fazer (ver Mosias 18:8–11).
É necessária a autoridade do sacerdócio para Depois da ordenança, eles a ajudam a cumprir
realizar as ordenanças do evangelho. Uma or- esses convênios (ver Mosias 18:23–26).
denança é uma ação física de natureza sagrada
com significado simbólico, como, por exemplo,
o batismo, a confirmação ou o sacramento. Cada 2.2 O Propósito da Igreja
ordenança abre a porta para ricas bênçãos espiri- A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
tuais. O simbolismo ajuda os participantes a lem- Dias foi organizada por Deus para auxiliar em Sua
brarem-se do amor do Pai, da Expiação do Filho obra de levar a efeito a salvação e a exaltação de
e da influência do Espírito Santo. Seus filhos. A Igreja convida todos a virem a Cristo
As ordenanças sempre fizeram parte do evan- e serem aperfeiçoados Nele (ver Morôni 10:32; ver
2. Princípios do Sacerdócio
gelho de Jesus Cristo. O batismo, por exemplo, foi também D&C 20:59). O convite de achegar-se a
estabelecido na época de Adão e Eva e é praticado Cristo é feito a todos os que viveram, vivem ou que
hoje na Igreja do Senhor. Os membros da Igreja rece- ainda viverão na Terra.
beram o mandamento de reunir-se frequentemente Quando uma pessoa recebe as ordenanças do
e participar do sacramento para lembrar-se sempre batismo e da confirmação, ela se torna membro
do Salvador e renovar os convênios e as bênçãos do da Igreja. A Igreja apoia a pessoa e sua família,
batismo (ver Morôni 6:6; D&C 59:8–9). servindo de “refúgio contra a tempestade” das in-
Algumas ordenanças são essenciais para a fluências e da iniquidade do mundo (D&C 115:6).
exaltação no reino celestial para todas as pessoas A Igreja proporciona oportunidades de serviço, de
que devem passar por elas. Essas ordenanças in- bênçãos e de crescimento pessoal. Os programas
cluem o batismo, a confirmação, a ordenação ao e as atividades da Igreja apoiam e fortalecem as
Sacerdócio de Melquisedeque (para os homens), pessoas individualmente e a família.
a investidura no templo e o selamento no tem- No cumprimento de seu propósito de ajudar as
plo. Os membros vivos da Igreja recebem essas pessoas e as famílias a qualificarem-se para a exal-
ordenanças de salvação pessoalmente. As pessoas tação, a Igreja concentra-se em responsabilidades
falecidas podem recebê-las vicariamente. As or- divinamente atribuídas. Algumas delas são ajudar
denanças vicárias só passam a vigorar a partir do os membros a viverem o evangelho de Jesus Cristo,
momento em que a pessoa falecida, por quem elas coligar Israel por meio do trabalho missionário,
foram realizadas, as aceitar no mundo espiritual e cuidar dos pobres e necessitados e possibilitar a
passar a honrar os convênios a elas associados. salvação dos mortos por meio da edificação de
Para informações específicas sobre a realiza- templos e da realização de ordenanças vicárias.
ção de ordenanças e a obtenção das autorizações
necessárias, ver o capítulo 20.
2.3 O Sacerdócio e a Família
2.1.3 Convênios Cada membro da Igreja que seja marido ou pai
deve esforçar-se para ser digno de ter o Sacerdócio
Todas as ordenanças necessárias para a salva-
de Melquisedeque. A mulher é sua parceira em pé
ção e a exaltação são acompanhadas de convênios
de igualdade, e, com ela ao seu lado, ele preside
com Deus. Um convênio é uma promessa sagrada
em retidão e amor, servindo como o líder espiri-
e duradoura entre Deus e Seus filhos. Deus es-
tual da família. Ele dirige a família nas orações
tabelece as condições do convênio, e Seus filhos
regulares, no estudo das escrituras e nas noites
concordam em cumpri-las. Deus promete bênçãos
familiares. Trabalha em conjunto com a esposa
9
2. Princípios do Sacerdócio
para ensinar os filhos e ajudá-los a preparar-se procuram chegar a um consenso por meio de re-
para receber as ordenanças de salvação (ver D&C velação. O Senhor disse que o poder do sacerdócio
68:25–28). Ele usa o sacerdócio para dar bênçãos não pode ser usado a não ser com retidão (ver
de orientação, saúde e consolo. D&C 121:36). A maneira certa de utilizar o sacer-
Muitos membros não contam com um por- dócio é por meio de persuasão, longanimidade,
tador fiel do Sacerdócio de Melquisedeque em brandura, mansidão, amor sincero e bondade (ver
casa. Os líderes da Igreja devem dedicar especial D&C 121:36, 41–42). Se um homem tenta fazer
atenção a esses membros e oferecer-lhes amor e mau uso do poder do sacerdócio, “os céus se afas-
apoio, cuidando deles com inspiração e zelo, inclu- tam; o Espírito do Senhor se magoa e, quando se
sive por meio de mestres familiares e professoras afasta, amém para o sacerdócio ou a autoridade
visitantes. desse homem” (D&C 121:37).
10
3. Liderança na Igreja de Jesus Cristo
3. Liderança na Igreja de
Jesus Cristo
11
3. Liderança na Igreja de Jesus Cristo
12
3. Liderança na Igreja de Jesus Cristo
3. Liderança na Igreja de
rito Santo e liderar de acordo com a vontade do a responsabilidade de realizá-la e prestar contas
Senhor. do que foi feito.
Jesus Cristo
◼ Manter um registro por escrito de cada tarefa e
3.3.3 Preparar Outros para Serem Líderes e verificar o progresso de tempos em tempos.
Professores
◼ Respeitar o esforço da pessoa designada para
Em algumas alas, os líderes recorrem repeti- traçar planos e cumprir a tarefa. Os líderes dão
damente a um pequeno grupo de pessoas para incentivo e auxílio, conforme o necessário.
prestar serviço no sacerdócio e nas organizações
auxiliares. Isso pode sobrecarregar os poucos fiéis
◼ Pedir à pessoa que preste um relatório da tarefa
e também privar outros de experiências que po- realizada. Depois de receber o relatório, o líder
deriam ajudá-los a aprender e crescer. Os líderes aceita o máximo que a pessoa conseguiu fazer
eficazes dão a todos os membros a oportunidade e expressa gratidão pelas boas coisas que ela
de servir. realizou.
Ao ponderar em espírito de oração quais 3.3.5 Advertir contra o Pecado mas Amar o
membros serão chamados para ocupar cargos de Pecador
liderança e ensino, os líderes presidentes devem
lembrar-se de que o Senhor qualifica as pessoas Os líderes precisam ser firmes em suas adver-
a quem chama. Os membros não precisam ter tências, não ceder diante da conduta pecaminosa,
grande experiência para servir como professo- mas devem ser misericordiosos e bondosos com os
res e líderes. Eles podem aprender na prática, que pecam. Eles tratam as pessoas como o Salva-
exercendo fé e trabalhando diligentemente, e por dor as trataria. Isso ajuda os membros a sentirem o
13
3. Liderança na Igreja de Jesus Cristo
amor do Senhor por eles ao aplicarem a Expiação 3.3.9 Usar os Recursos da Igreja para Aprender os
à própria vida. Deveres
Os líderes usam os seguintes recursos para
3.3.6 Incentivar a Reverência aprender e cumprir seus deveres:
A reverência é a atitude calma e serena de ◼ Este manual: As presidências de estaca e os
adoração e respeito para com Deus. Ela propicia bispados devem procurar conhecer o conteúdo
o aprendizado do evangelho e o recebimento de de todo este manual. Os outros líderes devem
revelações pessoais. A verdadeira reverência vem procurar conhecer os capítulos de 1 a 6, os que
do íntimo de cada pessoa. tratam de suas organizações e todas as outras
Os líderes podem ajudar a cultivar um am- informações relacionadas a suas responsabili-
biente reverente nas reuniões da Igreja. Nas dades. Este manual ensina princípios e práticas
reuniões sacramentais, conferências de estaca e que podem ajudá-los a servir eficazmente.
reuniões semelhantes, os líderes dão o exemplo de ◼ Relatórios: Os secretários fornecem aos líderes
reverência ao sentarem-se ao púlpito. Os líderes relatórios que mostram o progresso de pessoas
também incentivam a reverência programando a e grupos. Essas informações ajudam os líderes a
música de adoração e discursos inspiradores. Os compreenderem a quais pessoas e organizações
professores podem incentivar a reverência na sala eles precisam dedicar atenção especial.
de aula preparando lições inspiradas, arrumando
a sala com antecedência, usando gravuras e mú-
◼ Orientação dos líderes locais: Logo depois de ser
sica adequadas e cumprimentando os alunos de apoiado, todo novo líder deve receber orientação
modo sereno e amoroso. Os serviços de adoração sobre seu chamado. Os líderes que dão essa orien-
e as aulas da Igreja melhoram bastante quando a tação continuam a dar instruções e apoio tanto
ala inteira se esforça para ser reverente. por meio de reuniões como individualmente.
◼ Materiais de treinamento da Igreja: Esses ma-
3.3.7 Preparar por Escrito a Agenda das Reuniões teriais estão disponíveis na seção “Serving in
Ter uma agenda escrita proporciona aos líderes the Church” do site LDS.org ou por meio da
um guia para discutirem-se maneiras de servir as sede da Igreja ou do escritório administrativo
pessoas. Se forem distribuídas cópias da agenda designado.
das reuniões de conselho ou de planejamento, os ◼ Revistas e outras publicações da Igreja.
líderes ficarão mais bem preparados para o de-
bate. As diretrizes para a preparação da agenda
de diversas reuniões se encontram no capítulo 4 3.4 Propósitos da Liderança
e nos capítulos de 7a 12. A Primeira Presidência e o Quórum dos Doze
Apóstolos estabeleceram os seguintes propósitos
3.3.8 Planejar com Propósito que os líderes devem ter em mente ao magnifica-
Os líderes planejam atividades, aulas e outras rem seus chamados.
coisas para abençoar os membros da ala. Sempre Os líderes incentivam todos os membros a
planejam com um propósito em mente para que receberem todas as ordenanças essenciais do sa-
seu trabalho beneficie as pessoas a quem servem. cerdócio, guardarem os convênios a elas associa-
Para planejar atividades, os líderes seguem os dos e qualificarem-se para a exaltação e a vida
princípios descritos nos itens 13.1 e 13.2. Para eterna. Os líderes da Igreja orientam o trabalho
planejar treinamentos e o ensino do evangelho, dos quóruns do sacerdócio, das auxiliares e dos
seguem os princípios descritos no item 5.5. conselhos de estaca e ala para alcançar os seguin-
Os líderes também fazem planos de longo tes resultados:
prazo para suas organizações. Isso inclui a manu- Família: Ensinar a preeminência do lar e da
tenção de um calendário anual, o estabelecimento família como unidade organizacional básica da
de metas e a avaliação periódica do progresso no Igreja. Salientar o papel do sacerdócio maior no
cumprimento dessas metas. trabalho de ajudar as pessoas e as famílias a se
Com a ajuda dos secretários, os líderes mantêm qualificarem para a exaltação (ver D&C 84:19–22).
um registro escrito de seus planos e acompanham Incentivar todos os membros da família, tanto pais
o progresso no cumprimento das tarefas. Depois quanto filhos, a estudarem as escrituras, orar regu-
de levar a efeito seus planos, eles avaliam até que larmente e viver o evangelho de Jesus Cristo.
ponto esses planos alcançaram seus objetivos. Essa Adultos: Incentivar cada adulto a ser digno de
avaliação ajuda nos planejamentos futuros. receber as ordenanças do templo. Ensinar todos
14
3. Liderança na Igreja de Jesus Cristo
3. Liderança na Igreja de
Jesus Cristo
15
4. O Conselho da Ala
4. O Conselho da Ala
17
4. O Conselho da Ala
18
4. O Conselho da Ala
da ala. Eles trabalham com seus conselheiros, com planejamento de atividades da ala. As atividades
os mestres familiares, com as professoras visitan- devem ser planejadas de modo a cumprir propó-
tes e outras pessoas para estender a mão e minis- sitos centralizados no evangelho. Para mais infor-
trar aos que fazem parte de sua organização ou a mações sobre atividades, ver o capítulo 13.
outras pessoas que necessitam de auxílio.
Os membros do conselho da ala se esforçam
4.6 Reuniões do Conselho da Ala
por manterem-se informados das necessidades
e do progresso espiritual dos membros de suas O conselho da ala reúne-se regularmente (pelo
respectivas organizações. Também se mantêm in- menos uma vez por mês). A reunião geralmente
formados a respeito dos membros que enfrentam dura de 60 a 90 minutos.
desafios especiais ou mudanças na vida. Essas O bispo preside a reunião. Se estiver ausente,
informações lhes permitem fortalecer aqueles ele pode designar um conselheiro para presidi-la.
que mais precisam de ajuda. Ao mesmo tempo, Contudo, as decisões mais importantes não po-
respeitam a privacidade das pessoas e famílias. dem ser tomadas na ausência do bispo.
Somente o bispo lida com assuntos que envolvam
Conforme recomendado pelo líder da missão
a dignidade pessoal.
da ala, o bispo pode ocasionalmente convidar os
Os seguintes recursos podem ajudar os mem- missionários de tempo integral a comparecer à
bros do conselho da ala a estarem cientes do pro- reunião do conselho da ala.
gresso dos membros e pesquisadores:
1. Relatórios sobre a participação dos membros, 4.6.1 Princípios Orientadores
como o Relatório Trimestral da ala. Esses re- Os líderes do sacerdócio e das auxiliares parti-
latórios são preparados pelo secretário da ala cipam das reuniões do conselho da ala com duas
e fornecem informações sobre atividade na funções: (1) como membros do conselho da ala que
Igreja, situação das ordenanças e tendências ajudam o bispo a encontrar soluções para atender
referentes a pessoas, faixas etárias e à ala in- às necessidades e aos problemas da ala, e (2) como
teira. Nas alas que utilizam o programa com- representantes de suas respectivas organizações.
putadorizado de manutenção de registros da Esses líderes buscam a orientação do Espírito
Igreja, o secretário também pode fornecer ou- Santo ao unirem-se com amor e preocupação por
tros relatórios que contêm informações úteis. aqueles a quem servem.
2. Relatórios dos mestres familiares e das profes- As reuniões do conselho da ala devem enfocar
soras visitantes. os assuntos que fortalecerão as pessoas e famílias.
3. Formulário de Progresso de Membros Novos e O conselho passa o mínimo tempo possível tra-
de Membros Que Voltam à Atividade na Igreja. tando do calendário, do planejamento de ativida-
Os membros do conselho da ala utilizam esse des e de outros assuntos administrativos.
formulário para planejar maneiras específi- Durante a reunião, o bispo explica cada as-
cas de ensinar e fortalecer os membros no- sunto abordado, mas normalmente não decide
vos, desde o batismo e a confirmação até que como resolvê-lo até ouvir as diversas opiniões.
recebam a investidura do templo. Os mem- Ele incentiva o debate sem monopolizá-lo. Faz
bros do conselho da ala também podem usar perguntas e pode pedir a sugestão de membros
esse formulário para planejar como ajudar os específicos do conselho. Ouve atentamente antes
membros menos ativos a prepararem-se para de tomar uma decisão. Essas discussões devem
receber as ordenanças adequadas a sua faixa propiciar uma atmosfera inspiradora.
etária, inclusive as ordenanças do templo.
Os membros do conselho são incentivados a
4. Ficha de Progresso. Os missionários de tempo expressar-se com sinceridade, com base tanto em
integral usam esse formulário para registrar sua experiência pessoal quanto em seu cargo como
o progresso de cada pesquisador. Os missio- líder de uma organização. Tanto homens quanto
4. O Conselho da Ala
nários passam essas informações ao líder da mulheres devem sentir que seus comentários são
missão da ala, que as transmite ao conselho valorizados como participantes plenos. O bispo in-
da ala. centiva as líderes da Sociedade de Socorro, Moças
e Primária a darem sua opinião em todos os assun-
4.5.2 Ajudar a Fortalecer a Ala tos abordados pelo conselho da ala. O ponto de
Os membros do conselho da ala trabalham em vista das mulheres às vezes é diferente do ponto
conjunto para promover a força espiritual e a união de vista dos homens e acrescenta uma perspectiva
da ala. O conselho da ala também supervisiona o essencial para a compreensão das necessidades
19
4. O Conselho da Ala
dos membros e de como agir em relação a essas ao batismo e o progresso dos atuais pesquisa-
necessidades. dores. O bispo pode pedir ao líder da missão
Depois de uma discussão aberta, o bispo da ala que conduza essa análise. Para mais
pode tomar uma decisão ou pode esperar para informações, ver o item 5.1.2).
discuti-la um pouco mais com seus conselheiros. 4. Retenção de conversos. Analisar o progresso de
Depois que ele tomar uma decisão, os membros cada membro novo alistado no formulário de
do conselho devem apoiá-la em espírito de união Progresso de Membros Novos e de Membros
e harmonia. Que Voltam à Atividade na Igreja. Planejar ma-
Se entre os membros do conselho houver um neiras de ajudá-los a continuar progredindo
forte sentimento de que uma questão importante (ver 5.2.3).
não tenha sido resolvida, o bispo pode esperar outra 5. Ativação. Analisar o progresso e a integração
reunião do conselho para ponderar mais a questão dos membros menos ativos alistados no for-
e buscar confirmação espiritual e unanimidade. mulário Progresso de Membros Novos e de
Os membros do conselho precisam manter si- Membros Que Voltam à Atividade na Igreja.
gilo sobre todas as informações de natureza par- Planejar maneiras de ajudá-los a continuar
ticular ou sigilosa sobre os membros, as famílias progredindo (ver 5.3.2).
e os assuntos abordados. 6. Templo e História da Família. Analisar o pro-
gresso de membros individuais que estão
4.6.2 Exemplo de Agenda preparando-se para receber as ordenanças do
Sob a direção do bispo, o secretário executivo templo. Se o bispo sentir que é necessário, dis-
prepara a agenda da reunião do conselho da ala. cutir como incentivar os membros a participar
O bispo convida os membros do conselho a entra- mais plenamente do trabalho do templo e de
rem em contato com o secretário executivo para história da família. Para mais informações ver
incluir assuntos na agenda. O secretário executivo o item 5.4.2.
também pode sugerir itens da agenda, inclusive 7. Aprendizado e ensino do evangelho. Discutir
os de reuniões anteriores que possam precisar de como melhorar o ensino e o aprendizado do
mais discussão ou acompanhamento. O secretário evangelho na Igreja e no lar (ver 5.5.2).
executivo também pode preparar um calendário 8. Relatórios do trabalho do quórum de élderes,
dos eventos futuros da ala para os membros do do grupo de sumos sacerdotes e das organiza-
conselho analisarem. ções auxiliares. Essa parte da reunião deve ser
Abaixo há uma lista de itens que podem ser breve para não desviar a atenção do propósito
incluídos na agenda da reunião. O bispo não deve principal do conselho que é concentrar-se nas
tentar abordar todos esses assuntos em todas pessoas.
as reuniões. Em vez disso, ele deve organizar a 9. Preparação do calendário e planejamento de
agenda de cada reunião por ordem de prioridade, atividades para ajudar a atender às necessida-
de modo a abordar aqueles mais importantes em des espirituais, materiais e sociais dos mem-
primeiro lugar. Em vez de discutir um número bros da ala (ver capítulo 13).
demasiadamente grande de assuntos de modo su-
perficial, é melhor concentrar-se naqueles que vão 10. Fundo Perpétuo de Educação (onde o pro-
abençoar a maioria das pessoas e famílias. O bispo grama for aprovado). Analisar o progresso dos
recorre à inspiração para saber quais assuntos são participantes do programa.
mais importantes em dado momento. 11. Instruções finais dadas pelo bispado.
1. Breves relatórios sobre tarefas delegadas na
reunião anterior. 4.6.3 Implementar um Plano de Ação
2. Bem-estar espiritual e material. Discutir o bem- O conselho da ala busca inspiração para desen-
estar espiritual e material de algumas pessoas volver um plano de ação que seja uma bênção para
e famílias. Fazer planos para ajudá-las a suprir os membros. O objetivo principal do conselho é
suas necessidades, inclusive as de longo prazo. ajudar as pessoas, e não administrar programas.
Discutir como fortalecer as famílias. Para mais Os líderes do sacerdócio e das auxiliares usam
informações, ver o item 6.2.2. as reuniões de liderança de suas próprias organi-
3. Trabalho Missionário. Desenvolver e analisar zações para analisar as decisões do conselho da ala
o plano da missão da ala (ver 5.1.8). Usando e convocar a ajuda de outros líderes e professores
a Ficha de Progresso, analisar os candidatos daquela organização para cumprir as designações
recebidas no conselho. De modo semelhante, o
20
4. O Conselho da Ala
líder da missão da ala faz uma reunião de coorde- do formulário de Progresso de Membros Novos
nação missionária com os missionários de tempo e de Membros Que Voltam à Atividade na Igreja.
integral e os missionários da ala para implemen- Também informa estatísticas relevantes extraídas
tar as decisões do conselho da ala. Esse trabalho do programa computadorizado de manutenção de
feito nas organizações é uma extensão do intento registros da Igreja. Toma a iniciativa de informar
e propósito do conselho da ala. ao bispado e aos membros do conselho da ala os
Ao estabelecer um curso de ação, os membros dados que encontrar nessas fontes, em vez de es-
do conselho devem tomar cuidado para não so- perar que isso lhe seja pedido.
brecarregar as pessoas e famílias (ver Mosias 4:27; Outras responsabilidades do secretário da ala
D&C 10:4). A prioridade de todo membro é sua estão descritas no Manual 1, item 13.4.2.
própria família. O conselho da ala assegura-se de
manter o devido equilíbrio entre as obrigações 4.6.5 Responsabilidades do Secretário Executivo
familiares do membro e suas responsabilidades O secretário executivo prepara a agenda da
na Igreja. reunião do conselho da ala, conforme explicado
Os membros do conselho da ala avaliam regu- no item 4.6.2. O bispo pode também pedir que ele
larmente cada plano de ação e prestam contas das ajude a acompanhar os encargos dados aos mem-
designações que receberam. Na maioria dos casos, bros do conselho da ala. Além disso, o bispo pode
o progresso exige atenção constante e o acompa- pedir-lhe que obtenha relatórios dos membros
nhamento das designações. do conselho sobre a situação de pesquisadores,
membros novos, membros que estão voltando à
4.6.4 Responsabilidades do Secretário da Ala atividade e outros assuntos.
O secretário da ala registra as decisões toma- O secretário executivo pode cuidar da correla-
das e as designações atribuídas nas reuniões do ção dos trabalhos do conselho da ala e do comitê
conselho da ala. Ele certifica-se de que as informa- executivo do sacerdócio.
ções usadas pelo conselho da ala estejam corretas e Outras responsabilidades do secretário exe-
sejam atualizadas. Fornece as cópias mais recentes cutivo da ala estão explicadas no Manual 1, item
13.4.4.
4. O Conselho da Ala
21
5. O Trabalho de Salvação na
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
Ala e na Estaca
5.1 Trabalho Missionário dos Membros. . . . . . . . . . . 24 5.3.4 Missionários de Tempo Integral e
5.1.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Missionários da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1.2 Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 5.3.5 Classe de Princípios do Evangelho. . . . . . . . . . 29
5.1.3 Líder da Missão da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 5.3.6 Líderes da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.4 Missionários de Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.4 Trabalho Realizado nos Templos e Trabalho
5.1.5 Reunião de Coordenação Missionária. . . . . . . 25
de História da Família. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.6 Membros e Missionários de Tempo Integral
Trabalhando em Conjunto . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 5.4.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.7 Reunião Batismal e Confirmação . . . . . . . . . . . 25 5.4.2 Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.1.8 Plano de Missão da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 5.4.3 Líder de Grupo de Sumos Sacerdotes. . . . . . . . 31
5.1.9 Líderes da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 5.4.4 Consultores de História da Família . . . . . . . . . 31
5.4.5 Cursos e Recursos Relativos ao Templo
5.2 Retenção de Conversos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 e à História da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
5.2.1 Necessidades dos Membros Novos. . . . . . . . . . 26 5.4.6 Líderes da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2.2 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 5.4.7 Recursos Relativos ao Templo e à História
5.2.3 Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 da Família na Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2.4 Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares . . . . . . 27
5.5 Ensinar o Evangelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2.5 Mestres Familiares e Professoras Visitantes. . 28
5.2.6 Missionários da Ala e Missionários 5.5.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
de Tempo Integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 5.5.2 Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.2.7 Influência de Outros Membros da Ala. . . . . . . 28 5.5.3 Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares . . . . . . 33
5.2.8 Classe de Princípios do Evangelho. . . . . . . . . . 28 5.5.4 Professores e Líderes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.2.9 Líderes da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 5.5.5 Presidente da Escola Dominical da Ala e
Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5.3 Ativação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 5.5.6 Recursos Impressos e On-line para o Ensino
5.3.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 e o Aprendizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5.3.2 Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 5.5.7 Curso de Ensino do Evangelho. . . . . . . . . . . . . 34
5.3.3 Mestres Familiares e Professoras 5.5.8 Presidente da Estaca e Seus Conselheiros. . . . 34
Visitantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
23
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
Os membros da Igreja de Jesus Cristo foram en- estão plenamente engajados na obra missionária.
viados “a fim de trabalharem em sua vinha para a Nos quóruns e nas auxiliares, eles incentivam os
salvação da alma dos homens” (D&C 138:56). Esse membros a participar do trabalho missionário da
trabalho de salvação inclui o trabalho missionário seguinte maneira:
dos membros, a retenção de conversos, a ativação 1. Encontrando e preparando pessoas para serem
de membros menos ativos, o trabalho do templo e ensinadas.
de história da família e o ensino do evangelho. O
bispado dirige esse trabalho na ala, auxiliado por 2. Auxiliando os missionários quando eles ensi-
outros membros do conselho da ala. narem (na casa dos membros, se possível).
24
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
5. O Trabalho de Salvação na
Assiste às aulas de Princípios do Evangelho e 5.1.6 Membros e Missionários de Tempo Integral
Ala e na Estaca
pode dar as aulas nessa classe, quando designado Trabalhando em Conjunto
pelo bispado. O presidente da missão tem as chaves do ba-
Um portador do Sacerdócio de Melquisede- tismo e da confirmação de conversos. Sob sua
que pode ser chamado para assistente do líder direção, os missionários de tempo integral são
da missão da ala. os principais responsáveis por ensinar os pes-
quisadores. Os missionários de tempo integral
5.1.4 Missionários de Ala também realizam a entrevista para o batismo e
O bispado e o líder da missão da ala determi- a confirmação de cada candidato e autorizam a
nam quantos missionários de ala são necessários realização das ordenanças.
na unidade. Os missionários da ala servem sob a O bispo deve conhecer todos os pesquisado-
direção deles. Podem servir como missionários de res e acompanhar seu progresso. Embora ele não
ala: portadores do sacerdócio, mulheres e casais. entreviste os candidatos ao batismo, ele deve co-
Eles não precisam ter um companheiro fixo, mas nhecê-los pessoalmente antes de serem batizados.
não devem ir sozinhos visitar as pessoas em casa. Ele também supervisiona o trabalho dos membros
Um homem e uma mulher não podem fazer visitas da ala na integração dos pesquisadores. É mais
como dupla de missionários de ala, a menos que provável que os pesquisadores sejam batizados e
sejam marido e mulher. confirmados e permaneçam ativos se tiverem feito
Os missionários de ala são chamados por um boas amizades com os membros da Igreja.
tempo de serviço determinado, como, por exem- Normalmente, as duplas de missionários de
plo, dois anos. Normalmente não têm outras res- tempo integral não se separam para trabalhar
ponsabilidades na Igreja, exceto suas designações com os membros da ala. No entanto, eles podem
como mestres familiares ou professoras visitantes, separar-se para trabalhar com membros quando
preferencialmente de famílias nas quais nem todos for necessário cumprir um grande número de
são membros ou de famílias menos ativas. Eles compromissos de ensino. Nesses casos, o líder da
não usam plaquetas de missionário. missão da ala certifica-se de que os membros que
Os missionários da ala encontram e preparam forem trabalhar como companheiros dos missio-
pessoas para os missionários de tempo integral nários de tempo integral compreendam e aceitem
ensinarem. Também auxiliam na integração e no as regras da missão. Ele os instrui a nunca deixar
ensino de pesquisadores. um missionário de tempo integral sem um com-
panheiro autorizado.
Os missionários da ala visitam os membros
em casa para incentivá-los a buscar experiências 5.1.7 Reunião Batismal e Confirmação
missionárias, identificar pessoas que os missio-
nários possam ensinar e preparar as pessoas para A reunião batismal deve ser marcada assim
serem ensinadas. que um pesquisador se comprometer a ser bati-
zado. A reunião normalmente não deve ser adiada,
5.1.5 Reunião de Coordenação Missionária a menos que a pessoa não esteja preparada. Batis-
mos de membros da família não devem ser adia-
O líder da missão da ala realiza a reunião de dos para que o pai possa receber o sacerdócio a
coordenação missionária com os missionários de fim de realizá-los pessoalmente.
ala e com os missionários de tempo integral. Essa
reunião é realizada regularmente. Se os missio- A reunião batismal proporciona uma oportu-
nários de tempo integral estiverem a serviço de nidade de encontrar e incentivar outros pesqui-
diversas alas, eles participam da reunião de acordo sadores. Os conversos devem ser incentivados a
com suas possibilidades. convidar seus familiares, outros parentes e ami-
gos. Os líderes e missionários da Igreja também
Nessa reunião, o líder da missão da ala coor- podem convidar outros pesquisadores que estão
dena o trabalho dos missionários de tempo inte- sendo ensinados, pesquisadores em potencial e
gral e dos membros da ala. O líder da missão da líderes e membros que passarão a trabalhar com os
ala também pode conduzir os debates sobre como membros novos. Outros membros da ala também
implementar o plano de missão da ala, marcar podem participar.
o máximo possível de compromissos de ensino
para os missionários e providenciar para que haja Os conversos são confirmados em uma reunião
membros presentes, sempre que possível, quando sacramental da ala em que residem, de preferência
um pesquisador for ensinado. no domingo seguinte ao batismo.
25
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
26
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
5. O Trabalho de Salvação na
novos a permanecerem ativos na igreja, o bispo e 5.2.4 Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares
Ala e na Estaca
seus conselheiros têm as seguintes responsabili- Conforme dirigidos pelo bispado, os líderes
dades. O bispo pode designar um de seus conse- do sacerdócio e das auxiliares oferecem oportu-
lheiros para coordenar esse trabalho. nidades que ajudam os membros novos a amadu-
Eles supervisionam o trabalho de assegurar recerem espiritualmente e permanecerem ativos
que cada membro novo seja integrado. na Igreja. A presidente da Sociedade de Socorro,
Asseguram-se de que todo membro novo por exemplo, tem a responsabilidade de ajudar
adulto receba um chamado ou outra oportuni- as mulheres adultas que se convertem à Igreja.
dade de servir. Como cada homem adulto que se converte é um
élder em perspectiva, o presidente do quórum de
Asseguram-se de que os homens com 12 anos élderes ou o líder de grupo de sumos sacerdotes é
ou mais sejam ordenados ao devido ofício do responsável por ajudá-lo em seu progresso, con-
Sacerdócio Aarônico logo após sua confirmação, forme determinação do bispado. Quando mais de
normalmente no prazo de uma semana. Também um membro da família se filia à Igreja, os líderes
cuidam para que esses irmãos recebam oportunida- do sacerdócio e das auxiliares coordenam seu tra-
des de exercer o sacerdócio. Os homens que forem balho nas reuniões do conselho da ala.
dignos de ser batizados e confirmados também são
dignos de receber o Sacerdócio Aarônico. Os líderes do sacerdócio e das auxiliares po-
dem ajudar os membros novos da seguinte ma-
O bispo e seus conselheiros supervisionam o neira:
trabalho do líder de grupo de sumos sacerdotes e
do presidente do quórum de élderes para ajudar Ajudam-nos a compreender e aplicar as dou-
os homens com 18 anos ou mais a se prepararem trinas e os princípios ensinados nas lições mis-
para receber o Sacerdócio de Melquisedeque. Os sionárias.
homens com 18 anos ou mais que tiverem sido Asseguram-se de que os membros novos
batizados recentemente serão ordenados élderes aprendam as práticas básicas da Igreja, tais como
depois de terem servido como sacerdotes, desen- prestar testemunho, pagar o dízimo e outras
volvido suficiente entendimento do evangelho ofertas, viver a lei do jejum, fazer um discurso,
e demonstrado sua dignidade. Não há uma exi- realizar ordenanças do sacerdócio, participar do
gência específica de tempo de batismo para que trabalho de história da família, realizar batismos
o membro seja ordenado. e confirmações em favor dos mortos (quando pos-
sível) e servir como mestre familiar ou professora
5.2.3 Conselho da Ala visitante.
Nas reuniões do conselho da ala, os membros Asseguram-se de que os membros novos te-
do conselho analisam suas metas para a retenção nham acesso às escrituras, às revistas da Igreja e
de conversos, conforme determinado no plano de a quaisquer manuais de que necessitem para as
missão da ala (ver 5.1.8). Discutem o progresso de classes que frequentarem na Igreja.
cada membro novo e identificam áreas em que Se os membros novos estiverem em idade de
cada um possa necessitar de mais apoio. Eles po- seminário ou instituto, os líderes do sacerdócio e
dem usar o formulário de Progresso de Membros das auxiliares os ajudam a matricularem-se nesses
Novos e de Membros Que Voltam à Atividade cursos.
na Igreja como guia para esse debate. Discutem
maneiras de ajudar os membros novos a sentirem Quando os membros novos estiverem quali-
o amor dos outros membros, a alegria de servir no ficados para receber as ordenanças do templo, os
reino do Senhor e a paz que advém de viver de líderes do sacerdócio e das auxiliares ajudam-nos
acordo com os princípios do evangelho. a prepararem-se, seja por meio de um seminário
de preparação para o templo ou de alguma outra
O conselho da ala pode discutir maneiras pe- maneira.
las quais o líder da missão da ala pode cooperar
com outros líderes do sacerdócio e das auxiliares Os líderes do sacerdócio e das auxiliares po-
para fortalecer os novos conversos. Os membros dem designar membros experientes para ajudar a
do conselho da ala também podem sugerir pos- integrar os membros novos. Os líderes podem con-
síveis oportunidades de serviço que podem ser siderar a possibilidade de escolher para essa tarefa
oferecidas aos membros novos, como o trabalho membros que tenham interesses semelhantes aos
relacionado ao templo e à história da família. dos membros novos, ou que tenham enfrentado
desafios semelhantes.
27
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares (ou O líder da missão da ala assiste à aula da
os membros por eles designados) prestam atenção classe de Princípios do Evangelho. Ele coordena
todas as semanas para ver se os membros recém- a classe com outros trabalhos de retenção da ala.
batizados que pertencem a seu quórum ou sua Um membro do bispado pode encarregá-lo de dar
organização auxiliar estão presentes na reunião as aulas. Os outros missionários da ala também
sacramental. Eles designam membros a visitar os podem frequentar essa classe.
que não têm frequentado as reuniões e convidam- Os mestres familiares, as professoras visitantes
nos a comparecer na semana seguinte. e outros membros podem assistir às aulas dessa
classe para integrar os membros novos. Ocasional-
5.2.5 Mestres Familiares e Professoras Visitantes mente, o professor pode convidar outros membros
Os mestres familiares e as professoras visitan- da ala para assistir à aula e contar experiências e
tes têm a importante responsabilidade de fazer prestar testemunho. O professor pode, por exem-
amizade com os membros novos. Após consultar o plo, convidar os membros da ala a prestar testemu-
bispo, os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque nho das bênçãos do dízimo, contar experiências em
e da Sociedade de Socorro dão alta prioridade à que venceram desafios ou relatar as bênçãos que
indicação de dedicados mestres familiares e pro- receberam ao servir em chamados da Igreja.
fessoras visitantes para os membros novos. O professor desse curso tem as seguintes res-
Quando autorizados pelo presidente de mis- ponsabilidades:
são, os missionários de tempo integral podem Escolher e dar lições do manual Princípios do
ajudar no ensino familiar ou no trabalho das pro- Evangelho. Em aula, ele deve usar frequentemente
fessoras visitantes. as escrituras, especialmente o Livro de Mórmon.
Ele deve adaptar as lições às necessidades dos
5.2.6 Missionários da Ala e Missionários de alunos e convidá-los a expressar suas ideias e ex-
Tempo Integral periências.
Embora a retenção seja primordialmente uma Criar um ambiente que propicie a presença do
responsabilidade dos líderes do sacerdócio e das Espírito, prestando testemunho frequentemente.
auxiliares da ala, os missionários da ala e os mis-
sionários de tempo integral auxiliam nesse traba- Incentivar os alunos a lerem regularmente o
lho. Os missionários da ala ensinam novamente as Livro de Mórmon e a falarem das impressões que
quatro primeiras lições missionárias para todos os tiveram durante a leitura.
membros novos (ver Pregar Meu Evangelho, capítulo
3). Eles também ensinam a lição 5. Os missionários 5.2.9 Líderes da Estaca
da ala podem ser auxiliados pelos missionários de Presidente da Estaca e Seus Conselheiros
tempo integral, quando necessário. Os membros da presidência da estaca supervi-
sionam o trabalho de fortalecimento dos membros
5.2.7 Influência de Outros Membros da Ala
novos na estaca. Treinam e incentivam outros lí-
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares incen- deres para que realizem esse trabalho. São apre-
tivam os membros da ala a fortalecerem os mem- sentados aos membros novos quando visitam as
bros novos demonstrando-lhes amor e fazendo alas. Ocasionalmente, podem realizar uma reunião
amizade com eles. Os líderes podem incentivar os para membros novos vinculada à conferência da
membros da ala a convidarem os recém-conversos estaca.
a participar de suas noites familiares e a parti- Em suas entrevistas regulares com cada bispo,
cipar das reuniões, aulas e atividades da Igreja o presidente da estaca pede um relatório do pro-
com eles, providenciando o transporte, quando gresso dos membros novos da ala do bispo.
necessário.
Em sua reunião regular com o presidente da
5.2.8 Classe de Princípios do Evangelho missão, o presidente da estaca pode apresentar um
relatório sobre o progresso dos membros novos
Os membros novos com 18 anos ou mais fre- na estaca.
quentam a classe de Princípios do Evangelho
durante a Escola Dominical, juntamente com os Sumos Conselheiros
pesquisadores. Os membros novos geralmente fre-
quentam a classe de Princípios do Evangelho por Os sumos conselheiros que trabalham com os
alguns meses. Quando estiverem prontos, passam líderes do Sacerdócio de Melquisedeque das alas
a frequentar a classe de Doutrina do Evangelho. e os sumos conselheiros que trabalham com os
líderes de missão das alas podem ajudar a ensinar
28
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
5. O Trabalho de Salvação na
e integrar os membros novos. Eles também po- Eles fazem recomendações sobre como ministrar
Ala e na Estaca
dem participar do trabalho de ajudar os élderes aos membros menos ativos de suas respectivas
em perspectiva a prepararem-se para receber o organizações. Estando continuamente atentos às
Sacerdócio de Melquisedeque. necessidades e circunstâncias dos membros menos
ativos, os membros do conselho da ala podem
Presidências das Auxiliares da Estaca discernir quando as famílias e pessoas estão pron-
As presidências das auxiliares da estaca po- tas para aceitar o convite de receberem visitas de
dem ocasionalmente trabalhar com os líderes das membros da Igreja, comparecerem a atividades
auxiliares das alas no ensino e na integração dos da Igreja ou participarem de um seminário de
membros novos. preparação para o templo.
Em espírito de oração, o conselho da ala iden-
tifica os membros menos ativos com maior proba-
5.3 Ativação bilidade de voltar à atividade. Também decidem
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares da quais seriam os líderes e membros que teriam mais
ala se esforçam continuamente para ajudar os sucesso em fortalecer os membros menos ativos e
membros menos ativos a voltar à atividade na estabelecer um relacionamento pessoal com eles.
Igreja. O Salvador disse: “A esses deveis continuar Se mais de um membro da família for menos ativo,
a ministrar; porque não sabeis se eles irão voltar e os líderes coordenam seu trabalho nas reuniões
arrepender-se e vir a mim com toda a sinceridade do conselho da ala.
de coração e eu irei curá-los; e sereis vós o meio As reuniões do conselho da ala regularmente
de levar-lhes salvação” (3 Néfi 18:32). incluem relatórios sobre o progresso desses mem-
Os membros menos ativos geralmente ainda bros. À medida que alguns membros voltam à
acreditam no evangelho, mas podem estar pas- atividade ou se recusam a aceitar o convite de
sando por provações difíceis que façam com que retornar, o conselho da ala identifica outros que
não se sintam à vontade para frequentar a Igreja. possam ser receptivos. Os líderes podem usar o
Normalmente, eles têm poucas amizades na Igreja, formulário de Progresso de Membros Novos e de
por isso é menos provável que se sintam entre ami- Membros Que Voltam à Atividade na Igreja para
gos quando vão às reuniões da ala. Os que voltam acompanhar esse trabalho.
à atividade frequentemente o fazem quando veem
que algo está faltando em sua vida. Consequente- 5.3.3 Mestres Familiares e Professoras Visitantes
mente, sentem que precisam fazer mudanças em Após consultar o bispo, os líderes do Sacerdó-
seu modo de vida. Nesses momentos, eles preci- cio de Melquisedeque e as líderes da Sociedade
sam do amor e da amizade de membros da Igreja de Socorro designam dedicados mestres familia-
ativos e atenciosos, que os aceitem como são e que res e professoras visitantes para visitar os mem-
demonstrem sincero interesse por eles. bros menos ativos. Esses líderes concentram seu
trabalho nos membros menos ativos com maior
5.3.1 Bispo e Seus Conselheiros probabilidade de aceitar o convite de retornar à
O bispo e seus conselheiros têm a responsabi- atividade.
lidade geral pela ativação. Eles dirigem o trabalho
dos quóruns do sacerdócio e das auxiliares de 5.3.4 Missionários de Tempo Integral e
ajudar os membros menos ativos a reavivarem Missionários da Ala
sua fé e cuidam para que os membros que retor- O líder da missão da ala, os missionários de
nam sejam integrados e tenham apoio. Ajudam os tempo integral e os missionários da ala podem
irmãos que retornam a avançarem no sacerdócio ajudar no trabalho de ativação, quando adequado,
e ajudam os irmãos e as irmãs a receberem as or- especialmente se o fato de ensinarem os mem-
denanças do templo ou a tornarem-se dignos de bros menos ativos criar oportunidades para que
entrar novamente no templo. os missionários ensinem seus amigos e parentes
O bispo pode designar um de seus conselhei- não membros.
ros para coordenar a ativação.
5.3.5 Classe de Princípios do Evangelho
5.3.2 Conselho da Ala Os membros menos ativos com 18 anos ou
Sob a direção do bispado, os membros do mais podem frequentar a classe de Princípios
conselho da ala analisam suas metas de ativação do Evangelho durante a Escola Dominical (ver
descritas no plano de missão da ala (ver 5.1.8). 5.2.8).
29
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
30
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
5. O Trabalho de Salvação na
Em espírito de oração, ponderam quais mem- 5.4.5 Cursos e Recursos Relativos ao Templo e à
Ala e na Estaca
bros da ala podem ser convidados a participar de História da Família
seminários de preparação para o templo ou a tra-
Seminário de Preparação para o Templo
balhar com os consultores de história da família.
O seminário de preparação para o templo
Discutem maneiras de ajudar os membros a
ajuda os membros a prepararem-se para receber
participarem do trabalho de história da família.
as ordenanças e bênçãos do templo. Esse seminário
Discutem maneiras de usar o trabalho de his- é planejado sob a direção do bispo e é realizado
tória da família para encontrar pessoas para que os na capela ou na casa de um membro, sempre que
missionários de tempo integral ensinem e ajudem necessário.
os membros novos e membros menos ativos.
O seminário de preparação para o templo é
especialmente útil para os membros novos, os
5.4.3 Líder de Grupo de Sumos Sacerdotes
membros menos ativos que voltam à atividade
O líder de grupo de sumos sacerdotes coor- na Igreja e os membros com investidura que não
dena o trabalho que o conselho da ala realiza para renovaram sua recomendação por um período
incentivar o trabalho do templo e de história da prolongado. Ele também pode ser útil para os
família na ala. membros ativos que se preparam para receber a
O líder de grupo de sumos sacerdotes também investidura.
coordena o trabalho dos consultores de história da Sob a direção do bispo, os membros do con-
família. Se a estaca tiver um centro de história da selho da ala escolhem em espírito de oração os
família, ele designa consultores para servir nesses membros que serão convidados a participar desse
centros, quando solicitado pelo diretor do centro seminário.
de história da família. Se a estaca participar da in-
O bispado chama um ou mais professores, que
dexação do FamilySearch, ele recomenda pessoas
podem ser marido e mulher. As aulas e instru-
para trabalharem nesse projeto.
ções para a organização do curso encontram-se em
Se a ala não tiver um líder de grupo de sumos Investidos de Poder do Alto: Seminário de Preparação
sacerdotes, esse papel fica ao encargo do presi- para o Templo, Manual do Professor. Os participantes
dente do quórum de élderes ou de outro portador do seminário devem receber seu próprio exem-
do Sacerdócio de Melquisedeque que receber essa plar do livreto Preparação para Entrar no Templo
incumbência. Sagrado.
31
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
Nos lugares em que a capela de uma estaca ou registros de recenseamentos, de igrejas e registros
ala tiver computadores com acesso à Internet, ou civis. A partir dessas imagens, eles criam índices
em que os programas de história da família estive- computadorizados que são disponibilizados no
rem instalados em computadores da estaca ou ala, site FamilySearch.org.
a presidência da estaca e o bispado asseguram-se Qualquer pessoa, inclusive quem não é mem-
de que os membros tenham acesso a esses compu- bro da Igreja, pode fazer a indexação do Family-
tadores para usá-los em horários convenientes. Os Search sozinha. Contudo, a presidência da estaca
consultores de história da família podem ajudar a pode concluir que seria benéfico para os membros
agendar a utilização dos computadores e ensinar da estaca trabalharem juntos em um programa
os membros a usá-los. de indexação. Esse trabalho pode proporcionar
Os membros que utilizarem os computadores oportunidades de serviço aos membros menos
administrativos da Igreja para o trabalho de histó- ativos ou que estão confinados a sua moradia. Os
ria da família não devem ter acesso às informações jovens também podem participar.
financeiras nem às dos registros de membros. Para informações sobre como estabelecer um
programa de indexação do FamilySearch, ver o
5.4.6 Líderes da Estaca manual Guia Administrativo de História da Família,
Presidente da Estaca e Seus Conselheiros que está à disposição no site LDS.org.
O presidente da estaca e seus conselheiros su-
Centros de História da Família
pervisionam o trabalho do templo e de história da
família na estaca. Asseguram-se de que as dou- Algumas estacas têm centros de história da
trinas e bênçãos desse trabalho sejam ensinadas família, cuja principal função é a de ajudar os
regularmente nas reuniões da estaca. membros da Igreja a identificarem seus antepas-
sados e providenciar o que for preciso para que as
Quando o presidente da estaca se reunir com
ordenanças do templo sejam realizadas por eles.
os membros, ele deve ajudá-los a prepararem-se
Pessoas da comunidade também são convidadas
para receber as ordenanças do templo e a qualifica-
a utilizar os recursos dos centros de história da
rem-se para continuar indo ao templo tão frequen-
família.
temente quanto as circunstâncias permitirem.
Esses centros oferecem acesso aos registros de
O presidente da estaca e seus conselheiros in-
história da família que a Igreja tem em microfilme,
centivam os membros a identificarem os próprios
a computadores de história da família e a recursos
antepassados e a cuidarem para que as ordenanças
da Internet como o FamilySearch, além de oferecer
do templo sejam realizadas por eles.
treinamento sobre como realizar o trabalho de
Outras responsabilidades da presidência da história da família.
estaca referentes ao trabalho do templo estão ex-
Para mais informações sobre os centros de his-
plicadas no Manual 1, capítulo 3.
tória da família ver o manual Guia Administrativo de
História da Família, à disposição no site LDS.org.
Sumos Conselheiros Designados para o Trabalho
do Templo e de História da Família
A presidência da estaca pode designar um ou 5.5 Ensinar o Evangelho
mais sumos conselheiros para ensinar aos líderes
O ensino eficaz do evangelho ajuda a aumen-
dos grupos de sumos sacerdotes e dos quóruns de
tar o testemunho e a fé das pessoas no Pai Celestial
élderes suas responsabilidades referentes ao tra-
e em Jesus Cristo. Ele fortalece os membros ao
balho do templo e de história da família. Quando
empenharem-se para viver de acordo com os prin-
necessário, esses sumos conselheiros também coor-
cípios do evangelho. Quando a palavra de Deus é
denam o trabalho da estaca na indexação do Fami-
ensinada com vigor espiritual, ela tem “um efeito
lySearch e nos centros de história da família.
mais poderoso sobre a mente do povo do que (…)
qualquer outra coisa” (Alma 31:5). Os líderes do
5.4.7 Recursos Relativos ao Templo e à História
sacerdócio e das auxiliares incentivam o ensino
da Família na Estaca
eficaz em suas respectivas organizações e lem-
Programa de Indexação do FamilySearch na Estaca bram-se de que os membros da Igreja assistem às
Na indexação do FamilySearch, os partici- reuniões em busca do vigor, da paz e da inspiração
pantes utilizam seus computadores para aces- proporcionados pela palavra de Deus.
sar imagens de documentos como, por exemplo,
32
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
5. O Trabalho de Salvação na
5.5.1 Bispo e Seus Conselheiros materiais curriculares aprovados para sua classe
Ala e na Estaca
O bispo e seus conselheiros ensinam o evange- e explicam-lhe como usá-los. Também examinam
lho pelo poder do Espírito e pelo exemplo pessoal. o artigo intitulado “Preparar a Aula” nas páginas
Eles dirigem o trabalho realizado pelo conselho 98–99 do manual Ensino, Não Há Maior Chamado.
da ala de assegurar que o ensino, na ala, seja edi- (Para uma lista de materiais curriculares aprovados
ficante e doutrinariamente correto. e instruções sobre como pedi-los, ver as Instruções
sobre o Currículo vigentes.)
5.5.2 Conselho da Ala
Dar Apoio Contínuo aos Professores
Sob a direção do bispado, os membros do con-
selho da ala reúnem-se regularmente para delibe- Os líderes do sacerdócio e das auxiliares de-
rar sobre como melhorar o ensino e aprendizado senvolvem um relacionamento atencioso e presta-
do evangelho na ala. O bispo pode convidar o tivo com os professores. Depois da reunião inicial
presidente da Escola Dominical para tratar desses de orientação, os líderes reúnem-se regularmente
assuntos e oferecer treinamento. com cada professor para saber do que necessitam,
discutir as necessidades dos alunos e estudar os
5.5.3 Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares
princípios explicados nesta seção. Eles incentivam
os professores a estabelecerem metas de acordo
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares empe- com o artigo intitulado “Elaborar um Plano para
nham-se para ensinar o evangelho de modo eficaz. Melhorar o Ensino”, nas páginas 24–27 do manual
Também são responsáveis pela tarefa de melhorar Ensino, Não Há Maior Chamado.
o aprendizado e o ensino em suas respectivas or-
ganizações. Nesse trabalho, eles aconselham-se Assegurar-se de que o Ensino Seja Edificante e
com a presidência da Escola Dominical. Doutrinariamente Correto
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares obser-
Recomendar Membros para Servir Como
Professores
vam cuidadosamente o ensino e aprendizado nas
classes dominicais e em outras aulas. Os líderes
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares enca- que não frequentam regularmente cada classe,
minham ao bispado as recomendações de mem- como os membros da presidência da Escola Domi-
bros da ala a serem chamados para servir como nical e da presidência da Primária, combinam com
professores em suas respectivas organizações. os professores e assistem às aulas ocasionalmente.
Os líderes devem recomendar professores que se Com base em suas observações, os líderes conver-
esforçarão para preparar aulas que inspirem os sam com os professores sobre como melhorar o
alunos a viver de acordo com os princípios do aprendizado nas classes.
evangelho. Para isso, eles seguem os princípios
descritos nos itens 19.1.1 e 19.1.2. Os líderes asseguram-se de que os professores
utilizem as escrituras, os ensinamentos dos profetas
Como Orientar os Professores Recém-Chamados modernos e os materiais curriculares aprovados,
conforme explicado nas Instruções sobre o Currículo
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares reú- vigentes. Eles ajudam os professores a saber como
nem-se individualmente com cada professor recém- complementar o currículo com as revistas da Igreja,
chamado de sua organização, de preferência antes particularmente as edições das conferências gerais
da primeira aula do professor. Nessas reuniões, os das revistas Ensign e A Liahona.
líderes orientam o professor da seguinte maneira:
Ajudam o professor a conhecer os alunos, se 5.5.4 Professores e Líderes
necessário. Entregam ao professor uma lista dos Ao ensinarem o evangelho, os professores e
alunos da classe e o incentivam a saber o nome de- líderes são guiados pelos seguintes princípios:
les. Também incentivam o professor a desenvolver
um relacionamento atencioso com os alunos. Amar as Pessoas Que Ensinar
Ajudam o professor a entender como usar o Os professores e líderes demonstram amor
manual Ensino, Não Há Maior Chamado. Entregam a e preocupação sincera por seus alunos. Sabem
cada professor um exemplar desse manual e fazem o nome dos alunos. Analisam os dados de fre-
uma breve exposição para dar-lhe uma ideia geral quência para estar cientes dos alunos que não fre-
de seu conteúdo. quentam regularmente. Entram em contato com
Quando necessário, ajudam o professor a apren- esses membros fora da classe para incentivá-los
der a preparar uma aula. Entregam ao professor os a participar.
33
5. O Trabalho de Salvação na Ala e na Estaca
34
6. Princípios e Liderança de Bem-Estar
6. Princípios e Liderança
6.3.3 Especialistas de Bem-Estar da Estaca. . . . . . . . 40
6.2.1 Bispo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
6.4 Sigilo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
de Bem-Estar
6.2.2 Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
6.2.3 Comitê Executivo do Sacerdócio da Ala. . . . . . 38
35
6. Princípios e Liderança de Bem-Estar
36
6. Princípios e Liderança de Bem-Estar
dízimo e as ofertas, evitar dívidas desnecessárias, “O objetivo de longo prazo do Plano de Bem-
elaborar um orçamento e viver de maneira plane- Estar é a formação do caráter dos membros da
jada. Devem gradualmente fazer uma poupança Igreja, tanto de quem dá como de quem recebe,
economizando regularmente uma parte de sua resgatando o que há de melhor em cada um e fa-
renda (ver Preparar Todas as Coisas Necessárias: zendo florescer e frutificar as riquezas latentes do
Finanças da Família, p. 3). espírito, que, afinal, são a missão, o propósito e
a razão de ser desta Igreja” (reunião especial de
Vigor Espiritual presidentes de estaca, 2 de outubro de 1936).
O vigor espiritual é essencial para o bem-estar
material e eterno das pessoas. O vigor espiritual 6.1.3 O Armazém do Senhor
dos membros aumenta à medida que desenvol- Em alguns lugares, a Igreja estabeleceu edi-
6. Princípios e Liderança
vem o testemunho, exercem fé no Pai Celestial fícios chamados de armazéns do bispo. Depois
e em Jesus Cristo, obedecem aos mandamentos de receberem permissão do bispo, os membros
de Bem-Estar
de Deus, oram diariamente, estudam as escritu- podem ir ao armazém do bispo para conseguir
ras e os ensinamentos dos profetas modernos, roupas e alimentos; mas o armazém do Senhor
assistem às reuniões e servem em chamados e não se limita a um edifício usado para distribuir
cargos na Igreja. alimentos e roupas para os pobres. Também inclui
os recursos doados pelos membros da Igreja seja
6.1.2 O Papel dos Membros no Trabalho de Cuidar ofertando seu tempo, seus talentos e sua compai-
dos Pobres e Necessitados e Prestar Serviço xão ou bens materiais e recursos financeiros que
O Senhor providenciou um meio de cuidarmos ficam à disposição do bispo para ajudar a cuidar
dos pobres e necessitados por meio de Sua Igreja. dos pobres e necessitados. Portanto, o armazém
Ele pediu aos membros da Igreja que fizessem do Senhor existe em toda ala. Essas ofertas devem
doações generosas de acordo com o que receberam ser lançadas “no armazém do Senhor, (…) todo
Dele. Outro pedido que Ele fez a Seu povo foi que homem procurando os interesses de seu próximo e
“[visitassem] os pobres e os necessitados e [minis- fazendo todas as coisas com os olhos fitos na glória
trassem-lhes] auxílio” (D&C 44:6). Os membros de Deus” (D&C 82:18–19). O bispo é o agente do
da Igreja são incentivados a prestar serviço com armazém do Senhor.
amor e compaixão aos necessitados. Eles devem
“ocupar-se zelosamente numa boa causa” e servir
sem serem solicitados ou designados (ver D&C
6.2 Liderança de Bem-Estar da Ala
58:26–27). 6.2.1 Bispo
O Senhor estabeleceu a lei do jejum e das O bispo dirige o trabalho de bem-estar na ala.
ofertas de jejum para abençoar Seu povo e pro- Ele tem o encargo divino de procurar os pobres e
porcionar-lhe um meio de servir aos necessitados cuidar deles (ver D&C 84:112). Sua meta é ajudar
(ver Isaías 58:6–12; Malaquias 3:8–12). Quando os os membros a ajudarem a si mesmos e tornarem-se
membros jejuam, pede-se que doem à Igreja uma autossuficientes.
oferta de jejum que seja pelo menos igual ao valor Os conselheiros do bispo, a presidente da So-
do alimento que deixaram de ingerir. Se possível, ciedade de Socorro, o líder de grupo de sumos
eles devem ser generosos e doar mais. As bênçãos sacerdotes, o presidente do quórum de élderes e
associadas à lei do jejum incluem a proximidade os outros membros do conselho da ala auxiliam o
ao Senhor, maior força espiritual, bem-estar mate- bispo a cumprir essas responsabilidades.
rial, maior compaixão e maior desejo de servir.
O bispo mantém sigilo sobre o auxílio de bem-
Algumas oportunidades de cuidar dos neces- estar que os membros recebem. Ele protege cui-
sitados vêm por meio dos chamados da Igreja. dadosamente a privacidade e a autoestima dos
Existem outras oportunidades nas casas, no bairro membros que recebem auxílio. Quando sentir que
e na comunidade dos membros. Os membros tam- outros líderes da ala podem ajudar os membros
bém podem ajudar os pobres e necessitados de necessitados, ele pode informá-los do caso, de
todos os credos do mundo inteiro contribuindo acordo com as diretrizes explicadas no item 6.4.
para os serviços humanitários da Igreja.
Mais informações sobre as responsabilidades
Prover à maneira do Senhor torna o rico hu- do bispo referentes ao bem-estar, incluindo dire-
milde, enobrece o pobre e santifica a ambos (ver trizes para a administração de assistência usando
D&C 104:15–18). O Presidente J. Reuben Clark Jr. o fundo de ofertas de jejum, encontram-se no
ensinou: Manual 1, item 5.2.
37
6. Princípios e Liderança de Bem-Estar
38
6. Princípios e Liderança de Bem-Estar
caridosamente para ajudar as pessoas e famílias. de serviço por membros cujas habilidades ou
Usam os recursos disponíveis em suas organi- experiência possam ajudar os necessitados. Os
zações e na ala. Oram por orientação para saber membros podem prestar serviços de curto prazo
como oferecer auxílio. como oferecer refeições, cuidar de crianças ou dar
Para ter um melhor entendimento de como informações sobre os empregos disponíveis. Os
ajudar, os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque membros também podem dar orientações úteis
e da Sociedade de Socorro normalmente visitam quanto às necessidades de bem-estar de longo
os membros que têm necessidades de bem-estar. prazo, como as questões de saúde, higiene, nutri-
Eles podem usar o formulário de Análise de Ne- ção, preparação para uma carreira, oportunidades
cessidades e Recursos ou seguir seus princípios educacionais, abertura de pequena empresa ou
de outra forma para ajudar os membros a planejar administração das finanças familiares.
6. Princípios e Liderança
maneiras de agir em relação a suas necessidades Depois de pedirem a outras pessoas que ofe-
de bem-estar. reçam auxílio, os líderes permanecem em contato
de Bem-Estar
No processo de ajudar os membros a atende- com a pessoa ou família necessitada para dar incen-
rem às próprias necessidades de longo prazo, os tivo e ajudar de outras maneiras, se necessário.
líderes deliberam com o bispo. Em alguns casos, Os líderes podem ajudar o bispo quando ele
os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque e da encaminhar membros para as operações de bem-
Sociedade de Socorro trabalham juntos. estar da Igreja, como o armazém do bispo, os cen-
tros de recursos de empregos da Igreja, o Centro
Prestar Contas ao Bispo e Buscar Sua Orientação de Distribuição de Roupas Usadas (CDRU) ou as
Contínua Deseret Industries (onde houver) e os Serviços
O líder de grupo de sumos sacerdotes, o pre- Familiares SUD. Os líderes também podem ajudar
sidente do quórum de élderes e a presidente da os membros a receber auxílio por meio de órgãos
Sociedade de Socorro prestam contas ao bispo comunitários e governamentais.
regularmente sobre as medidas que eles e suas
organizações estão tomando para atender às ne- 6.2.5 Especialistas de Bem-Estar da Ala
cessidades de bem-estar de curto e de longo prazo Os especialistas de bem-estar servem como
dos membros da ala. Eles buscam a orientação fonte de recursos para ajudar o bispado e os líderes
contínua do bispo no trabalho de bem-estar. do Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade
Se as pessoas e famílias tiverem problemas de de Socorro a cumprirem seus deveres referentes
curto prazo que não consigam resolver sozinhas e ao bem-estar.
que os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque e O bispado pode chamar um especialista de em-
da Sociedade de Socorro não possam solucionar, pregos para ajudar os membros a prepararem-se
os líderes informam o bispo imediatamente. para conseguir um emprego adequado. O bispado
Se os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque também pode chamar outros especialistas de bem-
e da Sociedade de Socorro souberem de possíveis estar para ajudar os membros com necessidades
problemas de dignidade ou assuntos familiares de- educacionais, vocacionais, de nutrição, higiene, ar-
licados, eles encaminham os membros ao bispo. mazenamento doméstico, atendimento médico, fi-
nanças familiares e Fundo Perpétuo de Educação.
Mestres Familiares e Professoras Visitantes
O auxílio espiritual e material de bem-estar 6.3 Liderança de Bem-Estar da Estaca
muitas vezes começa com os mestres familiares
e as professoras visitantes. Com bondade e ami- 6.3.1 Presidente da Estaca
zade que vão além das visitas mensais, os mestres O presidente da estaca supervisiona o trabalho
familiares e as professoras visitantes ajudam as de bem-estar na estaca. Mais informações sobre
pessoas e famílias necessitadas. Eles relatam aos suas responsabilidades referentes ao bem-estar
líderes do sacerdócio e da Sociedade de Socorro as são fornecidas no Manual 1, item 5.1.
necessidades das pessoas a quem servem.
6.3.2 Conselho da Estaca
Buscar a Prestação de Serviço de Membros do
Quórum e da Sociedade de Socorro e de Outras Nas reuniões do conselho da estaca, os líderes
Pessoas tratam das questões referentes ao bem-estar espi-
ritual e material, da seguinte maneira:
Os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque e
da Sociedade de Socorro podem buscar a prestação
39
6. Princípios e Liderança de Bem-Estar
40
7. Sacerdócio de Melquisedeque
7. Sacerdócio de
Melquisedeque
Grupo de Sumos Sacerdotes. . . . . . . . . . . . . . 45 Sacerdotes da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
7.9 Ensinar a Realizar Ordenanças e Dar
7.4 Ensino Familiar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Bênçãos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
7.4.1 Responsabilidades dos Mestres
Familiares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 7.10 Diretrizes e Normas Adicionais. . . . . . . . . . . . . . 50
7.4.2 Organização do Ensino Familiar. . . . . . . . . . 45 7.10.1 Irmãos com Necessidades Especiais. . . . . . . 50
7.4.3 Como Adaptar o Ensino Familiar às 7.10.2 Dar Apoio Quando Ocorre um
Necessidades Locais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Falecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
7.4.4 Relatórios do Ensino Familiar . . . . . . . . . . . . 47 7.10.3 Instruções sobre Roupas do Templo e
Garments. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
7.10.4 Fundos para Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
41
7. Sacerdócio de Melquisedeque
42
7. Sacerdócio de Melquisedeque
7. Sacerdócio de
Depois que os novos líderes do quórum ou do
Melquisedeque
treinamento da presidência da estaca, dos membros
grupo são apoiados, um membro da presidência da do sumo conselho designados e do bispo.
estaca ou do bispado anuncia esses chamados na
reunião sacramental, mas não pede voto de apoio. Presidente do Quórum de Élderes e Líder de Grupo
Para informações sobre os chamados dos quó- de Sumos Sacerdotes
runs de élderes dos ramos de missão, ver o Qua- O presidente do quórum de élderes e o líder
dro de Chamados no capítulo 19. de grupo de sumos sacerdotes têm as seguintes
responsabilidades:
7.2.2 Sumos Conselheiros
Servem como membros do comitê executivo
Sob a direção da presidência da estaca, os su- do sacerdócio e do conselho da ala. Como mem-
mos conselheiros ajudam a supervisionar o tra- bros desse comitê e desse conselho, participam do
balho da Igreja na estaca. Suas responsabilidades trabalho de edificação da fé e do fortalecimento
referentes aos quóruns de élderes e grupos de su- das pessoas e famílias (ver capítulo 4). O líder de
mos sacerdotes estão descritas no item 15.3.1. grupo de sumos sacerdotes coordena os esforços
do conselho da ala em incentivar o trabalho do
templo e de história da família na ala (ver 5.4.3).
7.3 Liderança do Sacerdócio de Nos lugares em que não haja líder de grupo de
Melquisedeque da Ala sumos sacerdotes, o presidente do quórum de
Este capítulo trata de como administrar o quó- élderes ou outro portador do Sacerdócio de Mel-
rum de élderes e o grupo de sumos sacerdotes quisedeque designado cumpre esse papel.
de modo a fortalecer as pessoas e famílias. Os Eles ensinam aos outros líderes e professores
líderes do Sacerdócio de Melquisedeque devem do quórum e do grupo seus deveres, usando este
estudar frequentemente o capítulo 3, que explica manual como fonte de referência.
princípios gerais de liderança. Esses princípios
Ao conversarem com o bispo, recomendam
incluem a preparação espiritual, a participação
irmãos para serem chamados para servir como
em conselhos, o serviço ao próximo e o ensino do
conselheiros na presidência do quórum de élderes
evangelho de Jesus Cristo.
ou como assistentes do líder de grupo de sumos sa-
cerdotes. Também recomendam ao bispo os irmãos
7.3.1 Bispado
a serem chamados para servir como secretários e
O bispo é o sumo sacerdote presidente da instrutores. Para isso, seguem as diretrizes do item
ala. Ele e seus conselheiros trabalham em estreita 19.1.1 e 19.1.2.
43
7. Sacerdócio de Melquisedeque
44
7. Sacerdócio de Melquisedeque
7. Sacerdócio de
do sacerdócio que cabe aos mestres, sacerdotes
Melquisedeque
horários convenientes para as pessoas e famílias.
e portadores do Sacerdócio de Melquisedeque.
Devem lembrar-se de que são convidados dos
Portanto, os mestres familiares recebem suas de-
membros a quem visitam.
signações dos líderes do sacerdócio. Eles não são
chamados, apoiados nem designados por impo- Cada visita deve enfocar um propósito pla-
sição de mãos. nejado. Antes de visitar uma casa, os dois com-
panheiros oram juntos; trocam ideias sobre as
7.4.1 Responsabilidades dos Mestres Familiares maneiras pelas quais podem fortalecer as pessoas
a quem visitarão. Com base nessa troca de ideias
O ensino familiar é um meio pelo qual o Pai
e na orientação do Espírito Santo, dão uma men-
Celestial abençoa Seus filhos. Os mestres familia-
sagem, geralmente tirada das escrituras e da men-
res visitam “a casa de todos os membros, exor-
sagem da Primeira Presidência na revista Ensign
tando-os a orarem em voz alta e em segredo e a
ou A Liahona. Outras mensagens podem proceder
cumprirem todas as obrigações familiares” (D&C
do bispo ou de outros líderes. O chefe da casa
20:51). São designados para cuidar de famílias
pode também solicitar uma mensagem especial. A
e pessoas, “zelar [por elas e] (…) estar com os
visita dos mestres familiares normalmente inclui
membros e fortalecê-los” (D&C 20:53). Eles devem
uma oração.
“admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar
todos a virem a Cristo” (D&C 20:59). Todo mês, os mestres familiares apresentam
aos líderes do quórum ou do grupo um relatório
Onde for possível, os mestres familiares visi-
sobre o bem-estar espiritual e material dos mem-
tam os membros em casa pelo menos uma vez por
bros que visitam. Se as necessidades de um mem-
mês. Os mestres familiares também procuram ou-
bro forem urgentes, os mestres familiares entram
tras maneiras significativas de zelar pelas famílias
em contato com seus líderes imediatamente.
que lhes foram confiadas e de fortalecê-las. Eles
podem, por exemplo, prestar serviços à família
7.4.2 Organização do Ensino Familiar
ou entrar em contato com os membros da família
por correspondência ou telefone. Uma família cujo chefe seja élder geralmente
recebe mestres familiares do quórum de élderes.
Os mestres familiares representam o Senhor,
Uma família cujo chefe seja sumo sacerdote ge-
o bispo e os líderes do quórum ou do grupo. Po-
ralmente recebe mestres familiares do grupo de
dem ser uma importante fonte de ajuda para os
sumos sacerdotes. Se a família não tiver um porta-
membros. Eles consultam o chefe da casa para
dor do Sacerdócio de Melquisedeque como chefe,
45
7. Sacerdócio de Melquisedeque
o bispado decide se ela receberá mestres familia- ao mesmo tempo. Contudo, os mestres familiares
res do quórum de élderes ou do grupo de sumos devem concentrar-se em servir a cada pessoa e
sacerdotes. Para tomar essa decisão, o bispado devem apresentar um relatório sobre cada uma
pode consultar o comitê executivo do sacerdócio separadamente.
e o conselho da ala. Com a aprovação do bispo, em casos excepcio-
No processo de organização do ensino fami- nais, os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque e
liar, os líderes do quórum ou do grupo discutem da Sociedade de Socorro podem designar marido
as necessidades das pessoas e famílias em espírito e mulher como uma dupla, quando forem neces-
de oração. Os líderes discutem maneiras pelas sárias visitas feitas por um casal. O casal relata
quais os mestres familiares podem zelar por esses essas visitas como sendo de mestre familiar e de
membros e fortalecê-los, consultando o comitê exe- professora visitante. Normalmente, pais jovens
cutivo do sacerdócio e o conselho da ala quando não recebem esse encargo porque isso os afastaria
necessário. Os líderes também levam em conta dos filhos.
fatores como distância, transporte e segurança.
7.4.3 Como Adaptar o Ensino Familiar às
Com base nesses debates, os líderes designam
Necessidades Locais
duplas de mestres familiares para cuidarem das
famílias da ala, de modo que, se possível, cada Em alguns lugares pode não ser possível fazer
família receba uma dupla. Eles obtêm a aprovação as visitas de ensino familiar a cada família mensal-
do bispo para cada dupla e para a lista de famílias mente, durante algum tempo, devido a um número
designadas. insuficiente de portadores do sacerdócio ativos ou
a outros fatores. Nessas circunstâncias, os líderes
Os líderes do quórum ou do grupo designam
dão prioridade às visitas aos membros novos, aos
os mestres familiares mais eficazes para cuidar dos
membros menos ativos que tenham maior probabi-
membros que mais precisam deles. Ao determi-
lidade de aceitar o convite de voltar à atividade na
narem que famílias ou membros serão visitados
Igreja e aos membros com sérias necessidades.
pelas diferentes duplas de mestres familiares, os
líderes dão prioridade para os membros novos, Os líderes fazem o máximo possível para usar os
para os membros menos ativos que possam ser recursos disponíveis para zelar por todos os mem-
mais receptivos e para outros que tenham maior bros e fortalecê-los. Qualquer adaptação feita no
necessidade dos mestres familiares, como um pai ensino familiar deve ser considerada temporária.
ou uma mãe que criam os filhos sozinhos, as viú- Os próximos parágrafos trazem algumas su-
vas e os viúvos. Geralmente é útil designar um gestões de adaptação do ensino familiar.
líder dos jovens para cuidar de uma família em
Com a aprovação do bispo, os líderes do Sa-
que um rapaz ou uma moça esteja enfrentando
cerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de So-
problemas especiais. Antes mesmo do batismo, os
corro podem designar temporariamente somente
conversos já devem receber uma dupla de mestres
mestres familiares ou somente professoras visitan-
familiares.
tes para cuidar de certas famílias. Em alguns casos,
Depois de conversar com o presidente do quó- os líderes podem designar os mestres familiares
rum de élderes, o líder de grupo de sumos sacer- para visitar uma família em um mês e as professo-
dotes e o presidente dos Rapazes, um membro ras visitantes de visitar as irmãs da Sociedade de
do bispado faz designações de ensino familiar a Socorro daquela família no mês seguinte.
mestres e sacerdotes, que se tornam companheiros
Os líderes podem considerar a possibilidade
de portadores do Sacerdócio de Melquisedeque.
de, com a aprovação do presidente da missão, pe-
Os portadores do Sacerdócio Aarônico par- dir aos missionários de tempo integral que façam
ticipam com seus respectivos companheiros do o ensino familiar com os portadores do Sacerdócio
trabalho de zelar pelos membros a quem visitam de Melquisedeque em casos particulares. O pre-
e fortalecê-los. Isso pode incluir marcar visitas, sidente da missão comunica sua aprovação ao
dar a mensagem e prestar serviço. Essa experiên- presidente da estaca, que informa o bispo. Quando
cia contribui para seu treinamento no sacerdócio, essa aprovação for dada, os missionários ficam
inclusive na preparação para a missão (ver D&C designados primordialmente a visitar os membros
84:106–107). novos, os membros que não têm toda a família na
Os líderes dos quóruns de élderes das alas de Igreja e os membros menos ativos.
jovens adultos solteiros designam mestres fami- Com base nas necessidades e prioridades,
liares para cada membro da ala. Os membros sol- os líderes do quórum ou do grupo podem fa-
teiros que dividam a moradia podem ser visitados zer algumas visitas para ajudar a cumprir as
46
7. Sacerdócio de Melquisedeque
7. Sacerdócio de
Melquisedeque
imediatamente.
7.6.2 Ajudar os Élderes em Perspectiva a
Prepararem-se para Receber o Sacerdócio
7.5 Bem-Estar
de Melquisedeque
O bem-estar é um ponto central do trabalho
Uma das mais altas prioridades dos líderes
do quórum de élderes e do grupo de sumos sa-
deve ser a de preparar os élderes em perspectiva
cerdotes.
para receberem o Sacerdócio de Melquisedeque,
Sob a direção do bispo, a presidência do quó- porque isso fortalece as famílias e prepara os ca-
rum de élderes, a liderança do grupo de sumos sais para o casamento no templo. Os élderes em
sacerdotes e a presidência da Sociedade de Socorro perspectiva devem ser ordenados assim que este-
da ala compartilham as seguintes responsabilida- jam razoavelmente preparados, sem períodos de
des referentes ao bem-estar: espera desnecessários.
Ensinam princípios de autossuficiência mate- O presidente do quórum de élderes ou o líder
rial e espiritual. de grupo de sumos sacerdotes assegura-se de que
Cuidam dos pobres e necessitados e incenti- os élderes em perspectiva aprendam os seguintes
vam os membros a prestar serviço. princípios em preparação para receberem o Sacer-
dócio de Melquisedeque:
Ajudam as pessoas e famílias a tornar-se autos-
suficientes e a encontrar soluções para problemas 1. A restauração do sacerdócio e das chaves do sa-
de curto e de longo prazo referentes ao bem-estar. cerdócio por meio do Profeta Joseph Smith.
Para mais informações sobre essas responsabi- 2. O juramento e convênio do sacerdócio (ver
lidades referentes ao bem-estar, ver capítulo 6. D&C 84:33–44).
3. As responsabilidades dos maridos e pais.
7.6 Élderes em Perspectiva 4. Os deveres dos élderes e os propósitos dos
quóruns do sacerdócio.
Um élder em perspectiva é um membro da
Igreja do sexo masculino, com 19 anos ou mais, 5. Os propósitos das ordenanças e bênçãos do
que não possua o Sacerdócio de Melquisedeque. sacerdócio e como realizar essas ordenanças e
Os irmãos casados com menos de 19 anos e que bênçãos (ver capítulo 20 e o Guia da Família).
não possuam o Sacerdócio de Melquisedeque tam-
bém são élderes em perspectiva.
47
7. Sacerdócio de Melquisedeque
Os líderes podem ensinar esses princípios a A agenda pode incluir os seguintes itens:
cada pessoa individualmente ou podem organi- 1. Planejar meios de fortalecer os membros do
zar uma classe para os élderes em perspectiva quórum ou do grupo (inclusive os élderes em
da ala, de várias alas ou da estaca. Eles podem perspectiva) e suas respectivas famílias.
designar mestres familiares capazes para ensi-
nar esses princípios, ou podem ensiná-los como 2. Ler e discutir passagens das escrituras e ensi-
parte do seminário de preparação para o templo namentos dos líderes da Igreja relacionados às
(ver 5.4.5). Quando necessário, o presidente da responsabilidades dos líderes do sacerdócio.
estaca pode designar um sumo conselheiro para 3. Discutir as responsabilidades e o desempe-
ajudar os líderes dos quóruns e grupos com essa nho dos mestres familiares e planejar meios
responsabilidade. de melhorá-lo.
Alguns dos possíveis recursos para ajudar os 4. Discutir o ensino do evangelho nas reuniões
élderes em perspectiva a prepararem-se para rece- do quórum ou do grupo e planejar meios de
ber o Sacerdócio de Melquisedeque são as seções melhorá-lo.
20, 84, 107 e 121 de Doutrina e Convênios; o Guia 5. Apresentar relatório das designações dadas
da Família; Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte na reunião do conselho da ala.
A, lições 1–4 e 9; e Deveres e Bênçãos do Sacerdócio,
Parte B, lições 1–6. 6. Planejar meios de desenvolver união no quó-
rum ou no grupo, incluindo a prestação de
O bispo conversa com os líderes do quórum serviço e outras atividades do quórum ou do
e grupo e com o conselho da ala para identificar grupo.
os élderes em perspectiva cuja preparação deva
receber a mais alta prioridade. Os portadores do 7.7.3 Reunião de Liderança do Sacerdócio da
Sacerdócio Aarônico de 18 anos que ainda não Estaca
foram preparados de outra forma podem ser
incluídos. A presidência da estaca realiza uma reunião de
liderança do sacerdócio da estaca em cada confe-
No processo de ajudar os élderes em perspec- rência da estaca (ver 18.3.1, item 2). Realiza tam-
tiva a prepararem-se para receber o Sacerdócio bém outra reunião de liderança do sacerdócio da
de Melquisedeque, o bispo segue as instruções estaca durante o ano, num total de três reuniões
contidas no Manual 1, item 16.7.1. por ano. Os líderes e secretários dos quóruns e
grupos participam dessas reuniões.
7.7 Reuniões de Liderança
7.7.1 Reunião do Comitê Executivo do Sacerdócio 7.8 Reuniões de Quórum e de Grupo
da Ala e Reunião do Conselho da Ala 7.8.1 Reuniões Dominicais do Sacerdócio
O presidente do quórum de élderes e o líder As reuniões dominicais do sacerdócio come-
de grupo de sumos sacerdotes servem como mem- çam com uma abertura para os portadores do
bros do comitê executivo do sacerdócio da ala e Sacerdócio de Melquisedeque e do Sacerdócio
do conselho da ala (ver capítulo 4). Aarônico, que é dirigida por um membro do bis-
pado (ver 18.2.4).
7.7.2 Reunião da Presidência do Quórum de
Élderes e Reunião da Liderança do Grupo de Depois da abertura, os irmãos assistem à reu-
Sumos Sacerdotes nião de seu quórum ou grupo. Os propósitos das
reuniões do quórum ou do grupo são tratar dos
A presidência do quórum de élderes realiza assuntos do quórum, aprender os deveres do sa-
regularmente uma reunião de presidência. A lide- cerdócio, fortalecer as famílias e estudar o evan-
rança do grupo de sumos sacerdotes realiza regu- gelho de Jesus Cristo. Os líderes devem planejar
larmente uma reunião de liderança. O presidente as reuniões em espírito de oração para cumprir
do quórum ou o líder do grupo preside e dirige esses propósitos.
a reunião. O secretário do quórum ou do grupo
participa da reunião, toma notas e acompanha as A menos que um membro da presidência da
designações dadas. O sumo conselheiro respon- estaca ou do bispado (ou outra autoridade presi-
sável pela ala pode participar periodicamente da dente) esteja presente, o presidente do quórum de
reunião. élderes preside a reunião do quórum de élderes
e o líder de grupo de sumos sacerdotes preside a
reunião do grupo de sumos sacerdotes. Um mem-
48
7. Sacerdócio de Melquisedeque
bro da presidência do quórum ou da liderança do grupo. Ele usa o manual vigente do Sacerdócio de
grupo dirige a reunião. Melquisedeque. As aulas geralmente são dadas
Os élderes e sumos sacerdotes normalmente se na ordem em que se encontram no manual e no
reúnem separadamente. Contudo, se um número mesmo domingo em que forem dadas na reunião
muito pequeno de élderes ou sumos sacerdotes da da Sociedade de Socorro.
ala puder comparecer às reuniões do sacerdócio, Os líderes do quórum e grupo cuidam para
eles podem reunir-se em conjunto. Mesmo nes- que todos os homens da ala com 18 anos ou mais
ses casos, não se deve de forma alguma criar um recebam um exemplar do manual do Sacerdócio
quórum único do Sacerdócio de Melquisedeque. de Melquisedeque para estudo pessoal, quer es-
Enquanto houver élderes e sumos sacerdotes orde- ses irmãos possam ou não assistir às reuniões do
nados na ala, devem-se organizar tanto o quórum quórum ou do grupo. Os líderes incentivam os
de élderes como o grupo de sumos sacerdotes. que frequentam a levar seu próprio exemplar do
Como os distritos não têm quóruns de sumos manual para a reunião e, se possível, suas próprias
sacerdotes, os ramos do distrito não têm grupos escrituras.
de sumos sacerdotes. Os sumos sacerdotes que
Quarto Domingo
frequentam esses ramos reúnem-se com o quórum
de élderes. No quarto domingo, a aula é dada por um líder
ou instrutor do quórum ou do grupo. Ele usa men-
O bispo pode autorizar um élder a participar
sagens da conferência geral mais recente. O presi-
das reuniões do grupo de sumos sacerdotes se isso
dente da estaca ou o bispo escolhe as mensagens.
for benéfico para o élder. O bispo também pode
convidar um portador do Sacerdócio Aarônico
Quinto Domingo
de 18 anos a assistir às reuniões do quórum de
élderes. O bispo determina que assunto será ensinado
no quinto domingo, quem dará a aula (geralmente
7. Sacerdócio de
A cada mês, os líderes do quórum ou do grupo
Melquisedeque
um membro da ala ou estaca) e se os portadores
planejam as aulas dominicais de acordo com o
do Sacerdócio de Melquisedeque e os membros da
seguinte padrão.
Sociedade de Socorro terão reuniões separadas ou
participarão de uma reunião em conjunto.
Primeiro Domingo
Um membro da presidência do quórum de 7.8.2 Reunião do Quórum dos Sumos Sacerdotes
élderes ou da liderança do grupo de sumos sacer- da Estaca
dotes dá a aula no primeiro domingo. Ele usa as
A presidência da estaca convoca uma reunião
escrituras, os ensinamentos do profetas modernos
do quórum de sumos sacerdotes para todos os su-
e materiais aprovados da Igreja. Os líderes do sa-
mos sacerdotes da estaca pelo menos uma vez por
cerdócio de Melquisedeque utilizam essa reunião
ano. Nessa reunião, a presidência da estaca trata
para ensinar as doutrinas do evangelho e ajudar os
dos assuntos do quórum e ensina aos membros
irmãos a se engajarem ativamente em seus deveres
do quórum seus deveres.
do sacerdócio.
Os líderes do quórum e grupo buscam a orien-
tação do Espírito para escolher os assuntos a serem 7.9 Ensinar a Realizar Ordenanças e Dar
ensinados. Alguns temas possíveis são o ensino Bênçãos
familiar, a realização de ordenanças e bênçãos do As seguintes publicações fornecem instruções
sacerdócio, o fortalecimento do casamento e da sobre a realização de ordenanças e bênçãos:
família, o serviço ao próximo, o trabalho missio-
1. Capítulo 20 deste manual
nário, a retenção de conversos, a ativação, o bem-
estar espiritual e material e o trabalho do templo 2. Guia da Família, páginas 18–25
e de história da família. Os líderes do quórum e 3. Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte B, páginas
do grupo também podem usar esse tempo para 42–48
planejar maneiras de ajudar as pessoas, dar de- Usando essas publicações, os líderes do sacer-
signações e pedir relatórios de designações dadas dócio ensinam os irmãos a realizar ordenanças e
anteriormente. dar bênçãos. Os líderes asseguram-se de que cada
portador do sacerdócio tenha o Guia da Família
Segundo e Terceiro Domingos ou Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte B, para
que todos tenham seu próprio exemplar dessas
No segundo e no terceiro domingos, a aula é
instruções.
dada por um líder ou instrutor do quórum ou do
49
7. Sacerdócio de Melquisedeque
Os líderes do sacerdócio não devem criar nem pode solicitar que a presidente da Sociedade de
utilizar outras publicações que forneçam instru- Socorro o auxilie de forma semelhante. Os líderes
ções sobre como realizar ordenanças, dar bênçãos do Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade
ou fazer orações, a menos que a Primeira Presidên- de Socorro coordenam esse trabalho.
cia tenha autorizado essas publicações.
O bispo pode também pedir aos líderes do Sa-
cerdócio de Melquisedeque que ajudem a fazer os
7.10 Diretrizes e Normas Adicionais preparativos para o serviço fúnebre. Para informa-
ções adicionais sobre funerais, ver o item 18.6.
7.10.1 Irmãos com Necessidades Especiais
Se possível, os membros falecidos que recebe-
Os irmãos com necessidades especiais incluem ram a investidura devem ser sepultados com as
enfermos, idosos, viúvos, divorciados, que estejam roupas do templo. Em algumas circunstâncias,
confinados à moradia, ou de luto e aqueles que cui- no caso do falecimento de um homem que rece-
dam de familiares com doença crônica. Os mem- beu a investidura, o bispo pode pedir ao líder de
bros do quórum ou do grupo a que esses irmãos grupo de sumos sacerdotes ou ao presidente do
pertencem devem oferecer ajuda a essas pessoas. quórum de élderes que designe um homem que
Os irmãos que têm esses e outros problemas tenha recebido a investidura para vestir o corpo
especiais podem procurar o presidente do quórum ou supervisionar esse trabalho para que seja feito
de élderes ou o líder de grupo de sumos sacer- corretamente. Esses líderes devem assegurar-se de
dotes para expressar suas preocupações. Esses que essa designação seja dada a uma pessoa que
líderes devem ouvir, mostrar amor e dar incentivo não se sinta constrangida. As diretrizes para vestir
e manter o devido sigilo. Caso fiquem sabendo de membros falecidos encontram-se nas Instruções
possíveis problemas de dignidade ou questões para Vestir os Mortos que Já Receberam a Investidura.
familiares delicadas, eles encaminham os irmãos Os líderes podem obter essas instruções nos Cen-
ao bispo. tros de Distribuição da Igreja.
Para informações sobre como ajudar irmãos com Para instruções adicionais sobre como vestir
deficiências, ver 21.1.26 e disabilities.LDS.org. membros falecidos com as roupas do templo, o
bispo pode consultar o Manual 1, item 3.4.9.
7.10.2 Dar Apoio Quando Ocorre um Falecimento O presidente do quórum de élderes, o líder de
Quando houver um falecimento na ala, o bispo grupo de sumos sacerdotes, os mestres familiares e
pode pedir ao líder de grupo de sumos sacerdotes outros irmãos continuam a oferecer apoio, consolo
ou ao presidente do quórum de élderes que entre e auxílio aos familiares da pessoa falecida durante
em contato com a família para consolá-la, intei- o período de adaptação após o falecimento.
rar-se de suas necessidades e oferecer auxílio. Ele
7.10.3 Instruções sobre Roupas do Templo e
Garments
Ver item 21.1.42.
50
8. Sacerdócio Aarônico
8. Sacerdócio Aarônico
8.8 Conferir o Sacerdócio de Melquisedeque às Necessidades Locais.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
aos Rapazes de 18 Anos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
8.17 Diretrizes e Normas Adicionais. . . . . . . . . . . . . . 63
8.9 Reuniões de Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 8.17.1 Jovens com Menos de 14 Anos nas
8.9.1 Reunião do Comitê Executivo do Conferências de Jovens e nos Bailes . . . . . . . 63
Sacerdócio da Ala e Reunião do Conselho 8.17.2 Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho. . . . . . . . . . 63
da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 8.17.3 Rapazes de Outras Religiões. . . . . . . . . . . . . . 63
8.9.2 Reunião do Comitê da Juventude do 8.17.4 Rapazes com Deficiências. . . . . . . . . . . . . . . . 64
Bispado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
51
8. Sacerdócio Aarônico
Diácono
Ajudar o bispado de outras maneiras condi-
zentes com o ofício de mestre.
Os irmãos dignos podem receber o Sacerdócio
Aarônico e ser ordenados diáconos quando tive- Sacerdote
rem pelo menos 12 anos de idade. O diácono tem
Os irmãos dignos podem ser ordenados sa-
as seguintes responsabilidades:
cerdotes quando tiverem pelo menos 16 anos de
Viver em retidão e permanecer digno de exer- idade. O sacerdote tem todas as responsabilidades
cer o sacerdócio. Dar um bom exemplo para os do diácono e do mestre. Também tem as seguintes
outros membros do quórum e da Igreja. responsabilidades:
Distribuir o sacramento (ver 20.4.3). “Pregar, ensinar, explicar, exortar (…) e visitar
Servir como ministro local “[designado] para a casa de todos os membros, exortando-os a ora-
zelar pela igreja” (D&C 84:111). Também deve rem em voz alta e em segredo e a cumprirem todas
“admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar as obrigações familiares” (D&C 20:46–47).
todos a virem a Cristo” (D&C 20:59). Essa respon- Quando autorizado pelo bispo, ele realiza batis-
sabilidade inclui integrar os membros do quórum mos, confere o Sacerdócio Aarônico e ordena diáco-
e outros rapazes, informar os membros sobre as nos, mestres e sacerdotes (ver D&C 20:46, 48).
reuniões da Igreja, falar nas reuniões, compartilhar
Ele pode administrar o sacramento oficiando
o evangelho e prestar testemunho.
na mesa do sacramento e proferindo as orações
Ajudar o bispo a “administrar (…) as coisas sacramentais, quando autorizado (ver D&C 20:46,
materiais” (D&C 107:68). Essa responsabilidade 77, 79; ver também o item 20.4.3 deste manual).
pode incluir coletar ofertas de jejum, cuidar dos
Ajudar o bispado de outras maneiras condi-
pobres e necessitados, cuidar da capela e de toda
zentes com o ofício de sacerdote.
52
8. Sacerdócio Aarônico
8. Sacerdócio Aarônico
no sacerdócio.
incluem a preparação espiritual, a participação
3. Prestar serviço significativo. em conselhos, o serviço ao próximo e o ensino do
4. Preparar-se e viver de modo a ser digno de evangelho de Jesus Cristo.
receber o Sacerdócio de Melquisedeque e as Neste capítulo, os termos líderes do quórum
ordenanças do templo. r eferem-se à presidência do quórum de diáconos,
5. Preparar-se para servir em uma missão de à presidência do quórum de mestres e ao bispo e
tempo integral honrosamente. a seus assistentes no quórum de sacerdotes. Os
membros da presidência dos Rapazes são consul-
6. Adquirir o máximo de instrução possível.
tores de quórum, e não líderes do quórum.
7. Preparar-se para tornar-se um digno pai e
marido. 8.3.1 Bispado
8. Respeitar devidamente as mulheres, moças e O bispo supervisiona os quóruns do Sacer-
crianças. dócio Aarônico na ala. Ele e seus conselheiros
Os pais e os líderes ajudam os rapazes a cum- formam o bispado e a presidência do Sacerdócio
prirem esses objetivos por meio das noites fami- Aarônico da ala (ver D&C 107:13–15). Eles zelam
liares, do estudo das escrituras em família, das individualmente pelos rapazes e os fortalecem,
reuniões, atividades e entrevistas, incentivando-os trabalhando em estreita cooperação com os pais
a participar do programa Dever para com Deus e outros líderes.
(ver 8.12).
53
8. Sacerdócio Aarônico
54
8. Sacerdócio Aarônico
8. Sacerdócio Aarônico
dência dos quóruns de diáconos e mestres e os
assistentes do bispo no quórum de sacerdotes não presidência dos Rapazes da estaca.
têm chaves do sacerdócio.
Presidente dos Rapazes da Ala
A presidência de cada quórum do Sacerdócio
O presidente dos Rapazes da ala tem as se-
Aarônico e os assistentes do bispo no quórum de
guintes responsabilidades:
sacerdotes zelam pelos membros do quórum e por
outros rapazes da faixa etária do quórum e os in- Ele serve como membro do comitê executivo
tegram. Eles dão especial atenção aos membros do sacerdócio da ala e do conselho da ala. Como
novos e aos membros menos ativos e aos que têm membro desse comitê e conselho, participa do
deficiências ou outras necessidades especiais. Os lí- empenho de edificar a fé e fortalecer as pessoas e
deres do quórum se esforçam por promover o amor famílias (ver capítulo 4). Ele também faz parte do
e a fraternidade entre os membros do quórum. comitê da juventude do bispado (ver 18.2.9).
Os líderes dos quóruns do Sacerdócio Aarô- Ensina a outros líderes dos Rapazes seus de-
nico dão aos membros do quórum oportunidades veres, usando este manual como fonte de refe-
de cumprir designações no sacerdócio, ter expe- rência.
riências de liderança e crescer espiritualmente. Supervisiona os registros, os relatórios, o orça-
Realizam regularmente reuniões de presidên- mento e as finanças da organização dos Rapazes
cia do quórum. da ala. O secretário dos Rapazes o ajuda com essa
responsabilidade.
Dirigem as reuniões dominicais do quórum.
55
8. Sacerdócio Aarônico
Presidente dos Rapazes da Ala e Seus Conselheiros Nos lugares em que o escotismo é autorizado
O presidente dos Rapazes e seus conselheiros pela Igreja, os membros da presidência dos Rapazes
servem como consultores dos quóruns do Sacer- geralmente são chamados para servir como líderes
dócio Aarônico. O presidente é o consultor do escoteiros, mas podem ser chamados para servir
quórum de sacerdotes, o primeiro conselheiro é como líderes escoteiros adjuntos (ver 8.13.4).
o consultor do quórum de mestres e o segundo
conselheiro é o consultor do quórum de diáconos. 8.3.5 Secretário dos Rapazes da Ala
Eles têm as seguintes responsabilidades: O secretário dos Rapazes da ala tem as seguin-
Orientam os quóruns do Sacerdócio Aarônico tes responsabilidades:
no cumprimento de seus deveres do sacerdócio. Consulta a presidência dos Rapazes para pre-
Conhecem cada rapaz e quais são seus talentos, parar a agenda das reuniões de presidência. As-
interesses e desafios. Procuram maneiras de for- siste a essas reuniões, toma notas e acompanha as
talecer individualmente os rapazes, de ajudá-los designações dadas.
a aumentar seu testemunho e de incentivá-los a Instrui os secretários dos quóruns e supervi-
participar do quórum. Dão especial atenção aos ra- siona seu trabalho na manutenção de registros
pazes que são membros novos ou menos ativos. de frequência do quórum. Pelo menos uma vez
Apoiam cada rapaz em sua família. por trimestre, compila os dados de frequência e
os examina com o presidente dos Rapazes, depois
Ajudam os rapazes a cumprir os objetivos os encaminha para o secretário da ala.
listados no item 8.1.3. Isso inclui ajudá-los a es-
tabelecer e cumprir as metas do programa Dever Assegura-se de que o bispado e a presidência
para com Deus. dos Rapazes estejam cientes dos rapazes que não
estão frequentando regularmente as reuniões e
No cumprimento das designações recebidas daqueles que logo estarão em idade de ser orde-
nas reuniões do comitê executivo do sacerdócio e nados a outro ofício do sacerdócio.
do conselho da ala, podem trabalhar com as pre-
sidências dos quóruns para organizar comitês de Pode ser designado para registrar o progresso
serviço. individual dos rapazes, à medida que participam
do programa Dever para com Deus.
Podem conversar com os pais e os líderes do
sacerdócio sobre as necessidades dos rapazes. Ajuda a presidência dos Rapazes a preparar
um orçamento anual e a contabilizar os gastos.
Dão aulas regularmente nas reuniões domini-
cais do quórum, embora possam compartilhar essa 8.3.6 Consultores Adjuntos dos Quóruns do
responsabilidade com os consultores adjuntos. Sacerdócio Aarônico
Supervisionam o trabalho de melhorar o apren-
dizado e ensino do evangelho nos quóruns. Para O bispado pode chamar consultores adjun-
isso, seguem os princípios explicados nos itens tos dos quóruns para ajudar a presidência dos
5.5.3 e 5.5.4. Rapazes em suas responsabilidades. Os consul-
tores adjuntos dos quóruns podem dar algumas
Assistem às reuniões de presidência dos quó- das aulas das reuniões dominicais do quórum.
runs do Sacerdócio Aarônico e oferecem a orien- Também podem ajudar nas atividades, inclusive
tação necessária. Ajudam o bispado a ensinar a Mutual.
habilidades e atributos de liderança às presidên-
cias dos quóruns e aos assistentes do quórum de Nos lugares em que o escotismo for autorizado
sacerdotes (ver item 8.14). pela Igreja, os consultores adjuntos dos quóruns
geralmente são chamados para servir como líde-
Trabalham com os líderes dos quóruns para res escoteiros adjuntos, mas podem ser chamados
planejar e realizar atividades de quórum, inclusive para servir como líderes escoteiros (ver 8.13.4).
as da Mutual.
Ajudam o bispado e os líderes de quórum a 8.3.7 Técnicos Esportivos
promover a união no quórum. O bispado pode chamar homens para ser
Realizam reuniões da presidência dos Ra- técnicos das equipes esportivas dos Rapazes. Os
pazes. Também se reúnem regularmente com o técnicos servem sob a direção da presidência dos
conselheiro do bispado que supervisiona a orga- Rapazes. Para informações sobre programas es-
nização dos Rapazes. portivos, ver 13.6.21.
56
8. Sacerdócio Aarônico
8. Sacerdócio Aarônico
e em outras ocasiões.
8.6.1 Pais e Mestres Familiares
Os membros do bispado e os consultores dos
Os pais dos meninos de 10 e 11 anos são os
quóruns ajudam os rapazes a prepararem-se para
principais responsáveis por ajudá-los a prepara-
a missão de tempo integral da seguinte maneira:
rem-se para receber o Sacerdócio Aarônico. Os
outros membros da família e os mestres familiares Proporcionam oportunidades nas reuniões
também ajudam. O apoio dos mestres familiares e atividades dos quóruns para que os membros
pode ser particularmente importante nos lares do quórum sintam e reconheçam a influência do
em que o pai esteja ausente ou não seja membro Espírito Santo.
ativo da Igreja. Ensinam aos rapazes as doutrinas básicas que
os missionários ensinam, tais como a Expiação
8.6.2 Líderes e Professores da Primária de Jesus Cristo, a restauração do evangelho por
Os líderes e professores da Primária apoiam a intermédio do Profeta Joseph Smith, o plano de
família ajudando os meninos de 10 e 11 anos a pre- salvação, o batismo e o dom do Espírito Santo. Eles
pararem-se para receber o Sacerdócio Aarônico. podem usar o manual Pregar Meu Evangelho como
recurso para ensinar essas doutrinas.
A cada ano, os líderes da Primária organizam
a Preparação para o Sacerdócio sob a direção do Incentivam os rapazes a estudar as escrituras,
bispado (ver 11.5.5). A presidência do quórum de especialmente o Livro de Mórmon, por si mesmos
diáconos e a presidência dos Rapazes podem ser todos os dias. Também incentivam os rapazes a
convidadas a participar. estudar o manual Pregar Meu Evangelho.
57
8. Sacerdócio Aarônico
Ensinam aos rapazes e aos pais o que é es- Os líderes dos Rapazes e os líderes do quórum
perado dos missionários de tempo integral. Isso de élderes trabalham em conjunto para que cada
inclui o conhecimento e testemunho do evangelho, rapaz tenha uma transição bem-sucedida para o
a dignidade pessoal, boa forma física, maturidade quórum de élderes.
emocional e social e preparação financeira. Eles
orientam os rapazes no estabelecimento de metas
que atendam a essas expectativas. 8.9 Reuniões de Liderança
Incentivam os rapazes a frequentar o semi- 8.9.1 Reunião do Comitê Executivo do Sacerdócio
nário. da Ala e Reunião do Conselho da Ala
Oferecem oportunidades de serviço, inclusive O presidente dos Rapazes serve como membro
atribuições de ensino familiar para os mestres e do comitê executivo do sacerdócio da ala e do
sacerdotes. conselho da ala (ver capítulo 4).
Dão aos rapazes oportunidades de ensinar o
evangelho nas reuniões do quórum e em outras 8.9.2 Reunião do Comitê da Juventude do Bispado
ocasiões. O bispo preside o comitê da juventude do bis-
Incentivam os rapazes a falar do evangelho pado. Esse comitê é formado pelo bispado, um dos
com parentes e amigos. assistentes do bispo no quórum dos sacerdotes, o
presidente do quórum de diáconos e do quórum
Proporcionam oportunidades para que os ra- de mestres, as presidentes de classe das Moças, a
pazes aprendam e interajam com ex-missionários presidente das Moças e o presidente dos Rapazes.
exemplares, tanto em ocasiões formais quanto em Para mais informações, ver 18.2.9.
informais.
Como parte dessa preparação, o bispado e os 8.9.3 Reunião da Presidência do Quórum
consultores de quórum incentivam os rapazes da Cada presidência de quórum realiza uma reu-
faixa etária dos sacerdotes a assistir ao curso de nião de presidência regularmente. O bispo parti-
preparação missionária. Dependendo do número cipa regularmente da reunião da presidência do
desses rapazes, esse curso pode ser organizado quórum de sacerdotes e a preside, e um de seus
pelo bispado no âmbito da ala ou pela presidên- assistentes a dirige. O presidente do quórum de
cia da estaca em âmbito de estaca. Os principais diáconos e o presidente do quórum de mestres
recursos utilizados nesse curso são as escrituras, dirigem suas respectivas reuniões de presidência,
o Manual Missionário e Pregar Meu Evangelho. e as presidem, a menos que um membro do bis-
Instruções adicionais para os bispos encon- pado esteja presente. Os consultores e secretários
tram-se no Manual 1, item 4.2. do quórum também participam dessas reuniões.
Os secretários tomam nota e acompanham as de-
signações dadas.
8.8 Conferir o Sacerdócio de A agenda pode incluir os seguintes itens:
Melquisedeque aos Rapazes de 18
1. Planejar meios de fortalecer os membros do
Anos
quórum, inclusive os membros novos e os
Os homens dignos podem receber o Sacer- menos ativos. Também planejar maneiras de
dócio de Melquisedeque e ser ordenados élderes integrar rapazes de outras religiões.
quando tiverem 18 anos ou mais. Com base nas
2. Ler e discutir passagens das escrituras e ensi-
circunstâncias individuais de cada rapaz, como,
namentos dos líderes da Igreja relacionados às
por exemplo, testemunho e maturidade, forma-
responsabilidades dos líderes do sacerdócio.
tura na escola, desejo de continuar com os amigos
da mesma faixa etária e estudos na faculdade, o 3. Planejar visitas aos membros do quórum, se
bispo determina se o rapaz será ordenado logo necessário.
após completar 18 anos ou se permanecerá mais 4. Discutir maneiras de ajudar cada rapaz a ter
tempo no quórum dos sacerdotes. Antes de to- sucesso no programa Dever para com Deus.
mar essa decisão, o bispo conversa com o jovem
5. Planejar reuniões e atividades do quórum.
e os pais. Aos 19 anos de idade, ou antes de sair
de casa para frequentar a faculdade, servir nas 6. Selecionar assuntos para serem tratados na
forças armadas ou aceitar um emprego de tempo reunião do comitê da juventude do bispado
integral, todos os homens dignos devem ser or- (ver item 18.2.9).
denados élderes.
58
8. Sacerdócio Aarônico
8. Sacerdócio Aarônico
4. Avaliar a efetividade das atividades do quó- mente esses padrões nas aulas e nas atividades da
rum. Discutir meios de incluir os rapazes no Mutual, nos acampamentos, nas conferências de
planejamento de atividades com propósitos jovens e em outras atividades.
relevantes.
Os membros do bispado e os consultores dos
5. Avaliar as instruções sobre o evangelho dadas quóruns podem incentivar os pais a estudar os
nas reuniões dominicais dos quóruns e plane- padrões do evangelho, demonstrar exemplos des-
jar meios de melhorá-las. ses padrões e discuti-los com os filhos. Também
6. Analisar os registros de frequência. Planejar podem incentivar os rapazes a usar o livreto Para
meios de ajudar os membros novos e os mem- o Vigor da Juventude como recurso para as aulas da
bros menos ativos a participar. noite familiar e para os discursos.
7. Analisar o orçamento e os gastos dos Rapazes.
O conselheiro do bispado que supervisiona a 8.11 Reuniões Dominicais do Quórum
organização dos Rapazes pode participar ocasio- As reuniões dominicais do sacerdócio come-
nalmente da reunião da presidência dos Rapazes çam com uma abertura para os portadores do
para receber relatórios e dar conselhos. A presi- Sacerdócio de Melquisedeque e do Sacerdócio
dência dos Rapazes também pode convidar os Aarônico, que é dirigida por um membro do bis-
líderes dos quóruns e os consultores adjuntos a pado (ver item 18.2.4).
participar, quando necessário.
Depois da abertura, os portadores do sacerdó-
cio assistem à reunião do próprio quórum. Cada
59
8. Sacerdócio Aarônico
60
8. Sacerdócio Aarônico
A presidência dos Rapazes e a das Moças po- participar desses debates. Os convidados geral-
dem usar as atividades da Mutual para prepa- mente são membros da ala ou da estaca.
ração para atividades de estaca ou multiestacas Os debates dos jovens com o bispado podem
(ver 13.3). ser realizados com todos os jovens ou com os de
uma determinada faixa etária. Podem ser reali-
Tema Anual da Mutual
zados durante a Mutual, no domingo durante o
Todos os anos, a Primeira Presidência anuncia horário das reuniões de quórum ou da classe das
um tema para a Mutual. Os líderes salientam esse Moças ou em outra ocasião que não sobrecarre-
tema na abertura da Mutual e em outras ativida- gue as famílias. O bispado determina a frequência
des dos jovens. desses debates, que são marcados nas reuniões do
comitê da juventude do bispado.
Abertura
A Mutual geralmente começa com uma breve 8.13.3 Atividade dos Padrões
abertura presidida por um membro do bispado. A atividade dos padrões é um programa es-
Os assistentes do bispo no quórum de sacerdotes pecial que ressalta valores morais e metas eternas
e os membros da presidência da classe das Lauréis e incentiva os rapazes a viverem os padrões de
se revezam na direção da reunião. Os líderes adul- Para o Vigor da Juventude, que farão com que eles
tos preparam os líderes jovens para desempenhar se acheguem ao Salvador.
essa responsabilidade.
Essa atividade é realizada uma vez por ano,
A abertura inclui um hino e uma oração e ou com maior frequência se necessário, geral-
também pode incluir números musicais e opor- mente durante a Mutual. Ela pode ser realizada
tunidades para que os jovens compartilhem seus em âmbito de quórum, ala, multialas ou de estaca.
talentos e testemunho. Dependendo do assunto a ser apresentado, pode
incluir qualquer combinação de quóruns do Sa-
Atividades do Quórum ou Classe ou Atividades cerdócio Aarônico. Também pode incluir a mãe, o
Combinadas pai, ou ambos os pais dos jovens, e as moças.
Geralmente, depois da abertura, cada quórum
do Sacerdócio Aarônico e cada classe das Moças 8.13.4 Escotismo
realizam atividades separadas. Em uma ala ou Nos lugares em que o escotismo for autori-
um ramo com poucos rapazes, todos os rapazes zado pela Igreja, os quóruns podem participar
podem reunir-se para as atividades. As ativida- das atividades escoteiras durante a Mutual. O
des também podem ser planejadas com qualquer escotismo deve ajudar os rapazes a colocar em
combinação de quóruns e classes. prática os princípios do evangelho que aprendem
As atividades combinadas para todos os rapa- aos domingos.
8. Sacerdócio Aarônico
zes e as moças são normalmente realizadas uma Cada membro do bispado supervisiona o pro-
vez por mês. Os membros do comitê da juventude grama de escotismo do quórum do Sacerdócio
do bispado marcam, planejam e analisam essas Aarônico sob sua supervisão. Os membros da pre-
atividades em suas reuniões. As atividades são sidência dos Rapazes da ala geralmente servem
realizadas sob a direção do bispado. como líderes escoteiros. Outra opção do bispado
Alguns exemplos de atividades adequadas são é chamar os consultores adjuntos do quórum para
projetos de serviço, música, dança, teatro, eventos o cargo de líderes escoteiros e chamar os membros
culturais, eventos esportivos ou atléticos, orienta- da presidência dos Rapazes para servir como lí-
ção vocacional e atividades ao ar livre. deres escoteiros adjuntos.
Em cada quórum, o bispo geralmente chama o
8.13.2 Debates dos Jovens com o Bispado presidente do quórum ou um de seus assistentes
Os debates dos jovens com o bispado são pla- no quórum de sacerdotes para servir como líder
nejados e realizados pelo bispado. Essas conversas, dos jovens no programa de escotismo. Contudo,
que são realizadas ocasionalmente, dão ao bispado ele pode chamar outros rapazes como líderes
a oportunidade de abordar assuntos de interesse escoteiros.
dos jovens e que os fortaleçam espiritualmente. Nos lugares em que o escotismo for autorizado
Os tópicos de Para o Vigor da Juventude e Sempre pela Igreja, os rapazes de 12 a 15 anos devem ser
Fiéis são particularmente adequados. Ocasional- registrados. Os rapazes de 16 e 17 anos devem
mente o bispado pode convidar outras pessoas para ser registrados se estiverem buscando conquistar
61
8. Sacerdócio Aarônico
62
8. Sacerdócio Aarônico
treinamento referente a suas responsabilidades pode ser o único líder adulto da organização dos
para com o escotismo. Rapazes. Nesse caso, ele dá as aulas dominicais e
Para mais informações sobre as responsabili- supervisiona as atividades para todos os rapazes.
dades da presidência da estaca, ver o item 15.1. Quando possível, devem ser chamados conselhei-
Para mais informações sobre o escotismo, ver o ros e um secretário.
item Scouting Handbook da Igreja. Como os jovens frequentemente se beneficiam
ao se socializarem em grupos maiores, os rapa-
8.15.2 Sumo Conselheiro Designado para os zes e as moças de duas ou mais alas ou ramos
Rapazes da Estaca pequenos podem reunir-se ocasionalmente para
O presidente da estaca designa um sumo con- atividades combinadas. Se alas e ramos vizinhos
selheiro para trabalhar com a presidência dos Ra- tiverem poucos rapazes, os bispos e presidentes de
pazes da estaca. As responsabilidades desse sumo ramo podem autorizar os rapazes a reunirem-se
conselheiro são explicadas no item 15.3. para atividades semanais. Ao cogitar essas op-
ções, os bispos e presidentes de ramo devem levar
8.15.3 Presidência dos Rapazes da Estaca em conta fatores como a distância e os custos de
transporte.
As responsabilidades da presidência dos Ra-
pazes da estaca estão descritas no item 15.4.1. Em uma estaca pequena ou um distrito, o pre-
sidente dos Rapazes pode ser o único líder dos
8.15.4 Secretário dos Rapazes da Estaca Rapazes da estaca ou do distrito. Quando pos-
sível, devem ser chamados conselheiros e um
As responsabilidades do secretário dos Rapa- secretário.
zes da estaca estão descritas no item 15.4.2.
Para informações gerais sobre adaptações às
8.15.5 Comitê do Sacerdócio Aarônico e das Moças necessidades locais, ver o capítulo 17.
da Estaca
O presidente da estaca designa um conselheiro 8.17 Diretrizes e Normas Adicionais
para presidir o comitê do Sacerdócio Aarônico e das
Moças da estaca. Os outros membros do comitê são 8.17.1 Jovens com Menos de 14 Anos nas
o sumo conselheiro designado para a organização Conferências de Jovens e nos Bailes
dos Rapazes da estaca, o sumo conselheiro desig- Os jovens com menos de 14 anos geralmente
nado para a organização das Moças da estaca, a pre- não participam da conferência de jovens ou dos
sidência dos Papazes da estaca com o secretário e a bailes que são realizados em ocasiões que não se-
presidência das Moças da estaca com a secretária. jam a noite regular da Mutual (ver 13.6.14). Os
A presidência da estaca pode convidar jovens acampamentos com um só pernoite e os acampa-
mentos escoteiros mais prolongados são exceções
8. Sacerdócio Aarônico
a participar das reuniões do comitê, quando ne-
cessário. Os jovens devem ser incluídos o máximo a essa diretriz.
possível no planejamento e na realização de ativi-
dades, como conferências de jovens, bailes, devo- 8.17.2 Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho
cionais e eventos multiestacas. Os jovens também A Igreja publicou o livro Sempre Fiéis: Tópicos do
devem participar dos debates sobre os desafios Evangelho para acompanhar o estudo das escritu-
que os jovens da estaca enfrentam. ras e dos ensinamentos dos profetas modernos. Os
membros do bispado ou os consultores de quórum
asseguram-se de que cada rapaz tenha um exem-
8.16 Como Adaptar a Organização dos plar do livro. Os rapazes podem usar o livro como
Rapazes às Necessidades Locais fonte de consulta ao estudar e aplicar os princípios
Em uma ala ou um ramo com poucos ra- do evangelho, preparar discursos, dar aulas na
pazes, os quóruns do Sacerdócio Aarônico po- Igreja e responder perguntas sobre a Igreja.
dem reunir-se em conjunto para as instruções
(ver 8.11). Também podem participar juntos das 8.17.3 Rapazes de Outras Religiões
atividades. Os rapazes de outras religiões que concordem
Se houver poucos líderes adultos em uma ala em cumprir os padrões da Igreja devem ser rece-
ou um ramo, a presidência dos Rapazes pode dar bidos calorosamente e incentivados a participar
as aulas dominicais e administrar o programa de das atividades dos jovens. As despesas referentes
atividades sem consultores adjuntos. Em uma uni- a sua participação devem ser tratadas da mesma
dade muito pequena, o presidente dos Rapazes forma que as dos rapazes que são membros da
63
8. Sacerdócio Aarônico
Igreja. Se esses rapazes participarem do escotismo, ser feitas exceções com a aprovação dos pais e do
os pais podem fazer doações para ajudar a pagar bispado.
as atividades. Para informações sobre como compreender e
ensinar rapazes com deficiências e promover sua
8.17.4 Rapazes com Deficiências inclusão, ver 21.1.26 e disabilities.LDS.org.
Os rapazes que têm deficiências são normal-
mente incluídos em seu quórum regular. Podem
64
9. Sociedade de Socorro
9. Sociedade de Socorro
65
9. Sociedade de Socorro
66
9. Sociedade de Socorro
As mulheres de outras religiões que assistem e sugerir maneiras de atender a essas necessidades
às reuniões da Sociedade de Socorro são recebidas (ver 9.6.1). Na ausência da presidente da Socie-
calorosamente e incentivadas a participar. dade de Socorro, o bispo pode designar uma con-
selheira da presidência da Sociedade de Socorro
para atender a uma necessidade urgente.
9.2 Liderança da Sociedade de Socorro
Ela recomenda ao bispado irmãs para serem
da Ala chamadas para servir como líderes e professoras
Este capítulo trata de como administrar a So- e para cumprir outros chamados na Sociedade de
ciedade de Socorro de modo a fortalecer as pes- Socorro. Para isso, segue as diretrizes explicadas
soas, as famílias e os lares. As líderes da Sociedade nos itens 19.1.1 e 19.1.2.
de Socorro estudam com frequência o capítulo 3, Ela coordena o trabalho de bem-estar da So-
que explica princípios gerais de liderança. Esses ciedade de Socorro da ala nas situações de emer-
princípios incluem a preparação espiritual, a par- gência.
ticipação em conselhos, o serviço ao próximo e o
ensino do evangelho de Jesus Cristo. Ela ensina às outras líderes e professoras da
Sociedade de Socorro seus deveres, usando este
9.2.1 Bispado manual como fonte de consulta.
O bispo e seus conselheiros são a liderança do Ela supervisiona os registros, os relatórios, o
sacerdócio para a Sociedade de Socorro. orçamento e as finanças da Sociedade de Socorro
da ala. A secretária da Sociedade de Socorro a
O bispo chama e designa por imposição de ajuda nessa responsabilidade.
mãos uma irmã para servir como presidente da
Sociedade de Socorro. Ele supervisiona o chamado Presidente e Conselheiras da Sociedade de
e a designação das conselheiras da presidência Socorro da Ala
da Sociedade de Socorro da ala, da secretária e
A presidente da Sociedade de Socorro e suas
de outras irmãs que têm chamados na Sociedade
conselheiras trabalham juntas para cumprir as res-
de Socorro da ala. Ele pode encarregar seus con-
ponsabilidades a seguir. A presidente da Sociedade
selheiros de chamar e designar por imposição de
de Socorro designa suas conselheiras para super-
mãos essas irmãs.
visionar algumas dessas responsabilidades.
O bispo reúne-se regularmente com a presi-
Organizam e supervisionam o trabalho de
dente da Sociedade de Socorro para tratar de as-
professoras visitantes.
suntos da Sociedade de Socorro e de bem-estar.
Supervisionam o serviço de solidariedade
9.2.2 Presidência da Sociedade de Socorro da Ala prestado na ala.
A presidência da Sociedade de Socorro é for- Supervisionam o trabalho de melhorar o en-
mada por uma presidente e duas conselheiras. sino e o aprendizado do evangelho na Sociedade
Elas são as líderes espirituais que trabalham para de Socorro. Nesse trabalho, seguem os princípios
fortalecer as irmãs e suas respectivas famílias e explicados nos itens 5.5.3 e 5.5.4.
trabalham sob a direção do bispado. Recebem tam- Sob a direção do bispo, planejam maneiras
bém orientação e apoio contínuo da presidência de atender às necessidades de bem-estar (ver 9.6
da Sociedade de Socorro da estaca. e capítulo 6).
membro desse conselho, participa do trabalho de Quando necessário, visitam as irmãs da Socie-
edificar a fé e fortalecer as pessoas e as famílias dade de Socorro.
(ver capítulo 4). A presidente da Sociedade de Socorro designa
Ela se reúne regularmente com o bispo para uma de suas conselheiras para coordenar o tra-
relatar e discutir assuntos da Sociedade de Socorro balho da Sociedade de Socorro a fim de ajudar as
e do bem-estar. jovens adultas solteiras da ala. Se a ala tiver um co-
mitê de jovens adultos solteiros, essa conselheira
A pedido do bispo, ela visita a casa dos mem- participa do comitê (ver 16.3.3 e 16.3.4).
bros para avaliar suas necessidades de bem-estar
67
9. Sociedade de Socorro
68
9. Sociedade de Socorro
retenção de conversos e ativação. As líderes dos 3. Discutir maneiras de ajudar as irmãs da So-
comitês prestam contas à presidente da Sociedade ciedade de Socorro e suas respectivas famílias
de Socorro ou à conselheira designada. Os mem- a atender a suas necessidades de bem-estar.
bros do comitê podem receber responsabilidades Isso pode incluir discussões sobre o serviço
quanto a áreas específicas. de solidariedade.
Embora não seja obrigatório, os comitês po- 4. Analisar o trabalho das professoras visitantes
dem ser formados para ajudar a realizar o traba- de cuidar das irmãs da Sociedade de Socorro
lho da Sociedade de Socorro e dar a mais irmãs e suas famílias e de fortalecê-las. Dar aten-
oportunidades de servir. ção especial às necessidades das novas irmãs
Alguns comitês podem ser temporários para na Sociedade de Socorro e das jovens adultas
atender a uma necessidade de curta duração. As solteiras.
irmãs que participam desses comitês não preci- 5. Discutir a qualidade do ensino nas reuniões
sam ser chamadas e designadas por imposição de dominicais da Sociedade de Socorro e em ou-
mãos. As irmãs que lideram ou servem em comitês tras reuniões da Sociedade de Socorro e fazer
de longa duração são chamadas e designadas por planos para melhorá-lo.
imposição de mãos por um membro do bispado. 6. Planejar as reuniões da Sociedade de Socorro.
Líderes de Música e Pianistas 7. Sugerir irmãs para serem chamadas para ser-
vir na Sociedade de Socorro e preparar reco-
A música adequada convida a presença do mendações para a presidente da Sociedade
Espírito nas reuniões da Sociedade de Socorro. de Socorro levar ao bispado. Também sugerir
A presidência da Sociedade de Socorro pode re- irmãs que possam ser chamadas para desig-
comendar irmãs para servirem como líderes de nações de curto prazo.
música e pianistas nas reuniões da Sociedade de
Socorro. 9.3.3 Reunião de Liderança da Sociedade de
Socorro da Estaca
9.3 Reuniões de Liderança A reunião de liderança da Sociedade de So-
corro da estaca geralmente é realizada uma vez
9.3.1 Reunião do Conselho da Ala
por ano, conforme explicado no item 18.3.11. As
A presidente da Sociedade de Socorro serve presidências e secretárias da Sociedade de Socorro
como membro do conselho da ala (ver capítulo 4). das alas participam dessa reunião. Outras irmãs
Quando necessário, o bispo pode convidar a com chamados na Sociedade de Socorro podem
presidente da Sociedade de Socorro para partici- ser convidadas a participar, se necessário.
par de algumas reuniões do comitê executivo do
sacerdócio da ala para tratar de assuntos confi-
denciais referentes ao bem-estar e coordenar as
9.4 Reuniões da Sociedade de Socorro
designações do ensino familiar e das professoras da Ala
visitantes. 9.4.1 Reuniões Dominicais da Sociedade de
Socorro
9.3.2 Reunião da Presidência da Sociedade de
Nas reuniões dominicais da Sociedade de So-
Socorro da Ala
corro, as mulheres da Igreja aprendem doutrinas
A presidência da Sociedade de Socorro realiza e princípios do evangelho que as ajudarão a ter
regularmente uma reunião de presidência. A pre- mais fé e retidão pessoal, a fortalecer a família e
sidente preside a reunião e a dirige. A secretária o lar e a ajudar os necessitados.
participa, toma notas e acompanha os encargos
Um membro da presidência da Sociedade de
dados.
9. Sociedade de Socorro
69
9. Sociedade de Socorro
70
9. Sociedade de Socorro
71
9. Sociedade de Socorro
alguma restrição alimentar devido a fatores como presidência da Sociedade de Socorro após pon-
diabetes ou alergias. derarem em espírito de oração as necessidades e
circunstâncias locais. Onde for possível, a presi-
dência forma duplas de irmãs. Como o trabalho
9.5 Professoras Visitantes das professoras visitantes é voltado para cada
O trabalho de professoras visitantes dá às irmã individualmente, as líderes da Sociedade
mulheres a oportunidade de cuidar, fortalecer e de Socorro não reúnem as irmãs em grupo para
ensinar umas às outras. Por meio do trabalho das fins do trabalho de professoras visitantes.
professoras visitantes, a presidente da Sociedade No processo de organização do trabalho das
de Socorro ajuda o bispo a identificar e atender a professoras visitantes, os membros da presidência
necessidades de curto e de longo prazo das irmãs da Sociedade de Socorro tratam em espírito de ora-
e de suas respectivas famílias. ção das necessidades das pessoas e das famílias.
Os membros da presidência da Sociedade de Dão prioridade especial à tarefa de garantir que
Socorro ensinam às professoras visitantes manei- as seguintes irmãs recebam atenção: as irmãs que
ras de cuidar, zelar e fortalecer umas às outras e passam das Moças para a Sociedade de Socorro,
de lembrarem-se umas das outras. Os membros da as irmãs que não são casadas, os membros novos
presidência podem dar essas instruções em uma da ala, as recém-conversas, as recém-casadas, as
aula no primeiro domingo do mês ou em outra menos ativas e outras com necessidades especiais.
reunião da Sociedade de Socorro. Também levam em conta fatores como distância,
transporte e segurança.
As professoras visitantes não são apoiadas
nem designadas por imposição de mãos. Com base nessas conversas, elas designam
professoras visitantes para cuidar de cada irmã
9.5.1 Responsabilidades das Professoras da ala, e obtêm a aprovação do bispo para cada
Visitantes designação.
As professoras visitantes passam a conhecer e Com a aprovação do bispo em casos excep-
amar sinceramente cada irmã, ajudam cada uma cionais, os líderes do Sacerdócio de Melquisede-
a fortalecer sua fé e prestam-lhe serviço. Buscam que e as líderes da Sociedade de Socorro podem
inspiração pessoal para saber como atender às designar marido e mulher como dupla, quando
necessidades espirituais e materiais de cada irmã for necessária a visita de um casal. O casal relata
a quem estão designadas a visitar. essas visitas como sendo de mestre familiar e de
professora visitante. Normalmente, pais jovens
Levando em conta as necessidades e circuns-
não recebem esse encargo porque isso os afastaria
tâncias individuais de cada irmã, as professoras vi-
dos filhos.
sitantes mantêm contato regular (uma vez por mês,
se possível) com as irmãs a quem estão designadas
9.5.3 Adaptação do Trabalho de Professoras
para visitar. Quando não for possível fazer uma
Visitantes às Necessidades Locais
visita pessoal, as professoras visitantes podem dar
telefonemas, escrever cartas ou e-mails ou usar ou- Em alas com recursos limitados, os líderes po-
tros meios para cuidar das irmãs e fortalecê-las. dem adaptar o trabalho das professoras visitantes
para garantir que as irmãs que têm maiores neces-
Quando for adequado, as professoras visitan-
sidades sempre recebam uma visita mensal.
tes dão uma mensagem do evangelho. Essas men-
sagens podem basear-se na mensagem mensal das Com a aprovação do bispo, os líderes do Sacer-
professoras visitantes publicada na revista Ensign dócio de Melquisedeque e as líderes da Sociedade
ou A Liahona e nas escrituras. de Socorro podem temporariamente designar so-
mente mestres familiares ou somente professoras
As professoras visitantes prestam serviço de
visitantes para cuidar de certas famílias. Em al-
solidariedade nos momentos de enfermidade, fa-
guns casos, os líderes podem designar os mestres
lecimentos e em outras situações especiais. Elas
familiares para visitar uma família em um mês e
auxiliam a presidente da Sociedade de Socorro a
as professoras visitantes para visitar as mulheres
coordenar o auxílio de curto ou de longo prazo,
da Sociedade de Socorro daquela família no mês
quando convidadas a fazê-lo.
seguinte.
9.5.2 Organização do Trabalho das Professoras Com a aprovação do presidente da missão os
Visitantes líderes podem considerar a possibilidade de pedir
às missionárias de tempo integral que ajudem as
A estrutura do trabalho das professoras vi-
professoras visitantes em alguns casos particulares.
sitantes da ala é determinada pelo bispo e pela
72
9. Sociedade de Socorro
O presidente da missão comunica sua aprovação ao 9.6.1 Visitas para Avaliar as Necessidades das
presidente da estaca, que informa o bispo. Quando Famílias
essa aprovação for dada, as missionárias são de- O bispo normalmente designa a presidente da
signadas primordialmente a visitar os membros Sociedade de Socorro para visitar membros que
novos, os membros que não têm toda a família na precisam de auxílio de bem-estar para que ela ava-
Igreja e os membros menos ativos. lie suas necessidades e sugira maneiras de abordá-
las. Se não houver uma mulher na casa que ela for
9.5.4 Relatório das Professoras Visitantes visitar, ela deve ir acompanhada de uma de suas
A presidência da Sociedade de Socorro ou as conselheiras, da secretária da Sociedade de Socorro
irmãs chamadas para ajudá-las recebem um rela- ou da coordenadora de serviço de solidariedade.
tório mensal das professoras visitantes. As pro- Ao preparar-se para visitar uma família e ava-
fessoras visitantes relatam todas as necessidades liar suas necessidades, a presidente da Sociedade
especiais das irmãs a quem visitam e todo serviço de Socorro pondera as informações que o bispo
prestado. Além disso, os membros da presidên- lhe fornecer e busca a orientação do Senhor.
cia reúnem-se regularmente com as professoras
visitantes para discutir o bem-estar espiritual e A presidente da Sociedade de Socorro avalia os
material das irmãs e para fazer planos para ajudar recursos da família e prepara uma lista específica
as que precisarem de auxílio. As informações con- de itens, alimentos e roupas básicos, de que a famí-
fidenciais só devem ser relatadas à presidente da lia precisa. Ela entrega essa lista ao bispo. Também
Sociedade de Socorro, que as relata ao bispo. pode preencher um formulário de Requisição do
Bispo para o Centro de Distribuição de Roupas
A presidente da Sociedade de Socorro entrega Usadas ou o “Formulário do Bispo - Pedido de
ao bispo um relatório mensal das professoras vi- Mercadoria”, para que o bispo analise e aprove.
sitantes. Cada relatório inclui uma lista das que Ela faz esse serviço com tato e compreensão, de
não foram contatadas. Se uma irmã e sua família forma a ajudar as pessoas que recebem auxílio a
tiver necessidades urgentes, a presidente da So- manter o autorrespeito e a autoestima.
ciedade de Socorro transmite imediatamente essa
informação ao bispo. A presidente da Sociedade de Socorro informa
ao bispo as condições gerais da família. Informa
tudo o que a família precisa na área de alimenta-
9.6 Serviço de Bem-Estar e de ção (para o uso no dia a dia, não para armazena-
Solidariedade mento), vestuário, administração do lar, saúde e
bem-estar social e emocional. Também pode infor-
O serviço de bem-estar e o de solidariedade má-lo de sua avaliação da capacidade de trabalho
são pontos centrais do trabalho da Sociedade de dos membros da família e das oportunidades que
Socorro. eles têm de trabalhar.
Sob a direção do bispo, a presidência da Socie- O bispo ajuda a família a elaborar um plano
dade de Socorro da ala, a presidência do quórum de autossuficiência. Ele também se aconselha com
de élderes e a liderança do grupo de sumos sacer- a presidente da Sociedade de Socorro em relação
dotes compartilham as seguintes responsabilida- a outras oportunidades de ajudar a família. Em
des referentes ao bem-estar: alguns casos, o auxílio mais valioso pode incluir
Ensinar princípios de autossuficiência material (1) ajudar uma irmã a administrar a renda e os
e espiritual. recursos da família e (2) ensinar aptidões de eco-
Cuidar dos pobres e necessitados e incentivar nomia doméstica como limpar, costurar, organizar,
os membros a prestar serviço. planejar refeições, conservar alimentos e promo-
ver a boa saúde.
Ajudar as pessoas e famílias a tornarem-se
autossuficientes e a encontrar soluções para pro- A presidente da Sociedade de Socorro e todos
9. Sociedade de Socorro
blemas de curto e de longo prazo referentes ao os que a auxiliam mantêm estrito sigilo sobre to-
bem-estar. das as informações obtidas durante a visita ou
recebidas do bispo.
Para mais informações sobre essas responsabi-
lidades referentes ao bem-estar, ver o capítulo 6. 9.6.2 Serviço de Solidariedade
As seções a seguir explicam as responsabilida- Todas as irmãs da Sociedade de Socorro têm a
des que se aplicam especificamente à presidente responsabilidade de estar atentas às necessidades
da Sociedade de Socorro e a suas conselheiras. das pessoas. Elas usam seu tempo, suas aptidões,
73
9. Sociedade de Socorro
seus talentos, oferecem apoio espiritual e emocio- as jovens a fazer uma transição bem-sucedida para
nal e orações de fé para ajudar as pessoas. a Sociedade de Socorro.
Por meio da ajuda das professoras visitantes As seguintes sugestões podem ajudar nesse
e de outras pessoas da ala, a presidência da So- trabalho:
ciedade de Socorro identifica as pessoas que têm A presidente da Sociedade de Socorro pode
necessidades especiais devido a idade avançada, visitar as classes das Moças e apresentar uma visão
enfermidades físicas ou emocionais, emergências, geral da Sociedade de Socorro.
nascimentos, falecimentos, deficiências, solidão e
outros problemas. A presidente da Sociedade de As moças e as irmãs da Sociedade de Socorro
Socorro transmite essas informações ao bispo. Sob podem planejar ocasionalmente uma reunião da
a direção dele, ela coordena o auxílio a ser pres- Sociedade de Socorro ou atividade conjunta.
tado. Ela avalia as aptidões e a situação de todas Desde que autorizado pelo presidente da estaca
as irmãs para determinar quem teria condições e se o espaço permitir, a abertura das Moças e da
de ajudar. Sociedade de Socorro pode ser conjunta em um
Ela pode pedir a uma conselheira, à coordena- domingo por mês. Para garantir que as moças e
dora de serviço de solidariedade ou a uma profes- as irmãs da Sociedade de Socorro tenham tempo
sora visitante que ajude a coordenar esses serviços. suficiente para aprender e ensinar o evangelho, a
Também pode formar um comitê para ajudar. As presidência da Sociedade de Socorro e a presidência
irmãs podem ajudar fornecendo alimentação, das Moças planejam uma abertura bem organizada
cuidando dos filhos ou da casa, ajudando indivi- e breve. A responsabilidade de dirigir a abertura é
dualmente as irmãs a melhorar sua escolaridade, compartilhada pela presidência da Sociedade de
fornecendo transporte até o local de atendimento Socorro e a presidência da classe das Lauréis.
médico, e atendendo a outras necessidades. Pode ser pedido às irmãs jovens da Sociedade
de Socorro que ajudem as moças que precisam de
9.6.3 Alfabetização apoio para completar o Progresso Pessoal e para
A capacidade de ler e escrever ajuda os mem- permanecer ativas na Igreja.
bros a encontrar emprego e a desenvolver autos-
suficiência material. Também os ajuda a aumentar 9.7.2 Responsabilidade para com as Jovens
seu conhecimento do evangelho e sua autossufi- Adultas Solteiras
ciência espiritual. Cada ala implementa o trabalho A presidência da Sociedade de Socorro tem
de alfabetização de acordo com suas necessidades a responsabilidade de cuidar das jovens adultas
e seus recursos. Se os membros tiverem necessi- solteiras. As líderes da Sociedade de Socorro en-
dade de ser alfabetizados, a presidência da Socie- sinam às jovens adultas solteiras os propósitos da
dade de Socorro trabalha com o bispo e o conselho Sociedade de Socorro e lhes dão oportunidades de
da ala para identificar maneiras práticas de ajudar participar no trabalho da Sociedade de Socorro.
os membros a desenvolver essas aptidões. Os líde- Designam jovens adultas solteiras para servir
res e professores designados podem usar o curso como professoras visitantes, também podem dar
de alfabetização da Igreja, que inclui o manual do às jovens adultas solteiras outras oportunidades
aluno e o manual do professor intitulados Tereis significativas de servir e podem recomendá-las
Minhas Palavras e um DVD para treinamento dos para receber chamados para trabalhar na Socie-
professores. Além disso, as líderes da Sociedade dade de Socorro.
de Socorro podem dedicar algumas reuniões para A presidência da Sociedade de Socorro de-
o trabalho de alfabetização. signa uma dupla de professoras visitantes para
cada jovem adulta solteira da ala. No caso das
jovens adultas solteiras que morem com os pais,
9.7 Fortalecer as Jovens da Sociedade
a presidência da Sociedade de Socorro decide se a
de Socorro moça deve ter uma dupla separada de professoras
9.7.1 Trabalhar com a Presidência das Moças visitantes ou se as professoras visitantes da mãe
deverão visitá-la também.
A transição da juventude para a vida adulta
é um momento decisivo na vida de uma moça. A
9.7.3 Classe Separada da Sociedade de Socorro
presidência da Sociedade de Socorro trabalha com
para as Jovens Adultas Solteiras
a presidência das Moças para encontrar maneiras
de dar apoio aos pais em seu empenho de ajudar Se houver um número suficiente de jovens
adultas solteiras na ala, o bispo pode autorizar
74
9. Sociedade de Socorro
a organização de uma classe separada da Socie- jovens adultos solteiros, um membro da presidên-
dade de Socorro para as aulas dominicais e para cia serve no comitê (ver 16.3.2).
atividades ocasionais. Se uma irmã da ala estiver A presidente da Sociedade de Socorro da
servindo como líder das jovens adultas solteiras estaca supervisiona o trabalho de bem-estar da
(ver 16.3.3), ela pode servir como líder da classe. Sociedade de Socorro da estaca. Ela também coor-
As aulas são dadas pelas jovens da classe, que dena o trabalho da Sociedade de Socorro da estaca
direcionam suas aulas para as necessidades das nas emergências.
jovens. Elas usam as escrituras, os ensinamentos
dos profetas modernos e o manual aprovado da 9.8.3 Secretária da Sociedade de Socorro da
Sociedade de Socorro. Estaca
As responsabilidades da secretária da Socie-
9.8 Liderança da Sociedade de Socorro dade de Socorro da estaca são descritas no item
da Estaca 15.4.2.
75
9. Sociedade de Socorro
presidente da Sociedade de Socorro pode ser a que entre em contato com a família para consolá-la,
única líder da organização. Assim que possível, inteirar-se de suas necessidades e oferecer auxílio.
devem ser chamadas conselheiras, uma secretária e Ele pode solicitar que o presidente do quórum de
professoras, bem como pessoas para desempenhar élderes e o líder de grupo de sumos sacerdotes
os outros cargos mencionados neste capítulo. o auxiliem de modo semelhante. Os líderes do
Em um ramo muito pequeno que não tenha Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de
presidente das Moças ou presidente da Primária, a Socorro coordenam esse trabalho.
presidente da Sociedade de Socorro pode ajudar os Ao preparar-se para um serviço fúnebre, o
pais a organizarem as aulas para as moças e para bispo também pode pedir às líderes da Sociedade
as crianças, até ser chamada uma presidente das de Socorro que prestem serviços como o de ajudar
Moças e uma presidente da Primária. com as flores, refeições e a cuidar dos filhos e que
Em uma estaca ou um distrito pequenos, a ofereçam uma refeição simples para os familiares
presidente da Sociedade de Socorro pode ser a depois do funeral. Para informações adicionais
única líder da Sociedade de Socorro da estaca ou sobre funerais, ver 18.6.
do distrito. Assim que possível, devem ser cha- Se possível, os membros falecidos que recebe-
madas conselheiras e uma secretária. ram a investidura devem ser sepultados com as
roupas do templo. Em algumas circunstâncias, no
caso do falecimento de uma mulher que recebeu
9.10 Diretrizes e Normas Adicionais a investidura, o bispo pode pedir à presidente da
9.10.1 Irmãs com Necessidades Especiais Sociedade de Socorro que encarregue uma mulher,
que tenha recebido a investidura, de vestir o corpo
As irmãs com necessidades especiais incluem ou supervisionar esse trabalho para que seja feito
as enfermas, idosas, viúvas, divorciadas, as que corretamente. O bispo e a presidente da Sociedade
estão confinadas à moradia, as que estão de luto de Socorro devem assegurar-se de que essa tarefa
e aquelas que cuidam de familiares com doença seja dada a uma pessoa que não se sinta constran-
crônica. Outras irmãs da Sociedade de Socorro gida. As diretrizes para vestir membros falecidos
devem oferecer ajuda a essas pessoas. encontram-se nas Instruções para Vestir os Mortos
As irmãs que têm esses e outros problemas que Já Receberam a Investidura. Os líderes podem
especiais podem procurar a presidente da Socie- obter essas instruções nos Centros de Distribuição
dade de Socorro para expor suas preocupações. A da Igreja.
Presidente da Sociedade de Socorro deve ouvir, Para instruções adicionais sobre como vestir
mostrar amor, dar incentivo e manter o devido membros falecidos com as roupas do templo, o
sigilo. Caso fique sabendo de possíveis problemas bispo pode consultar o Manual 1, item 3.4.9.
de dignidade ou questões familiares delicadas, ela
encaminha a irmã ao bispo. A presidente da Sociedade de Socorro, as
professoras visitantes e outras irmãs continuam
Para informações sobre como ajudar irmãs com a oferecer apoio, consolo e auxílio aos familiares
deficiências, ver 21.1.26 e disabilities.LDS.org. da pessoa falecida durante o período de adaptação
após o falecimento.
9.10.2 Padrões de Vestuário
A presidência da Sociedade de Socorro ensina 9.10.4 Moças Que Engravidaram Fora dos Laços do
as irmãs a estar bem arrumadas e a se vestir com Matrimônio ou Que São Mães Solteiras
recato. Os membros da presidência ajudam as ir- Ver item 10.12.4.
mãs a compreender que nas reuniões da Igreja
sua aparência e seu vestuário devem demonstrar 9.10.5 Instruções sobre Roupas do Templo e
reverência e respeito ao Senhor. As líderes da So- Garments
ciedade de Socorro também ajudam as irmãs a
compreender que, quando forem ao templo, elas Ver item 21.1.42.
devem usar roupas adequadas à casa do Senhor.
Nessas ocasiões não devem usar roupas informais, 9.10.6 Finanças
roupas esportivas e joias ostensivas. Ver item 13.2.8.
76
10. Moças
10. Moças
10.1 Visão Geral da Organização das Moças. . . . . . 78 10.7.2 Emblemas, Certificados e
10.1.1 Propósitos e Objetivos da Organização Reconhecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
das Moças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 10.7.3 Responsabilidades dos Líderes
10.1.2 Tema das Moças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 Referentes ao Progresso Pessoal. . . . . . . . . 85
10.1.3 Lema e Emblema das Moças. . . . . . . . . . . . 78
10.8 Atividades e Eventos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
10.1.4 Valores das Moças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
10.1.5 Classes das Moças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 10.8.1 Mutual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
10.8.2 Debates dos Jovens com o Bispado. . . . . . . 86
10.2 Papel dos Pais e dos Líderes da Igreja. . . . . . . 80 10.8.3 Novos Inícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
10.8.4 Excelência das Moças . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
10.3 Liderança das Moças da Ala . . . . . . . . . . . . . . . 80
10.8.5 Atividade dos Padrões . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
10.3.1 Bispado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 10.8.6 Acampamento das Moças . . . . . . . . . . . . . . 87
10.3.2 Presidência das Moças da Ala. . . . . . . . . . . 81 10.8.7 Atividades de Estaca e Multiestacas. . . . . . 87
10.3.3 Secretária das Moças da Ala . . . . . . . . . . . . 81 10.8.8 Conferência de Jovens. . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
10.3.4 Consultoras das Moças da Ala . . . . . . . . . . 82 10.8.9 Fundos para Atividades e Eventos. . . . . . . 87
10.3.5 Presidências das Classes das Moças. . . . . . 82
10.3.6 Secretárias das Classes das Moças. . . . . . . 82 10.9 Ensinar Técnicas e Qualidades de
10.3.7 Especialistas de Atividades das Moças Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
10.10 Liderança das Moças da Estaca . . . . . . . . . . . . 87
10.3.8 Regente e Pianista das Moças . . . . . . . . . . . 82
10.10.1 Presidência da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
10.4 Reuniões de Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 10.10.2 Sumo Conselheiro Designado para
10.4.1 Reunião do Conselho da Ala. . . . . . . . . . . . 82 as Moças da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
10.4.2 Reunião do Comitê da Juventude 10.10.3 Presidência das Moças da Estaca . . . . . . . . 88
do Bispado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 10.10.4 Secretária das Moças da Estaca. . . . . . . . . . 88
10.4.3 Reunião da Presidência das Moças 10.10.5 Comitê do Sacerdócio Aarônico e das
da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Moças da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
10.4.4 Reunião com um Conselheiro do 10.10.6 Especialistas de Atividades das Moças
Bispado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
10.4.5 Reunião da Presidência de Classe. . . . . . . . 83
10.11 Como Adaptar a Organização das Moças
10.4.6 Reunião de Liderança das Moças
às Necessidades Locais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
10.12 Diretrizes e Normas Adicionais. . . . . . . . . . . . . 88
10.5 Padrões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
10.12.1 Jovens com Menos de 14 Anos nas
10.6 Ensino do Evangelho no Domingo. . . . . . . . . . 84 Conferências de Jovens e nos Bailes. . . . . . 88
10.6.1 Abertura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 10.12.2 Moças de Outras Religiões. . . . . . . . . . . . . . 88
10.6.2 Classes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 10.12.3 Moças com Deficiências. . . . . . . . . . . . . . . . 89
10.12.4 Moças Que Engravidaram Fora dos
10.7 Progresso Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Laços do Matrimônio ou Que São Mães
10.7.1 Atividades do Progresso Pessoal na Solteiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Mutual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
77
10. Moças
78
10. Moças
Fé (branco): Sou uma filha do Pai Celestial que pessoas em harmonia e cooperação. Agora é o mo-
me ama. Tenho fé em Seu plano eterno, que está mento em que ela deve defender a verdade e a
10. Moças
centralizado em Jesus Cristo, meu Salvador (ver retidão e “erguer-se e brilhar” (ver D&C 115:5).
Alma 32:21).
Meninas-Moças, 14 e 15 anos
Natureza Divina (azul): Herdei atributos divi-
nos, os quais me esforçarei para desenvolver (ver A moça se torna membro da classe das
II Pedro 1:4–7). Meninas-Moças quando completa 14
anos.
Valor Individual (vermelho): Sou de infinito va-
lor, com minha própria missão divina, a qual me A classe das Meninas-Moças, em inglês,
esforçarei para cumprir (ver D&C 18:10). c hama-se Mia Maid. O termo Mia refere-se à Mu-
tual Improvement Association (MIA) [ou Associa-
Conhecimento (verde): Buscarei continuamente
ção de Melhoramentos Mútuos] que era o nome do
oportunidades para aprender e crescer (ver D&C
antigo programa dos jovens da Igreja. A palavra
88:118).
Maid significa moça. A Associação de Melhora-
Escolhas e Responsabilidades (laranja): Escolherei mentos Mútuos adotou a rosa como emblema de
o bem em vez do mal e aceitarei a responsabili- sua organização, e esse emblema continua hoje
dade por minhas decisões (ver Josué 24:15). com as Meninas-Moças como símbolo de amor,
Boas Obras (amarelo): Ajudarei os outros e edi- fé e pureza.
ficarei o reino por meio do serviço virtuoso (ver Como integrante da classe das Meninas-
3 Néfi 12:16). Moças hoje, a moça fortalece seu testemunho do
Integridade (roxo): Terei coragem moral para Pai Celestial e de Jesus Cristo, aceita e aplica os
tornar minhas ações compatíveis com o meu co- valores das Moças e aprende a respeito do amor,
nhecimento do certo e do errado (ver Jó 27:5). da fé e da pureza.
Virtude (dourado):Vou-me preparar para en-
Lauréis, 16 e 17 anos
trar no templo e permanecer pura e digna. Meus
pensamentos e ações serão baseados em padrões A moça se torna membro da classe das
morais elevados (ver Provérbios 31:10). Lauréis quando completa 16 anos.
Há séculos, as folhas de louro sim-
10.1.5 Classes das Moças bolizaram honra e vitória, especialmente quando
As moças da ala são agrupadas em três classes, eram entrelaçadas para formar uma coroa.
de acordo com a faixa etária: Abelhinhas (12 e 13 Como integrante da classe das Lauréis hoje,
anos), Meninas-Moças (14 e 15 anos) e Lauréis (16 a moça se prepara para fazer e guardar convê-
e 17 anos). nios sagrados e para receber as ordenanças do
Sempre que a moça avança para uma nova templo.
faixa etária, suas novas líderes das Moças e presi-
dência da nova classe a recebem calorosamente. Moças de 18 Anos
A moça normalmente passa para a Sociedade
Abelhinhas, 12 e 13 anos de Socorro em seu aniversário de 18 anos ou no
Quando uma moça completa 12 anos, ano seguinte. Aos 19 anos, toda moça deve par-
o bispo a entrevista. Ela sai da Primá- ticipar plenamente da Sociedade de Socorro. De-
ria e passa para as Moças e começa a vido a fatores individuais, como, por exemplo,
assistir às reuniões das Moças durante testemunho pessoal, maturidade, formatura na
o tempo de compartilhar da Primária (ver 11.4.3). escola, desejo de continuar com as amigas e os
Ela se torna membro da classe das Abelhinhas. estudos na faculdade, uma jovem pode passar
para a Sociedade de Socorro antes do aniversário
Desde a época dos primeiros pioneiros da
de 18 anos ou permanecer mais tempo nas Moças.
Igreja, a colmeia era um símbolo de harmonia, coo-
Cada moça se aconselha com os pais e o bispo
peração e trabalho. Quando as moças da Igreja fo-
para decidir o que será melhor para ajudá-la a
ram organizadas pela primeira vez em um grupo,
continuar participando ativamente na Igreja.
elas passaram a ser chamadas de Abelhinhas.
As líderes das Moças e da Sociedade de So-
Como integrante da classe das Abelhinhas hoje
corro trabalham juntas para tornar a transição
em dia, a moça fortalece sua fé no Pai Celestial e
de cada moça para a Sociedade de Socorro bem-
em Jesus Cristo e aprende a trabalhar com outras
sucedida.
79
10. Moças
O bispo e seus conselheiros participam regu- Um membro do bispado pede a permissão dos
larmente das reuniões, do serviço ao próximo e pais antes de pedir à moça que sirva em qualquer
um desses chamados.
80
10. Moças
10. Moças
Depois, o bispo ou um conselheiro encarregado a fazer o Progresso Pessoal.
designa a moça por imposição de mãos. Um mem- Podem consultar os pais e líderes do sacerdó-
bro do bispado anuncia esses chamados na reunião cio quanto às necessidades das moças.
sacramental, mas não pede voto de apoio.
Asseguram-se de que o programa das Moças da
A líder das Moças pode comunicar ao bispado ala esteja organizado e funcionando devidamente.
quaisquer mudanças que se façam necessárias nas Como parte desse trabalho, supervisionam e ins-
presidências de classes. truem as consultoras e especialistas das Moças.
10.3.2 Presidência das Moças da Ala Frequemente dão aulas aos domingos, embora
possam dividir essa responsabilidade com as con-
A presidência das Moças da ala é formada por sultoras das Moças. Supervisionam o trabalho de
uma presidente e duas conselheiras. Elas traba- melhorar o aprendizado e ensino do evangelho na
lham sob a direção do bispado. Também recebem organização das Moças. Nesse trabalho, seguem os
orientação e apoio contínuos da presidência das princípios descritos nos itens 5.5.3 e 5.5.4.
Moças da estaca.
Participam das reuniões das presidências das
Cada membro da presidência das Moças da classes e oferecem orientação, quando necessário.
ala é responsável por uma das classes das Moças,
da seguinte maneira: Trabalham com as presidências de classe para
planejar e realizar atividades, inclusive as da Mu-
Presidente: Lauréis tual. Ajudam as presidências de classe a promover
Primeira Conselheira: Meninas-Moças a união entre as moças.
Segunda Conselheira: Abelhinhas Ensinam técnicas e qualidades de liderança às
presidências de classe e outras líderes da organi-
Presidente das Moças da Ala zação das Moças (ver 10.9).
A presidente das Moças da ala tem as seguin- Realizam reuniões de presidência das Moças.
tes responsabilidades: Também se reúnem regularmente com o conse-
Serve como membro do conselho da ala e, como lheiro do bispado que supervisiona a organização
membro desse conselho, participa do trabalho de das Moças.
edificar a fé e fortalecer as pessoas e as famílias
(ver capítulo 4). Também faz parte do comitê da 10.3.3 Secretária das Moças da Ala
juventude do bispado (ver 18.2.9). A secretária das Moças da ala tem as seguintes
Recomenda ao bispado irmãs para serem cha- responsabilidades:
madas para trabalhar na organização das Moças. Consulta a presidência das Moças para pre-
Para isso, segue as diretrizes dos itens 19.1.1 e parar a agenda das reuniões de presidência. As-
19.1.2. siste a essas reuniões, toma notas e acompanha
Ensina às outras líderes das Moças seus deve- as designações.
res, usando este manual como fonte de consulta. Instrui as secretárias de classe e supervisiona
Supervisiona os registros, os relatórios e as seu trabalho na manutenção de registros de fre-
finanças da organização das Moças da ala. A secre- quência. Pelo menos uma vez por trimestre, com-
tária das Moças ajuda nessa responsabilidade. pila os dados de frequência, examina esses dados
com a presidente das Moças e os encaminha para
Presidente das Moças da Ala e Suas Conselheiras o secretário da ala.
A presidente das Moças e suas conselheiras Assegura-se de que o bispado e a presidên-
têm as seguintes responsabilidades: cia das Moças estejam cientes das jovens que
não frequentam regularmente as reuniões e das
Conhecem cada moça e quais são seus talen-
jovens que em breve passarão para outra classe
tos, interesses e desafios. Procuram maneiras de
das Moças.
fortalecer individualmente as moças, de ajudá-las
a aumentar seu testemunho e de incentivá-las a Usa a Folha de Acompanhamento do Progresso
participar da organização das Moças. Dão especial Pessoal das Moças para registrar o progresso indi-
atenção às moças que são membros novos e às vidual de cada moça à medida que a moça parti-
moças menos ativas. cipa do programa de Progresso Pessoal e de outras
atividades e cumpre seus chamados de liderança.
Dão apoio a cada moça na família dela.
81
10. Moças
Quando uma moça estiver com uma entrevista Dirigem as reuniões dominicais de suas res-
marcada com um membro do bispado, a secretária pectivas classes.
pode entregar a ele uma cópia da folha de acom- Ajudam a planejar atividades, inclusive a
panhamento da moça. Mutual.
Ajuda a presidência das Moças a preparar um As presidentes de classe fazem parte do comitê
orçamento anual e a contabilizar os gastos. da juventude do bispado (ver 18.2.9).
10.3.4 Consultoras das Moças da Ala 10.3.6 Secretárias das Classes das Moças
O bispado pode chamar consultoras das Mo- As secretárias de classe têm as seguintes
ças para ajudar a presidência das Moças com suas responsabilidades:
responsabilidades. Cada consultora trabalha com
moças de uma faixa etária específica e sob a direção Compilar e analisar os dados de frequência e
do membro da presidência das Moças designado encaminhá-los à secretária das Moças.
para cuidar daquela faixa etária. As consultoras Consultar a presidência da classe para pre-
têm as seguintes responsabilidades: parar a agenda das reuniões de presidência. Elas
Ajudam a presidência das Moças e as presi- assistem a essas reuniões, tomam notas e acom-
dências de classe a planejar e realizar atividades, panham as designações.
inclusive a Mutual. Podem ajudar a presidência da classe e as lí-
Podem dar aulas no domingo. Também po- deres das Moças a planejar atividades.
dem ajudar a ensinar técnicas de liderança para
as presidências de classe. 10.3.7 Especialistas de Atividades das Moças da Ala
Podem ajudar a registrar o progresso indi- O bispado pode chamar especialistas para tra-
vidual de determinadas moças no programa de balhar temporariamente no planejamento e rea-
Progresso Pessoal. lização de atividades específicas. Por exemplo:
podem ser chamadas especialistas para ajudar
Assistem às reuniões da presidência das Mo- em atividades como o acampamento das Moças,
ças, quando convidadas. a conferência de jovens e as atividades esporti-
vas. Essas especialistas trabalham sob a direção
10.3.5 Presidências das Classes das Moças da presidência das Moças da ala.
Normalmente é chamada uma presidência
para cada classe das Moças. Em ala ou ramo com 10.3.8 Regente e Pianista das Moças
poucas moças, pode-se chamar uma única presi- O bispado pode chamar uma regente e uma
dência de classe para as três faixas etárias combi- pianista das Moças. Para esses cargos podem ser
nadas até que seja possível organizar cada grupo chamadas mulheres adultas ou moças.
de moças em sua respectiva classe.
A regente escolhe e rege os hinos na abertura
As presidências de classe têm as seguintes das Moças no domingo. Também pode ajudar as
responsabilidades: moças a aprender músicas especiais e a desenvol-
Zelam pelas moças da classe e integram-nas, ver aptidões musicais.
especialmente as que são membros novos, as me- A pianista toca o prelúdio, o poslúdio e os hi-
nos ativas e as que têm deficiências ou outras ne- nos nas reuniões das Moças.
cessidades especiais. Os membros da presidência
da classe oram por essas moças, passam algum
tempo com elas e se tornam genuinamente suas 10.4 Reuniões de Liderança
amigas.
10.4.1 Reunião do Conselho da Ala
Ajudam as moças da classe a fazer boas ami-
zades, aprender técnicas de liderança e viver o A presidente das Moças faz parte do conselho
evangelho. da ala (ver capítulo 4).
Ajudam cada moça a saber que ela é bem aceita 10.4.2 Reunião do Comitê da Juventude do Bispado
quando passa a fazer parte da classe.
O bispo preside o comitê da juventude do bis-
Apoiam as moças da classe no trabalho de pado. Esse comitê é formado pelo bispado, um dos
completar o programa de Progresso Pessoal. assistentes do bispo no quórum dos sacerdotes, o
Realizam regularmente reuniões de presi- presidente do quórum de diáconos e o do quórum
dência.
82
10. Moças
de mestres, as presidentes das classes das Moças, a O membro da presidência das Moças e a consul-
presidente das Moças e o presidente dos Rapazes. tora responsáveis por aquela classe também as-
10. Moças
Para mais informações, ver 18.2.9. sistem à reunião.
A agenda pode incluir os seguintes itens:
10.4.3 Reunião da Presidência das Moças da Ala
1. Planejar meios de fortalecer as moças da classe,
A presidência das Moças realiza regularmente inclusive as que são membros novos e as mo-
uma reunião de presidência. A presidente preside ças menos ativas. Também planejar maneiras
e dirige a reunião. A secretária assiste à reunião, de integrar as moças de outras religiões.
toma notas e acompanha as designações.
2. Ler e debater passagens das escrituras e ensi-
A agenda pode incluir os seguintes itens: namentos dos líderes da Igreja relacionados
1. Avaliar como as moças de cada classe estão as suas responsabilidades.
cumprindo os objetivos relacionados no item 3. Planejar visitas a moças da classe, se neces-
10.1.1. Planejar meios de ajudar cada moça a sário.
alcançar esses objetivos mais plenamente.
4. Debater como ajudar cada moça a ter sucesso
2. Ler e debater passagens das escrituras e ensi- no Progresso Pessoal.
namentos dos líderes da Igreja relacionados a
seus chamados. 5. Planejar reuniões e atividades da classe.
3. Fazer planos para ensinar às presidências de 6. Ponderar assuntos a serem discutidos na reu-
classe seus deveres. nião do comitê da juventude do bispado (ver
18.2.9).
4. Discutir a qualidade das atividades das Moças.
Discutir maneiras de incluir as moças no plane- 7. Receber treinamento de liderança das líderes
jamento de atividades que as ajudem a incor- das Moças da ala.
porar os valores das Moças à própria vida.
10.4.6 Reunião de Liderança das Moças da Estaca
5. Discutir o ensino do evangelho nas classes
dominicais e planejar meios de melhorar. A reunião de liderança das Moças da estaca
geralmente é realizada uma vez por ano, conforme
6. Analisar os registros de frequência. Planejar explicado no item 18.3.11. As presidências e secre-
meios de ajudar as moças que são membros tárias das Moças das alas assistem à reunião. As
novos e as moças menos ativas a participar. consultoras, especialistas e o membro do bispado
7. Analisar o orçamento e as despesas das designado para as Moças podem ser convidados
Moças. a participar, quando necessário.
A presidência das Moças pode convidar con-
sultoras e especialistas a assistir a essas reuniões,
10.5 Padrões
quando necessário.
Os padrões proporcionam uma orientação se-
10.4.4 Reunião com um Conselheiro do Bispado gura para fortalecer e guiar os membros da Igreja.
Se as moças seguirem os padrões do evangelho,
A presidência das Moças reúne-se regular-
contribuirão muito para a Igreja e para o mundo.
mente com o conselheiro do bispado que super-
Também serão dignas de receber as ordenanças
visiona a organização das Moças. Nessas reuniões
do templo.
eles deliberam sobre o progresso e as necessidades
individuais das moças. Os membros da presidên- No livreto Para o Vigor da Juventude, a Primeira
cia das Moças apresentam relatórios, fazem re- Presidência delineia os padrões do evangelho e en-
comendações e analisam planos para reuniões e sina os jovens a colocá-los em prática. Toda moça
atividades. Quando for adequado, as consultoras deve ter um exemplar de Para o Vigor da Juventude,
e presidências de classe das Moças podem ser con- deve estudar frequentemente esses padrões e re-
vidadas a participar dessa reunião para apresentar fletir sobre quão bem os está seguindo.
relatórios e receber instruções. As líderes das Moças devem estudar os pa-
drões do livreto e ser um exemplo deles. Devem
10.4.5 Reunião da Presidência de Classe encontrar maneiras de ensinar e reforçar frequen-
A presidência de cada classe realiza regular- temente esses padrões nas aulas e nas atividades
mente uma reunião de presidência. A presidente da Mutual, nos acampamentos, nas conferências
da classe dirige a reunião. A secretária assiste à de jovens e em outras atividades.
reunião, toma notas e acompanha as designações.
83
10. Moças
84
10. Moças
10. Moças
dos e prêmios do Progresso Pessoal nos Centros de As líderes das Moças, inclusive as presidên-
Distribuição da Igreja, e utilizar recursos do fundo cias de classe, planejam atividades baseadas nas
de orçamento para adquirir esses artigos. necessidades e nos interesses das moças. Elas
fazem um esforço especial para ajudar todas as
10.7.3 Responsabilidades dos Líderes Referentes moças, inclusive as que se filiaram recentemente
ao Progresso Pessoal à Igreja e as que são menos ativas. As atividades
podem ajudar as moças a cumprir suas metas do
Líderes das Moças programa de Progresso Pessoal. As presidências
Quando uma moça completar 12 anos de de classe devem participar o máximo possível do
idade, a segunda conselheira na presidência das planejamento e da realização das atividades.
Moças e a consultora da classe das Abelhinhas Os planos para atividades das Moças devem ser
marcam uma reunião com ela e os pais. Um mem- aprovados por um membro do bispado e devem
bro da presidência da classe das Abelhinhas tam- seguir as diretrizes explicadas no capítulo 13.
bém pode estar presente.
As líderes entregam à moça um exemplar do 10.8.1 Mutual
livreto Progresso Pessoal das Moças e explicam o A maioria das atividades das Moças acon-
programa à moça e aos pais. Elas incentivam os tece durante uma atividade chamada Mutual. O
pais a trabalharem com a moça na escolha e no termo Mutual sugere experiências compartilhadas
cumprimento das experiências e dos projetos do nas quais há respeito e apoio mútuos e em que
Progresso Pessoal. Explicam que a mãe também as jovens têm oportunidades de aprendizado em
pode trabalhar no Progresso Pessoal e conquistar grupo. As atividades da Mutual devem oferecer às
um prêmio. Outras mulheres também podem aju- jovens uma variedade de oportunidades de servir
dar e até participar do programa. ao próximo e de desenvolvimento espiritual, so-
As líderes das Moças entregam à moça um cial, físico e intelectual.
exemplar de Para o Vigor da Juventude e de Sempre A Mutual geralmente é realizada uma vez
Fiéis (se o bispo já não tiver feito isso). Também por semana. Se a distância ou outras restrições
dão a ela um pingente com o logotipo das Moças, tornarem isso impraticável, a Mutual pode ser
que pode ser adquirido por meio de um pedido realizada com menos frequência, mas deve ser
feito aos Centros de Distribuição da Igreja. realizada pelo menos uma vez por mês. A Mutual
As líderes das Moças também dão essas orien- deve durar de uma hora a uma hora e meia e deve
tações às moças que entram na organização depois ser realizada em um dia ou uma noite da semana,
dos 12 anos de idade. que não seja o domingo nem a segunda-feira.
Instruções adicionais para pais e líderes encon- A presidência das Moças, sob a direção do bis-
tram-se no livreto Progresso Pessoal das Moças. pado, supervisiona a Mutual das moças.
As presidências dos Rapazes e das Moças po-
Bispo dem ocasionalmente usar as atividades da Mutual
Quando uma moça completa todo o programa para preparação de atividades de estaca ou mul-
de Progresso Pessoal, o bispo a entrevista. Para isso tiestacas (ver 13.3).
o bispo pode aproveitar sua entrevista anual ou
semestral com a moça. Ele pode usar os padrões Tema Anual da Mutual
encontrados em Para o Vigor da Juventude como A cada ano, a Primeira Presidência anuncia
guia. Também pode verificar a frequência dela na um tema para a Mutual. Os líderes salientam esse
reunião sacramental e no seminário (onde houver) tema na abertura da Mutual e em outras ativida-
e sua leitura do Livro de Mórmon. Quando ele des dos jovens.
constatar que ela está pronta para receber o Re-
conhecimento das Moças, ele assina o livreto de Abertura
Progresso Pessoal dela. Ele pode entregar o prêmio
A Mutual geralmente começa com uma breve
a ela em uma reunião sacramental.
abertura presidida por um membro do bispado.
Os assistentes do bispo no quórum dos sacerdotes
e membros da presidência das Lauréis se revezam
85
10. Moças
na direção da reunião. Os líderes adultos preparam ano seguinte também são convidadas a participar
os líderes jovens para essa responsabilidade. com seus pais. Esse evento pode ser realizado no
A abertura inclui um hino e uma oração e início do ano letivo ou do ano do calendário. Pode
também pode incluir números musicais e opor- ser realizado durante a Mutual.
tunidades para que os jovens compartilhem seus Esse evento ajuda as moças e seus pais a infor-
talentos e prestem testemunho. mar-se a respeito do programa das Moças. Inclui
uma explicação do Progresso Pessoal, a apresen-
Atividades do Quórum e da Classe ou Atividades tação do tema, emblema e lema das Moças e a de-
Conjuntas claração de propósito e o símbolo de cada faixa
Geralmente, depois da abertura, cada quórum etária (ver 10.1). Os Novos Inícios devem ajudar
do Sacerdócio Aarônico e cada classe das Moças as moças e seus pais a fazer planos para os eventos
realiza atividades separadas. Em ala ou ramo com que acontecerão no ano que se inicia.
poucas moças, todas as moças podem reunir-se Os Novos Inícios dão às líderes a oportunidade
para as atividades. As atividades também podem de expressar amor pelas moças, incentivar os pais
ser planejadas com qualquer combinação de quó- a ajudarem as filhas nas experiências do Progresso
runs e classes. Pessoal, apresentar as meninas que completarão
Normalmente, uma vez por mês são realiza- 12 anos no ano que se inicia, e dar boas-vindas
das atividades conjuntas para todos os rapazes e às moças que se filiaram à Igreja ou se mudaram
as moças. Os membros do comitê da juventude para a ala. É um momento de reconhecer as moças
do bispado marcam, planejam e analisam essas e suas realizações no Progresso Pessoal. A presi-
atividades em suas reuniões. As atividades são dência das Moças convida um membro do bispado
realizadas sob a direção do bispado. para fazer o último discurso.
Alguns exemplos de atividades adequadas são As presidências de classe planejam o programa
projetos de serviço, atividades de música, dança e sob a direção da presidência das Moças. A presi-
teatro, eventos culturais, atividades esportivas ou dência das Moças pode pedir a especialistas que
de atletismo, orientação vocacional e atividades ajudem (por exemplo: reger um coro ou grupo ins-
ao ar livre. trumental, treinar as oradoras ou dirigir uma breve
encenação teatral). Um membro da presidência da
10.8.2 Debates dos Jovens com o Bispado classe das Lauréis pode dirigir a reunião.
Os debates dos jovens com o bispado são pla-
10.8.4 Excelência das Moças
nejados e realizados pelo bispado. Esses debates,
que são realizados ocasionalmente, dão ao bispado “Excelência das Moças” é o evento no qual as
a oportunidade de abordar assuntos de interesse moças recebem reconhecimento pelas coisas boas
dos jovens e que os fortaleçam espiritualmente. Os que vêm fazendo. É uma comemoração do Pro-
tópicos de Para o Vigor da Juventude e Sempre Fiéis gresso Pessoal. Cada moça fala de uma experiência
são particularmente adequados. Ocasionalmente ou um projeto com um valor que concluiu durante
o bispado pode convidar outras pessoas para par- o ano e no qual demonstrou excelência. Sua apre-
ticipar. Os convidados geralmente são membros sentação pode incluir talentos e aptidões que de-
da ala ou da estaca. senvolveu por meio das metas de seu Progresso
Pessoal. As líderes das Moças convidam os pais a
Os debates dos jovens com o bispado podem
assistir ao evento.
ser realizados com todos os jovens reunidos ou
somente com os de uma determinada faixa etária. No início do ano, as líderes incentivam cada
Podem ser realizados durante a Mutual, no do- moça a pensar seriamente nos valores nos quais
mingo no horário das reuniões dos quóruns e das poderiam concentrar-se para esse evento. A jovem
classes das Moças, ou em outra ocasião que não pode ter a ajuda de um membro da família, de
sobrecarregue as famílias. O bispado determina a outra moça ou de outras pessoas em seu projeto,
frequência desses debates, que são marcados nas que pode levar vários meses para ser concluído.
reuniões do comitê da juventude do bispado. Esse evento geralmente é realizado durante a
Mutual em âmbito de ala, mas pode ser realizado
10.8.3 Novos Inícios em âmbito de estaca. As líderes adultas incluem as
“Novos Inícios” é o evento anual para as mo- moças no planejamento. A data e os planos para o
ças e seus pais, líderes do sacerdócio e líderes das evento devem ser anunciados no começo do ano.
Moças. As meninas que completarão 12 anos no
86
10. Moças
10. Moças
especial que ressalta valores morais e metas eter- Se o orçamento da ala não tiver fundos sufi-
nas e incentiva as moças a seguirem os padrões cientes para pagar pelo acampamento anual das
do livreto Para o Vigor da Juventude, que farão com Moças ou por uma atividade semelhante, os líde-
que elas se acheguem ao Salvador. res podem pedir aos participantes que financiem
parcial ou integralmente a atividade. Se os parti-
Essas atividades podem ser realizadas uma
cipantes não tiverem dinheiro suficiente, o bispo
vez por ano, ou com maior frequência se neces-
pode autorizar uma atividade anual para angariar
sário, geralmente durante a Mutual. Podem ser
fundos para o grupo, que seja condizente com as
realizadas em âmbito de classe, ala, multialas ou
diretrizes explicadas no item 13.6.8.
estaca. Dependendo de como um assunto vai ser
apresentado, as atividades podem incluir qual- De modo algum os gastos ou as despesas de
quer combinação de grupos etários das Moças. transporte para o acampamento anual ou atividade
Também podem incluir a mãe, o pai, ou ambos semelhante devem ser excessivos. Também não se
os pais das moças, e os rapazes. deve permitir que um membro deixe de participar
dessa atividade por não ter dinheiro suficiente.
10.8.6 Acampamento das Moças
Fundos para Equipamentos e Suprimentos
A Igreja incentiva a realização de um acam-
pamento anual ou atividade semelhante para as Se possível, os equipamentos e suprimentos
moças. No planejamento dessa atividade, as líde- que a ala necessitar para o acampamento anual
res das Moças utilizam o Manual de Acampamento dos jovens são comprados com recursos do fundo
das Moças e Acampamento das Moças: Guia para os de orçamento da ala. Se não houver recursos sufi-
Líderes do Sacerdócio e das Moças. cientes nesse fundo, o bispo pode autorizar uma
atividade anual para angariar fundos para o grupo,
O acampamento pode ser realizado em âm-
que seja condizente com as diretrizes explicadas
bito de ala ou estaca. Sob a direção dos líderes do
no item 13.6.8.
sacerdócio, as presidências das Moças da estaca e
das alas determinam a extensão do programa de Os equipamentos e suprimentos adquiridos
acampamento para as moças. com fundos da Igreja são para uso exclusivo da
Igreja (quer os fundos tenham saído do orçamento
Os líderes do sacerdócio podem chamar as
da ala, quer tenham sido conseguidos em uma
especialistas das Moças da estaca e das alas para
atividade para angariar fundos). Não são para uso
serem líderes de acampamento. As líderes de
pessoal dos membros ou de seus familiares.
acampamento organizam e dirigem o programa
de acampamento sob a direção da presidência das
Moças. Elas podem trabalhar com os líderes da 10.9 Ensinar Técnicas e Qualidades de
ala e com o comitê de atividades da estaca para Liderança
conseguir equipamentos, transporte e outros tipos
de auxílio. As líderes das Moças ensinam técnicas e
qualidades de liderança ao trabalharem com as
Para informações sobre como custear o acam- presidências de classe, líderes de acampamento e
pamento, ver 10.8.9. Para informações sobre segu- outras moças em posições de liderança. Esses ensi-
rança no acampamento, ver 13.6.20 e o Manual de namentos são dados quando as líderes ajudam as
Acampamento das Moças. moças a planejar e realizar atividades e à medida
que participam juntas de projetos de serviço para
10.8.7 Atividades de Estaca e Multiestacas o Progresso Pessoal. Nesse trabalho, as líderes
Ver item 13.3. podem consultar o capítulo 3 deste manual.
87
10. Moças
88
10. Moças
calorosamente e incentivadas a participar das ati- dos pais e do bispo, que tomam essa decisão em
vidades dos jovens. Elas também podem partici- espírito de oração.
10. Moças
par do programa de Progresso Pessoal e ganhar Se uma moça com 17 anos ou mais tiver um
reconhecimento. As despesas referentes a sua par- filho fora dos laços do matrimônio e decidir ficar
ticipação devem ser tratadas da mesma forma que com a criança, ela passa a integrar a Sociedade de
as das moças que são membros da Igreja. Socorro, onde é recebida calorosamente e onde
poderá receber ajuda e ser ensinada a respeito de
10.12.3 Moças com Deficiências suas novas responsabilidades. Ela deixa de fazer
As moças que têm deficiências são normal- parte da organização das Moças.
mente incluídas nas classes regulares. Podem ser Se uma moça com menos de 17 anos tiver um
feitas exceções com a aprovação dos pais e do filho fora dos laços do matrimônio e decidir ficar
bispado. com a criança, a decisão de continuar a participar
Para informações sobre compreender, incluir da organização das Moças fica a critério da moça,
e ensinar moças com deficiências, ver 21.1.26 e dos pais e do bispo, que tomam essa decisão em
disabilities.LDS.org. espírito de oração. Se a moça participar dessas
classes e atividades, o filho não a acompanhará.
10.12.4 Moças Que Engravidaram Fora dos Laços do Para informações sobre a prática da Igreja
Matrimônio ou Que São Mães Solteiras de não incentivar as moças a ficarem com um
Se uma moça ficar grávida fora dos laços do filho nascido fora dos laços do matrimônio, ver
matrimônio, a decisão de participar das classes 21.4.12.
e atividades das Moças fica a critério da moça,
89
11. Primária
11. Primária
11.2.6 Líderes dos Dias de Atividade e do 11.6.4 Secretária da Primária da Estaca. . . . . . . . . . 97
Escotismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 11.6.5 Líder de Música da Primária da Estaca. . . . . 97
91
11. Primária
A Primária é uma organização auxiliar do sa- seus conselheiros de chamá-las e designá-las por
cerdócio. Todas as auxiliares existem para ajudar imposição de mãos.
os membros da Igreja a aumentar seu testemunho O bispo ou um conselheiro designado realiza
do Pai Celestial, de Jesus Cristo e do evangelho a entrevista para o batismo e a confirmação das
restaurado. Por meio do trabalho das auxiliares, crianças de 8 anos de idade que têm registro de
os membros recebem ensinamentos, incentivo e membro e das crianças de 8 anos de idade que não
apoio enquanto se esforçam para viver de acordo têm registro de membro, caso pelo menos um dos
com os princípios do evangelho. pais ou responsáveis seja membro. Os missioná-
rios de tempo integral ensinam e entrevistam as
crianças de 8 anos cujos pais não são membros e
11.1 Tema e Propósitos da Primária
as crianças que terão 9 anos ou mais na data do
A Primária é para as crianças de 18 meses até batismo.
11 anos. O tema da Primária é “Todos os teus filhos
O bispo ou um conselheiro designado entre-
serão instruídos pelo Senhor; e a paz de teus filhos
vista as crianças antes que elas completem 12 anos
será abundante” (3 Néfi 22:13). Os propósitos da
e saiam da Primária.
Primária são ajudar as crianças a:
1. Sentir o amor do Pai Celestial por elas. Conselheiro Designado para Supervisionar a
2. Aprender e compreender o evangelho de Jesus Primária da Ala
Cristo. O bispo designa um de seus conselheiros para
3. Sentir e reconhecer a influência do Espírito supervisionar a Primária da Ala. Esse conselheiro
Santo. tem as seguintes responsabilidades:
4. Preparar-se para fazer e guardar convênios Ele se reúne regularmente com a presidência
sagrados. da Primária da ala e relata os assuntos referentes
à Primária nas reuniões do bispado.
Os pais são os principais responsáveis pelo
bem-estar espiritual e físico dos filhos (ver D&C Orienta o trabalho de preparação da apresen-
68:25–28). O bispado, as líderes e os professores tação anual das crianças na reunião sacramental.
da Primária apoiam, mas não substituem os pais Dirige o planejamento da Preparação para o
nessa responsabilidade. Sacerdócio.
Coordena a programação das breves mensa-
gens para as crianças proferidas por membros do
11.2 Liderança da Primária da Ala
bispado no tempo de compartilhar.
Este capítulo trata de como administrar a
Onde o escotismo for autorizado pela Igreja,
Primária de modo a fortalecer as pessoas e as
supervisiona o programa de lobinhos para os me-
famílias. As líderes da Primária estudam com fre-
ninos de 8 a 11 anos.
quência o capítulo 3, que explica princípios gerais
de liderança. Esses princípios incluem a prepa-
11.2.2 Presidência da Primária da Ala
ração espiritual, a participação em conselhos, o
serviço ao próximo e o ensino do evangelho de A presidência da Primária da ala é formada
Jesus Cristo. por uma presidente e duas conselheiras. Elas tra-
balham sob a direção do bispado. Também rece-
11.2.1 Bispado bem orientação e apoio contínuo da presidência
da Primária da estaca.
O bispo e seus conselheiros são a liderança do
sacerdócio para a Primária.
Presidente da Primária da Ala
Bispo e Seus Conselheiros A presidente da Primária da ala tem as seguin-
tes responsabilidades:
O bispo chama e designa por imposição de
mãos uma irmã para ser a Presidente da Primária. É membro do conselho da ala e, como membro
Ele supervisiona o chamado e a designação por desse conselho, participa do trabalho de edificar
imposição de mãos de todas as outras pessoas a fé e fortalecer as pessoas e as famílias (ver capí-
que trabalham na Primária. Ele pode encarregar tulo 4).
92
11. Primária
11. Primária
Presidente da Primária da Ala e Suas Conselheiras seguintes e informar aos pais as designações dadas
às crianças.
Os membros da presidência da Primária da
ala trabalham juntos para cumprir as seguintes 11.2.4 Líder(es) de Música e Pianista(s) da Primária
responsabilidades. A presidente da Primária pode da Ala
designar suas conselheiras para supervisionar al-
gumas dessas responsabilidades. Sob a direção da presidência da Primária, os
líderes de música e pianistas da Primária têm as
Sabem o nome das crianças e procuram conhe- seguintes responsabilidades:
cer seus talentos, interesses e desafios. Procuram
meios de fortalecer as crianças individualmente Planejam, ensinam e regem a música do tempo
e ajudá-las a participar da Primária. de compartilhar, incluindo os hinos que farão
parte da apresentação das crianças na reunião
Orientam os professores recém-chamados e sacramental.
supervisionam o trabalho de aperfeiçoamento do
ensino e aprendizado do evangelho na Primária. Ajudam com a música no berçário e outras
Nesse trabalho, seguem os princípios descritos nos classes da Primária, quando solicitado.
itens 5.5.3 e 5.5.4. Também apoiam os professores Podem organizar e reger um coro de crianças,
da Primária e líderes do berçário (1) conversando quando solicitado.
com eles ocasionalmente para tratar das dúvidas e Os membros da presidência da Primária aju-
preocupações que eles tenham e trocam ideias so- dam os líderes de música e pianistas da Primária
bre maneiras de servir as crianças; (2) ajudando-os a compreender como a música ajuda a Primária.
a manter a reverência durante o tempo de com- A melodia, a letra e a mensagem dos hinos da Pri-
partilhar, as aulas e os intervalos; (3) marcando mária podem ensinar as doutrinas do evangelho às
visitas às classes delas. crianças e permanecer no coração delas por toda
Elas planejam o tempo de compartilhar e a vida.
supervisionam os programas, as atividades e os A música na Primária deve favorecer a reve-
eventos relacionados no item 11.5. rência, ensinar o evangelho e ajudar as crianças a
Realizam reuniões da presidência da Primária. sentirem a influência do Espírito Santo e a alegria
Também se reúnem regularmente com o conse- de cantar. Enquanto as crianças cantam determi-
lheiro do bispado que supervisiona a Primária. nadas músicas, os líderes da Primária lhes dão
a oportunidade de movimentar-se e alongar-se
11.2.3 Secretária da Primária da Ala adequadamente.
A secretária da Primária da ala tem as seguin- O livro Músicas para Crianças e o esboço do
tes responsabilidades: tempo de compartilhar para o ano corrente são
Consulta a presidência para preparar a agenda as fontes básicas de músicas para a Primária. Os
das reuniões de presidência. Assiste a essas reu- hinos do hinário e as músicas publicadas em O
niões, toma notas e acompanha as designações. Amigo e A Liahona também são adequados. Oca-
sionalmente, as crianças podem cantar hinos pa-
Pelo menos uma vez por trimestre, compila os trióticos ou comemorativos que sejam adequados
dados de frequência, examina esses dados com a para o domingo e para a idade das crianças. A uti-
presidente da Primária e os entrega ao secretário lização de quaisquer outras músicas na Primária
da ala. precisa ser aprovada pelo bispado.
93
11. Primária
Para informações sobre como ensinar músi- 4. Planejar para ensinar às outras pessoas, que tra-
cas às crianças, ver Músicas para Crianças, páginas balham na Primária, suas responsabilidades.
149–150. Ver também o capítulo 14 deste manual, o 5. Examinar os registros de frequência. Fazer
esboço do tempo de compartilhar para o ano cor- planos para ajudar as crianças que entraram
rente e “Music Callings and Resources” na seção recentemente para a Primária e as crianças cuja
“Serving in the Church” do site LDS.org. família é menos ativa.
11.2.5 Professores da Primária e Líderes do 6. Examinar o orçamento e os gastos da Primá-
Berçário ria.
94
11. Primária
11. Primária
Aarônico e das classes das Moças. Isso permite
que a transição das crianças que completam 12 2. Uma ou mais das seguintes opções: uma pas-
anos de idade seja suave. sagem das escrituras escolhida e lida por uma
das crianças, memorização de uma regra de
Opção 1: As crianças mais novas e as mais fé, uma breve mensagem de um membro do
velhas se reúnem para o tempo de compartilhar bispado, uma ou duas músicas de atividade e
em dois grupos diferentes. Durante os primeiros os discursos das crianças relacionados ao tema
50 minutos, um grupo se reúne para o tempo de do mês.
compartilhar enquanto o outro grupo se divide em
classes por 40 minutos e tem um intervalo de 10 3. Ensino do evangelho pela presidência da Pri-
minutos. Depois, os dois grupos trocam de lugar, mária. Essa parte dura aproximadamente 15
com um intervalo de 10 minutos para o primeiro minutos. Os membros da presidência utilizam
grupo antes do início das aulas. as escrituras e seguem o esboço do tempo de
compartilhar para o ano corrente, ao se pre-
Tempo de Compartilhar Inter- Classes pararem e ao ensinarem.
50 minutos valo 40 minutos
10 mi- 4. Tempo de cantar dirigido pelo líder de música.
nutos Essa parte dura aproximadamente 20 minutos
Classes Inter- Tempo de Compartilhar
(ver o esboço do tempo de compartilhar para
40 minutos valo 50 minutos o ano corrente).
10 mi- 5. A última oração proferida por uma das crian-
nutos
ças, seguida do poslúdio musical.
Opção 2 Todas as crianças se reúnem primeiro 11.4.3 Classes
para o tempo de compartilhar. Depois elas têm
um intervalo e vão para suas classes. Conforme mostrado nas diretrizes a seguir, as
crianças normalmente são agrupadas em classes
Tempo de Compartilhar Inter- Classes da Primária de acordo com a faixa etária.
50 minutos valo 40 minutos
10 mi- Os pais, líderes e professores incentivam as
nutos crianças mais velhas a trazerem seu próprio exem-
plar das escrituras para a igreja, nos lugares em
Opção 3 Todas as crianças vão primeiro para que isso for possível.
as classes. Depois, têm um intervalo e se reúnem Para informações sobre como adaptar as clas-
para o tempo de compartilhar. ses para as necessidades locais, ver 11.7.
Classes Inter- Tempo de Compartilhar
40 minutos valo 50 minutos Classe do Berçário
10 mi-
As crianças podem começar a frequentar a
nutos
classe do berçário assim que completarem 18 meses
de idade. Elas continuam a frequentar o berçário
11.4.2 Tempo de Compartilhar até terem idade para frequentar a classe dos Raios
de Sol, conforme mostrado na tabela abaixo.
O tempo de compartilhar proporciona às
crianças oportunidades de aprender o evangelho
95
11. Primária
96
11. Primária
programa de lobinhos e que todos os líderes dos de diáconos e da presidência dos Rapazes, podem
lobinhos sejam registrados e recebam o devido participar também.
treinamento. Para mais informações sobre o es- Se a ala tiver poucos meninos de 11 anos, a
cotismo, inclusive diretrizes para o planejamento reunião pode ser realizada, sob a direção da pre-
anual de atividades ao ar livre no período diurno, sidência da estaca, com outras alas ou com toda
ver o Scouting Handbook da Igreja e o Day Camp a estaca. De acordo com as necessidades locais,
Guide for Eleven-Year-Old Scouts. ela pode ser realizada numa tarde de domingo,
A Igreja não adotou o programa Tiger Cub como parte da reunião do quórum de diáconos
(nos Estados Unidos) nem o programa Beaver no domingo ou em outro horário.
(no Canadá) para os meninos da faixa etária da
Primária.
11.6 Liderança da Primária da Estaca
11.5.4 Apresentação das Crianças na Reunião 11.6.1 Presidência da Estaca
11. Primária
Sacramental
As responsabilidades da presidência da estaca
A apresentação anual das crianças na reunião referentes às organizações auxiliares da estaca são
sacramental dá às crianças a oportunidade de descritas no item 15.1.
mostrar o que aprenderam na Primária. Normal-
mente ela acontece no quarto trimestre do ano. 11.6.2 Sumo Conselheiro Designado para a
A presidência e a líder (ou líderes) de música Primária da Estaca
da Primária preparam a apresentação sob a direção O presidente da estaca designa um sumo con-
do bispado. Elas seguem as diretrizes do esboço selheiro para trabalhar com a presidência da Pri-
do tempo de compartilhar para o ano corrente, mária da estaca. As responsabilidades desse sumo
adaptando às circunstâncias das crianças. conselheiro estão descritas no item 15.3. Além des-
Na reunião sacramental, a apresentação co- sas responsabilidades, ele ajuda a implementar
meça depois do sacramento e pode tomar todo o programa de lobinhos para os meninos de 8 a
o tempo restante ou parte dele. Todas as crianças 11 anos, nos lugares em que esse programa for
da Primária de 3 a 11 anos cantam os hinos que autorizado pela Igreja (ver o Scouting Handbook
aprenderam no tempo de compartilhar. As crian- da Igreja).
ças também podem participar lendo ou recitando
passagens das escrituras, discursando, cantando 11.6.3 Presidência da Primária da Estaca
em grupos pequenos e prestando testemunho. As responsabilidades da presidência da Primá-
Uma líder adulta da Primária também pode dar ria da estaca são descritas no item 15.4.1.
uma breve mensagem.
Para que a santidade da reunião sacramen- 11.6.4 Secretária da Primária da Estaca
tal seja mantida, a apresentação não deve in- As responsabilidades da secretária da Primária
cluir auxílios visuais, fantasias ou apresentações da estaca são descritas no item 15.4.2.
multimídia.
11.6.5 Líder de Música da Primária da Estaca
11.5.5 Preparação para o Sacerdócio
Sob a direção da presidência da Primária da
Há uma reunião chamada “Preparação para estaca, um líder de música da Primária da estaca
o Sacerdócio”, que é realizada todos os anos para (que pode ser homem ou mulher) pode ajudar
os meninos de 11 anos e seus pais. O propósito a dar treinamento nas reuniões de liderança da
dessa reunião é ajudar os meninos a compreende- Primária da estaca. Esse líder também pode en-
rem o sacerdócio e reforçarem seu compromisso sinar individualmente as presidências, líderes de
de prepararem-se para recebê-lo. Alguns tópicos música e pianistas da Primária. Quando solicitado,
possíveis para a reunião incluem os propósitos, as o líder de música da Primária da estaca organiza
responsabilidades e bênçãos do sacerdócio (para e dirige um coro de crianças da estaca.
algumas ideias, ver Fé em Deus para Meninos, pá-
ginas 12–13). O treinamento deve incluir a demonstração
de maneiras eficazes de ensinar o evangelho às
Um membro do bispado dirige a Preparação crianças por meio da música. Os recursos incluem
para o Sacerdócio e pelo menos um membro da o livro Músicas para Crianças, páginas 149–150. Ver
presidência da Primária participa dela. Outros líde- também o capítulo 14 deste manual, o esboço do
res, incluindo membros da presidência do quórum tempo de compartilhar para o ano corrente e o link
97
11. Primária
“Music Callings and Resources” na seção “Serving Primária devem-se lembrar da influência positiva
in the Church” do site LDS.org. exercida pelos homens dignos da ala. As crianças,
especialmente as que não têm um portador digno
do sacerdócio em casa, precisam ver exemplos de
11.7 Como Adaptar a Organização da portadores do sacerdócio justos e atenciosos. Os
Primária às Necessidades Locais homens podem servir como professores, líderes
Em uma ala com muitas crianças na mesma de música, pianistas, líderes dos dias de atividade
faixa etária, as líderes da Primária podem organi- e líderes escoteiros. Também podem ajudar no
zar várias classes para essas crianças. Essa adapta- berçário.
ção pode ser especialmente útil nas alas que têm Quando forem chamados homens para ensi-
muitas crianças da faixa etária do berçário. nar as crianças, pelo menos dois adultos respon-
Em uma ala com poucas crianças, as líderes da sáveis devem estar presentes o tempo todo. Os
Primária podem agrupar as crianças de duas ou dois adultos podem ser dois homens, marido e
mais faixas etárias na mesma classe. mulher, ou dois membros da mesma família. Nos
ramos pequenos, se não for praticável ter dois
Em alas e ramos pequenos, as integrantes da professores em uma sala de aula, um membro da
presidência da Primária podem ser as únicas lí- presidência da Primária deve visitar e monitorar
deres e professoras da Primária. Em uma unidade frequentemente cada classe em que um homem
muito pequena, a presidente da Primária pode ser der aulas sozinho.
a única líder e professora. Nesse caso, ela realiza
o tempo de compartilhar e dá uma aula para to- 11.8.2 Reunião Batismal para Crianças de 8 Anos
das as crianças. Assim que possível, mais líderes de Idade Que Tenham Registro de Membro
e professores devem ser chamados, na seguinte
ordem: Ver item 20.3.4.
1. Conselheiras na presidência da Primária 11.8.3 Prestar Testemunhos na Primária
2. Líderes de música Os pais, líderes e professores da Primária pres-
3. Professores da Primária e líderes de berçário tam um testemunho simples e direto ao ensinar,
4. Secretária de forma a ajudar as crianças a aprenderem o que
é um testemunho e como prestá-lo.
5. Líderes dos dias de atividade e do programa
de lobinhos (caso se aplique) É desaconselhável fazer reuniões de teste-
munho na Primária. Contudo, os pais, líderes e
Em um ramo muito pequeno que não tenha professores da Primária podem proporcionar ou-
presidente da Primária, a presidente da Sociedade tras oportunidades para prestar testemunho. As
de Socorro pode ajudar os pais a organizar aulas crianças podem, por exemplo, prestar testemunho
para as crianças até que uma presidente da Pri- quando dão aulas na noite familiar ou quando
mária seja chamada. fazem discurso no tempo de compartilhar. Essas
Em uma estaca pequena ou um distrito, a pre- oportunidades ajudam as crianças a se prepara-
sidente da Primária pode ser a única líder da Pri- rem para prestar testemunho na reunião de jejum
mária da estaca ou do distrito. Assim que possível, e testemunhos quando tiverem idade suficiente
outros líderes devem ser chamados, na seguinte para fazê-lo sem a ajuda de um pai, irmão ou ou-
ordem: tra pessoa.
1. Conselheiras na presidência da Primária da
estaca ou do distrito 11.8.4 Incentivar a Reverência
98
11. Primária
11.8.5 Representação dos Membros da Trindade As crianças com deficiências ou outras neces-
nas Atividades de Dramatização sidades especiais saem normalmente da Primária
Os líderes e professores tomam muito cuidado quando completam 12 anos de idade.
para manter a reverência quando decidem reali- Para informações sobre como compreender,
zar atividades de dramatização, especialmente incluir e ensinar crianças com deficiências, ver
quando forem representados acontecimentos sa- 21.1.26 e disabilities.LDS.org.
grados. Deus, o Pai, e o Espírito Santo não podem
ser representados de forma alguma. O Salvador 11.8.7 Finanças
não deve ser representado por crianças, exceto Todas as atividades da Primária, inclusive as
na representação do nascimento de Jesus. Para do berçário, os dias de atividade e o programa de
diretrizes adicionais ver 13.6.15. lobinhos, são financiadas pelo orçamento da ala.
O material que for comprado para as atividades,
11.8.6 Crianças com Necessidades Especiais aulas ou reuniões da Primária pertence à ala. Ele
11. Primária
Se uma criança tiver uma enfermidade prolon- não é para uso pessoal dos membros que servem
gada, uma deficiência ou outras necessidades es- na Primária nem de seus familiares.
peciais, as líderes da Primária consultam os líderes Se o orçamento da ala não tiver recursos sufi-
do sacerdócio e os pais da criança para encontrar cientes para custear um dia anual de acampamento
maneiras de ajudar. ou excursão, ou outra atividade semelhante, para
As crianças com deficiências são normal- crianças de 8 a 11 anos, os líderes podem pedir aos
mente incluídas nas classes regulares da Primá- participantes que arquem parcial ou integralmente
ria. Quando necessário e onde for possível, um com as despesas. De modo algum as despesas ou o
professor pode ser chamado especialmente para custo do transporte para essa excursão ou atividade
assistir às aulas com elas ou ensiná-las separada- semelhante devem ser excessivos. Também não se
mente. Se uma doença ou deficiência obrigar a deve permitir que um membro deixe de participar
criança a permanecer em casa, os professores da da atividade por não ter dinheiro suficiente.
Primária podem ajudar os familiares da criança Não se pode usar fundos da Igreja para com-
a dar as aulas da Primária para ela. A criança é prar uniformes para os participantes.
matriculada na Primária na classe de sua faixa
etária e o professor registra a presença da criança, Para mais informações sobre como financiar
quando der a aula. atividades, ver 13.2.8.
99
12. Escola Dominical
12.3 Reuniões de Liderança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 12.7 Liderança da Escola Dominical da Estaca. . . . 105
12.3.1 Reunião do Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . 103 12.7.1 Presidência da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
12.3.2 Reunião da Presidência da Escola 12.7.2 Sumo Conselheiro Designado para a
Dominical da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Escola Dominical da Estaca . . . . . . . . . . . . . 105
12.3.3 Reunião com o Conselheiro do Bispado. . . 103 12.7.3 Presidência da Escola Dominical da
12.3.4 Reunião de Liderança da Escola Dominical Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 12.7.4 Secretário da Escola Dominical da
Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
12.4 Classes da Escola Dominical . . . . . . . . . . . . . . 104
12.4.1 Classes para os Jovens. . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 12.8 Como Adaptar a Organização da Escola
12.4.2 Classe para os Jovens Adultos Solteiros. . . 104 Dominical às Necessidades Locais . . . . . . . . . 105
101
12. Escola Dominical
A Escola Dominical é uma organização au- à Escola Dominical e à biblioteca da capela nas
xiliar do sacerdócio. Todas as auxiliares existem reuniões de bispado.
para ajudar os membros da Igreja a aumentar seu
testemunho do Pai Celestial, de Jesus Cristo e do 12.2.2 Presidência da Escola Dominical da Ala
evangelho restaurado. Por meio do trabalho das Os membros da presidência da Escola Domi-
auxiliares, os membros recebem ensinamentos, nical da ala são portadores do sacerdócio. Quando
incentivo e apoio, enquanto se esforçam para viver possível, o presidente da Escola Dominical deve
de acordo com os princípios do evangelho. ter o Sacerdócio de Melquisedeque. Eles traba-
lham sob a direção do bispado e recebem orien-
tação e apoio contínuos da presidência da Escola
12.1 Propósitos da Escola Dominical
Dominical da estaca.
Todos os membros da Igreja com 12 anos ou
mais fazem parte da Escola Dominical. As pes- Presidente da Escola Dominical da Ala
soas de outras religiões também são bem-vindas
O presidente da Escola Dominical da ala tem
e podem participar das aulas da Escola Domi-
as seguintes responsabilidades:
nical. Os propósitos da organização da Escola
Dominical são: Serve como membro do conselho da ala e,
nessa função, participa do trabalho de edificação
1. Fazer com que as pessoas e as famílias forta-
da fé e fortalecimento das pessoas e famílias (ver
leçam sua fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo
capítulo 14). Comparece à reunião do conselho da
por meio do ensino, do aprendizado e da
ala preparado para sugerir maneiras pelas quais
integração.
os membros poderiam melhorar o aprendizado
2. Ajudar os membros da Igreja a ensinar “a dou- e o ensino na Igreja e no lar. Quando solicitado
trina do reino uns aos outros” (D&C 88:77) na pelo bispo, ele realiza treinamento na reunião do
Igreja e no lar. conselho da ala para ajudar a melhorar o ensino
e o aprendizado do evangelho na ala.
12.2 Liderança da Escola Dominical da Ala Recomenda ao bispado os membros da ala que
poderiam ser chamados para servir como conse-
Este capítulo trata de como administrar a Es- lheiros na presidência da Escola Dominical, como
cola Dominical de modo a fortalecer as pessoas e as professores da Escola Dominical e como bibliote-
famílias. Os líderes da Escola Dominical estudam cário e bibliotecários adjuntos da ala. Se necessá-
com frequência o capítulo 3, que explica princípios rio, ele também recomenda um irmão da ala para
gerais de liderança. Esses princípios incluem a pre- servir como secretário da Escola Dominical. Para
paração espiritual, a participação em conselhos, fazer essas recomendações, ele segue as diretrizes
o serviço ao próximo e o ensino do evangelho de descritas nos itens 19.1.1 e 19.1.2.
Jesus Cristo.
Ensina aos outros líderes da Escola Dominical
12.2.1 Bispado seus deveres, usando este manual como fonte de
consulta.
O bispo e seus conselheiros são a liderança do
sacerdócio para a Escola Dominical. Presidente da Escola Dominical da Ala e Seus
O bispo chama e designa por imposição de Conselheiros
mãos o presidente da Escola Dominical. Também Os membros da presidência da Escola Domi-
supervisiona o chamado e a designação, por impo- nical da ala trabalham em conjunto para cumprir
sição de mãos, de outras pessoas que trabalham na as seguintes responsabilidades:
Escola Dominical, e pode encarregar um de seus
Supervisionar o trabalho de melhorar o ensino
conselheiros de chamá-las e designá-las.
e o aprendizado do evangelho na Escola Domi-
O bispo designa um de seus conselheiros para nical. Nesse trabalho, seguem os princípios des-
supervisionar a Escola Dominical da ala, inclusive critos nos itens 5.5.3 e 5.5.4. Também apoiam os
a biblioteca da capela. Esse conselheiro se reúne professores da Escola Dominical (1) conversando
regularmente com a presidência da Escola Domi- com eles ocasionalmente para tratar das dúvidas
nical da ala e presta contas dos assuntos referentes e preocupações que eles tenham e de maneiras de
102
12. Escola Dominical
servir aos alunos, e (2) marcando visitas às classes mulheres. Pode ser-lhes pedido que deem breve-
deles. mente as boas-vindas no início da aula, apresentem
Servir como especialistas no trabalho da ala os alunos novos e visitantes e convidem membros
para melhorar o ensino e aprendizado do evan- para fazer a primeira e a última oração. Também
gelho (ver 12.5). pode ser-lhes pedido que ajudem no trabalho de
acompanhar a frequência e a integração dos alunos
Supervisionar a biblioteca da capela. Isso in- que não comparecem regularmente.
clui (1) orientar os bibliotecários recém-chamados,
(2) oferecer apoio e treinamento contínuos, e (3) re-
comendar um orçamento anual para a biblioteca, 12.3 Reuniões de Liderança
depois de consultar o bibliotecário da ala.
12.3.1 Reunião do Conselho da Ala
Realizar reuniões da presidência da Escola
Dominical da ala e participar das reuniões com o O presidente da Escola Dominical é membro
conselheiro do bispado que supervisiona a Escola do conselho da ala (ver capítulo 4).
Dominical.
12.3.2 Reunião da Presidência da Escola Dominical
O presidente da Escola Dominical designa um da Ala
de seus conselheiros para supervisionar algumas
áreas de responsabilidade. Ele pode delegar, por A presidência da Escola Dominical da ala
exemplo, as responsabilidades referentes à orga- realiza reuniões de presidência regularmente. O
nização das classes da Escola Dominical para dife- presidente preside a reunião e a dirige. O secre-
rentes faixas etárias, a orientação dos professores, tário pode participar, tomar notas e acompanhar
a supervisão da biblioteca da capela e a função de as designações.
auxiliar os professores da Escola Dominical a con- A agenda pode incluir os seguintes itens:
seguir professores substitutos, quando necessário.
12.2.3 Professores da Escola Dominical 2. Debater sobre a qualidade das aulas da Escola
Dominical e planejar maneiras de ajudar os
Os professores da Escola Dominical dão aulas professores e alunos a melhorar.
para as classes que lhes forem designadas pelo
bispado ou pela presidência da Escola Domini- 3. Planejar meios de atender aos pedidos de
cal. Eles seguem os princípios descritos no item ajuda na melhoria do ensino e aprendizado
5.5.4. em outras organizações do sacerdócio ou das
auxiliares.
12.2.4 Secretário da Escola Dominical da Ala 4. Analisar os registros de frequência. Planejar
Se necessário, o bispado pode chamar um meios de incentivar uma maior participação
homem para ser o secretário da Escola Domini- na Escola Dominical.
cal da ala. O secretário pode receber as seguintes
responsabilidades: 12.3.3 Reunião com o Conselheiro do Bispado
103
12. Escola Dominical
104
12. Escola Dominical
presidência da Escola Dominical de cada ala e o 2. Realizar outras reuniões de treinamento para
bibliotecário de cada ala. bibliotecários e bibliotecários adjuntos das alas
da estaca.
12.6.3 Normas da Biblioteca da Capela 3. Assegurar-se de que as bibliotecas das capelas
As normas referentes à biblioteca da capela tenham os materiais e equipamentos de que
encontram-se no link “Sunday School” da seção necessitam.
“Serving in the Church” do site LDS.org. 4. Assegurar-se de que os líderes da estaca con-
sigam os materiais e equipamentos de que
precisam das bibliotecas das capelas.
12.7 Liderança da Escola Dominical da
Estaca 12.7.4 Secretário da Escola Dominical da Estaca
12.7.1 Presidência da Estaca Se necessário, a presidência da estaca pode
As responsabilidades da presidência da estaca chamar um irmão para ser o secretário da Escola
referentes às organizações auxiliares da estaca são Dominical da estaca. As responsabilidades do se-
descritas no item 15.1. cretário da Escola Dominical da estaca são descri-
tas no item 15.4.2.
O conselheiro na presidência da estaca que
supervisiona a Escola Dominical também super-
visiona as bibliotecas das capelas da estaca. 12.8 Como Adaptar a Organização da
12.7.2 Sumo Conselheiro Designado para a Escola
Escola Dominical às Necessidades
Dominical da Estaca Locais
O presidente da estaca designa um sumo con- Em alas ou ramos pequenos, os membros da
105
13. Atividades
13.1 Propósitos das Atividades da Igreja. . . . . . . . . 108 13.6.5 Leis de Toque de Recolher. . . . . . . . . . . . . . 113
13.6.6 Bailes e Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
13.2 Planejamento de Atividades . . . . . . . . . . . . . . . 108 13.6.7 Devocionais para os Participantes
13.2.1 Responsabilidades Quanto ao de Atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Planejamento das Atividades. . . . . . . . . . . 108 13.6.8 Atividades para Angariar Fundos. . . . . . . 113
13.2.2 Fortalecer as Famílias. . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 13.6.9 Seguros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
13.2.3 Incentivar a Participação. . . . . . . . . . . . . . . 108 13.6.10 Noites de Segunda-Feira. . . . . . . . . . . . . . . . 114
13.2.4 Padrões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 13.6.11 Festa de Ano-Novo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
13.2.5 Segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 13.6.12 Atividades com Pernoite . . . . . . . . . . . . . . . 115
13.2.6 Equilíbrio e Variedade. . . . . . . . . . . . . . . . . 109 13.6.13 Permissão dos Pais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
13.2.7 Programação de Atividades . . . . . . . . . . . . 109 13.6.14 Participação de Jovens com Menos de
13.2.8 Fundos para as Atividades . . . . . . . . . . . . . 109 14 Anos de Idade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
13.2.9 Fundos para Equipamentos e 13.6.15 Representação dos Membros da
Suprimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 Trindade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
13.6.16 Orações nas Atividades. . . . . . . . . . . . . . . . 116
13.3 Atividades de Estaca, Multiestacas e
13.6.17 Locação de Propriedades que Não
de Área. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Pertençam à Igreja para Atividades. . . . . . 116
13.3.1 Diretrizes Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 13.6.18 Relatos de Abuso ou Agressão. . . . . . . . . . 116
13.3.2 Comitê de Atividades da Estaca. . . . . . . . . 111 13.6.19 Santificar o Dia do Senhor. . . . . . . . . . . . . . 116
13.4 Conferência de Jovens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 13.6.20 Medidas de Segurança, Como Agir
em Caso de Acidentes e Notificação
13.5 Atividades Opcionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 de Acidentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
13.6.21 Esportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
13.6 Normas e Diretrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 13.6.22 Atividades Sujeitas a Impostos. . . . . . . . . . 117
13.6.1 Prevenção de Acidentes e Como Agir 13.6.23 Caravanas ao Templo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
em Caso de Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 13.6.24 Viagens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
13.6.2 Supervisão de Adultos. . . . . . . . . . . . . . . . . 112 13.6.25 Atividades Não Aprovadas. . . . . . . . . . . . . 118
13.6.3 Atividades Comerciais ou Políticas. . . . . . 113
13.6.4 Materiais com Direitos Autorais
Reservados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
13. Atividades
107
13. Atividades
2. Desenvolver talentos e apreciar a arte e a cul- Os líderes devem assegurar-se de que as ativi-
tura. dades fortaleçam a família em vez de competir com
ela. Algumas atividades podem ser centralizadas
3. Melhorar a forma física e aprender a ter espí- na família, dando aos membros de cada família a
rito esportivo. oportunidade de participarem em conjunto. As ati-
4. Adquirir educação acadêmica e profissionali- vidades devem apoiar os pais ensinando os filhos
zante. a serem fiéis seguidores de Cristo.
5. Comemorar ocasiões especiais e acontecimen- Os líderes também se asseguram de que as
tos históricos da Igreja ou locais. atividades não se tornem tão frequentes que che-
6. Desenvolver habilidades de liderança. guem a sobrecarregar os membros.
7. Desenvolver a autossuficiência. 13.2.3 Incentivar a Participação
8. Participar do trabalho missionário, do trabalho Os líderes que planejam as atividades devem
de retenção e ativação, do trabalho do templo esforçar-se para fazer com que os participantes se
e de história da família. envolvam ativamente, porque geralmente partici-
par é muito mais benéfico do que apenas observar.
13.2 Planejamento de Atividades Uma maneira de incentivar a participação é fazer
com que os membros usem seus dons, suas habi-
13.2.1 Responsabilidades Quanto ao Planejamento lidades e seus talentos na atividade.
das Atividades
Os líderes que planejam as atividades devem
Antes de planejar uma atividade, os líderes de- fazer um esforço especial para envolver os mem-
vem levar em conta as necessidades espirituais e bros novos, os menos ativos, os jovens, os adultos
materiais dos membros. Os líderes devem buscar solteiros, as pessoas com deficiências e pessoas
a orientação do Espírito para determinar que tipo de outras religiões. Os líderes devem ter sensi-
de atividade ajudaria a atender a essas necessida- bilidade para lidar com situações especiais dos
des. É necessário um planejamento cuidadoso para participantes, como limitações físicas, questões
garantir que as atividades cumpram os propósitos familiares e diferenças culturais ou de idioma.
108
13. Atividades
13. Atividades
Os membros devem ter a oportunidade de parti-
manter os pais informados das atividades para
cipar de atividades que sejam de seu interesse. Os
crianças e jovens.
membros também devem ter a oportunidade de
apoiar os interesses de outras pessoas. O planeja- Se uma atividade for realizada em uma ca-
mento de um calendário anual ajuda os líderes a pela ou outra propriedade da Igreja, as pessoas
conseguirem uma programação equilibrada, com que a planejam reservam o lugar com antecedên-
atividades de serviço, culturais e esportivas, sem cia para evitar conflitos com outras atividades
sobrecarregar o tempo dos membros. ou reuniões. Toda capela tem um bispo agente
indicado pela presidência da estaca. Ele supervi-
Os parágrafos a seguir fornecem alguns
siona a programação para o uso das instalações
exemplos de atividades que valem a pena ser
da capela, embora geralmente delegue a outra
realizadas.
pessoa a responsabilidade de fazer as reservas
Serviço
propriamente ditas.
109
13. Atividades
vigente e com as normas financeiras da Igreja. Os suficientes nesse fundo, o bispo pode autorizar
seguintes princípios se aplicam. uma atividade anual para angariar fundos para
A maioria das atividades deve ser simples e o grupo e que seja condizente com as diretrizes
ter pouco ou nenhum custo. Antes de incorrer em explicadas no item 13.6.8.
gastos, eles precisam ser aprovados pela presidên- Os equipamentos e suprimentos adquiridos
cia da estaca ou pelo bispado. com fundos da Igreja são para uso exclusivo da
O fundo de orçamento da estaca ou ala deve Igreja (quer o dinheiro tenha saído do orçamento
ser usado para financiar todas as atividades e os da ala, quer tenha sido conseguido em uma ati-
programas da Igreja e o material necessário. Os vidade para angariar fundos). Não são para uso
membros não devem pagar taxas para partici- pessoal dos membros ou de seus familiares.
par. Eles também não devem fornecer materiais Não se pode usar fundos da Igreja para com-
e suprimentos, nem pagar aluguel, entrada ou prar uniformes para os participantes.
transporte de longa distância usando seu próprio
dinheiro. Pode-se realizar atividades em que os
membros forneçam alimentos, desde que isso não 13.3 Atividades de Estaca, Multiestacas e
os sobrecarregue. de Área
Algumas possíveis exceções para a norma de 13.3.1 Diretrizes Gerais
financiamento citado no parágrafo anterior estão A maioria das atividades da Igreja são realiza-
alistadas abaixo. Se o orçamento da ala não tiver das em âmbito de ala. Contudo, os líderes locais
fundos suficientes para financiar as atividades a são incentivados a realizar atividades periódicas
seguir, os líderes podem pedir aos participantes de estaca e multiestacas, quando essas atividades
que arquem com parte ou com todo o custo da forem as mais indicadas para se alcançarem os
atividade. objetivos descritos no item 13.1.
1. Um acampamento escoteiro anual ou uma As atividades de estaca e multiestacas são
atividade semelhante para os rapazes. particularmente benéficas para os jovens e para
2. Um acampamento anual para as moças ou os jovens adultos solteiros. Essas atividades são
uma atividade semelhante. especialmente importantes nas áreas em que a
3. Um dia de atividades ao ar livre, excursão ou Igreja tenha poucos jovens ou em que eles rara-
atividade semelhante para as crianças de 8 a mente se reúnam em grandes grupos de mem-
11 anos da Primária. bros. As atividades de estaca e multiestacas bem
planejadas podem proporcionar aos jovens mais
4. Atividades opcionais explicadas no item 13.5. confiança em sua condição de membros da Igreja,
Se os participantes não tiverem dinheiro su- um círculo maior de amizades e oportunidades de
ficiente, o bispo pode autorizar uma atividade conhecer seu futuro companheiro ou companheira
anual para angariar fundos para o grupo e que seja para casarem-se no templo.
condizente com as diretrizes do item 13.6.8. Nos lugares em que possam reunir-se sem dis-
De modo algum os gastos ou as despesas de pêndio excessivo de tempo e dinheiro, os jovens
transporte para um acampamento anual ou uma adultos solteiros devem participar de atividades
atividade semelhante devem ser excessivos. Tam- variadas e simples com frequência moderada.
bém não se deve permitir que um membro deixe Eventos maiores para os jovens adultos solteiros
de participar dessa atividade por não ter dinheiro também podem ser realizados periodicamente.
suficiente. Todas as atividades da estaca precisam ser
Para uma possível exceção quanto aos fundos aprovadas pela presidência da estaca e são coor-
para grandes eventos multiestacas ou de área para denadas nas reuniões do conselho da estaca. Os lí-
os jovens adultos solteiros, ver 16.3.7. deres da estaca informam os líderes das alas sobre
Para diretrizes sobre o financiamento de via- as atividades da estaca com bastante antecedência.
gens relacionadas com atividades, ver 13.6.24. Também se asseguram de que as atividades da
estaca complementem as atividades das alas, em
13.2.9 Fundos para Equipamentos e Suprimentos vez de competir com elas.
Se possível, os equipamentos e suprimentos Se os presidentes de estaca acharem que uma
de que a ala precisa para os acampamentos anuais atividade multiestacas beneficiaria os membros de
dos jovens são adquiridos com dinheiro do fundo suas respectivas estacas, eles podem solicitar per-
de orçamento da ala. Se não houver recursos missão a um membro da Presidência dos Setenta
110
13. Atividades
ou à Presidência de Área. Ocasiões especiais, como Além de ajudar a planejar as atividades da es-
feriados ou a comemoração de um acontecimento taca, os membros do comitê de atividades da estaca
local importante podem proporcionar oportuni- podem aconselhar, apoiar e instruir os líderes das
dades para a realização dessas atividades. Confe- alas quanto ao trabalho de planejar as atividades
rências de jovens (ver 13.4), atividades de serviço, das alas.
atividades culturais e artísticas e atividades espor- Ao contrário dos comitês temporários que pla-
tivas ou recreativas podem todas ser realizadas nejam as atividades da ala, o comitê de atividades
com a participação de múltiplas estacas. Essas da estaca geralmente planeja mais do que uma
atividades frequentemente são coordenadas nas única atividade de estaca.
reuniões do conselho de coordenação.
Antes de propor uma atividade multiestacas, Encarregado do Comitê de Atividades da Estaca
os presidentes das estacas envolvidas verificam se Se a presidência da estaca organizar um comitê
essa é a melhor maneira de atender às necessida- de atividades da estaca, ela designa um sumo con-
des que eles identificaram. Os presidentes dessas selheiro para ser o encarregado do comitê. Con-
estacas também devem levar em consideração forme determinação da presidência da estaca, o
quanto tempo e dinheiro a atividade exigiria e encarregado do comitê pode receber as seguintes
a questão do deslocamento dos membros. Além responsabilidades:
disso, os presidentes de estaca devem ter em
Coordenar as atividades da estaca aprovadas
mente os fatores de segurança e a disponibilidade
pela presidência da estaca e manter um calendário
dos recursos necessários.
delas.
Um membro da Presidência dos Setenta ou
Supervisionar os membros do comitê ao aju-
a Presidência de Área pode designar Setentas de
darem a planejar as atividades da estaca.
Área ou presidentes de estaca para presidirem os
comitês que planejam e realizam as atividades Recomendar à presidência da estaca um orça-
multiestacas ou de área. As presidências de estaca mento detalhado para as atividades da estaca antes
podem convocar membros de suas respectivas do início de cada ano. Esse orçamento não inclui
estacas para participar desses comitês. Esses mem- atividades planejadas pelas auxiliares da estaca.
bros prestam contas à presidência de sua estaca. Servir como recurso para os líderes das au-
A maioria das atividades multiestacas é cus- xiliares da estaca durante o planejamento de
teada com o dinheiro do fundo de orçamento das atividades.
estacas participantes. O financiamento de ativida- Manter uma lista atualizada dos talentos e in-
des maiores, como os eventos culturais associados teresses dos membros da estaca. Para criar e man-
à dedicação de um templo, pode sair do orçamento ter essa lista, ele pode ser auxiliado pelos sumos
da área ou da sede da Igreja, quando aprovado. conselheiros designados para cada ala da estaca e
As atividades de estaca, multiestacas e de pode usar o formulário de Pesquisa de Talentos e
área devem ser condizentes com os padrões da Interesses.
13. Atividades
Igreja e com as normas de viagens da Igreja (ver
13.2.4 e 13.6.24). Essas atividades exigem uma li- Diretores e Especialistas de Atividades da Estaca
derança eficaz, planejamento cuidadoso e recursos Um membro da presidência da estaca ou um
adequados. sumo conselheiro designado pode chamar direto-
res de atividades da estaca. Eles servem no comitê
13.3.2 Comitê de Atividades da Estaca de atividades da estaca sob a direção do encar-
As atividades da estaca são planejadas de regado do comitê. Os diretores de atividades da
acordo com as diretrizes explicadas no item 13.2. estaca podem ajudar a planejar e organizar ativi-
A presidência da estaca pode organizar um comitê dades de serviço, atividades culturais e artísticas,
de atividades da estaca para ajudar o conselho da atividades esportivas e ou de ginástica e outros
estaca e os líderes das auxiliares da estaca a plane- tipos de atividades.
jarem essas atividades. O comitê de atividades da Um membro da presidência da estaca ou um
estaca é formado por um encarregado (um sumo sumo conselheiro designado também pode cha-
conselheiro), por um ou mais diretores de ativi- mar especialistas para o comitê de atividades da
dades da estaca e por especialistas de atividades estaca. Esses especialistas não são apoiados nem
da estaca (se necessário). designados por imposição de mãos e trabalham
sob a direção do encarregado do comitê de ativi-
dades da estaca.
111
13. Atividades
112
13. Atividades
13. Atividades
vestir-se ou expressar-se de modo impróprio. Os
líderes devem realizar audições e fazer por escrito As estacas e alas que promoverem atividades
acordos firmes e claros nos quais essas pessoas se para angariar fundos não devem divulgar essas
comprometam a seguir os padrões da Igreja ao atividades nem pedir contribuições fora dos li-
apresentarem-se nas atividades da Igreja. mites da unidade. Também não devem bater de
porta em porta para vender produtos ou oferecer
A percussão da música, seja instrumental ou serviços.
vocal, não deve sobrepor-se à melodia. O volume
da música deve ser baixo o suficiente para permitir Exemplos de atividades para angariar fundos
que duas pessoas lado a lado consigam ouvir-se que não são aprovadas incluem:
mutuamente e manter uma conversa normal. 1. Atividades sujeitas a impostos.
A iluminação deve deixar o ambiente claro o 2. Atividades que necessitem ser complementa-
bastante para que se possa ver o salão de um lado das por trabalho pago, quer de empregados
ao outro. Não é aceitável a utilização de luzes es- ou de empresas contratadas.
troboscópicas; não podem ser utilizadas tampouco 3. Programas de entretenimento da estaca ou ala
as luzes psicodélicas que pisquem com o ritmo da em que seja cobrada a entrada com a finalidade
música. Já as luzes no chão, nos cantos do salão de angariar fundos, mas nos quais a orquestra,
ou decorações com refletores nas paredes e no teto os artistas ou outras pessoas recebam cachê.
são adequadas.
113
13. Atividades
4. Venda de produtos comerciais ou serviços, cobertura de valor considerável. Esse seguro pode
inclusive artigos para armazenamento. ser conseguido junto com o seguro residencial ou
5. Jogos de azar, como rifas, loterias e bingo. com outras formas de seguro.
114
13. Atividades
da estaca ou o bispo pode autorizar o uso dos edi- outras atividades sociais em edifícios comerciais
fícios da Igreja na noite de segunda-feira, nesses após o término do expediente, contanto que as
casos. atividades terminem à meia-noite.
13. Atividades
adultos
Deus o Pai e o Espírito Santo não são retratados
Um número suficiente de líderes do sacerdócio em reuniões, peças teatrais ou musicais.
adultos precisa estar presente o tempo todo nas
atividades com pernoite para dar apoio e proteção. Caso se vá fazer uma representação do Salva-
No caso das atividades das Moças, os líderes do dor, deve ser com a maior reverência e dignidade.
sacerdócio precisam ficar em dormitório separado Só se deve dar o papel a homens íntegros, que
do das moças. sejam membros da Igreja. A pessoa que faz o pa-
pel do Salvador não deve cantar nem dançar. As
Os líderes preenchem um formulário de falas da pessoa que representa o Salvador devem
Plano de Atividades para todas as atividades com restringir-se às escrituras proferidas por Ele.
pernoite.
Ao fim da apresentação, a pessoa não deve
Não se permitem atividades com pernoite nas permanecer com o traje no salão ou em nenhum
capelas da Igreja nem nos jardins ou terrenos a outro local. Deve trocar-se imediatamente e usar
elas adjacentes. roupas comuns.
Não se permitem atividades com pernoite em O Salvador não deve ser representado por
ginásios esportivos e academias de ginástica ou crianças em dramatizações, exceto na represen-
outros edifícios comerciais. Com a aprovação dos tação do nascimento de Jesus.
líderes do sacerdócio, podem-se realizar bailes ou
115
13. Atividades
116
13. Atividades
(ou um bispo sob direção dele) deve prontamente Os participantes das atividades esportivas
tomar uma das seguintes providências: promovidas pela Igreja não precisam ser membros
1. Nos Estados Unidos ou no Canadá, ele notifica da Igreja. Contudo, eles devem morar dentro dos
a Risk Management Division [Divisão de Gestão limites da estaca e concordar em seguir os padrões
de Riscos] da sede da Igreja (1-801-240-4049 e as normas da Igreja.
ou 1-800-453-3860, ramal 2-4049; depois do A presidência da estaca estabelece as diretri-
horário comercial ou, nos finais de semana, zes que especificam a idade na qual os jogadores
ligar para 1-801-240-1000 ou 1-800-453-3860, podem participar das atividades esportivas da
e a telefonista entrará imediatamente em con- Igreja. Essas diretrizes devem levar em conta a
tato com alguém). cultura local, a localização geográfica, o sistema
2. Fora dos Estados Unidos e do Canadá, ele no- escolar e as regras que regem as organizações es-
tifica o escritório de área. portivas locais. Essas decisões devem ser tomadas
com antecedência para que todos os envolvidos
Os líderes também notificam ao gerente de entendam as regras referentes à idade e aos pré-
propriedades todas as lesões e os danos que en- requisitos para a participação.
volvam edifícios ou propriedades da Igreja.
As organizações esportivas escolares, esta-
Seguro e Dúvidas duais, provinciais, regionais e nacionais muitas
vezes estabelecem normas que regulamentam os
Os líderes devem analisar a possibilidade de jogos nas equipes das escolas e da Igreja. Os líderes
utilizar o Programa de Seguros para Atividades da Igreja e os participantes das atividades espor-
da Igreja se um ferimento ocorrer durante uma tivas da Igreja devem ter o cuidado de obedecer
atividade ou um evento patrocinado pela Igreja a essas regras. Violá-las pode resultar na perda
ou no cumprimento de uma designação da Igreja. do direito de participar de esportes individuais e
Para informações sobre seguros, ver 13.6.9. coletivos na escola.
O presidente da estaca (ou um bispo sob dire- Nos Estados Unidos e no Canadá, as pes-
ção dele) encaminha as dúvidas referentes a ques- soas que fazem parte de uma equipe esportiva
tões de segurança ou ações legais contra a Igreja estudantil normalmente não podem participar
à Risk Management Division [Divisão de Gestão de da mesma modalidade na mesma temporada no
Riscos] ou ao escritório da área. programa esportivo da Igreja. As equipes espor-
tivas estudantis são aquelas associadas aos últi-
13.6.21 Esportes
mos anos do ensino fundamental (antigo ginasial),
As atividades esportivas da Igreja proporcio- ensino médio (antigo segundo grau ou colegial)
nam oportunidades para atividades físicas sadias, ou superior. Essa diretriz não se aplica aos que
integração e a prática do espírito desportivo. A participam das atividades esportivas internas de
ênfase das atividades esportivas da Igreja está na uma escola. Se dois campeonatos ocorrerem total
participação, no espírito desportivo e no desenvol- ou parcialmente no mesmo período do ano, con-
13. Atividades
vimento de aptidões, e não na competição. Todos sidera-se que estejam na mesma temporada. Os
os membros das equipes devem ter a oportuni- líderes devem incentivar os jovens que jogam nas
dade de jogar regularmente. equipes estudantis a auxiliarem nos programas
A presidência da estaca aprova as regras para esportivos da Igreja de outra forma que não seja
as atividades esportivas promovidas pela Igreja como jogadores.
na estaca. Se forem realizadas atividades espor- Os uniformes das equipes devem ser simples,
tivas de área ou multiestacas, um membro da baratos, recatados e adequados para a atividade.
Presidência dos Setenta ou a Presidência de Área Geralmente camisetas coloridas de manga curta
aprova as regras que valem para todas as unida- ou comprida são suficientes. Os uniformes devem
des participantes. As regras usadas em atividades ser comprados com dinheiro do fundo de orça-
esportivas escolares e comunitárias locais podem mento da ala ou estaca.
ser consultadas. Não deve haver a entrega de prêmios e troféus
Se forem realizadas atividades esportivas individuais e de equipe.
multiestacas, elas são administradas pelos espe-
cialistas de esportes que forem chamados pelos 13.6.22 Atividades Sujeitas a Impostos
presidentes de estaca agentes designados por um Os líderes devem assegurar-se de que as ativi-
membro da Presidência dos Setenta ou pela Pre- dades não coloquem em risco a isenção de impos-
sidência de Área. Torneios esportivos de área não tos da Igreja. Para diretrizes, ver o item 21.2.
são aprovados.
117
13. Atividades
118
14. Música
14.1 Propósito da Música na Igreja. . . . . . . . . . . . . 120 14.5 Liderança de Música da Estaca. . . . . . . . . . . . 122
14.5.1 Presidência da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
14.2 Liderança de Música da Ala. . . . . . . . . . . . . . . 120
14.5.2 Consultor de Música da Estaca. . . . . . . . . . 123
14.2.1 Bispado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 14.5.3 Encarregado de Música da Estaca. . . . . . . 123
14.2.2 Consultor de Música da Ala. . . . . . . . . . . . 120 14.5.4 Especialistas de Música da Estaca. . . . . . . 123
14.2.3 Encarregado de Música da Ala. . . . . . . . . . 120
14.2.4 Regente da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 14.6 Música na Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
14.2.5 Organista ou Pianista da Ala. . . . . . . . . . . 120 14.6.1 Conferências de Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . 123
14.2.6 Regente e Organista ou Pianista 14.6.2 Coros de Estaca e Multiestacas. . . . . . . . . . 123
do Coro da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
14.2.7 Regente e Organista ou Pianista do 14.7 Instrução Musical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 14.8 Música no Lar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
14.3 Como Adaptar a Música da Ala às Condições
14.9 Normas e Diretrizes Adicionais Referentes
e aos Recursos Locais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
à Música. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
14.4 Música na Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 14.9.1 Outras Músicas no Salão Sacramental . . . 124
14.4.1 Planejamento da Música para os Serviços 14.9.2 Aquisição e Uso de Músicas. . . . . . . . . . . . 124
de Adoração na Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 14.9.3 Pianos, Órgãos e Teclados. . . . . . . . . . . . . . 124
14.4.2 Diretrizes para a Escolha de Músicas 14.9.4 Diretrizes Referentes a Direitos
Adequadas para os Serviços de Adoração Autorais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
na Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 14.9.5 Música para Casamentos. . . . . . . . . . . . . . . 125
14.4.3 Elementos Musicais Padrão nas 14.9.6 Música para Funerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Reuniões de Adoração na Igreja. . . . . . . . . 121 14.9.7 Música para Reuniões Batismais. . . . . . . . 125
14.4.4 Reuniões Sacramentais. . . . . . . . . . . . . . . . 122 14.10 Recursos Musicais na Internet . . . . . . . . . . . . 125
14.4.5 Coros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
14.4.6 Uso da Música nas Salas de Aula. . . . . . . . 122
14. Música
119
14. Música
120
14. Música
14.4.1 Planejamento da Música para os Serviços de A música nas reuniões da Igreja geralmente
Adoração na Igreja deve ser cantada no idioma da congregação.
14. Música
Os membros que têm chamados relativos à mú- 14.4.3 Elementos Musicais Padrão nas Reuniões de
sica da ala trabalham em conjunto para escolher Adoração na Igreja
músicas adequadas para os serviços de adoração.
Quando praticável, o bispo e seus conselheiros Prelúdio e Poslúdio
escolhem os temas das reuniões com bastante Um prelúdio e um poslúdio suaves criam um
antecedência; isso permite que o encarregado de clima de adoração que convida o Espírito nas
121
14. Música
reuniões da Igreja. O organista ou pianista nor- Se for apresentado um programa musical, ele
malmente toca hinos ou outras músicas adequa- deve ser simples, reverente e breve o suficiente
das por cinco ou dez minutos antes e depois da para permitir que uma mensagem falada seja pro-
reunião e isso ajuda os membros a meditar sobre ferida. A direção da reunião sacramental não deve
os ensinamentos do evangelho. ser passada para nenhum grupo musical de fora.
Não são adequados recitais, concertos e apresen-
Hinos Cantados pela Congregação tações teatrais na reunião sacramental.
A maioria das reuniões da Igreja é beneficiada
pelos hinos cantados pela congregação. A música 14.4.5 Coros
proporciona um dos principais meios pelos quais Toda ala deve esforçar-se para ter um coro
os membros participam dos serviços de adoração da ala ativo que cante nas reuniões sacramentais
na Igreja. O canto da congregação tem uma capaci- pelo menos uma vez por mês. Os membros da ala
dade singular (que muitas vezes é pouco utilizada) podem participar voluntariamente do coro, ou
de unir os membros que adoram juntos. o bispado pode convidá-los ou chamá-los para
Quando adequado, o líder do sacerdócio pode participar.
pedir à congregação que fique de pé para cantar Em um ramo muito pequeno, o coro pode ser
um hino intermediário ou o hino nacional (ver formado por toda a congregação. Em uma ala
“Hinos para Congregações”, Hinos, p. 266). grande com muitos recursos, o bispado pode cha-
mar líderes para o coro, como um presidente, um
Números Musicais Especiais secretário, um bibliotecário e líderes de naipe.
Podem ser apresentados números musicais Os coros da Igreja são incentivados a usar
por coros, solistas vocais e instrumentais e peque- o hinário como recurso básico, porque os hinos
nos grupos. Podem-se usar hinos e outras músicas ensinam as verdades do evangelho restaurado.
adequadas (ver 14.4.2). Arranjos de hinos e outras obras adequadas para
coro também podem ser usados (ver 14.4.2).
14.4.4 Reuniões Sacramentais
São fornecidas informações sobre o uso de
O bispado aprova a música para a reunião hinos para coros em Hinos, páginas 267–268. In-
sacramental. A música e a letra têm de ser sacras, formações adicionais sobre como reger coros en-
respeitosas e adequadas em todos os sentidos para contram-se no manual Curso de Regência, páginas
uma reunião sacramental. A música da reunião 73–83.
sacramental é para adoração e não para chamar
Não são realizadas audições para a organiza-
atenção para si mesma.
ção do coro da ala e estaca. Os ensaios geralmente
O primeiro e o último hino geralmente são não passam de uma hora de duração.
cantados pela congregação (ver “Como Escolher
Além do coro da ala, podem ser convidados
o Hino Certo”, Hinos, pp. 266–267). Além de usar
coros da Sociedade de Socorro, do sacerdócio, dos
hinos conhecidos e favoritos, os membros são in-
jovens, das crianças e de famílias para cantar núme-
centivados a conhecer hinos novos e menos conhe-
ros musicais adequados nas reuniões da Igreja.
cidos. Os líderes de música devem cuidar para que
haja um bom equilíbrio entre os hinos conhecidos
14.4.6 Uso da Música nas Salas de Aula
e os hinos não tão conhecidos (ver “Hinos para
Congregações”, Hinos, pp. 266–267). Os hinos cantados podem ser um modo efi-
caz de apresentar ou ressaltar os princípios do
O hino sacramental sempre é cantado pela
evangelho ensinados na sala de aula. Os líderes
congregação. Ele deve fazer referência ao pró-
devem incentivar os professores a usar os hinos
prio sacramento ou ao sacrifício do Salvador. Esse
para melhorar o ensino na sala de aula.
hino não pode ser substituído por solos vocais ou
música instrumental. Nenhuma música deve ser
tocada durante a oração sacramental, enquanto 14.5 Liderança de Música da Estaca
o sacramento estiver sendo distribuído ou como
poslúdio após a distribuição do sacramento. 14.5.1 Presidência da Estaca
Um número musical especial ou um hino can- O presidente da estaca e seus conselheiros su-
tado pela congregação pode ser programado para pervisionam a música na estaca. Eles chamam e
depois do sacramento ou entre os oradores (ver designam, por imposição de mãos, membros para
“Números Musicais Especiais”, 14.4.3). servir nos chamados de música da estaca citados
nesta seção.
122
14. Música
123
14. Música
possam ministrar essas aulas e treinamentos. Caso O bispado pode ocasionalmente designar ora-
não seja chamado um especialista de música da dores da reunião sacramental para falar sobre o
estaca para cuidar do treinamento, os regentes de uso da música no lar. Ocasionalmente uma família
coro das alas podem reunir-se para trocar ideias, pode cantar um hino ou uma música da Primária
ou a presidência da estaca pode pedir ajuda de de sua predileção como número musical na reu-
fora da estaca. nião sacramental.
Os materiais do Curso de Regência e do Curso
de Teclado ensinam noções básicas de música. O
14.9 Normas e Diretrizes Adicionais
manual do Curso de Regência também ensina a or-
ganizar e reger coros. Esses materiais estão rela- Referentes à Música
cionados no Catálogo de Materiais da Igreja e estão 14.9.1 Outras Músicas no Salão Sacramental
disponíveis nos Centros de Distribuição da Igreja. Algumas músicas culturais e recreativas po-
Se não houver uma alternativa razoável, os dem ser apresentadas no salão sacramental nos
líderes do sacerdócio podem autorizar o uso dos dias de semana. Contudo, o salão cultural é geral-
pianos e órgãos da capela para estudo, aulas parti- mente o local mais adequado para essas músicas.
culares pagas e recitais que envolvam os membros Cabe aos líderes locais do sacerdócio resolver as
das unidades que utilizam a capela. Não se devem questões referentes a que músicas são adequadas
cobrar taxas de entrada para os recitais. para execução na capela. Geralmente não é ade-
O encarregado de música da ala procura en- quado aplaudir no salão sacramental.
contrar oportunidades para que as pessoas que
aprendem música empreguem seus talentos 14.9.2 Aquisição e Uso de Músicas
e as incentiva a continuar a desenvolver suas Um suprimento inicial de hinários é forne-
habilidades. cido a todas as capelas novas. Podem-se comprar
hinários adicionais, músicas para coro e outras
partituras com os recursos do fundo de orçamento
14.8 Música no Lar da estaca ou ala. Os líderes do sacerdócio podem
Os líderes do sacerdócio e os líderes de música pedir aos encarregados de música da estaca e das
incentivam os membros da Igreja a ouvir músicas alas que preparem orçamentos anuais para a com-
inspiradoras no lar, a ter um exemplar do hinário pra desses materiais. Os materiais de música com-
e de Músicas para Crianças e a cantar essas músicas prados com os recursos do fundo de orçamento
em família. No tocante à música no lar, a Primeira da estaca ou ala normalmente ficam guardados
Presidência disse: na biblioteca da capela e pertencem a todas as
“Os hinos trazem beleza e paz às famílias e ins- unidades que utilizam essa biblioteca. O encarre-
piram o amor e a unidade entre seus membros. gado de música da estaca ou ala pode ajudar os
bibliotecários a catalogar essas partituras.
Ensinem seus filhos a amarem os hinos.
Cantem-nos no Dia do Senhor, nas noites familia- 14.9.3 Pianos, Órgãos e Teclados
res, durante o estudo das escrituras e na hora de
orar. Cantem enquanto trabalham, enquanto se Se houver um órgão à disposição, ele normal-
divertem e enquanto viajam juntos. Cantem hinos mente é usado para o prelúdio e poslúdio e para
como canções de ninar a fim de edificar a fé e o o acompanhamento dos hinos. Pode-se utilizar o
testemunho de seus filhos” (ver Hinos, p. x). piano para tais fins quando não se dispuser de um
órgão ou não houver organista.
Os membros podem usar as gravações pro-
duzidas pela Igreja para acompanhar o canto e A utilização de um piano e um órgão ao mesmo
ajudá-los a aprender os hinos e as músicas da tempo não faz parte do padrão das reuniões da
Primária. Essas gravações estão relacionadas no Igreja, mas esses instrumentos podem ocasional-
Catálogo de Materiais da Igreja. Os membros po- mente ser utilizados em conjunto.
dem também entrar no site de música da Igreja Pode-se usar um teclado eletrônico portátil
(music.LDS.org) para aprender e ouvir músicas da quando não houver um piano ou órgão.
Igreja, para aprender noções básicas de música e
para encontrar outros recursos musicais úteis. Aquisição de Instrumentos Musicais
Os pais devem incentivar os filhos a aprender Os edifícios da Igreja em geral recebem órgãos,
música e assim possibilitar que eles usem seus pianos ou teclados eletrônicos. Os líderes do sa-
talentos para servir na Igreja. cerdócio podem consultar a Divisão de Compras
da sede da Igreja ou o escritório administrativo
124
14. Música
designado para informarem-se sobre a aquisição ser simples, conservadora e sem pompa. Quando
ou substituição de instrumentos. a cerimônia de casamento for realizada em uma
capela da Igreja, a apresentação da marcha nupcial
Manutenção dos Instrumentos Musicais não é apropriada.
O bispo agente da capela e o representante
do patrimônio da estaca (sumo conselheiro) são 14.9.6 Música para Funerais
responsáveis por garantir que os pianos e órgãos Ver item 18.6.5.
sejam afinados, conservados e consertados con-
forme a necessidade. 14.9.7 Música para Reuniões Batismais
Ver “Elementos da Reunião Batismal”, 20.3.4.
14.9.4 Diretrizes Referentes a Direitos Autorais
Ver item 21.1.12.
14.10 Recursos Musicais na Internet
14.9.5 Música para Casamentos Para recursos adicionais, ver o site de música
A música para uma cerimônia de casamento da Igreja (music.LDS.org) e “Music Callings and
realizada em casa ou na capela pode incluir um Resources” na seção Serving in the Church, do site
prelúdio, hinos, números musicais especiais e um LDS.org.
poslúdio. A cerimônia de casamento civil deve
14. Música
125
15. Organização da Estaca
15. Organização da Estaca
127
15. Organização da Estaca
A presidência da estaca e os outros líderes da estaca. Ele designa seus conselheiros para pre-
da estaca trabalham em conjunto para ensinar os sidir o comitê do Sacerdócio Aarônico e das Moças
líderes das alas e dar apoio a eles. Este capítulo da estaca, o comitê de jovens adultos solteiros da
explica a organização geral da estaca e a relação estaca e o comitê de adultos solteiros da estaca
entre as auxiliares da estaca e as auxiliares das alas. (onde houver).
O Manual 1 contém instruções detalhadas para o
presidente da estaca.
15.2 Secretário da Estaca, Secretários
Adjuntos da Estaca e Secretário
15.1 Presidência da Estaca Executivo da Estaca
15.1.1 Chamado e Designação por Imposição de As responsabilidades do secretário da estaca,
Mãos dos Líderes da Estaca dos secretários adjuntos da estaca e do secretário
O presidente da estaca e seus conselheiros cha- executivo da estaca são descritas no Manual 1,
mam e designam por imposição de mãos os líderes itens 13.3.2 a 13.3.4.
conforme indicado no Quadro de Chamados no
capítulo 19.
15.3 Sumo Conselho
15.1.2 Supervisão do Trabalho e dos Programas A presidência da estaca chama doze sumos
das Auxiliares da Estaca sacerdotes para formar o sumo conselho da estaca
(ver D&C 102:1). Se um élder for chamado para
O presidente da estaca supervisiona pes-
servir no sumo conselho, ele precisa ser ordenado
soalmente a Sociedade de Socorro da estaca. Ele
sumo sacerdote antes de ser designado por impo-
designa seus conselheiros para supervisionar as
sição de mãos.
outras organizações auxiliares da estaca: os Rapa-
zes (inclusive o escotismo, onde for autorizado), Sob a direção da presidência da estaca, os su-
as Moças, a Primária e a Escola Dominical. Esses mos conselheiros ajudam a supervisionar o traba-
conselheiros se asseguram de que os membros lho da Igreja na estaca. Eles têm responsabilidades
das presidências das auxiliares da estaca sejam de orientação e administração descritas nos pará-
instruídos quanto a seus deveres. grafos a seguir.
O presidente da estaca também designa seus
15.3.1 Representar a Presidência da Estaca
conselheiros para supervisionar o trabalho refe-
rente às atividades, aos jovens adultos solteiros, Os sumos conselheiros aconselham-se e
adultos solteiros (quando necessário), às revistas apoiam as decisões da presidência da estaca re-
da Igreja, aos assuntos públicos (quando neces- lativas à ordenação de irmãos ao ofício de élder
sário), à música, ao seminário e instituto, e patri- e sumo sacerdote. O presidente da estaca pode
mônio da estaca. autorizar sumos conselheiros a representarem-no
na ordenação de homens ao ofício de élder e de
Os membros da presidência da estaca reú-
sumo sacerdote.
nem-se regularmente com as presidências das
organizações auxiliares para as quais estão desig- Os sumos conselheiros aconselham-se e apoiam
nados. Nessas reuniões, os participantes deliberam as decisões da presidência da estaca relativas aos
juntos a respeito do progresso e das necessidades chamados para os membros. No caso de certos
dos membros dessas organizações. chamados, a presidência da estaca pode autorizar
sumos conselheiros a representarem a presidência
Os membros da presidência da estaca também
para fazer o chamado, apresentar os membros para
se reúnem regularmente com os comitês e especia-
apoio e designar os membros por imposição de
listas de outros programas para os quais tenham
mãos, conforme indicado no capítulo 19.
recebido designação.
Para ajudá-los a supervisionar o Sacerdócio
15.1.3 Presidir os Conselhos e Comitês da Estaca de Melquisedeque, a presidência da estaca de-
signa um sumo conselheiro para representá-la em
O presidente da estaca preside o comitê exe-
cada quórum de élderes, grupo de sumos sacer-
cutivo do sacerdócio da estaca e o conselho da es-
dotes, ala e ramo da estaca. Nesse papel, os sumos
taca. Ele também preside os conselhos disciplinares
128
15. Organização da Estaca
129
15. Organização da Estaca
pode autorizar uma segunda reunião de liderança sobre como registrar a frequência e preparar os
durante o ano (ver 18.3.11). Os bispos podem so- respectivos relatórios.
licitar treinamento adicional para as presidências
das auxiliares da ala.
15.5 Especialistas da Estaca
Os membros das presidências das auxiliares
regularmente deliberam juntos em sua própria reu- A presidência da estaca pode chamar e desig-
nião de presidência. Também se reúnem regular- nar, por imposição de mãos, especialistas para
mente com o membro da presidência da estaca que ajudar nas atividades (ver 13.3.2, na música (ver
supervisiona o trabalho e com o sumo conselheiro 14.5.4), no bem-estar (ver 6.3.3) e em outras inicia-
designado para cuidar de sua organização. tivas para ajudar os membros da estaca.
Os presidentes das auxiliares fazem parte do A presidência da estaca também pode chamar
conselho da estaca. Como membros desse con- e designar, por imposição de mãos, especialistas de
selho, participam do trabalho de edificar a fé e assuntos públicos para ajudar a promover a ima-
fortalecer as pessoas e as famílias da estaca. gem positiva da Igreja e criar vínculos de amizade
e compreensão na comunidade. As informações
O presidente de cada auxiliar encaminha à
para os especialistas de assuntos públicos estão
presidência da estaca recomendações quanto a
disponíveis na seção Serving in the Church do site
membros que podem ser chamados para servir em
LDS.org. Esses especialistas servem sob a direção
sua organização, para isso, ele segue as diretrizes
do diretor de assuntos públicos da estaca.
dos itens 19.1.1 e 19.1.2.
130
16. Membros Solteiros
16.1 Ministrar aos Membros Adultos Solteiros 16.3.7 Fundos para Atividades. . . . . . . . . . . . . . . . 136
(31 Anos de Idade ou Mais). . . . . . . . . . . . . . . . 132 16.3.8 Centros para Jovens Adultos. . . . . . . . . . . . 136
16.1.1 Liderança dos Adultos Solteiros
16.4 Alas de Jovens Adultos Solteiros. . . . . . . . . . . 136
da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
16.1.2 Comitê de Adultos Solteiros da 16.5 Estacas de Jovens Adultos Solteiros. . . . . . . . 137
Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
16.1.3 Atividades Multiestacas. . . . . . . . . . . . . . . . 132 16.6 Diretrizes e Normas para Alas e Estacas de
16.1.4 Participação nas Atividades de Adultos Jovens Adultos Solteiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
131
16. Membros Solteiros
Os homens e mulheres que não se casaram participam de atividades e classes que dão ênfase
ou que são divorciados ou viúvos compõem à família.
uma porção significativa dos membros da Igreja.
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares devem 16.1.1 Liderança dos Adultos Solteiros da Estaca
estender a mão a esses membros e incluí-los no A presidência da estaca procura compreender
trabalho da Igreja. Os membros dignos que não as necessidades dos adultos solteiros e prover meios
são casados devem receber oportunidades de ter de atendê-las. A presidência da estaca pode consta-
cargos de liderança e ensino, incluindo cargos na tar que os adultos solteiros da estaca precisam de
presidência do quórum de élderes, na liderança oportunidades de reunirem-se para prestar serviço,
do grupo de sumos sacerdotes e na presidência aprender o evangelho e conviver socialmente, além
das auxiliares. das que são oferecidas pelas alas.
Os líderes apoiam os membros solteiros ajudan- O presidente da estaca pode designar um de
do-os a achegar-se ao Senhor, a fortalecer o próprio seus conselheiros para supervisionar o trabalho
testemunho e a assumir a responsabilidade pelo com os adultos solteiros da estaca. O presidente
próprio bem-estar espiritual, social e material. da estaca pode também designar um sumo con-
Ao ministrar aos membros solteiros, os líde- selheiro para auxiliar nesse trabalho. O mesmo
res procuram fortalecer a vida em família, e não membro da presidência da estaca e o mesmo sumo
competir com ela ou diminuir sua importância. conselheiro podem ser designados a trabalhar
Ensinam a importância do casamento e de ser pais também com os jovens adultos solteiros.
e prestam testemunho disso. Mesmo que os jovens
adultos solteiros não estejam morando com os 16.1.2 Comitê de Adultos Solteiros da Estaca
pais, os líderes da Igreja os incentivam a honrar A presidência da estaca pode organizar um
e nutrir um bom relacionamento com eles. Os lí- comitê de adultos solteiros da estaca. Um conse-
deres também dão apoio ao pai ou à mãe que não lheiro da presidência da estaca preside o comitê.
são casados em seu empenho de ensinar e criar O comitê também inclui um sumo conselheiro, um
os filhos. membro da presidência da Sociedade de Socorro
Os membros solteiros são divididos em dois da estaca e vários adultos solteiros. Normalmente,
grupos: os adultos solteiros (31 anos de idade ou esse comitê é organizado separadamente do co-
mais) e jovens adultos solteiros (18 a 30 anos). mitê de jovens adultos solteiros da estaca.
O comitê se reúne quando necessário. Os
membros do comitê podem planejar maneiras de
16.1 Ministrar aos Membros Adultos
dar aos adultos solteiros oportunidades de reuni-
Solteiros (31 Anos de Idade ou Mais) rem-se para prestar serviço, aprender o evangelho
Os líderes incentivam os membros solteiros e conviver socialmente, além das que são ofere-
com 31 anos de idade ou mais a participar das cidas pelas alas.
atividades e dos programas regulares de suas es-
tacas e alas convencionais. Essas estacas e alas 16.1.3 Atividades Multiestacas
são capazes de proporcionar toda a gama de ex-
Quando as atividades multiestacas puderem
periências na Igreja, com oportunidades de servir,
proporcionar aos adultos solteiros as necessárias
ensinar, liderar e conviver com pessoas de todas
oportunidades de serviço, liderança e interação
as idades. As alas convencionais também podem
social, os Setentas de Área coordenam com os presi-
ressaltar o importante papel da família e do lar no
dentes de estaca para criar comitês a fim de planejar
plano do evangelho.
e organizar essas atividades.
Os líderes devem fazer um esforço especial
para compreender e satisfazer as necessidades 16.1.4 Participação nas Atividades de Adultos
dos adultos solteiros. Os líderes devem reconhecer Solteiros
que as circunstâncias e os interesses dos adultos
A participação nas atividades de adultos sol-
solteiros são os mais variados. Os líderes também
teiros limita-se aos membros adultos solteiros,
devem estar atentos ao fato de que alguns adultos
líderes da Igreja encarregados e adultos soltei-
solteiros às vezes se sentem deslocados quando
ros que não sejam membros, mas que estejam
132
16. Membros Solteiros
133
16. Membros Solteiros
134
16. Membros Solteiros
135
16. Membros Solteiros
136
16. Membros Solteiros
16.6 Diretrizes e Normas para Alas e Os registros de membro dos jovens adultos
solteiros devem ficar na ala à qual eles pertencem.
Estacas de Jovens Adultos Solteiros
137
16. Membros Solteiros
a soma do tempo de serviço nesses diferentes normalmente devem permanecer na ala conven-
chamados. cional para que os filhos se beneficiem dos pro-
gramas da Primária e dos jovens. Contudo, esse
16.6.12 Jovens Adultos Não Casados Que Tenham pai ou essa mãe pode frequentar as atividades da
Filhos ala de jovens adultos solteiros.
Os jovens adultos que não estão casados e
que tenham um ou mais filhos morando consigo
138
17. Uniformidade e Adaptação
139
17. Uniformidade e Adaptação
140
17. Uniformidade e Adaptação
necessária se a capela tiver sido danificada por Os registros e relatórios da Igreja são prepa-
incêndio, inundação ou tempestade. Nessas cir- rados utilizando-se o sistema computadorizado
cunstâncias, o presidente da estaca pede a orienta- da Igreja ou formulários impressos, dependendo
ção da Presidência de Área ou do Setenta de Área da área. Os líderes devem certificar-se de que os
que preside o conselho de coordenação. registros e relatórios estejam corretos e sejam en-
Os líderes de ramos muito pequenos podem viados dentro do prazo.
adaptar a programação dominical conforme a
orientação de seus líderes, usando o Guia do Pro- 17.1.9 Ordenanças
grama de Unidade Básica. As instruções para a realização de ordenanças
do sacerdócio encontram-se no capítulo 20. Essas
17.1.5 Conferências instruções não podem ser alteradas. As idades mí-
Cada estaca realiza duas conferências de es- nimas para o recebimento das ordenanças, como,
taca por ano, em datas marcadas pelo Presidente por exemplo, o batismo e a ordenação aos ofícios
do Quórum dos Doze (ver 18.3.1). do Sacerdócio Aarônico, não podem ser alteradas
por motivo algum.
A presidência da estaca marca, organiza e
preside anualmente uma conferência de cada 17.1.10 Currículo
ala ou ramo da estaca (ver 18.2.5). O presidente
do distrito faz o mesmo para cada ramo de um Nas aulas dadas durante a programação das
distrito. reuniões dominicais, devem-se usar os materiais
curriculares aprovados pela Igreja. Esses materiais
17.1.6 Trabalho do Templo incluem manuais, revistas e recursos didáticos
complementares produzidos pela Igreja. Não se
141
17. Uniformidade e Adaptação
Os líderes podem levar em consideração os com filhos, e muitas vezes têm os recursos para
seguintes fatores no processo de determinar que viajar distâncias maiores. Nos lugares em que o
adaptações podem ser adequadas. dispêndio de tempo e dinheiro necessário para
que os jovens adultos solteiros se reúnam seja ra-
17.2.1 Situação das Famílias zoável, devem-se realizar atividades multiestacas
Ao fazer chamados, marcar reuniões de lide- com frequência moderada (ver 13.3.1).
rança e planejar atividades, os líderes devem levar Em algumas partes do mundo, os telefones
em consideração a situação da família dos mem- são muito caros e muitos membros não o têm.
bros. O serviço e a participação na Igreja sempre Da mesma forma, o acesso a e-mail e Internet são
exigem um certo sacrifício. Contudo, é essencial raros em algumas áreas. Se esses recursos forem
que a Igreja tenha famílias fortes, e não se deve caros ou se o acesso a eles não for amplo e geral, os
exigir que os membros sacrifiquem demasiada- líderes devem fazer as adaptações necessárias.
mente a família para servir ou apoiar programas Nos lugares em que o transporte seja difícil
ou atividades. ou caro e os recursos de comunicação sejam ina-
Um dos fatores a serem levados em considera- dequados, o trabalho dos mestres familiares e das
ção é o chamado (ou chamados) da Igreja exercido professoras visitantes é mais difícil. Nesses casos,
pelo cônjuge do membro em questão. As famílias os líderes podem fazer adaptações, conforme o
não devem ser sobrecarregadas com responsabili- explicado nos itens 7.4.3 e 9.5.3.
dades da Igreja. Outro fator a ser levado em con-
sideração é a demanda de tempo que os membros 17.2.3 Classes ou Quóruns Pequenos
têm para sustentar a família e cuidar de outros Élderes e Sumos Sacerdotes
assuntos pessoais. Em algumas regiões do mundo,
os membros precisam ter dois ou três empregos. Se o número de élderes ou sumos sacerdo-
Essas são questões legítimas que os líderes devem tes da ala que consegue comparecer à reunião do
considerar ao fazer chamados, programar reu- sacerdócio no domingo for muito pequeno, eles
niões de liderança e planejar atividades. podem reunir-se em conjunto. Contudo, não se
deve de modo algum criar um quórum único do
17.2.2 Transporte e Comunicação Sacerdócio de Melquisedeque. Enquanto houver
élderes e sumos sacerdotes ordenados na ala, de-
Algumas estacas ou alas abrangem grandes vem-se organizar tanto o quórum de élderes como
áreas geográficas, exigindo que os membros via- o grupo de sumos sacerdotes.
jem longas distâncias para chegar às reuniões e
atividades. Ao avaliar a necessidade de reuniões Como os distritos não têm quórum de sumos
e atividades, os líderes devem levar em conside- sacerdotes, os ramos de distrito não têm grupo
ração o tempo e os gastos de viagem. de sumos sacerdotes. Os sumos sacerdotes que
frequentam esses ramos participam da reunião
Em muitas partes do mundo, não é comum do quórum de élderes.
as pessoas terem automóvel, e as pessoas se loco-
movem a pé, de bicicleta, ônibus e bonde. Se as Rapazes e Moças
distâncias forem grandes, essas condições podem
exigir que os líderes adaptem os programas da Em alas ou ramos com poucos rapazes, os
Igreja e as reuniões da liderança para facilitar a quóruns do Sacerdócio Aarônico podem assistir
participação dos membros. às aulas e participar das atividades em conjunto
(ver 8.11 e 8.13.1). Contudo, cada quórum deve ser
Mesmo nos lugares em que haja ampla dispo- organizado separadamente, com líderes chamados
nibilidade de automóveis, os líderes devem estar e apoiados para cada quórum.
atentos ao custo de viajar longas distâncias de
carro. Em alguns casos, como ao tratar de assuntos Em ala ou ramo com poucas moças, todas po-
do sumo conselho, os líderes podem usar recursos dem reunir-se em um só grupo para as aulas e
de teleconferência, e-mail e Internet para reduzir atividades (ver 10.6.2 e 10.8.1). Uma presidência de
os custos de transporte. Quando utilizarem esses classe pode ser chamada para cada faixa etária, ou
recursos, os líderes devem tomar especial cuidado pode-se chamar uma única presidência de classe
para garantir o sigilo. para as três faixas etárias combinadas até que seja
possível organizar cada grupo de moças em sua
O acesso aos transportes geralmente varia respectiva classe.
muito para os membros de diversas faixas etárias.
Os jovens adultos solteiros, por exemplo, geral- Se houver poucos líderes adultos, a presidên-
mente têm mais mobilidade do que as famílias cia dos Rapazes pode dar as aulas dominicais e
142
17. Uniformidade e Adaptação
administrar o programa de atividades sem con- líderes devem ser chamados, conforme explicado
sultores adjuntos. A presidência das Moças pode no item 11.7.
fazer o mesmo em sua organização. Em uma uni-
dade muito pequena, o presidente dos Rapazes e a 17.2.4 Disponibilidade de Liderança
presidente das Moças podem ser os únicos líderes Se não houver um número suficiente de líde-
adultos em suas organizações. Nesse caso, eles dão res qualificados para ocupar todos os cargos de
as aulas dominicais e supervisionam as atividades liderança, os líderes presidentes podem preencher
para todos os rapazes e as moças. Assim que possí- apenas os mais essenciais. Além de chamar mem-
vel, devem ser chamados conselheiros(as) e um(a) bros ativos e experientes para cargos de liderança,
secretário(a) para a respectiva organização. os líderes presidentes devem buscar inspiração
Como os jovens geralmente se beneficiam com para encontrar outros líderes em potencial entre os
o convívio social em grupos maiores, os rapazes e membros novos, membros inexperientes e mem-
as moças de duas ou mais alas ou ramos pequenos bros menos ativos que podem voltar à atividade
podem reunir-se ocasionalmente para atividades na Igreja. Os membros da Igreja não precisam ser
conjuntas. Se alas e ramos vizinhos tiverem poucos experientes ou altamente qualificados para receber
rapazes ou moças, os bispos e presidentes de ramo um chamado. Ter um chamado é um meio impor-
podem autorizar os jovens a reunirem-se para as tante para que sirvam e cresçam espiritualmente.
atividades semanais conjuntas. Ao ponderar essas Se não houver número suficiente de membros
opções, os líderes devem levar em conta fatores para servir nos cargos de liderança, os líderes
como a distância e os custos de transporte. presidentes podem organizar a estaca, a ala ou o
A realização periódica de atividades de estaca ramo em escala menor. Para isso, é possível, por
ou multiestacas é especialmente importante nos exemplo, chamar apenas um presidente e um con-
143
18. Reuniões da Igreja
18.1 Diretrizes para Planejar e Dirigir Reuniões . . . . 146 18.3.10 Reunião do Conselho de Bem-Estar
dos Bispos da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
18.2 Reuniões da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 18.3.11 Reuniões da Liderança das Auxiliares
18.2.1 Programa das Reuniões Dominicais. . . . . 146 da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
18.2.2 Reunião Sacramental. . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 18.3.12 Reunião do Comitê de Jovens Adultos
18.2.3 Reunião de Jejum e Testemunhos. . . . . . . . 149 Solteiros da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
18.2.4 Reunião do Sacerdócio. . . . . . . . . . . . . . . . . 149 18.3.13 Reunião do Comitê de Adultos Solteiros
18.2.5 Conferência da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
18.2.6 Reunião do Bispado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
18.2.7 Reunião do Comitê Executivo do 18.4 Auxílios Visuais e Materiais Audiovisuais
Sacerdócio da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 nas Reuniões da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
18.2.8 Reunião do Conselho da Ala . . . . . . . . . . . 150 18.5 Orações nas Reuniões da Igreja. . . . . . . . . . . . 154
18.2.9 Reunião do Comitê da Juventude
do Bispado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 18.6 Funerais e Outros Serviços por Ocasião de
18.2.10 Reunião do Comitê de Jovens Adultos um Falecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Solteiros da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 18.6.1 Falecimento e Luto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
18.2.11 Reunião de Coordenação Missionária. . . . 150 18.6.2 Planejamento e Assistência. . . . . . . . . . . . . 156
18.6.3 Velório (Onde For Costume). . . . . . . . . . . . 156
18.3 Reuniões da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
18.6.4 Funeral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
18.3.1 Conferência da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 18.6.5 Música. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
18.3.2 Reunião Geral do Sacerdócio da Estaca. . . 152 18.6.6 Sepultamento ou Cremação . . . . . . . . . . . . 157
18.3.3 Reunião de Liderança do Sacerdócio 18.6.7 Normas Financeiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 18.6.8 Funerais de Não Membros . . . . . . . . . . . . . 157
18.3.4 Reunião do Quórum de Sumos
Sacerdotes da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 Quadro de Reuniões da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . 157
18.3.5 Reunião da Presidência da Estaca . . . . . . . 152
Quadro de Reuniões da Estaca. . . . . . . . . . . . . 159
18.3.6 Reunião do Comitê Executivo do
Sacerdócio da Estaca (Reunião do Programação das Reuniões Dominicais . . . . . 162
Sumo Conselho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
18.3.7 Reunião do Conselho da Estaca. . . . . . . . . 153 Sobreposição da Programação das Reuniões
18.3.8 Reunião com os Bispados . . . . . . . . . . . . . . 153 de Unidades com Idiomas Diferentes . . . . . . . 163
18.3.9 Reunião do Comitê do Sacerdócio
Aarônico e das Moças da Estaca. . . . . . . . . 154
145
18. Reuniões da Igreja
146
18. Reuniões da Igreja
c. Apresentação do nome dos homens que O bispado escolhe o tema dos discursos e a
vão receber o Sacerdócio Aarônico ou música da reunião sacramental. Os discursos e a
avançar nesse sacerdócio (ver Manual 1, música devem enfocar temas do evangelho que aju-
item 16.7.2) dem os membros a edificar a fé e o testemunho.
d. Reconhecimento das moças que passam Escolha e Orientação dos Participantes
para uma nova classe
Escolha dos Participantes. O bispado escolhe os
e. Apresentação do nome dos novos mem- membros que atuarão na reunião sacramental.
bros da ala (ver “Apresentação de Novos A maioria das oportunidades de discursar são
Membros” na página 148) dadas aos membros da ala. Se o bispado convidar
147
18. Reuniões da Igreja
algum membro de fora da ala para falar, devem falar. Deve aconselhar os oradores a ensinar as
ser seguidas as diretrizes do item 21.1.20. doutrinas do evangelho, relatar experiências que
Os membros do bispado convidam regular- inspirem a fé, prestar testemunho de verdades
mente os jovens de 12 a 18 anos para discursar reveladas por Deus e usar as escrituras (ver D&C
na reunião sacramental. Os jovens devem fazer 42:12; 52:9). Os oradores devem ensinar com amor,
um discurso breve (aproximadamente cinco mi- depois de prepararem-se em espírito de oração.
nutos cada) sobre o tema do evangelho que lhes Não devem falar de assuntos especulativos, con-
for designado. Devem preparar seus próprios troversos ou que não estejam em harmonia com
discursos, embora o bispado possa incentivar os a doutrina da Igreja.
pais a ajudar. Para manter uma atmosfera de adoração reve-
O bispado geralmente convida os membros da rente na reunião sacramental, quando os oradores
ala que saem em missão para falar na reunião sa- utilizarem as escrituras como parte de seus dis-
cramental pouco antes de partirem para a missão cursos, não devem pedir à congregação que abra
e no seu retorno (ver Manual 1, itens 4.8.1 e 4.10.3). seus próprios livros na escritura citada.
O bispado deve deixar claro que essa é uma reu- Os membros que participam ativamente da
nião sacramental normal e que não se trata de uma reunião sacramental devem permanecer até o final
reunião de despedida ou de boas-vindas do missio- da reunião.
nário. O bispado planeja e dirige essas reuniões. Os
membros da família e amigos do missionário não Música
são convidados a falar. Contudo, outras pessoas Ver itens 14.4.3 e 14.4.4.
que estejam de partida para o campo missionário
ou tenham acabado de retornar dele, bem como ou- Apresentação de Novos Membros
tros membros, podem ser convidados a discursar.
Quando a ala receber registros de membro e
O bispado insere os discursos dos sumos con- quando conversos forem batizados e confirmados,
selheiros na programação de acordo com as desig- um membro do bispado deve apresentar esses no-
nações do presidente da estaca. O presidente da vos membros e dar-lhes as boas-vindas na reunião
estaca determina a frequência desses discursos. sacramental seguinte. Ele deve ler o nome de cada
Não é necessário que um sumo conselheiro dis- pessoa, convidar a pessoa a ficar de pé e pedir
curse na reunião sacramental todos os meses. aos membros da congregação que expressem sua
O bispado reserva uma reunião sacramental plena aceitação do membro na ala, erguendo a
por ano para as crianças apresentarem um pro- mão. Os registros de membros da mesma família
grama da Primária (ver 11.5.4). são lidos em conjunto. Se um membro souber de
algum motivo pelo qual certa pessoa não deva ser
Ocasionalmente o bispado pode convidar os
plenamente aceita na ala, ele deve conversar com
missionários de tempo integral que servem na
o bispo em particular.
área para discursar.
Quando crianças que sejam membros registra-
O bispado não pode passar a direção da reu-
dos forem batizadas e confirmadas, um membro
nião sacramental para as auxiliares nem para
do bispado anuncia o batismo e a confirmação
grupos musicais de fora. Contudo, as auxiliares
de cada uma delas na reunião sacramental. Não
podem ser convidadas a participar ativamente da
se pede aos membros da ala que expressem sua
reunião, sob a direção do bispado.
aceitação em relação a essas crianças porque elas
Os membros do bispado devem convidar com já são membros.
bastante antecedência os oradores que discursarão
na reunião sacramental. Auxílios e Material Audiovisual
Orientação aos Participantes. Os membros do Ver itens 18.4 e 21.1.5.
bispado devem orientar as pessoas que partici-
parão ativamente da reunião sacramental. De- Serviço Sacramental em Situações Incomuns
vem expor os propósitos da reunião sacramental Todos os membros necessitam das bênçãos
e explicar que todos os discursos e a música de- espirituais que advêm de tomar o sacramento. Se
vem ser condizentes com a natureza sagrada do os membros não puderem assistir à reunião sacra-
sacramento. mental por estarem restritos à moradia, em casa de
Ao convidar os membros para discursar, um repouso ou hospital, o bispo pode designar alguns
membro do bispado deve explicar claramente o portadores do sacerdócio para preparar, abençoar
tema do discurso e o tempo que a pessoa terá para e ministrar o sacramento a esses membros.
148
18. Reuniões da Igreja
Ocasionalmente os membros podem ficar im- a essa abertura. Um membro do bispado dirige
possibilitados de assistir à reunião sacramental a abertura.
devido à distância até a capela. Em situações in- Ela deve incluir um hino de abertura e uma
comuns, o bispo pode ocasionalmente autorizar oração. Também pode incluir assuntos do sacer-
que o serviço sacramental seja realizado fora da dócio, instruções, breves anúncios e apresentação
capela. Ele só pode autorizar esse serviço dentro de membros novos e visitantes. A abertura não
dos limites de sua ala. O membro que o bispo deve ser usada para anúncios ou relatos longos.
autorizar a realizar o serviço precisa ser portador O máximo de tempo deve ser reservado ao ensino
do Sacerdócio de Melquisedeque ou ser sacerdote do evangelho nas reuniões dos quóruns.
no Sacerdócio Aarônico, precisa também ser digno
de abençoar e distribuir o sacramento. O portador O bispo pode convidar o líder de grupo de
do sacerdócio que dirigir o serviço informa o bispo sumos sacerdotes, o presidente do quórum de él-
após sua realização. deres, os assistentes do quórum de sacerdotes, o
presidente do quórum de mestres e o presidente
Quando os membros estiverem viajando ou do quórum de diáconos a sentar-se com o bispado
residindo temporariamente fora de sua ala nor- na abertura.
mal, devem esforçar-se sinceramente para assistir
à reunião sacramental e às outras reuniões domi- Depois da abertura, os portadores do sacer-
nicais em uma ala ou um ramo da Igreja. dócio se separam e seguem para as reuniões de
quórum e grupo para tratar de assuntos do sa-
Os serviços sacramentais não devem ser reali- cerdócio, aprender os deveres do sacerdócio e
zados como parte de reuniões de família ou outras estudar o evangelho. Os membros do bispado
atividades ao ar livre. normalmente assistem às reuniões dos quóruns
do Sacerdócio Aarônico, embora ocasionalmente
18.2.3 Reunião de Jejum e Testemunhos assistam às classes das Moças. Às vezes, o bis-
Geralmente no primeiro domingo de cada mês, pado pode juntar o grupo de sumos sacerdotes e
a reunião sacramental é uma reunião de jejum e o quórum de élderes, os quóruns do Sacerdócio
testemunhos. A conferência geral e a conferência Aarônico ou todos os portadores do sacerdócio
da estaca podem fazer com que a reunião de jejum para a instrução nesse período.
e testemunhos tenha que ser realizada em outro Não se deve marcar outras reuniões para o
domingo. horário da reunião do sacerdócio.
Sob a direção do bispo, pode-se dar nome Para mais informações sobre as reuniões do
e bênção a crianças e podem-se realizar confir- quórum e grupos do sacerdócio, ver 7.8 e 8.11.
mações nessa reunião, antes da ministração do
sacramento. 18.2.5 Conferência da Ala
Após o sacramento, o membro do bispado que A presidência da estaca marca e dirige uma
149
18. Reuniões da Igreja
geralmente entre os oradores incluem-se o bispo classes das Moças, o presidente dos Rapazes e a
e o presidente de estaca. presidente das Moças.
A ala geralmente realiza as reuniões regula- O bispado pode convidar outras pessoas a par-
res do sacerdócio e das auxiliares, como parte da ticipar da reunião do comitê, quando necessário.
conferência da ala. Os líderes da estaca podem dar Essas pessoas podem incluir o outro assistente do
instruções e assistência durante essas reuniões. quórum de sacerdotes, os conselheiros da presidên-
Como parte da conferência da ala, a presidên- cia de quóruns e classes, os secretários dos quóruns
cia da estaca reúne-se com o bispado para analisar e das classes, os conselheiros da presidência dos
o progresso de pessoas e organizações da ala. Essa Rapazes, as conselheiras da presidência das Moças,
reunião pode ser realizada no domingo da confe- o secretário dos Rapazes e a secretária das Moças.
rência da ala ou em outro dia. O comitê geralmente se reúne uma vez por
mês. O bispo pode dirigir a reunião, ou pode de-
18.2.6 Reunião do Bispado signar um de seus conselheiros, um de seus assis-
O bispado geralmente se reúne pelo menos tentes no quórum de sacerdotes ou a presidente
uma vez por semana. O secretário da ala e o se- da classe das Lauréis para dirigi-la. Antes de cada
cretário executivo da ala assistem a essa reunião. reunião, o bispo analisa e aprova a agenda com a
O secretário mantém um registro das designações pessoa que vai dirigir a reunião. A agenda pode
dadas e das decisões tomadas. Outras pessoas po- incluir os seguintes itens:
dem ser convidadas pelo bispo para essa reunião, 1. Identificar as necessidades e os interesses de
quando necessário. cada jovem da ala. Planejar maneiras de ajudar
Durante essa reunião, os membros do bispado a atender a essas necessidades. Planejar ma-
debatem em conselho os assuntos da ala, plane- neiras de ajudar os jovens a viver e promover
jam maneiras de fortalecer as pessoas e famílias e os padrões da Igreja.
avaliam os quóruns, as auxiliares, os programas e 2. Planejar maneiras de incentivar cada jovem a
as atividades. Também planejam como implemen- participar das reuniões e atividades da Igreja,
tar os ensinamentos das escrituras, dos líderes da inclusive do seminário. Planejar o trabalho de
Igreja e dos manuais. integração de jovens que são menos ativos,
Nessa reunião, os membros do bispado iden- recém-batizados e que são pesquisadores da
tificam os membros a serem chamados para servir Igreja, e prestar contas desse trabalho.
na ala. Também identificam os membros que estão 3. Marcar e planejar atividades para os jovens
se aproximando da idade em que podem receber que sejam condizentes com as necessidades
ordenanças, inclusive as ordenações do sacerdócio, que foram identificadas. Essas atividades
e quais irmãos serão recomendados ao presidente incluem atividades conjuntas do Sacerdócio
da estaca para ser ordenados élderes e sumos sa- Aarônico e das Moças e conferências de jo-
cerdotes e para servir como missionários. vens da ala. Os líderes adultos devem incluir
Outros itens da agenda para essa reunião po- o máximo possível os jovens no planejamento
dem incluir prestar contas de designações, planejar e na execução dessas atividades.
reuniões, examinar o calendário e o orçamento da 4. Avaliar as atividades passadas para ver se os
ala. propósitos visados foram cumpridos.
Essas reuniões do comitê devem oferecer oportu-
18.2.7 Reunião do Comitê Executivo do Sacerdócio nidades de liderança e aprendizado para os jovens.
da Ala
Ver item 4.3. 18.2.10 Reunião do Comitê de Jovens Adultos
Solteiros da Ala
18.2.8 Reunião do Conselho da Ala Ver item 16.3.4.
Ver item 4.6.
18.2.11 Reunião de Coordenação Missionária
18.2.9 Reunião do Comitê da Juventude do Bispado Ver item 5.1.5.
O bispo preside o comitê da juventude do
bispado. Esse comitê é formado pelo bispado,
por um dos assistentes do bispo no quórum de 18.3 Reuniões da Estaca
sacerdotes, o presidente do quórum de mestres O presidente de estaca supervisiona as reu-
e o do quórum dos diáconos, as presidentes das niões da estaca. Ele as preside, a menos que um
150
18. Reuniões da Igreja
Setenta de Área ou uma Autoridade Geral esteja em uma conferência da estaca ou em uma reunião
presente. Seus conselheiros podem dirigir as reu- geral do sacerdócio da estaca. As instruções en-
niões de estaca e podem presidi-las, em sua au- contram-se no Manual 1, item 16.7.1.
sência. As reuniões da estaca não devem entrar em Toda conferência de estaca normalmente inclui
conflito com as reuniões dominicais das alas. as seguintes reuniões:
18.3.1 Conferência da Estaca 1. Uma reunião com o Setenta de Área ou uma
Autoridade Geral (se tiver sido designada), a
Cada estaca realiza duas conferências de es- presidência da estaca, o secretário da estaca e
taca por ano, em datas marcadas pelo Presidente o secretário executivo da estaca.
do Quórum dos Doze. Na maior parte do mundo,
o presidente de estaca preside uma das conferên- 2. Uma reunião de liderança do sacerdócio com a
cias da estaca, e uma Autoridade Geral ou Setenta presença do Setenta de Área ou da Autoridade
de Área designado preside a outra. Geral (se tiver sido designada) e os irmãos men-
cionados no item 18.3.3. Essa reunião pode ser
Em algumas conferências de estaca, uma realizada no sábado ou no domingo, conforme
transmissão via satélite pode ser incorporada à determinado pela autoridade presidente.
sessão geral do domingo. Essa transmissão in-
cluirá instruções dadas por Autoridades Gerais. 3. Uma reunião na noite do sábado para todos os
Quando há uma conferência com transmissão via membros da estaca com 18 anos ou mais. Os
satélite, ela substitui a conferência de estaca que presidentes dos templos, patriarcas da estaca
seria presidida por um Setenta de Área ou uma e presidentes de missão de tempo integral ou
Autoridade Geral. seus representantes que estiverem presentes
devem sentar-se ao púlpito. Dependendo das
Quando for necessário chamar um novo pre- circunstâncias locais, essa sessão pode ser rea-
sidente de estaca antes da conferência de estaca lizada no domingo, se isso for aprovado pela
marcada regularmente, pode-se realizar uma con- autoridade presidente.
ferência de estaca especial.
4. Uma sessão geral realizada no domingo para
O principal propósito das conferências de es- todos os membros e os não membros interes-
taca é fortalecer a fé e o testemunho. Todos os sados. Os presidentes de templo, patriarcas
discursos e a música devem ser planejados com de estaca e presidentes de missão de tempo
esse propósito em mente. integral ou seus representantes que estiverem
Outro propósito é tratar dos assuntos da es- presentes devem sentar-se ao púlpito. Pode-se
taca. Todo ano, em uma das conferências da estaca, realizar mais de uma sessão geral no domingo,
um membro da presidência da estaca apresenta o se o local de reuniões não for adequado para
nome dos líderes gerais, da área e da estaca para acomodar todas as pessoas na mesma sessão.
apoio, usando o formulário de Líderes Apoiados. As crianças da Primária assistem à sessão com
151
18. Reuniões da Igreja
O presidente da estaca discursa na sessão ge- quando necessário), os secretários executivos das
ral de domingo da conferência. Seus conselheiros alas, os líderes de grupo dos sumos sacerdotes,
discursam nas sessões da conferência conforme o os assistentes e o secretário dos grupos de sumos
determinado pela autoridade presidente. sacerdotes, a presidência e o secretário dos quó-
O planejamento inclui as providências para a runs de élderes, os líderes de missão de ala e a
devida acomodação, recepcionistas e estaciona- presidência dos Rapazes das alas (e os secretários
mento. Os líderes da estaca podem designar quó- e consultores adjuntos, quando necessário). A pre-
runs e grupos do sacerdócio, inclusive os élderes sidência da estaca pode convidar outras pessoas
em perspectiva, para cuidar desses serviços. para essa reunião, quando necessário.
A estrutura dessa reunião é flexível para que
Música para a Conferência da Estaca a instrução seja a mais eficaz possível. Todos os
Ver item 14.6.1. irmãos podem ficar juntos durante toda a reu-
nião. Ou, após terem-se reunido para tratar dos
18.3.2 Reunião Geral do Sacerdócio da Estaca assuntos da estaca e receber instruções gerais, a
presidência da estaca pode separá-los em grupos
A presidência da estaca realiza uma reunião para debate e instruções específicas sobre suas
geral do sacerdócio da estaca por ano. Todos os designações. Por exemplo:
portadores do Sacerdócio Aarônico e de Melqui-
sedeque da estaca devem estar presentes. Os bispados e outros líderes do Sacerdócio
Aarônico podem ficar juntos.
A presidência da estaca usa essa reunião para
instruir e inspirar os portadores do sacerdócio, Os líderes dos grupos de sumos sacerdotes e
e escolhe, em espírito de oração, os temas e os dos quóruns de élderes podem ficar juntos.
oradores dessa reunião. O sumo conselheiro designado para o trabalho
Nessa reunião, a presidência da estaca tam- missionário ou um membro da presidência da
bém trata de assuntos do sacerdócio da estaca, estaca pode reunir-se com os líderes de missão
tais como: da ala.
1. A apresentação para voto de apoio do nome O secretário executivo da estaca geralmente se
dos irmãos que foram recomendados para reúne com os secretários executivos das alas.
ordenação aos ofícios de élder e de sumo sa- O secretário da estaca geralmente se reúne com
cerdote (ver Manual 1, item 16.7.1). os secretários das alas.
2. A apresentação para voto de apoio do nome de Nesses grupos, a presidência da estaca pode
líderes da estaca recém-chamados (ver Quadro dar instrução ou convidar os sumos conselheiros,
de Chamados, no capítulo 19, para diretrizes a presidência dos Rapazes da estaca e outros para
a respeito de quem deve ser apresentado para auxiliar.
esse voto).
18.3.4 Reunião do Quórum de Sumos Sacerdotes
18.3.3 Reunião de Liderança do Sacerdócio da da Estaca
Estaca A presidência da estaca realiza uma reunião
A presidência da estaca realiza uma reunião de do quórum de sumos sacerdotes para todos os
liderança do sacerdócio da estaca como parte de sumos sacerdotes da estaca pelo menos uma vez
cada conferência da estaca (ver item 18.3.1, item por ano. Durante essa reunião, a presidência da
2). A presidência também realiza outra reunião de estaca trata de assuntos do quórum e ensina aos
liderança do sacerdócio da estaca durante o ano, membros do quórum seus deveres.
num total de três reuniões por ano. O propósito
dessas reuniões é ensinar aos líderes do sacer- 18.3.5 Reunião da Presidência da Estaca
dócio seus deveres, aumentar suas habilidades e A presidência da estaca se reúne regularmente.
fortalecer-lhes a fé. O secretário da estaca e o secretário executivo da
Os irmãos que devem assistir a essa reunião estaca assistem à reunião; o secretário mantém um
são a presidência da estaca, os membros do sumo registro das designações dadas e das decisões toma-
conselho, o secretário da estaca (e os secretários ad- das. O presidente da estaca pode convidar outras
juntos quando necessário), o secretário executivo pessoas para essa reunião, quando necessário.
da estaca, a presidência dos Rapazes da estaca Durante essa reunião, os membros da presi-
(e o secretário, quando necessário), os bispados, dência de estaca debatem assuntos da estaca, pla-
os secretários das alas (e os secretários adjuntos, nejam maneiras de fortalecer as pessoas e famílias,
152
18. Reuniões da Igreja
153
18. Reuniões da Igreja
o presidente de estaca pode reunir-se apenas com alas são convidados a participar. Outros líderes,
os bispos. professores e consultores das auxiliares das alas,
bem como os membros dos bispados encarregados
18.3.9 Reunião do Comitê do Sacerdócio Aarônico das auxiliares, podem ser convidados a participar,
e das Moças da Estaca quando necessário.
O presidente da estaca designa um conselheiro O propósito dessas reuniões é ensinar aos
para presidir o Comitê do Sacerdócio Aarônico e líderes das auxiliares seus deveres, ensinar-lhes
das Moças da estaca. Outros membros do comitê habilidades de ensino e liderança, e fortalecer-lhes
são os sumos conselheiros designados para a or- a fé. Essas reuniões também podem ser usadas
ganização dos Rapazes e para a organização das para correlacionar atividades, prestar contas e
Moças da estaca, a presidência e o secretário dos trocar ideias.
Rapazes da estaca, a presidência e a secretária das A estrutura dessas reuniões é flexível para que
Moças da estaca. A presidência da estaca pode as instruções sejam o mais eficazes possível. Os
convidar jovens para assistir à reunião desse co- líderes de uma organização auxiliar podem-se
mitê, quando necessário. O sumo conselheiro que reunir para receber instrução e dar ideias, ou eles
lidera o comitê de atividades da estaca e também podem reunir-se em grupos menores para abor-
outros podem ser convidados a participar. dar as funções específicas de cada organização.
Esse comitê se reúne quando necessário para Se todas as organizações auxiliares se reunirem
planejar atividades conjuntas promovidas pela ao mesmo tempo, todos podem reunir-se para
estaca para rapazes e moças. Os jovens devem ser receber instruções gerais e depois separar-se em
incluídos o máximo possível no planejamento e na grupos para receber instruções dos líderes de suas
execução de atividades como conferências de jo- respectivas organizações.
vens, bailes, devocionais e eventos multiestacas. Os A presidência dos Rapazes da estaca não rea-
jovens também podem participar de debates sobre liza uma reunião de liderança de auxiliar da es-
os desafios que os jovens da estaca enfrentam. taca. Em vez disso, a presidência dos Rapazes da
As atividades da estaca devem complementar estaca e das alas assistem às reuniões de liderança
as atividades das alas e não competir com elas. do sacerdócio da estaca (ver 18.3.3).
Essas atividades são coordenadas nas reuniões
do conselho da estaca. Os líderes das alas de- 18.3.12 Reunião do Comitê de Jovens Adultos
vem ser informados das atividades com bastante Solteiros da Estaca
antecedência. Ver item 16.3.2.
18.3.10 Reunião do Conselho de Bem-Estar dos 18.3.13 Reunião do Comitê de Adultos Solteiros da
Bispos da Estaca Estaca
As informações sobre o conselho de bem-estar Ver item 16.1.2.
dos bispos da estaca encontram-se no Manual 1,
item 5.3.
18.4 Auxílios Visuais e Materiais
18.3.11 Reuniões de Liderança das Auxiliares da Audiovisuais nas Reuniões da Igreja
Estaca
Os membros não devem usar auxílios visuais
As presidências da Sociedade de Socorro, das na reunião sacramental nem na conferência da
Moças, da Primária e da Escola Dominical da es- estaca. Tais métodos didáticos são mais adequados
taca planejam e dirigem uma reunião de liderança à sala de aula e às reuniões de liderança.
das auxiliares da estaca por ano. Se circunstâncias
Para diretrizes sobre o uso de materiais audio-
locais e tempo de viagem não sobrecarregarem
visuais nas reuniões da Igreja, ver 21.1.5.
os líderes, a presidência da estaca pode autorizar
uma segunda reunião por ano. Cada organiza-
ção marca sua própria reunião, a menos que a 18.5 Orações nas Reuniões da Igreja
presidência da estaca decida combinar todas as
reuniões no mesmo local e horário. Tanto irmãos quanto irmãs podem proferir
a primeira e a última oração nas reuniões da
O sumo conselheiro designado para a organi- Igreja.
zação preside a reunião a menos que um membro
da presidência da estaca esteja presente. Todas as As orações devem ser breves, simples e pro-
presidências e os secretários das auxiliares das feridas de acordo com a orientação do Espírito.
154
18. Reuniões da Igreja
155
18. Reuniões da Igreja
156
18. Reuniões da Igreja
Os funerais normalmente não são realizados A Igreja normalmente não incentiva a crema-
aos domingos. ção. Contudo, se o corpo de um membro com in-
vestidura for cremado, ele deve estar vestido com
18.6.5 Música as roupas do templo, se possível. Para informações
A música para o funeral pode incluir um pre- sobre a dedicação do local em que as cinzas serão
lúdio, um hino de abertura, números musicais es- guardadas, ver o item 20.9.
peciais, um hino de encerramento e um poslúdio.
Hinos simples e outras músicas com mensagens 18.6.7 Normas Financeiras
do evangelho são a escolha mais adequada para Os membros da Igreja que dirigirem um fu-
essas ocasiões. O primeiro e o último hino geral- neral ou participarem dele não podem aceitar
mente são cantados pela congregação. honorários nem contribuições por esse serviço,
quer o funeral seja de um membro ou de um não
18.6.6 Sepultamento ou Cremação membro.
Onde for possível, os membros falecidos que Em alguns casos, o bispo pode pedir a uma
receberam a investidura devem ser sepultados empresa funerária que providencie um enterro
com a roupa do templo. Nos lugares em que as digno a preço de custo, quando for pago com
tradições ou os costumes relacionados ao funeral recursos do fundo de oferta de jejum da Igreja.
tornem essa prática inadequada ou difícil de ser
realizada, as roupas podem ser dobradas e co- 18.6.8 Funerais de Não Membros
locadas no caixão ao lado do corpo. Instruções O bispo pode ceder a capela da Igreja para o
adicionais sobre as roupas mortuárias do templo funeral de uma pessoa que não seja membro. A
e sobre como vestir os mortos encontram-se nos cerimônia geralmente pode ser realizada da ma-
itens 7.10.2 e 9.10.3 e no Manual 1, item 3.4.9. neira prescrita pela igreja da pessoa falecida. No
Se possível, pelo menos um membro do bis- entanto, os rituais de outras igrejas ou organiza-
pado acompanha o cortejo fúnebre até o cemitério. ções não podem ser realizados em uma capela
Se a sepultura for dedicada, ele deve consultar a da Igreja. Se a família desejar, o funeral pode ser
família e pedir a um portador do Sacerdócio de dirigido por um ministro da igreja a que a pessoa
Melquisedeque que o faça de acordo com as ins- pertencia, desde que esse serviço seja respeitoso
truções do item 20.9. Se a família preferir, junto à e adequado.
sepultura pode ser oferecida apenas uma oração
em vez da oração dedicatória.
Reunião de Jejum e Tomar o sacramento, adorar, Todos os membros da ala Geralmente no primeiro
Testemunhos realizar ordenanças, tratar domingo de cada mês
de assuntos da ala e prestar
testemunho.
Reunião dominical da Socie- Ensinar o evangelho, aumen- As irmãs da ala com 18 anos Todo domingo
dade de Socorro tar a fé e a retidão, e fortale- ou mais (e irmãs mais jovens
cer as pessoas e famílias. que sejam casadas)
157
18. Reuniões da Igreja
Conferência da ala Fortalecer a fé e o testemu- Presidência da estaca, líderes Uma vez por ano
nho, prover instruções sobre das auxiliares da estaca,
o evangelho, tratar de assun- sumos conselheiros desig-
tos da ala e avaliar o nível de nados, bispado e membros
atividade. da ala
Reunião do bispado Planejar, analisar e tratar dos Bispado, secretário da ala, Geralmente pelo menos uma
assuntos que afetam a ala. secretário executivo da ala vez por semana
e outras pessoas, quando
convidadas
Reunião do comitê executivo Tratar dos assuntos do sacer- Bispado, secretário da ala, Regularmente
do sacerdócio da ala dócio. Quando necessário, secretário executivo da ala, lí-
analisar previamente assun- der de grupo de sumos sacer-
tos que entrarão na agenda dotes, presidente do quórum
do conselho da ala, tratar de élderes, líder de missão da
de assuntos confidenciais ala e presidente dos Rapazes;
de bem-estar e coordenar a presidente da Sociedade de
as designações dos mestres Socorro pode ser convidada
familiares e das professoras a participar quando neces-
visitantes. sário para tratar de assuntos
confidenciais de bem-estar e
coordenar as designações das
professoras visitantes com as
dos mestres familiares
Reunião do conselho da ala Planejar meios de fortalecer Bispado; secretário da ala, Regularmente (pelo menos
as pessoas e famílias. Coor- secretário executivo da ala, uma vez por mês)
denar o trabalho de bem- líder de grupo de sumos
estar espiritual e material, o sacerdotes, presidente do
trabalho missionário, a re- quórum de élderes, líder de
tenção, a ativação, o trabalho missão da ala, presidente da
do templo e de história da Sociedade de Socorro, presi-
família, e o ensino e aprendi- dente dos Rapazes, presi-
zado do evangelho. Analisar dente das Moças, presidente
e coordenar programas e da Primária e presidente da
atividades. Escola Dominical e outras
pessoas, quando convidadas
158
18. Reuniões da Igreja
Reunião de coordenação Coordenar o trabalho missio- Líder de missão da ala, mis- Regularmente
missionária nário, a retenção e a ativação sionários de ala e missioná-
feitos pelos missionários de rios de tempo integral (onde
tempo integral e pelos mem- houver)
bros da ala.
Reunião geral do sacerdócio Instruir e inspirar os porta- Todos os portadores do Uma vez por ano
da estaca dores do sacerdócio e tratar sacerdócio, os élderes em
de assuntos do sacerdócio da perspectiva e rapazes ainda
estaca. não ordenados em idade
do Sacerdócio Aarônico da
estaca
159
18. Reuniões da Igreja
Reunião do quórum de su- Tratar de assuntos do quó- Todos os sumos sacerdotes Pelo menos uma vez por ano
mos sacerdotes da estaca rum e instruir os membros do da estaca (não é realizada em
quórum sobre seus deveres. distritos)
Reunião do comitê executivo Receber instruções, apre- Presidência da estaca, sumo Duas vezes por mês, onde
do sacerdócio da estaca (reu- sentar relatórios, tratar de conselho, secretário da estaca, for possível
nião do sumo conselho) assuntos da estaca e delibe- secretário executivo da estaca
rar em conjunto. e outros, quando convidados
Reunião do conselho da Receber instruções, deliberar Presidência da estaca, sumo De duas a quatro vezes por
estaca em conjunto, apresentar rela- conselho, secretário da estaca, ano, conforme o necessário
tórios e coordenar o planeja- secretário executivo da estaca,
mento dos programas e das presidente da Sociedade de
atividades da estaca. Socorro, presidente dos Ra-
pazes, presidente das Moças,
presidente da Primária e pre-
sidente da Escola Dominical
da estaca, e outros, quando
convidados
Reunião com os bispados Instruir os bispados, estudar Presidência da estaca, bis- De uma a quatro vezes por
as normas e deliberar em pados, secretário da estaca e ano, conforme necessário
conjunto. secretário executivo da estaca
Reunião do comitê do Sacer- Planejar atividades conjuntas Um conselheiro da presidên- Quando necessário
dócio Aarônico e das Moças promovidas pela estaca para cia da estaca, sumos conse-
da estaca os rapazes e as moças. lheiros designados para os
Rapazes e para as Moças, a
presidência e o secretário dos
Rapazes da estaca, a presidên-
cia e a secretária das Moças
da estaca, e jovens e outras
pessoas, quando convidados
160
18. Reuniões da Igreja
Reunião de liderança das Ensinar aos líderes das auxi- Membro da presidência da Uma vez por ano para cada
auxiliares da estaca (para liares das alas seus deveres, estaca (se desejado); sumo organização, ou duas vezes
a Sociedade de Socorro, instruí-los nas habilidades de conselheiro designado para com a aprovação do presi-
Moças, Primária e Escola ensino e liderança, fortalecer- a organização auxiliar; presi- dente da estaca (ver 18.3.11)
Dominical) lhes a fé e trocar ideias. dência e secretário da orga-
nização auxiliar da estaca; as
presidências e os secretários
das organizações auxilia-
res das alas; outros líderes,
professores e consultores da
organização auxiliar das alas
(quando necessário); mem-
bro do bispado designado
para a organização auxiliar
(quando necessário)
Reunião do comitê de jovens Tratar das necessidades dos Um conselheiro da presi- Quando necessário
adultos solteiros da estaca jovens adultos solteiros da dência da estaca, o sumo
estaca. Proporcionar oportu- conselheiro designado para
nidades (além das oferecidas os jovens adultos solteiros,
pelas alas) para que os jovens um membro da presidência
Reunião do comitê de adul- Tratar das necessidades dos Um conselheiro da presi- Quando necessário
tos solteiros da estaca adultos solteiros da estaca. dência da estaca, um sumo
Quando necessário, propor- conselheiro, um membro da
cionar oportunidades (além presidência da Sociedade
das oferecidas pelas alas) de Socorro e vários adultos
para que os adultos solteiros solteiros
se reúnam para prestar ser-
viço, aprender o evangelho
e conviver socialmente.
161
18. Reuniões da Igreja
70 Reunião Sacramental
min
10 Intervalo
min
40 Escola Dominical
min
10 Intervalo
min Primária
(inclusive berçário)
Abertura conjunta da reunião
Abertura Abertura Ver detalhes no item
do sacerdócio da ala
11.4.1.
50
min Sacerdócio de
Sacerdócio Aarônico Sociedade de Socorro Moças
Melquisedeque
3 A duração exata do intervalo entre as reuniões é flexível, dependendo das necessidades locais.
horas
Plano 2
Abertura conjunta da reunião
Abertura Abertura
do sacerdócio da ala
50
min
Sacerdócio de
Sacerdócio Aarônico Sociedade de Socorro Moças
Melquisedeque Primária
(inclusive berçário)
Ver detalhes no item
10 11.4.1.
Intervalo
min
40 Escola Dominical
min
10 Intervalo
min
70 Reunião Sacramental
min
3 A duração exata do intervalo entre as reuniões é flexível, dependendo das necessidades locais.
horas
162
18. Reuniões da Igreja
Ala Ramo
Reunião Sacramental
O ramo começa 80 minutos depois da ala
Escola Dominical Primária Escola Dominical (os Primária (as crianças partici-
jovens assistem às aulas pam junto com a ala)
junto com a ala)
163
19. Chamados da Igreja
19.1 Como Determinar Quem Chamar. . . . . . . . . . . 166 19.6 Como Chamar, Ordenar e Designar Bispos
19.1.1 Diretrizes Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 por Imposição de Mãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
19.1.2 Recomendações e Aprovações para
Quadro de Chamados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
Chamados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
19.1.3 Chamados da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Chamados da Estaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
19.1.4 Chamados da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Chamados do Sacerdócio de Melquisedeque. . . . 171
19.1.5 Chamados do Quórum de Élderes e do Chamados do Sacerdócio Aarônico nas Alas. . . . 172
Grupo de Sumos Sacerdotes. . . . . . . . . . . . . 167 Chamados do Sacerdócio Aarônico nos Ramos
das Estacas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
19.2 Como Fazer o Chamado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Chamados da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
Chamados dos Ramos das Estacas. . . . . . . . . . . . . 175
19.3 Voto de Apoio para os Membros Chamados
Chamados da Missão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
para Cargos da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Chamados do Distrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
19.4 Como Designar por Imposição de Mãos Chamados do Quórum de Élderes nos Ramos
Líderes e Professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 de Missão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
Chamados do Sacerdócio Aarônico nos Ramos
19.5 Como Desobrigar os Membros de Chamados de Missão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Chamados dos Ramos de Missão. . . . . . . . . . . . . . 177
Chamados de Grupos de Militares . . . . . . . . . . . . 178
165
19. Chamados da Igreja
Este capítulo fornece informações sobre como decisão de fazer o chamado, se isso for necessário,
chamar membros para servir na Igreja e como de acordo com o Quadro de Chamados.
desobrigá-los. O Quadro de Chamados das pá- Quando um jovem (rapaz ou moça) for cha-
ginas 169–178 alista alguns chamados e especi- mado para um cargo na Igreja, um membro do
fica quem recomenda a pessoa, quem aprova a bispado deve obter a aprovação dos pais ou res-
recomendação, quem dá o voto de apoio e quem ponsáveis antes de fazer o chamado.
chama e designa por imposição de mãos a pes-
soa. Os chamados do quadro são preenchidos de Os líderes só podem chamar alguém para
acordo com as necessidades e a disponibilidade um cargo na Igreja depois que (1) o registro de
de membros. membro da pessoa estiver no arquivo da ala e
tiver sido cuidadosamente analisado pelo bispo,
ou (2) o bispo tiver entrado em contato com o
19.1 Como Determinar Quem Chamar bispo anterior para verificar se o membro é digno
para o chamado e se seu registro de membro não
19.1.1 Diretrizes Gerais inclui alguma anotação ou comentário sobre qual-
Para servir na Igreja, a pessoa precisa ser cha- quer ação disciplinar da Igreja que não tenha sido
mada por Deus (ver Regras de Fé 1:5). Os líderes resolvida.
devem buscar a orientação do Espírito para de- Os recém-conversos devem receber um cha-
terminar quem vão chamar. Eles devem avaliar o mado adequado ou outra responsabilidade de ser-
grau de dignidade que pode ser requerido para vir, assim que possível. Às vezes, certos membros
o chamado. Também levam em conta as circuns- novos estão prontos para receber um chamado
tâncias pessoais e familiares do membro. Todo assim que são batizados e confirmados. Outros
chamado deve beneficiar as pessoas que serão talvez precisem receber designações simples que
servidas, o membro e a família do membro. os ajudem a preparar-se para receber chamados.
Embora o serviço nos chamados da Igreja exija Um membro do bispado entrevista os recém-con-
sacrifícios, não deve comprometer a capacidade versos antes de chamá-los para ensinar crianças
do membro de cumprir suas responsabilidades ou jovens.
familiares e profissionais (ver 17.2.1). Antes de As pessoas que não são membros da Igreja
chamar uma pessoa casada para uma designa- podem ser chamados para alguns cargos, como
ção que exija um compromisso significativo de o de organista, regente e líder escoteiro adjunto.
tempo, os líderes da Igreja devem levar em conta Contudo, eles não devem ser chamados para
o efeito que esse chamado terá no casamento e cargos administrativos nem de ensino, nem para
na família. líderes de música da Primária. A permissão para
Se possível, o membro deve ser chamado para chamar não membros para alguns cargos não se
um único cargo, além de suas designações como aplica a membros excomungados, que não podem
mestre familiar ou professora visitante. ter nenhum chamado.
Os líderes devem manter em sigilo as informa-
ções referentes a cargos e desobrigações propostos. 19.1.2 Recomendações e Aprovações para
Somente aqueles que precisam saber, como, por Chamados
exemplo, o(a) presidente da auxiliar da qual a pes- O Quadro de Chamados indica quem pode
soa fará parte, devem ser informados antes que fazer recomendações para cada chamado e quem
ela seja apresentada para voto de apoio. A pessoa dá a aprovação. Em alguns casos, pede-se aos lí-
que estiver sendo considerada para um cargo só é deres do sacerdócio e das auxiliares que façam
informada disso ao ser-lhe feito o chamado. recomendações para sua presidência da estaca ou
No caso dos chamados feitos pelo presidente seu bispado. Eles devem cumprir essa responsabi-
da estaca ou sob sua direção, antes de fazer o cha- lidade ponderando em espírito de oração, sabendo
mado, o bispo deve ser consultado para verificar que podem receber orientação do Senhor sobre
se a pessoa é digna e qual é a situação familiar, pro- quem recomendar. Contudo, devem lembrar-se de
fissional e de serviço na Igreja. A presidência da que a responsabilidade final de receber inspiração
estaca, então, pede ao sumo conselho que apoie a sobre quem será chamado cabe à presidência da
estaca ou ao bispado.
166
19. Chamados da Igreja
Os presidentes de estaca e bispos devem ava- presente e descreve todo o material de recursos
liar cuidadosamente cada recomendação, tendo disponíveis. Ele pode identificar preocupações ou
em mente que foram ponderadas em espírito de desafios especiais do chamado e dar ao membro a
oração. Quando necessário, podem solicitar outra oportunidade de esclarecer as dúvidas que tiver
recomendação. a esse respeito.
Os líderes devem assegurar-se de que o cha-
19.1.3 Chamados da Estaca mado seja feito de modo condizente com a natu-
O presidente da estaca supervisiona o cha- reza sagrada do chamado. O chamado deve ser
mado dos membros que servem na maioria dos feito de maneira digna e formal, e não de maneira
cargos da estaca, conforme mostrado no Quadro ou em ambiente informais.
de Chamados.
167
19. Chamados da Igreja
da próxima conferência ou reunião geral do sa- orações, prestar testemunhos nem dar instruções
cerdócio da estaca em que normalmente seriam quando alguém for designado por imposição de
apoiados, eles devem ser apoiados na reunião mãos.
sacramental das alas e dos ramos da estaca. O
número de apoios deve ser o menor possível. Os
membros da presidência da estaca ou do sumo 19.5 Como Desobrigar os Membros de
conselho apresentam os apoios. Chamados da Igreja
A desobrigação dos chamados da Igreja tam-
bém deve acontecer por inspiração, exceto quando
19.4 Como Designar por Imposição de a pessoa muda de residência e torna necessária a
Mãos Líderes e Professores desobrigação ou quando o chamado for por um
Os membros que são chamados para a maioria período de tempo específico, como no caso do
dos cargos da Igreja devem ser designados por serviço missionário de tempo integral.
imposição de mãos antes de começarem a servir. A desobrigação de chamados da Igreja é feita
O Quadro de Chamados indica quem está auto- por uma pessoa que esteja no mesmo nível de au-
rizado a realizar a designação por imposição de toridade de quem fez o chamado. Para fazer uma
mãos. Os presidentes são designados por imposi- desobrigação, o líder autorizado deve conversar
ção de mãos antes de seus conselheiros. pessoalmente com o membro, informá-lo da de-
Sob a direção da autoridade presidente, um ou sobrigação e expressar sua gratidão pelo serviço
mais portadores do Sacerdócio de Melquisedeque prestado. O líder também pede à pessoa que lhe
podem participar da designação por imposição entregue qualquer material atual e em bom estado
de mãos, inclusive o pai ou o marido digno (ver que possa ser dado a seu sucessor. Apenas aqueles
20.1.2). Esses irmãos colocam levemente as mãos que precisam saber são informados da desobriga-
sobre a cabeça da pessoa. Depois, o portador do ção antes de ela ser anunciada publicamente.
sacerdócio que profere a ordenança: A mesma congregação que apoiou a pessoa
1. Chama a pessoa pelo nome completo. manifesta seu voto de agradecimento quando a
2. Declara estar agindo pela autoridade do Sa- pessoa é desobrigada. Um líder autorizado do
cerdócio de Melquisedeque. sacerdócio pode dizer:
3. Designa por imposição de mãos a pessoa ao “[Nome] foi desobrigado do cargo de [cargo] e
respectivo cargo da estaca, da ala, do quórum, propomos dar-lhe um voto de agradecimento pelo
do grupo de sumos sacerdotes ou da classe. serviço prestado. Os que desejarem manifestar
sua gratidão queiram manifestar-se levantando a
4. Confere as chaves se a pessoa tiver direito de mão”. Não se pede voto em contrário.
recebê-las. (Nas estacas e alas, apenas o presi-
dente da estaca, o bispo e os presidentes de quó- Quando um presidente, bispo ou líder de
runs recebem as chaves da presidência quando grupo de sumos sacerdotes for desobrigado, os
são designados por imposição de mãos. A pala- conselheiros ou assistentes são automaticamente
vra chaves não deve ser usada ao designarem-se desobrigados. Outras pessoas que tenham car-
por imposição de mãos conselheiros, sumos gos na organização, como, por exemplo, secre-
conselheiros, líderes de grupo de sumos sacer- tários e professores, não são automaticamente
dotes, presidentes de organizações auxiliares, desobrigadas.
assistentes do bispo no quórum de sacerdotes
ou professores de uma organização.)
19.6 Como Chamar, Ordenar e Designar
5. Acrescenta uma bênção, conforme a orientação Bispos por Imposição de Mãos
do Espírito.
A presidência da estaca recomenda irmãos
6. Encerra em nome de Jesus Cristo. para o chamado de bispo ou para serem deso-
A designação por imposição de mãos é uma brigados desse cargo. As instruções para esse
oportunidade para dar bênçãos. Não se deve dar procedimento se encontram no formulário de
conselhos e instruções detalhadas quanto aos de- Recomendação para Novo Bispo. Esse formulário
veres da pessoa durante a designação, eles geral- está à disposição eletronicamente nas unidades
mente ficam para a ocasião em que seus deveres que usam o programa computadorizado de manu-
lhe serão ensinados. tenção de registros da Igreja. Nas outras unidades,
ele está à disposição no escritório administrativo
A designação não precisa ser transformada
designado.
numa reunião formal. Não é necessário proferir
168
19. Chamados da Igreja
Ao recomendar um homem para servir como Após a Primeira Presidência ter aprovado a
bispo, a presidência da estaca deve seguir cuida- recomendação de um homem para servir como
dosamente os princípios determinados em I Timó- bispo, ela autoriza o presidente da estaca, um
teo 3:2–7. Não é adequado que a presidência da Setenta de Área ou uma Autoridade Geral a
estaca solicite recomendações ou realize pesquisas ordená-lo e designá-lo por imposição de mãos. O
entre os membros da ala sobre quem poderia ser líder do sacerdócio autorizado:
cogitado para servir como bispo. 1. Chama o homem pelo nome completo.
Antes que o novo bispo seja entrevistado, 2. Declara estar agindo pela autoridade do Sa-
chamado, ordenado ou designado por imposição cerdócio de Melquisedeque.
de mãos, sua recomendação precisa ser aprovada
pela Primeira Presidência. O presidente da estaca 3. Ordena o homem bispo (a menos que ele já
pode fazer o chamado após receber aprovação tenha sido ordenado).
por escrito da Primeira Presidência. Com essa 4. Designa-o por imposição de mãos para presi-
aprovação, o presidente da estaca também pode dir a ala e para ser o presidente do Sacerdócio
ordenar e designar por imposição de mãos um Aarônico e do quórum de sacerdotes, dando
bispo, depois que os membros da ala tiverem dado ênfase as suas responsabilidades para com o
seu voto de apoio. Também se exige a aprovação Sacerdócio Aarônico e as moças da ala.
da Primeira Presidência antes que o presidente 5. Confere-lhe todas as chaves, os direitos, os
da estaca desobrigue um bispo. O presidente da poderes e a autoridade do ofício de bispo, refe-
estaca não pode delegar essas responsabilidades rindo-se especificamente aos deveres do bispo
a um conselheiro. como juiz comum em Israel e como sumo sa-
Se um homem que foi chamado para o cargo cerdote presidente da ala.
de bispo não for sumo sacerdote, o presidente da 6. Acrescenta uma bênção, conforme a orientação
estaca certifica-se de que ele seja ordenado sumo do Espírito.
sacerdote antes de ordená-lo bispo. Se o homem já
foi ordenado bispo anteriormente, ele só precisa ser 7. Encerra em nome de Jesus Cristo.
designado bispo da ala, por imposição de mãos.
Quadro de Chamados
Chamados da Estaca
O quadro a seguir inclui uma lista de cargos da estaca. Para outros chamados e oportunidades de serviço,
consulte os capítulos específicos deste manual. Os chamados são preenchidos de acordo com as necessidades e a
disponibilidade de membros.
Conselheiros na pre- Presidente da estaca Uma Autoridade Ge- Membros na confe- Uma Autoridade Geral ou
sidência da estaca ral ou Setenta de Área rência da estaca ou Setenta de Área designado,
designado, ou notifi- na reunião geral do ou o presidente da estaca
cação por escrito da sacerdócio da estaca com aprovação por escrito
Primeira Presidência da Primeira Presidência
19. Chamados da Igreja
Secretário da estaca Presidência da estaca Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca
e sumo conselho rência da estaca ou
na reunião geral do
sacerdócio da estaca
Secretários adjuntos Presidência da estaca Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
da estaca e sumo conselho rência da estaca ou conselheiro designado
na reunião geral do
sacerdócio da estaca
169
19. Chamados da Igreja
Sumos conselheiros Presidência da estaca Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
e sumo conselho rência da estaca ou conselheiro designado
na reunião geral do
sacerdócio da estaca
Patriarca da estaca Presidência da estaca Quórum dos Doze Membros na confe- Um membro da Primeira
rência da estaca ou Presidência ou dos Doze,
na reunião geral do ou o presidente da estaca
sacerdócio da estaca com aprovação por escrito
do Quórum dos Doze
Patriarca da estaca Presidência da estaca Quórum dos Doze Membros na confe- Não é ordenado nem de-
já ordenado que se para a qual ele se rência da estaca ou signado por imposição de
mudou para outra mudou na reunião geral do mãos para começar a servir
estaca sacerdócio da estaca em uma nova estaca
Presidentes das Presidência da estaca Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
auxiliares da estaca (depois de consultar e sumo conselho rência da estaca conselheiro designado
(Rapazes, Sociedade o sumo conselheiro
de Socorro, Moças, designado)
Primária e Escola
Dominical)
Conselheiros nas Presidente da orga- Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
presidências das nização auxiliar da e sumo conselho rência da estaca um conselheiro ou sumo
auxiliares da estaca, estaca (após consultar conselheiro designado
secretários e outros o sumo conselheiro
líderes das auxiliares designado)
Representante do Designado pela presidência da estaca; não é chamado, apoiado nem designado por imposição
patrimônio da estaca de mãos.
(sumo conselheiro)
Encarregado do Designado pela presidência da estaca; não é chamado, apoiado nem designado por imposição
comitê de ativida- de mãos.
des da estaca (sumo
conselheiro)
Diretor e diretor Presidência da estaca Presidência da estaca Membros na confe- Presidente de estaca ou
adjunto do centro de e sumo conselho rência da estaca um conselheiro ou sumo
história da família conselheiro designado
Diretor e diretor Presidência da estaca Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
adjunto de indexação e sumo conselho rência da estaca um conselheiro ou sumo
da estaca conselheiro designado
Encarregado de mú- Consultor de mú- Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
sica da estaca sica da estaca (sumo e sumo conselho rência da estaca um conselheiro ou sumo
conselheiro) conselheiro designado
Auditores da estaca Encarregado do co- Presidência da estaca Não é apoiado Presidente da estaca ou
mitê de auditoria da e sumo conselho conselheiro designado 2
estaca (conselheiro na
presidência da estaca)
170
19. Chamados da Igreja
Professores do semi- Bispo (pode consultar Presidência da estaca Membros na confe- Presidente da estaca ou
nário e do instituto da os funcionários do e sumo conselho rência da estaca um conselheiro ou sumo
estaca seminário e instituto) conselheiro designado
1
Quando, em caso excepcional, os novos líderes da estaca precisarem começar a servir antes da próxima conferência ou
reunião geral do sacerdócio da estaca em que normalmente seriam apoiados, eles devem ser apoiados na reunião sacramental
das alas e dos ramos da estaca (ver 19.3).
2
O presidente da estaca decide se os membros que forem chamados para servir nesses cargos devem ser designados por
imposição de mãos.
Líder de grupo de Presidência da estaca Presidência da estaca Membros do grupo Presidente da estaca ou
sumos sacerdotes da (depois de consultar e sumo conselho conselheiro designado
ala o bispo)
Assistentes do líder Líder de grupo Presidência da estaca Membros do grupo Presidente da estaca ou
de grupo de sumos (depois de consultar e sumo conselho um conselheiro ou sumo
sacerdotes da ala o bispo) conselheiro designado
Presidente do quó- Presidência da estaca Presidência da estaca Membros do quórum Presidente da estaca
rum de élderes (depois de consultar e sumo conselho
o bispo)
de grupo de sumos
sacerdotes ou os
conselheiros do presi-
dente do quórum de
élderes)
171
19. Chamados da Igreja
Mestres familiares O ensino familiar é uma responsabilidade do sacerdócio para os mestres e sacerdotes. Portanto,
esses irmãos recebem sua designação de mestres familiares do bispado. Eles não são chamados,
apoiados nem designados por imposição de mãos.
172
19. Chamados da Igreja
Outros chamados do Ver “Chamados do Sacerdócio Aarônico nas Alas”, página 172, substituindo bispo por presidente do
Sacerdócio Aarônico ramo e ala por ramo.
Chamados da Ala
O quadro a seguir inclui uma seleção de cargos da ala. Para outros chamados e oportunidades de serviço,
consulte os capítulos específicos deste manual. Os chamados são preenchidos de acordo com as necessidades e a
disponibilidade de membros.
Sociedade de Socorro,
Moças, Primária e
Escola Dominical)
173
19. Chamados da Igreja
Professoras visitan- As irmãs da Sociedade de Socorro recebem sua designação de professoras visitantes da presidência
tes da Sociedade de da Sociedade de Socorro, sob a direção do bispo. Elas não são chamadas, apoiadas nem designadas
Socorro por imposição de mãos.
Presidentes das clas- Bispado (depois de Bispado Membros da classe Bispo ou conselheiro
ses das Moças consultar a presidên- designado
cia das Moças)
Regente da ala, orga- Encarregado de mú- Bispado Membros da ala Bispo ou conselheiro
nista ou pianista da sica da ala designado
ala, regente do coro
da ala, organista ou
pianista e presidente
do coro da ala
174
19. Chamados da Igreja
Outros chamados Ver “Chamados da Ala”, páginas 173–175, substituindo bispo por presidente do ramo e ala por ramo.
do ramo
Chamados da Missão
Quem Chama e Designa
Ofício Quem Recomenda Quem Aprova Quem Apoia por Imposição de Mãos
Presidente da missão Autoridade Geral ou Primeira Presidência Não é apoiado Membro da Primeira
Setenta de Área e Quórum dos Doze Presidência ou do Quórum
dos Doze
Conselheiros na pre- Presidente da missão Presidência de Área Ratificado na confe- Membro da Presidência
sidência da missão ou um membro da rência do distrito em de Área ou da Presidência
Presidência dos todos os distritos dos Setenta, ou presidente
Setenta da missão sob a direção
deles
Secretário da missão Presidente da missão Presidência da missão Ratificado na confe- Presidente da missão
19. Chamados da Igreja
175
19. Chamados da Igreja
Chamados do Distrito
Quem Chama e Designa
Ofício Quem Recomenda Quem Aprova Quem Apoia por Imposição de Mãos
Presidente do distrito Presidente da missão Presidência de Área Membros na confe- Presidente da missão
ou um membro da rência do distrito
Presidência dos
Setenta
Conselheiros na pre- Presidente do distrito Presidência da missão Membros na confe- Presidente da missão ou
sidência do distrito rência do distrito ou conselheiro designado
na reunião geral do
sacerdócio do distrito
Conselheiros do Ver “Chamados da Estaca”, páginas 169–171, substituindo presidente da estaca por presidente do
distrito e secretário, distrito e estaca por distrito.
secretários adjuntos,
secretário executivo e
líderes das auxiliares
do distrito
Conselheiros na pre- Presidente do quó- Presidência da missão Membros do quórum Presidente da missão ou,
sidência do quórum rum (após consultar o ou, com a autoriza- quando designado, o presi-
de élderes presidente do ramo) ção do presidente da dente do distrito ou outro
missão, a presidência líder do sacerdócio
do distrito
176
19. Chamados da Igreja
Outros chamados do Ver “Chamados do Sacerdócio Aarônico nas Alas”, página 172, substituindo bispo por presidente
Sacerdócio Aarônico do ramo e ala por ramo.
Conselheiros na pre- Presidente do ramo Presidência da missão Membros do ramo Presidente da missão ou,
sidência do ramo ou, com a autoriza- quando designado, um de
ção do presidente da seus conselheiros, o presi-
missão, a presidência dente do distrito ou um de
de distrito seus conselheiros
Secretário, secretário Presidência do ramo Presidência da missão Membros do ramo Presidente do distrito ou
adjunto e secretário ou, com a autoriza- um líder do sacerdócio que
executivo do ramo ção do presidente da ele indicar
missão, a presidência
do distrito
Líderes das auxiliares Ver “Chamados da Ala”, páginas 173–175, substituindo bispo por presidente do ramo e ala por ramo.
e outros chamados
do ramo
19. Chamados da Igreja
177
19. Chamados da Igreja
Assistentes do líder Líder do grupo Presidência da estaca Membros do grupo Presidente da estaca ou
do grupo de militares e sumo conselho ou presidente da missão ou
SUD presidência da missão um líder do sacerdócio
indicado por um deles 1
1
Em uma zona de guerra ou área remota e isolada, talvez não seja possível que o presidente da estaca ou da missão chame
e designe por imposição de mãos os líderes e assistentes de grupos de militares SUD. As instruções que se aplicam a essas
situações se encontram no Manual 1, item 10.5.
178
20. Ordenanças e Bênçãos
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
do Sacerdócio
20.1 Instruções Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180 20.4 Sacramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
20.1.1 Participação em Ordenanças e Bênçãos. . 180 20.4.1 Diretrizes Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
20.1.2 Dignidade para Participar de uma 20.4.2 Preparação do Sacramento. . . . . . . . . . . . . 186
Ordenança ou Bênção. . . . . . . . . . . . . . . . . 181 20.4.3 Bênção e Distribuição do Sacramento . . . 186
20.1.3 Realização de Ordenança ou Bênção 20.4.4 Sacramento para Membros
em Outra Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 Impossibilitados de Comparecer
20.1.4 Ordenanças Realizadas por Pessoas com à Reunião Sacramental. . . . . . . . . . . . . . . . 187
Deficiências ou em Favor Delas. . . . . . . . . 181
20.5 Consagração do Óleo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
20.1.5 Tradução de Ordenanças e Bênçãos. . . . . 181
20.1.6 Instruções para a Realização de 20.6 Bênção de Enfermos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
Ordenanças e Bênçãos . . . . . . . . . . . . . . . . 181
20.6.1 Diretrizes Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
20.2 Como Dar Nome e Bênção a Crianças. . . . . . 181 20.6.2 Unção com Óleo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
20.6.3 Selamento da Unção. . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
20.2.1 Diretrizes Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
20.2.2 Instruções para Dar Nome e Bênção 20.7 Como Conferir o Sacerdócio e Ordenar
a Crianças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 a um Ofício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
20.2.3 Registro e Certificado de Bênção . . . . . . . 182
20.7.1 Instruções para a Realização de
20.3 Batismo e Confirmação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 Ordenações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
20.7.2 Registro e Certificado de Ordenação. . . . 188
20.3.1 Crianças com Registro de Membro. . . . . . 182
20.3.2 Conversos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 20.8 Bênçãos Paternas e Outras Bênçãos de
20.3.3 Entrevista para Batismo e Consolo e Conselho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
Confirmação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
20.3.4 Reunião Batismal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 20.9 Dedicação de Sepulturas. . . . . . . . . . . . . . . . . 189
20.3.5 Pia Batismal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
20.10 Como Designar por Imposição de Mãos
20.3.6 Roupa Batismal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
Líderes e Professores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
20.3.7 Testemunhas de um Batismo. . . . . . . . . . . 184
20.3.8 Instruções para a Realização de 20.11 Como Dedicar o Lar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
Batismos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
20.3.9 Confirmação e Dom do Espírito Santo. . . 184 20.12 Bênçãos Patriarcais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
20.3.10 Instruções para a Realização de 20.12.1 Diretrizes Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
Confirmações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 20.12.2 Como Receber uma Bênção Patriarcal. . . . 189
20.3.11 Registro e Certificado de Batismo e 20.12.3 Como Obter uma Cópia da Bênção
Confirmação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 Patriarcal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
179
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
Este capítulo fornece instruções para a reali- O líder do sacerdócio que supervisiona a orde-
zação de ordenanças e bênçãos do sacerdócio. O nança ou bênção assegura-se de que a pessoa que a
presidente da estaca e os bispos também devem realizará tenha a devida autoridade do sacerdócio,
estar cientes das normas referentes a ordenanças seja digna, conheça e siga os devidos procedimen-
que se encontram no Manual 1, capítulo 16. tos. Os líderes também devem procurar fazer com
que a ordenança ou bênção seja uma experiência
reverente e espiritual.
20.1 Instruções Gerais
Quando as ordenanças ou bênçãos forem
Uma ordenança é um ato sagrado, como o ba- realizadas em uma reunião sacramental, o bispo
tismo, que é realizado pela autoridade do sacer- deve cuidar para que sejam realizadas da maneira
dócio. As ordenanças do batismo, da confirmação, adequada. Para não constranger o portador do
da ordenação ao Sacerdócio de Melquisedeque sacerdócio, o bispo deve corrigi-lo discretamente
(para os homens), da investidura e do selamento somente se algum elemento essencial da orde-
do templo são exigidas para a exaltação de todas nança ou bênção estiver incorreto.
as pessoas responsáveis por seus próprios atos e
Aqueles que forem dar uma bênção do sacer-
são chamadas de “ordenanças de salvação”. Como
dócio devem proferir palavras de bênção (“Eu
parte de toda ordenança de salvação, a pessoa que
[ou nós] te abençoamos …”) em vez de proferir
a recebe faz convênios com Deus.
uma oração (“Pai Celestial, por favor abençoe esta
A realização de uma ordenança de salvação pessoa para que …”).
exige autorização de um líder do sacerdócio que
tenha as devidas chaves ou que atue sob a direção 20.1.1 Participação em Ordenanças e Bênçãos
de alguém que tenha essas chaves. Essa autoriza-
Somente os irmãos portadores do devido sa-
ção também é necessária para dar nome e bênção a
cerdócio e que sejam dignos podem realizar a or-
crianças, para dedicar sepulturas, para dar bênçãos
denança, dar a bênção ou participar do círculo.
patriarcais e para preparar, abençoar e distribuir o
O número de participantes normalmente é pe-
sacramento. Os portadores do Sacerdócio de Mel-
queno, e pode incluir os líderes do sacerdócio, os
quisedeque podem consagrar o óleo, abençoar os
familiares mais próximos e algumas pessoas mais
enfermos, dar bênçãos paternas e outras bênçãos
próximas, como os mestres familiares. Não é acon-
de consolo e conselho sem pedir a autorização de
selhável convidar um grande número de familia-
um líder do sacerdócio.
res, amigos e líderes para participar da ordenança
Os irmãos que realizam ordenanças e dão ou bênção. Quando muitos irmãos participam, a
bênçãos devem preparar-se vivendo em retidão situação pode tornar-se desajeitada e prejudicar o
e buscando diligentemente a orientação do Santo espírito da ordenança. As únicas pessoas neces-
Espírito. Eles devem realizar cada ordenança e sárias são aquela que realiza e aquela que preside
bênção de maneira respeitosa e assegurar que os a ordenança. As outras podem dar apoio a quem
seguintes requisitos sejam cumpridos: profere a ordenança ou bênção.
1. Que ela seja realizada em nome de Jesus Quando vários irmãos participarem de uma
Cristo. ordenança ou bênção, cada um deles deve colocar
2. Que ela seja realizada pela autoridade do levemente a mão direita sobre a cabeça da pessoa
sacerdócio. (ou colocá-la sob o bebê a ser abençoado) e a mão
esquerda no ombro do irmão a sua esquerda.
3. Que ela seja realizada com todos os procedi-
mentos necessários, tais como a utilização de Embora somente um número limitado de ir-
palavras específicas ou de óleo consagrado. mãos participe do círculo quando uma pessoa
recebe uma ordenança ou bênção, os familiares
4. Que ela seja autorizada pela autoridade pre-
geralmente são convidados a estar presentes.
sidente que tenha as devidas chaves (normal-
mente o bispo ou o presidente da estaca), se Os líderes devem incentivar os irmãos que
isso for necessário, de acordo com as instru- sejam dignos e tenham a devida autoridade do
ções deste capítulo. sacerdócio a realizar as ordenanças e bênçãos de
seus próprios familiares ou a participar delas.
180
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
do Sacerdócio
ou Bênção nanças para pessoas surdas ou com deficiência
Somente um portador do Sacerdócio de Mel- auditiva ,ver o item 21.1.26 deste manual.
quisedeque que seja digno de ter uma recomen-
dação para o templo pode proferir a confirmação 20.1.5 Tradução de Ordenanças e Bênçãos
de uma pessoa como membro da Igreja, conferir o As diretrizes para a tradução de ordenanças e
Sacerdócio de Melquisedeque, ordenar uma pes- bênçãos são dadas no Manual 1, item 16.1.2.
soa a um ofício desse sacerdócio ou designar uma
pessoa por imposição de mãos para servir em um 20.1.6 Instruções para a Realização de Ordenanças
cargo na Igreja. e Bênçãos
Conforme guiados pelo Espírito e pelas instru- As seguintes publicações fornecem instruções
ções do parágrafo a seguir, os bispos e presidentes sobre como realizar ordenanças e dar bênçãos:
de estaca podem usar de discernimento e permitir 1. Este capítulo do manual
que portadores do sacerdócio que não são plena-
mente dignos de ter uma recomendação para o 2. Guia da Família, páginas 18–25
templo realizem algumas ordenanças e bênçãos ou 3. Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte B, páginas
participem delas. Contudo, os líderes presidentes 41–48
não devem permitir essa participação caso o por- Usando essas publicações, os líderes do sacer-
tador do sacerdócio tenha algum pecado grave dócio ensinam os irmãos a realizar ordenanças e
não resolvido. dar bênçãos. Os líderes devem assegurar-se de
O bispo pode permitir que um pai que seja que todo portador do sacerdócio tenha o Guia da
portador do Sacerdócio de Melquisedeque dê Família ou o manual Deveres e Bênçãos do Sacerdócio,
nome e bênção a seus filhos, mesmo que ele não Parte B, de modo a ter seu próprio exemplar dessas
seja plenamente digno de ter uma recomendação instruções.
para o templo. Da mesma forma, o bispo pode Os líderes não devem imprimir nem utilizar
permitir que um pai que seja sacerdote ou porta- outras publicações que forneçam instruções sobre
dor do Sacerdócio de Melquisedeque batize seus como realizar ordenanças, bênçãos ou orações, a
filhos ou ordene seus filhos a ofícios do Sacerdócio menos que elas sejam autorizadas pela Primeira
Aarônico. Um portador do Sacerdócio de Melqui- Presidência.
sedeque em situação semelhante pode participar
do círculo para a confirmação de seus filhos, para
a ordenação de seus filhos ao Sacerdócio de Mel- 20.2 Como Dar Nome e Bênção a Crianças
quisedeque ou para a designação de sua esposa
ou filhos por imposição de mãos. Contudo, ele 20.2.1 Diretrizes Gerais
não pode proferir a ordenança. “Todo membro da igreja de Cristo que tiver
filhos deverá trazê-los aos élderes diante da igreja,
20.1.3 Realização de Ordenança ou Bênção em os quais lhes devem impor as mãos em nome de
Outra Ala Jesus Cristo, abençoando-os em nome dele” (D&C
Para proferir a ordenança em que se abençoa 20:70). Em conformidade com essa revelação, ape-
uma criança e se dá nome a ela, para batizar ou nas portadores do Sacerdócio de Melquisedeque
confirmar uma pessoa, ordenar uma pessoa a um podem participar da ordenança de dar nome e
ofício do sacerdócio ou dedicar uma sepultura, o bênção a crianças. Os líderes do sacerdócio devem
portador do sacerdócio que estiver fora de sua transmitir essa informação aos membros antes de
própria ala deve mostrar ao líder presidente uma seus filhos receberem essa ordenança. Ao mesmo
recomendação para o templo atualizada ou uma tempo em que protegem a natureza sagrada da
Recomendação para Realizar Ordenança assinada bênção, os líderes devem fazer tudo o que for ra-
por um membro de seu bispado. zoavelmente possível para evitar constranger ou
ofender as pessoas ou a família.
20.1.4 Ordenanças Realizadas por Pessoas com As crianças normalmente recebem nome e são
Deficiências ou em Favor Delas abençoadas na reunião de jejum e testemunhos da
As diretrizes para a realização de ordenanças ala da qual os pais sejam membros registrados.
por pessoas com deficiências ou em favor delas
encontram-se no Manual 1, itens 16.1.8 e 16.1.9.
181
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
20.2.2 Instruções para Dar Nome e Bênção deve assegurar que tenham todas as condições de
a Crianças aceitar o evangelho e ser batizadas.
Ao abençoar um bebê, os portadores do Sacer-
dócio de Melquisedeque devem formar um círculo 20.3.2 Conversos
e colocar as mãos sob a criança. Ao abençoar uma Os conversos devem ser batizados e confirma-
criança mais velha, os irmãos colocam as mãos dos quando atenderem às qualificações explicadas
levemente sobre a cabeça da criança. A pessoa que em “Instruções para a Entrevista” no Manual 1,
profere a bênção: item 16.3.3.
1. Invoca o Pai Celestial. Define-se batismo de converso como o batismo
2. Declara que a bênção está sendo realizada pela de (1) pessoas com 9 anos de idade ou mais que
autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque. nunca foram batizadas nem confirmadas e de
(2) crianças de 8 anos cujos pais sejam ambos não
3. Dá nome à criança. membros ou cujos pais estejam para ser batizados e
4. Profere uma bênção conforme orientação do confirmados na mesma ocasião em que a criança.
Espírito.
5. Encerra em nome de Jesus Cristo. 20.3.3 Entrevista para Batismo e Confirmação
O bispo ou um conselheiro designado realiza
20.2.3 Registro e Certificado de Bênção a entrevista para o batismo e a confirmação de
Antes de a criança ser abençoada, o secretário crianças de 8 anos que tenham registro de membro
da ala prepara um Registro de Bênção de Criança. e de crianças de 8 anos que não tenham registro
Depois da bênção, o secretário certifica-se de que de membro caso o pai ou a mãe ou um dos res-
esse formulário seja preenchido completamente ponsáveis seja membro.
e depois o processa ou distribui de acordo com Os missionários de tempo integral entrevistam
as instruções do formulário. O secretário também os conversos (conforme definido no item 20.3.2)
prepara um certificado de bênção. O bispo assina o para o batismo e a confirmação.
certificado, e ele ou o secretário entrega o certificado As instruções para a entrevista encontram-se
aos pais da criança ou aos responsáveis por ela. no Manual 1, item 16.3.3.
Se um bebê tiver nascido fora dos laços do
matrimônio, o nome que consta do registro de 20.3.4 Reunião Batismal
membro e do certificado de bênção deve coincidir A reunião batismal deve ser simples, breve e
com o nome da certidão de nascimento ou do re- espiritual. Normalmente, os líderes da ala ou da
gistro civil. Se não existir certidão de nascimento estaca realizam uma reunião batismal mensal para
ou documento de registro civil, devem ser utili- todas as crianças registradas de 8 anos de idade
zadas as convenções culturais locais para se dar da ala ou da estaca. Os membros não devem pedir
nome a uma criança. um horário especial ou individual nem determinar
o que será incluído na reunião batismal.
20.3 Batismo e Confirmação As pessoas que podem ser convidadas para a
reunião batismal incluem os membros da família,
20.3.1 Crianças com Registro de Membro outros parentes, amigos, líderes do sacerdócio,
Sob a direção da autoridade presidente, as crian- mestres familiares, professoras visitantes, líderes
ças que têm registro de membro devem ser batiza- e professores das auxiliares que passarão a tra-
das e confirmadas ao completarem 8 anos de idade balhar com o membro novo e pesquisadores que
ou tão logo seja possível depois disso. Já existe um estão sendo ensinados. Os outros membros da ala
registro de membro para essas crianças. também podem estar presentes.
O bispo deve dar atenção especial às crianças Não devem ser marcadas reuniões batismais
de 7 anos de idade da ala e assegurar-se de que para a noite de segunda-feira.
seus pais, os líderes e professores da Primária e os
mestres familiares as ajudem a preparar-se para o Reuniões Batismais Que Envolvem Somente
batismo e a confirmação. Os líderes do Sacerdó- Uma Ala
cio de Melquisedeque e da Sociedade de Socorro De Crianças de 8 Anos com Registro de Membro. Um
também devem incentivar os pais a ensinar e pre- membro do bispado preside a reunião batismal de
parar os filhos para essas ordenanças. Quando as crianças de 8 anos que já tenham registro de membro
crianças completarem 8 anos de idade, o bispo quando a reunião envolver somente uma ala.
182
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
do Sacerdócio
jamento dessa reunião batismal. Ele pode dirigir a ser marcadas pelo líder de missão da ala. Se uma
reunião ou designar o líder de missão da ala para reunião estiver marcada para um domingo, ela
fazê-lo. As líderes da Primária podem ajudar a deve ser realizada num horário que não interfira
planejar a reunião, sob a direção do bispado. nas reuniões dominicais regulares
De Conversos. Se possível, um membro do bis-
Elementos de uma Reunião Batismal
pado assiste a cada reunião batismal de conversos.
Quando a reunião envolver somente uma ala, ele A reunião batismal pode incluir:
preside, a menos que um membro da presidência 1. Prelúdio musical.
da estaca esteja presente.
2. Uma breve mensagem de boas-vindas pelo
Sob a direção do bispado, o líder de missão da líder do sacerdócio que dirige a reunião.
ala normalmente planeja a reunião batismal em co-
3. Um hino de abertura e uma oração.
laboração com os missionários de tempo integral.
Um membro do bispado ou o líder de missão da 4. Um ou dois breves discursos sobre temas do
ala geralmente dirige a reunião. Se nenhum desses evangelho, como o batismo e o Espírito Santo.
líderes estiver à disposição, os líderes de distrito 5. Um número musical.
ou zona de missionários de tempo integral podem
6. A realização do batismo (ver 20.3.8).
planejar e dirigir a reunião, com a aprovação do
presidente da missão. 7. Um período de reverência enquanto as pessoas
que participaram do batismo se trocam e ves-
Reuniões Que Envolvem Mais de Uma Ala tem roupas secas. Nesse período pode haver
De Crianças de 8 Anos com Registro de Membro. um interlúdio musical ou hinos do hinário ou
Um membro da presidência da estaca preside a da Primária que sejam bem conhecidos. Tam-
reunião batismal das crianças de 8 anos que já bém pode incluir uma breve apresentação do
tiverem registro de membro quando a reunião evangelho pelos missionários de tempo integral
envolver mais de uma ala. Contudo, a presidência para os não membros que estejam presentes.
da estaca pode autorizar um sumo conselheiro a 8. Realização da confirmação (somente das
presidir. Um membro do bispado de cada uma das crianças de 8 anos que já tenham registro de
alas envolvidas deve estar presente. membro, caso não se pretenda que elas sejam
A presidência da estaca pode designar um confirmadas na reunião de jejum e testemu-
sumo conselheiro para supervisionar o planeja- nhos; ver 20.3.9 e 20.3.10).
mento da reunião e dirigi-la. As líderes da Primária 9. Uma oportunidade para que os novos conver-
podem ajudar a planejar a reunião, sob a direção sos prestem testemunho, se desejarem.
dos líderes presidentes. 10. Um hino e uma oração de encerramento.
De Conversos. Um membro da presidência da 11. Poslúdio musical.
estaca geralmente preside a reunião batismal de
conversos quando a reunião envolver mais de uma 20.3.5 Pia Batismal
ala. Contudo, a presidência da estaca pode autori-
zar um sumo conselheiro a presidir. Um membro Os missionários devem coordenar a utilização
do bispado de cada uma das alas envolvidas deve da pia batismal com o bispo agente ou outra pes-
estar presente. soa indicada pela presidência da estaca. A progra-
mação de utilização da pia batismal deve permitir
A presidência da estaca pode designar um que os missionários realizem batismos uma vez
sumo conselheiro ou bispo para supervisionar o por semana ou mais, se necessário. Contudo, os
planejamento das reuniões e para dirigi-las. missionários não devem contar com a utilização
da pia batismal em horários inconvenientes. O uso
Programação das Reuniões Batismais de
da pia batismal não é cobrado.
Conversos
Um adulto responsável deve estar presente
A reunião batismal deve ser marcada assim
enquanto a pia batismal estiver sendo cheia e per-
que o pesquisador se comprometer a ser batizado.
manecer no local até que ela esteja vazia e segura.
Normalmente, não se deve adiar essa data a me-
A pia deve ser esvaziada e limpa imediatamente
nos que a pessoa não esteja preparada. O batismo
após cada reunião batismal. Devem ser tomadas
dos membros da família não deve ser adiado para
medidas de precaução sempre que houver água
que o pai possa receber o sacerdócio a fim de rea-
na pia.
lizar pessoalmente os batismos.
183
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
Quando a pia não estiver sendo utilizada, to- conveniência); em seguida o portador do sa-
das as portas de acesso a ela devem permanecer cerdócio coloca a mão direita no alto das costas
fechadas e trancadas. da pessoa e a imerge completamente na água,
Se não houver uma pia batismal à disposição, inclusive as roupas.
pode-se utilizar qualquer lugar seguro, desde que 6. Ajuda a pessoa a sair da água.
haja água suficiente para imergir a pessoa e per- Os batismos de conversos geralmente são rea-
mitir que o portador do sacerdócio que realiza o lizados por um portador do sacerdócio da ala ou
batismo fique de pé dentro da água, ao lado da por um dos missionários que ensinaram a pessoa.
pessoa. Não se dedica a água para batismos. O converso também pode pedir que outro mem-
bro qualificado realize o batismo.
20.3.6 Roupa Batismal
A pessoa que realiza o batismo e a pessoa que 20.3.9 Confirmação e Dom do Espírito Santo
é batizada devem vestir roupas brancas e limpas A pessoa é confirmada membro da Igreja e
que não fiquem transparentes depois de molha- recebe o dom do Espírito Santo depois de ser ba-
das. As pessoas que já receberam sua investidura tizada (ver D&C 20:41). A pessoa é considerada
devem usar o garment do templo sob a roupa ao membro da Igreja somente depois que as orde-
realizar o batismo. nanças de batismo e confirmação tiverem ambas
As unidades locais devem ter roupas batismais sido realizadas e devidamente registradas (ver
disponíveis e não devem cobrar por sua utiliza- João 3:5; D&C 33:11).
ção. Essa roupa é comprada com o fundo de or- O bispo tem as chaves para confirmar as crian-
çamento. O bispo pode pedir aos membros que ças de 8 anos de idade que já têm registro de mem-
lavem e consertem as roupas. bro. O presidente da missão tem as chaves para
a confirmação de conversos. Contudo, o bispo
20.3.7 Testemunhas de um Batismo supervisiona a realização dessa ordenança, seja
Dois sacerdotes ou portadores do Sacerdócio para as crianças de 8 anos com registro de membro
de Melquisedeque devem testemunhar cada ba- ou para os conversos. O bispo assegura-se de que
tismo e certificar-se de que seja devidamente rea- ela seja realizada logo após o batismo.
lizado. A ordenança precisa ser repetida caso as As crianças de 8 anos com registro de membro
palavras não sejam ditas exatamente como estão podem ser confirmadas na reunião batismal ou em
escritas em Doutrina e Convênios 20:73 ou se parte uma reunião sacramental da ala em que residam, de
do corpo ou das roupas da pessoa não for imersa preferência na reunião de jejum e testemunhos.
completamente.
Os conversos são confirmados em qualquer
20.3.8 Instruções para a Realização de Batismos reunião sacramental da ala em que residem, de
preferência no domingo seguinte a seu batismo.
Sob a direção da autoridade presidente, um Os conversos não são confirmados na reunião
sacerdote ou portador do Sacerdócio de Melqui- batismal.
sedeque pode realizar a ordenança do batismo.
Para isso, ele: Pelo menos um membro do bispado parti-
cipa dessa ordenança. Se o converso tiver sido
1. Fica de pé dentro da água com a pessoa a ser ensinado por élderes missionários, o bispo deve
batizada. convidá-los a participar.
2. Segura o punho direito da pessoa com a mão O bispo não realiza uma entrevista separada
esquerda (por uma questão de conveniência para a confirmação.
e segurança); a pessoa a ser batizada segura
o punho esquerdo do portador do sacerdócio 20.3.10 Instruções para a Realização de
com a mão esquerda. Confirmações
3. Ergue o braço direito em ângulo reto. Sob a direção do bispado, um ou mais portado-
4. Declara o nome completo da pessoa e diz: res do Sacerdócio de Melquisedeque podem par-
“Tendo sido comissionado por Jesus Cristo, ticipar da confirmação. Eles colocam levemente
eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do as mãos sobre a cabeça da pessoa. Em seguida, a
Espírito Santo. Amém” (D&C 20:73). pessoa que realiza a ordenança:
5. Pede à pessoa que prenda a respiração 1. Declara o nome completo da pessoa.
prendendo o nariz com a mão direita (por
184
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
do Sacerdócio
lizada pela autoridade do Sacerdócio de para renovar seus convênios (ver Mateus 26:26–28;
Melquisedeque. Tradução de Joseph Smith, Marcos 14:20–25; Lucas
3. Confirma a pessoa como membro de A Igreja 22:15–20; 3 Néfi 18; Morôni 6:6).
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Sob a direção do bispado, portadores do sa-
4. Profere as palavras “Recebe o Espírito Santo” cerdócio abençoam o sacramento e o distribuem
(não “recebe o dom do Espírito Santo”). para a congregação em cada reunião sacramental.
Geralmente essas tarefas são realizadas por por-
5. Profere uma bênção conforme a orientação do tadores do Sacerdócio Aarônico. Sob a direção do
Espírito. bispado, o presidente do quórum de diáconos tem
6. Encerra em nome de Jesus Cristo. o privilégio e a responsabilidade de convidar ou-
tros para ajudar a distribuir o sacramento. Quando
20.3.11 Registro e Certificado de Batismo e não houver diáconos suficientes, ele deve conver-
Confirmação sar com um membro do bispado para determinar
Quando o bispo ou um conselheiro designado quem pode ser convidado a ajudar.
entrevista uma criança de 8 anos, ele preenche o Geralmente, devem-se convidar mestres e sa-
Registro de Batismo e Confirmação de acordo com cerdotes do Sacerdócio Aarônico para distribuir o
as instruções do formulário. Depois do batismo e sacramento antes de se convidarem os portadores
da confirmação, o secretário da ala usa as informa- do Sacerdócio de Melquisedeque. Onde houver
ções do Registro de Batismo e Confirmação para um número suficiente de portadores do Sacerdócio
atualizar o registro de membro da criança. Aarônico, os portadores do Sacerdócio de Melqui-
Quando um missionário de tempo integral sedeque não devem ser convidados para abençoar
entrevista um converso candidato ao batismo, ele e distribuir o sacramento com regularidade.
preenche todo o Registro de Batismo e Confirma- Todo portador do sacerdócio que participa
ção, exceto os dados da confirmação. Na reunião dessa ordenança deve compreender que está
batismal, os missionários entregam esse formulá- agindo em nome do Senhor. O bispado incentiva
rio ao bispo ou a um de seus conselheiros. De- os portadores do sacerdócio a meditar sobre a Ex-
pois da confirmação, o bispo ou o secretário da ala piação do Salvador enquanto preparam, abençoam
preenche os dados da confirmação. O secretário e distribuem o sacramento. O bispado também
da ala então devolve duas vias do formulário aos deve cuidar para que os portadores do sacerdócio
missionários de tempo integral. Os missionários tenham uma atitude reverente e digna ao partici-
enviam uma via para o escritório da missão para parem dessa ordenança.
a criação de um registro de membro. Aqueles que abençoarem e distribuírem o sa-
O devido preenchimento e a distribuição do cramento devem vestir-se com recato, estar limpos
Registro de Batismo e Confirmação são essen- e bem-arrumados. Suas roupas ou joias não de-
ciais para a atualização e a criação de registros vem chamar a atenção nem distrair os membros
de membro. durante o sacramento. Recomenda-se o uso de
Depois da confirmação, o secretário da ala pre- camisa branca e gravata, porque isso contribui
para um certificado de batismo e confirmação. O para o ambiente de respeito durante a ordenança.
bispo assina o certificado e ele ou o secretário o Contudo, isso não deve ser exigido como pré-
entrega ao novo membro. requisito obrigatório para que um portador do
sacerdócio abençoe ou distribua o sacramento.
O nome legal da pessoa, conforme determi- Tampouco deve ser exigido que todos estejam
nado pelas leis ou pelos costumes locais, deve ser vestidos de modo semelhante. O bispo deve usar
registrado no Registro de Batismo e Confirmação de bom senso ao transmitir essas instruções aos
e no certificado. rapazes, levando em conta a situação financeira
e a maturidade deles na Igreja.
20.4 Sacramento A natureza sagrada dessa ordenança justifica
que haja todo cuidado e preparação para garantir
20.4.1 Diretrizes Gerais ordem e reverência. As designações dos portadores
Os membros da Igreja reúnem-se no Dia do do sacerdócio para abençoar e distribuir o sacra-
Senhor para adorar a Deus e tomar o sacramento mento devem ser feitas com antecedência. Aque-
(ver D&C 20:75; 59:9). Durante essa ordenança sa- les que forem participar devem estar sentados de
grada, eles partilham o pão e a água em lembrança modo reverente antes do início da reunião.
185
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
A distribuição do sacramento deve ser natural Depois do hino, a pessoa que abençoará o pão
e discreta, sem rigidez nem excesso de formali- ajoelha-se e profere a oração sacramental do pão.
dade. Não se deve exigir daqueles que distribuem As orações sacramentais foram reveladas pelo
o sacramento que assumam qualquer postura ou Senhor (ver D&C 20:77, 79; Morôni 4–5). O bispo
atitude específica, como manter a mão esquerda às certifica-se de que elas sejam proferidas com cla-
costas. O processo de distribuição do sacramento reza, exatidão e seriedade. Se a pessoa que estiver
não deve chamar a atenção nem distrair as pessoas abençoando o sacramento cometer um erro nas
do propósito da ordenança. palavras mas corrigir-se, não é necessário corri-
Os portadores do sacerdócio devem lavar bem gi-la. Se a pessoa não corrigir o erro, o bispo deve
as mãos com sabonete ou com lenços umedecidos pedir-lhe que repita a oração de maneira correta.
antissépticos ou outros meios de limpeza antes de Ao fazê-lo, o bispo deve tomar cuidado para não
preparar, abençoar ou distribuir o sacramento. causar constrangimento nem desviar a atenção das
pessoas da natureza sagrada da ordenança.
O portador do sacerdócio que tiver cometido
uma transgressão grave não deve preparar, aben- Depois da oração, os diáconos ou outros por-
çoar nem distribuir o sacramento até que se tenha tadores do sacerdócio distribuem o pão à congre-
arrependido e resolvido o assunto com o bispo. gação de maneira reverente e ordeira. O líder que
estiver presidindo a reunião é o primeiro a receber
Embora o sacramento seja para os membros o sacramento. O bispo (ou um conselheiro em sua
da Igreja, o bispado não deve anunciar que será ausência) preside a reunião sacramental a menos
distribuído apenas para os membros, e nada deve que um membro da presidência da estaca, um
ser feito para impedir que os não membros tomem Setenta de Área ou uma Autoridade Geral esteja
o sacramento. presente, sentado ao púlpito. Os sumos conselhei-
ros não presidem e não recebem o sacramento em
20.4.2 Preparação do Sacramento primeiro lugar.
Os mestres, sacerdotes e portadores do Sa- Enquanto o líder presidente recebe o sacra-
cerdócio de Melquisedeque podem preparar o mento, os outros portadores do sacerdócio que
sacramento. Antes do início da reunião, as pessoas distribuirão o sacramento podem caminhar até os
que preparam o sacramento devem certificar-se de lugares que lhes foram determinados.
que as bandejas de pão, com o pão sem ser par-
tido, as bandejas de água com copinhos cheios de Depois que o portador do sacerdócio entregar
água potável e toalhas de mesa limpas estejam em a bandeja do sacramento para um membro, ela
seu devido lugar. Depois da reunião, esses irmãos pode ser passada de uma pessoa para outra para
recolhem as bandejas e toalhas de mesa. facilitar a distribuição.
186
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
do Sacerdócio
de Comparecer à Reunião Sacramental Sacerdócio de Melquisedeque.
Ver “Serviço Sacramental em Situações Inco- A bênção de enfermos compõe-se de duas par-
muns”, 18.2.2. tes: a unção e o selamento da unção.
187
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
188
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
do Sacerdócio
20.11
deque também podem dar bênçãos de consolo e
conselho para outros membros da família e outras Os membros da Igreja podem dedicar seu lar
pessoas que as pedirem. como edifício sagrado em que o Santo Espírito
Para dar uma bênção paterna ou outra bênção pode residir e onde a família pode adorar, encon-
de consolo e conselho, um ou mais portadores do trar refúgio do mundo, crescer espiritualmente e
Sacerdócio de Melquisedeque colocam levemente preparar-se para o relacionamento familiar eterno.
as mãos sobre a cabeça da pessoa. Então, o porta- Não é necessário que o imóvel tenha sido total-
dor do sacerdócio que dá a bênção: mente pago para que seja dedicado. O lar não
é consagrado ao Senhor, como acontece com os
1. Chama a pessoa pelo nome completo. edifícios da Igreja.
2. Declara que a bênção está sendo realizada pela Um portador do Sacerdócio de Melquisedeque
autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque. pode dedicar um lar pelo poder do sacerdócio. Se
3. Profere uma bênção conforme a orientação do não houver um portador do Sacerdócio de Mel-
Espírito. quisedeque na casa, a família pode convidar um
4. Encerra em nome de Jesus Cristo. parente próximo, um mestre familiar ou outro
portador do Sacerdócio de Melquisedeque para
dedicar o lar. Ou a família pode reunir-se e proferir
20.9 Dedicação de Sepulturas uma oração que inclua os elementos mencionados
no parágrafo anterior e outras palavras, conforme
A sepultura deve ser dedicada por um porta-
a orientação do Espírito.
dor do Sacerdócio de Melquisedeque autorizado
pelo líder do sacerdócio que dirige a cerimônia.
Para dedicar uma sepultura, ele: 20.12 Bênçãos Patriarcais
1. Invoca o Pai Celestial.
20.12.1 Diretrizes Gerais
2. Declara estar agindo pela autoridade do Sa-
Todo membro da Igreja batizado e digno tem
cerdócio de Melquisedeque.
direito a receber uma bênção patriarcal e deve re-
3. Dedica e consagra a sepultura como lugar de cebê-la. Essa bênção lhe proporcionará orientação
repouso do corpo do falecido. inspirada do Senhor. Os líderes da Igreja e os pais
4. Roga que o local seja santificado e protegido devem incentivar o membro a preparar-se espiri-
até a Ressurreição (se for apropriado). tualmente para receber sua bênção patriarcal.
5. Pede ao Senhor que console a família e ex- O bispo ou um conselheiro designado entre-
pressa seus sentimentos de acordo com a vista o membro que deseja receber uma bênção
orientação do Espírito. patriarcal. Se o membro for digno, o entrevistador
preenche e assina a Recomendação para Bênção
6. Encerra em nome de Jesus Cristo.
Patriarcal.
Se a família preferir, pode ser feita uma ora-
Os presidentes de estaca e bispos que precisem
ção junto à sepultura em vez de uma oração
de informações adicionais sobre bênçãos patriar-
dedicatória.
cais podem consultar as seguintes fontes:
Se o corpo de um membro da Igreja for cre-
Manual 1, item 16.12
mado, o líder presidente pode usar seu discerni-
mento para decidir se vai dedicar o local em que Informações e Sugestões aos Patriarcas
as cinzas serão guardadas. Ele deve levar em con- Reunião Mundial de Treinamento de Liderança:
sideração os desejos da família, os costumes e as O Patriarca
leis locais. Se o local for dedicado, o portador do
sacerdócio pode adaptar as instruções para a de- 20.12.2 Como Receber uma Bênção Patriarcal
dicação de sepulturas.
Os membros devem-se apresentar ao patriarca
em espírito de oração e vestidos com roupas do-
20.10 Como Designar por Imposição de minicais. Eles podem jejuar, mas não se exige que
o façam.
Mãos Líderes e Professores
Toda bênção patriarcal é sagrada, confidencial e
Ver item 19.4.
pessoal. Por conseguinte, ela é dada em particular,
189
20. Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio
sem a presença de outras pessoas exceto de um Contudo, se ela for perdida ou destruída, outra
número limitado de familiares. cópia pode ser obtida do patriarca, se ele ainda
Os membros da Igreja não devem comparar tiver a original em sua pasta de bênçãos. Se a ori-
suas bênçãos e não devem comunicar seu con- ginal tiver sido enviada para a sede da Igreja, uma
teúdo, exceto aos familiares mais próximos. A cópia pode ser obtida de:
bênção patriarcal não deve ser lida nas reuniões Patriarchal Blessings
da Igreja nem em outras reuniões públicas. 15 East North Temple Street
Se a bênção patriarcal não incluir a declara- Salt Lake City, UT 84150-1600
ção da linhagem, o patriarca poderá complemen- Telefone: 1-801-240-3581
tá-la mais tarde, acrescentando a declaração de A pessoa que solicitar uma cópia de sua bên-
linhagem. ção patriarcal deve fornecer seu nome completo,
o número de registro de membro (se disponível)
20.12.3 Como Obter uma Cópia da Bênção Patriarcal e a data de nascimento. Se possível, a pessoa deve
A pessoa que recebeu a bênção patriarcal deve incluir o nome do patriarca e a data aproximada
guardar cuidadosamente a cópia que receber. da bênção.
190
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
Diretrizes da Igreja
Gerais e Setentas de Área . . . . . . . . . . . . . . 192 21.2.7 Noites de Segunda-Feira. . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.7 Bíblia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192 21.2.8 Acantonamento ou Acampamento ou
21.1.8 Livro de Mórmon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 Pernoite. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.9 Revistas da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 21.2.9 Estacionamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.10 Nome e Logotipo da Igreja . . . . . . . . . . . . . 193 21.2.10 Fotografias, Gravação de Vídeo e
21.1.11 Computadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 Transmissões no Salão Sacramental . . . . . 206
21.1.12 Material com Direitos Autorais . . . . . . . . . 194 21.2.11 Copa-Cozinha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.13 Material Curricular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 21.2.12 Armazenamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.14 Agências de Namoro e Encontros para
Membros Solteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 21.3 Normas Médicas e de Saúde. . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.15 Catálogos de Endereços. . . . . . . . . . . . . . . . 196 21.3.1 Autópsias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.16 Emigração de Membros. . . . . . . . . . . . . . . . 196 21.3.2 Cremação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.17 Dia de Jejum. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 21.3.3 Eutanásia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.18 Levantamento de Fundos . . . . . . . . . . . . . . 196 21.3.4 Infecção pelo HIV e AIDS. . . . . . . . . . . . . . 206
21.1.19 Jogos de Azar e Loterias . . . . . . . . . . . . . . . 196 21.3.5 Hipnose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
21.1.20 Oradores ou Professores Convidados. . . . 196 21.3.6 Práticas Médicas e de Saúde. . . . . . . . . . . . 207
21.1.21 Imposto de Renda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 21.3.7 Doação e Transplante de Órgãos
21.1.22 Internet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 e Tecidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
21.1.23 Leis do País . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198 21.3.8 Prolongamento da Vida. . . . . . . . . . . . . . . . 207
21.1.24 Comunicação entre Membros e a Sede 21.3.9 Grupos de Autoajuda ou
da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198 Autoconhecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
21.1.25 Profissão e Emprego dos Membros e 21.3.10 Crianças Natimortas (Crianças Que
Outras Atividades ou Grupos a Que Morrem Antes de Nascer). . . . . . . . . . . . . . 207
Estejam Ligados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198 21.3.11 Palavra de Sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
21.1.26 Membros com Deficiências. . . . . . . . . . . . . 198
21.4 Normas Referentes a Questões Morais. . . . . . 208
21.1.27 Outras Religiões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
21.1.28 Atividades com Pernoite . . . . . . . . . . . . . . . 201 21.4.1 Aborto Induzido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
21.1.29 Atividade Política e Cívica. . . . . . . . . . . . . . 201 21.4.2 Abuso, Maus-Tratos e Crueldade. . . . . . . . 208
21.1.30 Normas Postais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 21.4.3 Inseminação Artificial. . . . . . . . . . . . . . . . . 208
21.1.31 Privacidade dos Membros. . . . . . . . . . . . . . 202 21.4.4 Controle de Natalidade . . . . . . . . . . . . . . . . 208
21.1.32 Publicações Particulares . . . . . . . . . . . . . . . 202 21.4.5 Castidade e Fidelidade. . . . . . . . . . . . . . . . . 209
21.1.33 Gravação de Discursos ou Palestras de 21.4.6 Comportamento Homossexual e
Autoridades Gerais e Setentas de Área. . . 202 Atração por Pessoas do Mesmo Sexo. . . . . 209
21.1.34 Referência à Igreja e a Seus Membros. . . . 202 21.4.7 Fertilização In Vitro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
21.1.35 Estudos e Pesquisas Realizados na 21.4.8 Práticas Ocultistas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 21.4.9 Pornografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
21.1.36 Vendedores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 21.4.10 Casamento entre Pessoas do Mesmo
21.1.37 Equipamento de Vídeo e Satélite . . . . . . . . 203 Sexo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
21.1.38 Solicitação de Fundos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 21.4.11 Educação Sexual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
21.1.39 Declarações Atribuídas a Líderes da 21.4.12 Gravidez Fora dos Laços do Matrimônio. . . 210
Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 21.4.13 Doação de Esperma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
21.1.40 Simpósios e Reuniões Semelhantes. . . . . . 203 21.4.14 Suicídio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
21.1.41 Atividades Sujeitas a Impostos. . . . . . . . . . 203 21.4.15 Esterilização Cirúrgica (Inclusive
21.1.42 Roupas do Templo e Garments . . . . . . . . . . 204 Vasectomia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
21.1.43 Normas Quanto a Viagens . . . . . . . . . . . . . 204 21.4.16 Mãe de Aluguel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
191
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
A maioria das normas a seguir foi extraída 2. Não podem ser usados se tiverem os direitos
dos capítulos “Normas da Igreja” e “Proprieda- autorais reservados de modo a proibir essa
des” do Manual 1. As dúvidas referentes a essas e utilização (ver 21.1.12).
outras normas da Igreja devem ser encaminhadas 3. Não podem ser usados se contiverem material
ao bispo. inadequado para uso na Igreja.
Este capítulo tem quatro seções. O material audiovisual que atender a esses
1. Normas administrativas critérios pode ser usado no salão sacramental em
2. Normas para a utilização de edifícios e outras reuniões que não sejam a reunião sacramental ou
propriedades da Igreja a sessão geral da conferência da estaca, se esse
material for parte importante da reunião.
3. Normas médicas e de saúde
4. Normas referentes a questões morais 21.1.6 Autógrafos e Fotografias de Autoridades
Gerais e Setentas de Área
Os membros da Igreja não devem pedir autó-
21.1 Normas Administrativas
grafos às Autoridades Gerais ou aos Setentas de
21.1.1 Prevenção de Acidentes e Atuação em Caso Área nem pedir que assinem suas escrituras, seus
de Acidentes hinários e seus programas de reuniões e eventos.
Ver item 13.6.20. Isso descaracteriza a natureza sagrada de seu cha-
mado e afeta o espírito das reuniões. Pode tam-
21.1.2 Normas Referentes a Atividades bém impedir esses líderes de cumprimentar outros
membros.
Ver item 13.6.
Os membros não devem tirar fotografias das
21.1.3 Filhos Adotivos e Seus Pais Biológicos Autoridades Gerais ou dos Setentas de Área no
salão sacramental.
As questões referentes a troca de informações
e contato entre os filhos adotivos e seus pais bio- 21.1.7 Bíblia
lógicos devem ser tratadas com muito tato. Os
direitos legais e as necessidades emocionais de Os membros cujo idioma seja o inglês devem
todas as partes envolvidas precisam ser levadas usar a edição SUD da Versão do Rei Jaime da
em consideração. Bíblia. Essa edição inclui uma chave bíblica, notas
de rodapé, trechos da Tradução de Joseph Smith,
21.1.4 Adoção e Guarda de Menores referências remissivas a outras passagens da Bíblia
e ao Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e
Os membros que pretendem adotar filhos ou Pérola de Grande Valor e outros auxílios para
assumir a guarda de menores devem observar estudo. Embora outras versões da Bíblia talvez
estritamente todas as exigências legais de seu país sejam mais fáceis de ler, em questões doutrinárias,
(e das subdivisões governamentais pertinentes). as revelações modernas apoiam a Versão do Rei
Eles são incentivados a utilizar os serviços de um Jaime e lhe dão preferência sobre outras traduções
órgão licenciado e autorizado. inglesas.
21.1.5 Material Audiovisual Os membros cujo idioma seja o espanhol de-
vem usar a edição SUD da Bíblia Reina-Valera.
Os membros podem utilizar materiais au- Essa edição inclui auxílios para estudo semelhan-
diovisuais tais como CDs, DVDs e apresenta- tes às encontradas na edição SUD em inglês.
ções em computador na Igreja, com as seguintes
restrições: Em muitos outros idiomas, a Igreja aprovou
uma edição não SUD da Bíblia para uso nas reu-
1. Não podem ser usados na reunião sacramental niões e aulas da Igreja. Os membros devem usar
nem na sessão geral da conferência de estaca essa edição da Bíblia.
(embora um acompanhamento musical gra-
vado possa ser usado, caso não haja piano, A maneira mais confiável de avaliar a corre-
órgão ou alguém que os toque). ção de qualquer tradução bíblica não é comparar
diferentes textos entre si, mas comparar o texto
192
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
Diretrizes da Igreja
Primeira Presidência afirmou: 1. A atividade ou o evento a que o nome esteja
“Quando um texto sagrado é traduzido para associado (por exemplo: o programa da reu-
outro idioma ou reescrito em uma linguagem mais nião sacramental) seja oficialmente promovido
acessível, existe um risco considerável de que esse pela unidade.
processo venha a introduzir erros doutrinários ou 2. O nome da unidade local da Igreja anteceda o
obscurecer as evidências de sua origem antiga. nome da Igreja (por exemplo: Ala Vila Sônia de
Para evitar esses riscos, a Primeira Presidência A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
e o Conselho dos Doze supervisionam de perto, Dias).
pessoalmente, a tradução das escrituras do in-
glês para outras línguas e não autorizam qualquer 3. O tipo de letra usado não imite o do logotipo
tentativa de expressar o conteúdo doutrinário do oficial nem se assemelhe a ele.
Livro de Mórmon em linguagem mais acessível O logotipo oficial da Igreja (ver a capa deste
ou moderna. (Isso não se aplica a publicações da manual) só deve ser usado em artigos aprova-
Igreja para as crianças.)” (Ensign, abril de 1993, dos pelo Departamento de Correlação da sede da
p. 74.) Igreja. Alguns exemplos desses artigos são:
1. Publicações e papel de carta oficiais da
21.1.9 Revistas da Igreja Igreja.
A Primeira Presidência constantemente incen- 2. Crachás de missionários.
tiva os membros da Igreja a lerem as revistas da
Igreja. Os líderes locais da Igreja devem incentivar 3. Placas externas das capelas.
os membros a terem as revistas da Igreja em casa. O logotipo não pode ser usado como decora-
Essas revistas contêm a orientação do Senhor dada ção ou como protetor de tela de computadores.
por intermédio dos profetas atuais. As revistas da Também não pode ser utilizado em qualquer ar-
Igreja fortalecem a fé no Salvador e proporcionam tigo de uso pessoal, comercial ou promocional,
orientação inspirada para dificuldades e proble- como livros de história da família, camisetas,
mas pessoais. botões ou faixas. As dúvidas podem ser encami-
O presidente da estaca e o bispo podem en- nhadas para:
carregar seus secretários executivos de coordenar Intellectual Property Office
o trabalho de coletar assinaturas das revistas da 50 East North Temple Street, Room 1888
Igreja (ver Manual 1, itens 13.3.4 e 13.4.4). O bis- Salt Lake City, UT 84150-0018
pado também pode chamar um representante de Telefone: 1-801-240-3959 ou, somente nos
A Liahona da ala e indicar outras pessoas para au- Estados Unidos e no Canadá,
xiliarem. Se um representante de A Liahona da ala 1-800-453-3860, ramal 2-3959
for chamado, ele deve ajudar a planejar e dirigir Fax: 1-801-240-1187
campanhas de assinaturas das revistas da Igreja, E-mail:
ajudar os membros a fazerem ou renovarem suas cor-intellectualproperty@ldschurch.org
assinaturas e ensinar a eles os benefícios de se ter
uma assinatura das revistas da Igreja. 21.1.11 Computadores
Os membros podem assinar as revistas da Com a autorização dos conselhos presidentes
Igreja por meio dos Centros de Distribuição da da Igreja, algumas unidades da Igreja recebem
Igreja. Em algumas áreas, os membros podem fa- computadores para serem utilizados para certos
fins, como, por exemplo, para a manutenção de
193
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
registros e para a história da família. O presidente Os membros da Igreja devem obedecer rigo-
da estaca supervisiona a instalação e a utilização rosamente a todas as leis de direitos autorais. Ge-
dos computadores da estaca. As diretrizes para ralmente, apenas o proprietário do direito autoral
a obtenção e a administração de computadores pode autorizar a duplicação (cópia), distribuição,
podem ser pedidas à sede da Igreja ou ao escri- apresentação e exibição pública, ou obras deri-
tório administrativo designado. Essas diretrizes vadas da sua obra. A utilização de uma obra de
fornecem informações sobre questões como equi- qualquer uma dessas maneiras sem a autorização
pamentos e programas de informática, doação de do proprietário do direito autoral é contrária às
computadores, conexões com a Internet, redes, normas da Igreja e pode também sujeitar a Igreja
consertos, descarte de computadores, computa- ou o usuário a ações legais.
dores roubados ou danificados, segurança e uti- O usuário de uma obra deve sempre presu-
lização pelos membros. mir que ela tenha o devido registro dos direitos
Onde necessário, o presidente da estaca deve autorais. As obras publicadas geralmente incluem
tomar as providências para permitir que os mem- um aviso de direitos autorais como “© 1959 João
bros utilizem os computadores da ala e da estaca da Silva”. (Para gravações de som o símbolo é
para fazer uso de programas computadorizados ℗.). Contudo, mesmo as obras que não tenham
de história da família. Não é autorizado qualquer esse aviso podem estar protegidas pelas leis de
outro uso pessoal desses computadores. direitos autorais. Além disso, o simples fato de
Para proteger as informações confidenciais um material não estar mais sendo publicado não
que se encontram nos computadores, os líderes anula seu direito autoral nem justifica sua cópia,
e secretários devem usar senhas para proteger o distribuição, apresentação, exibição ou a criação
acesso aos sistemas de manutenção de registros de obras derivadas sem a devida permissão.
da Igreja. Ver o Manual 1, itens 13.8 e 13.9 para O Escritório de Propriedade Intelectual da
mais instruções sobre como proteger informações Igreja [Church’s Intellectual Property Office —
confidenciais. IPO] auxilia no processamento de pedidos de uti-
Os computadores devem estar instalados em lização de materiais e programas da Igreja que
um lugar que permita que os membros do bispado tenham direitos autorais , inclusive daqueles que
e os secretários tenham privacidade para processar pertençam à Intellectual Reserve, Inc. (IRI), uma
as contribuições semanais dos membros. empresa independente sem fins lucrativos que
detém os direitos autorais das obras utilizadas
Para restrições referentes à cópia de programas pela Igreja. Informações adicionais sobre pedidos
de computador, ver o item 21.1.12. de utilização de materiais de propriedade da Igreja
podem ser encontrados no link “Rights and Use
21.1.12 Material com Direitos Autorais Information”em LDS.org.
As leis que regem as obras criativas e a permis- As perguntas e respostas a seguir podem aju-
são para utilizá-las variam de um país para outro. dar os membros a compreender e seguir as leis
As normas da Igreja explicadas nesta seção são de direitos autorais ao utilizar material com essa
condizentes com os tratados internacionais aplicá- proteção na Igreja e no lar. Se tiverem dúvidas
veis na maioria dos países. Esta seção se refere aos que não forem esclarecidas nessas diretrizes, os
direitos autorais. Contudo, alguns desses direitos membros podem entrar em contato com:
podem ser conhecidos por nomes diferentes em
certos países. Intellectual Property Office
50 East North Temple Street, Room 1888
O direito autoral é a proteção garantida por lei Salt Lake City, UT 84150-0018
aos criadores de obras intelectuais originais exis- Telefone: 1-801-240-3959 ou, somente nos
tentes em forma tangível, como, por exemplo: Estados Unidos e no Canadá,
1. Obras literárias, musicais, teatrais e 1-800-453-3860, ramal 2-3959
coreográficas. Fax: 1-801-240-1187
2. Obras de arte, fotografias e esculturas. E-mail:
cor-intellectualproperty@ldschurch.org
3. Obras audiovisuais (tais como filmes, vídeos,
CDs e DVDs). Posso copiar gravuras das revistas da Igreja? As
gravuras das publicações da Igreja geralmente
4. Programas ou jogos de computador. podem ser copiadas para uso não comercial na
5. Bancos de dados da Internet ou de outros Igreja, no lar e pela família. Contudo, não podem
meios eletrônicos. ser copiadas para fins comerciais sem permissão
194
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
específica por escrito do IPO. Se houver restrição Posso baixar materiais encontrados nos websites da
para a cópia de uma determinada gravura, haverá Igreja e distribuí-los? A Igreja criou vários websites,
um aviso de “reprodução proibida” nos créditos como LDS.org, Mormon.org e FamilySearch.org. A
da imagem. menos que haja indicação em contrário, todos os
Posso copiar materiais publicados pela Igreja? As materiais encontrados nos websites da Igreja, in-
publicações da Igreja geralmente podem ser co- clusive auxílios visuais, textos, ícones, exposições,
piadas para uso na Igreja, no lar e pela família. bancos de dados e informações gerais podem ser
Os materiais da Igreja não podem ser utilizados visualizados, copiados e impressos somente para
para fins comerciais sem permissão específica por uso não comercial na Igreja, no lar e pela família.
escrito do IPO. Os materiais desses sites não podem ser transcri-
tos ou incluídos em outros websites ou redes de
Diretrizes da Igreja
copiar músicas de Hinos, de Músicas para Crianças Os sites de propriedade da Igreja e todas as
e das revistas da Igreja para uso não comercial na informações neles contidas, inclusive o nome e
Igreja, no lar e pela família, exceto quando houver endereço das pessoas que enviaram as informa-
um aviso indicando expressamente a proibição da ções, não podem ser usados para vender nem pro-
cópia do hino ou da música. A cópia de partitu- mover produtos ou serviços, recrutar clientes ou
ras ou músicas sem a autorização do proprietário qualquer outro propósito comercial.
do direito autoral não é aprovada pelas normas Para mais informações, ver os direitos de uti-
da Igreja. Músicas que foram copiadas de modo lização de informações dos websites.
contrário a essas normas não podem ser utilizadas Que permissão é necessária para apresentar uma
para propósitos da Igreja. produção musical ou teatral? As produções de pro-
Posso alterar, copiar ou segmentar os produtos au- priedade da Igreja ou da IRI podem ser apresen-
diovisuais produzidos pela Igreja? Não, a menos que tadas na Igreja sem permissão da sede da Igreja.
esse uso tenha sido especificamente autorizado Caso a produção com direitos autorais não seja
pelo IPO. Os produtos audiovisuais produzidos de propriedade da Igreja, os membros precisam
pela Igreja devem ser usados de acordo com as conseguir a permissão de quem tem o direito au-
instruções explicadas nos manuais e na embala- toral para apresentá-la integral ou parcialmente
gem do material. na Igreja. Geralmente, esse autor exige o paga-
Posso copiar material que não pertença à Igreja? mento de uma taxa ou de royalties, mesmo que não
Geralmente não. As leis de direitos autorais regem se cobre entrada para as apresentações. Todas as
o uso de material de propriedade particular. Ge- apresentações devem ter a aprovação dos líderes
ralmente há restrições que precisam ser seguidas locais do sacerdócio.
antes de copiar um material com direitos autorais
que não seja de propriedade da Igreja. Essas res- 21.1.13 Material Curricular
trições geralmente estão explicadas no início da A Igreja disponibiliza escrituras, revistas,
publicação. Os membros devem seguir rigorosa- manuais, livros e outros materiais para ajudar os
mente todas as leis referentes a direitos autorais. membros a aprenderem e viverem o evangelho
Posso mostrar material audiovisual comercial nas de Jesus Cristo.
atividades da Igreja? Geralmente não. Os membros Os líderes do sacerdócio e das auxiliares in-
da Igreja não devem violar as advertências e res- centivam os membros a adquirir seus exemplares
trições colocadas em produtos audiovisuais co- das escrituras e outros materiais curriculares para
merciais. A utilização de produtos audiovisuais uso no lar e na Igreja.
comerciais em atividades da Igreja geralmente Os líderes asseguram-se de que os professores
requer permissão do proprietário do direito utilizem materiais aprovados pela Igreja nas aulas
autoral. dos quóruns e das classes. A publicação Instruções
Posso baixar ou copiar programas de computador e sobre o Currículo fornece informações sobre como
outros programas para uso na Igreja? Geralmente não. organizar as aulas de domingo e quais materiais
Os programas de computador e outros softwares usar nas aulas.
não podem ser copiados da Internet ou de outra
fonte a menos que as devidas licenças tenham sido 21.1.14 Agências de Namoro e Encontros para
adquiridas de modo apropriado. Como exceção, Membros Solteiros
os programas de história da família da Igreja po- As agências de namoro ou encontros ofere-
dem ser copiados da Internet gratuitamente. cem com frequência seus serviços aos membros
195
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
solteiros da Igreja. As capelas, as aulas ou os pro- Quando viajarem para os Estados Unidos ou
gramas da Igreja não podem ser usados para pro- para outros países com visto de estudante ou tu-
mover quaisquer empreendimentos comerciais rista, os membros não devem fazê-lo com a inten-
particulares, inclusive os que envolvam agências ção de conseguir emprego ou de obter um visto
de namoro ou de encontros. Também não se de- permanente após sua entrada no país.
vem fornecer listas de grupos da Igreja ou outras Para candidatar-se a um emprego na Igreja
informações sobre os membros a essas agências. em qualquer país, a pessoa precisa cumprir todas
as condições impostas pelas leis de imigração e
21.1.15 Catálogos de Endereços naturalização. A Igreja não patrocina imigrações
Podem-se publicar catálogos de endereços por meio de empregos na Igreja.
da estaca e das alas de acordo com as seguintes
instruções: 21.1.17 Dia de jejum
O nome, endereço e o número do telefone po- A devida observância do dia de jejum normal-
dem ser incluídos no catálogo somente se cons- mente consiste em abster-se de ingerir alimentos
tarem da lista telefônica comercial ou, caso não e líquidos por duas refeições consecutivas em um
constem, se o membro der a permissão. Somente período de 24 horas, assistir à reunião de jejum e
podem ser incluídos endereços de e-mail com a testemunhos e fazer uma oferta de jejum generosa
permissão do membro. para ajudar as pessoas necessitadas.
Usa-se o fundo de orçamento da ala ou da es-
taca para pagar a impressão desses catálogos, que 21.1.18 Levantamento de Fundos
não podem incluir propagandas. Ver item 13.6.8.
Os líderes não podem distribuir os catálogos
fora dos limites da estaca ou ala nem permitir seu 21.1.19 Jogos de Azar e Loterias
uso para fins comerciais ou políticos. A Igreja opõe-se a qualquer tipo de jogo de azar,
No início de cada catálogo, deve haver a decla- inclusive as loterias promovidas pelo governo.
ração de que ele só pode ser usado para propósitos
da Igreja e não pode ser copiado sem a permissão 21.1.20 Oradores ou Professores Convidados
do bispo ou do presidente da estaca. Na maioria das reuniões da Igreja, os orado-
res e professores devem pertencer à ala ou estaca
21.1.16 Emigração de Membros local.
De modo geral, os membros são incentivados É necessária a aprovação do bispo antes que
a permanecer em sua terra natal para edificar e oradores ou professores convidados de outra ala
fortalecer a Igreja. As oportunidades de atividade ou estaca (ou não membros) possam atuar em
na Igreja e de receber as bênçãos do evangelho e qualquer das reuniões da ala, inclusive das au-
levá-las ao próximo estão aumentando muito em xiliares. Se a reunião for da estaca, é necessária a
todo o mundo. Quando os membros permanecem aprovação do presidente da estaca.
em sua própria terra natal e se empenham em O bispo ou o presidente da estaca deve sele-
edificar a Igreja ali, eles próprios e a Igreja rece- cionar cuidadosamente os oradores ou professores
bem grandes bênçãos. As estacas e alas do mundo convidados de outras unidades assim como os
inteiro são fortalecidas, permitindo que as bênçãos assuntos que serão apresentados. Isso pode in-
do evangelho sejam levadas a um número ainda cluir entrar em contato com o bispo da pessoa. O
maior de filhos do Pai Celestial. bispo ou o presidente da estaca deve assegurar-se
A experiência mostrou que, com frequência, de que:
as pessoas que emigram encontram dificuldades 1. O conteúdo apresentado esteja em harmonia
financeiras, culturais e em relação ao idioma, re- com a doutrina da Igreja.
sultando em decepção e problemas pessoais e
familiares. 2. Os oradores ou professores convidados não
recebam pagamento, não recrutem parti-
Os missionários não devem pedir a seus pais, cipantes e não busquem por clientes nem
parentes ou outras pessoas que contribuam finan- compradores.
ceiramente para a emigração dos membros que
desejem deixar o próprio país. 3. As despesas de viagem dos oradores ou pro-
fessores convidados não sejam pagas com
Os membros que emigrarem para qualquer país dinheiro do fundo de orçamento local da uni-
devem cumprir todas as leis a ele pertinentes. dade nem com contribuições particulares.
196
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
4. O evento, a aula ou a palestra obedeça às di- programação de uso dos prédios da Igreja. Se for
retrizes para a utilização de propriedades da criado um site da estaca ou da ala, ele deve ser
Igreja (ver 21.2). regularmente atualizado para atender os fins para
os quais foi criado.
21.1.21 Imposto de Renda Para solicitar aprovação para usar os recursos
Os membros da Igreja são obrigados pela dé- oficiais da Igreja a fim de criar um site de estaca ou
cima segunda regra de fé a obedecer às leis tribu- ala, o presidente da estaca entra em contato com
tárias do país em que residem (ver também D&C este escritório na sede da Igreja:
134:5). Os membros que não concordarem com Member and Statistical Records Division
as leis tributárias podem procurar fazer com que Attn: Local Unit Internet Resources
Diretrizes da Igreja
que tenham objeções legais bem fundamentadas Telefone: 1-801-240-3500 ou, somente nos
referentes à cobrança de impostos podem ques- Estados Unidos e no Canadá,
tioná-la nos tribunais. 1-800-453-3860, ramal 2-3500
Os membros que se recusarem a fazer sua de- E-mail: msrmail@ldsmail.net
claração de renda, pagar os impostos exigidos ou Diretrizes adicionais para os sites de estaca
cumprir a decisão judicial final referente a uma e de ala podem ser encontradas em “LDS Site
questão tributária estão em conflito direto com a Development Guide” no site LDS.org.
lei e com os ensinamentos da Igreja. Esses mem-
bros podem não se qualificar para uma recomen- Ocasionalmente, pode ser aprovada a criação
dação para o templo e não devem ser chamados de sites oficiais da Igreja para outros propósitos,
para cargos de grande responsabilidade na Igreja. como projetos multiestacas, eventos especiais, ati-
Os membros que forem condenados por violar vidades de jovens adultos solteiros e para organi-
deliberadamente as leis tributárias do país estão zar esses jovens. Para pedir aprovação para um
sujeitos a uma ação disciplinar da Igreja, conforme site desse tipo, o líder do sacerdócio encarregado
as circunstâncias exigirem. da organização envia um pedido a um membro
da Presidência dos Setenta ou à Presidência de
21.1.22 Internet Área declarando a que o site se destina e por que
ele é necessário.
Desde que utilizada com cuidado, a Internet
pode ajudar a coordenar o trabalho da Igreja, for- Os templos, as missões e os centros de visitan-
talecer a fé e atender às necessidades das pessoas. tes não estão autorizados a criar sites.
Contudo, se possível, os membros devem assegu-
Utilização da Internet pelos Membros em
rar-se de que a comunicação eletrônica não tome
Chamados da Igreja
o lugar das oportunidades de contato direto, face
a face. Os membros podem criar sites ou blogs pes-
soais ou fazer uso de outros recursos adequados
Recursos Oficiais da Igreja na Internet da Internet em seus chamados na Igreja, desde que
incluam uma declaração tal como: “Este não é um
A Igreja criou alguns site oficiais e outros re-
site oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
cursos da Internet para uso geral. Esses sites e
dos Últimos Dias”. Os membros também precisam
recursos estão claramente identificados como ofi-
cumprir as seguintes diretrizes:
ciais por meio do logotipo da Igreja ou por outros
meios. Eles também atendem às exigências legais 1. O logotipo da Igreja não pode ser usado nem
e às normas de propriedade intelectual e de pri- imitado.
vacidade da Igreja. 2. O site deve exibir o nome e os dados de contato
Somente podem ser criados websites de estaca do membro responsável.
e de ala usando-se os recursos oficiais da Igreja na 3. Os membros não devem declarar nem dar a
Internet. As estacas e alas não estão autorizadas a entender que seu website ou suas atividades
criar outros sites ou blogs ou a ter algum outro tipo são promovidos ou endossados pela Igreja.
de presença promovida pela Igreja na Internet.
4. Não se devem publicar obras de arte, música
Os sites de estaca e ala podem facilitar a ou outros materiais de propriedade da Igreja,
coordenação e a comunicação com as unidades a menos que esse uso esteja claramente autori-
locais. Esses sites incluem notícias e anúncios, zado na página “Rights and Use Information”
calendários, catálogos de líderes e membros e a
197
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
198
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
pode contribuir para o surgimento de problemas de cada pessoa e então proporcionar-lhe oportu-
financeiros, conjugais e familiares. nidades adequadas de servir. Os líderes também
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares tam- devem consultar a família da pessoa e levar em
bém procuram os membros com deficiências que conta os efeitos que um chamado da Igreja teria
moram em casas de repouso e outras instituições, para a pessoa e para sua família ou para as pessoas
sem seus familiares. que cuidam dela.
Ao cogitar a possibilidade de dar designações
Aumentar a Conscientização e Compreensão ou chamados na Igreja para os que cuidam de
Os líderes, professores e outros membros pessoas com deficiências, os líderes devem levar
devem procurar entender a deficiência da pes- cuidadosamente em conta as circunstâncias da
Diretrizes da Igreja
com a pessoa e seus familiares. Também podem plenamente possível, nas reuniões, aulas e ati-
ler discursos de líderes da Igreja, artigos das re- vidades, os membros com deficiência. As aulas,
vistas da Igreja e encontrar recursos na Internet os discursos e os métodos didáticos devem ser
em disabilities.LDS.org. adaptados para atender às necessidades de cada
pessoa. Para informações sobre como adaptar au-
Prestar Assistência las, ver disabilities.LDS.org.
Os líderes do sacerdócio e das auxiliares ava- O bispado pode chamar um professor adjunto
liam as necessidades das pessoas com deficiên- para ajudar determinada pessoa de uma classe. O
cias e das pessoas que cuidam delas. Esses líderes bispado pode também pedir que alguém ajude a
determinam como os recursos da ala e da estaca pessoa numa reunião ou atividade.
podem ser usados de forma adequada para ajudar
Se a pessoa não puder participar de uma reu-
a atender a essas necessidades. Os líderes incen-
nião, aula ou atividade, os líderes e os professo-
tivam os membros a prestar assistência e ajudar
res devem consultar a família sobre os meios de
com amor e amizade. O bispado ou a presidência
atender às necessidades da pessoa. O presidente
da estaca pode chamar na ala ou na estaca um es-
da estaca ou o bispo pode aprovar a organização
pecialista de assistência a pessoas com deficiências
de classes ou programas especiais para membros
para ajudar essas pessoas e seus familiares.
com deficiências (ver “Organização de Classes,
Os líderes também podem identificar recursos Programas ou Unidades Especiais” abaixo). Se a
da comunidade que podem ajudar as pessoas com pessoa não puder assistir às reuniões da Igreja,
deficiências e seus familiares. podem ser-lhe fornecidos materiais impressos ou
Para informações adicionais sobre como aju- gravações das aulas e dos discursos.
dar pessoas com deficiências, os líderes e mem- Os líderes do sacerdócio incentivam os homens
bros podem entrar no site disabilities.LDS.org. Os que são portadores do sacerdócio a participar de
líderes também podem entrar em contato com os ordenanças, quando adequado. Os portadores do
Serviços Familiares SUD (onde houver). sacerdócio e as irmãs com 12 anos ou mais, que
Os líderes e membros não devem tentar expli- foram batizados(as) e confirmados(as) e que são
car por que a deficiência atingiu a família. Jamais dignos(as) podem receber no templo o batismo
devem sugerir que ela foi um castigo de Deus (ver e a confirmação em favor dos mortos. As diretri-
João 9:2–3). Tampouco devem sugerir que é uma zes sobre o recebimento das ordenanças próprias
bênção ter um filho com deficiência. do templo por membros com deficiências encon-
tram-se no Manual 1, item 3.3.3.
Realização de Ordenanças
Organização de Classes, Programas ou Unidades
Ao cogitar a realização de ordenanças por uma Especiais
pessoa com deficiência mental, os líderes do sa-
cerdócio devem seguir as diretrizes do Manual 1, Os membros com deficiências e necessidades
item 16.1.8. especiais são incentivados a assistir às reuniões do-
minicais em sua ala regular, a menos que residam
Oportunidades de Servir e Participar em casas ou instituições de assistência nas quais
os programas da Igreja estejam organizados.
Muitos membros com deficiência podem ser-
vir em quase qualquer designação da Igreja. Em Se houver membros com deficiências seme-
espírito de oração, os líderes do sacerdócio e das lhantes numa ala, num grupo de alas, numa es-
auxiliares devem avaliar a capacidade e o desejo taca ou num grupo de estacas, os líderes podem
199
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
organizar uma Mutual, classes da Primária ou para membros com deficiências que possam ser
programas especiais para eles. Os líderes também organizadas pelo Sistema Educacional da Igreja.
podem organizar classes da Escola Dominical e Podem ser criadas alas ou ramos para mem-
outras classes. Essas classes ou programas com- bros surdos ou deficientes auditivos. Ou pode-se
plementam o programa da ala da pessoa. pedir a uma ala que abrigue um grupo para surdos
Para organizar uma classe ou um programa ou deficientes auditivos de uma determinada área
especial que abranja várias estacas, é necessária geográfica. Essas alas, ramos ou grupos ajudam
a aprovação da Presidência de Área ou de um esses membros a participar plenamente das opor-
membro da Presidência dos Setenta. Esses líde- tunidades de serviço e de aprendizado do evan-
res designam um presidente de estaca para ser o gelho. As instruções para a organização dessas
agente que supervisionará a implementação e o unidades se encontram no Manual 1, itens 9.1.4
funcionamento da classe ou do programa por um e 9.1.10.
período de tempo determinado. Os membros que usam a linguagem de sinais
Para organizar uma classe ou um programa e seus familiares podem decidir deixar seu registro
especial que abranja várias alas, é necessária a de membro da Igreja em um dos seguintes lugares:
aprovação da presidência da estaca. O presidente (1) sua ala regular, (2) na ala que tenha sido desig-
da estaca designa um bispo para ser o agente que nada para abrigar o grupo para membros surdos
supervisionará a implementação e o funciona- ou deficientes auditivos, ou (3) na ala ou no ramo
mento da classe ou do programa por um período organizado para membros surdos ou deficientes
de tempo determinado. auditivos.
O presidente da estaca ou bispo agente con-
Intérpretes para Membros Surdos ou Deficientes
sulta os outros presidentes de estaca ou bispos
Auditivos
participantes para estabelecer uma norma para o
apoio financeiro a essas classes ou esses progra- Os membros surdos ou deficientes auditivos
mas. Os pais ou pessoas que cuidam dos deficien- enfrentam obstáculos à comunicação no aprendi-
tes são responsáveis pelo transporte. zado de princípios e doutrinas do evangelho. Se
usarem a linguagem de sinais, eles precisam de
Se for organizado um programa ou uma classe
intérpretes para ajudá-los a participar plenamente
para várias estacas, o presidente de cada estaca
das reuniões da Igreja, ordenanças do sacerdócio,
participante pode indicar um sumo conselheiro
do trabalho do templo, dos testemunhos, das en-
para ajudar a coordenar a tarefa de matricular os
trevistas e das atividades.
membros que querem participar, encontrar líderes
e professores e aplicar as normas financeiras esta- Os membros surdos ou deficientes auditivos
belecidas pelo presidente de estaca agente. são incentivados a ser autossuficientes e tomar
a iniciativa de trabalhar com seus líderes do sa-
Os membros que servem em uma classe ou
cerdócio na coordenação dos serviços de inter-
um programa especial são chamados e designa-
pretação de que necessitam. Em preparação para
dos por imposição de mãos sob a direção do pre-
situações delicadas como entrevistas pessoais ou
sidente da estaca ou bispo agente. Esses líderes
conselhos disciplinares da Igreja, os líderes do
seguem os procedimentos normais da Igreja para
sacerdócio consultam o membro para determinar
fazer chamados e desobrigações. Os líderes e pro-
se vão utilizar um intérprete ou não. Nesse tipo de
fessores das classes ou dos programas especiais
situação, os líderes devem procurar um intérprete
transmitem as informações sobre as atividades e
que não seja da família (se possível) e salientar a
realizações dos membros aos líderes das respec-
necessidade de sigilo.
tivas alas de origem, nas quais são guardados os
registros permanentes e nas quais podem ser feitos Se não houver intérpretes suficientes, os líde-
reconhecimentos. res podem organizar classes na ala ou estaca para
ensinar a linguagem de sinais usada localmente.
Quando convidados pelo presidente da estaca
Os líderes podem chamar membros qualificados
ou bispo agente, os líderes das classes ou dos pro-
para dar aulas nessas classes. Os membros surdos
gramas especiais podem assistir às reuniões de
ou deficientes auditivos que usam a linguagem de
liderança da estaca ou ala. Eles também podem
sinais como idioma nativo devem ser os primei-
realizar suas próprias reuniões para planejar as
ros a ser cogitados para dar aulas nessas classes.
atividades da classe ou do programa.
Uma fonte de consulta útil é o Dictionary of Sign
Os líderes podem entrar em contato com os Language Terms for The Church of Jesus Christ of
administradores dos Seminários e Institutos de Latter-day Saints.
Religião para informar-se a respeito de classes
200
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
Somente membros dignos devem interpretar 2. Seções sobre deficiências específicas e respos-
nas reuniões sacramentais, reuniões do sacerdó- tas para perguntas frequentes.
cio e entrevistas. Se não houver um portador do 3. Consolo para membros com deficiência e seus
sacerdócio para atuar como intérprete numa reu- familiares por meio de escrituras, citações e
nião do sacerdócio, o líder presidente pode pedir a atalhos ou links para informações úteis.
uma mulher que faça a interpretação. Temporaria-
mente, pessoas que não são da Igreja podem servir 4. Listas de materiais para ajudar os membros
de intérpretes como voluntárias nas atividades e com deficiência em seu empenho em viver o
na maioria das outras reuniões, até que os mem- evangelho de Jesus Cristo e servir na Igreja.
bros desenvolvam a capacidade de interpretar. Os materiais da Igreja para membros com defi-
ciência estão alistados no Church Materials Catalog
Diretrizes da Igreja
bênção, se a pessoa que vai recebê-la for surda ou Para esclarecer dúvidas sobre os materiais
deficiente auditiva. Se não houver um portador para membros com deficiência entre em contato
do sacerdócio para interpretar, o líder presidente com:
pode pedir a uma mulher que o faça. Members with Disabilities
Nas aulas ou reuniões, o intérprete deve ficar 50 East North Temple Street
na frente da sala de aula ou do salão sacramental, Salt Lake City, UT 84150-0024
mas não no púlpito. Ele deve também ficar mais Telefone: 1-801-240-2477
afastado do orador para que não crie uma distra- E-mail: specialcurriculum@ldschurch.org
ção visual. Como a compreensão melhora se os
membros surdos ou deficientes auditivos virem 21.1.27 Outras Religiões
os lábios e a linguagem corporal do orador, a dis- Há muitas coisas inspiradoras, nobres e dig-
posição deve ser tal que esses membros consigam nas do mais alto respeito em outras religiões. Os
ver o intérprete e também enxergar o orador ou o missionários e outros membros da Igreja devem
professor com sua visão periférica. Se houver um expressar tato e respeito para com as crenças de
número suficiente de intérpretes, os líderes podem outras pessoas e procurar não ofendê-las. Os presi-
pedir que eles se revezem a cada 30 minutos, para dentes de missão e de estaca que tiverem dúvidas
evitar o cansaço. a respeito do relacionamento com as religiões não
Durante uma ordenança do sacerdócio ou en- cristãs devem entrar em contato com um membro
trevista, o intérprete deve ficar perto da pessoa da Presidência dos Setenta ou com a Presidência
que realiza a ordenança ou faz a entrevista. de Área. Os demais líderes que tiverem essas dú-
Se os membros surdos ou deficientes auditivos vidas devem entrar em contato com o presidente
não usarem a linguagem de sinais e precisarem da missão ou da estaca.
de um intérprete oral para ajudá-los na leitura de
lábios, os líderes usam os mesmos procedimentos 21.1.28 Atividades com Pernoite
que seguiriam para encontrar um intérprete para Ver itens 13.6.12 e 21.2.8.
a linguagem de sinais.
21.1.29 Atividade Política e Cívica
Privacidade
Na qualidade de cidadãos, os membros da
Os líderes devem respeitar a privacidade dos Igreja são incentivados a participar dos assuntos
membros com deficiências durante as reuniões de políticos e governamentais, inclusive do envolvi-
liderança nas quais serão discutidas necessidades mento no partido político de sua escolha. Também
individuais, e também depois delas. são incentivados a envolverem-se ativamente em
causas justas para melhorar sua comunidade no
Recursos intuito de fazer dela um bom lugar para morar e
Os recursos para membros com deficiências, criar a família.
para suas famílias e pessoas que cuidam deles, De acordo com as leis de seus respectivos
e para líderes e professores encontram-se em governos, os membros são incentivados a cadas-
disabilities.LDS.org. Esse site oferece: trar-se como eleitores, estudar as questões e os
1. Informações para ajudar a ampliar a com- candidatos políticos com muito cuidado e votar
preensão dos desafios enfrentados por aqueles nas pessoas que acham que agirão com integri-
que têm deficiências. dade e bom senso. Os santos dos últimos dias,
especialmente, têm a obrigação de buscar, apoiar
201
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
e dar seu voto a líderes que sejam honestos, bons missionários a não colocar esses artigos nas caixas
e sábios (ver D&C 98:10). de correio.
Embora defenda o direito de expressão nas
questões políticas e sociais, a Igreja é politica- 21.1.31 Privacidade dos Membros
mente neutra em relação a partidos, plataformas Os líderes da Igreja têm a obrigação de pro-
ou candidatos a cargos políticos. Ela não endossa teger a privacidade dos membros. Os registros,
nenhum partido, plataforma ou candidato polí- os relatórios, as listas da Igreja e outros materiais
tico. Também não aconselha aos membros como semelhantes não podem ser usados para fins
votar. Contudo, em algumas ocasiões excepcio- pessoais, comerciais ou políticos (ver também
nais, a Igreja assume uma posição em relação 21.1.15).
a uma lei específica, particularmente quando
concluir que questões morais estão envolvidas. 21.1.32 Publicações Particulares
Somente a Primeira Presidência pode falar pela Os membros não devem pedir às Autoridades
Igreja ou fazer com que a Igreja assuma o compro- Gerais ou aos Setenta de Área que sejam coauto-
misso de apoiar uma lei específica ou de opor-se a res de livros ou outras publicações de conteúdo
ela, ou de procurar intervir em questões judiciais. relacionado à Igreja nem que endossem essas
Caso contrário, os presidentes de estaca e outros publicações.
líderes locais não devem organizar os membros
para que participem de questões políticas nem 21.1.33 Gravação de Discursos ou Palestras de
devem tentar influenciar a forma como eles par- Autoridades Gerais e Setentas de Área
ticipam delas.
Os membros não devem gravar discursos de
Os membros da Igreja são incentivados a con- Autoridades Gerais e Setentas de Área proferidos
siderar a possibilidade de servir em cargos pú- em conferências de estaca, reuniões de missioná-
blicos eletivos ou nomeados no governo local ou rios e outras reuniões, mas podem gravar as trans-
nacional. Os candidatos a um cargo político não missões da conferência geral com equipamento
devem dar a entender que sua candidatura é en- doméstico para uso pessoal, não comercial.
dossada pela Igreja ou por seus líderes. Os líderes
e membros da Igreja não devem fazer nenhuma 21.1.34 Referência à Igreja e a Seus Membros
declaração nem agir de modo que possa ser inter-
pretado como endosso da Igreja a um partido, uma À medida que a Igreja se espalha por vários
plataforma, uma política ou um candidato. países, culturas e línguas, o uso de seu nome re-
velado, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Os membros são incentivados a apoiar me- Últimos Dias (ver D&C 115:4), torna-se cada vez
didas que fortaleçam a estrutura moral da so- mais importante em face da responsabilidade
ciedade, especialmente as que visem manter e que a Igreja e seus membros têm de proclamar
fortalecer a família como unidade fundamental o nome do Salvador ao mundo inteiro. Conse-
da sociedade. quentemente, a referência à Igreja deve incluir seu
Os registros, os catálogos e as listas de ende- nome completo sempre que possível. Após uma
reço da Igreja e outros materiais semelhantes não referência inicial ao nome completo da Igreja, as
podem ser usados para fins políticos. abreviações “a Igreja” ou “a Igreja de Jesus Cristo”
Os prédios da Igreja não podem ser usados são aceitáveis.
para fins políticos. Contudo, eles podem ser usa- Desencoraja-se os termos “a Igreja Mórmon”,
dos como local de cadastramento de eleitores ou “a Igreja dos Santos dos Últimos Dias”ou “a Igreja
de votação, caso não haja uma alternativa razoável SUD”, com referência à Igreja.
(ver 21.2). Ao referir-se aos membros da Igreja, é pre-
ferível usar a expressão “membros da Igreja de
21.1.30 Normas Postais Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Como
Nos Estados Unidos e em alguns outros paí- referência abreviada, “santos dos últimos dias” é
ses, é uma violação das normas postais colocar preferível, e “mórmons” é aceitável.
nas caixas de correio qualquer material que não A palavra mórmon continuará a ser usada em
esteja selado. Essa restrição se aplica aos boletins nomes próprios como o Livro de Mórmon ou o
de notícias da ala ou estaca, anúncios, convites e Coro do Tabernáculo Mórmon. Também conti-
a outros materiais relacionados com a Igreja. Os nuará a ser usada como adjetivo em expressões
líderes da Igreja devem instruir os membros e os como “pioneiros mórmons”. Além disso, pode ser
necessário usar a palavra mórmon para identificar
202
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
Diretrizes da Igreja
da Igreja para ligações gratuitas e o nome de um financeira seja oferecida de acordo com os prin-
contato na sede da Igreja. Além disso, eles sempre cípios de bem-estar da Igreja.
dão ao entrevistado a opção de não responder a
quaisquer perguntas da pesquisa. 21.1.39 Declarações Atribuídas a Líderes da Igreja
As reuniões da Igreja não podem ser usadas De tempos em tempos, são divulgadas de-
por pessoas ou entidades não autorizadas para a clarações incorretamente atribuídas a líderes da
coleta de informações. Também não se deve for- Igreja. Muitas dessas declarações distorcem os
necer o nome de membros da Igreja para essas ensinamentos atuais da Igreja e são baseadas em
pessoas ou entidades. Se os líderes locais quiserem rumores e suposições. Nunca são transmitidas ofi-
verificar a autorização de um questionário ou uma cialmente, mas boca a boca, por e-mail ou outros
entrevista, eles devem entrar em contato com a meios informais. Os membros da Igreja não devem
Divisão de Dados de Pesquisa (1-801-240-2727 ou, jamais ensinar ou passar adiante essas declarações
1-800-453-3860, ramal 2-2727, somente nos Estados sem verificar se provêm de fontes aprovadas pela
Unidos e no Canadá). Igreja, como declarações, comunicados e publica-
ções oficiais.
21.1.36 Vendedores
Quaisquer anotações feitas quando Autori-
Os líderes locais não devem aceitar a palavra dades Gerais, Setentas de Área ou outros líderes
de vendedores que aleguem que a Igreja ou um gerais da Igreja falam em conferências de estaca ou
líder da Igreja os autorizou a ligar para os líderes outras reuniões não devem ser distribuídas sem o
ou membros locais para vender seus produtos. consentimento do orador. As anotações pessoais
são exclusivamente para uso individual.
21.1.37 Equipamento de Vídeo e Satélite
Os equipamentos de recepção de satélite e de 21.1.40 Simpósios e Reuniões Semelhantes
vídeo da Igreja só podem ser usados para fins não A Igreja alerta os membros contra os sim-
comerciais e relacionados com a Igreja, quando pósios ou as reuniões semelhantes que incluam
autorizado pela presidência da estaca ou pelo bis- apresentações que (1) ridicularizem, depreciem,
pado. Não se pode usar esse equipamento para tratem com leviandade ou de modo inadequado
gravar programas de televisão, a cabo ou trans- os assuntos sagrados ou (2) possam prejudicar a
missões via satélite que não sejam promovidos Igreja, desviar de sua missão ou colocar em risco o
pela Igreja. Além disso, o equipamento de recep- bem-estar de seus membros. Os membros não de-
ção via satélite não pode ser usado para assistir a vem permitir que seu cargo ou situação na Igreja
programas que não sejam da Igreja. Os membros seja utilizado para promover ou sugerir endosso
não podem direcionar a antena de um satélite ou a essas reuniões.
retransmissor para outro sem a autorização da
sede da Igreja. 21.1.41 Atividades Sujeitas a Impostos
Só pessoas treinadas para operar esses equipa- Os líderes das alas e da estaca devem assegu-
mentos podem utilizá-los. Os jovens não podem rar-se de que nenhuma atividade local da Igreja
ajudar a operá-los sem a supervisão de adultos. coloque em risco a isenção de impostos da Igreja.
Todos os equipamentos devem permanecer Para diretrizes, ver o item 21.2.
guardados sob chave quando não estiverem em
uso e não podem ser retirados da capela para uso
doméstico ou pessoal.
203
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
21.1.42 Roupas do Templo e Garments trarem as respostas para suas próprias dúvidas a
Os membros com investidura são incentivados respeito do uso do garment.
a comprar suas roupas do templo para serem usa- Ao descartar os garments gastos, os membros
das quando forem realizar ordenanças do templo. devem recortar e destruir as marcas. Em seguida,
Essas roupas sagradas podem ser compradas por devem cortar o tecido restante, de modo que ele
intermédio dos Centros de Distribuição da Igreja. não possa ser identificado como um garment. Uma
Alguns templos também dispõem de roupas do vez removidas as marcas, o tecido deixa de ser
templo para alugar. Se o templo não tiver um ser- considerado sagrado.
viço de aluguel de roupas, os membros precisam Para jogar fora as roupas do templo que estive-
levar suas próprias roupas. rem gastas, os membros devem cortá-las de forma
Os membros somente poderão confeccionar que seu uso original não possa ser reconhecido.
seus próprios aventais do templo se utilizarem Os membros podem doar os garments e as rou-
o kit aprovado de bordado e costura de aven- pas do templo que estejam em boas condições para
tal à disposição nos Centros de Distribuição da outros membros dignos com investidura. O bispo
Igreja. As outras roupas cerimoniais do templo e pode ajudá-los a identificar as pessoas que preci-
os garments não podem ser confeccionados pelos sem dessas roupas. Os membros não podem, em
membros. hipótese alguma, doar os garments ou as roupas do
Os membros da Igreja que foram vestidos com templo para os centros de distribuição de roupas
o garment no templo assumiram por convênio a usadas (CDRUs) ou as lojas da Deseret Industries
obrigação de usá-lo de acordo com as instruções (onde houver), para o armazém do bispo ou para
recebidas na investidura. O garment é uma lem- instituições de caridade.
brança constante dos convênios feitos no templo. As informações sobre como adquirir roupas
Se for usado da maneira adequada, ele propor- do templo e garments para pessoas em situação
ciona proteção contra a tentação e o mal. Além especial (como membros que servem nas forças ar-
disso, seu uso é uma manifestação externa de um madas, membros acamados ou membros com de-
compromisso íntimo de seguir o Salvador. ficiências) encontram-se no Manual 1, item 3.4.
Os membros com investidura devem usar o
garment do templo dia e noite. Não devem remo- 21.1.43 Normas Quanto a Viagens
vê-lo, completa ou parcialmente, para trabalhar Ver item 13.6.24.
em jardins ou em outras atividades que possam
ser adequadamente realizadas com o garment da
forma correta por baixo da roupa. Também não 21.2 Normas para a Utilização de Edifícios
devem retirá-lo para ficar à vontade em casa, ves- e Outras Propriedades da Igreja
tindo apenas um traje de banho ou roupas inde-
corosas. Sempre que tiverem de retirar o garment, Os edifícios e outras propriedades da Igreja
como, por exemplo, quando forem nadar, devem devem ser usados para fins de adoração, ensino
vesti-lo novamente assim que possível. religioso e outras atividades ligadas à Igreja. As
propriedades da Igreja não devem ser usadas para
Os membros não devem ajustar o garment ou fins comerciais ou políticos, o que constituiria uma
vesti-lo de modo contrário às instruções recebi- violação às leis que permitem à Igreja manter-se
das, no intuito de adaptá-lo a diferentes estilos isenta de impostos. As propriedades também não
de moda. Também não devem alterar o modelo podem ser usadas para outros propósitos que vio-
autorizado do garment. Quando forem usados gar- lem essas leis. Segue-se uma lista de exemplos de
ments de duas peças, os membros devem sempre usos não aprovados:
vestir ambas as peças.
1. Locação ou arrendamento de propriedades da
O garment é sagrado e deve sempre ser manu- Igreja para fins comerciais.
seado com respeito. Não deve ser deixado no chão
e deve ser mantido limpo e bem cuidado. Depois 2. Promoção de empreendimentos ou investi-
de lavado, o garment não deve ser pendurado para mentos comerciais, incluindo a afixação de
secar em locais públicos. Também não deve ser anúncios e propagandas ou a promoção de
exposto ou deixado à vista de pessoas que não entretenimentos comerciais.
compreendam seu significado. 3. Compra, venda ou promoção de produtos,
Os membros que fizeram convênios no templo serviços, publicações ou obras de arte ou de-
devem ser guiados pelo Santo Espírito para encon- monstrações de artigos e produtos.
204
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
4. Atividades não autorizadas de levantamento As obras de arte das capelas devem ser devi-
de fundos (ver 13.6.8). damente emolduradas.
5. Oradores ou professores remunerados que
recrutem participantes ou procurem atrair 21.2.2 Decoração
clientes durante seminários, cursos, aulas de Ornamentos natalinos ou para outras épocas e
ginástica, etc. Uma exceção pode ser feita no ocasiões semelhantes podem ser temporariamente
caso da utilização dos pianos e órgãos da ca- colocados na entrada da capela ou no salão cul-
pela para aulas particulares (ver 14.7). tural, com a aprovação da presidência da estaca.
6. Torneios esportivos organizados (inclusive Com exceção de flores, nenhum ornamento pode
treinos) não promovidos pela Igreja. ser colocado no salão sacramental da capela. A
Diretrizes da Igreja
ceção, os edifícios da Igreja podem ser usa-
dos para cadastramento de eleitores ou como Os ornamentos não devem ser extravagantes
local de votação a pedido das autoridades nem caros e não devem provocar risco de incên-
eleitorais se: dio. Não se podem usar capim seco, palha, folhas
de palmeira, outros materiais desidratados nem
a. Não houver alternativa viável. velas. Se forem montadas árvores de Natal, elas
b. As autoridades e os eleitores seguirem os devem ser artificiais, de material à prova de fogo e
padrões da Igreja quando estiverem no sem luzes elétricas ou velas. Devem-se observar as
interior do edifício. leis e os códigos locais de segurança e incêndio.
c. O evento não envolver risco de danos
materiais ao edifício. 21.2.3 Emergências
205
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
206
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
mitido por contato social no lar, na escola, na igreja de receber conselhos médicos competentes e sen-
e no local de trabalho. satos e de procurar a orientação divina por meio
As pessoas que precisarem limpar locais ou do jejum e da oração.
objetos sujos de sangue ou que prestarem primei-
ros socorros a pessoas feridas devem aprender 21.3.9 Grupos de Autoajuda ou Autoconhecimento
e seguir as recomendações das autoridades de Muitos grupos particulares e organizações
saúde locais. comerciais têm programas que se propõem a au-
No tocante ao batismo e à confirmação, as mentar o autoconhecimento, a autoestima e a espi-
pessoas infectadas pelo HIV ou com AIDS são ritualidade. Alguns grupos prometem aumentar a
tratadas da mesma forma que qualquer pessoa força de vontade individual ou melhorar o relacio-
Diretrizes da Igreja
Alguns grupos falsamente alegam ou dão a en-
21.3.5 Hipnose tender que a Igreja ou uma Autoridade Geral en-
O uso da hipnose sob supervisão médica dossa seus programas. No entanto, a Igreja nunca
profissional e competente para o tratamento de endossou qualquer desses empreendimentos, e
doenças ou distúrbios mentais é uma questão mé- os membros da Igreja devem ser alertados a não
dica que deve ser determinada pelas autoridades acreditar em tais afirmações. O fato de a Igreja
médicas competentes. Os membros não devem não ter oficialmente se manifestado contra esses
participar de sessões de hipnose para entreteni- empreendimentos não deve ser considerado como
mento ou demonstração. endosso implícito ou aprovação.
Os membros da Igreja também devem ser
21.3.6 Práticas Médicas e de Saúde alertados de que alguns desses grupos defendem
Os membros não devem usar práticas médi- conceitos e usam métodos que podem ser preju-
cas ou de saúde que sejam ética ou legalmente diciais. Além disso, alguns cobram taxas exor-
questionáveis. Os líderes locais devem aconselhar bitantes e incentivam um compromisso a longo
os membros que tenham problemas de saúde a prazo. Alguns misturam conceitos do mundo com
consultar profissionais competentes que tenham princípios do evangelho de uma forma que pode
licença para praticar a medicina no país em que abalar a espiritualidade e a fé.
residam. Esses grupos costumam prometer soluções
rápidas para problemas que normalmente exigem
21.3.7 Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos muito esforço pessoal e tempo para ser resolvidos.
A doação de órgãos e tecidos é um ato altruísta Embora alguns participantes venham a sentir alí-
que frequentemente resulta em grande benefício vio ou estímulo emocional temporário, os velhos
para pessoas com problemas médicos. A decisão problemas frequentemente retornam, causando
de doar ou de legar os órgãos ou tecidos do pró- decepção e desespero.
prio corpo para fins médicos, ou a decisão de au- Os líderes da Igreja não devem incentivar nem
torizar o transplante de órgãos ou tecidos de um custear a participação nesses grupos e práticas,
membro falecido da família, cabe à pessoa ou à e não devem promovê-los. Além disso, os edifí-
família do membro falecido. cios da Igreja não podem ser utilizados para essas
A decisão de receber um órgão doado deve atividades.
ser tomada depois de receber conselho médico Os líderes locais devem aconselhar os mem-
competente e a confirmação por meio da oração. bros e explicar-lhes que o verdadeiro autodesen-
volvimento provém de viver os princípios do
21.3.8 Prolongamento da Vida evangelho. Os membros que tenham problemas
Nos casos de doença grave, os membros de- sociais ou emocionais podem consultar os líderes
vem exercer fé no Senhor e procurar atendimento do sacerdócio para ser orientados na identificação
médico competente. No entanto, quando a morte de fontes de ajuda que estejam em harmonia com
se torna inevitável, ela deve ser encarada como os princípios do evangelho.
uma bênção e uma parte significativa de nossa
existência eterna. Os membros não devem sentir-se 21.3.10 Crianças Natimortas (Crianças Que Morrem
obrigados a prolongar a vida mortal por meios que Antes de Nascer)
não sejam razoáveis. Quem melhor pode tomar Não se realizam as ordenanças do templo em
essa decisão são os membros da família, depois favor de crianças natimortas. No entanto, isso não
207
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
Os membros não devem usar nenhuma subs- Se os líderes ou professores souberem de qual-
tância que contenha drogas ilegais, tampouco de- quer caso de maus-tratos ou abuso, devem levar
vem usar substâncias prejudiciais ou que causem o assunto ao bispo. As instruções para os bispos
dependência, exceto quando prescritas por um encontram-se no Manual 1, item 17.3.2.
médico competente.
21.4.3 Inseminação Artificial
A Igreja desaconselha enfaticamente a insemi-
21.4 Normas Referentes a Questões nação artificial com o sêmen de outro homem que
Morais não seja o marido. Contudo, esse é um assunto
21.4.1 Abordo Induzido
pessoal e deve ser deixado a critério do marido e
da mulher. A responsabilidade por essa decisão
O Senhor ordenou: “Não (…) matarás nem fa- cabe exclusivamente ao casal.
rás coisa alguma semelhante” (D&C 59:6). A Igreja
Não se aprova a inseminação artificial de ir-
é contrária ao aborto induzido por conveniência
mãs da Igreja solteiras. As mulheres solteiras que
pessoal ou social. Os membros não podem subme-
deliberadamente se recusarem a seguir o conselho
ter-se a um aborto nem realizar, incentivar, pagar
de seus líderes da Igreja a respeito desse assunto
ou providenciar esse procedimento, nem consentir
estarão sujeitas à ação disciplinar da Igreja.
que ele seja realizado. As únicas exceções possíveis
ocorrem quando:
21.4.4 Controle de Natalidade
1. A gravidez seja consequência de estupro ou
Os casais casados que sejam capazes de gerar
incesto.
filhos têm o privilégio de proporcionar um corpo
2. Um médico competente conclua que a vida ou mortal para os filhos espirituais de Deus e, depois
a saúde da mãe esteja em grave risco. disso, passam a ter a responsabilidade de nutri-
3. Um médico competente conclua que o feto é los e criá-los. A decisão sobre quantos filhos ter e
portador de defeitos graves que não permitirão quando os ter é extremamente íntima e particular
que a criança sobreviva após o nascimento. e deve ser deixada para ser tomada entre o casal e
o Senhor. Os membros da Igreja não devem julgar
Mesmo essas exceções não são uma justifica-
uns aos outros a respeito desse assunto.
tiva automática para o aborto. O aborto induzido
é uma questão muito séria e deve ser levada em Os casais casados devem também compreen-
consideração somente depois de as pessoas res- der que as relações sexuais dentro do matrimô-
ponsáveis terem consultado o bispo e recebido nio são divinamente aprovadas não apenas para
confirmação divina por meio da oração. fins procriativos, mas também como expressão
208
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
de amor e fortalecimento dos laços emocionais e pessoal e deve ser deixado a critério do marido e
espirituais que unem marido e mulher. da mulher. A responsabilidade por essa decisão
cabe exclusivamente ao casal.
21.4.5 Castidade e Fidelidade
A lei de castidade dada pelo Senhor significa 21.4.8 Práticas Ocultistas
abstinência de qualquer relação sexual fora dos Os membros da Igreja não devem envolver-se
laços do matrimônio e a fidelidade no casamento. em qualquer forma de adoração a Satanás ou par-
As relações sexuais só são lícitas entre um homem ticipar de qualquer prática ocultista. “Tais ativida-
e uma mulher que sejam legal e legitimamente des estão entre as obras das trevas mencionadas
casados como marido e mulher. O adultério, a nas escrituras. Seu propósito é destruir a fé em
Diretrizes da Igreja
tureza ou impuras, são pecaminosas. Os membros dade. Essas coisas não devem ser praticadas como
que violam a lei de castidade dada pelo Senhor passatempo, não devem ser tema de reuniões da
ou que influenciam outros a fazê-lo estão sujeitos Igreja e não devemos aprofundar-nos nesse tipo
à ação disciplinar da Igreja. de assunto em conversas particulares” (Carta da
Primeira Presidência, 18 de setembro de 1991).
21.4.6 Comportamento Homossexual e Atração por
Pessoas do Mesmo Sexo 21.4.9 Pornografia
O comportamento homossexual viola os man- A Igreja é contrária a qualquer forma de por-
damentos de Deus, é contrário aos propósitos da nografia. A prática da pornografia prejudica a vida
sexualidade humana, e impede as pessoas de re- da pessoa, da família e da sociedade. Essa prá-
ceberem as bênçãos que só são encontradas na tica afasta o Espírito do Senhor. Os membros da
vida em família e nas ordenanças de salvação do Igreja devem manter distância de todos os tipos de
evangelho. Aqueles que persistem nesse compor- material pornográfico e opor-se a sua produção,
tamento ou que influenciam outros a fazê-lo estão distribuição e uso.
sujeitos à ação disciplinar da Igreja. O comporta- O folheto Que a Virtude Adorne Teus Pensamen-
mento homossexual pode ser perdoado por meio tos oferece conselhos sobre como evitar e vencer
de arrependimento sincero. os problemas com a pornografia.
Se os membros se envolverem em comporta-
mento homossexual, os líderes da Igreja devem 21.4.10 Casamento entre Pessoas do Mesmo Sexo
ajudá-los a ter um claro entendimento da fé em Como princípio doutrinário, com base nas
Jesus Cristo, do processo do arrependimento e do escrituras, a Igreja afirma que o casamento entre
propósito da vida na Terra. homem e mulher é essencial ao plano do Criador
Embora se oponha ao comportamento homos- para o destino eterno de Seus filhos.
sexual, a Igreja expressa compreensão e respeito As relações sexuais só são lícitas se forem en-
aos que se sentem atraídos por pessoas do mesmo tre um homem e uma mulher que sejam legal e
sexo. legitimamente casados um com o outro. Todas as
Se os membros sentirem atração por pessoas outras relações sexuais, inclusive entre pessoas
do mesmo sexo mas não se envolverem em com- do mesmo sexo, são pecaminosas e subvertem a
portamento homossexual, os líderes da Igreja de- família, que é uma instituição criada por Deus. Por-
vem apoiá-los e incentivá-los na resolução que tanto, a Igreja apoia a definição do casamento como
tomaram de viver a lei da castidade e de controlar sendo a união entre um homem e uma mulher.
os pensamentos impuros. Esses membros podem
receber cargos na Igreja. Se forem dignos e quali- 21.4.11 Educação Sexual
ficados em todos os outros aspectos, eles também Os pais são os principais responsáveis pela
podem ter uma recomendação para o templo e educação sexual dos filhos. Ensinar esse assunto
receber as ordenanças do templo. de modo honesto e claro no lar ajuda os jovens a
não se envolverem em transgressões morais gra-
21.4.7 Fertilização In Vitro ves. Para ajudar os pais a ensinar esse assunto
A Igreja desaconselha enfaticamente a fertili- delicado e importante, a Igreja publicou o Guia
zação in vitro com sêmen de outro homem que não para os Pais.
seja o marido ou com um óvulo de outra mulher Nos locais onde existe educação sexual nas
que não seja a esposa. Contudo, esse é um assunto escolas, os pais devem procurar assegurar-se de
209
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
que o que é ensinado a seus filhos seja condizente Se um dos pais decidir ficar com a criança, os
com os bons valores morais e éticos. líderes e os outros membros devem tratar a pessoa
e a criança com compaixão e atenção, procurando
21.4.12 Gravidez Fora dos Laços do Matrimônio ajudar essa pessoa a desenvolver sua capacidade
Os membros da Igreja que não sejam casados de criar a criança. Os Serviços Familiares SUD po-
e se envolverem em uma gravidez são incentiva- dem ajudar em situações assim. Os líderes devem
dos a procurar o bispo. Em virtude de seu ofício incentivar a pessoa a dar um nome e uma bênção
e chamado no sacerdócio, ele pode aconselhá-los à criança (ver 20.2).
a tomar decisões importantes que vão afetar seu Para informações sobre se a jovem grávida
próprio bem-estar e o da criança. Ele também pode solteira deve assistir às reuniões da Sociedade de
ajudá-los a iniciar o processo de arrependimento, Socorro ou das Moças, ver 10.12.4.
quando necessário. As instruções para o bispo Os Serviços Familiares SUD estabeleceram
encontram-se no Manual 1, item 17.3.12. uma linha direta gratuita nos Estados Unidos e
Quando um homem e uma mulher concebe- no Canadá (1-800-537-2229) para pais não casa-
rem um filho fora dos laços do matrimônio, todo dos e outras pessoas que desejem auxílio sobre
esforço deve ser feito para incentivá-los a se casa- como lidar com uma gravidez e outros assuntos
rem. Quando a probabilidade de um casamento correlatos. Essa linha direta está à disposição em
bem-sucedido for muito improvável devido à todas as áreas dos Estados Unidos e do Canadá.
idade ou a outros fatores, os pais não casados de- Tanto membros como não membros podem ligar
vem ser aconselhados a entregar a criança para diretamente para esse número ou para o escritó-
adoção por intermédio dos Serviços Familiares rio local dos Serviços Familiares SUD. Se os líde-
SUD, dando ao bebê a oportunidade de ser selado res não souberem o número do escritório local,
a pais dignos de entrar no templo. A adoção é uma eles podem ligar para a linha direta ou entrar no
decisão abnegada e amorosa que abençoa tanto website itsaboutlove.org. Esse website fornece
os pais biológicos quanto a criança nesta vida e informações úteis para pessoas não casadas que
na eternidade. esperam um filho e para pessoas que estão inde-
Se não houver agências locais dos Serviços Fa- cisas quanto a suas opções.
miliares SUD, os líderes devem incentivar os pais
a entregar o filho para ser adotado por um casal 21.4.13 Doação de Esperma
digno de ter uma recomendação para o templo, A Igreja desaconselha enfaticamente a doação
por intermédio de um órgão autorizado. Os Ser- de esperma.
viços Familiares SUD podem ajudar na identifica-
ção de órgãos autorizados e confiáveis. Os órgãos 21.4.14 Suicídio
de adoção autorizados destinam-se a proteger os É errado tirar a vida, mesmo a própria vida.
interesses da criança, selecionar os pais adotivos Contudo, a pessoa que comete suicídio pode não
antes da adoção e proporcionar a supervisão e o ser responsável por seus atos. Somente Deus pode
aconselhamento necessários. julgar tal questão.
Os pais biológicos que não se casarem não de- A família, após consultar o bispo, determina o
vem ser aconselhados a ficar com a criança como lugar e o tipo de funeral a ser realizado para uma
condição do arrependimento ou pelo sentimento pessoa que tenha falecido nessas circunstâncias.
de obrigação de cuidar de seus próprios filhos. Os edifícios da Igreja podem ser utilizados para
Além disso, os avós e outros membros da família esses serviços. Se a pessoa tiver recebido a inves-
não devem sentir-se obrigados a ajudar os pais não tidura, ela pode ser sepultada com as roupas do
casados a criarem a criança, uma vez que, nessa templo.
situação, normalmente ela não poderá receber as
bênçãos de um convênio de selamento. Além disso, 21.4.15 Esterilização Cirúrgica (Inclusive
os pais não casados geralmente não são capazes Vasectomia)
de proporcionar o ambiente estável e propício a
uma boa criação que um pai e uma mãe casados A Igreja desaconselha enfaticamente a esterili-
poderiam oferecer à criança. Os pais não casados, zação cirúrgica como forma facultativa de controle
em espírito de oração, devem levar em conside- de natalidade. Ela deve ser levada em considera-
ração o que é melhor para a criança e as bênçãos ção somente se (1) houver condições de saúde que
que o bebê pode receber se for selado a um pai e coloquem em risco a vida ou a saúde da pessoa
uma mãe (ver Carta da Primeira Presidência, 26 ou (2) defeitos congênitos ou traumatismos gra-
de junho de 2002). ves que tenham tornado a pessoa mentalmente
210
21. Seleção de Normas e Diretrizes da Igreja
incompetente e não responsável pelos próprios entre si, consultar o bispo e receber confirmação
atos. Essas condições precisam ser constatadas divina de sua decisão por meio da oração.
por meio de uma avaliação médica competente
e de acordo com a lei. Mesmo assim, as pessoas 21.4.16 Mãe de Aluguel
responsáveis por essa decisão devem deliberar A Igreja desaconselha enfaticamente a utiliza-
ção de uma mãe de aluguel.
211
Apêndice: Lista de Materiais Citados
O Manual 2: Administração da Igreja cita mui- Ensino, Não Há Maior Chamado: Um Guia de Re-
tos outros materiais produzidos pela Igreja. Segue cursos para o Ensino do Evangelho (36123 059)
abaixo uma lista dos materiais citados, em ordem Esboço para o tempo de compartilhar (publi-
alfabética. Quando os materiais tiverem um có- cado anualmente)
digo, ele aparecerá na lista, mas não no texto do
manual. A maioria deles pode ser adquirida nos Facilities Management Guidelines for Meeting-
Centros de Distribuição da Igreja. As informações houses and Other Church Property (Estados
para contato são fornecidas abaixo: Unidos e Canadá, 35860; fora dos Estados
Unidos e do Canadá, 36485)
Distribution Services
1999 West 1700 South Family History Consultant’s Guide to Temple and
Salt Lake City, Utah 84104-4233 Family History Work (36797; disponível no
Telefone: 801-240-3800 (região de website LDS.org)
Salt Lake City) Fé em Deus para Meninas (36813 059)
1-800-537-5971 (EUA e Canadá) Fé em Deus para Meninos (36812 059)
1-801-240-1126 (outros países)
Internet: www.ldscatalog.com Ficha de Progresso (36985 059)
Acampamento das Moças: Guia para Líderes do Folha de Acompanhamento do Progresso Pes-
Sacerdócio e das Moças (04093 059) soal para as Líderes (36655 059)
Análise de Necessidades e Recursos, formulário Formulário do Bispo – Pedido de Mercadoria,
formulários (33585 059 e 31422 059)
Apêndice: Lista de
Materiais Citados
(32290 059)
Autorização dos Pais ou Responsáveis e Permis- Guia Administrativo de História da Família
são para Receber Tratamento Médico (dispo- (04397 059)
nível on-line em ldscatalog.com e LDS.org; Guia da Família (31180 059)
ou número de código 33810 059) Guia de Ensino (34595 059)
Catálogo Church Facilities Artwork (entrar em Guia do Membro para o Trabalho do Templo e da
contato com o gerente do patrimônio) História da Família (36795 059)
Certificado de Avançamento da Primária Guia do Professor para o Trabalho do Templo e da
(33237 059) História da Família (35804 059)
Certificado de Batismo e Confirmação (nas Guia do Ramo (31179 059)
áreas em que houver o software de manu-
tenção de registros da Igreja, o certificado é Guia para o Programa de Unidade Básica
impresso na unidade local. Nas outras áreas, (36717 059)
o número de código é 35920 059) Guia para os Pais (31125 059)
Certificados de classe das Moças (Abelhinha, Hinos (34832 059)
08563 059; Menina Moça, 08565 059; Laurel, Informações e Sugestões aos Patriarcas (31257 059)
08564 059)
Instruções para Vestir os Mortos Que Já Receberam
Contrato de Execução Artística (disponível Suas Investiduras (31461 059)
on-line em ldscatalog.com e LDS.org; ou
número de código 33811 059) Instruções sobre o Currículo (atualizado
anualmente)
Day Camp Guide for Eleven-Year-Old Scouts
(31374) Investidos de Poder do Alto – Manual do Professor
(Seminário de Preparação para o Templo)
Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte A (36854 059)
(31111 059)
Kit do Curso de Regência (33619 059)
Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte B
(31112 059) Kit do Curso de Teclado (33620 059)
Dictionary of Sign Language Terms for The Church Líderes Apoiados, formulário (nas áreas em
of Jesus Christ of Latter-day Saints (31121) que houver o programa computadorizado
213
Apêndice: Lista de Materiais Citados
214
Índice
Índice
exigências legais referentes a, 192 presidências das auxiliares da estaca, 30
pais biológicos, contato com, 192 professoras visitantes, 29
Ver também Mãe solteira grávida sumos conselheiros, 30
Adultos solteiros (31 anos de idade ou mais) Ativação de membros menos ativos
atividades com pernoite, 115 chamados para, 143
atividades multiestaca para, 132 curso de Princípios do Evangelho para, 29
atividades para, 110–111, 132–133 importância da, 29
comitê de adultos solteiros da estaca, 132, 161 mestres familiares para, 47
diretrizes para os líderes dos, 132 preparar-se para liderar e ensinar, 13
grupos de noite familiar para, 133 seminário de preparação para o templo para, 31–32,
não membros participam, 132 47–48
presidência da estaca, responsabilidades pelos, 132 sentimentos sobre o evangelho, 28
responsabilidades do sumo conselheiro pelos, 132 Atividade dos padrões, 61, 87
Ver também Jovens adultos solteiros (de 18 a 30 anos Atividades cívicas e políticas
de idade); Mãe solteira grávida; Membros não envolvimento da Igreja em, 201–202
casados propriedades da Igreja para, 113, 204–205
Afinação, piano e órgão, 124–125 Atividades com pernoite, 115, 118, 206
Agências de namoro e encontros, 195–196 Atividades conjuntas, Mutual, 60–61, 85–86
Agenda, utilização pelos líderes nas reuniões, 14, 146
215
Índice
216
Índice
Índice
lho, 188–189 copa das, 206
Bênçãos patriarcais, diretrizes para, 189 cozinha das, 206
Berçário, Primária, 94 decoração das, 205
Bíblia, qual versão usar, 140, 192–193 estacionamento, uso do, 206
Biblioteca da capela fotografias e gravação de vídeo nas, 206
bibliotecário e bibliotecários assistentes da ala, 104 funeral, uso para, 156–157
bispado, 102 incêndio nas, 205
diretrizes para, 104 isenção de impostos, 117, 203
música na, 124 obras de arte nas, 205
presidência da Escola Dominical da ala, 102–104 placas e sinais nas, 193
presidência da Escola Dominical da estaca, 105 propósitos, 204–205
presidência da estaca, 105 propósitos políticos, uso para, 113, 204–205
Bibliotecário da ala, 104 responsabilidades dos diáconos pelas, 52
Ver também Biblioteca da capela reunião sacramental realizada fora das, 148–149
Bispado, responsabilidades do segurança nas, 116–117, 205
adultos solteiros, 132 uso em emergências, 205
ativação, 29 uso não aprovado, 203
batismo e confirmação, 25–26, 92, 182, 184–185 velas nas, 205
217
Índice
Caravanas ao templo, organizar, 118 Comitê do Sacerdócio Aarônico e das Moças da estaca
Casamento conferência de jovens, planejamento, 112–113
criar os filhos em retidão, 4–5 membros e propósito, 63, 87–88, 154, 160
membros solteiros, promessas eternas para, 4 Comitê executivo do sacerdócio da estaca
ponto central do plano de Deus, 3 reuniões, diretrizes, 153, 161
Casamento entre pessoas do mesmo sexo, 209 sumos conselheiros servem no, 129
Casamentos, música para, 125 Comportamento homossexual
Castidade, 4, 206, 208–209 casamento entre pessoas do mesmo sexo, 209
Centros de história da família, 32 normas da Igreja referentes a, 209
Centros para jovens adultos, 136 Computadores
Chamados, diretrizes gerais leis referentes a direitos autorais para software, 195
apoio, 167–168, 169–178 sigilo de dados, 194
aprovações, quem dá, 166, 169–170 utilização dos, em unidades da Igreja, 193–194
como fazer o chamado, 167, 169–178 Conferência da ala, 141, 149–150, 158
designar por imposição de mãos líderes e professo- Conferência da estaca
res, 168 diretrizes para, 151–152, 159
desobrigação de membros de, 168 música na, 123
diretrizes gerais sobre quem chamar, 166–167 quando realizar, 141
para conversos, 13, 26, 166 transmissão via satélite na, 151
para membros menos ativos, 143 Conferências de jovens
para não membros, 166 ala e estaca, 112
pobres e necessitados, prover oportunidades para jovens com menos de 14 anos, participação de, 63,
cuidar dos, 37 88, 115
recomendações, quem pode dar, 166–167, 169–178 Conferir o sacerdócio e ordenar a um ofício
sigilo nos chamados propostos, 166 instruções gerais para conferir o sacerdócio e orde-
situação familiar, o líder leva em conta a, 21, 142, nar a um ofício, 187–188
166 instruções gerais para ordenanças do sacerdócio,
voto em contrário, 167–168 180–181
Chamados, diretrizes para tipos específicos de participação do pai que não é digno de entrar no
ala, 167, 172–175 templo, 181
bispos, 168–169, 173 registro e certificado de ordenação, 188
estaca, 167, 169–172 Sacerdócio Aarônico, o bispo supervisiona, 187–188
grupo de membros militares, 178 Sacerdócio de Melquisedeque, o presidente da estaca
grupo de sumos sacerdotes, 167, 171 supervisiona, 187–188
missão, 175–176 Confirmação e dom do Espírito Santo
quórum de élderes, 167, 171, 176 entrevistas para, 25, 92, 182, 184
ramo, 175, 176–177 instruções gerais para confirmação, 182–185
Sacerdócio Aarônico, 171–172, 176–177 instruções gerais para ordenanças do sacerdócio,
Sacerdócio de Melquisedeque, 171–172 180–181
Chamados da ala, 167, 172–175 instruções para, 184–185
Ver também Chamados, diretrizes gerais para conversos, 25–26, 182–185
Chamados da estaca, 166, 169–172 participação do pai que não é digno de entrar no
Chamados da missão, 175–176 templo, 181
Chamados de grupos de militares, 178 reunião sacramental, apresentar membros novos e
Chaves do sacerdócio crianças na, 148
definição de, 8–9, 42, 52 Ver também Batismo
quando conferir, 168, 187–188 Consagrar o óleo, 187
Cinzas, dedicar local em que serão guardadas, 189 Conselho da ala, responsabilidades do
Comitê da juventude do bispado alfabetização, 74
diretrizes para, 58, 82–83, 150, 159 ativação, 20, 29
planeja atividades conjuntas, 61, 85–86 atividades, 19, 108
planeja conferência de jovens da ala, 112 bem-estar, 20, 37–38
planeja debates dos jovens com o bispado, 61 deficiências, membros com, 38
Comitê de adultos solteiros da estaca, 132, 161 ensinar o evangelho, 20, 32
Comitê de atividades da estaca, 111, 154 Fundo Perpétuo de Educação, 20
Comitê de jovens adultos solteiros membros e propósitos, 18, 24, 158
ala, 134, 159 retenção de conversos, 20, 28
estaca, 133, 161 reuniões do, diretrizes, 19–21, 158
218
Índice
Índice
chamados e oportunidades de serviço para os Dedicar o lar, 189
recém-conversos, 13, 26, 166 Dedicar sepulturas, 181, 189
curso de Princípios do Evangelho, os membros Deficiências. Ver Deficiências, membros com
novos assistem ao, 28 Deficiências, membros com
mestres familiares designados para, 28, 45–46 classes da Escola Dominical para, 104, 199–200
necessidades dos membros novos, 26 classes especiais, programas ou unidades para,
os membros da ala fortalecem, 25–27 199–200
preparar para liderar e ensinar, 13 crianças da Primária, 99, 198–199
professoras visitantes designadas para, 27, 72–73 diretrizes gerais para, 198–201
reunião sacramental, apresentar na, 148 em quóruns do sacerdócio, 50, 55, 64
sacerdócio, os irmãos devem receber o, 26–27 intérpretes para, 200–201
Copa da capela, 206 moças, 82, 84, 88, 199–200
Coro de estaca e multiestacas, 123 na Sociedade de Socorro, 76
Coros o conselho de ala auxilia os, 38
conseguir músicas para, 124 ordenanças e bênçãos do sacerdócio para, 181,
coro da ala, 122 198–201
coro de estaca e multiestaca, 123 rapazes, 55, 64, 199–200
diretor e pianista ou organista, ala, 120–122 recursos para, 200–201
219
Índice
220
Índice
Índice
Estaca, comitê executivo do sacerdócio. Ver Comitê no conselho da estaca, 153
executivo do sacerdócio da estaca Funerais
Estacionamento das capelas, 206 bispo, responsabilidades do, 155–157
Esterilização cirúrgica, 210–211 cremação e, 206
Eutanásia, 206 diretrizes gerais para, 155–157
Exaltação exigências legais referentes a, 155
A Igreja prepara as famílias para a, 4–5, 9 líderes de quórum ou grupo, responsabilidades,
ordenanças necessárias para a, 9, 30, 180 50, 156
o selamento de marido e mulher é necessário mestres familiares, responsabilidades, 50, 156
para a, 3 música nos, 157
propósito do plano de Deus, 2 normas financeiras para, 157
Excelência das Moças, 86 para não membros, 157
Excomunhão, nenhum chamado na Igreja após, 166 para suicidas, 210
práticas de outras religiões, 155
serviço, diretrizes, 156–157
F Sociedade de Socorro, responsabilidades, 73, 76, 156
Falecimento velório, 156
autópsias, 206 Ver também Falecimento
cremação, 157, 189, 206
221
Índice
222
Índice
Escola Dominical, classes para, 104, 135 sumo conselheiro, 63, 128–129
grupos de noite familiar para, 135 técnicos esportivos, 56
jovens pais não casados, 138 Ver também Comitê do Sacerdócio Aarônico e das
mestres familiares para, 45, 137 Moças da estaca; Rapazes, líderes da ala; Rapazes,
participação de não membros, 135 líderes e reuniões da estaca
professoras visitantes para, 72–73 Líderes do Sacerdócio de Melquisedeque. Ver Grupo
registro de membros para, 137 de sumos sacerdotes; Quórum de élderes
Sociedade de Socorro, classe separada para as irmãs, Listas de membros, estaca e ala, 196, 202
74–75 Livro de Mórmon, não foi reescrito em inglês moderno,
Juiz comum, bispo, 169 193
Logotipo da Igreja, 193
Loterias e Jogos de Azar, 196
L
Lar, dedicação do, 189
Ver também Família M
Laurel, definição, 79 Mãe de aluguel, 211
Ver também Moças; Moças, presidências de classe Mães não casadas. Ver Mãe solteira grávida
Leis do país, obediência às, 198 Mãe solteira grávida
Liderança na Igreja diretrizes gerais para, 210
a maneira de liderar do Salvador, 12 é incentivada a adoção de filhos de, 210
preparar as moças para, 87 mães não casadas na Sociedade de Socorro ou nas
preparar os jovens adultos solteiros para, 13 Moças, 89
preparar os rapazes para, 63 pais não casados em alas convencionais, 138
princípios de liderança, 12–15 registro de membro para bebê nascido fora dos
propósitos da liderança, 14–15 laços do matrimônio, 182
Líder da missão da ala, 25–30, 182–183 Ver também Adoção
Líder da missão da ala, adjunto, 24–25 Manuais, uso dos, v–vi, 14
Líder de música, Sociedade de Socorro, 69 Materiais com direitos autorais, diretrizes para usar
Líderes de música, responsabilidades dos material audiovisual, 195
bispado, 120–122 música, 194–195
consultor de música da ala, 120 produções teatrais, 195
consultor de música da estaca, 123 revistas da Igreja, fotografias em, 193
diretor de música da ala, 120–121 software de computador, 195
diretor do coro da ala e pianista ou organista do Material ou auxílios audiovisuais
coro, 120–122 diretrizes referentes a direitos autorais, 194–195
encarregado de música da ala, 120–121, 123–124 uso nas reuniões da Igreja, 154, 192
encarregado de música da estaca, 123 Maus-tratos e abuso
especialistas de música da estaca, 123 nas atividades da Igreja, 116
organista ou pianista da ala, 120 posição da Igreja, 208
presidência da estaca, 123 Membros com deficiência auditiva, 200–201
Índice
Ver também Diretor de música; Pianista; e cada uma Ver também Deficiências, membros com
das organizações auxiliares e grupos e quóruns Membros inativos. Ver Ativação de membros menos
do sacedócio para mais líderes de música ativos
Líderes do Sacerdócio Aarônico Membros menos ativos. Ver Ativação de membros me-
bispado, 53–55, 172, 187–188 nos ativos; Retenção de conversos, responsabilidades
comitê do Sacerdócio Aarônico e das Moças da dos líderes
estaca, 62–63, 153, 160 Membros não casados
consultores de quórum, 55–56 agências de namoro e encontros para, 195–196
consultores de quórum, adjuntos, 56 as irmãs são incluídas nas atividades do quórum ou
presidência da estaca, 62–63 grupo, 45–46
presidência dos Rapazes da ala, 55–56 diretrizes para os líderes de, 132
presidência dos Rapazes da estaca, 129 os líderes fortalecem, 5
presidências de quórum e assistentes do bispo, 55, promessas eternas para, 4
57–58 Ver também Adultos solteiros (31 anos de idade ou
presidências de quórum e assistentes do bispo, dire- mais); Jovens adultos solteiros (de 18 a 30 anos de
trizes para chamar, 54–55 idade); Mãe solteira grávida
secretário dos Rapazes da ala, 56 Membros registrados, batismo de, 92, 148, 182
secretário dos Rapazes da estaca, 130
secretários de quórum, 55
223
Índice
Membros solteiros. Ver Adultos solteiros (31 anos de classes dominicais, 79, 84, 158
idade ou mais); Jovens adultos solteiros (de 18 a 30 deficiências, moças com, 82, 84, 89, 199–200
anos de idade); Membros não casados entrevistas das, pelo bispado, 79–80, 85
Membros surdos, interpretação para Lauréis, 79
de ordenanças e bênçãos, 200 lema e emblema, 78
de reuniões da Igreja, 200–201 mães não casadas na, 89
Ver também Deficiências, membros com Meninas-Moças, 79
Menina Moça, definição, 79 moças de 18 anos, 66, 74, 79
Ver também Moças; Moças, presidências de classe moças que engravidaram fora dos laços do matri-
Mestres familiares mônio, 89
adaptar o ensino familiar às necessidades locais, os líderes apoiam os pais, 80
46–47, 142 participação de não membros nas, 88–89
ativação, responsabilidades pela, 29 propósito, 78
bem-estar, responsabilidades referentes ao, 39 tema, 78
conversos, responsabilidades para com os, 28, 45–46 transição para a Sociedade de Socorro, 66, 74–75, 79
diretrizes para, 45–47 valores, 78–79
élderes em perspectiva, responsabilidades Ver também Progresso Pessoal
para com, 47 Moças, atividades e eventos
em alas de jovens adultos solteiros, 46, 136 acampamento das Moças, 87, 110
falecimento, prestar serviço quando ocorrer, 50, atividade dos padrões, 87
156–157 atividades da estaca, 87, 153
os missionários de tempo integral auxiliam, 28, 46 debate dos jovens com o bispado, 86, 112
para membros menos ativos, 45 Excelência das Moças, 86
para membros sem o Sacerdócio de Melquisedeque fundos para, 87
no lar, 10 jovens com menos de 14 anos, participação de,
relatórios, 47 88, 115
responsabilidades dos líderes do quórum e do Mutual, 85–86
grupo para com os, 45–47 Novos Inícios, 86
Sacerdócio Aarônico, preparar os meninos para Ver também Progresso Pessoal
receber, 57 Moças, líderes da ala
sigilo, 47 bispado, 80–81, 85
Ministrar aos enfermos, diretrizes para, 187 consultoras das Moças, 82
Missionários. Ver Missionários da ala; Missionários de diretora de música das Moças, 82
tempo integral; Trabalho de membro missionário especialistas de atividades das Moças, 82
Missionários de ala pianista das Moças, 82
ativação, responsabilidades pela, 26, 29 presidência das Moças, 81
responsabilidades, 25 secretária das Moças, 81–82
retenção de conversos, responsabilidades pela, 28 Moças, líderes e reuniões da estaca
Missionários de tempo integral comitê do Sacerdócio Aarônico e das Moças da
ativação, responsabilidades pela, 29 estaca, 88, 154, 160
batismo, responsabilidades para, 25–26, 92, 182, 184 especialistas de atividades das Moças da estaca, 88
conselho da ala, reúnem-se com o, 19, 24 presidência da estaca, 88, 128
curso de preparação missionária, 57–58 presidência das Moças da estaca, 29, 129–130, 154
discursos na reunião sacramental, 147–149 reunião de liderança das Moças da estaca, 83, 154, 161
dividem com os membros, 25 secretária das Moças da estaca, 130
em centros para jovens adultos, 136 sumo conselheiro, 88, 154
ensino familiar, ajudam no, 28, 47 Moças, presidências de classe
professoras visitantes, ajudam no trabalho das, chamado e apoio, 82
28, 73 deveres das, 82, 84–87
rapazes, preparar para servir como, 57–58 reuniões de presidência, 83
retenção de conversos, ajudam na, 26 secretárias, 82
reunião de coordenação missionária, 20–21, Moças, reuniões da ala
24–25, 159 classes dominicais, 84
Moças reunião com o conselheiro do bispado, 83
Abelhinhas, 79 reunião da presidência das Moças, 83
abertura, 74, 84, 162 reunião do comitê da juventude do bispado, 82–83,
adaptar às necessidades locais, 88, 142–143 150, 159
aptidões de liderança, ensinar, 86 reuniões de presidência de classe, 83
224
Índice
Índice
encarregado, 123
especialistas, 123 Ofertas de jejum
Música gravada, uso nas reuniões da Igreja, 121 coleta, 57
Ver também Música diretrizes para contribuição, 37
Mutual Óleo, consagrar, 187
abertura, 61, 85–86 Oração sacramental
atividades conjuntas, 60–61, 85–86 diretrizes, 186
atividades de escotismo, 61–62 erro ao proferir, 186
atividades do Progresso Pessoal, 84 Orações
atividades dos quóruns e das classes, 60, 85 nas atividades da Igreja, 116
deficiências, para membros com, 199 nas reuniões da Igreja, diretrizes, 154–155
diretrizes para, 60–61, 85–86 sacramento, 187
jovens com menos de 14 anos, participação de, 63, Oradores convidados em reuniões da Igreja, 196–197
88, 115 Ordenança do evangelho, definição, 9
para moças, 85–86 Ordenanças do templo
para rapazes, 61 não são discutidas especificamente nas
tema, 61, 85 reuniões, 141
os líderes incentivam os membros a receber as, 30
para pessoas famosas, 30
225
Índice
226
Índice
Presidências das auxiliares da estaca, 29, 129–130, 154 Primária da estaca. Ver Primária, líderes e reuniões da
Presidências de classe. Ver Moças, presidências de estaca
classe Privacidade dos membros, proteger a, 202
Presidências de quórum. Ver Grupo de sumos sacerdo- Produções teatrais, leis de direitos autorais
tes; Presidência do quórum de diáconos; Presidência referentes a, 195
do quórum de mestres; Presidência do quórum de Professoras visitantes
sacerdotes; Quórum de élderes adaptar as professoras visitantes às necessidades
Presidente da missão, responsabilidades do locais, 72–73, 142
a presidência da estaca reúne-se com, 26 ativação, responsabilidades pela, 29
chaves para batizar e confirmar conversos, 25, 184 bem-estar, responsabilidades referentes ao, 39
pesquisadores, ensinar, 25 conversos, responsabilidades pelos, 26, 72
religiões não cristãs, relacionamento com, 201 coordenadora de, 68
Primária diretrizes para, 72–73
adaptar às necessidades locais, 98, 143 missionárias de tempo integral e, 28, 72
apresentação das crianças na reunião sacramental, para irmãs jovens adultas solteiras, 74–75
97, 148–149 para irmãs que servem em outras auxiliares, 66
berçário, 94, 95 para irmãs sem o Sacerdócio de Melquisedeque
classes, diretrizes, 95–96 no lar, 10
deficiências, crianças com, 99, 199–200 sigilo, 73
Deus, retratar, 99, 115 supervisoras de professoras visitantes, 68
dia de atividades, 94, 96 Professores, evangelho
escotismo na, 94, 96–97 ensinar o evangelho, princípios básicos, 33–34
finanças, 99 Escola Dominical, 103
homens que servem na, 98 Primária, 94
música na, 93, 95 quórum, 32–33, 45
prestar testemunho na, 98, 149 responsabilidades dos líderes do sacerdócio e das
programa Fé em Deus, 92–93, 96 auxiliares pelos, 32, 102–104
propósitos, 92 Sociedade de Socorro, 68
reverência na, 93, 98 Ver também Ensinar o Evangelho
Sacerdócio Aarônico, prepara os meninos para Professores do quórum, 34, 45
receber o, 57–58 Profissão. Ver Emprego
tema da, 92 Programação das reuniões dominicais, 162
tempo de compartilhar, 93, 95 Programa de Seguro de Atividades da Igreja, 114
Primária, líderes da ala Programa de Seguro para Atividades da Igreja, 114, 117
bispado, 92, 94 Programas de exercícios, diretrizes, 109, 118
líder de música da Primária, 93–94, 95 Progresso Pessoal
líderes de escotismo, 94 as líderes das Moças trabalham no, 81
líderes do berçário, 94 certificados e prêmios, 85
líderes do dia de atividades, 94 definição e metas, 84
pianista da Primária, 93–94 Mutual, atividades na, 85–86
Índice
presidência da Primária, 92–93 na Excelência das Moças, 86
professores da Primária, 94 não membros participam, 88
secretária da Primária, 93 nos Novos Inícios, 86
Primária, líderes e reuniões da estaca responsabilidades das líderes das Moças, 84–85
líder de música da Primária da estaca, 97–98 responsabilidades do bispo, 80, 85
presidência da estaca, 97, 128 Prolongamento da vida, 207
presidência da Primária da estaca, 28–29, 97,
129–130, 154
reunião de liderança da Primária da estaca, 94,
Q
154, 161 Quórum
secretária da Primária da estaca, 130 Sacerdócio Aarônico, definição, 52
sumo conselheiro, 97, 153 Sacerdócio de Melquisedeque, definição, 42
Primária, reuniões da ala Ver também Grupo de sumos sacerdotes; Quórum de
preparação para o sacerdócio, 57, 97 diáconos; Quórum de élderes; Quórum de mes-
reunião com o conselheiro do bispado, 94 tres; Quórum de sacerdotes
reunião da presidência da Primária, 94 Quórum de diáconos
reuniões da Primária no domingo, 94–96, 158 ofertas de jejum, coleta, 57
227
Índice
reuniões dominicais do quórum, 48–49, 59–60, líderes de escotismo, a presidência serve como,
149, 157 56, 61
sacramento, distribuição, 185–187 Mutual, 60–61
visão geral das responsabilidades dos diáconos, 52 preparar para a missão de tempo integral, 57
Ver também Sacerdócio Aarônico Ver também Sacerdócio Aarônico
Quórum de Élderes Rapazes, líderes da ala
chamados, quadro de, 167, 171, 176 consultores adjuntos dos quóruns do Sacerdócio
conversos, responsabilidades para com, 27 Aarônico, 56
deficiências, membros com, 50 presidência dos Rapazes, 55–56, 61
élderes em perspectiva, 28, 44, 47–48 secretário dos Rapazes, 56
ensino familiar, 45 técnicos esportivos, 56
falecimento, prestar serviço quando acontecer, Rapazes, líderes e reuniões da estaca
50, 156 comitê do Sacerdócio Aarônico e das Moças da
presidência, chamado e apoio, 42–43 estaca, 63, 154, 160
presidência, reuniões de liderança, 48–49 presidência da estaca, 63, 128
presidência, visão geral dos deveres, 42–43 presidência dos Rapazes da estaca, 28–29, 129, 154
presidência da estaca, responsabilidades para, reunião de liderança do sacerdócio da estaca, 48, 59,
42–43, 187–188 152–153, 160
professores, 32, 45 secretário dos Rapazes da estaca, 128
responsabilidades do bispado para com, 43, 187–188 sumo conselheiro, 63, 154
reuniões do sacerdócio, 48–49, 149, 157 Rapazes, reuniões da ala
secretário, 44 reunião da presidência dos Rapazes, 59
sumos sacerdotes, quando os membros se reúnem reunião do comitê da juventude do bispado, 58,
com os, 142 150, 159
trabalho de bem-estar, 38–39, 46–47 Rapazes da estaca. Ver Rapazes, líderes e reuniões da
Quórum de mestres estaca
responsabilidades referentes ao ensino familiar, Recomendações para o templo
45–46 as perguntas da entrevista não devem ser
reuniões dominicais do quórum, 48–49, 59–60, alteradas, 141
149, 157 em estacas de jovens adultos solteiros, 137
secretário, deveres do, 55 os membros com investidura devem ter, 30
visão geral das responsabilidades dos Reconhecimento das Moças, 80, 85
professores, 52 Registro de Membros
Ver também Sacerdócio Aarônico após o batismo, 183–184
Quórum de sacerdotes apresentar membros, 148
ensino familiar, responsabilidades referentes ao, em estacas de jovens adultos solteiros, 137–138
45–46 Registros e relatórios, os líderes certificam-se da preci-
o bispo é o presidente do, 53, 169 são dos, 141
reuniões dominicais do quórum, 48–49, 59–60, Responsabilidades do bispo agente
149, 157 afinação de piano e órgão, 124–125
Sacerdócio de Melquisedeque, quando os sacerdo- biblioteca em edifícios com várias alas, 104
tes recebem, 27, 58 cursos para membros com deficiências, 199–200
visão geral das responsabilidades dos sacerdotes, 52 instalações da capela, agendamento, 109
Ver também Sacerdócio Aarônico pia batismal, utilização da, 183–184
Quórum de sumos sacerdotes, definição, 42 Retenção. Ver Retenção de conversos, responsabilida-
Quotas, nenhuma para o trabalho do templo, 30 des dos líderes
Retenção de conversos, responsabilidades dos líderes
bispado, 26–27
R conselho da ala, 20, 27
Ramo líderes do sacerdócio e das auxiliares, 27–28
chamados, 175, 176–177 mestres familiares, 27, 45
conferência, diretrizes, 141, 149–150, 158 missionários da ala, 28
Rapazes missionários de tempo integral, 28
adaptar às necessidades locais, 63, 142–143 presidência da estaca, 28
aptidões de liderança, ensinar para, 62 presidências das auxiliares da estaca, 29
atividades da estaca para, 153 professoras visitantes, 28, 72–73
deficiências, membros com, 55, 64, 199–200 sumos conselheiros, 28–29
entrevistas dos, pelo bispado, 54 Reunião da presidência da estaca, 152–153, 160
228
Índice
Reunião da presidência da estaca com os bispos, reunião do comitê executivo do sacerdócio da ala,
153–154, 160 18, 158
Reunião de coordenação missionária, 20–21, 25, 159 reunião do conselho de ala, 19–21, 158
Reunião de liderança do sacerdócio da estaca, 48, 59, reunião do sacerdócio, 48, 59–60, 149, 157
152, 160 reunião sacramental, 140–141, 147–149, 157
Reunião do bispado, diretrizes para, 18, 150, 158 visão geral, 146
Reunião do conselho de bem-estar dos bispos da Ver também nome de cada quórum, grupo e auxiliar,
estaca, 161 e nome de cada reunião, para mais informações
Reunião do quórum de sumos sacerdotes da estaca, Reuniões, estaca
49, 152, 160 conferência da estaca, 151–152, 159
Reunião do sacerdócio e da Sociedade de Socorro no entrevistas da presidência da estaca com os bispa-
primeiro domingo, 49, 70 dos, 153–154, 160
Reunião do sacerdócio e da Sociedade de Socorro no reunião da presidência da estaca, 152–153, 160
quarto domingo, 49, 70 reunião de liderança do sacerdócio da estaca, 48, 59,
Reunião do sacerdócio e da Sociedade de Socorro no 152, 160
quinto domingo, 49, 70 reunião do comitê de adultos solteiros da estaca,
Reunião do sumo conselho. Ver Comitê executivo do 132, 161
sacerdócio da estaca reunião do comitê do Sacerdócio Aarônico e das
Reunião geral da Sociedade de Socorro, reunião da Moças da estaca, 154, 160
estaca realizada com a, 75 reunião do comitê dos jovens adultos solteiros da
Reunião geral do sacerdócio. Ver Reunião geral do estaca, 133, 161
sacerdócio da estaca reunião do comitê executivo do sacerdócio da es-
Reunião geral do sacerdócio da estaca, 152, 159 taca, 153, 160
Reunião sacramental reunião do conselho da estaca, 153, 160
apresentação das crianças na reunião sacramental, reunião do conselho de bem-estar dos bispos da
97, 148–149 estaca, 161
auxílios e materiais audiovisuais na, 154, 192 reunião do quórum de sumos sacerdotes da estaca,
cancelamento em situações extremas, 140–141, 205 49, 152, 160
conversos confirmados na, 25–26, 184–185 reunião geral do sacerdócio da estaca, 152, 159
diretrizes gerais, 140–141, 146–147, 157 reuniões de liderança das auxiliares da estaca, 154, 161
discursos na, 147 visão geral, 150–151
em situações incomuns, 148–149 Reuniões, princípios gerais
jovens falam na, 147 agendamento no domingo, 146
membros que não podem frequentar a, 148–149 agenda para, 14, 146
missionários que discursam na, 148 auxílios e materiais audiovisuais nas, 154, 192
música para, 121–122, 148, 186 cancelamento nas emergências, 140–141, 205
na agenda das reuniões dominicais, 162 orações nas, 154–155
não realizada fora dos limites da unidade, 112, planejamento e direção, 146
148–149 Reuniões da ala. Ver Reuniões, ala
novos membros, apresentação, 148 Reuniões de família, não é realizado um serviço sacra-
Índice
orações na, 154–155 mental em, 149
planejar e dirigir, 147 Reuniões de jejum e testemunho
preside, que líder do sacerdócio, 146, 186 crianças que prestam testemunho nas, 98, 149
propósitos, 146 dar nome e bênção de crianças nas, 147, 149
rapazes e moças, reconhecer, 54, 80 diretrizes para, 149, 157
reverência na, 14, 147, 185 Reuniões de liderança das auxiliares da estaca, 154, 161
sumos conselheiros discursam na, 128–129, 148 Reuniões de presidência. Ver nome de cada auxiliar e
Reuniões, ala de cada quórum e grupo do sacerdócio
agendamento das reuniões dominicais, 146, 162 Reuniões de quórum e de grupo, 48–49, 59–60, 149, 157
conferência da ala, 141, 149–150, 158 Reuniões do conselho de coordenação
reunião de coordenação missionária, 20–21, atividades multiestacas, 110–111
24–25, 159 planos de emergência, 39–40
reunião de jejum e testemunhos, 149, 157 viagem em atividades da Igreja, 118
reunião do bispado, 18, 150, 158 Reuniões do sacerdócio
reunião do comitê da juventude do bispado, 58, adaptar às necessidades locais, 63, 142
82–83, 150, 159 diretrizes para, 48–49, 59, 149, 157
reunião do comitê de jovens adultos solteiros da ala, Reuniões do Sacerdócio Aarônico
134, 159 adaptar às necessidades locais, 63, 142–143
reunião da presidência do quórum, 58–59
229
Índice
reunião da presidência dos Rapazes da ala, 59 irmãos conversos, quando recebem o, 27–28
reunião do comitê da juventude do bispado, 58, 150, missão de tempo integral, preparar os membros do
160 quórum para, 57
reunião do comitê do Sacerdócio Aarônico e das ofertas de jejum, coleta, 57
Moças da estaca, 63, 154, 160 os líderes apoiam os pais, 57, 58
reuniões do quórum, 48–49, 59–60, 149–150, 157 preparação para o sacerdócio, 57, 97
Ver também Comitê da juventude do bispado; Reu- preparar os rapazes para receber, 57
nião de liderança do sacerdócio da estaca programa Dever para com Deus, 53, 56, 57–60
Reuniões do Sacerdócio de Melquisedeque responsabilidades referentes ao sacramento, 147,
reunião da liderança do grupo de sumos 185–187
sacerdotes, 48 Sacerdócio de Melquisedeque, quando os rapazes
reunião da presidência do quórum de élderes, 48 recebem o, 26–27, 58
reunião de liderança do sacerdócio da estaca, 48, 59, Ver também Conferir o sacerdócio e ordenar a um
152, 160 ofício
reunião do quórum de sumos sacerdotes da estaca, Sacerdócio de Melquisedeque, geral
49, 152, 160 adaptar às necessidades locais, 48–49, 142
reuniões do sacerdócio, 48–49, 149, 157 chamados, quadro de, 171–172
Reuniões do sacerdócio e da Sociedade de Socorro no definição e propósitos, 8, 42
segundo e terceiro domingos, 49, 69–70 élderes, 42
Reverência élderes em perspectiva, responsabilidade pelos,
na Primária, 93, 98 47–48
na reunião sacramental, 14, 147, 185–186 necessidades especiais, ajudar irmãos com, 50
os líderes incentivam a, 14, 147 o pai se esforça para magnificar, 9–10
Revistas. Ver Revistas da Igreja quando os irmãos recebem, 26–27, 58
Revistas da Igreja quóruns de élderes e de sumos sacerdotes, 42
assinaturas, 193 sumos sacerdotes, 42
diretrizes referentes a direitos autorais, 194 Sacramento
o secretário executivo auxilia, 193 bênção e distribuição, 147, 186
os membros devem ler as, 193 hino, 186
Roupa batismal, 184 instruções gerais para ordenanças do sacerdócio,
Roupas do templo e garments 180–181
adquirir e usar, 204 participação de não membros, 186
aventais do templo, confecção, 204 preparação, 186
como as irmãs devem vestir-se quando forem ao responsabilidades dos portadores do Sacerdócio
templo, 76 Aarônico, 186
descarte de, 204 vestuário para portadores do sacerdócio, 186
sepultamento com, 50, 76, 157 Ver também Ordenanças e bênçãos; Reunião
sacramental
Salão sacramental, música adequada para, 124–125
S Satélite
Sacerdócio, chaves. Ver Chaves do sacerdócio e equipamento de vídeo, utilização pela Igreja, 203
Sacerdócio, definição, 8–9 transmissão via, na conferência da estaca, 151
Sacerdócio Aarônico, definição e ofícios Saúde, normas. Ver Normas sobre saúde
bispo, 53–55, 168–169 Saúde, os membros se tornam autossuficientes, 36
definição e propósitos, 8, 52–53 Secretário
diácono, 52 classes das Moças, 82
mestre, 52 Escola Dominical, 103
quóruns, 53 Moças, 81–82
sacerdote, 52 Primária, 93
Ver também Quórum de diáconos; Quórum de mes- quóruns de élderes e grupos de sumos sacerdotes, 44
tres; Quórum de sacerdotes quóruns do Sacerdócio Aarônico, 55
Sacerdócio Aarônico, geral Rapazes, 56
adaptar às necessidades locais, 63, 142–143 Sociedade de Socorro, 68
chamados, quadro de, 172–173, 177 Secretário da ala, responsabilidades referentes ao con-
deficiências, rapazes com, 55, 64, 199–200 selho da ala, 18
ensino familiar, responsabilidades referentes ao, Secretário executivo
45–46 responsabilidades do conselho da ala, 18–21
idade para ordenação aos ofícios, 52, 142–143, revistas da Igreja, 193
187–188
230
Índice
Índice
propósito, 66 Sacerdócio Aarônico, 62–63, 128–129
serviço de solidariedade, 73–74 Sacerdócio de Melquisedeque, 43
trabalho de alfabetização, 74 trabalho do templo e de história da família, 31
transição das Moças para a, 66, 74, 79 trabalho missionário, 26, 152
Ver também Professoras visitantes visão geral das responsabilidades, 128–129
Sociedade de Socorro, líderes da ala
bispado, 67
consultoras das irmãs jovens adultas solteiras, 68
T
coordenadora de professoras visitantes, 68 Teclados, 124–125
coordenadora de serviço de solidariedade, 68 Tema
líderes de música da Sociedade de Socorro, 69 Moças, 78
pianistas da Sociedade de Socorro, 69 Mutual, 60–61, 85
presidência da Sociedade de Socorro, 67, 74–75 Primária, 92
professoras da Sociedade de Socorro, 68 Tempo de compartilhar, Primária, 93–97
reunião de coordenação e do comitê da Sociedade Teste de seleção, não fazer para coros, 192
de Socorro, 68 Testemunhas de um batismo, 184
secretária da Sociedade de Socorro, 68 Testemunhos
supervisoras de professoras visitantes, 68 na Primária, 98, 149
na reunião de jejum e testemunhos, 98, 149
231
Índice
Toque de recolher para atividades da Igreja, 113 Trabalho do templo e de história da família, responsa-
Trabalho de história da família. Ver Trabalho do templo bilidades dos líderes
e de história da família bispado, 30
Trabalho de membro missionário conselho da ala, 20, 30–31
os membros trabalham com os missionários de consultores de história da família, 31
tempo integral, 25 líder de grupo de sumos sacerdotes, 24, 31, 43–44
pesquisadores convidados para reuniões batismais, presidência da estaca, 32
25–26 sumos conselheiros, 31
plano de missão da ala, 20–21, 25–30 Transição
reunião de coordenação missionária, 20–21, 25, 159 das Moças para a Sociedade de Socorro, 66, 74, 79
visão geral de, 24–26 para membros da Igreja, 26
Trabalho de membro missionário, responsabilidades
dos líderes pelo
bispado, 25
U
conselho da ala, 19–20, 24–26 Unção, ministrar aos enfermos, 187
líder da missão da ala, 25–30, 182–183 Uniformes para esportes, 110, 117
missionários da ala, 25–28, 29 Uniformidade e adaptação. Ver Adaptação de progra-
missionários de tempo integral, 25 mas da Igreja
presidência da estaca, 26
presidente da missão, 25 V
sumo conselheiro, 26, 152
Valores, Moças, 78–79
Ver também Ativação de membros menos ativos;
Vasectomia, 210–211
Retenção de conversos, responsabilidades dos
Velas na capela, 205
líderes
Velório, diretrizes, 156
Trabalho do templo e de história da família
Vendedores, 203
centros de história da família, 32
Véspera de Ano-Novo, atividades na, 114–115
curso de história da família, 31
Viagem
indexação do FamilySearch, 31
adaptações para dificuldade de, 142
não há quotas ou sistema de prestação de contas
nas atividades da Igreja, 118
para o, 30
Vida Eterna. Ver Exaltação
nenhuma ordenança do templo para pessoas que
Visita de avaliação das necessidades da família, 38, 73
não sejam parentes pode ser realizada sem apro-
Voto em contrário no apoio, 168–169
vação, 30
recursos de história da família on-line, 31
seminário de preparação para o templo, 31, 47–48 W
visão geral das responsabilidades dos membros, 30 Websites de estaca e de ala, 197–198
232