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CIÊNCIA DAS
PLANTAS DANINHAS
VOLUME 13 N°1 ANO 2007
SBCPD
BOLETIM INFORMATIVO
Boletim Informativo
Editado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
Diretoria – Gestão 2006/2008
Presidente: Décio Karam – EMBRAPA Representantes Regionais
o
1 Vice-Presidente: Maria Helena T. Mascarenhas – EPAMIG Região N: Antonio Pedro da S. S. Filho – EMBRAPA
o
2 Vice-Presidente: Francisco Affonso Ferreira – UFV Região NE: Francisco Cláudio L. de Freitas – UFERSA
o
1 Secretário: Elifas Nunes de Alcântara – EPAMIG Região CO: Eliana Regina Archangelo – UNITINS
o
2 Secretário: Tarcisio Cobucci - EMBRAPA Região SE: Cleber Daniel de Góes Maciel - UNESP
o
1 Tesoureiro: João Baptista da Silva – SAMA Região Sul: Aldo Merotto Jr – UFRGS
o
2 Tesoureiro: Nestor Gabriel da Silva – Syngenta
Revista Planta Daninha
Conselho consultivo Editor-Chefe: Francisco Affonso Ferreira – UFV
Robert Deuber – IAC
Julio Cezar Durigan – UNESP Revista Brasileira de Herbicidas
Dionisio Luiz P. Gazziero – EMBRAPA Editor-Chefe: Leandro Vargas – EMBRAPA
Ricardo Victoria Filho – USP
Marcus Barifouse Matallo – IB Boletim Informativo
Roberto José de Carvalho Perreira – UNB Editor-Chefe: Aldo Merotto Junior – UFRGS
Jesus Juarez Oliveira Pinto – UFPEL Editores-Auxiliares:
Luiz Lonardoni Foloni – UNICAMP Maria Alice Weber - UFRGS
Ana Carolina Roso - UFRGS
Conselho Fiscal Augusto Kalsing - UFRGS
Edson Begliomini – BASF
Eduardo Luiz Panini – DuPont
Relações internacionais
Antonio Alberto da Silva – UFV
Robinson A. Pitelli – UNESP
Ulisses Rocha Antuniassi – UNESP
Suplentes
João Baptista da Silva – SAMA
Maurílio Fernandes da Oliveira – EMBRAPA
Pedro Luis da C.A. Alves – UNESP
Lino Roberto Ferreira – UFV
Neimar de Freitas Duarte – UEMG
SBCPD
EMBRAPA – CNPMS
E-mail: secsbcpd@cnpms.embrapa.br
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BOLETIM DE PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS DE
PESQUISA, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS, NOVOS
MÉTODOS E TECNOLOGIAS E NOTÍCIAS DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DA CIÊNCIA DAS PLANTAS
DANINHAS
EDITORIAL
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Enfatizamos a todos os associados da SBCPD para continuar fazendo de nossa
sociedade um veículo de aglutinação para a evolução da ciência das plantas daninhas
em nosso país. Neste momento em que comemoramos o sucesso obtido na maioria
das culturas na safra que se encerra, e que projetam-se boas perspectivas para as
safras seguintes, chamamos a atenção para nossas responsabilidades em relação a
estes resultados. Esperamos que o presente Boletim continue a ser um elemento no
esforço de nossa sociedade, e que resulte na máxima obtenção de seu objetivo que é a
integração de nossos associados. Finalmente, salientamos a importância de todos, não
somente como leitores, mas principalmente como autores deste Boletim que é de todos
nós.
1 - COMUNICAÇÕES DA SBCPD
1.1 - XXVI CONGRESO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
XVIII CONGRESO DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE MALEZAS
Editorial
Presidente
João Baptista da Silva
Tesoureiro
Geraldo Nogueira Vilela (Embrapa Milho e Sorgo)
Presidente da SBCPD
Décio Karam, Embrapa Milho e Sorgo
Presidente da Comissão Cientifica
Antônio Carlos de Oliveira, Embrapa Milho e Sorgo
Comissão de Programação Científica
Dagoberto Martins (Unesp/FCA)
Dionísio Luiz Pisa Gazziero (Embrapa Soja)
Francisco Affonso Ferreira (UFV)
Guilherme Guimarães (Andef)
José Carlos Cruz (Embrapa Milho e Sorgo)
Jose Luis Gonzalez Andujar (ALAM)
José Silva Soares (Emater/MG)
Leandro Vargas (Embrapa Trigo)
Maria Helena Tabim Mascarenhas (Epamig)
Maurílio Fernandes de Oliveira (Embrapa Milho e Sorgo)
Pedro Jacob Christoffoleti (USP/Esalq)
Pedro Luis da Costa Aguiar Alves (Unesp/FCAV)
Ribas A. Vidal (UFRGS)
Ricardo Carmona (Universidade de Brasília)
Ricardo Victória Filho (USP/Esalq – ALAM)
Secretaria Técnica
Cecília Eulália Rosa (SBCPD)
DOMINGO – 04/05/08
Local: Secretaria do Congresso
14:00 – 18:00 Inscrição e entrega de credenciais
20:00 Sessão Solene de Abertura
Conferência Magna: A Ciência na Sustentabilidade dos
Sistemas Agrícolas
SEGUNDA-FEIRA – 05/05/08
08:30 – 09:30 Conferência: O ensino da ciência das plantas daninhas nas
universidades brasileiras
09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda I: Biodiversidade de plantas daninhas
10:00 – 12:00 Mesa Redonda II: Plantas daninhas aquáticas
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de trabalhos técnicos
14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos
16:00 – 16:30 Café
16: 30 –18:30 Mesa Redonda III: Manejo integrado de plantas daninhas em
cana-de-açúcar
16: 30 –18:30 Mesa Redonda IV: Manejo integrado de plantas daninhas em
soja
18:30 Visita aos Estandes
TERÇA-FEIRA – 06/05/08
08:30 – 09:30 Conferência: Culturas resistentes a herbicidas, legislação e
liberação
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09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda V: Interação herbicida-ambiente
10:00 – 12:00 Mesa Redonda VI: Resistência de culturas e plantas
daninhas a herbicidas
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres
14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos
14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos
16:00 – 16:30 Café
16:30 – 18:30 Inovações Tecnológicas
18:30 Visita aos Estandes
QUARTA-FEIRA – 07/05/08
08:30 – 09:30 Conferência: Potencial de utilização e manejo de plantas
daninhas nas culturas da mamona, girassol e pinhão-manso
09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda VII: Dinâmica espacial e temporal de plantas
daninhas
10:00 – 12:00 Mesa Redonda VIII: Tecnologia de aplicação de herbicidas
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres
14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos técnicos
14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos técnicos
15:30 – 16:00 Café
16:00 – 18:00 Assembléia da SBCPD / Assembléia da ALAM
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2 - NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES
3.2 – DISSERTAÇÕES
Autor: FONTANA, L. C.
Orientador: Prof. Dr. Dirceu Agostinetto
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de crescimento das plantas e aumento no controle do arroz-vermelho. A cultivar IRGA 417 foi
suscetível à ação dos herbicidas, mostrando danos mesmo em doses reduzidas. Por outro lado,
a cultivar IRGA 422CL mostrou-se tolerante aos herbicidas imazethapyr + imazapic e
nicosulfuron, os quais controlaram com eficácia o arroz-vermelho.
Autor: IKEDA, F. S.
Orientador: Ricardo Carmona
Co-orientadora: Danielle Mitja
Alternanthera tenella Colla é considerada uma espécie infestante que ocorre com muita
freqüência em lavouras. Estudos sobre mecanismos de germinação e fatores que afetam a
emergência dessa infestante são escassos. Os objetivos do presente trabalho foram estudar os
aspectos relacionados à germinação, emergência e controle químico de A. tenella. Para isso,
conduziram-se três experimentos. No primeiro, em casa-de-vegetação, as sementes foram
colocadas em colunas de PVC preenchidas com solo, sob sete diferentes profundidades e duas
situações de cobertura (com e sem palha). A emergência das plântulas foi anotada diariamente
até 28 dias após a semeadura, calculando-se a porcentagem total de emergência para cada
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tratamento e o índice de velocidade de emergência (IVE). No segundo experimento, conduzido
em laboratório, as sementes foram colocadas para germinar em caixas plásticas, do tipo
“gerbox”, e mantidas em câmara de germinação do tipo B.O.D., sob temperaturas constantes de
20, 25, 30 e 35 ± 1ºC no escuro e de 25 ± 1ºC sob luz contínua. As avaliações de germinação
foram diárias, computando-se as plântulas normais. Calculou-se porcentagem total de
sementes germinadas após o período de 34 dias e o índice de velocidade de germinação (IVG).
O terceiro experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, sendo constituído de dois ensaios:
no primeiro, foram avaliadas alternativas de herbicidas aplicados em pré-emergência e, no
segundo, foram avaliados herbicidas aplicados em pós-emergência (estádio de 2 pares de
folhas verdadeiras) visando o controle químico de A. tenella. Os resultados indicaram que a
emergência das plântulas de A. tenella é maior até 4 cm de profundidade e que não ocorre
emergência quando as sementes são colocadas a 10 cm de profundidade. A presença de palha
de aveia-preta (Avena strigosa) sobre o solo reduziu a emergência de A. tenella quando as
sementes foram posicionadas na superfície do solo, comparado ao solo desnudo. Para o
segundo experimento, observou-se que o aumento da temperatura proporcionou aumento na
porcentagem de germinação e IVG das sementes até um ponto de máximo de 28,2ºC. A luz
aumentou tanto a porcentagem como a velocidade de germinação das sementes de apaga-
fogo. Para o controle químico, todos os herbicidas aplicados em pré-emergência foram
considerados eficazes no controle de A. tenella, proporcionando um controle acima de 98% aos
28 dias após aplicação (DAA). Em relação aos herbicidas aplicados em pós-emergência,
fomesafen, lactofen e bentazon não proporcionaram níveis aceitáveis para o controle de A.
tenella. Os demais herbicidas foram altamente eficazes, resultando em controles acima de 97%
aos 28 DAA.
Palavras-chave: apaga-fogo, herbicidas, profundidade, temperatura
Foi realizado um estudo envolvendo dois experimentos em casa de vegetação, com soja
transgênica resistente ao herbicida glyphosate (RR), com o objetivo de determinar e quantificar
efeitos do herbicida glyphosate sobre as plantas de soja e seu simbionte: Bradyrhizobium spp.
O primeiro experimento foi realizado com 20 cultivares de soja RR e cinco modalidades de
aplicação do herbicida glyphosate. O segundo experimento contou com duas cultivares de soja
RR e seis modalidades de aplicação com os herbicidas fluazifop, fomesafen e glyphosate. Em
ambos os experimentos, foram avaliados massa de matéria seca do sistema radicular (MSSR),
massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), massa de matéria seca de nódulos acumulados
(MSNT) e número de nódulos acumulados (NN). No primeiro experimento, o glyphosate
mostrou-se inibitório para todas as variáveis analisadas em pelo menos uma das cultivares
testadas. A variável mais prejudicada pelas aplicações de glyphosate foi NN, posteriormente
MSNT, MSSR e MSPA, que apresentou apenas seis das 20 cultivares com redução em pelo
menos uma das modalidades de aplicação. Os resultados sugerem que o efeito sobre MSSR é
mais dependente da modalidade de aplicação do que da dose. O efeito dos tratamento sobre
MSPA depende do grupo de maturação das cultivares e da modalidade de aplicação, sendo
menos evidente sobre cultivares precoces e aplicações em dose única. MSNT e NN são
dependentes do material genético e do grupo de maturação em questão. No segundo
experimento, os herbicidas fluazifop e glyphosate causaram redução nas variáveis MSSR,
MSNT e NN em apenas uma das cultivares testadas.
Palavras-chave: fixação biológica do N2, herbicida, nodulação, Rhizobium
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VARIABILIDADE ESPACIAL DE PROPRIEDADES FÍSICAS DE SOLO E DE VARIÁVEIS DE
PLANTAS DANINHAS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO. Tese de doutorado
defendida no Programa de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de
Maringá, em: 10/02/2006.
Variáveis físicas de solo e de plantas daninhas têm sido quantificadas e descritas como
espacialmente dependentes. Estas descrições têm sido realizadas com o auxílio de ferramentas
geoestatísticas, que permitem detectar a existência da dependência espacial, descrevê-la e
fazer estimativas para locais não amostrados através da krigagem ou da co-krigagem. Este
trabalho tem por objetivo estabelecer e descrever a variabilidade espacial dos seguintes
parâmetros: Densidade do solo (Ds); macro (Mac); micro (Mic) e porosidade total (Pt) do solo;
capacidade de aeração da matriz do solo (CAMS); teor de água armazenado na tensão de 100
cm de coluna de água - definido como a capacidade de campo do solo (CC); biomassa das
plantas daninhas (biomassa); densidade de plantas daninhas (Dp); densidade de Commelina
benghalensis (commelina) e densidade de Bidens pilosa (bidens), todos sob dois sistemas de
manejo do solo, plantio direto (PD) e preparo convencional (PC). Amostragens foram realizadas
em 128 pontos para cada sistemas, no cruzamento de coordenadas X e Y em malha de 3 x 5 m
e de 3 x 2,5 m. Amostras de solo indeformadas foram coletadas no centro da camada de 0 –15
cm. A densidade total de plantas e de cada espécie foi obtida em uma área de 1 m2. A
biomassa foi obtida coletando-se a parte aérea das plantas daninhas e secada em estufa até
peso constante. A análise exploratória dos dados mostrou a existência de tendência
determinística para as variáveis físicas de solo no PC e para as variáveis de plantas daninhas
nos dois sistemas de manejo, com exceção da variável densidade de commelina, no PD. Os
dados foram transformados para logaritmo natural e valores ‘outliers’ foram excluídos,
atendendo à análise exploratória. A variabilidade espacial foi estudada utilizando-se a
geoestatística, mediante a análise de semivariogramas e semivariogramas cruzados,
interpolação por krigagem e construção de mapas de isolinhas. As variáveis apresentaram
dependência espacial, com exceção da densidade de commelina no PC. Os alcances dos
semivariogramas foram maiores no PC do que no PD, com exceções à biomassa e à CAMS.
Nos semivariogramas cruzados entre as variáveis físicas de solo, o padrão da amplitude da
dependência espacial se manteve, com alcances maiores no PC, exceto o alcance da Ds x CC.
Os alcances dos semivariogramas cruzados entre variáveis físicas de solo e de plantas
daninhas, em alcances foram, em geral, maiores no PD. Conclui-se que as propriedades físicas
de solo e de plantas daninhas estudadas são espacialmente dependentes, com exceção da
densidade de commelina no PC, e que as variáveis que apresentam correlação espacial e
amostradas em menor intensidade, podem ser estimadas pela co-krigagem.
Palavras-chave: Distribuição espacial, correlação espacial, densidade do solo,
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UTILIZAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA ESTIMAR INTERFERÊNCIA E
DETERMINAR NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE CAPIM-ARROZ EM ARROZ IRRIGADO.
2007. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade - Área de
Conhecimento em Plantas Daninhas. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
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EFEITO DA ÉPOCA E LOCAL DE SEMEADURA NA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS
DANINHAS NA CULTURA DO AMENDOIM
A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da época e do local
de semeadura sobre os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim
rasteiro (Arachis hypogaea cv. IAC Runner 886). Nas safras de 2004/05 e de 2005/06, dois
experimentos foram instalados em duas épocas diferentes e em duas áreas no município de
Jaboticabal (FEPP-UNESP e Luzitânia), ambas com Latossolo Vermelho, porém de textura
argilosa e média, respectivamente, totalizando quatro experimentos por safra. Para cada
experimento o delineamento experimental foi de blocos ao acaso com os tratamentos
constituídos por períodos crescentes de convivência ou de controle das plantas daninhas com
as plantas de amendoim, em quatro repetições. As plantas daninhas que se destacaram em
Importância Relativa na FEPP 2004/05 foram: Xanthium strumarium, Cenchrus echinatus,
Digitaria nuda, Panicum maximum e Alternanthera tenella, enquanto em Luzitânia foram:
Cyperus rotundus, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla, Desmodium tortuosum e
Ipomoea triloba; na safra de 2005/06 na FEPP foram: C. echinatus, P. maximum, Amaranthus
retroflexus, Indigofera hirsuta, A. tenella, Acanthospermum hispidium e Eleusina indica,
enquanto em Luzitânia foram: I. triloba, D. nuda, Hyptis lophanta, Sida ssp e Saccharum spp.
Embora a comunidade infestante dos locais de semeadura tenha se diferenciado quanto à
composição, densidade e acúmulo de matéria seca, os efeitos da infestação sobre os períodos
de interferência obtidos foram próximos, resultando em um Período Anterior a Interferência
(PAI) médio de 30 dias após a emergência (DAE) e um Período Total de Prevenção da
Interferência (PTPI) médio de 90 DAE. Independente do local, a semeadura do amendoim na
segunda época, particularmente no início de dezembro, resultou em menor produção da cultura,
decorrente do maior acúmulo de matéria seca pelas plantas daninhas, porém sem alterar o PAI,
mas estendendo o PTPI em sete dias, em média. Isso indica que, independentemente da
medida de controle, tanto para a primeira época quanto para a segunda, e independentemente
da localidade, ele deve ser realizado por volta dos 30 DAE. Porém, para a segunda época, o
residual deve ser maior, ao redor de 95 DAE.
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inteiramente casualizado, com três repetições, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 5 x
2 (cinco clones de eucalipto, e a ausência ou presença de duas plantas de capim-colonião
plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). O segundo ensaio foi semelhante ao primeiro, porém
foram utilizados apenas três clones de eucalipto, com cinco repetições, e os tratamentos foram
em esquema fatorial 3 x 2 (três clones de eucalipto e a ausência ou presença de capim-colonião
plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). Os clones de eucalipto não afetaram de modo
diferenciado o crescimento das plantas de capim-colonião. Os clones de eucalipto que
conviveram com a planta daninha não apresentaram diferença no seu desenvolvimento,
igualando-os quando sob competição. As características dos clones de eucalipto mais sensíveis
à convivência com capim-colonião foram área foliar, matéria seca de folhas e caule. O clone 3
foi o que se mostrou mais sensível à convivência com capim-colonião e o clone 1 mais
tolerante, mas todos os clones estudados sofreram influência negativa da convivência com
capim-colonião.
3.3 - MONOGRAFIAS
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de probabilidade. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que para uma comunidade
infestante da cultura de amendoim ‘IAC Runner-886’, composta principalmente por capim-
carrapicho (Cenchrus echinatus - CCHEC), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum
– ACNHI), caruru (Amaranthus deflexus – AMADE), losna-branca (Parthenium hysterophorus –
PTNHY), apaga-fogo (Alternanthera tenella – ALRTE) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica –
ELEIN), o melhor controle das plantas daninhas foi obtido por imazapic e pendimetalina
(Pré/Pré), imazapic e trifluralina (Pré/Pré) e imazapic e trifluralina (Pós/Pré), que, embora
tenham causado uma intoxicação inicial nas plantas de amendoim, não afetaram a
produtividade da cultura nem o tamanho das sementes. O pior tratamento foi imazapic e
(bentazon + paraquat) (Pós/Pós), que não logrou em controlar a comunidade infestante e,
conseqüentemente, resultou em perda de produção, embora tenha sido levemente tóxico à
cultura.
4 – RESULTADOS DE PESQUISA
5 – PUBLICAÇÕES
Gazziero, D, L, P.; Brighenti, A. M.; Lollato, R. P.; Pitelli, R. A.; Voll, E.; Oliveira, E.;
Moriyama, T. 2006. Manual de identificação de plantas daninhas na cultura da soja.
Documentos 274. Embrapa Soja. Londrina, PR. 115 p.
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6 – OPORTUNIDADES E EMPREGOS
Apresentamos este espaço para a divulgação de oportunidades referentes a estágios,
bolsas, visitas, etc e notificações de procura ou oferecimento de empregos referentes a área de
Plantas Daninhas e Agronomia.
7 - CALENDÁRIO DE EVENTOS
Junho 2007
Julho 2007
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35ª Reunião de Pesquisa da Soja da Região Sul
Período: 25 a 27 de julho
Local: Santa Maria, RS
Organização: UFSM
Informações: http://www.reuniaodasoja.com.br/
Reunião de Soja
Período: 31 de julho a 01 de agosto
Local: Campo Grande, MS
Promoção: Embrapa Soja e Uniderp
Informações: www.cnpso.embrapa.br/rpsrcb
Agosto 2007
Setembro 2007
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Weed Science School 2007
Período: 24 a 26 de setembro
Local: Davis, CA, EUA
Promoção: University of California Research and Informayion Center
Informação: http://wric.ucdavis.edu/education/weedschool07.html
Outubro 2007
2008
8. NOTA DO EDITOR
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