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PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
“Deus seja louvado”
85 que não. Que o município tem a informação de algumas áreas, como Conjunto Habitacional
86 Ewerton Montenegro e Dom João Batista. Cristina ressalta a importância do município
87 possuir esse levantamento. Jefferson explica que essas situações são muito dinâmicas,
88 que de um dia para outro surgem alterações. Ricardo ressalta que sem a definição de um
89 limite inferior, o município acaba por aceitar um tipo de urbanização que não é desejada
90 para o conjunto, fora do planejamento. Jefferson informa que na maioria das áreas não foi
91 respeitado o limite para logradouros públicos, praças, equipamentos públicos e resta ao
92 município fazer desapropriações, gerando um gasto muito maior. Que boa parte dessas
93 áreas, são espaços que não houve no passado, parcelamento e destinação dessas áreas.
94 Mas existem áreas em que houve ocupação irregular no município. Que o respeito as áreas
95 dos equipamentos públicos é uma necessidade primária, pois não adianta reconhecer a
96 propriedade dos munícipes sem garantir essas áreas e equipamentos, pois não é só a
97 propriedade que torna a pessoa cidadã, que é necessário o atendimento nos serviços
98 públicos, a praça, a creche, a unidade de saúde. Maria das Dores, lembra das áreas no
99 bairro Ponta da Fruta que haviam sido definidas para criação de rotatórias e foram
100 ocupadas. Na alínea G, Rafael solicita a inserção do termo promitente comprador. Cristina
101 pergunta como seria feita essa comprovação. Jefferson diz que a única forma seria através
102 do Cartório de Registro de Notas ou através de denúncia. A alínea G passa a ter a seguinte
103 redação: “g) o beneficiário não seja concessionário, foreiro ou proprietário de outro imóvel
104 urbano ou rural, ou mesmo esteja em processo iminente de compra ou venda de imóvel
105 urbano ou rural”. Jefferson fala sobre o Conjunto Habitacional Ewerton Montenegro,
106 ressaltando sua localização, o tamanho das vias e a valorização que terá num período de
107 dez anos. Edson lembra que os moradores do entorno não queriam que o conjunto fosse
108 construído naquela localização, pois avaliavam que o local seria uma favela. Elaine
109 Gonçalves ressalta que aquela localização foi definida à época atendendo aos critérios do
110 Ministério das Cidades. Jefferson diz que uma das maiores críticas que os programas
111 habitacionais recebem é a construção das unidades habitacionais em áreas afastadas,
112 longe dos grandes centros urbanos. Cristina pergunta se as pessoas que tiveram suas
113 casas regularizadas poderão comercializá-las. Jefferson diz que sim, que a lei federal
114 estabelece esse prazo. O artigo 7 é posto em votação e aprovado. Dando continuidade a
115 avaliação da Lei, passamos ao capítulo III, Da Regularização Fundiária de Interesse
116 Específico. No parágrafo único do artigo 9, é solicitado que seja destacado a expressão “na
117 forma do parágrafo único do artigo 155 da Lei Orgânica Municipal”, para que seja realizada
118 a conferência do referido artigo na lei orgânica. Jefferson sugere que o referido parágrafo
119 única seja inserido no artigo 7 que trata da Reurb-S. Ricardo ressalta a importância de tal
120 previsão legal para garantir uma espaço mais humanizado, respeitando os espaços
121 públicos, praças, rotatórias. O artigo 10 é aprovado sem alteração. Seção I – Da Taxa de
122 Aprovação de Regularização Fundiária de Interesse Específico. Após a leitura do artigo 11,
123 Cristina pergunta se será recolhido IPTU, considerando que as análises de valor são feitas
124 a partir do valor venal dos imóveis. Segundo Jefferson ao contrário da legislação municipal,
125 a legislação federal prevê o pagamento de IPTU não sendo necessário ter edificação no
126 terreno, nem infraestrutura, pois subentende-se que através do pagamento do imposto, eu
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127 receberei a infraestrutura no referido território. Que o município poderia inclusive cobrar o
128 IPTU dos munícipes que estão ocupando área irregular. Cristina diz que nesse caso, o
129 município estaria automaticamente reconhecendo o direito de posse dos ocupantes.
130 Jefferson informa que o município não reconhece o direito de posse ou de propriedade de
131 áreas públicas, somente o Cartório e a Justiça. O parágrafo terceiro está incompleto e
132 Elaine Casagrande buscará saber junto a Assessoria Jurídica da SEMDU, se será ele
133 inserido e trará na próxima reunião. Maria da Dores pergunta sobre a REURB-E: A
134 comunidade realiza a referida reurb através da Associação de Moradores e de advogado,
135 o que o beneficiário obtém ao contratar os serviços advocatícios. Jefferson esclarece que
136 o que envolve a Regularização Fundiária é levantamento topográfico, confrontação de área.
137 Alexandre pergunta se os vizinhos teriam que assinar a planta com a confrontação.
138 Jefferson responde que sim, e que no município de Vila Velha essa situação é recorrente.
139 Maria das Dores informa que o motivo de sua pergunta é que o bairro Ponta da Fruta está
140 executando a Reub-E, e que ela achou caro o valor cobrado por lote pelo advogado.
141 Jefferson informa que a contratação do serviço depende dos moradores e que a Prefeitura
142 não interfere em direito entre terceiros. No Capitulo IV, Seção I, no artigo 12, o inciso IV e
143 V deverão ser revistos porque a redação não atende, os conselheiros retornarão a esses
144 incisos ao final da revisão da lei. No parágrafo primeiro do artigo 12, o inciso II passará a
145 ter a seguinte redação: “II - Levantamento planialtimétrico com georrefereciamento, na
146 escala 1/1000, com indicação de curva de nível de metro em metro, com a demarcação das
147 quadras, dos lotes, sistema viário, áreas destinadas a equipamentos públicos e áreas livres
148 de uso público, áreas de risco, áreas não edificantes, áreas de preservação permanente,
149 se for o caso;” Nos incisos III e VI escrever por extenso o que significa as siglas: ART, RRT
150 e CND, passando a ter a seguinte redação: “III – Anotação de Responsabilidade Técnica
151 (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do responsável técnico pelo
152 projeto;” e “VI – Certidão Negativa de Débitos (CND) da PMVV.” Artigo 14 está incompleto,
153 ver com a Assessoria Jurídica da SEMDU e levar na próxima reunião. Artigo 24 passa a ter
154 a seguinte redação: “Art. 24 As ocorrências omissas por esta Lei serão recebidas pela
155 Secretaria responsável pela Regularização Fundiária, que encaminhará para o Conselho
156 Municipal de Habitação de Interesse Social, para análise, manifestação e posterior
157 encaminhamento.” Os demais artigos não sofreram alteração. Após realizar os ajustes
158 necessários com a Assessoria Jurídica da SEMDU, encaminhar minuta aos conselheiros
159 para análise, com objetivo de ser votada na próxima reunião. Logo após, Jefferson Miranda
160 Pimentel agradece a presença dos conselheiros e dá por encerrada esta reunião de que eu
161 Elaine Rodrigues Casagrande lavrei a presente ata que vai devidamente assinada por todos
162 os presentes, conforme lista de presença anexo.
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Elaine Rodrigues Casagrande
Secretária Executiva Conselho Municipal de Habitação de
Interesse Social de Vila Velha - CMHIS