Diakonos - Chamados para Servir Com Excelência - Diáconos e Diaconisas

Diáconos e Diaconisas
Diakonos – Chamados para

servir com excelência
José Cícero Moreira
[2]
Sumário
Introdução ................................................................................... 7
Capítulo 1: O que a Bíblia diz sobre os diáconos e diaconisas ...... 8
Capítulo 2: O Corpo Diaconal – Diáconos e Diaconisas reunidos

em torno de algo melhor e maior ................................................ 10
Funções e responsabilidades dos diáconos e diaconisas ........... 10
Requisitos para o diaconato ......................................................... 12
Processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas............. 13
Capítulo 3: O papel do diácono e da diaconisa na igreja batista.. 16
Capítulo 4: Chamados para Servir as três mesas – Teorias e

Práticas ...................................................................................... 18
Primeira Teoria e Prática .............................................................. 18
Segunda Teoria e Prática .............................................................. 19
Capítulo 5: Desenvolver habilidades para servir com excelência . 21
Capítulo 7: Como liderar e servir em sua igreja local .................. 24
Capítulo 8: Dicas para cuidar bem dos membros da igreja e ajudar

aqueles em necessidade ............................................................. 26
[3]
Capítulo 9: A importância da oração e do estudo bíblico para o
ministério dos diáconos e diaconisas .......................................... 28
Capítulo 9: Como lidar com situações difíceis e conflitos na igreja

.................................................................................................. 29
Capítulo 10: Os diáconos e diaconisas e o pastor ........................ 31
Capítulo 11: Como melhorar o relacionamento entre os diáconos e

as diaconisas e o pastor .............................................................. 32
Capítulo 12: Como melhorar o relacionamento entre os diáconos e

diaconisas e a Igreja ................................................................... 34
Capítulo 13: Como melhorar o relacionamento entre diáconos e

diaconisas e Deus ...................................................................... 36
Capítulo 14: Chamados para Servir com Excelência.................... 37

Princípios e Práticas para Servir com excelência como diácono e
diaconisa ........................................................................................ 38
Capítulo 14: Imitar a Jesus Cristo – O nosso modelo de diaconato 41
Conclusão .................................................................................. 47
Extra - Bônus ............................................................................. 49

PRINCÍPIOS BATISTAS............................................................. 49
Princípios batistas – Extraído do site da Convenção Batista
Brasileira (CBB) ............................................................................ 53
[4]
Origem e história dos batistas na Inglaterra ............................... 78
A história da Igreja Batista nos Estados Unidos ........................ 81
A história da Igreja Batista no Brasil ........................................... 85
A criação da Convenção Batista Brasileira (CBB) ...................... 90
A criação das convenções estaduais batistas no Brasil............... 92
A criação das Associações Batistas .............................................. 94
Contato ...................................................................................... 95
[5]
Para minha amada esposa Adriana,
Este livro é dedicado a você, minha parceira de vida, minha

melhor amiga e a pessoa mais importante em minha vida. Eu não
posso imaginar a minha vida sem você, e é por isso que eu quero
expressar minha gratidão por tudo o que você é e faz. Minha
amada e querida diaconisa.
[6]
Introdução
Os diáconos e as diaconisas têm um papel fundamental na
igreja batista. Eles são líderes servidores que ajudam a cuidar do
pastor, da família pastoral, dos membros da igreja e a servir à
comunidade local. Mas o que é ser um bom diácono e uma boa
diaconisa? Como desenvolver as habilidades necessárias para servir
bem e com excelência em sua igreja local?
Este livro foi criado para ajudar diáconos e diaconisas da
igreja batista a crescer em sua liderança e serviço. Ao longo deste
livro, discutiremos temas importantes, como o papel do diácono e
da diaconisa na igreja batista, o que a Bíblia diz sobre os diáconos
e diaconisas, como desenvolver habilidades necessárias para servir
bem e com excelência, como liderar e servir em sua igreja local,
como cuidar do seu pastor e família pastoral, dos membros da
igreja e ajudar aqueles em necessidade, a importância da oração e
do estudo bíblico para o ministério dos diáconos e das diaconisas,
e como lidar com situações difíceis e conflitos na igreja.
Esperamos que este livro seja uma fonte útil e
encorajadora para você em seu ministério diaconal. Que Deus os
abençoe em sua jornada de liderança e serviço com excelência na
igreja!
Diakonos – Chamados para servir com excelência, por José Cícero Moreira
Capítulo 1: O que a Bíblia diz sobre os diáconos e

diaconisas
Os diáconos e diaconisas são mencionados na Bíblia como
líderes servidores da igreja. A palavra "diácono" vem do grego
"diakonos", que significa "servo" ou "ajudante".
O primeiro registro de diáconos na Bíblia se encontra em
Atos 6:1-6. Nesse trecho, vemos que os apóstolos estavam
sobrecarregados com as tarefas de cuidar dos membros da igreja e
decidiram nomear sete homens cheios do Espírito Santo para
servir como diáconos e diaconisas e cuidar dos necessitados da
comunidade.
Em 1 Timóteo 3:8-13, encontramos uma descrição mais
detalhada do que se espera de um diácono e de uma diaconisa.
Paulo escreve a Timóteo dizendo que os diáconos e diaconisas
devem ser respeitáveis, não dados a muito vinho, não avarentos,
guardando o mistério da fé com uma consciência limpa, maridos
de uma só mulher e capazes de governar bem a própria casa e seus
filhos.
A Bíblia também destaca a importância de um diácono e de
uma diaconisa ser um exemplo para os outros membros da igreja.
Em 1 Timóteo 3:13, Paulo diz que os diáconos e diaconisas que
servirem bem adquirirão para si uma boa posição e muita
confiança na fé em Cristo Jesus.
Em resumo, a Bíblia apresenta os diáconos e diaconisas
como líderes servidores da igreja, chamados a cuidar dos
membros, liderar em áreas específicas do ministério, servir na
comunidade e auxiliar os pastores e líderes da igreja. Eles devem
[8]
ser respeitáveis, ter uma vida exemplar e estar cheios do Espírito

Santo.
[9]
Capítulo 2: O Corpo Diaconal – Diáconos e

Diaconisas reunidos em torno de algo melhor e
maior
O corpo diaconal de uma igreja batista é composto por
diáconos e diaconisas preparados, discipulados, eleitos pela
congregação e que passaram por concílio para servir com
excelência a Deus, a seu pastor, a igreja local em várias áreas e a
comunidade onde está inserida a igreja. O papel dos diáconos e
diaconisas é fundamental para o funcionamento saudável da igreja
e para a realização da missão da igreja de fazer discípulos de Jesus
Cristo.
Neste capítulo, vamos explorar em detalhes o que se
espera de um corpo diaconal de uma igreja batista. Para isso,
vamos abordar as funções e responsabilidades dos diáconos e
diaconisas, os requisitos para o diaconato, o processo de seleção e
eleição de diáconos e diaconisas, bem como as qualidades e
habilidades que são desejáveis para um bom diácono.
Funções e responsabilidades dos diáconos e diaconisas

Os diáconos e diaconisas em uma igreja batista desempenham
várias funções e responsabilidades importantes. Essas funções
incluem:
Assistência pastoral: Um dos principais papéis dos diáconos
e diaconisas é serem auxiliares do pastor na assistência pastoral aos
membros da igreja. Isso pode incluir visitar os membros da igreja
que estão doentes, em dificuldades ou precisando de
encorajamento e ministrar a Ceia do Senhor. Os diáconos e
diaconisas devem orar com eles, ouvir suas preocupações e
oferecer suporte espiritual.
[ 10 ]
Administração: Os diáconos e diaconisas podem ser alocados

em várias áreas no que tange à administração da igreja, incluindo o
gerenciamento de finanças, a manutenção do prédio, a organização
de eventos e outras tarefas administrativas. Os diáconos e
diaconisas devem trabalhar em conjunto com o pastor e outros
líderes da igreja para garantir que a igreja esteja funcionando de
maneira eficaz e eficiente.
Ministério aos necessitados: Os diáconos e diaconisas
devem estar envolvidos em ministérios de apoio, como
alimentação e assistência social, para ajudar os necessitados da
comunidade local. Eles devem liderar a igreja no ministério de
apoio a indivíduos e famílias em necessidade e buscar maneiras de
compartilhar o amor de Cristo através desses ministérios.
Discipulado: Os diáconos e diaconisas devem ser líderes
espirituais que ajudam os membros da igreja a crescer em sua fé e
compromisso com Jesus Cristo. Eles devem ajudar os membros a
se envolverem em estudos bíblicos, grupos de discipulado e outras
oportunidades de crescimento espiritual.
Ensino: Os diáconos e diaconisas podem ser convidados a
ensinar em classes de estudos bíblicos, liderar pequenos grupos ou
ajudar na escola dominical. Eles devem ser capazes de
compartilhar sua sabedoria e experiência de vida com outros
membros da igreja, ajudando-os a crescer espiritualmente e a se
tornarem discípulos de Cristo mais maduros.
Serviço na liturgia: Os diáconos e diaconisas também podem
ter funções durante os cultos da igreja, como a distribuição de
elementos da Ceia do Senhor, recolhimento de ofertas,
organização de filas, entre outras atividades. Eles devem ser
[ 11 ]
cuidadosos para eles devem ser cuidadosos para que a liturgia seja
conduzida com ordem e reverência, respeitando as tradições e
práticas da igreja. Os diáconos e diaconisas devem estar sempre
prontos para servir a igreja e ajudar em qualquer outra tarefa
necessária.
Requisitos para o diaconato

A Bíblia apresenta requisitos claros para aqueles que
desejam servir como diáconos e diaconisas em uma igreja. O
apóstolo Paulo descreve esses requisitos em 1 Timóteo 3:8-13:
“8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua

dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
9 Guardando o mistério da fé numa consciência pura.
10 E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se
forem irrepreensíveis.
11 Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes,
sóbrias e fiéis em tudo.
12 Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem
bem a seus filhos e suas próprias casas.
13 Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si
uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus”.
Esses requisitos incluem:

1. Ser digno: Isso significa que o diácono e a diaconisa devem
ser um modelo de caráter cristão, demonstrando uma vida
piedosa e santificada.
[ 12 ]
2. Não de língua dobre: Isso significa que o diácono e a

diaconisa não devem ser um falso ou hipócrita, mas devem
ser sinceros e honestos em suas palavras e ações.
3. Não inclinados a muito vinho: Isso significa que o diácono
e a diaconisa não devem se embriagar com bebida.
4. Não ávidos de torpe ganância: Isso significa que o diácono
e a diaconisa não devem ser gananciosos ou egoístas em
relação ao dinheiro ou bens materiais.
5. Guardar o mistério da fé com a consciência limpa: Isso
significa que o diácono e a diaconisa devem ter uma
compreensão clara da fé cristã e ser capaz de defendê-la
com convicção e integridade.
6. Ser irrepreensível: Isso significa que o diácono e a
diaconisa devem ter um bom testemunho em todas as
áreas de sua vida, não dando motivos para críticas ou
escândalos.
Processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas

O processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas pode
variar de igreja para igreja, mas geralmente envolve as seguintes
etapas:
Identificação de candidatos: A igreja deve buscar por
membros que preencham os requisitos bíblicos para o diaconato e
que demonstrem habilidades e qualidades que são importantes
para servir como diáconos e diaconisas.
[ 13 ]
Indicação de candidatos: Os membros da igreja podem

indicar candidatos para o diaconato, que serão então considerados
pelos líderes da igreja.
Treinamento: Antes de passarem pelo concílio e serem
eleitos, os candidatos devem passar por um processo de
treinamento e preparação, que inclui estudos bíblicos e orientações
sobre as funções e responsabilidades do diaconato.
Eleição: Após o período de treinamento e concílio, a igreja
realiza uma votação para eleger os novos diáconos e diaconisas.
Ordenação: Os novos diáconos e diaconisas são então
ordenados pela igreja, geralmente através de uma cerimônia
especial, na qual são apresentados à congregação e recebem a
bênção e a oração do pastor da igreja.
O processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas deve

ser conduzido com muito cuidado e seriedade, pois os diáconos e
diaconisas são responsáveis por ajudar a liderança da igreja na
condução das atividades e no cuidado dos membros da
congregação. É importante que os candidatos sejam escolhidos
com base nos requisitos bíblicos e em suas habilidades e
qualidades pessoais, e que passem por um período de treinamento
e preparação adequado antes de passarem por concílio e serem
eleitos.
Além disso, é importante que os diáconos e diaconisas atuem
em harmonia com a liderança da igreja, respeitando as diretrizes
estabelecidas e trabalhando em conjunto para cumprir a missão e
os objetivos da igreja. Eles devem estar sempre dispostos a servir
[ 14 ]
ao pastor, a igreja e a comunidade, demonstrando amor e

compaixão em suas ações e palavras.
O corpo diaconal, portanto, desempenham um papel
importante na igreja, auxiliando o pastor na condução das
atividades e no cuidado dos membros da congregação. Eles devem
ser escolhidos com base nos requisitos bíblicos e em suas
habilidades e qualidades pessoais, e passar por um período de
treinamento e preparação adequado antes de serem eleitos.
Os diáconos e diaconisas devem atuar em harmonia com a
liderança da igreja e estar sempre dispostos a servir a igreja e a
comunidade, demonstrando amor e compaixão em suas ações e
palavras. Eles devem ser cuidadosos na condução da liturgia e
respeitar as tradições e práticas da igreja, mantendo a ordem e a
reverência em todas as atividades. Em última análise, os diáconos e
diaconisas devem ser modelos de caráter cristão, demonstrando
uma vida piedosa e santificada em todas as áreas de suas vidas.
[ 15 ]
Capítulo 3: O papel do diácono e da diaconisa na

igreja batista
Os diáconos e diaconisas são líderes servidores que
desempenham um papel fundamental na igreja batista. Eles são
chamados a servir e cuidar do pastor, da família pastoral, dos
membros da igreja e a liderar em diversas áreas do ministério. O
diácono e a diaconisa são servos, líderes e um exemplo a ser
seguido pelos membros da igreja.
Mas o que exatamente é o papel do diácono e da diaconisa
na igreja batista? A resposta pode variar um pouco de igreja para
igreja, mas em geral, o papel do diácono e da diaconisa é:
Cuidar do pastor e da família pastoral da igreja: os
diáconos e diaconisas são chamados a cuidar do seu pastor e
família da melhor maneira possível. Cuidar com honra, amor e
carinho.
Cuidar dos membros da igreja: os diáconos e diaconisas
são chamados a cuidar dos membros da igreja, visitá-los, orar por
eles, ajudá-los em suas necessidades e encorajá-los em sua
caminhada com Deus. Isso envolve também cuidar dos membros
enfermos, dos órfãos e das viúvas.
Liderar em áreas específicas do ministério: os diáconos
e diaconisas podem liderar em áreas específicas do ministério,
como o ministério de música, o ministério de oração, o ministério
de evangelismo, entre outros. Eles são chamados a liderar com
humildade, sabedoria e amor, buscando sempre a vontade de Deus
em suas decisões.
[ 16 ]
Servir na comunidade: os diáconos e diaconisas também

são chamados a servir na comunidade local, ajudando os
necessitados, os pobres e os marginalizados. Eles são chamados a
ser sal e luz na sociedade, levando a mensagem de Cristo através
de suas ações.
Auxiliar o pastor e os líderes da igreja: os diáconos e
diaconisas são chamados a auxiliar o pastor e os líderes da igreja
em suas tarefas, seja no cuidado dos membros, na liderança dos
ministérios ou na resolução de conflitos. Eles são uma equipe de
líderes que trabalham juntos para edificar a igreja e servir a Deus.
Essas são apenas algumas das principais responsabilidades
do diácono e da diaconisa na igreja batista. Cada igreja pode ter sua
própria forma de entender e aplicar o papel do diaconato, mas o
importante é que eles sejam servos fieis, líderes sábios e um
exemplo de amor e humildade para todos os membros da
igreja.
[ 17 ]
Capítulo 4: Chamados para Servir as três mesas –

Teorias e Práticas
Na Igreja Batista, não existe uma definição universal das

"três mesas" para os diáconos e as diaconisas. De acordo com a
tradição batista, os diáconos e diaconisas têm a responsabilidade
de servir em três mesas. Segue abaixo algumas teorias e práticas
concernente as três mesas.
Primeira Teoria e Prática

A primeira mesa é a mesa do Senhor, que se refere à
administração da Ceia do Senhor e ao cuidado dos utensílios e
objetos utilizados no culto. A segunda mesa é a mesa do amor, que
é responsável pelo cuidado dos membros da igreja e pela
promoção da comunhão entre eles, através de visitas, orações e
suporte em situações de dificuldade. Já a terceira mesa é a mesa
das ofertas, que é responsável pela coleta e distribuição das ofertas
para a obra da igreja e para os necessitados, garantindo que esses
recursos sejam utilizados de forma ética e responsável. Em
resumo, a atuação dos diáconos e diaconisas em cada uma dessas
mesas tem o objetivo de promover a adoração a Deus, o cuidado
com o próximo e o sustento da obra da igreja.
[ 18 ]
Segunda Teoria e Prática

A mesa do pastor - é uma expressão utilizada em algumas
igrejas para descrever o cuidado e a atenção que os diáconos e
diaconisas devem ter com o líder espiritual da congregação. Isso
envolve não apenas a assistência física e material, como também o
encorajamento, o suporte emocional e a oração pelo pastor e sua
família. Os diáconos e diaconisas podem ser uma importante fonte
de apoio para o pastor, ajudando-o a lidar com o estresse e as
pressões do ministério, além de incentivar o seu crescimento
espiritual. Além disso, a colaboração entre o pastor e os diáconos e
diaconisas é fundamental para o bom funcionamento da igreja e
para a realização da missão de evangelização e serviço à
comunidade.
A mesa da Ceia do Senhor - a mesa da ceia é uma parte
importante da vida espiritual da comunidade cristã e os diáconos e
as diaconisas têm um papel significativo em sua preparação e
administração. Eles trabalham em colaboração com os demais
líderes da igreja para garantir que a celebração da ceia seja uma
experiência significativa e transformadora para todos os membros
da igreja.
A mesa dos necessitados - a mesa dos necessitados é
uma parte importante da vida ministerial dos diáconos e das
diaconisas na Igreja Batista. Eles trabalham em colaboração com
os demais líderes da igreja para atender às necessidades práticas e
espirituais dos membros da igreja e da comunidade, demonstrando
a compaixão e o cuidado cristão pelos necessitados.
[ 19 ]
As três mesas para os diáconos e as diaconisas na Igreja

Batista são a mesa do pastor, a mesa da ceia e a mesa dos
necessitados. Cada mesa representa um importante aspecto da vida
espiritual da comunidade cristã e do papel dos diáconos no
cuidado e liderança da igreja.
A mesa do pastor é onde os diáconos e as diaconisas se
reúnem para oferecer suporte emocional e espiritual ao pastor,
ajudando-o em seu trabalho de liderança e ministério.
A mesa da ceia é onde os diáconos e as diaconisas
preparam e administram a celebração da ceia, um importante
símbolo da comunhão cristã e da graça salvadora de Deus por
meio de Jesus Cristo.
A mesa dos necessitados é onde os diáconos e diaconisas
lideram os esforços de assistência aos pobres, necessitados e
vulneráveis na comunidade, oferecendo suporte prático e espiritual
aos membros da igreja e da comunidade que estão passando por
dificuldades.
Juntas, consequentemente, essas três mesas representam a
missão dos diáconos e das diaconisas na igreja de liderar, cuidar e
servir a comunidade cristã em nome de Jesus Cristo. Os diáconos
e as diaconisas devem exercer seu ministério na igreja com amor,
buscando sempre demonstrar compaixão e cuidado pelos
membros da comunidade cristã. Eles são líderes que servem com
humildade e generosidade, buscando sempre seguir o exemplo de
amor e serviço de Jesus Cristo. Ao cuidar das três mesas, eles
demonstram a importância do amor cristão em todas as áreas da
vida, sendo um exemplo vivo do amor de Deus para a comunidade
que servem.
[ 20 ]
Capítulo 5: Desenvolver habilidades para servir com

excelência
Identifique suas habilidades e áreas de interesse - Antes de

começar a desenvolver suas habilidades, é importante identificar
quais são elas e em que áreas você tem mais interesse. Tente fazer
uma autoavaliação e identificar suas habilidades naturais,
experiências de trabalho ou estudo, e áreas em que você tem mais
interesse em se desenvolver.
Busque treinamento e capacitação - Uma vez que você
identificou suas habilidades e interesses, busque treinamento e
capacitação nas áreas em que deseja desenvolver. Procure por
cursos, workshops, seminários e materiais de estudo que possam
ajudá-lo a crescer em suas habilidades e conhecimentos.
Participe ativamente da vida da igreja - Participar ativamente
da vida da igreja é uma excelente maneira de desenvolver as
habilidades dos diáconos e diaconisas. Seja voluntário (a) em áreas
que correspondem às suas habilidades e interesses, participe de
grupos de estudo bíblico, esteja envolvido em projetos da igreja e
procure colaborar com outras pessoas.
Busque mentoria e aconselhamento - Buscar mentoria e
aconselhamento de diáconos e diaconisas mais experientes pode
ser uma ótima maneira de desenvolver suas habilidades. Procure
pessoas que você admira e que têm experiência em áreas que você
deseja desenvolver e busque orientação e conselhos deles.
[ 21 ]
Esteja sempre disposto a aprender e crescer - Por fim, esteja

sempre disposto (a) a aprender e crescer em suas habilidades. Leia
livros, artigos e materiais de estudo que possam ajudá-lo a crescer
em sua vida pessoal, profissional e espiritual. Busque feedback de
seu pastor e de outras pessoas maduras e esteja aberto a mudanças
e novas oportunidades.
Estude e conheça a Bíblia - Para ser um bom diácono, é
importante ter conhecimento bíblico e entender as principais
doutrinas da fé cristã. Invista tempo em estudar a Bíblia e
conhecer as Escrituras. Além disso, participe de grupos de estudo
bíblico e cursos de teologia para aprimorar seus conhecimentos.
Desenvolva habilidades de liderança - Os diáconos e diaconisas
frequentemente assumem responsabilidades de liderança na igreja,
por isso é importante desenvolver habilidades de liderança. Busque
cursos, workshops e materiais de estudo sobre liderança e gestão
de pessoas. Além disso, procure oportunidades de liderança na
igreja, como liderar um grupo de estudo ou uma equipe de
voluntários.
Aprenda a ouvir e aconselhar - Os diáconos e diaconisas muitas
vezes são chamados a ouvir e aconselhar membros da igreja que
estão passando por dificuldades. Por isso, é importante
desenvolver habilidades de comunicação, empatia e
aconselhamento. Busque oportunidades de aconselhamento,
participe de cursos e workshops sobre aconselhamento cristão e
esteja disposto a ouvir e ajudar as pessoas.
[ 22 ]
Desenvolva habilidades de serviço - Os diáconos e diaconisas

são chamados a servir a igreja e a comunidade. Por isso, é
importante desenvolver habilidades de serviço, como organização,
planejamento e execução de projetos. Busque oportunidades de
serviço na igreja e na comunidade, e esteja sempre disposto a
ajudar onde for necessário.
Mantenha uma vida de oração e comunhão com Deus - Por
fim, para ser um bom diácono e diaconisa, é essencial manter uma
vida de oração e comunhão com Deus. Busque diariamente estar
em comunhão com Deus através da oração, leitura da Bíblia e
participação em grupos de estudo e adoração. A comunhão com
Deus é essencial para ter sabedoria, discernimento e direção na
liderança e serviço na igreja.
[ 23 ]
Capítulo 7: Como liderar e servir em sua igreja local
Como líderes e servos em sua igreja local, os diáconos e

diaconisas têm a responsabilidade de liderar pelo exemplo e servir
aqueles que estão ao seu redor. Aqui estão algumas sugestões de
como liderar e servir em sua igreja local:
Desenvolva relacionamentos: Conheça as pessoas em
sua igreja e procure desenvolver relacionamentos com elas.
Descubra suas necessidades, preocupações e interesses e esteja
disposto a ajudar sempre que possível.
Esteja sempre disponível: Esteja disposto a ajudar
sempre que alguém precisar. Seja um ouvinte atento, esteja
disponível para orar com as pessoas e ofereça ajuda prática sempre
que necessário.
Ajude a criar uma atmosfera acolhedora: Como
diácono ou diaconisa, você pode ajudar a criar uma atmosfera
acolhedora na igreja, cumprimentando as pessoas na porta e
fazendo com que elas se sintam bem-vindas.
Sirva na igreja: Envolva-se em ministérios e atividades da
igreja. Ofereça-se para servir em diferentes áreas, como ministérios
infantis, de jovens, de música, entre outros.
Cresça em sua fé: Busque crescer em sua fé, estudando a
Bíblia, participando de grupos de estudo e oração e buscando
sempre uma relação mais profunda com Deus.
[ 24 ]
Busque mentoria: Procure um mentor na igreja ou

alguém que já tenha experiência como diácono para ajudá-lo a
crescer em sua liderança e serviço.
Esteja aberto a aprender: Esteja sempre aberto a
aprender e a receber feedback construtivo. Busque crescer em suas
habilidades e conhecimentos para se tornar um líder mais efetivo e
um servo mais fiel.
Lembre-se sempre de que liderança e serviço são atitudes
que devem ser cultivadas diariamente. À medida que você se
esforça para desenvolver essas habilidades, Deus o capacitará a ser
um diácono e uma diaconisa mais efetivo (a) e abençoado (a) em
sua igreja local.
[ 25 ]
Capítulo 8: Dicas para cuidar bem dos membros da

igreja e ajudar aqueles em necessidade
Cuidar bem dos membros da igreja e ajudar aqueles em

necessidade é uma das responsabilidades mais importantes dos
diáconos e diaconisas. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a
desempenhar essa função com eficácia:
Esteja atento às necessidades: Esteja atento às
necessidades dos membros da igreja e da comunidade. Converse
com as pessoas, pergunte como estão e esteja disposto a ouvir.
Ore com as pessoas: Esteja sempre disposto a orar com
as pessoas, seja na igreja ou em suas casas. Seja um ouvinte atento
e ofereça palavras de conforto e encorajamento.
Ajude com as necessidades práticas: Esteja disposto a
ajudar as pessoas em necessidades práticas, como fazer compras,
transportar pessoas ou cuidar de crianças. Esteja sempre disposto a
oferecer uma mão amiga.
Visite os doentes: Faça visitas a pessoas enfermas em casa
ou no hospital, ofereça palavras de conforto e oração, e ajude-as
com suas necessidades práticas.
Ofereça suporte emocional: Esteja disposto a ouvir e a
oferecer suporte emocional às pessoas que estão passando por
momentos difíceis. Seja um ombro amigo em que as pessoas
possam se apoiar.
[ 26 ]
Ajude a resolver conflitos: Esteja disposto a ajudar a

resolver conflitos entre membros da igreja ou na comunidade. Seja
um mediador pacífico e ofereça aconselhamento bíblico quando
necessário.
Ofereça recursos financeiros: Esteja disposto a oferecer
ajuda financeira a pessoas que estão passando por dificuldades
financeiras. Esteja sempre disposto a oferecer recursos e
orientação prática para ajudar as pessoas a superar suas
dificuldades.
Lembre-se de que cuidar dos membros da igreja e ajudar
aqueles em necessidade é uma das maneiras mais importantes de
viver o evangelho em ação. À medida que você se esforça para
ajudar os outros, Deus o abençoará e o capacitará a fazer a
diferença na vida das pessoas ao seu redor.
[ 27 ]
Capítulo 9: A importância da oração e do estudo

bíblico para o ministério dos diáconos e diaconisas
Os diáconos e diaconisas são chamados a servir ao pastor,

a igreja e ajudar a satisfazer as necessidades dos membros da
congregação, e a oração e o estudo da Bíblia são essenciais para o
sucesso desse ministério. Através da oração, os diáconos e
diaconisas podem buscar a orientação de Deus em relação às
necessidades da igreja e das pessoas que eles estão servindo. Além
disso, o estudo da Bíblia ajuda os diáconos e diaconisas a entender
melhor as necessidades espirituais das pessoas e a oferecer
aconselhamento e orientação bíblicos.
Os diáconos e diaconisas também devem incentivar os
membros da igreja a desenvolver um relacionamento mais
profundo com Deus através da oração e do estudo da Bíblia. Eles
podem liderar estudos bíblicos ou grupos de oração, e encorajar os
membros da igreja a participar de programas de discipulado para
crescer espiritualmente.
Por fim, os diáconos e diaconisas devem lembrar que a sua
liderança e serviço devem sempre apontar para Cristo e Sua
Palavra. Eles devem ter um compromisso pessoal com Cristo e um
desejo de servi-Lo através do ministério de diaconal.
[ 28 ]
Capítulo 9: Como lidar com situações difíceis e

conflitos na igreja
Infelizmente, conflitos podem surgir em qualquer

ambiente, incluindo a igreja. Como líderes e servos da igreja, os
diáconos e diaconisas devem estar preparados para lidar com
situações difíceis e conflitos de maneira bíblica e amorosa.
Em primeiro lugar, os diáconos e diaconisas devem buscar
a orientação de Deus através da oração e do estudo da Bíblia. A
Palavra de Deus é a nossa bússola para a vida e para a solução de
conflitos. Ao buscar a orientação de Deus, os diáconos e
diaconisas podem ser guiados a tomar decisões sábias e amorosas.
Além disso, é importante que os diáconos e diaconisas
mantenham uma atitude humilde e pacífica em relação aos outros
membros da igreja. Eles devem estar dispostos a ouvir os outros e
a considerar diferentes pontos de vista. Ao mesmo tempo, devem
buscar a unidade e a paz na igreja, trabalhando para resolver
conflitos de maneira bíblica e amorosa.
Os diáconos e diaconisas também podem buscar ajuda e
orientação de outros líderes da igreja, como pastores, anciãos ou
outros diáconos e diaconisas experientes. Essas pessoas podem
oferecer conselhos e perspectivas valiosas sobre como lidar com
conflitos e situações difíceis.
É importante que os diáconos e diaconisas estejam
dispostos a perdoar e a buscar a reconciliação quando necessário.
[ 29 ]
O perdão é um elemento essencial do ministério cristão, e é uma

maneira poderosa de curar feridas e promover a paz na igreja.
[ 30 ]
Capítulo 10: Os diáconos e diaconisas e o pastor

Os diáconos e diaconisas e o pastor têm papéis diferentes e
que são complementares na igreja. Trabalham juntos para servir e
apoiar a congregação. Enquanto o pastor é responsável pelo
ensino e pregação da Palavra de Deus, os diáconos e diaconisas
têm a responsabilidade de liderar o serviço e o cuidado pelos
membros da igreja.
Os diáconos e diaconisas devem trabalhar em colaboração
com o pastor para ajudar a implementar a visão e os objetivos da
igreja. Eles podem ajudar a identificar necessidades na igreja e na
comunidade e liderar projetos de serviço para atender a essas
necessidades. Também podem ajudar a liderar os esforços de
evangelismo e discipulado, ajudando a atrair novos membros e a
nutrir os que já estão na igreja.
Diáconos e diaconisas podem servir como uma ponte
entre o pastor e a congregação. Eles podem ajudar a informar o
pastor sobre as necessidades e preocupações dos membros da
igreja, e também podem ajudar a comunicar a visão e os objetivos
da igreja para a congregação. Quando há conflitos ou
preocupações na igreja, os diáconos e diaconisas podem ajudar a
trazer essas questões à atenção do pastor, para que possam ser
resolvidas de maneira amorosa e bíblica.
Portanto, os diáconos e diaconisas e o pastor trabalham
juntos para liderar e servir a igreja. Eles têm papéis diferentes, mas
complementares, e podem trabalhar em colaboração para ajudar a
igreja a cumprir sua missão de fazer discípulos de Jesus Cristo.
[ 31 ]
Capítulo 11: Como melhorar o relacionamento entre

os diáconos e as diaconisas e o pastor
O relacionamento entre o pastor e os diáconos e diaconisas

é crucial para a saúde e a eficácia da igreja. Aqui estão algumas
sugestões para melhorar esse relacionamento:
Estabelecer uma comunicação clara: É importante que o
pastor e os diáconos e diaconisas estejam em contato regular e que
a comunicação seja clara e aberta. Isso pode incluir reuniões
regulares entre o pastor e os diáconos e diaconisas, bem como
atualizações frequentes sobre os projetos e as necessidades da
igreja.
Orar juntos: A oração é uma maneira poderosa de unir o
pastor e os diáconos e diaconisas em um propósito comum. Eles
podem reservar tempo para orar juntos antes ou depois das
reuniões regulares ou até mesmo organizar um momento de
oração específico para o relacionamento entre o pastor e os
diáconos e diaconisas.
Trabalhar em colaboração: Os diáconos e diaconisas
devem trabalhar em estreita colaboração com o pastor para ajudar
a alcançar a visão e os objetivos da igreja. Isso significa que eles
devem estar dispostos a compartilhar ideias e sugestões e a
trabalhar juntos para implementar projetos e programas.
Apoiar uns aos outros: O pastor e os diáconos e
diaconisas devem se apoiar mutuamente e trabalhar juntos como
[ 32 ]
uma equipe. Isso significa que eles devem estar dispostos a ajudar
um ao outro quando necessário e a trabalhar juntos para resolver
quaisquer conflitos ou desafios que surjam na igreja.
Manter um espírito de humildade: Tanto o pastor
quanto os diáconos e diaconisas devem manter um espírito de
humildade e estar dispostos a aprender uns com os outros. Eles
devem reconhecer que cada pessoa tem habilidades e talentos
únicos e que podem aprender e crescer juntos.
Melhorar o relacionamento entre o pastor e os diáconos e
diaconisas requer comunicação clara, oração, colaboração, apoio
mútuo e um espírito de humildade. Quando esses elementos estão
presentes, o relacionamento entre o pastor e os diáconos e
diaconisas pode ser fortalecido, levando a uma igreja mais saudável
e eficaz.
[ 33 ]

os diáconos e diaconisas e a Igreja
Para melhorar o relacionamento entre os diáconos e

diaconisas e a igreja, é importante que os diáconos e diaconisas
estejam abertos e disponíveis para servir e cuidar dos membros da
igreja. Algumas dicas para melhorar esse relacionamento incluem:
Comunicação aberta e transparente: Os diáconos e
diaconisas devem estar abertos à comunicação com os membros
da igreja e prontos para ouvir suas necessidades e preocupações. É
importante manter a transparência em relação às decisões tomadas
pela liderança da igreja.
Cuidado com os membros da igreja: Os diáconos e
diaconisas devem demonstrar amor e cuidado pelos membros da
igreja, oferecendo ajuda prática e suporte emocional quando
necessário. Eles devem estar atentos às necessidades da igreja e
trabalhar em conjunto com o pastor para atender a essas
necessidades.
Envolvimento na vida da igreja: Os diáconos e
diaconisas devem se envolver ativamente nas atividades da igreja e
ser um exemplo para os membros em termos de servir e liderar.
Eles devem participar dos cultos, eventos e programas da igreja, e
se envolver em projetos missionários e comunitários.
Respeito pela liderança da igreja: Os diáconos e
diaconisas devem demonstrar respeito e apoio pela liderança da
[ 34 ]
igreja, incluindo o pastor e os outros líderes. Eles devem trabalhar

em conjunto com a liderança da igreja para promover a unidade e
o crescimento espiritual da igreja.
[ 35 ]

diáconos e diaconisas e Deus
Para melhorar o relacionamento entre os diáconos e

diaconisas e Deus, é importante que eles invistam em sua vida
espiritual. Isso inclui dedicar tempo para a oração e a leitura da
Bíblia, bem como participar regularmente de cultos e outras
atividades da igreja.
Os diáconos e diaconisas também podem buscar
aconselhamento e mentoria de seu pastor e outros líderes
espirituais para crescer em sua fé e conhecimento de Deus. Além
disso, é importante que eles vivam uma vida de integridade e
obediência a Deus, sendo exemplo para os demais membros da
igreja.
Outra forma de melhorar o relacionamento entre os
diáconos e diaconisas e Deus é por meio do serviço e do amor ao
próximo. Quando os diáconos e diaconisas se dedicam a ajudar os
necessitados e a servir a igreja, estão expressando sua fé em ação e
crescendo em sua comunhão com Deus. Por isso, é fundamental
que os diáconos e diaconisas estejam sempre buscando maneiras
de servir e fazer a diferença na vida das pessoas ao seu redor.
[ 36 ]
Capítulo 14: Chamados para Servir com Excelência
Os diáconos e diaconisas são chamados para servir com

excelência. Eles são líderes importantes na igreja, chamados para
servir ao povo de Deus com excelência. Eles são os responsáveis
por cooperar e corroborar com o pastor para liderar a igreja em
ministérios práticos, servir aos necessitados e manter a ordem na
igreja.
Para servir com excelência, os diáconos e diaconisas
precisam ter uma profunda compreensão de seu papel na igreja e
um coração disposto a servir. Eles devem ser pessoas de
integridade e honestidade, comprometidos com a obra de Deus e
com a edificação da igreja.
Os diáconos e diaconisas também devem ser líderes em
suas famílias e comunidades, demonstrando um estilo de vida
piedoso e exemplar. Eles devem ser pessoas que ouvem a voz de
Deus e têm uma vida de oração e estudo da Bíblia.
Além disso, os diáconos e diaconisas devem ser
habilidosos em liderar e organizar os ministérios da igreja. Eles
devem ter a capacidade de trabalhar em equipe, motivar os
membros da igreja a se envolverem nos ministérios e tomar
decisões sábias e justas.
Para servir com excelência, os diáconos e diaconisas
também devem estar dispostos a sacrificar seu tempo e recursos
em prol da igreja. Eles devem estar prontos para atender às
necessidades dos membros da igreja e da comunidade, seja através
de visitas, aconselhamentos ou ajuda financeira.
[ 37 ]
Finalmente, para servir com excelência, os diáconos e

diaconisas devem ter um coração cheio de amor e compaixão. Eles
devem ser pessoas que se importam com as pessoas e estão
dispostas a ajudá-las em suas necessidades físicas e espirituais.
Em resumo, servir com excelência como diácono é uma tarefa
desafiadora e importante. Isso requer compromisso, habilidade,
liderança, sacrifício e amor. Que cada diácono busque a graça de
Deus para servir com excelência e ajudar a igreja a crescer e ser
uma bênção para a comunidade em que está inserida.
Princípios e Práticas para Servir com excelência como

diácono e diaconisa
1. Tenha uma vida espiritual saudável: Busque a Deus em

oração, medite na Bíblia e participe regularmente dos
cultos e estudos bíblicos. A vida espiritual do diácono e
diaconisa é fundamental para que ele possa servir com
excelência.
2. Seja um exemplo: O diácono e a diaconisa devem ser um
exemplo para os membros da igreja em sua vida pessoal,
familiar e ministerial. Sua conduta deve refletir os valores
cristãos e o amor de Cristo.
3. Conheça a Bíblia: O conhecimento bíblico é fundamental
para o trabalho do diácono e da diaconisa. Eles devem
estudar a Bíblia, conhecer a doutrina batista e estar
preparado para ensinar e aconselhar os membros da igreja.
[ 38 ]
4. Esteja disponível: O diácono e a diaconisa devem estar

sempre disponíveis para servir a igreja, seja em visitas a
membros enfermos, auxílio em eventos da igreja, ou em
outras necessidades que possam surgir.
5. Trabalhe em equipe: O diácono e a diaconisa devem
trabalhar em conjunto com os outros líderes da igreja,
respeitando as funções de cada um e buscando sempre o
bem da igreja e o cumprimento da vontade de Deus.
6. Tenha humildade: O diácono e a diaconisa devem ser
humildes e reconhecerem suas limitações, buscando
sempre a orientação e ajuda de Deus e dos outros líderes
da igreja.
7. Seja amoroso: O amor é a base do ministério cristão e o
diácono e a diaconisa devem ser amorosos e compassivos
com os membros da igreja, ajudando-os em suas
necessidades e orientando-os em suas dificuldades.
8. Esteja disposto a aprender: O diácono e a diaconisa
devem estar sempre abertos a aprender novas coisas,
buscando aprimorar seu conhecimento e habilidades para
servir melhor a igreja.
9. Seja organizado (a): O diácono e a diaconisa devem ser
organizados e disciplinados em suas atividades, para que
possa cumprir suas funções com eficiência e efetividade.
10. Ore e confie em Deus: O diácono e a diaconisa devem
colocar sua confiança em Deus e orar constantemente,
buscando a orientação e o direcionamento divino em seu
ministério.
[ 39 ]
Ao seguir esses princípios e práticas, o diácono e a diaconisa

poderá servir com excelência à igreja, ajudando a fortalecer a
comunhão dos membros, o crescimento espiritual e o testemunho
do evangelho de Cristo.
[ 40 ]
Capítulo 14: Imitar a Jesus Cristo – O nosso modelo de

diaconato
Jesus Cristo, nosso modelo, é um exemplo de um perfeito

exemplo de diácono. Os diáconos e as diaconisas devem olhar
para Jesus e seguir o exemplo dEle. Segue de forma detalhada
características de Jesus Cristo como modelo de diácono:
Servo Humilde
Jesus Cristo é um modelo de humildade e serviço. Ele
demonstrou isso quando, na última ceia com seus discípulos, se
levantou, tirou sua capa e, pegando uma toalha, começou a lavar
os pés dos discípulos (João 13:1-17). Este ato de humildade era
considerado trabalho de um escravo na cultura judaica da época.
Ao fazer isso, Jesus mostrou que o serviço aos outros é a marca
distintiva de seus discípulos. Ele disse: "Se eu, sendo Senhor e
Mestre de vocês, lavei os seus pés, vocês também devem lavar os
pés uns dos outros. Eu dei a vocês um exemplo, para que vocês
façam como eu fiz" (João 13:14-15).
Como modelo de diácono, Jesus ensina a importância da
humildade e do serviço aos outros. Ele ensina que o serviço é um
ato de amor, e que os diáconos devem estar dispostos a colocar as
necessidades dos outros acima das suas próprias. Eles devem estar
prontos para servir em qualquer capacidade, seja com pequenas
tarefas ou com grandes projetos. O serviço não deve ser visto
[ 41 ]
como um fardo, mas sim como uma oportunidade de expressar o

amor de Deus às pessoas.
Cuidado Compassivo
Jesus demonstrou um cuidado compassivo pelas pessoas
ao seu redor. Ele se preocupava com os doentes, os necessitados e
os marginalizados. Em Marcos 1:40-45, lemos que um leproso
veio a Jesus, ajoelhou-se diante dele e pediu-lhe que o curasse.
Jesus, movido pela compaixão, tocou o leproso e o curou. Em
outras ocasiões, Jesus curou pessoas cegas, surdas, coxas e até
mesmo ressuscitou os mortos.
Os diáconos e as diaconisas devem imitar o cuidado
compassivo de Jesus pelas pessoas em suas comunidades. Eles
devem estar dispostos a cuidar dos necessitados e a oferecer ajuda
prática e emocional. Isso pode ser feito por meio de visitas aos
enfermos, distribuição de alimentos aos famintos, aconselhamento
e oração pelos que estão passando por momentos difíceis. Os
diáconos devem estar prontos para mostrar o amor de Deus às
pessoas, independentemente da situação em que se encontram.
Disponibilidade
Jesus estava sempre disponível para servir às pessoas ao
seu redor. Ele nunca se recusou a ajudar alguém que precisava
dele. Em Lucas 8:40-56, lemos que Jesus estava a caminho da casa
de Jairo, um líder da sinagoga, quando foi abordado por uma
mulher que sofria de uma hemorragia há 12 anos. Jesus parou e
[ 42 ]
conversou com a mulher, curando-a de sua enfermidade. Ele não

se importou com o fato de estar atrasado para a reunião com Jairo.
Quando chegou à casa de Jairo, Jesus ressuscitou a filha de Jairo,
que havia morrido.
Os diáconos e as diaconisas devem imitar a disponibilidade
de Jesus, estando sempre prontos para ajudar as pessoas em suas
necessidades. Eles devem estar dispostos a sacrificar seu tempo e
recursos para servir aqueles que precisam. Isso pode significar
estar disponível para visitas aos enfermos em hospitais, ajudar os
membros da igreja em mudanças, acompanhar pessoas em
situações difíceis, etc. Os diáconos devem estar atentos às
necessidades daqueles a quem servem e prontos para agir com
compaixão e disponibilidade.
Obediência ao Pai
Jesus Cristo sempre buscou fazer a vontade de seu Pai
celestial. Em João 4:34, Jesus disse: "A minha comida é fazer a
vontade daquele que me enviou e completar a sua obra". Ele se
submeteu à vontade de Deus, mesmo que isso significasse
sofrimento e morte. Em Mateus 26:39, Jesus orou no jardim do
Getsêmani: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres".
Os diáconos e as diaconisas devem imitar a obediência de
Jesus ao Pai, buscando fazer a vontade de Deus em todas as coisas.
Eles devem estar comprometidos em seguir as Escrituras e em
liderar suas vidas de acordo com a vontade de Deus. Isso significa
que devem estar dispostos a sacrificar suas próprias vontades e
[ 43 ]
desejos em prol da vontade de Deus, mesmo que isso implique em

sofrimento ou dificuldade.
Unidade no Corpo de Cristo

Jesus orou pela unidade de seus discípulos em João 17:20-
23: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que
crerão em mim, por meio da sua palavra, a fim de que todos sejam
um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também
estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-
lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos
um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade,
para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como
igualmente me amaste".
Os diáconos e as diaconisas devem trabalhar para
promover a unidade no corpo de Cristo. Eles devem trabalhar em
equipe com os outros líderes da igreja e com os membros para
alcançar os objetivos comuns da igreja. Eles devem estar
comprometidos em promover a paz, a harmonia e a cooperação
em todas as áreas do ministério da igreja. Eles devem estar
dispostos a ouvir as opiniões dos outros e a trabalhar juntos para
resolver conflitos e alcançar a unidade.
Espiritualidade
Jesus Cristo tinha uma profunda espiritualidade e uma
relação íntima com o Pai celestial. Ele passava tempo em oração e
em comunhão com Deus, como vemos em Mateus 14:23: "Tendo
[ 44 ]
despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao

anoitecer, ele estava ali sozinho". Jesus também ensinou a
importância da espiritualidade para seus seguidores. Em Mateus
6:6, ele disse: "Quando orares, entra no teu quarto e, fechando a
porta, ora a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em
secreto, te recompensará". Em João 4:24, ele disse: "Deus é
Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito
e em verdade".
Os diáconos e as diaconisas devem imitar a espiritualidade
de Jesus Cristo, buscando ter uma relação íntima com Deus por
meio da oração, leitura da Bíblia, meditação e adoração. Eles
devem estar comprometidos em crescer espiritualmente, buscando
se tornar mais como Jesus em todas as áreas de suas vidas. Isso
inclui viver uma vida de santidade, resistindo às tentações do
mundo e do diabo e buscando se aproximar de Deus em todas as
coisas.
Humildade
Jesus Cristo foi um exemplo de humildade em seu
ministério terreno. Em Filipenses 2:5-8, lemos: "Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser
igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à
morte, e morte de cruz".
[ 45 ]
Os diáconos e as diaconisas devem seguir o exemplo de

humildade de Jesus, colocando os outros acima de si mesmos e
buscando servir com amor e compaixão. Eles devem estar
dispostos a servir em qualquer tarefa, mesmo que pareça
insignificante ou humilde. Eles devem evitar o orgulho e a
arrogância, reconhecendo que todas as habilidades e talentos que
possuem são dádivas de Deus. Eles devem buscar agradar a Deus,
não a si mesmos ou aos outros.
Portanto, os diáconos e as diaconisas devem imitar a vida e

o ministério de Jesus Cristo, buscando servir com amor,
compaixão, disponibilidade, obediência, unidade, espiritualidade e
humildade. Eles devem ser líderes que servem e exemplos para a
igreja e para a comunidade em que vivem. Como líderes de
serviço, os diáconos devem trabalhar em equipe com os outros
líderes da igreja, buscando alcançar os objetivos comuns da igreja.
Eles devem estar dispostos a sacrificar seus próprios interesses em
prol do bem da igreja e das pessoas a quem servem. Que os
diáconos, assim como Jesus Cristo, possam servir com amor,
humildade e dedicação, glorificando a Deus em tudo o que fazem.
[ 46 ]
Conclusão
O papel dos diáconos e diaconisas na igreja batista é de
grande importância para o bom funcionamento da comunidade.
Os diáconos e diaconisas são chamados para liderar, servir
e cuidar dos membros da igreja, sempre buscando agradar a Deus
em tudo o que fazem.
Para ser um bom diácono e diaconisa, é necessário
desenvolver habilidades específicas, como liderança, serviço,
cuidado e comunicação. Além disso, é importante manter um
relacionamento próximo com Deus por meio da oração, leitura da
Bíblia e participação em atividades da igreja.
É fundamental que os diáconos e diaconisas trabalhem em
conjunto com o pastor e outros líderes da igreja, sempre buscando
a unidade e a comunhão entre todos os membros. Além disso, é
importante que eles cultivem um relacionamento saudável com a
igreja, ouvindo e atendendo às suas necessidades.
Cabe aos diáconos e diaconisas serem exemplos de amor e
serviço, colocando em prática o fruto do Espírito em seu
ministério e em suas vidas pessoais. Que este e-book possa ser um
recurso útil para ajudá-los a cumprir seu papel na igreja e a crescer
em sua comunhão com Deus.
O papel dos diáconos e diaconisas na igreja batista é
essencial para o bom funcionamento da comunidade. Eles são
responsáveis por liderar e servir em diversas áreas, incluindo o
cuidado com o pastor e sua família, com os membros da igreja e
ajudar aqueles que estão em necessidade.
[ 47 ]
Para ser um bom diácono, é importante desenvolver

habilidades de liderança e servir com humildade e amor. Além
disso, é essencial manter um relacionamento saudável com Deus
através da oração e do estudo bíblico para cumprir a missão de
servir a Deus e à sua igreja.
É crucial também que haja uma boa comunicação e
relacionamento entre os diáconos e diaconisas, o pastor e a igreja,
para que possam trabalhar juntos em harmonia e alcançar os
objetivos comuns. Isso inclui resolver conflitos e situações difíceis
de forma pacífica e amorosa.
Por fim, o ministério dos diáconos e diaconisas é uma
oportunidade de servir a Deus e à sua igreja, e aqueles que desejam
ser diáconos e diaconisas devem fazê-lo com alegria e humildade,
lembrando sempre que estão servindo a Deus e não a si mesmos.
Que o Senhor, querido leitor e querida leitora, te capacite para ser
bons diáconos e diaconisas e servos de Deus, cumprindo fielmente
o seu papel na igreja e na sociedade. Que os diáconos e diaconisas
sigam o modelo de vida de Jesus, o diácono dos diáconos. Finalizo
o que versículo de 1 Timóteo 3:13:
“Porque os que servirem bem como

diáconos, adquirirão para si uma
boa posição e muita confiança na fé
que há em Cristo Jesus”.
[ 48 ]
Extra - Bônus
PRINCÍPIOS BATISTAS
Princípios batistas e uma breve explicação para cada um:

1. Autoridade final da Bíblia: Os batistas acreditam que a
Bíblia é a autoridade final em questões de fé e prática. Isso
significa que eles confiam na Bíblia como a única fonte de
verdadeira revelação divina, e não em tradições ou
interpretações humanas.
2. Sacerdócio de todos os crentes: Esse princípio enfatiza que
todos os crentes têm acesso direto a Deus e não precisam
de intermediários humanos para se relacionar com Ele.
Portanto, os batistas acreditam que não há necessidade de
sacerdotes, bispos ou outros líderes religiosos mediarem a
relação com Deus.
3. Igreja local autônoma: As igrejas batistas são
independentes umas das outras e têm autonomia em
assuntos como administração, finanças, liderança e tomada
de decisões. As igrejas locais são autônomas em relação a
outras igrejas e organizações religiosas.
4. Separação entre igreja e Estado: Os batistas acreditam na
separação entre igreja e Estado, o que significa que as
igrejas não devem ter influência política e nem o Estado
deve interferir nos assuntos internos da igreja.
[ 49 ]
5. Batismo por imersão: O batismo por imersão é visto como

uma ordenança do Novo Testamento que simboliza a
morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo. Os
batistas acreditam que o batismo deve ser administrado
somente a pessoas que fizeram uma profissão de fé em
Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
6. Celebração da Ceia do Senhor: A celebração da Ceia do
Senhor é vista como uma ordenança do Novo Testamento
que lembra o sacrifício de Jesus Cristo. Os batistas
acreditam que todos os crentes devem participar da Ceia
do Senhor, mas somente após uma auto-avaliação e
confissão de pecados.
7. Evangelismo e Missões: Os batistas têm um forte
compromisso com o evangelismo e as missões, ou seja,
compartilhar a mensagem do evangelho com as pessoas e
espalhar o evangelho ao redor do mundo. Os batistas
acreditam que a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo
e, portanto, têm um forte compromisso com a
evangelização.
8. Congregacionalismo: Os batistas praticam o governo
congregacional, o que significa que cada igreja é governada
pelos seus membros e por uma liderança eleita por eles. A
congregação tem voz nas decisões da igreja e os líderes são
eleitos para servir ao corpo da igreja e não governar de
forma autoritária.
9. Liberdade religiosa: Os batistas acreditam que cada pessoa
tem o direito de escolher sua própria religião e exercer sua
fé de acordo com sua própria consciência. Eles se opõem à
[ 50 ]
coerção religiosa e defendem a liberdade de religião como

um direito humano fundamental.
10. Discipulado: Os batistas enfatizam a importância do
discipulado, o que significa que a igreja tem a
responsabilidade de ajudar os crentes a crescer
espiritualmente e a viver de acordo com os ensinamentos
de Jesus. Isso envolve ensinar, encorajar e apoiar uns aos
outros no caminho da fé.
11. Justiça social: Os batistas acreditam na responsabilidade
social e na justiça social. Eles defendem a proteção dos
direitos humanos, a eliminação da pobreza, o combate à
discriminação e a promoção da igualdade para todos.
12. Espírito Santo: Os batistas acreditam na existência do
Espírito Santo como uma das três pessoas da Trindade.
Eles enfatizam a importância do Espírito Santo como guia
e conselheiro para os crentes, ajudando-os a entender a
vontade de Deus e a viver de acordo com ela.
13. Graça: Os batistas acreditam na salvação pela graça de
Deus. Eles ensinam que a salvação é um dom gratuito de
Deus e que a salvação não pode ser alcançada através das
obras humanas ou mérito próprio.
14. Comunhão: Os batistas acreditam na importância da
comunhão, o que significa que a igreja deve ser uma
comunidade amorosa e solidária. Eles enfatizam a
importância de cuidar uns dos outros, compartilhar as
alegrias e tristezas da vida e ajudar uns aos outros no
caminho da fé.
[ 51 ]
15. Santidade: Os batistas acreditam na santidade de vida e na

responsabilidade de viver de acordo com os padrões de
Deus. Eles enfatizam a importância da pureza moral, ética
e espiritual, e a necessidade de viver uma vida de
obediência a Deus.
[ 52 ]
Princípios batistas – Extraído do site da Convenção

Batista Brasileira (CBB)
A AUTORIDADE
1 - Cristo como Senhor
A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor
Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e
poder – como o unigênito filho do Deus Supremo – de
Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua
autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e
santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela
procede a integridade do propósito cristão, o poder da
dedicação cristã, a motivação da lealdade cristã. Ela exige a
obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu
serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua
pessoa, como o Senhor vivo. A suprema fonte de
autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida
está sujeita à sua soberania.
2 - As Escrituras
A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de
Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é
testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de
Deus através da revelação de si mesmo e da redenção,
sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na
obra salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a
[ 53 ]
mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio.

Na sua singular e una revelação da vontade divina para a
humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as
pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã
e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a
responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e
com atitude reverente, procurando o significado de sua
mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida
debaixo de sua disciplina e instrução. A Bíblia, como
revelação inspirada da vontade divina, cumprida e
completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo é a
nossa regra autorizada de fé e prática.
3 - O Espírito Santo
O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no
mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus
revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito,
portanto, é a voz da autoridade divina. É o Espírito de
Cristo, e sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as
Escrituras são produto de homens que, inspirados pelo
Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a
vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do
mesmo.
Ele convence os homens do pecado, da justiça e do
juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através
da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do
crente, como advogado perante Deus e intérprete para o
[ 54 ]
homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim,

produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.
O Espírito procura alcançar vontade e propósito
divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e
autoridade para o trabalho do Reino e santifica e preserva
os redimidos, para o louvor de Cristo; exige uma
submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma
obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
O Espírito Santo é o próprio Deus revelando sua
pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e
confirma a voz da autoridade divina.
O INDIVÍDUO
1 - Seu valor
A Bíblia revela que cada ser humano é criado à
imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado
ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante
Deus e o próximo. O homem, como indivíduo, é distinto
de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos
outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por
si mesmo.
A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os
homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus,
e de Jesus Cristo morrer para salvá-lo, é a fonte da
[ 55 ]
dignidade e do valor humano. Ele tem direitos, outorgados

por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem
distinção de raça, cor, credo, ou cultura; de ser parte digna
e respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade
de alcançar o seu potencial. Cada indivíduo foi criado à
imagem de Deus e, portanto, merece respeito e
consideração como uma pessoa de valor e dignidade
infinita.
2 - Sua competência
O indivíduo, porque criado à imagem de Deus,
torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas.
Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para
formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho
de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na
graça e no conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente
ligada a essa competência está a responsabilidade de
procurar a verdade e, encontrando-a, agir conforme essa
descoberta, e partilhar a verdade com outros. Embora não
se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a
liberdade de ser neutro em questões de consciência e
convicção. Cada pessoa é competente e responsável
perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e
religiosas.
3 - Sua liberdade
[ 56 ]
Os Batistas consideram como inalienável a

liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de
todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a
religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar
a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e
convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto
publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos
cultos e outras atividades de sua religião; possuir
propriedade e quaisquer outros bens necessários à
propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para
ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem
pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é
um direito outorgado por Deus.
Cada pessoa é livre perante Deus em todas as
questões de consciência e tem o direito de abraçar ou
rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé
religiosa, respeitando os direitos dos outros.
A VIDA CRISTÃ
1 - A salvação pela graça

A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a
condição do homem perdido. O homem no seu estado
natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de
Satanás e espiritualmente morto em transgressões e
pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não
pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude
[ 57 ]
benevolente em relação a todos, apesar da corrupção moral

e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos
humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos.
Não vem através de mediação sacramental, nem de
treinamento moral, mas como resultado da misericórdia e
poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus
através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo
arrependimento em relação a Deus, pela fé em Jesus
Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.
A Salvação, que vem através da graça, pela fé,
coloca o indivíduo em união vital e transformadora com
Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas
obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a
salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de
Deus e de seu auxílio na vida cristã.
A salvação é dádiva de Deus através de Jesus
Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e rendição
à soberania divina.
2 - As exigências do discipulado
O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a
Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a
pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos seus
mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo,
somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega
das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à
[ 58 ]
vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige

de cada discípulo que tome a própria cruz e siga a Cristo.
O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se
de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará,
primeiro, o Reino de Deus. Sua lealdade suprema será a
Cristo. Ele será fiel em cumprir o mandamento cristão. Sua
vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade
e amor cristão, em todas as relações que tem com os
outros. O discipulado é completo.
As exigências do discipulado cristão estão baseadas no
reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com
a vida em um todo e exigem obediência e devoção
completas.
3 - O sacerdócio do crente
Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca
de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não
necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem
mesmo da Igreja. Há um só mediador entre Deus e os
homens, Jesus. Depois de tornar-se crente, a pessoa tem
acesso direto a Deus, através de Jesus Cristo. Ela entra no
sacerdócio real que lhe outorga o privilégio de servir a
humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os
homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito
de Cristo. O sacerdócio do crente, portanto, significa que
todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade
da Igreja local.
[ 59 ]
Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Jesus

Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir
de sacerdote de Jesus Cristo em benefício de outras
pessoas.
4 - O cristão e seu lar

O lar foi constituído por Deus como unidade
básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente
cristãos deve merecer o interesse particular de todos.
Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos,
dotados de maturidade emocional, espiritual e física e
unidos por um amor profundo e puro. O casal deve
partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à
criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso
exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto
doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente
em todas as relações da família.
As Igrejas têm a obrigação de preparar jovens para
o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas
responsabilidades, orientar pais e filhos nas provações e
crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares
desajustados, e ajudar os enlutados e encanecidos a
encontrarem sempre um significado na vida.
O lar é básico, no propósito de Deus, para o bem-
estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve
ser de supremo interesse para todos os cristãos.
[ 60 ]
5- O cristão como cidadão

O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de
Deus e o estado político – e deve obedecer à lei de sua
pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser
necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus
antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com
aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e
participar ativamente na vida social, econômica e política
com o espírito e princípios cristãos. A mordomia cristã da
vida inclui tais responsabilidades como o voto, o
pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O
cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros
cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um
serviço a Deus e à humanidade.
O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de
Deus e o estado – e deve ser obediente à lei do seu país
tanto quanto à lei suprema de Deus.
A IGREJA
1 - Sua natureza
No Novo Testamento, o termo Igreja é usado para
designar o povo de Deus na sua totalidade, ou só uma
assembleia local. A Igreja é uma comunidade fraterna das
[ 61 ]
pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente chamadas,

divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo
soberano de Deus. A Igreja como uma entidade local – um
organismo presidido pelo Espírito Santo – é uma
fraternidade de crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e
voluntariamente se uniram para o culto, estudo, a
disciplina mútua, o serviço e a propagação do evangelho,
no local da igreja e até os confins da terra.
A Igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna
de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na
família de Deus. A igreja, no sentido local, é a companhia
fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para
o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
2 - Seus membros
A Igreja, como uma entidade, é uma companhia de
crentes regenerados e batizados que se associam num
conceito de fé e fraternidade do Evangelho. Propriamente,
a pessoa qualifica-se para ser membro de Igreja por ser
nascida de Deus e aceitar voluntariamente o batismo. Ser
membro de uma Igreja local, para tais pessoas, é um
privilégio santo e um dever sagrado. O simples fato de
arrolar-se na lista de membros de uma Igreja não torna a
pessoa membro do corpo de Cristo. Cuidado extremo
deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como
membros da Igreja somente as pessoas que deem
[ 62 ]
evidências positivas de regeneração e verdadeira submissão

a Cristo.
Ser membro de Igreja é um privilégio, dado
exclusivamente a pessoas regeneradas que voluntariamente
aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel,
segundo o preceito cristão.
3 - Suas ordenanças
O batismo e a ceia do Senhor são as duas
ordenanças da Igreja. São símbolos, mas sua observância
envolve fé, exame de consciência, discernimento,
confissão, gratidão, comunhão e culto. O batismo é
administrado pela Igreja, sob a autoridade do Deus triúno,
e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já recebeu a
Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente
retrata a sua morte para o pecado e a sua ressurreição para
uma vida nova.
A ceia do Senhor, observada através dos símbolos
do pão e do vinho, é um profundo esquadrinhamento do
coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte
vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e
uma jubilosa comunhão com o Cristo vivo e seu povo.
O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças
da Igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância
envolve realidades espirituais na experiência cristã.
[ 63 ]
4 - Seu governo
O princípio governante para uma Igreja local é a
soberania de Jesus Cristo. A autonomia da Igreja tem
como fundamento o fato de que Cristo está sempre
presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A
Igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de
qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é
válida somente quando exercida sob o domínio de Cristo.
A democracia, o governo pela congregação, é
forma certa somente à medida que, orientada pelo Espírito
Santo, providencia e exige a participação consciente de
cada um dos membros nas deliberações do trabalho da
Igreja. Nem a maioria, nem a minoria, tampouco a
unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina.
Uma Igreja é um corpo autônomo, sujeito
unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático,
no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade
de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
5 - Sua relação para com o estado

Tanto a Igreja como o estado são ordenados por
Deus e responsáveis perante ele. Cada um é distinto; cada
um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os
direitos do outro. Devem permanecer separados, mas
igualmente manter a devida relação entre si e para com
Deus. Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a
manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público.
[ 64 ]
A Igreja é uma comunhão voluntária de cristãos,

unidos sob o domínio de Cristo para o culto e serviço em
seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus
nem rejeitar suas leis como a base da ordem moral e da
justiça social. Os cristãos devem aceitar suas
responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao
poder civil, de acordo com os princípios cristãos.
O estado deve à Igreja a proteção da lei e a
liberdade plena, no exercício do seu ministério espiritual. A
Igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei
e a ordem, bem como a proclamação clara das verdades
que fundamentam a justiça e a paz. A Igreja tem a
responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de
declarar o juízo divino em relação ao governo, às
responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente,
e aos direitos de todas as pessoas. A Igreja deve praticar
coerentemente os princípios que sustenta e que devem
governar a relação entre ela e o estado.
A Igreja e o estado são constituídos por Deus e
perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos,
mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos,
no propósito de cumprir-se a função divina.
6 - Sua relação para com o mundo

Jesus Cristo veio ao mundo, mas não era do
mundo. Ele orou não para que seu povo fosse tirado do
mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua Igreja, portanto,
[ 65 ]
tem a responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser

do mundo. A Igreja e o cristão, individualmente, têm a
obrigação de opor-se ao mal e trabalhar para a eliminação
de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A Igreja
deve tomar posição definida em relação à justiça e
trabalhar fervorosamente pelo respeito mútuo, a
fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações entre os
homens, raças e nações. Ela trabalha confiante no
cumprimento final do propósito divino no mundo.
Esses ideais, que têm focalizado o testemunho

distintivo dos Batistas, choca-se com o momento atual do
mundo e em crucial significação. As forças do mundo os
desafiam. Certas tendências em nossas Igrejas e
denominação põem-nos em perigo. Se esses ideais
servirem para inspirar os batistas, com o senso da missão
digna da hora presente, deverão ser relacionados com a
realidade dinâmica de todo o aspecto de nossa tarefa
contínua.
A Igreja tem uma posição de responsabilidade no
mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e
ministério são espirituais.
A NOSSA TAREFA CONTÍNUA
[ 66 ]
1 - A centralidade do indivíduo
Os Batistas, historicamente, têm exaltado o valor
do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das
Igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está
em perigo nestes dias de automatismo e pressões para o
conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das
próprias fileiras, tanto quanto no mundo, os Batistas
devem preservar a integridade do indivíduo.
O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos
serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras
missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em
todo o programa de educação cristã. Os programas são
justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles
influenciados. Isso significa, entre outras coisas, que o
indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca
deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística.
Esse ideal exige, antes, que seja dada primordial
consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas
necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.
De consideração primordial na vida e no trabalho
de nossas Igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas
necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante
Cristo.
2 - Culto
O culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão
mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo tanto em
[ 67 ]
privilégio quanto em dever. Os Batistas enfrentam uma

necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto,
a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de
fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o
Deus supremo.
O culto deve ser coerente com a natureza de Deus,
na sua santidade: uma experiência, portanto, de adoração e
confissão que se expressa com temor e humildade. O culto
não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o
Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não
é simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com
Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na
beleza da santidade.
O culto torna-se significativo quando se
combinam, com reverência e ordem, a inspiração da
presença de Deus, a proclamação do evangelho, a
liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto
será uma consciência mais profunda da santidade,
majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa
dedicação à vontade de Deus.
O culto – que envolve uma experiência de
comunhão com o Deus vivo e santo – exige uma
apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão
e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça
e propósito de Deus.
3 - O ministério cristão
[ 68 ]
A Igreja e todos os seus membros estão no mundo

a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de Deus é
chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta
generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza
singular da chamada como vocação ao serviço de Cristo.
Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em
face da pressão que recebem os jovens competentes para a
escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao
número decrescente daqueles que estão atendendo à
chamada divina, para o serviço de Cristo.
Os que são chamados pelo Senhor para o
ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada
é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus
ministros nas Igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas
responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas
funções distintas não visam à vanglória; antes, são meios
de servir a Deus, à Igreja e ao próximo.
As Igrejas são responsáveis perante Deus por
aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem
manter padrões elevados para aqueles que aspiram à
consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos.
Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo
adequado ao seu ministério.
Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir
com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria,
chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem
[ 69 ]
sua vida de tempo integral ao ministério relacionado com a

obra da Igreja.
4 - Evangelismo
O evangelismo é a proclamação do juízo divino
sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus
Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência
do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim
de que sejam suas testemunhas, frente a todos os homens.
O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o
Evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de
evangelismo é básica na missão da Igreja e no mister de
cada cristão.
O evangelismo, assim concebido, exige um
fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas
doutrinas básicas da salvação. O evangelismo
neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e
pelo poder do Espírito. Visa à salvação do homem todo;
confronta os perdidos com o preço do discipulado e as
exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé
voluntária e a realidade da experiência de conversão.
Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem
desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de
psicologia das massas, os substitutivos da convicção e
todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e
contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos
[ 70 ]
pecadores e a força do pecado constituem uma urgência

obrigatória.
A norma de evangelismo exigida pelos tempos
críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo,
o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade
pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a
intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a
dependência completa do Espírito Santo.
O evangelismo, que é básico no ministério da igreja
e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da
graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo
como Salvador e segui-lo como Senhor.
5 - Missões
Missões, como usamos o termo, é a extensão do
propósito redentor de Deus através do evangelismo, da
educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja
local. As massas perdidas do mundo constituem um
desafio comovedor para as igrejas cristãs.
Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e
competência de cada um para as próprias decisões, nas
questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus
de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a
oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a
determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho
a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o
apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso
[ 71 ]
interesse pelos transviados exigem de nós dedicação

máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a
redenção em Cristo, para o mundo todo.
A cooperação nas missões mundiais é imperativa.
Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os
de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo
ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um
grupo pequeno de missionários especialmente treinados e
dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o
local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais
ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças
e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou
contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida,
deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor
de todos.
As missões procuram a extensão do propósito
redentor de Deus em toda parte, através do evangelismo,
da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação
máxima.
6 - Mordomia
A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina,
da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na
proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No
partilhar o Evangelho, a mordomia encontra seu
significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento
[ 72 ]
de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como

uma responsabilidade sagrada.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons.
O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de
todas as espécies de males. Na mordomia cristã, o dinheiro
torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a
pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como
encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e
sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o
homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os
empregasse para suprir tanto às necessidades próprias
como as alheias.
A responsabilidade da mordomia aplica-se não
somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada
Igreja local, cada Convenção, cada agência da
denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à
instituição não deve ser guardado nem gasto
egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade
e para a glória de Deus.
A mordomia cristã concebe toda a vida como um
encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego
responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou
coletivamente – no serviço de Cristo.
7 - O ensino e treinamento
O ensino e treinamento são básicos na comissão de
Cristo para os seus seguidores, constituindo um imperativo
[ 73 ]
divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são

necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à
demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios
cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, à
realização da certeza cristã. Devem começar com o
nascimento do homem e continuar através de sua vida
toda. São funções do lar e da Igreja, divinamente
ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.
Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada
resposta à soberania de Cristo, o ensino e treinamento são
necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a
um testemunho vital. Este fato significa que a tarefa
educacional da Igreja deve ser o centro do programa. A
prova do ministério do ensino e treinamento está no
caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de
enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais,
morais e espirituais do mundo moderno. Devemos treinar
os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que
os liberta, experimentar o amor que os transforma em
servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede a
esperança no Reino de Deus.
A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e
necessidades das pessoas fazem do ensino e treinamento
um imperativo.
8 - Educação cristã
[ 74 ]
A fé e a razão aliam-se no conhecimento

verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão
inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a
razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão
satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao
mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de
educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com
a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.
Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de
treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança
eficiente, leiga e vocacional, em nossas Igrejas e no mundo.
As Igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar
condignamente todas as suas instituições educacionais.
Os membros de Igrejas devem ter interesse
naqueles que ensinam em suas instituições, bem como
naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade
acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os
professores das nossas instituições tenham liberdade para
erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo
de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a
denominação, e as pessoas a quem servem.
A educação cristã emerge da relação da fé e da
razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são
tanto reais quanto responsáveis.
9- A autocrítica
[ 75 ]
Tanto a Igreja local quanto a denominação, a fim

de permanecerem sadias e florescentes, têm que aceitar a
responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às Igrejas e
à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de
discordar, ou se fossem considerados nossos métodos ou
técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas
Igrejas e de nossa denominação precisa de frequente
avaliação, a fim de evitar a esterilidade do
tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário
na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios
e práticas históricas em sua relação à vida contemporânea.
Isso significa que nossas Igrejas, instituições e agências
devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e
criticar construtivamente.
A autocrítica construtiva deve ser centralizada em
problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes
de acusações e recriminações. Criticar não significa
deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse
profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará
ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o
indivíduo quanto para a denominação.
Todo grupo de cristãos, para conservar sua
produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da
autocrítica construtiva.
Como batistas, revendo o progresso realizado no
decorrer dos anos, temos todos inteira razão de
desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre
nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Glória a
[ 76 ]
Deus, grandes coisas Ele fez!” Podem eles também

lembrar que aqueles aos quais foi dado o privilégio de
gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça,
devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.
[ 77 ]
Origem e história dos batistas na Inglaterra

Os Batistas são um grupo protestante que surgiu na
Inglaterra no século XVII, como um movimento dentro da Igreja
Anglicana. O nome "Batista" foi dado a eles devido à sua prática
de rebatizarem as pessoas que reconheciam e professavam a Jesus
Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.
A Inglaterra era então uma monarquia, com a Igreja
Anglicana sendo a igreja oficial do Estado. No entanto, havia
muitos grupos religiosos dissidentes que se separaram da Igreja
Anglicana por causa de suas crenças e práticas diferentes. Esses
grupos incluíam os puritanos, os congregacionalistas, os
presbiterianos, os quakers e outros.
Os batistas são uma das denominações cristãs mais antigas
do mundo. Sua origem pode ser traçada até o início do século
XVII na Inglaterra, durante o período de intensa agitação religiosa
e política. Esse movimento, conhecido como a Reforma
Protestante, foi um período de mudanças significativas na Igreja
Católica Romana, que resultou na criação de várias novas
denominações cristãs.
Os batistas surgiram como um grupo de dissidentes que
acreditavam na necessidade de uma reforma mais profunda e
radical na igreja. Seu nome deriva do fato de que eles acreditavam
no batismo por imersão, em contraste com outras denominações
que praticavam o batismo infantil por aspersão.
Um dos primeiros líderes batistas foi John Smyth, um
clérigo anglicano que se tornou insatisfeito com a igreja
estabelecida e começou a pregar em segredo. Em 1607, Smyth e
[ 78 ]
seus seguidores foram batizados por imersão em Amsterdã, na

Holanda. Eles formaram a primeira igreja batista, embora Smyth
tenha morrido logo depois e a igreja tenha sido liderada por
Thomas Helwys.
Helwys retornou à Inglaterra em 1612 e fundou a primeira
igreja batista inglesa em Spitalfields, Londres. Os batistas
cresceram rapidamente em popularidade e, em 1644, adotaram um
documento intitulado "A Confissão de Fé de Londres", que
definiu seus princípios doutrinários e organizacionais.
Embora os batistas tenham sofrido perseguição e
discriminação ao longo dos séculos, eles continuaram a crescer e a
se espalhar pelo mundo. Eles desempenharam papéis importantes
na luta pela liberdade religiosa e na abolição da escravidão. Hoje,
existem milhões de batistas em todo o mundo, divididos em várias
denominações diferentes.
Os batistas ingleses são amplamente considerados como a
origem do movimento batista moderno. Eles foram pioneiros em
muitas áreas, incluindo a organização congregacional, a autonomia
da igreja local e a separação entre igreja e Estado. Eles também
enfatizaram a importância da liberdade religiosa e da consciência
individual.
A igreja batista inglesa cresceu rapidamente durante o
século XVIII, apesar da oposição das autoridades religiosas e
governamentais. Isso se deveu em parte à influência de grandes
pregadores como John Bunyan, autor de "O Peregrino", e George
Whitefield, que viajou pela Grã-Bretanha e pela América do Norte
pregando a mensagem do evangelho.
[ 79 ]
Durante o século XIX, os batistas se tornaram uma das

denominações cristãs mais influentes na Grã-Bretanha. Eles
desempenharam um papel importante no movimento
abolicionista, que lutou pela abolição da escravidão. Eles também
foram pioneiros na educação popular, na assistência social e na
área da educação, os batistas fundaram diversas escolas e
universidades em todo o mundo, incluindo a Universidade de
Baylor nos Estados Unidos, a Universidade de Bristol no Reino
Unido e a Faculdade Batista de Educação em São Paulo, Brasil.
Na área da assistência social, os batistas criaram hospitais,
orfanatos, abrigos para os sem-teto e outros projetos sociais em
muitos países, oferecendo ajuda e esperança para aqueles em
situações difíceis.
Além disso, os batistas foram defensores dos direitos
humanos em várias frentes, incluindo a luta contra a escravidão, a
discriminação racial e a opressão política. Na América do Norte,
por exemplo, os batistas foram um dos grupos religiosos mais
ativos na defesa dos direitos civis para os afro-americanos durante
o movimento pelos direitos civis dos anos 1950 e 1960.
Os batistas continuam a desempenhar um papel
significativo na sociedade e na vida religiosa em muitas partes do
mundo, influenciando a cultura e a política em muitas áreas. Com
sua ênfase na liberdade individual, na responsabilidade pessoal e na
crença na capacidade humana de ter um relacionamento direto
com Deus, os batistas permanecem uma voz importante na cena
religiosa global.
[ 80 ]
A história da Igreja Batista nos Estados Unidos
A história da Igreja Batista nos Estados Unidos é rica e

complexa, com muitos eventos e líderes influentes moldando seu
desenvolvimento. Nesta descrição, abordaremos a origem e o
desenvolvimento da Igreja Batista nos Estados Unidos com mais
detalhes, incluindo seus principais líderes e movimentos, bem
como suas crenças e práticas.
Origens da Igreja Batista nos Estados Unidos

Os Batistas têm uma longa história nos Estados Unidos,
que remonta ao século XVII, quando os primeiros colonos
ingleses chegaram à costa atlântica da América do Norte. No
entanto, a história do movimento batista nos Estados Unidos é
frequentemente rastreada até o início do século XVIII, quando o
ministro britânico William Screven mudou-se para a Carolina do
Sul e fundou uma congregação batista em Kittery, no Maine, em
1682.
No início, as igrejas batistas nos Estados Unidos eram
pequenas e espalhadas, muitas vezes lideradas por pastores
autodidatas ou leigos que pregavam sem treinamento formal. Em
1707, as primeiras igrejas batistas foram organizadas na Filadélfia e
Rhode Island. O pastor Roger Williams, fundador da colônia de
Rhode Island, é frequentemente considerado o pai do movimento
batista nos Estados Unidos.
[ 81 ]
Durante o século XVIII, o movimento batista nos Estados

Unidos cresceu rapidamente. Muitas igrejas batistas foram
estabelecidas na região do sul dos Estados Unidos, especialmente
na Virgínia e na Carolina do Norte. O Grande Avivamento da
década de 1730 e 1740 também desempenhou um papel
importante no crescimento do movimento batista, com muitas
pessoas sendo atraídas pelo forte foco nos ensinamentos bíblicos e
na salvação pessoal.
O desenvolvimento da Convenção Batista do Sul
A Convenção Batista do Sul é a maior organização batista
nos Estados Unidos e remonta ao início do século XIX. A
Convenção foi formada em 1845 como uma resposta à crescente
controvérsia em torno da questão da escravidão nos Estados
Unidos. Os batistas do sul, muitos dos quais eram proprietários de
escravos, acreditavam que a escravidão era apoiada pela Bíblia e
defendiam seu direito de possuir escravos.
A controvérsia culminou na separação da Convenção
Batista do Norte em 1845. Os batistas do norte se opunham à
escravidão e queriam criar uma organização que refletisse suas
crenças. Os batistas do sul, no entanto, acreditavam que a
escravidão era um direito divino e não estavam dispostos a se
comprometer em relação a isso.
A separação da Convenção Batista do Sul dividiu muitas
igrejas batistas em todo o país e levou à formação de várias outras
denominações batistas, incluindo a Aliança Batista Nacional, que
se opôs à escravidão, e a Convenção Batista Progressista Nacional,
que se opôs à segregação racial.
[ 82 ]
O papel dos batistas na história dos direitos civis

Os batistas têm desempenhado um papel significativo na
história religiosa e social dos Estados Unidos desde o início da
nação. A igreja batista foi introduzida nos Estados Unidos no
século XVII pelos colonos ingleses e teve um papel fundamental
na luta pela independência dos Estados Unidos e na promoção de
valores como a liberdade religiosa e a separação entre igreja e
estado.
Os primeiros batistas americanos surgiram na Virgínia no
início do século XVII, e a primeira igreja batista foi estabelecida
em Providence, Rhode Island, em 1638, por Roger Williams.
Williams foi expulso da colônia de Massachusetts Bay devido às
suas visões religiosas e fundou a cidade de Providence como um
refúgio para aqueles que foram perseguidos por suas crenças.
A partir do século XVIII, os batistas se espalharam por
toda a América do Norte, especialmente na região sul. Em 1707, a
primeira associação batista foi formada em Filadélfia, Pensilvânia,
e as associações locais e estaduais rapidamente se seguiram. Em
1814, a Convenção Batista Trienal foi estabelecida para coordenar
os esforços missionários dos batistas americanos.
Durante o século XIX, os batistas americanos se dividiram
em várias denominações devido a diferenças teológicas e culturais.
As denominações mais proeminentes foram a Convenção Batista
do Sul e a Convenção Batista Nacional. A Convenção Batista do
Sul se separou da Convenção Batista Nacional em 1845 devido à
questão da escravidão e se tornou a maior denominação batista
nos Estados Unidos.
[ 83 ]
Durante o século XX, os batistas americanos continuaram

a desempenhar um papel importante na história religiosa e social
dos Estados Unidos. Eles foram ativos na luta pelos direitos civis
na década de 1950 e 1960, e muitos líderes batistas, incluindo
Martin Luther King Jr., desempenharam um papel fundamental
nessa luta.
Hoje, a Convenção Batista do Sul é a maior denominação
batista nos Estados Unidos, com mais de 14 milhões de membros.
Há também muitas outras denominações batistas nos Estados
Unidos, incluindo a Convenção Batista Nacional, a Aliança Batista
Americana e a Convenção Batista Progressista. Os batistas
americanos continuam a ser ativos em áreas como missões,
evangelismo, educação, assistência social e política.
[ 84 ]
A história da Igreja Batista no Brasil
A história da Igreja Batista no Brasil é rica e complexa,

com muitos desafios e sucessos ao longo dos anos. A chegada dos
batistas ao Brasil se deu por meio de missionários estrangeiros, que
enfrentaram muitos obstáculos e dificuldades para estabelecer a
igreja em solo brasileiro.
O marco inicial da presença batista no Brasil se deu com a
fundação da primeira Igreja Batista do país, a Igreja Batista de
Santa Bárbara, em 11 de setembro de 1871. Na época, a igreja
contava com cerca de trinta membros, que eram parte da Colônia
de Santa Bárbara.
O missionário pioneiro William Buck Bagby, em dois
momentos distintos, escreveu sobre a fundação da igreja em Santa
Bárbara, destacando que foi lá que se organizou a primeira Igreja
Batista da América do Sul, em 1870. Bagby afirmou que os batistas
dessa colônia e igreja enviaram um pedido e apelo aos batistas no
sul dos Estados Unidos para que enviassem missionários batistas
para evangelizar no Brasil.
A igreja de Santa Bárbara foi, portanto, o ponto de partida
para a expansão do movimento batista no Brasil. Foi lá que surgiu
a iniciativa de chamar missionários americanos para evangelizar no
país, e foi lá que se batizou o primeiro batista brasileiro, o ex-padre
Antônio Teixeira de Albuquerque.
[ 85 ]
A partir da fundação da Igreja Batista de Santa Bárbara, os

pioneiros batistas se dedicaram a difundir a mensagem do
evangelho pelo Brasil, fundando outras igrejas em diversas regiões
do país. Em 1881, por exemplo, o escritor e missionário William
Buck Bagby e sua esposa chegaram ao estado de São Paulo para
iniciar o trabalho batista entre os brasileiros.
Foi também em Santa Bárbara que se organizou a primeira
igreja batista da América do Sul, o que demonstra a importância
histórica da cidade para o movimento batista no Brasil. Além
disso, a cidade continua a abrigar uma comunidade batista forte e
ativa, que segue o exemplo dos pioneiros que iniciaram esse
movimento de fé e esperança no país.
Origem
William Buck Bagby chegou ao Brasil em 1881 e iniciou
seu trabalho missionário em Santa Bárbara d'Oeste, estado de São
Paulo, onde fundou a primeira igreja batista do país em 1882, a
Primeira Igreja Batista de Santa Bárbara. Bagby iniciou seu
trabalho missionário em Santa Bárbara d'Oeste em resposta a um
convite de um grupo de fazendeiros e colonos americanos que
viviam na região. Ele começou a pregar o evangelho, estabelecer
escolas e a organizar a igreja local.
Após seu trabalho em Santa Bárbara d'Oeste, Bagby seguiu
para Salvador, Bahia, onde fundou a primeira igreja batista da
cidade e do país. A partir daí, o trabalho missionário batista
cresceu em todo o Brasil, estabelecendo-se em outras cidades e
regiões, dando origem à denominação batista brasileira.
[ 86 ]
Depois de muitas dificuldades, a Igreja Batista começou a

se estabelecer em outras partes do Brasil, como em São Paulo, Rio
de Janeiro, Pernambuco e outros estados. A igreja cresceu
lentamente, mas gradualmente, e muitos brasileiros se converteram
ao Batismo.
Desenvolvimento
A igreja Batista no Brasil cresceu rapidamente durante o
século XX, com o estabelecimento de muitas igrejas e a fundação
de várias instituições educacionais, missionárias e assistenciais. A
igreja tornou-se conhecida por seu trabalho social e missionário,
bem como por sua ênfase na educação e no discipulado.
Uma das principais contribuições dos batistas para o Brasil
foi o estabelecimento de muitas escolas. Essas instituições de
ensino tornaram-se conhecidas por sua excelência acadêmica e sua
ênfase na ética cristã e nos valores bíblicos. Muitos líderes
políticos, empresariais e religiosos brasileiros foram educados em
escolas batistas, o que contribuiu para a influência e o impacto da
igreja no país.
Além disso, os batistas foram pioneiros na evangelização e
na missão no Brasil. Eles estabeleceram muitas igrejas em áreas
rurais e urbanas, bem como projetos de assistência social para
ajudar as comunidades carentes. Os batistas também
estabeleceram muitas instituições de treinamento missionário e
envolveram-se em missões transculturais em todo o mundo.
Desafios
[ 87 ]
Apesar de seu sucesso e impacto no Brasil, os batistas

também enfrentaram muitos desafios e obstáculos ao longo dos
anos. Um dos principais desafios foi a resistência e oposição de
outras igrejas e líderes religiosos, que se opuseram à chegada dos
missionários estrangeiros e à fundação de novas igrejas.
Além disso, a igreja Batista no Brasil também enfrentou
desafios internos, como disputas teológicas, conflitos
denominacionais e divisões. Esses problemas levaram à fundação
de várias denominações batistas no país, cada uma com sua
própria ênfase teológica e cultural.
Apesar desses desafios, a igreja Batista no Brasil continuou
a crescer e a se desenvolver, estabelecendo novas igrejas,
instituições educacionais e projetos missionários em todo o país.
Hoje, os batistas são uma das principais denominações
protestantes do mundo, com mais de 40 milhões de membros em
todo o planeta. No Brasil, a igreja batista tem uma história rica e
diversa, que remonta ao final do século XIX.
Nos primeiros anos, a expansão do batismo no Brasil foi
lenta, devido à falta de recursos e ao isolamento de muitas
comunidades. No entanto, com o tempo, a igreja batista cresceu
rapidamente, especialmente após a Segunda Guerra Mundial.
A partir da década de 1950, muitas igrejas batistas
começaram a se organizar em convenções estaduais e nacionais,
com o objetivo de promover a cooperação e a união entre as
igrejas locais. Hoje, a Convenção Batista Brasileira é a maior
denominação batista do país, com mais de 10 mil igrejas e 1,5
milhão de membros.
[ 88 ]
A igreja batista no Brasil tem desempenhado um papel

importante em várias áreas, incluindo a educação, a assistência
social e a evangelização. Muitas instituições batistas, como escolas,
faculdades e hospitais, foram estabelecidas ao longo dos anos, com
o objetivo de servir à comunidade e promover o desenvolvimento
social e espiritual.
Além disso, a igreja batista no Brasil tem sido ativa na
defesa dos direitos humanos e na luta contra a injustiça social.
Muitos líderes batistas têm se envolvido em movimentos sociais e
políticos, trabalhando pela igualdade e pelo bem-estar de todas as
pessoas.
Em resumo, a história da igreja batista no Brasil é marcada
por muitas conquistas e desafios. No entanto, ao longo dos anos,
os batistas têm demonstrado uma dedicação e um compromisso
inabaláveis em promover a mensagem do evangelho e servir à
comunidade.
[ 89 ]
A criação da Convenção Batista Brasileira (CBB)
A criação da Convenção Batista Brasileira (CBB) marca um

importante momento na história da igreja Batista no Brasil. A ideia
de criar uma convenção que representasse todas as igrejas Batistas
no país surgiu em meados de 1900, quando o trabalho missionário
dos Batistas no Brasil já havia se consolidado e as igrejas locais
começavam a se multiplicar.
Em 1907, após anos de discussões e planejamentos, a
primeira Assembleia da Convenção Batista Brasileira foi realizada
na cidade de Salvador, na Bahia. A reunião contou com a
participação de 43 mensageiros enviados por igrejas e
organizações, e teve como objetivo principal organizar e unificar as
igrejas Batistas do país.
A escolha da cidade de Salvador como sede da primeira
Assembleia não foi por acaso. Foi lá que o trabalho missionário
dos Batistas no Brasil teve início, em 1882, quando o missionário
William Buck Bagby desembarcou na cidade com o objetivo de
evangelizar os brasileiros.
Durante a primeira Assembleia da CBB, foram discutidos e
aprovados diversos assuntos importantes, como a elaboração da
Declaração Doutrinária, a criação de uma comissão de educação, a
organização de um conselho de pastores, entre outros.
Ao longo dos anos, a CBB foi se consolidando como uma
importante instituição no cenário religioso brasileiro,
representando e unificando as igrejas Batistas do país. Através da
CBB, foram criadas diversas organizações e ministérios, como a
[ 90 ]
Junta de Missões Nacionais, a Junta de Missões Mundiais, a União

Feminina Missionária Batista, entre outras.
Além disso, a CBB também teve um papel importante na
luta pela liberdade religiosa no país, especialmente durante o
período da ditadura militar, quando diversas igrejas e líderes
religiosos foram perseguidos e presos. Através da CBB, os Batistas
conseguiram se unir e se mobilizar em defesa da liberdade religiosa
e dos direitos humanos.
Hoje, a Convenção Batista Brasileira é uma das maiores e
mais influentes organizações religiosas do país, contando com
milhares de igrejas filiadas e representando milhões de fiéis em
todo o território nacional. Seu trabalho missionário e social tem
impactado positivamente a vida de muitas pessoas, contribuindo
para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
[ 91 ]
A criação das convenções estaduais batistas no

Brasil
A partir da criação da Convenção Batista Brasileira em

1907, as igrejas batistas do país passaram a se organizar em nível
nacional. No entanto, a diversidade regional e cultural do Brasil
tornou evidente a necessidade de uma organização mais próxima
das igrejas locais.
Assim, a partir da década de 1920, foram criadas as
primeiras convenções estaduais batistas, com o objetivo de
fortalecer e coordenar o trabalho das igrejas batistas em cada
estado brasileiro.
A primeira convenção estadual batista foi criada em Minas
Gerais, em 1921, seguida pela criação das convenções em São
Paulo (1922), Rio de Janeiro (1922), Pernambuco (1922) e Bahia
(1923). Ao longo das décadas seguintes, foram criadas convenções
em todos os estados brasileiros.
As convenções estaduais batistas têm como objetivo
promover a unidade, o crescimento e o fortalecimento das igrejas
batistas em cada estado. Para isso, realizam eventos de treinamento
e capacitação para líderes e membros das igrejas, promovem
missões e projetos sociais em conjunto, além de serem
responsáveis pela ordenação e supervisão dos pastores batistas em
seu território.
Além disso, as convenções estaduais batistas também são
responsáveis por representar as igrejas batistas em seu estado
[ 92 ]
perante a Convenção Batista Brasileira e outras organizações

nacionais e internacionais.
Vale destacar que as convenções estaduais batistas têm
autonomia em relação à Convenção Batista Brasileira, embora
mantenham uma relação de cooperação e apoio mútuo. Cada
convenção estadual tem sua própria estrutura organizacional e
liderança, que são eleitas pelos delegados das igrejas locais durante
suas assembleias anuais.
Em resumo, a criação das convenções estaduais batistas no
Brasil foi um passo importante para fortalecer e coordenar o
trabalho das igrejas batistas em nível local e regional, promovendo
a unidade e o crescimento do movimento batista no país.
[ 93 ]
A criação das Associações Batistas
As Associações Batistas, assim como a Convenção Batista

Brasileira, surgiram como uma necessidade de organização e
cooperação entre as igrejas batistas no Brasil. As primeiras
associações foram criadas no início do século XX, seguindo o
modelo das associações batistas americanas.
A primeira associação batista no Brasil foi criada em 1902,
no Rio de Janeiro, denominada de Associação Batista Carioca. Em
seguida, foram criadas a Associação Batista Fluminense, a
Associação Batista Pernambucana e a Associação Batista Mineira.
As associações tinham como objetivo promover a união,
cooperação e fortalecimento das igrejas batistas locais. Elas
realizavam atividades como conferências, reuniões e assembleias,
onde os líderes das igrejas podiam compartilhar experiências,
discutir assuntos relevantes e planejar ações em conjunto.
Com o passar dos anos, as associações batistas se
multiplicaram por todo o país, chegando a mais de 100 associações
atualmente. Elas continuam desempenhando um papel importante
na vida das igrejas batistas, promovendo a unidade e cooperação
entre elas, e ajudando a fortalecer a presença batista no Brasil.
[ 94 ]
Contato
José Cícero Moreira, pastor.

Instagram: @jciceromoreira37
Youtube: @luznamentefogonocoracao
Canal: Luz na Mente e Fogo no Coração
E-mail: ciceroiba@gmail.com
WhatsApp: (67) 99848-1279
[ 95 ]

Diakonos - Chamados para Servir Com Excelência - Diáconos e Diaconisas

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Diáconos e Diaconisas

Diakonos – Chamados para

José Cícero Moreira

Capítulo 1: O que a Bíblia diz sobre os diáconos e diaconisas ...... 8

Capítulo 2: O Corpo Diaconal – Diáconos e Diaconisas reunidos

Requisitos para o diaconato ......................................................... 12

Processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas............. 13

Capítulo 3: O papel do diácono e da diaconisa na igreja batista.. 16

Capítulo 4: Chamados para Servir as três mesas – Teorias e

Segunda Teoria e Prática .............................................................. 19

Capítulo 5: Desenvolver habilidades para servir com excelência . 21

Capítulo 7: Como liderar e servir em sua igreja local .................. 24

Capítulo 8: Dicas para cuidar bem dos membros da igreja e ajudar

Capítulo 9: Como lidar com situações difíceis e conflitos na igreja

Capítulo 10: Os diáconos e diaconisas e o pastor ........................ 31

Capítulo 11: Como melhorar o relacionamento entre os diáconos e

Capítulo 12: Como melhorar o relacionamento entre os diáconos e

Capítulo 13: Como melhorar o relacionamento entre diáconos e

Capítulo 14: Chamados para Servir com Excelência.................... 37

Capítulo 14: Imitar a Jesus Cristo – O nosso modelo de diaconato 41

Extra - Bônus ............................................................................. 49

A história da Igreja Batista nos Estados Unidos ........................ 81

A história da Igreja Batista no Brasil ........................................... 85

A criação da Convenção Batista Brasileira (CBB) ...................... 90

A criação das convenções estaduais batistas no Brasil............... 92

A criação das Associações Batistas .............................................. 94

Este livro é dedicado a você, minha parceira de vida, minha

Capítulo 1: O que a Bíblia diz sobre os diáconos e

ser respeitáveis, ter uma vida exemplar e estar cheios do Espírito

Capítulo 2: O Corpo Diaconal – Diáconos e

Funções e responsabilidades dos diáconos e diaconisas

Administração: Os diáconos e diaconisas podem ser alocados

Requisitos para o diaconato

“8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua

Esses requisitos incluem:

2. Não de língua dobre: Isso significa que o diácono e a

Processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas

Indicação de candidatos: Os membros da igreja podem

O processo de seleção e eleição de diáconos e diaconisas deve

ao pastor, a igreja e a comunidade, demonstrando amor e

Capítulo 3: O papel do diácono e da diaconisa na

Servir na comunidade: os diáconos e diaconisas também

Capítulo 4: Chamados para Servir as três mesas –

Na Igreja Batista, não existe uma definição universal das

Primeira Teoria e Prática

Segunda Teoria e Prática

As três mesas para os diáconos e as diaconisas na Igreja

Capítulo 5: Desenvolver habilidades para servir com

Identifique suas habilidades e áreas de interesse - Antes de

Esteja sempre disposto a aprender e crescer - Por fim, esteja

Desenvolva habilidades de serviço - Os diáconos e diaconisas

Capítulo 7: Como liderar e servir em sua igreja local

Como líderes e servos em sua igreja local, os diáconos e

Busque mentoria: Procure um mentor na igreja ou

Capítulo 8: Dicas para cuidar bem dos membros da

Cuidar bem dos membros da igreja e ajudar aqueles em

Ajude a resolver conflitos: Esteja disposto a ajudar a

Capítulo 9: A importância da oração e do estudo

Os diáconos e diaconisas são chamados a servir ao pastor,

Capítulo 9: Como lidar com situações difíceis e

Infelizmente, conflitos podem surgir em qualquer

O perdão é um elemento essencial do ministério cristão, e é uma

Capítulo 10: Os diáconos e diaconisas e o pastor