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ISSN 1679-0901

CIÊNCIA DAS
PLANTAS DANINHAS
VOLUME 13 N°1 ANO 2007

SBCPD
BOLETIM INFORMATIVO
Boletim Informativo
Editado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
Diretoria – Gestão 2006/2008
Presidente: Décio Karam – EMBRAPA Representantes Regionais
o
1 Vice-Presidente: Maria Helena T. Mascarenhas – EPAMIG Região N: Antonio Pedro da S. S. Filho – EMBRAPA
o
2 Vice-Presidente: Francisco Affonso Ferreira – UFV Região NE: Francisco Cláudio L. de Freitas – UFERSA
o
1 Secretário: Elifas Nunes de Alcântara – EPAMIG Região CO: Eliana Regina Archangelo – UNITINS
o
2 Secretário: Tarcisio Cobucci - EMBRAPA Região SE: Cleber Daniel de Góes Maciel - UNESP
o
1 Tesoureiro: João Baptista da Silva – SAMA Região Sul: Aldo Merotto Jr – UFRGS
o
2 Tesoureiro: Nestor Gabriel da Silva – Syngenta
Revista Planta Daninha
Conselho consultivo Editor-Chefe: Francisco Affonso Ferreira – UFV
Robert Deuber – IAC
Julio Cezar Durigan – UNESP Revista Brasileira de Herbicidas
Dionisio Luiz P. Gazziero – EMBRAPA Editor-Chefe: Leandro Vargas – EMBRAPA
Ricardo Victoria Filho – USP
Marcus Barifouse Matallo – IB Boletim Informativo
Roberto José de Carvalho Perreira – UNB Editor-Chefe: Aldo Merotto Junior – UFRGS
Jesus Juarez Oliveira Pinto – UFPEL Editores-Auxiliares:
Luiz Lonardoni Foloni – UNICAMP Maria Alice Weber - UFRGS
Ana Carolina Roso - UFRGS
Conselho Fiscal Augusto Kalsing - UFRGS
Edson Begliomini – BASF
Eduardo Luiz Panini – DuPont
Relações internacionais
Antonio Alberto da Silva – UFV
Robinson A. Pitelli – UNESP
Ulisses Rocha Antuniassi – UNESP
Suplentes
João Baptista da Silva – SAMA
Maurílio Fernandes da Oliveira – EMBRAPA
Pedro Luis da C.A. Alves – UNESP
Lino Roberto Ferreira – UFV
Neimar de Freitas Duarte – UEMG

SBCPD

EMBRAPA – CNPMS

Rod. MG 424, Km 65 - CP 151

35701-970– Sete Lagoas, MG, Brasil

Fone: 55 0xx (31) 3779-1086 ou 3779-1035

Fax: 55 0xx (31) 3779-1088

E-mail: secsbcpd@cnpms.embrapa.br

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BOLETIM DE PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS DE
PESQUISA, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS, NOVOS
MÉTODOS E TECNOLOGIAS E NOTÍCIAS DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DA CIÊNCIA DAS PLANTAS
DANINHAS
EDITORIAL

É com muita satisfação que assumimos a editoração do Boletim informativo de


nossa sociedade. Primeiramente, gostaríamos de congratular o Prof. Pedro Luis da
Costa Aguiar Alves (FCAV/UNESP – Jaboticabal) e sua equipe pelo excelente trabalho
desempenhado a frente deste veículo de comunicação. Salientamos o esforço do Prof.
Pedro para a consolidação deste Boletim em relação a periodicidade, riqueza de
conteúdo e qualidade.
Pretendemos dar continuidade à formatação atual do presente Boletim com
algumas adequações em relação às necessidades atuais de nossos associados e a
novas formas de comunicação já utilizadas em nossas atividades. Indubitavelmente, a
circulação eletrônica é uma realidade que nos fornece rapidez e economia, e assim
sendo, continuará como a principal forma de circulação do Boletim. Ainda, salientamos
a importância da Revista Planta Daninha e da Revista Brasileira de Herbicidas como as
formas de divulgação científica de nossa sociedade. Cabe ressaltar, o contínuo ganho
em qualidade de tais revistas, fato que orgulha a todos nós associados.
Reiteramos a função do Boletim como veículo de comunicação formal da
SBCPD, que acontece em conjunto com a página na internet e mensagens de correio
eletrônico. No entanto, pretendemos adicionar ao Boletim espaços informais de
comunicação das atividades diversas desempenhadas pelos associados e que
certamente são de interesse comum. Neste sentido, disponibilizamos o Boletim para
comunicações diversas, formais e informais, sobre diversos assuntos relacionados à
ciência das Plantas Daninhas. Nesta edição, iniciamos a seção de Empregos e
Oportunidades com o objetivo de proporcionar maior divulgação da oferta e procura de
empregos, bolsas, estágios, ect. Ainda, pretendemos intensificar a publicação de
resumos de trabalhos de conclusão, dissertações e teses. Entendemos que os portais
de acesso na Internet deste tipo de produção são de acesso amplo e com eficientes
ferramentas indexação e procura. No entanto, a forma conjunta de divulgação destes
resumos em nosso Boletim enriquece a sua utilização e aumenta o acesso ás
informações produzidas. Desta forma, salientamos a todos os associados que tal
divulgação depende exclusivamente dos autores ou orientadores em relação ao envio
de tais resumos para publicação neste boletim. Gostaríamos de obter opiniões de
nossos associados em relação à publicação dos títulos e autores de artigos publicados
nas principais revistas científicas especializadas em assuntos relacionados à ciência
das Plantas Daninhas. Semelhantemente, gostaríamos de propor a criação de um
espaço para publicação de resumos de artigos e informações produzidos por nossos
associados e publicados em revistas diversas. Reiteramos que o fornecimento de tais
informações a este Boletim será de responsabilidade dos autores. Entendemos que
desta forma, as publicações científicas ou informais relacionas a assuntos sobre plantas
daninhas podem tornar-se mais facilmente divulgadas e obtidas por nossos associados.

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Enfatizamos a todos os associados da SBCPD para continuar fazendo de nossa
sociedade um veículo de aglutinação para a evolução da ciência das plantas daninhas
em nosso país. Neste momento em que comemoramos o sucesso obtido na maioria
das culturas na safra que se encerra, e que projetam-se boas perspectivas para as
safras seguintes, chamamos a atenção para nossas responsabilidades em relação a
estes resultados. Esperamos que o presente Boletim continue a ser um elemento no
esforço de nossa sociedade, e que resulte na máxima obtenção de seu objetivo que é a
integração de nossos associados. Finalmente, salientamos a importância de todos, não
somente como leitores, mas principalmente como autores deste Boletim que é de todos
nós.

Prof. Aldo Merotto Junior


Editor-chefe
Boletim informativo da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

1 - COMUNICAÇÕES DA SBCPD
1.1 - XXVI CONGRESO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
XVIII CONGRESO DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE MALEZAS

Editorial

O XXVI CBCPD e o XVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de


Malezas – ALAM, programados para o período de 4 a 8 de maio de 2008, serão
realizados na belíssima cidade barroca mineira de Ouro Preto, nas dependências do
Parque Metalúrgico – Centro de Artes e Convenções da UFOP. Os congressos estão
sendo realizados pela Embrapa Milho e Sorgo e pela Universidade Federal de Ouro
Preto e a Secretaria Executiva está a cargo da empresa Central de Eventos e
Promoções, a mesma empresa que montou o XXI CBCPD em 1997, o inesquecível
congresso de Caxambu, MG.
A Comissão Organizadora dos dois eventos está trabalhando com todo empenho
para garantir aos membros e congressistas das duas sociedades promotoras, uma
oportunidade ímpar para apresentação e publicação de seus trabalhos científicos,
participação em seis conferências e dez mesas redondas, além de desfrutar de vários
eventos sociais para promover a confraternização entre os participantes. A Comissão
Organizadora não se esqueceu dos acompanhantes. Um programa de visitas a cidades
históricas está sendo programado para os quatro dias dos congressos, com retorno a
tempo da programação social.
O Parque Metalúrgico – Centro de Artes e Convenções da UFOP, com 7.206m2
de área construída, oferece todo conforto para a realização dos congressos. O Teatro
Ouro Preto, com 878m2 e 510 poltronas, e o Salão São João Del Rei, com 300
poltronas, serão os auditórios para as conferências, mesas redondas e sessões
técnicas. A Sessão de Pôsteres terá espaço para 600 trabalhos e será instalada no
Salão Tiradentes. A área de feiras, com 1210m2, será o ponto de encontro diário dos
congressistas com as empresas participantes. Nessa área serão realizados dois coffee-
breaks diários e os coquetéis e happy-hours, promovendo a visita aos stands das
empresas. O Salão Mariana, com 900m2, será o espaço para os almoços (já incluídos
nas inscrições) e para o jantar de confraternização da SBCPD e ALAM.
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A Comissão Organizadora publicará por e-mail, no site dos congressos e por
mala direta, até 30 de junho próximo, a 2ª Circular, com todos os detalhes sobre as
inscrições, submissão eletrônica de trabalhos, rede hoteleira e passeios para
acompanhantes. Faça desde já o seu planejamento para participar dos congressos.
Ouro Preto, com seu clima ameno, igrejas barrocas e muita história, espera-o de braços
abertos.
Contatos: secsbcpd@cnpms.embrapa.br.

João Baptista da Silva


Presidente da Comissão Organizadora

1.2 – COMPOSIÇÃO DO COMITÊ ORGANIZADOR DO XXVII CBCPD E XVIII ALAM:

Presidente
João Baptista da Silva
Tesoureiro
Geraldo Nogueira Vilela (Embrapa Milho e Sorgo)
Presidente da SBCPD
Décio Karam, Embrapa Milho e Sorgo
Presidente da Comissão Cientifica
Antônio Carlos de Oliveira, Embrapa Milho e Sorgo
Comissão de Programação Científica
Dagoberto Martins (Unesp/FCA)
Dionísio Luiz Pisa Gazziero (Embrapa Soja)
Francisco Affonso Ferreira (UFV)
Guilherme Guimarães (Andef)
José Carlos Cruz (Embrapa Milho e Sorgo)
Jose Luis Gonzalez Andujar (ALAM)
José Silva Soares (Emater/MG)
Leandro Vargas (Embrapa Trigo)
Maria Helena Tabim Mascarenhas (Epamig)
Maurílio Fernandes de Oliveira (Embrapa Milho e Sorgo)
Pedro Jacob Christoffoleti (USP/Esalq)
Pedro Luis da Costa Aguiar Alves (Unesp/FCAV)
Ribas A. Vidal (UFRGS)
Ricardo Carmona (Universidade de Brasília)
Ricardo Victória Filho (USP/Esalq – ALAM)

Comissão de Planejamento e Suporte Logístico


Dilermando Lúcio de Oliveira
Israel Alexandre Pereira Filho (Embrapa Milho e Sorgo)
Mônica Aparecida Castro (Embrapa Milho e Sorgo)
Maria Lúcia Teixeira Diniz da Silva (Servittech)

Comissão de Captação de Recursos


Central de Eventos e Promoções
Décio Karam, Embrapa Milho e Sorgo
Geraldo Nogueira Vilela (Embrapa Milho e Sorgo)
Marçal Zuppi da Conceição (Andef)
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Comissão de Divulgação
Aldo Merotto (UFRGS) – Região Sul
Amália Rios (INIA – ALAM)
Antônio Pedro da Silva Souza Filho (Embrapa Amazônia Oriental) – Região Norte
Bielinski M. Santos (ALAM)
Cléber Daniel de Góes Maciel (Funge/Esapp) – Região Sudeste
Eliana Regina Archangelo (Unitins) – Região Centro-Oeste
Francisco Cláudio L. de Freitas (Ufersa) – Região Nordeste
Juscelino Eugênio de Siqueira Rabelo (Emater-MG)
Marcelo Kogan (Univ. Católica de Chile)
Raghavan Charudattan (Univ. of Florida - IWSS)
Salvador Chaila (Univ. Nac. de Tucumã – ALAM)
Walfrido Machado Albernaz (Emater-MG)
Wilsom José Rosa (Emater-MG)

Secretaria Técnica
Cecília Eulália Rosa (SBCPD)

1.3 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DO XXVII CBCPD E XVIII ALAM

A CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS


AGRÍCOLAS

DOMINGO – 04/05/08
Local: Secretaria do Congresso
14:00 – 18:00 Inscrição e entrega de credenciais
20:00 Sessão Solene de Abertura
Conferência Magna: A Ciência na Sustentabilidade dos
Sistemas Agrícolas

SEGUNDA-FEIRA – 05/05/08
08:30 – 09:30 Conferência: O ensino da ciência das plantas daninhas nas
universidades brasileiras
09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda I: Biodiversidade de plantas daninhas
10:00 – 12:00 Mesa Redonda II: Plantas daninhas aquáticas
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de trabalhos técnicos
14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos
16:00 – 16:30 Café
16: 30 –18:30 Mesa Redonda III: Manejo integrado de plantas daninhas em
cana-de-açúcar
16: 30 –18:30 Mesa Redonda IV: Manejo integrado de plantas daninhas em
soja
18:30 Visita aos Estandes

TERÇA-FEIRA – 06/05/08
08:30 – 09:30 Conferência: Culturas resistentes a herbicidas, legislação e
liberação
6
09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda V: Interação herbicida-ambiente
10:00 – 12:00 Mesa Redonda VI: Resistência de culturas e plantas
daninhas a herbicidas
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres
14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos
14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos
16:00 – 16:30 Café
16:30 – 18:30 Inovações Tecnológicas
18:30 Visita aos Estandes

QUARTA-FEIRA – 07/05/08
08:30 – 09:30 Conferência: Potencial de utilização e manejo de plantas
daninhas nas culturas da mamona, girassol e pinhão-manso
09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda VII: Dinâmica espacial e temporal de plantas
daninhas
10:00 – 12:00 Mesa Redonda VIII: Tecnologia de aplicação de herbicidas
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres
14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos técnicos
14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos técnicos
15:30 – 16:00 Café
16:00 – 18:00 Assembléia da SBCPD / Assembléia da ALAM

QUINTA – FEIRA - 08/05/08


08:30 – 09:30 Conferência: Manejo de plantas daninhas em áreas urbanas,
ferrovias, rodovias e linhas de alta tensão
09:30 – 10:00 Café
10:00 – 12:00 Mesa Redonda IX: Manejo de plantas daninhas em sistemas
agroecológicos
10:00 – 12:00 Mesa Redonda X: Manejo de plantas daninhas em
povoamentos florestais
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres
14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos
14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos
15 :30 – 16:00 Café
16 :00 – 17:00 Conferência: A importância da extensão rural na adoção de
tecnologias para o correto manejo de plantas daninhas
17:00 Encerramento

1.4 – NOVA PÁGINA NA INTERNET DA SBCPD:


A página na Internet da SBCPD foi modificada e apresentado um novo layout. Confira
as alterações acessando www.sbcpd.org.

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2 - NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES

2.1 - Cooperações internacionais do grupo de Herbologia da UFRGS


O Grupo de Herbologia da UFRGS está realizando um dos maiores programas
de intercâmbio científico da UFRGS. Atualmente se encontra em período pós-doutoral o
prof. Dr. Ribas Vidal na Universidade de Córdoba, na Espanha. O prof. Ribas Está em
visita ao laboratório do Prof. Rafael de Prado, renomado especialista internacional em
resistência de plantas aos herbicidas. o projeto de ambos se concentra em estudos
sobre os diversos casos de resistência múltipla aos herbicidas encontrados pelo grupo
de Herbologia da UFRGS.
Também se encontra em doutorado-sanduíche na Universidade de Arkansas, a
doutoranda Fabiane Lamego. Ela está realizando estudos detalhados de biologia
molecular da resistência aos herbicidas em diversas espécies daninhas brasileiras junto
ao laboratório da prof. Nilda Burgos. Além disto, o estudante de graduação em
Agronomia Ives Goulart, encontra-se na Universidade de Assumpción, no Paraguai. Ele
tem sido bolsista de Iniciação Científica do grupo de Herbologia da UFRGS desde o
início do curso de Agronomia e atualmente está repassando os conhecimentos dos
métodos de estudos que aprendeu na UFRGS sobre resistência aos herbicidas para os
estudantes do prof. Hugo Raberi, da Universidade de Assumpción.
Estes três pesquisadores estão com a tarefa de atuarem como embaixadores da
Ciência das Plantas Daninhas junto aos países anfitriões. Todo intercâmbio é uma via
de duas mãos e contamos com o bom relacionamento que está se estabelecendo com
estes intercâmbios.

3 – COMUNICAÇÕES TÉCNICAS (RESUMOS)


3.1 - TESES

3.2 – DISSERTAÇÕES

CONTROLE DE ARROZ-VERMELHO E TOLERÂNCIA DE CULTIVARES DE ARROZ


IRRIGADO AO HERBICIDA NICOSULFURON OU A MISTURA FORMULADA DE
IMAZETHAPYR + IMAZAPIC. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em
Fitossanidade - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – UFPel.

Autor: FONTANA, L. C.
Orientador: Prof. Dr. Dirceu Agostinetto

Os objetivos do estudo foram avaliar o controle de arroz-vermelho e a tolerância de


cultivares de arroz irrigado ao herbicida nicosulfuron ou a mistura formulada de imazethapyr +
imazapic. Para tal, foram conduzidos experimentos em casa-de-vegetação na Universidade
Federal de Pelotas, em Capão do Leão - RS. Os tratamentos constaram de duas cultivares de
arroz irrigado (IRGA 417 e IRGA 422CL) e de sete doses dos herbicidas imazethapyr +
imazapic e nicosulfuron, aplicados em arroz (estádios de desenvolvimento V2 ou V4) e arroz-
vermelho. As variáveis analisadas foram controle, estatura e massa seca da parte aérea de
arroz-vermelho, e nas cultivares de arroz a fitotoxicidade dos herbicidas, estatura de planta,
massa seca da parte aérea e radical e área foliar. Houve interações significativas entre os
fatores estudados para as variáveis resposta avaliadas. Incrementos nas doses dos herbicidas
resultaram em respostas crescentes de fitotoxicidade ao arroz, resultando em redução na taxa

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de crescimento das plantas e aumento no controle do arroz-vermelho. A cultivar IRGA 417 foi
suscetível à ação dos herbicidas, mostrando danos mesmo em doses reduzidas. Por outro lado,
a cultivar IRGA 422CL mostrou-se tolerante aos herbicidas imazethapyr + imazapic e
nicosulfuron, os quais controlaram com eficácia o arroz-vermelho.

BANCO DE SEMENTES NO SOLO EM SISTEMAS DE CULTIVO LAVOURA-PASTAGEM.


Brasília: UnB, 2007.137p. Dissertação – Mestrado em Ciências Agrárias / Área de
Concentração Produção Vegetal

Autor: IKEDA, F. S.
Orientador: Ricardo Carmona
Co-orientadora: Danielle Mitja

Avaliou-se, na Embrapa Cerrados, Planaltina, DF, o banco de sementes no solo em


áreas submetidas a três sistemas de cultivo (lavoura contínua, lavoura-pastagem-lavoura e
pastagem-lavoura-pastagem), dois sistemas de preparo do solo (convencional e semeadura
direta), dois níveis de adubação (manutenção e corretiva gradual) e duas condições de
queimada (queimada e não queimada). Avaliaram-se também duas áreas de pastagem
contínua com preparo convencional e adubação corretiva gradual, uma queimada e outra não
queimada. Os resultados mostraram que as espécies forrageiras proporcionaram redução na
densidade de sementes e no número de espécies de plantas daninhas dos bancos de
sementes. Além disso, verificou-se que a semeadura direta reduziu a densidade de sementes
no solo apenas em áreas de lavoura. Observou-se também que na maioria das áreas não
houve efeito do nível de adubação sobre a densidade de sementes no solo. Em relação à
estrutura florística dos bancos de sementes, constatou-se que o sistema de cultivo e o de
preparo do solo foram os fatores mais importantes na sua determinação, enquanto que a
adubação influenciou principalmente o número de famílias e de espécies de plantas daninhas.
Ademais, verificou-se que várias famílias e espécies apresentaram condições ambientais
preferenciais para o desenvolvimento. De modo geral, pode-se dizer que os resultados obtidos
nas áreas queimadas apresentaram tendências semelhantes às áreas não queimadas, com a
diferença de apresentarem menor densidade de sementes e número de espécies que as áreas
correspondentes não queimadas.
Palavras-chave: florística, planta daninha, preparo do solo, adubação, queimada

REQUISITOS PARA GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE APAGA-FOGO (Alternanthera


tenella Colla) E ALTERNATIVAS DE CONTROLE QUÍMICO. Dissertação de mestrado
defendida no Programa de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de
Maringá, em: 09/02/2007

Autor: Rosecler Salete Canossa


Orientador: Dr. Rubem Silvério de Oliveira Junior
Co-orientadores: Dr. Alessandro de Lucca e Braccini e Dr. Jamil Constantin

Alternanthera tenella Colla é considerada uma espécie infestante que ocorre com muita
freqüência em lavouras. Estudos sobre mecanismos de germinação e fatores que afetam a
emergência dessa infestante são escassos. Os objetivos do presente trabalho foram estudar os
aspectos relacionados à germinação, emergência e controle químico de A. tenella. Para isso,
conduziram-se três experimentos. No primeiro, em casa-de-vegetação, as sementes foram
colocadas em colunas de PVC preenchidas com solo, sob sete diferentes profundidades e duas
situações de cobertura (com e sem palha). A emergência das plântulas foi anotada diariamente
até 28 dias após a semeadura, calculando-se a porcentagem total de emergência para cada

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tratamento e o índice de velocidade de emergência (IVE). No segundo experimento, conduzido
em laboratório, as sementes foram colocadas para germinar em caixas plásticas, do tipo
“gerbox”, e mantidas em câmara de germinação do tipo B.O.D., sob temperaturas constantes de
20, 25, 30 e 35 ± 1ºC no escuro e de 25 ± 1ºC sob luz contínua. As avaliações de germinação
foram diárias, computando-se as plântulas normais. Calculou-se porcentagem total de
sementes germinadas após o período de 34 dias e o índice de velocidade de germinação (IVG).
O terceiro experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, sendo constituído de dois ensaios:
no primeiro, foram avaliadas alternativas de herbicidas aplicados em pré-emergência e, no
segundo, foram avaliados herbicidas aplicados em pós-emergência (estádio de 2 pares de
folhas verdadeiras) visando o controle químico de A. tenella. Os resultados indicaram que a
emergência das plântulas de A. tenella é maior até 4 cm de profundidade e que não ocorre
emergência quando as sementes são colocadas a 10 cm de profundidade. A presença de palha
de aveia-preta (Avena strigosa) sobre o solo reduziu a emergência de A. tenella quando as
sementes foram posicionadas na superfície do solo, comparado ao solo desnudo. Para o
segundo experimento, observou-se que o aumento da temperatura proporcionou aumento na
porcentagem de germinação e IVG das sementes até um ponto de máximo de 28,2ºC. A luz
aumentou tanto a porcentagem como a velocidade de germinação das sementes de apaga-
fogo. Para o controle químico, todos os herbicidas aplicados em pré-emergência foram
considerados eficazes no controle de A. tenella, proporcionando um controle acima de 98% aos
28 dias após aplicação (DAA). Em relação aos herbicidas aplicados em pós-emergência,
fomesafen, lactofen e bentazon não proporcionaram níveis aceitáveis para o controle de A.
tenella. Os demais herbicidas foram altamente eficazes, resultando em controles acima de 97%
aos 28 DAA.
Palavras-chave: apaga-fogo, herbicidas, profundidade, temperatura

IMPACTO DO GLYPHOSATE SOBRE SOJA (Glycine max (L.) Merril) TRANSGÊNICA E


SUA SIMBIOSE COM Bradyrhizobium spp. Dissertação de mestrado defendida no Programa
de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de Maringá, em: 28/02/2007.

Autor: Eslauco César Dvoranen


Orientador: Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr.
Co-orientador: Dr. Jamil Constantin

Foi realizado um estudo envolvendo dois experimentos em casa de vegetação, com soja
transgênica resistente ao herbicida glyphosate (RR), com o objetivo de determinar e quantificar
efeitos do herbicida glyphosate sobre as plantas de soja e seu simbionte: Bradyrhizobium spp.
O primeiro experimento foi realizado com 20 cultivares de soja RR e cinco modalidades de
aplicação do herbicida glyphosate. O segundo experimento contou com duas cultivares de soja
RR e seis modalidades de aplicação com os herbicidas fluazifop, fomesafen e glyphosate. Em
ambos os experimentos, foram avaliados massa de matéria seca do sistema radicular (MSSR),
massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), massa de matéria seca de nódulos acumulados
(MSNT) e número de nódulos acumulados (NN). No primeiro experimento, o glyphosate
mostrou-se inibitório para todas as variáveis analisadas em pelo menos uma das cultivares
testadas. A variável mais prejudicada pelas aplicações de glyphosate foi NN, posteriormente
MSNT, MSSR e MSPA, que apresentou apenas seis das 20 cultivares com redução em pelo
menos uma das modalidades de aplicação. Os resultados sugerem que o efeito sobre MSSR é
mais dependente da modalidade de aplicação do que da dose. O efeito dos tratamento sobre
MSPA depende do grupo de maturação das cultivares e da modalidade de aplicação, sendo
menos evidente sobre cultivares precoces e aplicações em dose única. MSNT e NN são
dependentes do material genético e do grupo de maturação em questão. No segundo
experimento, os herbicidas fluazifop e glyphosate causaram redução nas variáveis MSSR,
MSNT e NN em apenas uma das cultivares testadas.
Palavras-chave: fixação biológica do N2, herbicida, nodulação, Rhizobium

10
VARIABILIDADE ESPACIAL DE PROPRIEDADES FÍSICAS DE SOLO E DE VARIÁVEIS DE
PLANTAS DANINHAS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO. Tese de doutorado
defendida no Programa de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de
Maringá, em: 10/02/2006.

Autor: Valter Roberto Schaffrath.


Orientador: Dr. Cássio Antônio Tormena.
Co-orientadores: Dr. Antônio Carlos Andrade Gonçalves, Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr e
Dr. Jamil Constantin.

Variáveis físicas de solo e de plantas daninhas têm sido quantificadas e descritas como
espacialmente dependentes. Estas descrições têm sido realizadas com o auxílio de ferramentas
geoestatísticas, que permitem detectar a existência da dependência espacial, descrevê-la e
fazer estimativas para locais não amostrados através da krigagem ou da co-krigagem. Este
trabalho tem por objetivo estabelecer e descrever a variabilidade espacial dos seguintes
parâmetros: Densidade do solo (Ds); macro (Mac); micro (Mic) e porosidade total (Pt) do solo;
capacidade de aeração da matriz do solo (CAMS); teor de água armazenado na tensão de 100
cm de coluna de água - definido como a capacidade de campo do solo (CC); biomassa das
plantas daninhas (biomassa); densidade de plantas daninhas (Dp); densidade de Commelina
benghalensis (commelina) e densidade de Bidens pilosa (bidens), todos sob dois sistemas de
manejo do solo, plantio direto (PD) e preparo convencional (PC). Amostragens foram realizadas
em 128 pontos para cada sistemas, no cruzamento de coordenadas X e Y em malha de 3 x 5 m
e de 3 x 2,5 m. Amostras de solo indeformadas foram coletadas no centro da camada de 0 –15
cm. A densidade total de plantas e de cada espécie foi obtida em uma área de 1 m2. A
biomassa foi obtida coletando-se a parte aérea das plantas daninhas e secada em estufa até
peso constante. A análise exploratória dos dados mostrou a existência de tendência
determinística para as variáveis físicas de solo no PC e para as variáveis de plantas daninhas
nos dois sistemas de manejo, com exceção da variável densidade de commelina, no PD. Os
dados foram transformados para logaritmo natural e valores ‘outliers’ foram excluídos,
atendendo à análise exploratória. A variabilidade espacial foi estudada utilizando-se a
geoestatística, mediante a análise de semivariogramas e semivariogramas cruzados,
interpolação por krigagem e construção de mapas de isolinhas. As variáveis apresentaram
dependência espacial, com exceção da densidade de commelina no PC. Os alcances dos
semivariogramas foram maiores no PC do que no PD, com exceções à biomassa e à CAMS.
Nos semivariogramas cruzados entre as variáveis físicas de solo, o padrão da amplitude da
dependência espacial se manteve, com alcances maiores no PC, exceto o alcance da Ds x CC.
Os alcances dos semivariogramas cruzados entre variáveis físicas de solo e de plantas
daninhas, em alcances foram, em geral, maiores no PD. Conclui-se que as propriedades físicas
de solo e de plantas daninhas estudadas são espacialmente dependentes, com exceção da
densidade de commelina no PC, e que as variáveis que apresentam correlação espacial e
amostradas em menor intensidade, podem ser estimadas pela co-krigagem.
Palavras-chave: Distribuição espacial, correlação espacial, densidade do solo,

11
UTILIZAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA ESTIMAR INTERFERÊNCIA E
DETERMINAR NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE CAPIM-ARROZ EM ARROZ IRRIGADO.
2007. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade - Área de
Conhecimento em Plantas Daninhas. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.

Autor: GALON, Leandro.


Orientador: Dr. Dirceu Agostinetto

A decisão de controle de capim-arroz (Echinochloa spp.), com base no conceito de nível


de dano econômico (NDE), permite ao orizicultor adotar práticas de controle somente quando
os prejuízos causados pela planta daninha forem superiores ao custo da medida utilizada. Os
objetivos do trabalho foram testar modelos matemáticos e identificar variáveis explicativas,
visando determinar o NDE de capim-arroz na cultura do arroz irrigado em função de cultivares
de arroz e de épocas de entrada de água na lavoura. Para isso, foram conduzidos experimentos
a campo, no ano agrícola 2005/06. As perdas de produtividade da cultura do arroz irrigado, pela
interferência do capim-arroz, podem ser estimadas adequadamente pelo modelo da hipérbole
retangular. A variável explicativa população de plantas, mostra melhor potencial de uso em
modelos matemáticos para quantificar as perdas de produtividade de grãos da cultura. As
cultivares de arroz IRGA 421 (ciclo muito curto) IRGA 416 ou 417 (ciclo curto) apresentam
maior habilidade competitiva e aumentam os valores dos NDE quando comparadas à cultivar de
ciclo mais longo. A antecipação da entrada de água aumenta o NDE e diminui a necessidade de
implementação de medidas de controle. O aumento da produtividade de grãos de arroz, do
preço do arroz, da eficiência do herbicida e a redução do custo de controle diminui o NDE.
Palavras-chave: Oryza sativa. Echinochloa spp.. Hipérbole retangular. Competição.

EFEITO DO ESPAÇAMENTO NA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA


CULTURA DO AMENDOIM

Autor: Dias, T. C. S. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - FCAV - UNESP -


Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP - 14884-900

Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da C. A. Alves


Co-orientador: Profª Drª Maria do Carmo M. D. Pavani

A presente pesquisa objetivou avaliar o efeito da redução do espaçamento entrelinhas


sobre os períodos de interferência e a produtividade do amendoim rasteiro (Arachis hypogaea
cv. Runner IAC 886). O experimento foi instalado no município de Jaboticabal, SP, em um
Latossolo Vermelho de textura média. Os tratamentos constaram de dois espaçamentos
entrelinhas de semeadura (80 e 90 cm), divididos em dois grupos. No primeiro as plantas
daninhas foram controladas desde a emergência até os 0 (inteiramente no mato), 30, 45, 60,
82, 97 e 112 dias. Após estes períodos, as plantas daninhas que germinaram foram deixadas
crescer livremente. No segundo, as plantas daninhas conviveram com a cultura pelos mesmos
períodos do grupo anterior, sendo que após cada período foram removidas das parcelas. O
delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas, nas quais se constituíram por
parcelas os diferentes espaçamentos e por subparcelas os períodos, totalizando 28 tratamentos
em quatro repetições. As principais plantas daninhas presentes na área foram Digitaria sp.,
Xanthium strumarium, Acanthospermum hispidum e Cenchrus echinatus. Para uma perda
tolerável de 5% de produtividade, o período crítico de prevenção da interferência foi dos 27 aos
76 e dos 35 aos 96 dias após a emergência para os espaçamentos de 80 e 90 cm,
respectivamente, sendo que a queda de produtividade das parcelas mantidas no mato em
relação às no limpo foi de mais de 80%, independentemente do espaçamento.

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EFEITO DA ÉPOCA E LOCAL DE SEMEADURA NA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS
DANINHAS NA CULTURA DO AMENDOIM

Autor: Nepomuceno, M. P. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - FCAV -


UNESP - Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP -
14884-900

Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da C. A. Alves

A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da época e do local
de semeadura sobre os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim
rasteiro (Arachis hypogaea cv. IAC Runner 886). Nas safras de 2004/05 e de 2005/06, dois
experimentos foram instalados em duas épocas diferentes e em duas áreas no município de
Jaboticabal (FEPP-UNESP e Luzitânia), ambas com Latossolo Vermelho, porém de textura
argilosa e média, respectivamente, totalizando quatro experimentos por safra. Para cada
experimento o delineamento experimental foi de blocos ao acaso com os tratamentos
constituídos por períodos crescentes de convivência ou de controle das plantas daninhas com
as plantas de amendoim, em quatro repetições. As plantas daninhas que se destacaram em
Importância Relativa na FEPP 2004/05 foram: Xanthium strumarium, Cenchrus echinatus,
Digitaria nuda, Panicum maximum e Alternanthera tenella, enquanto em Luzitânia foram:
Cyperus rotundus, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla, Desmodium tortuosum e
Ipomoea triloba; na safra de 2005/06 na FEPP foram: C. echinatus, P. maximum, Amaranthus
retroflexus, Indigofera hirsuta, A. tenella, Acanthospermum hispidium e Eleusina indica,
enquanto em Luzitânia foram: I. triloba, D. nuda, Hyptis lophanta, Sida ssp e Saccharum spp.
Embora a comunidade infestante dos locais de semeadura tenha se diferenciado quanto à
composição, densidade e acúmulo de matéria seca, os efeitos da infestação sobre os períodos
de interferência obtidos foram próximos, resultando em um Período Anterior a Interferência
(PAI) médio de 30 dias após a emergência (DAE) e um Período Total de Prevenção da
Interferência (PTPI) médio de 90 DAE. Independente do local, a semeadura do amendoim na
segunda época, particularmente no início de dezembro, resultou em menor produção da cultura,
decorrente do maior acúmulo de matéria seca pelas plantas daninhas, porém sem alterar o PAI,
mas estendendo o PTPI em sete dias, em média. Isso indica que, independentemente da
medida de controle, tanto para a primeira época quanto para a segunda, e independentemente
da localidade, ele deve ser realizado por volta dos 30 DAE. Porém, para a segunda época, o
residual deve ser maior, ao redor de 95 DAE.

EFEITOS DO CAPIM-COLONIÃO SOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DE CLONES DE


EUCALIPTO

Autor: Nepomuceno, M. P. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - FCAV -


UNESP - Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP -
14884-900.

Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da C. A. Alves


Co-orientador: Dr. Décio Karam

Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito da convivência de capim-colonião


(Panicum maximum) sobre o crescimento inicial de plantas de diferentes clones eucalipto
(Eucalyptus urograndis). Foram instalados dois ensaios, nos quais foram utilizadas mudas de
clones eucalipto e de capim-colonião. O crescimento das plantas foi realizado em parcelas
delimitadas lateralmente por paredes de alvenaria preenchidas com terra. Cada parcela
recebeu uma muda de eucalipto. O primeiro ensaio obedeceu o delineamento experimental

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inteiramente casualizado, com três repetições, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 5 x
2 (cinco clones de eucalipto, e a ausência ou presença de duas plantas de capim-colonião
plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). O segundo ensaio foi semelhante ao primeiro, porém
foram utilizados apenas três clones de eucalipto, com cinco repetições, e os tratamentos foram
em esquema fatorial 3 x 2 (três clones de eucalipto e a ausência ou presença de capim-colonião
plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). Os clones de eucalipto não afetaram de modo
diferenciado o crescimento das plantas de capim-colonião. Os clones de eucalipto que
conviveram com a planta daninha não apresentaram diferença no seu desenvolvimento,
igualando-os quando sob competição. As características dos clones de eucalipto mais sensíveis
à convivência com capim-colonião foram área foliar, matéria seca de folhas e caule. O clone 3
foi o que se mostrou mais sensível à convivência com capim-colonião e o clone 1 mais
tolerante, mas todos os clones estudados sofreram influência negativa da convivência com
capim-colonião.

3.3 - MONOGRAFIAS

3.4 - TRABALHOS DE GRADUAÇÃO

EFICÁCIA E SELETIVIDADE DE ALGUNS HERBICIDAS NO CONTROLE DE PLANTAS


DANINHAS NA CULTURA DO AMENDOIM IAC-RUNNER-886.

Autor: Luvezuti, R. A. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - UNESP -


Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP - 14884-900.

Orientadores: Prof. Dr. Pedro Luís da C. A. Alves


Profa. Dra. Maria do Carmo M. D. Pavani
Eng. Agr. Ms. Mariluce P. Nepomuceno

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas no controle das


plantas daninhas em diferentes épocas de aplicação e seletividade destes para a cultivar de
amendoim IAC Runner-886. Para tanto, instalou-se no município de Jaboticabal – SP, sobre um
Latossolo Vermelho eutroférrico típico de textura argilosa, um experimento no qual foi semeado
o cultivar de amendoim IAC Runner 886, que possui hábito de crescimento rasteiro, o qual foi
submetido aos seguintes tratamentos: 1-imazapic (0,140 kg p.c. ha-1) em pré-emergência, 2-
imazapic (0,140 kg p.c. ha-1) em pós-emergência, 3-imazapic e pendimetalina (0,140 kg e 2,5 L
p.c. ha-1) em pré-emergência, 4-imazapic e pendimetalina (0,140 kg e 2,5 L p.c. ha-1) em pós-
emergência, 5-imazapic e trifluralina (0,140 kg e 3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência, 6-imazapic
(0,140 kg p.c. ha-1) em pós-emergência e trifluralina (3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência, 7-
trifluralina (3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência e bentazon (1,2 L p.c. ha-1) em pós-emergência,
8-trifluralina (3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência e 2,4-D (0,75 L p.c. ha-1) em pós-emergência,
9-imazapic (0,08 kg p.c. ha-1) em pré-emergência e bentazon + paraquat (2,0 L p.c. ha-1) em
pós-emergência, 10-imazapic e bentazon + paraquat (0,08 kg e 2,0 L p.c. ha-1) em pós-
emergência, 11-testemunha sem capina (no mato) sob interferência das plantas daninhas e 12-
testemunha capinada (no limpo) sem interferência das plantas daninhas. Utilizou-se o
delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e os tratos
fitossanitários seguiram os padrões regionais. Foram avaliados a eficácia dos herbicidas e os
sintomas de intoxicação nas plantas de amendoim, ambos através de avaliações visuais, aos 7,
14, 21, 28, 45 e 90 dias após a aplicação dos herbicidas. A produtividade foi avaliada
determinando-se a produtividade do amendoim em vagem, peso de 100 vagens, peso de grãos
de 100 vagens e peso de 100 grãos. Os dados coletados foram submetidos à análise de
variância pelo teste F. A comparação das médias foi realizada através do teste de Tukey a 5%

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de probabilidade. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que para uma comunidade
infestante da cultura de amendoim ‘IAC Runner-886’, composta principalmente por capim-
carrapicho (Cenchrus echinatus - CCHEC), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum
– ACNHI), caruru (Amaranthus deflexus – AMADE), losna-branca (Parthenium hysterophorus –
PTNHY), apaga-fogo (Alternanthera tenella – ALRTE) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica –
ELEIN), o melhor controle das plantas daninhas foi obtido por imazapic e pendimetalina
(Pré/Pré), imazapic e trifluralina (Pré/Pré) e imazapic e trifluralina (Pós/Pré), que, embora
tenham causado uma intoxicação inicial nas plantas de amendoim, não afetaram a
produtividade da cultura nem o tamanho das sementes. O pior tratamento foi imazapic e
(bentazon + paraquat) (Pós/Pós), que não logrou em controlar a comunidade infestante e,
conseqüentemente, resultou em perda de produção, embora tenha sido levemente tóxico à
cultura.

4 – RESULTADOS DE PESQUISA

Desvendada pela primeira vez em planta daninha brasileira a mutação


que confere resistência aos herbicidas.
O grupo de herbologia de Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) juntamente
com o grupo de Herbologia da Universidade de Córdoba (UCO), Espanha, pode desvendar a
mutação que causa resistência em Eleusine indica (capim pé-de-galinha) aos herbicidas
inibidores de ACCase. Trata-se de uma mutação na posição 2078 da enzima ACCase, onde a
uma asparagina na planta suscetível corresponde uma glicina na planta resistente. Os
pesquisadores da UFRGS e da UCO utilizaram pela primeira vez no mundo em pesquisas no
reino vegetal uma tecnologia nova chamada PIROSEQUENCIAÇÃO. Estas tecnologia de
pesquisa e a descoberta científica abrem caminho para que a ciência brasileira encontre novas
alternativas para o manejo destas infestantes que sejam mais duradouras no longo prazo

5 – PUBLICAÇÕES
Gazziero, D, L, P.; Brighenti, A. M.; Lollato, R. P.; Pitelli, R. A.; Voll, E.; Oliveira, E.;
Moriyama, T. 2006. Manual de identificação de plantas daninhas na cultura da soja.
Documentos 274. Embrapa Soja. Londrina, PR. 115 p.

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na Embrapa Soja, atravé do


endereço na internet www. Cnpso.embrapa.br ou email: sac@cnpso.embrapa.br

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6 – OPORTUNIDADES E EMPREGOS
Apresentamos este espaço para a divulgação de oportunidades referentes a estágios,
bolsas, visitas, etc e notificações de procura ou oferecimento de empregos referentes a área de
Plantas Daninhas e Agronomia.

7 - CALENDÁRIO DE EVENTOS

Junho 2007

14th Symposium of the European Weed Research Society


Período: 18 a 21 Junho
Local: Hamar, Norway
Promoção: EWRS
Informação: http://www.ewrs-symposium2007.com/

Congresso Brasileiro da Ciência Aeroagrícola 2007


Período: 28 a 30 de junho
Local: Botucatu, SP
Promoção: Aeroagro e ABCAg - Associação Brasileira da Ciência Aeroagrícola
Informações: www.aeroagro.com.br

II Simpósio Internacional Sobre Prevenção E Combate Aéreo A Incêndios Em


Campos E Florestas
Período: 25 a 28 de junho
Local: Botucatu, SP
Promoção: Aerofogo e ABCAg - Associação Brasileira da Ciência Aeroagrícola
Informações: www.aerofogo.com.br

Julho 2007

51ª Reunião Técnica Anual de Milho


34ª Reunião Técnica Anual de Sorgo
Período: 11 a 13 de julho de 2006
Local: Passo Fundo, RS
Promoção: Embrapa Trigo e EMATER/RS
Informações: http://www.cnpt.embrapa.br/eventos/2006/rtapms/index.htm

XLV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia


Rural
Período: 22 a 25 de julho
Local: UEL – Londrina, PR
Promoção: Sober
Informações: http://daywork.com.br/itarget.com.br/clients/sober.com.br/2007

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35ª Reunião de Pesquisa da Soja da Região Sul
Período: 25 a 27 de julho
Local: Santa Maria, RS
Organização: UFSM
Informações: http://www.reuniaodasoja.com.br/

XXXVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola


Período: 30 de julho a 02 de agosto
Local: Bonito, MS
Promoção: Associação Brasileira de Engenharia Agrícola
Informações: http://www.acquacon.com.br/conbea2007/index.html

Reunião de Soja
Período: 31 de julho a 01 de agosto
Local: Campo Grande, MS
Promoção: Embrapa Soja e Uniderp
Informações: www.cnpso.embrapa.br/rpsrcb

Agosto 2007

8th International Symposium on Adjuvants for Agrochemicals


Período: 6 a 9 de agosto
Local: Columbus, Ohio, EUA
Promoção: ISAA Society
Informação: http://www.isaa-online.org/isaa2007.htm

V Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado


Período: 07 a 10 de agosto
Local: Pelotas, RS
Promoção: Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado e Embrapa Clima Temperado
Informações: www.sosbai.com.br

Setembro 2007

XI Congreso Brasileiro de Fisiologia Vegetal


Período: 09 a 14 de setembro de 2007
Local: Gramado, RS
Promoção: SBFV
Informações: http://www.xicbfv.org.br

International Conference on the Ecology and Management of Alien Plant


Invasions
Período: 17 a 21 de setembro
Promocao: The Weeds Society of WA
Local: Perth, Australia
Informações: http://www.congresswest.com.au/emapi9/

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Weed Science School 2007
Período: 24 a 26 de setembro
Local: Davis, CA, EUA
Promoção: University of California Research and Informayion Center
Informação: http://wric.ucdavis.edu/education/weedschool07.html

Outubro 2007

V Encontro Brasileiro de Ecologia Química


Período: 01 a 04 de outubro
Local: Londrina, PR
Promoção: Embrapa Soja
Informações: www.cnpso.embrapa.br/ebeq

I SIG - I Simpósio Internacional sobre Glyphosate


Período: 15 a 19 de outubro
Local: UNESP/Botucatu
Promoção: Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP
Informações: http://www.glyphosate.com.br/
Novembro 2007

I Simpósio Internacional Amazônico Sobre Plantas Daninhas


Período: 20 a 22 de novembro de 2007
Local: Belém/PA
Promoção: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, EMBRAPA e Univ.
Federal Rural da Amazônia
Informações: http://www.sbcpd.org/Folder_simposio_daninhas.pdf

2008

52 º Weed Science Society of American Annual Meeting


Período: 04 a 07 de fevereiro
Local: Chicago, Illinois, EUA
Promoção: WSSA
Informações: http://www.wssa.net/

XXVI Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas


XVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Malezas
Período: 4 a 8 de maio de 2008
Local: Ouro Preto, MG
Promoção: SBCPD & ALAM
Informações: http://www.sbcpd.org/Programação%20XXVI%20CBCPD_XVIII%20ALAM.pdf

16th Australian Weeds Conference


Período: 18 a 22 de maio
Local: Queensland, Austrália
Promoção:The Weed Society of Queensland Inc.
Informações: www.16awc.com.au
18
5º International Weed Science Congress
Período: 23 a 26 de junho
Local: Vancouver, BC, Canadá
Promoção: IWSS
Informaçôes: http://iws.ucdavis.edu/5intlweedcong.htm

8. NOTA DO EDITOR

Lembramos aos associados que para a manutenção do Boletim Informativo é importante o


envio das matérias (comunicações técnicas, relatos, resumos de trabalhos de conclusão de
curso, dissertações e teses, notícias, eventos, etc). As matérias deverão ser enviadas para:
Aldo Merotto através do email: merotto@ufrgs.br. O conteúdo das comunicações técnicas
publicadas no Boletim é de inteira responsabilidade de seus autores

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