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Existem dispositivos específicos que permitem a entrada dos dados para serem enviados ao
processador, veja alguns exemplos:
Teclado – É formado por um conjunto de teclas alfanuméricas, teclas especiais e teclas de
função. Existem atualmente dois tipos de teclado, o ABNT e o ABNT-2.
Mouse – dispositivo utilizado para posicionar o cursor na tela do computador, existem
atualmente esses tipos de mouse: Óptico, trackball, touchpad e a mesa digitalizadora.
Joystick – Dispositivo utilizado para controlar os movimentos de personagens em jogos
eletrônicos, por exemplo.
Scanner (Digitalizador) – Dispositivo utilizado para digitalizar imagens, ou seja, nesse
dispositivo existe um sensor luminoso que lê os pontos que formam a imagem em um papel e transfere
esses pontos para o computador.
Microfone – Envia informações de áudio para a placa de som.
Webcam – captura imagens e envia para o processamento, não possui um dispositivo de
armazenamento de dados, portanto para capturar as imagens necessita estar conectada ao computador.
Leitor de código de barras – Dispositivo que tem a capacidade de interpretar os pontos de
código de barras e transformar em uma informação para o computador.
Dispositivos de saída de dados, são aqueles que permitem que o usuário veja o resultado dos
dados já processados, conheça alguns deles:
Monitor – Existem atualmente três tipos monitores, os monitores LCD (Liquid Cristal Display,
Tela de Cristal Líquido), CRT (Catodic Ray tube, tubo de raios catódicos) e LED (Light Emissor Diode,
Diodo emissor de luz).
Impressoras – Utilizam papel para exibir os dados, temos vários tipos de impressoras as
principais são: Matricial, Jato de tinta e Laser. Elas se diferenciam pelo qualidade de impressão (DPI –
pontos por polegada) e pela velocidade de impressão (PPM – páginas por minuto).
Traçador Gráfico (Plotter) – São impressoras para grandes formatos, bastante utilizados na área
de engenharia para a impressão de plantas da imóveis, banners para eventos, placas para empresas, etc.
Caixas de som – São utilizadas para reproduzir os sons enviados pela placa de som.
Datashow – A sua principal função é ampliar as imagens que seriam transmitidas pelo monitor,
bastante utilizado em apresentações, aulas, palestras, etc.
Entrada/Saída de dados
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Existem dispositivos que servem tanto para enviar dados para o processamento como exibir os
dados já processados, além de dispositivos que armazenam dados. Veja alguns dispositivos de entrada e
saída de dados:
Impressora Multifuncional – esse tipo de impressora está sendo bastante utilizado
atualmente, pois, reúne duas funcionalidades: o digitalizador de imagens (scanner) que transforma
imagens impressas em arquivos digitais e a impressora que transforma arquivos digitais em arquivos
impressos.
Monitores Touch Screen – São monitores que permitem capturar, por meio de sensores, os
pressionamentos realizados diretamente na tela. Lembre-se que as telas touch screen podem ser
colocadas quem qualquer tipo de monitor LED, LCD ou CRT.
Pen Drive (Flash Memory) – São os dispositivos de armazenamento de dados mais utilizados
hoje em dia, podem armazenar o conteúdo de dezenas e dezenas de disquetes.
Gravadores de CD/DVD – são dispositivos que permitem a leitura e gravação de mídias do tipo
CD e DVD.
Drive de disquete – atualmente é um dispositivo que vem sendo utilizado cada vez menos, por
possuir pouco espaço para armazenamento de informações e a durabilidade dos dados.
Zip Drive – são dispositivos muito parecidos com um disquete, só que tem capacidade de
armazenamento superior ao disquete de 3,5’’.
Energia
Barramentos
Barramentos são os meios de transmissão de dados entre dois ou mais componentes. Exemplos
são os barramentos PCI, AGP e ISA da placa mãe, que ligam os periféricos ao chipset e
consequentemente ao processador.
Os barramentos se dividem em duas grandes categorias, os barramentos seriais e os
barramentos paralelos. Os barramentos seriais transmitem dados através de um único par de fios (um
para enviar, outro para receber) de forma serial, onde um bit trafega de cada vez. Exemplos são as
portas seriais, portas USB e o novíssimo Serial ATA (SATA) desenvolvido pela Intel, para substituir as
interfaces IDE, capaz de transmitir a 150 MB/s logo em sua primeira versão.
Os barramentos paralelos por sua vez utilizam um número maior de fios para transmitir vários
bits de cada vez. Nas portas paralelas (muito utilizadas por impressoras), por exemplo, temos 8 bits por
transferência, no barramento PCI temos 32 bits e assim por diante.
As duas tecnologias possuem seus prós e contras. Os barramentos seriais são mais baratos e
sofrem menos com o problema de interferência, mas em compensação são mais lentos do que poderiam
ser caso fossem utilizados vários pares de fios em conjunto com a mesma tecnologia.
Apesar disso alguns barramentos seriais são muito rápidos, como é o caso do Serial ATA e
também do USB 2.0, capaz de transmitir a 480 Mbps.
Barramentos internos
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Barramento de dados (Data Bus) - tem por função transmitir dados entre os componentes
do computador. O barramento de dados é bidirecional, pode transmitir em ambas as direções. É o
barramento mais importante e, normalmente, quando se fala em barramento, é a este que se está
referindo.
Barramento de endereço (Address Bus) - tem por função selecionar a origem ou o destino
dos sinais transmitidos num dos outros barramentos ou numa das suas linhas
Barramento de controle (Control Bus) - tem por função sincronizar as atividades do sistema.
Conduz o status e a informação de controle que vieram e que vão para o processador.
Barramentos de expansão
IDE - Integrated Device Electronics, geralmente são interfaces utilizadas para conexão com
drives de CD-ROM, gravadores de DVD/CD e Discos Rígidos.
ATA – Tipo de conexão para discos rígidos que utilizam a interface IDE, podem alcançar
velocidades de transmissão de até 100 MB/s
SATA – Nova versão da conexão ATA, denominada Serial ATA, pode alcançar velocidades de até
150MB/s
USB - Universal Serial Bus. Barramento plug-and-play relativamente lento (12 mbps) que pode
ser usado por vários tipos de dispositivos. As placas-mãe mais novas trazem pelo menos 2 portas USB.
Cada porta pode ser compartilhada por vários dispositivos.
USB 2.0 – Nova versão do barramento USB, a grande diferença é que a velocidade de
transmissão saltou de 12mbps para 480mbps.
ISA - Industry Standard Architeture, padrão de barramento desenvolvido para os micros 286,
mas usado até hoje. É composto pelos os slots pretos da placa mãe.
PCI - Peripheral Component Interconnect. O padrão de barramento atual, usado pela maioria
dos dispositivos. Os slots brancos da placa mãe. Além do baixo custo e da alta velocidade, o PCI possui
outras vantagens, como o suporte nativo ao plug-and-play. Atualmente, todos os periféricos rápidos,
placas de vídeo, placas de som, placas de fax modem, usam quase que obrigatoriamente o barramento
PCI.
PCI Express ou PCI-X – Nova versão do barramento PCI.
AGP - Acelerated Graphics Port. Barramento de dados extremamente rápido usado pela placa de
vídeo. Aparece como um slot marrom na placa mãe. Existem várias versões do AGP, chamadas AGP 1X,
2X, 4X e AGP Pro, o padrão mais novo. Os três primeiros, diferenciam-se pela velocidade: O AGP 1X
permite transmissão de dados a 266 MB/s, o AGP 2X trabalha a 533 MB/s, enquanto o AGP 4X atinge
1066 MB/s
SCSI - Small Computer System Interface. Um padrão de barramento para a conexão de discos
rígidos, CD-ROMs, scanners, impressoras e vários outros dispositivos. As controladoras e discos SCSI são
superiores às IDE em vários aspectos, porém não são tão populares devido ao preço.
Chipset
Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (set significa “conjunto”, daí o seu nome) usado na
placa-mãe. Com o lançamento do barramento PCI, um novo conceito, que ainda hoje em dia é utilizado,
pôde ser empregado pela primeira vez: a utilização de pontes. Geralmente as placas-mãe possuem dois
chips grandes: um chamado ponte norte e outro chamado ponte sul. Às vezes, alguns fabricantes de chip
podem integrar a ponte norte e a ponte sul em um único chip; neste caso a placa-mãe terá apenas um
circuito integrado grande!
A maioria das pessoas confunde o fabricante do chipset com o fabricante da placa-mãe. Por
exemplo, se uma placa-mãe usa um chipset fabricado pela Intel não significa necessariamente que a
Intel também é a fabricante da placa. ASUS, ECS, Gigabyte, MSI, DFI, Chaintech, PCChips, Shuttle e
também a Intel são alguns dos vários fabricantes de placas-mãe presentes no mercado. Os fabricantes
de placas-mãe compram dos fabricantes de chipsets os chipsets para serem integrados em suas placas.
Na verdade, existe um aspecto muito interessante nessa relação. Para construir uma placa-mãe, o
fabricante da placa pode seguir o projeto padrão do fabricante do chipset, também conhecido como
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“modelo de referência”, ou pode criar seu próprio projeto, fazendo modificações no circuito para oferecer
maior desempenho e mais funcionalidades.
Ponte Norte
O chip ponte norte, também chamado de MCH (Memory Controller Hub, Hub Controlador de
Memória) é conectado diretamente ao processador e possui basicamente as seguintes funções:
Controlador de Memória
Controlador do barramento AGP (se disponível)
Controlador do barramento PCI Express x16 (se disponível)
Interface para transferência de dados com a ponte sul
Alguns chips ponte norte também controlam o barramento PCI Express x1. Em alguns outros é a
ponte sul quem controla o barramento PCI Express x1. Em nossas explicações assumiremos que a ponte
sul é o responsável por controlar as pistas PCI Express x1, mas tenha em mente que isso pode variar de
acordo com o modelo do chipset.
Como você pode ver o processador não acessa diretamente a memória RAM ou a placa de vídeo.
É a ponte norte que funciona como intermediário no acesso do processador a estes dispositivos. Por
causa disso, a ponte norte tem influência direta no desempenho do micro. Se um chip de ponte norte
tem um controlador de memória melhor do que outro, o desempenho geral do micro será melhor. Isto
explica o motivo pelo qual você pode ter duas placas-mãe voltadas para a mesma classe de
processadores e que obtêm desempenhos diferentes.
Como o controlador de memória está na ponte norte, é este chip que limita o tipo e a quantidade
máxima de memória que você pode instalar no micro (no caso do Athlon 64, quem é o responsável por
tais limites é o próprio processador, já que o controlador de memória está embutido nele).
A conexão entre a ponte norte e a ponte sul é feita através de um barramento. No início, o
barramento utilizado para conectar a ponte norte à ponte sul era o barramento PCI. Atualmente, o
barramento PCI não é mais usado para esse tipo de conexão e foi substituído por um barramento
dedicado.
Ponte Sul
O chip ponte sul, também chamado ICH (I/O Controller Hub, Hub Controlador de Entrada e
Saída) é conectado à ponte norte e sua função é basicamente controlar os dispositivos on-board e de
entrada e saída tais como:
Discos Rígidos (Paralelo e Serial ATA)
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Portas USB
Som on-board
Rede on-board
Barramento PCI
Barramento PCI Express (se disponível)
Barramento ISA (se disponível)
Relógio de Tempo Real (RTC)
Memória de configuração (CMOS)
Dispositivos antigos, como controladores de interrupção e de DMA
A ponte sul é também conectada a dois outros chips disponíveis na placa-mãe: o chip de
memória ROM, mais conhecido como BIOS, e o chip Super I/O, que é o responsável por controlar
dispositivos antigos como portas seriais, porta paralela e unidade de disquete.
Como você pode ver, enquanto que a ponte sul pode ter alguma influência no desempenho do
disco rígido, este componente não é tão crucial no que se refere ao desempenho geral do micro quanto à
ponte norte. Na verdade, a ponte sul tem mais a ver com as funcionalidades da sua placa-mãe do que
com o desempenho. É a ponte sul que determina a quantidade (e velocidade) das portas USB e a
quantidade e tipo (ATA ou Serial ATA) das portas do disco rígido que sua placa-mãe possui, por exemplo.
A CPU (Central Unit Process) é considerado o coração do computador, é por ela onde passa todo
o processamento de informações no computador. O Processador como é mais conhecido, fica localizado
em uma placa chamada de placa-mãe, onde fica conectado a todos os outros dispositivos de hardware
por meio de barramentos.
É considerado o “cérebro” do computador, pois é onde todas as ações realizadas pelo
computador são processadas, existem basicamente dois tipos de arquiteturas de processadores:
CISC (Conjunto complexo de instruções): Usado em processadores AMD e Intel suporta uma
quantidade grande de instruções o que causa lentidão para executar algumas tarefas.
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RISC (Conjunto reduzido de instruções): Usado em processadores PowerPC (Apple), IBM e sun.
Suporta menos instruções e faz com que o computador execute mais rapidamente as tarefas.
Partes da CPU
Temos diversos modelos de processadores, porém todos eles são fabricados por duas empresas
a Intel e a AMD, veja alguns modelos de processadores de cada fabricante:
Intel
I3, I5, I7, dual core, Core 2 Duo, Core 2 Quad, Pentium D, Xeon, linha Pentium (II, III, IV, M),
Centrino, Celeron
AMD
Turion, Turion 64, Athlon, Athlon 64, Duron, Sempron, Opteron, K5, K6, K6 II
A velocidade dos processadores atuais é medida em GHz (gigahertz), que também pode ser
chamada de velocidade de clock. Alguns exemplos de velocidades de processadores (clock) são: 1.6 GHz,
2.2 GHz, 3.02 GHz e 4 GHz.
Tipos de memórias
Uma definição de memória é que são dispositivos que têm a capacidade de armazenar dados
para depois serem enviadas ao processador e/ou para outros dispositivos de armazenamento.
As memórias se dividem em dois grupos: As memórias principais, as memórias secundárias ou
auxiliares.
Memórias Principais
Essas memórias são utilizadas pelo computador para armazenarem instruções a serem utilizadas
junto como processador, já que o processador não armazena nenhuma instrução ele apenas processa.
Existem dois tipos de memórias principais a RAM e a ROM.
Memória ROM – Read Only Memory, é uma memória somente leitura, sua função é enviar para
o processador instruções para verificar o hardware do computador, estas instruções estão armazenadas
na própria memória ROM. Essa memória armazena a BIOS (Basic Input Output System, sistema básico
de entrada e saída), esse sistema é um conjunto de rotinas de inicialização de sistema do computador,
que identifica a configuração durante o BOOT (Processo de inicialização do computador).
Ele também testa a memória principal, teclado, vídeo e impressora, inicia a maioria dos
dispositivos de hardware e inicia o sistema operacional, que após sua inicialização será responsável por
gerenciar todos os dispositivos de hardware e os softwares instalados no computador.
Memória RAM – Random Access Memory, conhecida como memória de acesso aleatório e
volátil, pois essa memória armazena temporariamente instruções que estão sendo utilizadas no
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computador, como programas e aplicativos executados pelo usuário ou pelo hardware que são
automaticamente apagados quando o computador é desligado.
Essa memória é uma referência para se adquirir um determinado computador, é a memória
comercial, facilmente comprada em lojas de informática. Atualmente, é recomendado que se adquira um
computador que possua, no mínimo, 512 MB de memória RAM.
As memórias RAM podem ser do tipo DRAM (Memória RAM Dinâmica) e do tipo SRAM (Memória
RAM Estática). A tabela abaixo compara características desses dois tipos de memória mostrando as
vantagens e desvantagens de cada uma.
Vantagens Desvantagens
Já foi dito que as memórias RAM são as do tipo comercial, mas isso só vale para as memórias
RAM do tipo DRAM, as memórias DRAM comerciais são divididas em:
SDRAM – memória RAM Dinâmica com Sincronismo. Essas memórias apresentam um
barramento de freqüência de 133MHz.
DDR SDRAM – memória SDRAM de dupla leitura, ou seja, enquanto a SDRAM possui um
ciclo de leitura apenas na subida do clock, a DDR possui ciclo de leitura na subida e na descida,
conseguindo assim uma freqüência que é o dobro da SDRAM. No mercado existem memórias
com freqüência de 533MHz.
RDRAM (RAMBUS) – conhecida por sua alta capacidade de processamento. No mercado
existem modelos com freqüência de 800MHz. Esse é um tipo especial de memória que estão
presentes nas placas da Intel.
Memórias Secundárias
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SSD (Solid State Disks - discos de estado sólido) - são possivelmente a maior revolução
dentro do ramo dos HDs desde o IBM 350, já que eles utilizam um princípio de armazenamento
completamente diferente, com os discos magnéticos dando lugar aos chips de memória Flash. A
vantagem óbvia dos SSDs é que eles oferecem tempos de acesso muito baixos, combinados com
excelentes taxas de leitura e gravação em setores aleatórios, onde mesmo os melhores HDs magnéticos
oferecem apenas alguns poucos MB/s. Isso melhora o desempenho consideravelmente em uma grande
gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot, tornando o sistema muito mais veloz.
Os SSDs também oferecem um consumo elétrico mais baixo (o que os tornam um componente
atrativo especialmente para os notebooks), são silenciosos, resistentes a impactos e oferecem uma
melhor segurança contra perda de dados devido a defeitos de hardware, já que não possuem partes
móveis.
A capacidade desses dispositivos variam entre 32GB, 64GB, 128GB, 256GB e 512GB atualmente.
A única desvantagem atualmente é com relação ao seu preço, fica em torno de 5 a 8 vezes mais
caro que um HD.
CD / DVD – O Compact Disc (CD) e o Disco de Vídeo Digital (DVD) são periféricos de
armazenamento de dados em massa, não são voláteis e são bastante utilizados como dispositivos de
armazenamento de dados e para backups (cópias de segurança de dados importantes), existem
capacidades de armazenamentos diferentes para esses dispositivos, veja a tabela abaixo:
CD 700 MB
CD-RW 650 MB
DVD 4.7 GB
BD 50 GB
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Discos Flexíveis – Mais conhecidos como disquetes, esses dispositivos são meios de
armazenamento extremamente simples que possibilitam o transporte de informações de um computador
para outro com grande facilidade. Entretanto eles possuem o desprazer de ser uma mídia de
armazenamento com pouca capacidade e pouca confiabilidade. A capacidade atual dos disquetes é de
1,44MB, depois de formatado sua capacidade é reduzida para 1,38MB, por causa da tabela FAT (File
Allocation Table)
Zip Drive – É um dispositivo bastante semelhante ao disquete de 3½ polegadas. O tamanho dos
discos é 3½ polegadas, porém um pouco mais espesso que os discos tradicionais e a sua capacidade de
armazenamento pode ser de 100MB, 250MB, 750MB ou 1GB. Hoje em dia ele não é mais utilizado por
serem muitos mais caros que as mídias CD e DVD.
Pendrives – É uma forma moderna de armazenamento e transporte de dados. Eles são
pequenas unidades de memória que se conectam ao micro através de portas USB, facilitando o
transporte dos dados. Podem ser conectados e desconectados, sem a necessidade de desligar o
computador. Atualmente a capacidade de armazenamento de um pendrive varia entre 1 GB e 64 GB.
Cartões de memória – São dispositivos de armazenamento largamente utilizados em câmeras
digitais, celulares, computadores de mão e outros equipamentos portáteis. Utilizam a mesma tecnologia
dos pendrives, ou seja, memória elétrica, porém, não volátil. Por ser bastante rápida é chamada de
memória flash.
Memória Virtual
No momento em que se deseja armazenar mais dados do que realmente cabem na memória
RAM, o sistema operacional apresenta um mensagem de erro, informando que não há mais memória
disponível, ou seja, houve um “estouro” na memória. Com esse esquema pode-se simular um
computador com mais memória RAM do que ele realmente tem. A memória extra conseguida através
dessa técnica é armazenada em um arquivo do disco rígido, chamado de arquivo de troca (swap file).
Criar um arquivo de troca de 100 MB, por exemplo, fará com que o processador pense que o micro tem
100MB de memória RAM. O processador 386 e superiores permitem que o arquivo de troca tenha até 64
Terabytes de tamanho.
Nos sistemas operacionais mais atuais, o sistema operacional controla o tamanho do arquivo de
troca automaticamente, aumentando e diminuindo o tamanho do arquivo de troca deforma automática, à
medida que o usuário precisar (ou não) do uso desse recurso. Com isso, o arquivo de troca tenha até o
tamanho do espaço disponível no disco rígido da máquina.
Unidades de Armazenamento
Tudo que é armazenado no computador ocupa espaço, esse espaço é calculado de acordo com a
quantidade de Bits ocupado pelo arquivo. Existem várias unidades de medida, veja abaixo as mais
utilizadas.
O byte é a menor unidade de armazenamento, se trata de um conjunto de 8 bits, por exemplo:
1 0 1 0 0 0 1 1 - Esse número equivale a 1 Byte.
Unidade Valor
Bit (b) 0 ou 1
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Janelas do windows
O sistema operacional Windows (janelas em inglês), utiliza o conceito de janelas para representar
cada programa em utilização.
Tem formato contendo padrão: Área retangular selecionável, móvel e de dimensões que podem
ser alterados, um menu de opções, botões que ficam na parte superior direito da janela, que servem
para minimizar, para maximizar e para encerrar e fechar janela e barras de rolagem do conteúdo da
janela, com movimento vertical e outro horizontal.
Botão Minimizar – Utilizado para retirar a janela da área de trabalho e colocá-la unicamente na
barra de tarefas.
Botão restaurar – Dimensiona a janela para um tamanho anterior, que não seja maximizado.
Esse botão fica oculto quando a janela está no modo restaurado.
Botão Maximizar – Faz com que a janela ocupe toda a área de trabalho, esse botão fica oculto
quando a janela está maximizada.
Botão Fechar – Fecha a janela do aplicativo em execução. Fazendo com que o mesmo saia
tanto da área de trabalho quando da barra de tarefas.
Acessórios
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Painel de Controle
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Barra de tarefas e menu iniciar: personaliza o menu iniciar e a barra de tarefas, como os
tipos de itens a serem exibidos e a maneira como devem ser mostrados.
Conexões de rede: conecta o computador ataual a outros computadores, redes e à internet.
Nesta opção, tem-se uma lista das conexões configuradas no computador atual.
Adicionar ou remover programas: O windows apresenta uma lista de programas
regularmente instalados e, ao clicar em um dos programas, são apresentadas as opções de alteração e
de remoção.
Fala: Altera as configurações para reconhecimento de fala e texto-em-fala (caso instalados).
Opções de energia: As opções de energia permitem controlar as transições entre os diversos
estados de energia possíveis: Ligado, desligado, modo espera e hibernação
Windows Explorer
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar o disco e possibilitar
trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos.
Enquanto o Meu Computador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Windows
Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta
configuração pode ser mudada.
Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos para
disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais.
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu computador e todos os
arquivos e pastas localizadas em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover
arquivos.
O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de
disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratado como uma pasta); O painel da direita
exibe o conteúdo do item selecionado à esquerda e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu
Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, mas é possível dividi−la
também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para abrir o Windows Explorer, clique sob o
botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.
Quando você abrir uma pasta ou biblioteca, você a verá em uma janela. As várias partes dessa
janela foram projetadas para facilitar a navegação no Windows e o trabalho com arquivos, pastas e
bibliotecas. Veja a seguir uma janela típica e cada uma de suas partes:
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1 Painel de navegação
Use o painel de navegação para acessar bibliotecas, pastas, pesquisas salvas e até mesmo discos
rígidos inteiros. Use a seção Favoritos para abrir as pastas e pesquisas mais utilizadas. Na seção
Bibliotecas, é possível acessar suas bibliotecas. Você também pode expandir Computador para procurar
pastas e subpastas.
2 Botões Voltar e Avançar
Use os botões Voltar e Avançar para navegar para outras pastas ou bibliotecas que você
já tenha aberto, sem fechar, na janela atual. Esses botões funcionam juntamente com a barra de
endereços. Depois de usar a barra de endereços para alterar pastas, por exemplo, você pode usar o
botão Voltar para retornar à pasta anterior.
3 Barra de ferramentas
Use a barra de ferramentas para executar tarefas comuns, como alterar a aparência de arquivos
e pastas, gravar arquivos em um CD ou iniciar uma apresentação de slides de imagens digitais. Os
botões da barra de ferramentas mudam para mostrar apenas as tarefas que são relevantes. Por exemplo,
se você clicar em um arquivo de imagem, a barra de ferramentas mostrará botões diferentes daqueles
que mostraria se você clicasse em um arquivo de música.
4 Barra de endereços
Use a barra de endereços para navegar para uma pasta ou biblioteca diferente ou voltar à
anterior.
5 Painel da biblioteca
O painel da biblioteca é exibido apenas quando você está em uma biblioteca (como a biblioteca
Documentos). Use o painel da biblioteca para personalizar a biblioteca ou organizar os arquivos por
propriedades distintas.
6 Títulos de coluna
Use os títulos de coluna para alterar a forma como os itens na lista de arquivos são organizados.
Por exemplo, você pode clicar no lado esquerdo do cabeçalho da coluna para alterar a ordem em que os
arquivos e as pastas são exibidos ou pode clicar no lado direito para filtrar os arquivos de maneiras
diversas. (Observe que os títulos de coluna só estão disponíveis no modo de exibição Detalhes)
7 Lista de arquivos
É aqui que o conteúdo da pasta ou biblioteca atual é exibido. Se você digitar na caixa de
pesquisa para localizar um arquivo, somente os arquivos correspondentes ao seu modo de exibição atual
(incluindo arquivos em subpastas) serão exibidos.
8 Caixa de pesquisa
Digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa para procurar um item na pasta ou biblioteca
atual. A pesquisa é iniciada assim que você começa a digitar; portanto, quando você digita "B", por
exemplo, todos os arquivos cujos nomes começam com a letra B aparecem na lista de arquivos.
9 Painel de detalhes
Use o painel de detalhes para ver as propriedades mais comuns associadas ao arquivo
selecionado. As propriedades do arquivo são informações sobre um arquivos, como autor, a data que fez
a última alteração no arquivo e quaisquer marcas descritivas que você tenha adicionado ao arquivo.
Painel de visualização
Use o painel de visualização para ver o conteúdo da maioria dos arquivos. Se você selecionar
uma mensagem de email, um arquivo de texto ou uma imagem, por exemplo, poderá ver seu conteúdo
sem abri-lo em um programa. Caso não esteja vendo o painel de visualização, clique no botão Painel de
visualização na barra de ferramentas para ativá-lo.
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Pasta – é o local onde os arquivos são armazenados. No antigo sistema operacional MS-DOS as
pastas eram chamadas de diretórios. Todo arquivo tem que estar armazenado em uma pasta. Para criar
uma nova pasta no Windows Explorer, temos os seguintes procedimentos:
Clicar em uma área vazia do lado direito da janela, escolher a opção NOVO e a sub-opção
PASTA, será criada uma nova pasta com o nome NOVA PASTA, então é aconselhável que seja
colocado um nome mais apropriado para a nova pasta.
No Windows 7, ir na Barra de Ferramentas, escolher a opção NOVA PASTA, será criada uma
nova pasta com o nome NOVA PASTA, basta inserir o nome desejado para a nova pasta.
Arquivo – é um conjunto de informações organizado com características comuns e armazenado
em disco. Cada arquivo de uma pasta obrigatoriamente tem o nome diferente dos demais, e o nome é
constituído por duas partes: O nome em si que pode ter até 256 caracteres, porém os caracteres:
/\:*?”<>|, não podem ser utilizados no nome do arquivo. A outra parte do nome é constituída pela
extensão do arquivo, que pode ter até 4 caracteres, geralmente a extensão é formada por 3 caracteres,
essa extensão identifica em qual programa o arquivo pode ser aberto e/ou editado.
Podemos realizar diversas atividades com os arquivos e as pasta, veja na tabela abaixo as
principais funcionalidades.
A maneira mais comum de copiar e mover arquivos e pastas é usando o método arrastar e soltar,
que significa que você seleciona um ou mais arquivos e os arrasta para outro local. Por exemplo, você
pode arrastar um arquivo até a Lixeira para excluí-lo ou até uma pasta para copiar ou movê-lo para
aquele local.
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Quando você arrasta um arquivo ou pasta, o que acontece exatamente depende do que você
arrasta e para onde arrasta. Janelas pop-up contendo informações aparecem quando você arrasta um
arquivo até um destino—preste atenção a isso para descobrir o que irá ocorrer quando você soltar o
botão do mouse. Você também pode consultar a seguinte tabela para saber mais sobre o que acontece
quando você arrasta arquivos e pastas.
Para uma pasta no mesmo disco rígido O arquivo é movido para a pasta de destino.
Para uma pasta em um disco rígido diferente O arquivo é copiado para a pasta no disco de destino.
Para uma pasta no mesmo disco rígido e O arquivo é copiado para a pasta de destino.
pressionando a tecla CTRL
Para uma pasta em um disco rígido diferente e O arquivo é movido para a pasta no disco de destino.
pressionando a tecla SHIFT
Para uma pasta no mesmo disco rígido ou É criado um atalho para o referido arquivo.
para uma pasta em um disco rígido diferente,
pressionando a tecla ALT
Lixeira
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bom projeto e morrendo de vontade de colocar as mãos em um sistema operacional o qual possa
modificar de acordo com suas necessidades? Você acha frustrante quando tudo funciona bem no Minix?
Sem mais noites em claro para fazer com que um programa funcione? Então esta mensagem pode ser
exatamente para você. :-)
Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de um sistema
operacional similar ao minix para computadores AT-386. Ele finalmente alcançou o estágio onde pode ser
utilizado (ou não, dependendo do que você deseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis
para ampla distribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado nele, sem problemas,
programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc."
Esta mensagem chama a atenção de muitas pessoas, entre elas programadores, analistas ou até
mesmo entusiastas do movimento de Software Livre ou GNU. Logo essas pessoas passaram a entrar em
contato com Linus e então um grande time de desenvolvimento formou-se em cima do que hoje
chamamos de GNU / Linux. Com pessoas espalhadas pelo mundo inteiro trabalhando em cima do mesmo
objetivo, não fica difícil imaginar porque o GNU / Linux passou a ser tão estável, seguro e maduro como
sistema operacional.
Finalmente em 1991 Linus lança a primeira versão oficial do Linux, juntando-se mais tarde, em
1992, ao projeto GNU de Richard Stallman com o objetivo de produzir o sistema operacional completo
como o conhecemos hoje.
Imaginemos o seguinte padrão: Softwares são programados através de uma linguagem. O que é
Linguagem? É um conjunto de códigos que funciona como Meio de Comunicação, seja ele entre Humano
/ Humano ou Humano / Máquina por exemplo.
Então imaginemos que a língua portuguesa é como um Software, e precisamos dela para nos
comunicar com outras pessoas, correto? Agora imagine você se os códigos da língua portuguesa fossem
patenteados por alguém ou mesmo fechados. Além de você não ter livre acesso aos vários códigos que
formam a língua portuguesa você ainda teria de pagar para quem a patenteou. Sim, você teria que pagar
para falar!
O que isto tudo importa para a informática? Bom, infelizmente a maioria dos softwares ou
programas de computador vem enfrentando esta mesma situação no Brasil, pois é através do software
que eu consigo me comunicar com meu computador, e a maioria das pessoas ainda tem de pagar para
falar com seu computador. O mais absurdo é que o pagamento recolhido sequer fica no Brasil, pois é
entregue para uma empresa no exterior que monopoliza o mercado. O Brasil paga cerca de R$
1.000.000.000,00 (1 bilhão) por ano em troca desses softwares.
Num sistema fechado, também não conseguimos desenvolver nossa própria autonomia
tecnológica, pois não temos como estudar o seu código e não temos segurança de acesso e envio de
informações em nossas próprias máquinas. Quem garante que naquele software fechado instalado em
minha máquina não há junto um programa espião vasculhando minhas contas e arquivos pessoais?
No software livre você não tem obrigatoriedade de pagar nada a ninguém, desenvolvido por
milhares de programadores ao redor do mundo, voluntários ou não, que compartilham seus códigos com
o mundo, no software livre você usa produtos testados por milhares de pessoas que entendem do
assunto e que procuraram de todas as formas possíveis, brechas, falhas, bugs e você mesmo pode
ajudar nisso, você como usuário é parte importante da comunidade do software livre, sugerindo,
reportando alguma falha, opinando, discutindo, ensinando e aprendendo, ou seja, o software livre vai
além do uso da ferramenta, ele vai a democratização do conhecimento.
Principais vantagens da utilização de Software Livre:
* Segurança (praticamente isento de vírus, você “sabe” o que está instalando em sua máquina,
pois seu código é aberto)
* Economia (você pode baixar ele sem custo da internet, tanto o software quanto a sua
documentação de uso)
* Alternativa à pirataria (você não corre riscos ao ser surpreendido por fiscais cobrando por
licenças)
* Engajamento (você estará utilizando uma solução mais viável para um país em
desenvolvimento como o Brasil)
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas
* Autonomia (você tem liberdade para fazer o que quiser com este software desde que siga
as 4 liberdades básicas a ele atribuídas)
** As 4 liberdades foram citadas mais acima no tópico "De onde vem o conceito de
Software Livre".
A resposta para essa pergunta é bem simples; Você! Contribuindo com código fonte, engajando
em projetos de softwares existente, reportando bugs de programas, repassando o conhecimento
adquirido, ajudando outras pessoas por meios diversos, chat, eventos ou mesmo um bate-papo na rua
difundindo a cultura do software livre, você também pode engajar em uma comunidade ou diretamente
em um PSL (Projeto Software Livre) que tem como fundamento principal integrar as comunidades de
software livre, usuários, empresas que apóiam a iniciativa, e pessoas interessadas, unindo essas pessoas
para fazer ações coletivas.
Busque informações através da rede e comece a participar de comunidades, grupos de usuários,
coletivos, listas de discussão etc. e passe a interagir com quem você tem mais afinidade.
Distribuições Linux
Por se tratar de um sistema operacional livre e de código aberto não demorou para que milhares
de pessoas começassem a fazer modificações no Linux de forma a customizar ou adequá-lo às suas
necessidades pessoais. Cada vez que alguém altera o Linux com personalizações e particularidades, esta
alteração é chamada de Distribuição Linux, e como tal cada pessoa que o fizer pode dar um nome para
sua distribuição e publicá-la na rede para que outras pessoas possam utilizar a sua distribuição.
Cada distribuição tem sua característica própria, atendendo as necessidades de seus usuários,
tais como o sistema de instalação, o objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de
configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal e depende das necessidades e finalidades de
cada um.
Atualmente existem centenas de distribuições Linux, porém, como tudo na vida, algumas se
destacaram. Algumas distribuições bastante conhecidas e destacadas nos dias de hoje são: Slackware,
Debian, Red Hat, Fedora, Mandriva, Suse, Ubuntu e Kurumin, todas usando o SO Linux como kernel
principal.
Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e
de código fonte aberto) de GNU/LINUX (amplamente utilizada) e de um grupo de
voluntários que o mantêm à volta do mundo. Uma vez que o Debian se baseia
fortemente no projecto GNU (e a distribuição oficial do Projeto GNU é Debian), é
usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu
sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente
fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos
pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos.
O projecto Debian é mantido por doações através da organização sem fins lucrativos
Software in the Public Interest (SPI). O nome Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian
Murdock e de sua mulher, Debra. A palavra "Debian" é pronunciada em Português como Débian. Várias
distribuições comerciais baseiam-se (ou basearam-se) no Debian, incluindo: Lindows (atual Linspire),
Xandros, Kurumin, Debian-BR-CDD e Libranet. O Ubuntu Linux também se baseia em Debian.
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as configurações do sistema são feitas a partir da edição de documentos de texto, por isso sendo a
preferida entre os usuários mais experientes.
A SuSE, mais precisamente SUSE LINUX AG, é uma empresa alemã, que disponibiliza
soluções baseadas no sistema operativo GNU/Linux, incluindo várias distribuições. Em
Janeiro de 2004 a empresa foi adquirida pela Novell, uma empresa americana que na
década de 1980 ficou famosa por seu sistema operacional de rede (Netware) e que
perdeu fatia substancial de mercado com o advento do Windows NT da Microsoft.
Red Hat Linux é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder do mercado nos EUA,
criada e mantida pela Red Hat. Um grupo de programadores na Carolina do Norte
decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma experiência mais
tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits
necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o
novo sistema operacional.
Esta distribuição porém tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser
uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes
diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de
pacotes.
Cada pacote fornece um pedaço diferente de software, configurado, completamente testado e
pronto para rodar. Quer experimentar um novo editor? Carregar o pacote e instale-o. Em segundos, é
possível estar executando o pacote instalado. Não gosta dele? Emita um único comando e o pacote será
removido.
Além disso o conceito de pacotes traz uma vantagem adicional: Esta distribuição do Linux podia
ser atualizada facilmente. O desenvolvimento do Linux no mundo é muito rápido, provocando a geração
de novas versões com freqüência. Em outras distribuições, a actualização do software tornou-se
complexa, em uma atualização completa, normalmente o usuário teria que deletar tudo em seu disco
rígido. Desse modo você provavelmente supõe que o grupo de programadores na Carolina do Norte é a
Red Hat Software, e o pacote de distribuição é o Red Hat Linux. Desde a introdução do Red Hat Linux em
1994, o Linux e o Red Hat tiveram um crescimento extraordinário. Muito mudou: suporte para hardwares
mais sofisticado, grande aumento de fiabilidade, e o crescente uso do Linux por companhias ao redor do
mundo.
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Kurumin foi projetado para que fosse bem mais compacto, cabendo, assim, em suas versões iniciais, em
um mini-CD de 80 mm.
Inicialmente o seu desenvolvedor, Carlos E. Morimoto, deu início ao projeto apenas para fins de
uso pessoal; porém, ao anunciar a sua criação no seu site, muita gente demonstrou interesse pelo
projeto, o que incentivou Morimoto a levar o projeto adiante.
Segundo o sítio DistroWatch, Kurumin é a distribuição Linux mais popular no Brasil. O nome
kurumin vêm da Língua tupi-guarani, onde "curumim" significa “menino”, “criança”, em uma alusão a
uma distribuição Linux mais leve e simples, para iniciantes no sistema. A letra k no início da palavra é
uma referência ao Knoppix. O logotipo do Kurumin é um pingüim com aspecto infantil: pequeno,
simpático e mais magro do que o Tux, o pingüim que representa o Linux em si. Outras características
notáveis são o cocar na cabeça do mascote e uma bandeira do Brasil em sua barriga.
Tendo sido focado sempre na língua portuguesa, recentemente foi anunciada a formação de um
grupo de trabalho para traduzir a versão 6.0 para as línguas inglesa e espanhola.
Características do Linux
O S.O. Linux possui várias características que diferenciam dos outros sistemas
operacionais e que o aproximam do Unix, sendo um dos motivos da sua escolha em várias aplicações nas
quais são necessárias estabilidades e segurança.
Antes de continuarmos, convém estabelecermos alguns termos utilizados.
Kernel - É o núcleo do sistema operacional, a parte mais próxima do nível físico (hardware).
Composta de chamadas ao sistema, de acesso aos dispositivos de entrada e saída e de gerência dos
recursos da máquina.
Shell - É o nome genérico de uma classe de programas que funcionam como interpretador de
comandos e linguagem de programação script (interpretada) no Unix. Os Shell mais populares são bash,
chs, tsh, zsh.O Shell é a interface entre o usuário e o Kernel. O usuário pode escolher qual dos shells vai
utilizar. O Shell padrão do Linux é o bash.
Script - Script é um arquivo que contém comandos de Shell, que, numa situação
normal,poderiam ser executados em modo prompt. Esses comandos são executados sequencialmente,
dependendo de situações, dependendo de condições estruturais de laço, como if ....then(se ...então) e
do....while(faça ......enquanto). Um script também pode usar variáveis. A entrada pode ser recebida por
meio do prompt de comando ou de outros arquivos.
Principais comandos
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Estrutura de Arquivos
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Sistema de arquivos
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Ext2 - Para partições GNU/Linux usando o Extended File System versão 2 (a mais comum).
Ext3 - Para partições GNU/Linux usando o Extended File System versão 3, com suporte a
journaling.
Reiserfs - Para partições reiserfs, com suporte a journaling.
Vfat - Para partições Windows 95 que utilizam nomes extensos de arquivos e diretórios.
Msdos - Para partições DOS normais.
Iso9660 - Para montar unidades de CD-ROM. É o padrão.
No GNU/Linux, os dispositivos existentes em seu computador (como discos rígidos, disquetes,
portas de impressora, modem, etc) são identificados por um arquivo referente a este dispositivo no
diretório /dev.
Os nomes de dispositivos no sistema GNU/Linux são acessados através do diretório onde esses
dispositivos físicos são tratados como arquivos. Estes arquivos são um tipo especial no sistema de
arquivos Linux. Esses dispositivos são: impressoras, CD-ROMs, modems, entradas USB, mouse, Hds, etc.
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1 – Barra de menus
2 – Barra de Ferramentas Padrão
3 – Barra de Ferramentas Formatação
4 – Barra de Ferramentas Desenho
5 – Barra de Status
6 – Barra de Rolagem
Barra de Menus
Menu Arquivo
Contém comandos que se aplicam a todo o documento.
Novo - Cria um novo documento do BrOffice.org.
Abrir - Abre ou importa um arquivo.
Documentos recentes - Lista os arquivos abertos mais recentemente. Para abrir um arquivo da
lista, clique no nome dele
Assistentes - Guia você na criação de cartas comerciais e pessoais, fax, agendas, apresentações
etc.
Fechar - Feche o documento atual sem sair do programa.
Salvar - Salva o documento atual.
Salvar como - Salva o documento atual em outro local ou com um nome de arquivo ou tipo de
arquivo diferente.
Salvar tudo - Salva todos os documentos abertos do BrOffice.org. Este comando só estará
disponível se dois ou mais arquivos tiverem sido modificados.
Recarregar - Substitui o documento atual pela última versão salva.
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Versões - Salva e organiza várias versões do documento atual no mesmo arquivo. Você também
pode abrir, excluir e comparar versões anteriores.
Exportar - Salva o documento atual com outro nome em um local que você especifica.
Exportar como PDF - Salva o arquivo atual no formato PDF (Portable Document Format).É
possível ver e imprimir um arquivo PDF em qualquer plataforma sem perder a formatação original, desde
que haja um software compatível instalado.
Enviar - Envia uma cópia do documento atual para diferentes aplicativos.
Assinaturas digitais - Esta caixa de diálogo adiciona e remove assinaturas digitais do
documento. Você também pode usá-la para exibir certificados.
Propriedades - Exibe as propriedades do arquivo atual, inclusive estatísticas, como contagem
de palavras e a data da criação do arquivo.
Modelos - Permite organizar e editar os modelos, bem como salvar o arquivo atual como um
modelo.
Visualizar no navegador da Web - Cria uma cópia temporária do documento atual no formato
HTML e abre o navegador Web padrão do seu sistema para exibir o arquivo HTML.
Visualizar página - Exibe uma visualização da página impressa ou fecha a visualização.
Imprimir - Imprime o documento atual, a seleção ou as páginas que você especificar. Você
também pode definir as opções de impressão para o documento atual.
Configurações da impressora - Selecione a impressora padrão para o documento atual.
Sair - Fecha todos os programas do BrOffice.org e solicita que você salve suas alterações.
Menu Editar
Este menu contém comandos para a edição do conteúdo de um documento.
Desfazer - Reverte o último comando ou a última entrada digitada. Para selecionar o comando
que você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Desfazer na barra Padrão.
Refazer - Reverte a ação do último comando Desfazer. Para selecionar a etapa Desfazer que
você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Refazer na barra de ferramentas Padrão.
Repetir - Repete o último comando.
Cortar - Remove e copia a seleção para a área de transferência.
Copiar - Copia a seleção para a área de transferência.
Colar - Insere o conteúdo da área de transferência na posição do cursor e substitui o texto ou os
objetos selecionados. Clique na seta ao lado do ícone para selecionar o formato.
Colar especial - nsere o conteúdo da área de transferência no arquivo atual em um formato
que você pode especificar.
Selecionar texto - Você pode ativar um cursor de seleção em um texto somente leitura ou na
Ajuda. Escolha Editar - Selecionar texto ou abra o menu de contexto de um documento somente
leitura e escolha Selecionar texto. O cursor de seleção não fica intermitente.
Modo de seleção - Escolha o modo de seleção do submenu: modo de seleção normal, ou modo
de seleção por bloco.
Selecionar tudo - Seleciona todo o conteúdo do arquivo, quadro ou objeto de texto atual.
Alterações - Lista os comandos que estão disponíveis para rastrear as alterações em seu
arquivo.
Comparar documento - Compara o documento atual com um documento que você seleciona.
Localizar e substituir - Procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
Navegador - Mostra ou oculta o Navegador. Você pode usá-lo para acessar rapidamente
diferentes partes do documento e para inserir elementos do documento atual ou de outros documentos
abertos, bem como para organizar documentos mestre. Para editar um item do Navegador, clique com o
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botão direito do mouse no item e, em seguida, escolha um comando do menu de contexto. Se preferir,
você pode encaixar o Navegador na borda do espaço de trabalho.
AutoTexto - Cria, edita ou insere AutoTexto. Você pode armazenar texto formatado, texto com
figuras, tabelas e campos como AutoTexto. Para inserir AutoTexto rapidamente, digite o atalho do
AutoTexto no documento e pressione F3.
Trocar banco de dados - Altera a fonte de dados do documento atual. Para exibir
corretamente o conteúdo dos campos inseridos, o banco de dados que foi substituído deve conter nomes
de campos idênticos.
Campos - Abre um caixa de diálogo na qual você pode editar as propriedades de um campo.
Clique antes de um campo e selecione este comando. Na caixa de diálogo, você pode usar as setas para
ir para o próximo campo ou voltar para o anterior.
Notas de rodapé - Edita a âncora de nota de rodapé ou de nota de fim selecionada. Clique
antes ou depois da nota de rodapé ou da nota de fim e, em seguida, escolha este comando.
Entrada de índice - Edita a entrada de índice selecionada. Clique antes da entrada de índice ou
na própria entrada e, em seguida, escolha este comando.
Entrada bibliográfica - Edita a entrada bibliográfica selecionada.
Hyperlink - Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
Links - Permite a edição das propriedades de cada link no documento atual, incluindo o caminho
para o arquivo de origem. Este comando não estará disponível se o documento atual não contiver links
para outros arquivos.
Plug-in - Permite a edição de plug-ins no seu arquivo. Escolha este comando para ativar ou
desativar este recurso. Quando ativado, aparecerá uma marca de seleção ao lado do comando, e você
verá comandos para editar o plug-in em seu menu de contexto. Quando desativado, você verá comandos
para controlar o plug-in no menu de contexto.
Mapa de imagem - Permite que você anexe URLs a áreas específicas, denominadas pontos de
acesso, em uma figura ou em um grupo de figuras. Um Mapa de Imagem é um grupo com um ou mais
pontos de acesso.
Objeto - Permite editar um objeto selecionado no arquivo, inserido com o comando Inserir -
Objeto.
Menu Exibir
Este menu contém comandos para controlar a exibição do documento na tela.
Layout de impressão - Exibe a forma que terá o documento quando este for impresso.
Layout da Web - Exibe o documento como seria visualizado em um navegador da Web. Esse
recurso é útil ao criar documentos HTML.
Fonte HTML - Exibe o texto de origem (fonte) do documento HTML atual. Para exibir a fonte
HTML de um novo documento, é necessário primeiro salvar o novo documento como um documento
HTML.
Barras de ferramentas - Abre um submenu para mostrar e ocultar barras de ferramentas. Uma
barra de ferramentas contém ícones e opções que permitem acessar rapidamente os comandos do
BrOffice.org.
Barra de status - Mostra ou oculta a barra de status na borda inferior da janela.
Status do método de entrada - Mostra ou oculta a janela de status do IME (Input Method
Engine).
Régua - Mostra ou oculta a régua horizontal, que você pode usar para ajustar margens de
página, marcas de tabulação, recuos, bordas, células da tabela e para dispor objetos na página. Para
mostrar a régua vertical, escolha Ferramentas - Opções - BrOffice.org Writer - Exibir e, em seguida,
marque a caixa de seleção Régua vertical na área Régua.
Limites do texto - Mostra ou oculta os limites da área imprimível da página. As linhas de limite
não são impressas.
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas
Menu Inserir
Este menu contém todos os comandos necessários para inserir novos elementos em um documento,
como, por exemplo, seções, notas de rodapé, notas, caracteres especiais, figuras e objetos de outros
aplicativos.
Quebra manual - Insere uma quebra manual de linha, de coluna ou de página na posição atual
em que se encontra o cursor.
Campos - Insere um campo na posição atual do cursor. O submenu lista os tipos de campos
mais comuns. Para exibir todos os campos disponíveis, escolha Outro.
Caractere especial - Insere os caracteres especiais a partir das fontes instaladas.
Marca de formatação - Abre um submenu para inserir marcas especiais de formatação.
Seção - Insere uma seção de texto no mesmo local em que o cursor está posicionado no
documento. Também é possível selecionar um bloco de texto e, em seguida, escolher esse comando para
criar uma seção. Use as seções para inserir blocos de texto de outros documentos, para aplicar layouts
de colunas personalizados ou para proteger ou ocultar os blocos de texto quando uma condição for
atendida.
Hyperlink - Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
Cabeçalho - Adiciona ou remove um cabeçalho do estilo de página que você selecionar no
submenu. O cabeçalho é adicionado a todas as páginas que usam o mesmo estilo de página. Em um
novo documento, é listado apenas o estilo de página "Padrão". Outros estilos de páginas serão
adicionados à lista depois que você aplicá-los ao documento.
Rodapé - Adiciona ou remove um rodapé do estilo de página selecionado no submenu. O rodapé
é adicionado a todas as páginas que usam o mesmo estilo. Em um novo documento, somente o estilo de
página "Padrão" é listado. Outros estilos serão adicionados à lista depois que forem aplicados ao
documento.
Nota de rodapé - Insere uma nota de rodapé ou uma nota de fim no documento. A âncora para
a nota será inserida na posição atual do cursor. Você pode escolher entre numeração automática ou um
símbolo personalizado.
Legenda - Adiciona uma legenda numerada à figura, tabela, quadro, quadro de texto ou objeto
de desenho selecionado. Você também pode acessar este comando clicando com o botão direito do
mouse no item ao qual deseja adicionar a legenda.
Marcador - Insere um marcador na posição do cursor. Você pode então utilizar o Navegador
para, posteriormente, ir rápido até o local destacado. Em um documento HTML, os marcadores são
convertidos em âncoras para as quais você pode ir rapidamente através de um hyperlink.
Referência cruzada - Esta é a posição em que você insere as referências ou os campos
referidos no documento atual. As referências são os campos referidos no mesmo documento ou em
subdocumentos de um documento mestre.
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Nota - Insere uma nota na posição atual do cursor. Para exibir ou editar o conteúdo de uma
nota, selecione-a e escolha este comando.
Script - Insere um script na posição atual do cursor em um documento HTML ou de texto.
Índices e índices gerais - Abre um menu para inserir entradas de índice e inserir índices e
tabelas.
Envelope - Cria um envelope. Nas três páginas de guias, você pode especificar o destinatário e
o remetente, a posição e o formato dos dois endereços e o tamanho e a orientação do envelope.
Quadro - Insere um quadro que você pode usar para criar um layout com uma ou mais colunas
de texto e objetos.
Tabela - Insere uma tabela no documento. Você também pode clicar na seta, arrastar o mouse
para selecionar o número de linhas e colunas a serem incluídas na tabela e, em seguida, clicar na última
célula.
Linha horizontal - Insere uma linha horizontal na posição atual do cursor.
Figura - Selecione a origem da figura que deseja inserir.
Objetos - Insere um objeto em seu documento. Para filmes e sons, use Inserir - Filme e som.
Menu Formatar
Contém comandos para formatar o layout e o conteúdo de documentos.
Formatação padrão - Remove formatação direta da seleção.
Caractere - Muda a fonte e a formatação de fonte dos caracteres selecionados.
Parágrafo - Modifica o formato do parágrafo atual, por exemplo, alinhamento e recuo.
Marcadores e numeração - Adiciona marcadores ou numeração ao parágrafo atual e permite
que você edite o formato da numeração ou dos marcadores.
Página - Especifique os estilos de formatação e o layout do estilo de página atual, incluindo
margens da página, cabeçalhos, rodapés e o plano de fundo da página.
Alterar capitalização - Altera o uso de maiúsculas e minúsculas nos caracteres selecionados
ou, se o cursor estiver em uma palavra, altera o uso de maiúsculas e minúsculas de todos os caracteres
nela.
Manual fonético asiático - Permite que você adicione comentários sobre caracteres asiáticos
para serem usados como manual de pronúncia.
Esses comandos só podem ser acessados depois que você ativa o suporte para idiomas asiáticos
em Ferramentas - Opções - Configurações de idioma - Idiomas.
Colunas - Especifica o número de colunas e o layout de coluna para um estilo de página, quadro
ou seção.
Seções - Altera as propriedades das seções definidas no documento. Para inserir uma seção,
selecione o texto ou clique no documento e, em seguida, escolha Inserir - Seção.
Estilos e formatação - Use a janela Estilos e formatação para aplicar, criar, editar, adicionar e
remover estilos de formatação. Clique duas vezes para aplicar o estilo.
AutoFormatação - Formata automaticamente o arquivo de acordo com as opções definidas em
Ferramentas - AutoCorreção.
Ancorar - Define as opções de ancoramento para o objeto selecionado.
Quebra Automática - Define as opções de quebra automática de texto para figuras, objetos e
quadros.
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas
Menu Ferramentas
Contém ferramentas de ortografia, uma galeria de objetos gráficos que você pode adicionar aos
documentos, além de ferramentas para a configuração de menus e de preferências de programas.
Verificação ortográfica - Verifica a ortografia manualmente.
Idioma - Abre um submenu para você poder escolher comandos específicos do idioma.
Contagem de palavras - Conta as palavras e caracteres da seleção atual e do documento
inteiro.
AutoCorreção - Define as opções para a substituição automática de texto à medida que você
digita.
Numeração da estrutura de tópicos - Especifica o formato de número e a hierarquia para a
numeração de capítulos no documento atual.
Numeração de linhas - Adiciona ou remove e formata números de linha no documento atual.
Para desativar a numeração de linhas em um parágrafo, clique no parágrafo, escolha Formatar -
Parágrafo, clique na guia Numeração e, em seguida, desmarque a caixa de seleção Incluir este parágrafo
na numeração de linhas
Notas de rodapé - Especifica as configurações de exibição de notas de rodapé e notas de fim.
Galeria - Abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir em seu
documento.
Banco de dados bibliográfico - Insira, exclua, edite e organize arquivos no banco de dados
bibliográfico.
Assistente de Mala Direta - Inicia o Assistente de Mala Direta para criar cartas-modelo ou
enviar mensagens de e-mail a vários destinatários.
Classificar - Faz a classificação alfabética e numérica dos parágrafos selecionados. Você pode
definir até três chaves de classificação e combinar chaves de classificação alfanuméricas e numéricas.
Calcular - Calcula a fórmula selecionada e copia o resultado para a área de transferência.
Atualizar - Atualiza os itens do documento atual com conteúdo dinâmico, como campos e
índices.
Media Player - Abre a janela do Media Player, em que você pode visualizar arquivos de filme e
som e inseri-los no documento atual.
Macros - Permite gravar, organizar e edite macros.
Gerenciador de extensão - O Gerenciador de extensão adiciona, remove, desativa, ativa,
atualiza e exporta extensões do BrOffice.org.
Configurações do filtro XML - Abre a caixa de diálogo Configurações do filtro XML, onde
você pode criar, editar, excluir e testar filtros para importar e exportar arquivos XML.
Personalizar - Personaliza menus, teclas de atalho, barras de ferramentas e atribuições de
macros do BrOffice.org para eventos.
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas
Opções - Este comando abre uma caixa de diálogo para configuração personalizada do
programa.
Menu Tabela
Mostra todos os comandos para inserir e para editar uma tabela em um documento de texto.
Inserir Tabela - Insere uma nova tabela.
Colunas - Insere colunas.
Linhas - Insere linhas.
Excluir Tabela - Exclui a tabela atual.
Colunas - Exclui as colunas selecionadas.
Linhas - Exclui as linhas selecionadas.
Selecionar Tabela - Seleciona a tabela atual.
Coluna - Seleciona a coluna atual.
Linha - Seleciona a linha atual.
Célula - Seleciona a célula atual.
Mesclar células - Combina o conteúdo das células selecionadas da tabela em uma única célula.
Dividir células - Divide a célula ou o grupo de células, horizontalmente ou verticalmente, no
número de células que você inserir.
Mesclar tabelas - Combina duas tabelas consecutivas em uma única tabela. As tabelas devem
estar lado a lado, e não separadas por um parágrafo vazio.
Dividir tabela - Divide a tabela atual em duas tabelas separadas na posição do cursor. Você
também pode clicar com o botão direito do mouse em uma célula da tabela para acessar este comando.
AutoFormatação de tabela - Aplica automaticamente formatos à tabela atual, incluindo fontes,
sombreamento e bordas.
AutoAjustar Largura da coluna - Abre a caixa de diálogo Largura da coluna, na qual você
pode alterar a largura de uma coluna.
Largura de coluna ideal - Ajusta automaticamente a largura das colunas para coincidir com o
conteúdo das células. A alteração da largura de uma coluna não afeta a largura das outras colunas na
tabela. A largura da tabela não pode exceder a largura da página.
Distribuir colunas uniformemente - Ajusta a largura das colunas selecionadas para
corresponder à maior largura de coluna da seleção. A largura total da tabela não pode exceder a largura
da página.
Altura da linha - Abre a caixa de diálogo Altura da linha, na qual você pode alterar a altura de
uma linha.
Altura de linha ideal - Ajusta automaticamente a altura das linhas para que corresponda ao
conteúdo das células. Esta é a definição padrão para novas tabelas.
Distribuir linhas uniformemente - Ajusta a altura das linhas selecionadas de acordo com a
altura da linha mais alta na seleção.
Permitir quebra de linha em páginas e colunas - Permite uma quebra de página na linha
atual.
Repetir linhas de título - Repete os cabeçalhos das tabelas nas páginas subseqüentes quando
a tabela se estende por uma ou mais páginas.
Converter Texto em tabela - Abre uma caixa de diálogo em que você pode converter em
tabela o texto selecionado.
Tabela em texto - Abre uma caixa de diálogo em que você pode converter a tabela atual em
texto.
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas
Classificar - Faz a classificação alfabética e numérica dos parágrafos selecionados. Você pode
definir até três chaves de classificação e combinar chaves de classificação alfanuméricas e numéricas.
Fórmula - Abre a Barra de fórmulas para inserir ou editar uma fórmula.
Formato numérico - Abre uma caixa de diálogo na qual você pode especificar o formato de
números na tabela.
Bordas da tabela - Mostra ou oculta as bordas em torno das células da tabela. As bordas só
são visíveis na tela e não são impressas.
Propriedades da tabela - Especifica as propriedades da tabela selecionada, como, por
exemplo, nome, alinhamento, espaçamento, largura da coluna, bordas e plano de fundo.
Menu Janela - Contém comandos para manipulação e exibição de janelas de documentos.
Nova janela - Abre uma nova janela que exibe os conteúdos da janela atual. Você pode agora
ver diferentes partes do mesmo documento ao mesmo tempo.
Fechar - Fecha a janela atual. Escolha Janela - Fechar ou pressione Ctrl+F4. Na visualização de
página dos programas BrOffice.org Writer e Calc, você pode fechar a janela atual por meio de um clique
no botão Fechar visualização.
Lista de documentos - Lista os documentos abertos no momento atual. Selecione o nome de
um documento ma lista para alternar para esse documento.
Menu Ajuda
O menu da Ajuda permite iniciar e controlar o sistema de Ajuda de BrOffice.org.
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clique novamente no ícone Realce. Para alterar a cor de realce, clique na seta ao lado do ícone Realce e,
em seguida, clique na cor desejada.
18 - Plano de fundo do parágrafo, clique para abrir uma barra de ferramentas onde você pode
clicar em uma cor de plano de fundo para um parágrafo. A cor é aplicada ao plano de fundo do parágrafo
atual ou dos parágrafos selecionados.
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1 - Seleção, permite selecionar objetos do documento atual. Para selecionar um objeto, clique no
objeto com a seta. Para selecionar mais de um objeto, arraste um quadro de seleção ao redor dos
objetos. Para adicionar um objeto a uma seleção, pressione Shift e, em seguida, clique no objeto.
2 - Linha, desenha uma linha reta para a qual você arrasta o documento atual. Para restringir a
linha a 45 graus, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta.
3 - Retângulo, desenha um retângulo para o qual você arrasta o documento atual. Para desenhar
um quadrado, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta. Clique onde você deseja posicionar
um canto do retângulo e arraste até o tamanho desejado.
4 - Elipse, desenha uma forma oval para a qual você arrasta o documento atual. Clique no local
em que você deseja desenhar a forma oval e arraste até o tamanho desejado. Para desenhar um círculo,
mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta.
5 - Linha à Mão Livre, desenha uma linha à mão livre para a qual você arrasta o documento
atual. Para finalizar a linha, solte o botão do mouse. Para desenhar uma forma fechada, solte o botão do
mouse próximo ao ponto inicial da linha.
6 - Texto, desenha uma caixa de texto com direção de texto horizontal no local em que você
arrasta o cursor no documento atual. Arraste uma caixa de texto até o tamanho desejado em qualquer
lugar do documento e, em seguida, digite ou cole o texto. Gire o texto para obter texto girado.
7 - Textos Explicativo, desenha uma linha que termina em um texto explicativo retangular com
direção de texto horizontal a partir do local do qual você arrasta o cursor no documento atual. Arrasta
uma alça do texto explicativo para redimensioná-lo. Para adicionar texto, clique na borda do texto
explicativo e, em seguida, digite ou cole seu texto. Para transformar um texto explicativo retangular em
um texto explicativo arredondado, arraste a alça do canto maior quando o ponteiro se transformar em
mão.
8 - Formas básicas,abre a barra de ferramentas Formas básicas, que você pode usar para inserir
figuras em seu documento.
9 - Formas de símbolo, abre a barra de ferramentas Formas de símbolo, por meio da qual você
pode inserir figuras em seu documento.
10 - Setas largas, abre a barra de ferramentas Setas largas, a partir da qual você pode inserir
figuras em seu documento.
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Como todos os editores de texto o BROffice Writer, tem várias formas de selecionar textos,
dentre as principais formas de seleção cobradas nos concursos públicos estão as formas de selecionar
textos com o mouse dentro da área de texto e na margem esquerda da página, abaixo seguem os
procedimentos para utilizar as duas formas de seleção.
Na área de texto:
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Ctrl+PageUp Alternar o cursor entre o texto e o Shift+Del Exclui os itens selecionados sem
cabeçalho colocá-los na lixeira.
Ctrl+PageDown Alternar o cursor entre o texto e o Backspace Quando uma pasta é mostrada: sobe
rodapé um nível (retorna)
Inserir Ativar/Desativar modo de inserção Ctrl+Shift+Barra Remove a formatação direta do texto
de espaço ou dos objetos selecionados
PageUp Mover página da tela para cima
Ctrl+Tab Estando no início de um cabeçalho,
Shift+PageUp Mover página da tela para cima com
é inserida uma tabulação.
a seleção
Enter (se um Ativa o objeto OLE selecionado.
PageDown Mover uma página da tela para baixo
objeto OLE
Shift+PageDown Mover uma página da tela para baixo estiver
com a seleção selecionado)
Ctrl+Del Excluir texto até o fim da palavra
Shift+Tab Desloca o foco para o elemento ou a Ctrl+Shift+J Alterna a exibição entre o modo de
seção anterior em uma caixa de tela inteira e o modo normal no
diálogo. Writer ou no Calc
Alt+Seta para Abre a lista do campo de controle Ctrl+Shift+R Desenha uma nova exibição do
baixo atualmente selecionado na caixa de documento.
diálogo. Essas teclas de atalho Shift+Ctrl+I Ative ou desative o cursor de seleção
podem ser usadas tanto para caixas em textos somente leitura.
de combinação como para botões de
ícone com menus instantâneos. Para Ctrl+I O atributo Itálico é aplicado na área
fechar uma lista aberta, pressione a selecionada.
tecla Escape. Ctrl+B O atributo Negrito é aplicado à área
Del Envia o(s) item(ns) selecionado(s) selecionada.
para a lixeira. Ctrl+U O atributo Sublinhado será aplicado
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6 - Exportar como PDF, salva o arquivo atual no formato PDF (Portable Document Format).É possível ver e
imprimir um arquivo PDF em qualquer plataforma sem perder a formatação original, desde que haja um software
compatível instalado.
7 - Imprimir arquivo diretamente, clique no ícone Imprimir arquivo diretamente para imprimir o documento
ativo com as configurações de impressão padrão. Tais configurações podem se encontradas na caixa de diálogo
Instalação de impressora, que você pode chamar por meio do comando de menu Configurações da impressora.
8 - Visualizar página, exibe uma visualização da página impressa ou fecha a visualização.
9 – Verificar, faz uma verificação ortográfica no documento atual ou na seleção.
10 - Ativar/Desativar AutoVerificação ortográfica, verifica automaticamente a ortografia à medida que você
digita e, então, sublinha os erros.
11 – Cortar, remove e copia a seleção para a área de transferência.
12 – Copiar, copia a seleção para a área de transferência.
13 – Colar, insere o conteúdo da área de transferência na posição do cursor e substitui o texto ou os
objetos selecionados. Clique na seta ao lado do ícone para selecionar o formato.
14 - Pincel de Estilo, copia a formatação do objeto ou do texto selecionado e aplica-a a outro objeto ou a
outra seleção de texto. Clique no ícone Pincel de Estilo na barra de ferramentas Padrão.
15 – Desfazer, reverte o último comando ou a última entrada digitada. Para selecionar o comando que
você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Desfazer na barra Padrão.
16 – Refazer, reverte a ação do último comando Desfazer. Para selecionar a etapa Desfazer que você
deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Refazer na barra de ferramentas Padrão.
17 – Hyperlink, abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
18 – Classificar em ordem crescente, classifica a seleção do maior ao menor valor, utilizando a coluna que
contém o cursor.
19 – Classificar em ordem decrescente, classifica a seleção do menor ao maior valor, utilizando a coluna
que contém o cursor.
20 - Inserir gráfico, criar um gráfico no documento atual.
21 - Mostrar funções de desenho, clique para abrir ou fechar a barra Desenho, onde você pode adicionar
ao documento atual formas, linhas, texto e textos explicativos.
22 - Localizar e substituir, procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
23 - Navegador, clique no ícone Ativar/Desativar Navegador para ocultar ou mostrar o Navegador.
24 - Galeria, abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir em seu documento.
25 - Fontes de dados, lista os bancos de dados registrados para o BrOffice.org e permite que você
gerencie o conteúdo deles.
26 - Zoom, reduz ou amplia a exibição de tela do BrOffice.org. O fator de zoom atual é exibido como um
valor de porcentagem na barra de status.
27 - Ajuda do BrOffice.org, abre a página principal da Ajuda do BrOffice.org do aplicativo atual. Você pode
percorrer as páginas da Ajuda e procurar por termos do índice ou por outro texto.
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1 - Estilos e formatação, especifica se a janela Estilos e formatação será mostrada ou ocultada; é nela que
você pode atribuir e organizar os estilos.
2 - Aplicar estilo, permite que você atribua um estilo ao parágrafo atual, aos parágrafos selecionados ou a
um objeto selecionado. Outros estilos podem ser encontrados em Formatar - Estilos e formatação.
3 - Nome da fonte, permite que você selecione um nome de fonte na lista ou digite um nome de fonte
diretamente.Você pode inserir várias fontes, separadas por ponto-e-vírgulas. O BrOffice.org usará cada fonte
nomeada em sucessão se as fontes anteriores não estiverem disponíveis.
4 - Tamanho da fonte, permite que você escolha entre diferentes tamanhos de fonte na lista ou que digite
um tamanho manualmente.
5 – Negrito, aplica o formato negrito ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra, ela ficará
toda em negrito. Se a seleção ou a palavra já estiver em negrito, a formatação será removida.
6 – Itálico, aplica o formato itálico ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra, ela ficará
toda em itálico. Se a seleção ou palavra já estiver em itálico, a formatação será removida.
7 – Sublinhado, sublinha o texto selecionado ou remove o sublinhado do texto selecionado.
8 – Esquerda, alinha o parágrafo selecionado em relação à margem esquerda da página.
9 - Centralizar, centraliza na página os parágrafos selecionados.
10 – Direita, alinha os parágrafos selecionados em relação à margem direita da página.
11 – Justificar, alinha os parágrafos selecionados às margens esquerda e direita da página. Se preferir,
você pode especificar as opções de alinhamento para a última linha de um parágrafo, escolhendo Formatar -
Parágrafo - Alinhamento.
12 - Formato numérico: moeda, aplica o formato de moeda padrão às células selecionadas.
13 - Formato numérico: porcentagem, aplica o formato de porcentagem às células selecionadas.
14 - Formato numérico: padrão, aplica o formato numérico padrão às células selecionadas.
15 - Formato numérico: adicionar casa decimal, adiciona uma casa decimal aos números das células
selecionadas.
16 - Formato numérico: excluir casa decimal, remove uma casa decimal dos números das células
selecionadas.
17 - Diminuir recuo, clique no ícone Diminuir recuo para reduzir o recuo esquerdo do conteúdo da célula
ou do parágrafo atual e defina-o como a posição da tabulação anterior.
18 - Aumentar recuo, clique no ícone Aumentar recuo para aumentar o recuo do conteúdo das células
selecionadas.
19 - Bordas, Clique no ícone Bordas para abrir a barra de ferramentas de mesmo nome. Nela você pode
modificar a borda de uma área da planilha ou de um objeto.
20 - Cor de plano de fundo, clique para abrir uma barra de ferramentas onde você pode clicar em uma cor
de plano de fundo para um parágrafo. A cor é aplicada ao plano de fundo do parágrafo atual ou dos parágrafos
selecionados.
21 - Cor da Fonte, clique para aplicar a cor da fonte atual aos caracteres selecionados. Você também pode
clicar aqui e arrastar uma seleção para alterar a cor do texto. Clique na seta ao lado do ícone para abrir a barra de
ferramentas Cor da fonte.
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O Calc trabalha com referências das células, bastante parecido com o Microsoft Excel, veja as definições
abaixo:
Referência Relativa
A célula na coluna A, linha 1 é endereçada como A1. Você pode endereçar um intervalo de células
adjacentes inserindo primeiramente as coordenadas da célula superior esquerda da área e, em seguida, dois-
pontos seguidos das coordenadas da célula inferior direita. Por exemplo, o quadrado formado pelas primeiras
quatro células no canto superior esquerdo é endereçado como A1:B2.
Ao endereçar uma área dessa maneira, você está fazendo uma referência relativa a A1:B2. Relativa aqui
significa que a referência para essa área será ajustada automaticamente quando você copiar as fórmulas.
Quando a fórmula for copiada para as outras células da planilha, ele vai ser alterada de acordo com a
posição da célula original, veja o exemplo abaixo:
Referência Absoluta
Referências absolutas são o oposto de endereço relativo. Um sinal de dólar é colocado antes de cada letra
e número em uma referência absoluta, por exemplo, $A$1:$B$2.
O Calc mostra as referências para uma fórmula. Se você clicar na fórmula =SOMA(A1:C5;D15:D24) em
uma célula, por exemplo, as duas áreas referenciadas na planilha serão realçadas em cores. Por exemplo, o
componente de fórmula "A1:C5" pode aparecer em azul e o intervalo em questão possuir uma borda no mesmo
tom de azul. O próximo componente de fórmula "D15:D24" pode estar marcado em vermelho da mesma maneira.
Independente do local para onde for copiada a fórmula, as referências da célula não vão sofrer alterações.
Referência Mista
As referências mistas são a mistura resultante de uma referência relativa com uma absoluta. Assim, se foi
visto que a referência se torna absoluta quando são apresentados dois sinais de $, um para a coluna e outro para
a linha, então caso uma referência tenha apenas um sinal de $, para a coluna ou para a linha, ela se torna uma
referência mista.
Perceba na imagem acima que os valores que estão fixos, as referências $3 e $C, foram inicialmente
escritos na célula B2, depois copiados para as células adjacentes, com o uso da alça de preenchimento, como
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esses valores estão fixos, ou seja, antecedidos do sinal $, não foram alterados quando a fórmula foi copiada para
as outras células.
Referência Externa
É possível referenciar uma célula que está em outra planilha do mesmo arquivo ou referenciar uma célula
que está em outro arquivo.
Exemplos de referências a outras planilhas:
=plan2!A1+plan2!B5+plan1!F4
Nesse exemplo está sendo somada a célula A1 da plan2, a celular B5 da plan2 e a célula F4 da plan1,
todas as planilhas citadas nessa fórmula são do arquivo atual.
=[relatório1.xls]plan3!F9+plan2!B2
Nesse outro exemplo, está sendo somada a célula F9 da planilha 3 do arquivo relatório1.xls com a célula
B2 da plan2 do arquivo atual.
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Assistente de Gráfico
O assistente de gráfico do Calc, é um pouco diferente do assistente do Excel, os dois têm 4 etapas, porém
existem algumas diferenças nas etapas, veja as etapas abaixo:
Etapa 1 – Escolher o tipo do gráfico
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As funções são excelentes ferramentas e podem ser usadas para retorno ou exibição de valores a partir de
vários tipos de cálculos. Apesar do BrOffice Calc fornecer um grande número de funções, mostraremos as mais
comuns nesta apostila.
Sempre que precisamos efetuar algum cálculo com valores que estão armazenados em células, é
necessária a utilização dos operadores, veja os operadores do Calc:
Operadores Matemáticos
- (Menos) Negação -5
Operadores comparativos
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Principais fórmulas
Soma (arg1; arg2; ... ) - Retorna a soma dos valores da lista de argumentos (até 30 argumentos).
Ex.: =SOMA (B8;B5;C4) Soma do conteúdo das células não adjacentes B8, B5 e B4.
=SOMA (B3:B7) Soma o conteúdo das células adjacentes ou da seqüência B3, B4, B5, B6, B7.
MÉDIA (arg1; arg2; ...) - Retorna a média aritmética da lista de argumentos (até 30 argumentos).
Ex.: =MÉDIA (C4;C6;B9); =MÉDIA (C7:C14).
MÁXIMO (arg1;arg2; ...) - Retorna o valor máximo da lista de argumentos (até 30 argumentos).
MÍNlMO (arg1;arg2; ... ) - Retorna o valor mínimo da lista de argumentos (até 30 argumentos).
AGORA( ) - Retorna data e hora de acordo com o relógio interno do computador.
DIA (arg) - Retorna o dia do mês como um inteiro (1 a 31).
MÊS (arg) - Retorna o mês da data/hora (número inteiro de 1 a 12).
ANO (arg) - Retorna o ano da data/hora.
DIA.DA.SEMANA (arg) - Retorna o dia da semana da data do argumento (número inteiro de 1 a 7).
HORA (arg) - Retorna hora da data/hora do argumento (número inteiro de 0 a 23).
MINUTO (arg) - Retorna minuto da data/hora do argumento (número inteiro de 0 a 59).
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End Move o cursor para a última célula Alt + Page Down Move uma página de tela para a
da linha atual. direita.
Ctrl + Seta para a Move o cursor para o canto Shift + Ctrl + PageAdiciona a folha anterior à seleção
esquerda esquerdo do intervalo de dados Up de folhas atual. Se todas as folhas
atual. Se a coluna à esquerda da de uma planilha forem
célula que contém o cursor estiver selecionadas, esta combinação de
vazia, o cursor se moverá para a teclas de atalho somente
esquerda da próxima coluna que selecionará a folha anterior. Torna
contenha dados. atual a folha anterior.
Ctrl + Seta para a Move o cursor para o canto direito Shift + Ctrl + PageAdiciona a próxima folha à seleção
direita do intervalo de dados atual. Se a Down de folhas atual. Se todas as folhas
coluna à direita da célula que de uma planilha forem
contém o cursor estiver vazia, o selecionadas, esta combinação de
cursor se moverá para a direita da teclas de atalho somente
próxima coluna que contenha selecionará a próxima folha. Torna
dados. atual a próxima folha.
Ctrl + Seta para Move o cursor para o canto Ctrl + * onde (*) é o sinal de multiplicação
cima superior do intervalo de dados no teclado numérico
atual. Se a linha acima da célula
Seleciona o intervalo de dados
que contém o cursor estiver vazia,
que contém o cursor. Um intervalo
o cursor se moverá para cima da
é um intervalo de células
próxima linha que contenha
contíguas que contém dados e é
dados.
delimitado por linhas e colunas
vazias.
Ctrl + Seta para Move o cursor para o canto
baixo inferior do intervalo de dados
Ctrl + / onde (/) é o sinal de divisão no
atual. Se a linha abaixo da célula
teclado numérico
que contém o cursor estiver vazia,
o cursor se moverá para baixo da Seleciona o intervalo de fórmulas
próxima linha que contenha de matriz que contém o cursor.
dados.
Tecla Ctrl + (+) Insere células (como no menu
Ctrl + Shift + Seta Seleciona todas as células Inserir - Células)
contendo dados da célula atual
até o fim do intervalo contínuo Tecla Ctrl+ (-) Exclui células (tal como no menu
das células de dados, na direção Editar - Excluir células)
da seta pressionada. Um intervalo
de células retangular será Enter Move o cursor uma célula para
selecionado se esse grupo de baixo em um intervalo
teclas for usado para selecionar selecionado. Para especificar a
linhas e colunas ao mesmo tempo. direção do cursor, escolha
Ferramentas - Opções -
Ctrl+ Page Up Move uma planilha para a BrOffice.org Calc - Geral.
esquerda.
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Conhecendo a interface
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No word temos várias formas de selecionar textos, dentre as principais formas de seleção cobradas nos
concursos públicos estão as formas de selecionar textos com o mouse dentro da área de texto do word e na
margem esquerda da página, abaixo seguem os procedimentos para utilizar as duas formas de seleção.
Na área de texto do word:
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Formatado textos
As informações à imprensa que você está digitando anunciam a receita líquida e o preço por ação da
Contoso Pharmaceuticals. Você pode chamar a atenção para essa importante informação adicionando ênfase com
a formatação de negrito, itálico ou sublinhado.
Vamos colocar o texto em negrito. Agora, você se lembra da faixa de opções que mencionamos no início
da lição? Agora você verá como usá-la.
Como você pode ver na imagem, há várias guias na parte superior. Cada uma representa uma área de
atividade. A segunda guia, Página Inicial, deve estar selecionada (se não estiver, clique nela para selecioná-la).
Cada guia tem vários grupos de comandos que mostram os itens relacionados. Na guia Página Inicial,
procure o grupo Fonte. Nesse grupo, você verá vários botões e comandos que executam uma ação específica no
documento. Por exemplo, o botão Negrito Imagem do botão coloca o texto em negrito. Também é possível alterar
a cor da fonte e o tamanho do texto com o botão Cor da Fonte e o botão Imagem do botão Tamanho da Fonte
Imagem do botão .
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Adicionando Estilos
Você pode fazer a maior parte das alterações no texto com o grupo Fonte, mas esse recurso de
formatação de texto é mais prático quando se deseja alterar o formato ou apenas alguns caracteres ou palavras.
No entanto, existe uma maneira de fazer todas essas alterações que acabamos de fazer com um único comando,
usando estilos.
Os estilos estão localizados na guia Página Inicial, no grupo Estilos. Basta escolher o estilo desejado e o
tamanho do texto, a fonte, os atributos e a formatação de parágrafo serão alterados automaticamente.
Você também usará os Estilos Rápidos na sessão prática para adicionar formatação ao título e ao subtítulo
das informações à imprensa e obter os resultados exibidos na imagem.
Em um dado momento, você terá uma boa sentença ou vários parágrafos de ideias, fatos ou números que
não gostaria de perder se seu gato pulasse sobre o teclado ou se uma queda de energia desligasse o computador.
Para manter seu trabalho, você deve salvá-lo, e quanto antes o fizer, melhor.
Na Faixa de Opções, clique na primeira guia, a guia Arquivo.
Isso abre uma janela grande chamada Backstage, um lugar em que você executa várias ações, como
salvar o documento e imprimi-lo.
Na coluna esquerda, clique em Salvar. Uma janela menor, chamada de caixa de diálogo, é aberta. Use
essa caixa para informar ao Word o local em que você deseja armazenar o documento no computador e como irá
chamá-lo. Você verá cada uma das etapas na sessão prática.
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Depois de salvar o documento e continuar a digitar, você deverá salvar o trabalho periodicamente.
Precisa imprimir?
Quando estiver pronto para imprimir, clique novamente na guia Arquivo (a primeira guia). Na coluna
esquerda, clique no comando Imprimir. Uma janela grande é aberta, e você clica no botão Imprimir.
Obviamente, é necessário ter uma impressora conectada ao computador.
Feche o documento.
Depois de concluir o documento e salvar o trabalho, feche o arquivo. Clique na guia Arquivo e, na coluna
esquerda, clique em Fechar.
DICA: Para localizar o documento depois de fechá-lo, examine a lista Documentos Recentes mostrada
na imagem. Clique em um documento na lista para abri-lo.
Tabelas
Outro tópico bastante explorado nos concursos em relação ao word é sobre o menu tabela, nesse menu
podemos destacar algumas funcionalidades que raramente são utilizadas por nós e por isso são sempre cobradas
nos concursos!
Função Classificar
Essa função pode ser utilizada para colocar em ordem alfabética e/ou numérica dados que estejam
inseridos em uma tabela selecionada, veja um exemplo abaixo:
Na tabela a seguir os dados estão digitados de forma desorganizada
Rafael 25 anos
Marcela 32 anos
Diego 12 anos
Júnior 29 anos
Abaixo os dados da segunda coluna foram colocados em ordem crescente, perceba que nos dois casos
tanto os dados da primeira coluna como os da segunda coluna foram ordenados, pois o word trata toda a tabela
como se fosse um único conjunto de dados.
Diego 12 anos
Rafael 25 anos
Júnior 29 anos
Marcela 32 anos
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Função Fórmula
Quem disse que o word não faz cálculos? Logicamente ele não tem a mesma quantidade de funções que o
excel disponibiliza, porém algumas funções foram disponibilizadas no word, agora lembre-se de um detalhe, elas
não são atualizadas automaticamente, ou seja, você tem que clicar com o botão direito do mouse na fórmula e
depois clicar em atualizar campo, vamos deixar de conversa e ver como efetuar cálculos nas tabelas do word.
Funcionário Salário
Camila R$ 850,00
Roberto R$ 750,00
Rafaela R$ 680,50
Diego R$ 925,50
Total: R$ 3206,00
Através dessa mesma função também é possível calcular a média salarial dos funcionários, veja como fazer:
Funcionário Salário
Camila R$ 850,00
Roberto R$ 750,00
Rafaela R$ 680,50
Diego R$ 925,50
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Segurança do documento
2. Na área Restrições de edição, marque a caixa de seleção Permitir apenas este tipo de edição no
documento.
3. Na lista de restrições de edição, clique em Sem alteração (Somente leitura).
4. Selecione a parte do documento em que deseja permitir alterações.
Por exemplo, selecione um bloco de parágrafos, um cabeçalho, uma frase ou uma palavra.
Dica: Para selecionar mais de uma parte do documento ao mesmo tempo, selecione a parte desejada e
mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto seleciona mais partes.
5. Em Exceções, siga um destes procedimentos:
o Para permitir que qualquer pessoa que abra o documento edite a parte selecionada, marque a
caixa de seleção Todos, na lista Grupos.
o Para permitir que somente indivíduos específicos editem a parte selecionada, clique em Mais
usuários e digite os nomes dos usuários.
Inclua seu próprio nome, se desejar poder editar essa parte do documento. Separe os nomes com um
ponto e vírgula.
Importante: Se pretender proteger o documento com a autenticação de usuário, ao invés de usar a
proteção por senha, certifique-se de digitar endereços de email para os nomes de usuários, e não contas de
usuários do Microsoft Windows ou do Windows Vista.
o Clique em OK e marque a caixa de seleção ao lado dos nomes dos indivíduos aos quais você
permitiu editar a parte selecionada.
Observação: Se você selecionar mais de um indivíduo, eles serão adicionados como um item na
caixa Grupos; desse modo, é possível selecioná-los novamente de forma rápida.
6. Continue a selecionar partes do documento e atribuir permissões aos usuários para editá-las.
7. Em Aplicar proteção, clique em Sim, Aplicar Proteção.
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Controle de Alterações
Quando você quiser ver quem efetuou alterações em seu documento, ative o recurso controlar alterações.
Você também pode escolher quais alterações para aceitar ou rejeitar e você pode exibir e excluir comentários.
Para ativar o controle de alterações, na guia Revisão, no grupo Controle, clique em Controlar
Alterações.
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A sua parte central se destaca pela sua divisão em linhas e colunas. Onde cada linha é marcada por
números (1, 2, 3, 4 ...) e as colunas são indicadas por uma letra (A, B, C, D...) .
O cruzamento de uma linha com uma coluna é denominado de CÉLULA, toda célula possui um conteúdo –
aquilo que é inserido na célula e é visualizado na barra de fórmulas, e uma representação – aquilo que o Excel
mostra para ser observado e é visualizado na própria célula.
Os arquivos do excel são chamados de Pastas de trabalho, dentro dessas pastas estão as planilhas.
Quando abrimos uma nova pasta de trabalho, por padrão são criadas 3 novas planilhas, cada planilha
dessa pode conter 256 colunas, que vão da letra A até as letras IV e 65.536 linhas na versão do Excel 2003, já na
versão do Excel 2007 e 2010 temos 16.384 colunas, que vão da letra A até XFD e 1.048.576 linhas.
Operadores do Excel
Símbolo Operação
^ Potenciação
/ Divisão
* Multiplicação
+ Adição
- Subtração
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1º Parênteses e Potenciação
2º Divisão e multiplicação
3º Adição e subtração
Alça de preenchimento
O recurso da alça de preenchimento facilita bastante quando vamos inserir sequências de números, dias
da semana e meses.
Para inserir uma sequência de meses do ano, basta colocar o primeiro mês e clicar na alça de
preenchimento e arrastar para a direita ou para baixo serão adicionados os outros meses.
Após arrastar a alça de seleção para a direita serão adicionados automaticamente os outros meses.
Para utilizar a alça de seleção com valores é necessário que sejam inseridos no mínimo dois valores, para
que o excel entenda que será criada uma seqüência de valores.
Se o usuário precisar somar uma seqüência de células ele tem a opção de indicar um intervalo sem
precisar escrever toda a seqüência, por exemplo, se o objetivo é somar as células de A1 até A5 e B1 até E1 é
possível usar os comandos para designar um intervalo ao invés de escrever o processo passo a passo.
=SOMA(A1:A4;B1:E1). Para designar um intervalo os comandos utilizados são:
: Dois pontos – indica um intervalo (leia-se até)
; Ponto e vírgula – separa um intervalo de outro, ou simplesmente células e faz a união (leia-se e)
Funções
O Microsoft Excel é marcado por inúmeras funções pré-definidas, Dentre as funções que o excel possui
podemos citar as funções estatísticas como as que mais aparecem em concursos públicos:
Algumas funções estatísticas estão descritas a seguir
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Função Descrição
É possível observar a seguir alguns exemplos de utilização de comandos e funções dentro do Excel.
=A1+A2+A3+A4 – Operação que realiza a soma das células de A1 até A4.
=SOMA(A1:A4) – A mesma operação realizada acima mas usando uma função.
=MAXIMO(12, 33, 50,13,26) – retorna o maior valor do intervalo, que nesse caso é 50.
=MINIMO(12; 33; 50; 13; 26) – retorna o menor valor do intervalo, que nesse caso é 12.
=MAIOR(A1:A4;3) – essa fórmula retorna o terceiro maior valor existente no intervalo de A1 até A4.
=MENOR(A1:A4;2) – essa fórmula retorna o segundo menor valor existente no intervalo de A1 até A4.
=MEDIA(A1:A4) – Média aritmética de um conjunto de números, que nesse caso seria
(A1+A2+A3+A4)/4.
No momento em que estamos criando alguma fórmula e/ou digitando alguma função no excel, podemos
cometer algum erro na hora da digitação, todas as mensagens de erro vêm precedidas de um sinal de sustenido(
# ), ou jogo da velha como preferirem. Os principais erros são os seguintes:
#VALOR! – Este erro geralmente é apresentado quando tentamos efetuar algum cálculo e alguma das
células que estão envolvidas tem texto como conteúdo.
#NOME! – É apresentado esse erro quando não digitamos o nome de uma função corretamente.
#DIV/0 – Ao tentarmos dividir algum número por 0 (zero) é apresentado esse erro.
#REF – Quando colocamos uma referência de célula inexistente, o excel exibe esse erro.
O excel também permite que sejam criados gráficos a partir de dados digitados nas planilhas de uma pasta
de trabalho. Para criar um gráfico existem duas maneiras:
Através do Guia Inserir – Grupo Gráficos
Ao escolher alguma das opções acima, será apresentada uma nova guia contextual Ferramentas de
Gráfico, onde poderão ser alteradas várias características do gráfico que foi inserido anteriormente.
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Referência Relativa
A célula na coluna A, linha 1 é endereçada como A1. Você pode endereçar um intervalo de células
adjacentes inserindo primeiramente as coordenadas da célula superior esquerda da área e, em seguida, dois-
pontos seguidos das coordenadas da célula inferior direita. Por exemplo, o quadrado formado pelas primeiras
quatro células no canto superior esquerdo é endereçado como A1:B2.
Ao endereçar uma área dessa maneira, você está fazendo uma referência relativa a A1:B2. Relativa aqui
significa que a referência para essa área será ajustada automaticamente quando você copiar as fórmulas.
Quando a fórmula for copiada para as outras células da planilha, ele vai ser alterada de acordo com a
posição da célula original, veja o exemplo abaixo:
Referência Absoluta
Referências absolutas são o oposto de endereço relativo. Um sinal de dólar é colocado antes de cada letra
e número em uma referência absoluta, por exemplo, $A$1:$B$2.
O Excel mostra as referências para uma fórmula. Se você clicar na fórmula =SOMA(A1:C5;D15:D24) em
uma célula, por exemplo, as duas áreas referenciadas na planilha serão realçadas em cores. Por exemplo, o
componente de fórmula "A1:C5" pode aparecer em azul e o intervalo em questão possuir uma borda no mesmo
tom de azul. O próximo componente de fórmula "D15:D24" pode estar marcado em vermelho da mesma maneira.
Independente do local para onde for copiada a fórmula, as referências da célula não vão sofrer alterações.
Referência Mista
As referências mistas são a mistura resultante de uma referência relativa com uma absoluta. Assim, se foi
visto que a referência se torna absoluta quando são apresentados dois sinais de $, um para a coluna e outro para
a linha, então caso uma referência tenha apenas um sinal de $, para a coluna ou para a linha, ela se torna uma
referência mista.
Perceba na imagem acima que os valores que estão fixos, as referências $3 e $C, foram inicialmente
escritos na célula B2, depois copiados para as células adjacentes, com o uso da alça de preenchimento, como
esses valores estão fixos, ou seja, antecedidos do sinal $, não foram alterados quando a fórmula foi copiada para
as outras células.
Referência Externa
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É possível referenciar uma célula que está em outra planilha do mesmo arquivo ou referenciar uma célula
que está em outro arquivo.
Exemplos de referências a outras planilhas:
=plan2!A1+plan2!B5+plan1!F4
Nesse exemplo está sendo somada a célula A1 da plan2, a celular B5 da plan2 e a célula F4 da plan1,
todas as planilhas citadas nessa fórmula são do arquivo atual.
=[relatório1.xls]plan3!F9+plan2!B2
Nesse outro exemplo, está sendo somada a célula F9 da planilha 3 do arquivo relatório1.xls com a célula
B2 da plan2 do arquivo atual.
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Funcionamento Técnico
Internet x Intranet
A grande diferença entre esses dois conceitos é que a intranet, pode ser vista como uma internet
corporativa, ou seja, utilizada apenas dentro de uma organização.
Na intranet, também estão presentes os conceitos de endereços, controle de usuários com autenticação
com senha, dentre outros.
A intranet utiliza a mesma infra-estrutura da internet, com a diferença de ser restrita aos funcionários da
empresa, que têm as devidas permissões para tal.
TCP/IP - É um conjunto de protocolos que interligados fazem com que o uso da internet seja possível.
Portanto, todos os computadores que se conectam a internet precisam “saber falar e entender” os protocolos que
constituem esse conjunto.
Camada de rede
Camada de transporte
São os protocolos responsáveis pela comunicação entre os dois computadores, o que enviou a solicitação e
o que está recebendo a solicitação.
TCP (Transmission Control Protocol) - Protocolo de Controle de Transmissão, garante a entrega dos
pacotes com integridade. Utiliza controle de fluxo e seqüência (numeração) de pacotes. É um protocolo orientado à
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conexão, ou seja, ele espera uma confirmação de recebimento por parte do destinatário do pacote de dados. É
extremamente confiável.
UDP (User Datagram Protocol) - Por não ser um protocolo orientado a conexão, ou seja não tem a
garantia da entrega dos pacotes que foram enviados, ele não é um protocolo confiável. Porém ele tem em suas
características uma importante, a sua velocidade de transmissão é bem maior que o TCP.
Camada de aplicação
Diferente dos protocolos vistos anteriormente esses tipos de protocolos têm uma função bastante definida,
geralmente estão relacionados diretamente a um serviço na internet. Portanto cada protocolo da camada de
aplicação está relacionado uma tarefa (serviço) e a uma porta.
HTTP (HiperText Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de hipertexto, utilizado pelos navegadores
(browsers) para transferir as páginas dos servidores para os computadores clientes. Utiliza a porta 80 Além do
HTTP, também existe o HTTPS, que ó o protocolo HTTP acrescido dos algoritmos de segurança implementados no
SSL (Secure Socket Layer)
FTP (File Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de arquivos, utilizado pelos programas clientes
FTP, que consistem em enviar arquivos de um computador cliente para o servidor, onde esse arquivo poderá ou
não ficar disponível para outros usuários. Geralmente esse protocolo utiliza a porta 21.
POP (Post Office Protocol) - Protocolo de agência de correio, utilizado para receber mensagens de correio
eletrônico (e-mails), esse protocolo utiliza a porta 110.
SMTP(Simple Mail Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de correio simples, utilizado para enviar
mensagens de correio eletrônico (e-mails), esse protocolo utiliza a porta 25
IMAP (Internet Message Access Protocol) - Protocolo de gerenciamento de correio eletrônico com recursos
superiores ao POP3, sua última versão é a 4, a grande diferença é que é possível o usuário acessar sua caixa de e-
mails utilizando um navegador (webmail) ou um cliente de correio eletrônico.
TELNET (Terminal Emulator) - Permite o acesso remoto a servidores, possibilitando executar rotinas de
backup dos dados, verificação de erros no sistema entre outros. Esse protocolo utiliza a porta 23.
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) - Protocolo utilizado para fornecer números IP a
determinados computadores em uma rede, esse protocolo serve os números IP dinâmico.
DNS (Domain Name Service) - Serviço de nomes de domínio, utilizado em servidores de páginas, tem sua
característica principal a associação de um nome do domínio (URL – Unified Resource Locator) a um número IP
Exemplo: 200.221.2.45 <-> www.uol.com.br
A expressão cloud computing começou a ganhar força em 2008, mas, conceitualmente, as ideias por trás
da denominação existem há muito mais tempo. Também conhecida no Brasil como computação nas nuvens ou
computação em nuvem, a cloud computing se refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer lugar e
independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las
instaladas em computadores locais.
Mas o que exatamente isso quer dizer? Por que o conceito é tão importante nos dias de hoje? Quais os
seus benefícios? Há riscos associados? Com linguagem simples e abordagem introdutória, este texto responde
essas e outras perguntas relacionadas.
Estamos habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a utilizar aplicações de
maneira on premise, isto é, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos. Em ambientes
corporativos, esse cenário muda um pouco: é relativamente comum empresas utilizarem aplicações disponíveis em
servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado.
A principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar
as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede local. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de
maneira off-line.
Por outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados ficam restritos a um único equipamento,
exceto quando há compartilhamento em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no
ambiente corporativo, essa prática pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de
determinado software para cada computador, por exemplo.
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A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso
à internet se torne cada vez mais amplo e rápido. Esse cenário cria a condição perfeita para a popularização da
cloud computing, pois faz com que o conceito se dissemine no mundo todo.
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não
precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse
conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet.
Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção,
atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos,
apenas em acessar e utilizar.
Exemplos de aplicações em cloud computing
Os termos cloud computing e computação nas nuvens são relativamente recentes, como você já sabe, mas
se analisarmos bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. Serviços de e-mail, como Gmail e
Yahoo! Mail; "discos virtuais" na internet, como Dropbox ou OneDrive; sites de armazenamento e
compartilhamento de fotos ou vídeos, como Flickr e YouTube. Todos são exemplos de recursos que, de certa
forma, estão dentro do conceito de computação nas nuvens.
Note que todos os serviços mencionados não são executados no computador do usuário, mas este pode
acessá-los de qualquer lugar, muitas vezes sem pagar licenças de software. No máximo, paga-se um valor
periódico pelo uso do serviço ou pela contratação de recursos adicionais, como maior capacidade de
armazenamento de dados, por exemplo.
Abaixo há uma breve lista de serviços que incorporam claramente o conceito de cloud computing:
- Google Apps: este é um pacote de serviços que o Google oferece que conta com aplicativos de edição de
texto, planilhas e apresentações, ferramenta de agenda, comunicador instantâneo integrado, e-mail com o domínio
próprio, entre outros. Todos os recursos são processados pelo Google. O cliente precisa apenas criar as contas dos
usuários e efetuar algumas configurações. O Google Apps oferece pacotes pagos cujos valores variam de acordo
com o número de usuários;
Amazon: é um dos maiores serviços de comércio eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas
no período de Natal, a empresa montou uma gigantesca estrutura de processamento e armazenamento de dados
que acabava ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a companhia teve a ideia de "alugar" esses
recursos, iniciativa que resultou em serviços como Simple Storage Solution (S3) para armazenamento de dados e
Elastic Compute Cloud (EC2) para uso de máquinas virtuais;
Netflix: serviço que dá acesso a filmes, seriados e documentários a partir de um pequeno valor por mês.
Não é necessário efetuar download das produções, tudo é feito por streaming. Além disso, o usuário pode assistir
cada item do acervo quantas vezes quiser e, caso interrompa a reprodução do vídeo, pode continuar mais tarde de
onde parou;
Aprex: brasileiro, o Aprex oferece um conjunto de ferramentas para uso profissional, como calendário,
gerenciador de contatos, lista de tarefas, armazenamento de arquivos, blog, serviço de e-mail marketing,
apresentações, entre outros. Tudo é feito pela Web e, no caso de empresas, é possível até mesmo inserir logotipo
e alterar o padrão de cores das páginas;
Evernote: serviço para criação e armazenamento de notas e informações variadas que funciona como um
abrangente banco de dados. Inclui ferramentas para compartilhamento, edição, organização e localização de
dados. Há opções de contas gratuitas e pagas.
Tipos de Backup
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Programas Maliciosos
Malwares são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas em um computador.
Dentre eles serão discutidos vírus, cavalos de tróia, spywares, backdoors, keyloggers, worms, bots e rootkits.
Vírus de computador
Um Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se
propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de
um computador.
O vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar
continuidade ao processo de infecção. Nesta seção, entende-se por computador qualquer dispositivo
computacional passível de infecção por vírus. Computadores domésticos, notebooks, telefones celulares e PDAs
são exemplos de dispositivos computacionais passíveis de infecção.
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Segurança da Informação
Um computador (ou sistema computacional) é dito seguro se este atende a três requisitos básicos
relacionados aos recursos que o compõem: confidencialidade, integridade e disponibilidade. A confidencialidade diz
que a informação só está disponível para aqueles devidamente autorizados; a integridade diz que a informação
não é destruída ou corrompida e o sistema tem um desempenho correto, e a disponibilidade diz que os
serviços/recursos do sistema estão disponíveis sempre que forem necessários.
Alguns exemplos de violações a cada um desses requisitos são:
Confidencialidade: alguém obtém acesso não autorizado ao seu computador e lê todas as informações
contidas na sua Declaração de Imposto de Renda;
Integridade: alguém obtém acesso não autorizado ao seu computador e altera informações da sua
Declaração de Imposto de Renda, momentos antes de você enviá-la à Receita Federal;
Disponibilidade: o seu provedor sofre uma grande sobrecarga de dados ou um ataque de negação de
serviço e por este motivo você fica impossibilitado de enviar sua Declaração de Imposto de Renda à Receita
Federal.
Cookies
São pequenas informações que os sites visitados por você podem armazenar em seu browser. Estes são
utilizados pelos sites de diversas formas, tais como:
• Guardar a sua identificação e senha quando você vai de uma página para outra;
• Manter listas de compras ou listas de produtos preferidos em sites de comercio eletrônico;
• Personalizar sites pessoais ou de notícias, quando você escolhe o que quer que seja mostrado nas
páginas;
• Manter a lista das páginas vistas em um site, para estatística ou para retirar as páginas que você não
tem interesse dos links
Vulnerabilidade
É definida como uma falha no projeto, implementação ou configuração de um software ou sistema
operacional que, quando explorada por um atacante, resulta na violação da segurança de um computador.
Existem casos onde um software ou sistema operacional instalado em um computador pode conter uma
vulnerabilidade que permite sua exploração remota, ou seja, através da rede. Portanto, um atacante conectado à
Internet, ao explorar tal vulnerabilidade, pode obter acesso não autorizado ao computador vulnerável.
Criptografia
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meio seguro para que a chave possa ser compartilhada entre pessoas ou entidades que desejem trocar
informações criptografadas.
Criptografia de Chaves pública e privada
A criptografia de chaves pública e privada utiliza duas chaves distintas, uma para codificar e outra para
decodificar mensagens. Neste método cada pessoa ou entidade mantém duas chaves: uma pública, que pode ser
divulgada livremente, e outra privada, que deve ser mantida em segredo pelo seu dono. As mensagens codificadas
com a chave pública só podem ser decodificadas com a chave privada correspondente.
Seja o exemplo, onde José e Maria querem se comunicar de maneira sigilosa. Então, eles terão que
realizar os seguintes procedimentos:
1. José codifica uma mensagem utilizando a chave pública de Maria, que está disponível para o uso de
qualquer pessoa;
2. Depois de criptografada, José envia a mensagem para Maria, através da Internet;
3. Maria recebe e decodifica a mensagem, utilizando sua chave privada, que é apenas de seu
conhecimento;
4. Se Maria quiser responder a mensagem, deverá realizar o mesmo procedimento, mas utilizando a chave
pública de José.
Apesar de este método ter o desempenho bem inferior em relação ao tempo de processamento, quando
comparado ao método de criptografia de chave única apresenta como principal vantagem a livre distribuição de
chaves públicas, não necessitando de um meio seguro para que chaves sejam combinadas antecipadamente. Além
disso, pode ser utilizado na geração de assinaturas digitais.
Assinatura Digital
A assinatura digital consiste na criação de um código, através da utilização de uma chave privada, de
modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo este código possa verificar se o remetente
é mesmo quem diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada.
Desta forma, é utilizado o método de criptografia de chaves pública e privada, mas em um processo
inverso ao apresentado no exemplo anterior.
Se José quiser enviar uma mensagem assinada para Maria, ele codificará a mensagem com sua chave
privada. Neste processo será gerada uma assinatura digital, que será adicionada `a mensagem enviada para
Maria. Ao receber a mensagem, Maria utilizará a chave pública de José para decodificar a mensagem. Neste
processo será gerada uma segunda assinatura digital, que será comparada à primeira.
Se as assinaturas forem idênticas, Maria terá certeza que o remetente da mensagem foi o José e que a
mensagem não foi modificada.
É importante ressaltar que a segurança do método baseia-se no fato de que a chave privada é conhecida
apenas pelo seu dono. Também é importante ressaltar que o fato de assinar uma mensagem não significa gerar
uma mensagem sigilosa. Para o exemplo anterior, se José quisesse assinar a mensagem e ter certeza de que
apenas Maria teria acesso a seu conteúdo, seria preciso codificá-la com a chave pública de Maria, depois de
assiná-la.
Certificado Digital
Como dito anteriormente, a chave púbica pode ser livremente divulgada. Entretanto, se não houver como
comprovar a quem ela pertence, pode ocorrer de você se comunicar, de forma cifrada, diretamente com um
impostor.
Um impostor pode criar uma chave pública falsa para um amigo seu e enviá-la para você ou disponibilizá-
la em um repositório. Ao usá-la para codificar uma informação para o seu amigo, você estará, na verdade,
codificando-a para o impostor, que possui a chave privada correspondente e conseguirá decodificar. Uma das
formas de impedir que isto ocorra é pelo uso de certificados digitais.
O certificado digital é um registro eletrônico composto por um conjunto de dados que distingue uma
entidade e associa a ela uma chave pública. Ele pode ser emitido para pessoas, empresas, equipamentos ou
serviços na rede (por exemplo, um site Web) e pode ser homologado para diferentes usos, como confidencialidade
e assinatura digital.
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Um certificado digital pode ser comparado a um documento de identidade, por exemplo, o seu passaporte,
no qual constam os seus dados pessoais e a identificação de quem o emitiu. No caso do passaporte, a entidade
responsável pela emissão e pela veracidade dos dados é a Polícia Federal. No caso do certificado digital esta
entidade é uma Autoridade Certificadora (AC).
Uma AC emissora é também responsável por publicar informações sobre certificados que não são mais
confiáveis. Sempre que a AC descobre ou é informada que um certificado não é mais confiável, ela o inclui em uma
"lista negra", chamada de "Lista de Certificados Revogados" (LCR) para que os usuários possam tomar
conhecimento. A LCR é um arquivo eletrônico publicado periodicamente pela AC, contendo o número de série dos
certificados que não são mais válidos e a data de revogação.
A abaixo ilustra como os certificados digitais são apresentados nos navegadores Web. Note que, embora
os campos apresentados sejam padronizados, a representação gráfica pode variar entre diferentes navegadores e
sistemas operacionais. De forma geral, os dados básicos que compõem um certificado digital são:
versão e número de série do certificado;
dados que identificam a AC que emitiu o certificado;
dados que identificam o dono do certificado (para quem ele foi emitido);
chave pública do dono do certificado;
validade do certificado (quando foi emitido e até quando é válido);
assinatura digital da AC emissora e dados para verificação da assinatura.
O certificado digital de uma AC é emitido, geralmente, por outra AC, estabelecendo uma hierarquia
conhecida como "cadeia de certificados" ou "caminho de certificação", conforme ilustrado na Figura abaixo. A AC
raiz, primeira autoridade da cadeia, é a âncora de confiança para toda a hierarquia e, por não existir outra AC
acima dela, possui um certificado autoassinado (mais detalhes a seguir). Os certificados das ACs raízes
publicamente reconhecidas já vêm inclusos, por padrão, em grande parte dos sistemas operacionais e navegadores
e são atualizados juntamente com os próprios sistemas. Alguns exemplos de atualizações realizadas na base de
certificados dos navegadores são: inclusão de novas ACs, renovação de certificados vencidos e exclusão de ACs
não mais confiáveis.
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