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DISCIPLINA J552 – INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO

Caro(a) aluno(a),

A língua portuguesa é uma ferramenta de trabalho valiosa para o profissional do Direito. Por
isso, dominar seu uso correto é de extrema relevância para uma carreira jurídica de sucesso. Dessa
forma, com o escopo de contribuir para sua formação de excelência, o Projeto Mapa da Escrita foi
instituído pelo CCJ.
Adiante, seguem algumas instruções para que você possa usufruir ao
máximo essa oportunidade.
Conte conosco para o que precisar!

Atenciosamente,
Equipe do Programa Tutorial Acadêmico

1) Devem ser feitas 3 redações ao longo do semestre de 2019.1, em sala e no horário da aula
(num período de 50 minutos). Após concluir, o aluno deve entregar a redação para o professor da
disciplina de Introdução à Ciência do Direito, mediante assinatura das listas de frequência, nas
seguintes datas:
1ª redação: 27 de fevereiro
2ª redação: 27 de março
3ª redação: 08 de maio

2) Não será permitido qualquer tipo de consulta durante a realização da atividade em sala.

3) Depois dos prazos estipulados no calendário acima, as redações, sob nenhuma hipótese, serão
recebidas, resultando em nota zero.

4) O aluno que perder qualquer data de aplicação do exercício em sala poderá comparecer, para uma
2ª chamada, em 20 de maio, tendo um tempo máximo de 50 minutos para cada redação faltante, na
sala que será previamente divulgada via torpedo. Os temas das redações de 2ª chamada não
precisarão coincidir com os da 1ª chamada, podendo ser completamente inéditos. A atividade
poderá ser realizada nos seguintes horários de escolha pelo aluno:
1ª turma: 8h às 8h50
2ª turma: 9h às 9h50
3ª turma: 10h às 10h50
4ª turma: 17h30 às 18h20
5ª turma: 18h30 às 19h20
6ª turma: 19h30 às 20h20

5) O aluno deverá seguir o tema proposto na apostila para cada redação.

6) À redação que não abordar um dos temas propostos será atribuída nota zero.

7) A redação deve ter, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas. Caso o número de linhas não
seja respeitado, o aluno perderá 0,4 (quatro décimos) por cada linha faltante ou excedente.

8) Não poderá conter, na redação, qualquer trecho ou ideia copiada de outro texto sem que se faça
referência à fonte, sob pena de ser enquadrada como plágio tal prática, resultando em nota zero.

9) É obrigatório o atendimento das exigências específicas contidas nas propostas (exs.: apresentação
de opinião, de posicionamento, de propostas de solução). Dois pontos da nota de cada redação serão
reservados à análise do atendimento dessas exigências, sendo descontados de acordo com o
discriminado nas propostas.

10)Não poderá conter, na redação, qualquer trecho copiado da proposta, sob pena de ser enquadrada
como plágio tal prática, resultando em nota zero.

11) A redação será corrigida, sendo-lhe atribuída uma nota de acordo com os quesitos objetivos:

Espécies de Descontos por


erro erro
Erro de escrita - exs.: ortografia, acentuação, separação - 0,2
silábica
(translineação), margem, texto legível e sem rasuras, repetição de palavras,
uso do hífen, uso do trema, diferenciação entre minúsculas e maiúsculas.
Erro de gramática - exs.: concordância verbal, concordância nominal, uso - - 0,3
adequado dos pronomes, regência nominal e verbal, crase, conjugação
verbal (tempo/modo), pontuação, colocação pronominal, adequação
vocabular (ausência de marcas de oralidade, gírias, coloquialismo,
abreviações da internet e clichês), uso dos porquês, acento diferencial.
Erro de texto – exs.: coesão textual, coerência de ideias, compreensão da - 0,4
proposta, construção do texto, argumentação consistente, construção de
frases claras e completas, apresentação e defesa do ponto de vista, repetição
de ideias, número de linhas, vícios de linguagem (ambiguidade, cacofonia,
pleonasmo, generalização).

12) Para correção da redação, será utilizada a seguinte simbologia:

12.1 Convenções de Escrita (desconto: 0,2)

ERRO DEFINIÇÃO CÓDIG


O
Acentuação Ausência ou emprego inadequado dos acentos. A
Pontuação Uso dos pontos de forma incorreta. P
Ortografia Escrita incorreta das palavras. ORT
Ex.: estranho (forma inadequada: extranho), exceção (forma
inadequada: esseção) etc.
Notações Utilização incorreta de sinais gráficos e orográficos (dilha, til, NL
Léxicas aspas, hífen, travessão) etc.
Translineação Divisão silábica da palavra em linhas diferentes de forma T
incorreta ou deixando vogal sozinha ou palavra indecorosa.
Ex.: o-vo, ca-rra-pa-to, vaga-bunda etc.
Rasura Borrão, marca de corretivo, excesso de tinta da caneta, riscos RAS
desnecessários.
Legibilidade Grafia ruim que não permita a compreensão do que está escrito. LEG
Margem Desrespeito das linhas laterais. ML
Lateral
Maiúscula Utilização de letras maiúsculas em desacordo com a norma culta. M
Minúscula Utilização de letras maiúsculas em desacordo com a norma culta. m
Omissão Omissão equivocada de uma palavra na frase. OAP
Acidental
de Palavras
Repetição Repetição equivocada de palavras na frase. RAP
Acidental
de
Palavras

12.2 Aspectos Gramaticais (desconto: 0,3)

ERRO DEFINIÇÃO CÓDIG


O
Concordância Ausência de concordância do adjetivo, do pronome adjetivo, do CN
Nominal artigo e do numeral com o substantivo a que se referem.
Colocação Utilização no lugar incorreto dos pronomes oblíquos átonos. COL
Pronominal
Coesão Utilização incorreta de preposições, conjunções e pronomes CSI
Sintática que ligam os termos dentro das frases.
Flexão Flexão incorreta de gênero e número dos substantivos e adjetivos. FLEXN
Nominal
Flexão Verbal Flexão incorreta do verbo em tempo, modo, número e pessoa. FLEXV
Concordância Ausência de concordância entre o verbo e o sujeito em número e CV
Verbal pessoa.
Falta de Ausência de complementos verbais ou nominais. FCO
Complemento
Ordenação Disposição desorganizada dos termos sintáticos numa oração. OST
Sintática dos
Termos
Paralelismo Ausência de encadeamento de funções sintáticas idênticas ou de PSI
Sintático orações de valores sintáticos iguais.
Regência Utilização incorreta dos complementos nominais. RN
Nominal
Regência Utilização incorreta de complementos verbais. RV
Verbal
Verbo Utilização de tempo verbal em desacordo com o momento da V
ideia que se pretende expressar.

12.3 Aspectos Textuais (desconto: 0,4)

ERRO DEFINIÇÃO CÓDIG


O
Argumentação Utilização de argumento pouco ou não relacionado à AD
Descontextuali problemática como um todo.
zada
Argumentação Utilização generalizada de opiniões ou de fatos sem AE
Extrema comprovação.
Argumentação Utilização de ideias óbvias e de argumentos poucos consistentes. AI
Inválida
Ambiguidade Utilização de enunciado com duplo sentido. AMB
Alínea do Não observância de margem do parágrafo (2 a 3 cm). APG
parágrafo
Coerência Ausência de relação lógica e harmônica entre as ideias do texto, que COR
devem ser ordenadas e interligadas de maneira clara, formando,
assim, uma unidade na qual as partes tenham nexo.
Coesão Ausência de encadeamento das ideias dentro de texto. É ideal COE
Semântica que se siga um fluxo, facilitando a leitura.
Expressão Uso de chavões, expressões desgastadas. EC
Clichê Ex.: Desde os primórdios da civilização, hoje em dia, certa vez,
etc.
Frase Mal Utilização desorganizada de termos/palavras, comprometendo a FME
Estruturada compreensão do texto.
Citação Utilização do discurso alheio com finalidade diversa a O CIT
ideal é só se apropriar do discurso alheio, ainda que o
referenciando, quando servir para a fundamentação da
ideia.
Ex.: “Um dia feliz, às vezes, é muito raro.” (música)
Mudança da Alteração da pessoa do discurso. DIS
Voz
Discursiva
Falta de Omissão de termos obrigatórios na oração. FP
Palavra
Ideia Vaga Ideia descontextualizada, não fundamentada. IDV
Ideia sem Ideia incompleta, vaga ISC
Complementaç
ão
Oralidade uso de expressões próprias da fala (ex.: gírias, coloquialismo, ORAL
etc.).
Paragrafação Desorganização da divisão das ideias do texto em parágrafo, seja PG
pelo uso de parágrafos muito extensos, que perdem a ideia
central; seja pelo uso de parágrafos muito curtos, que não exprimem
uma ideia integralmente.
Paralelismo Aproximação entre elementos de carga significativa diferente, PS
Semântico quebrando a simetria de ideias e frustrando a expectativa do leitor.
Ex.: O presidente brasileiro negocia com os Estados Unidos novos
acordos comerciais. (nesse caso, a quebra do paralelismo deveu-se
a colocação de um chefe de governo negociando com um país e
não com o chefe político dele).

Raciocínio Apresentação de ideia que não é desenvolvida ao longo do texto. RI


Interrompido
Repetição de Repetição excessiva de uma palavra ou ideia. RIP
Ideias ou de
Palavras
Tautologia Uso de palavras diferentes para expressar a mesma ideia gerando TAU
redundância.
Redundância Repetição de ideias, ditas de forma diferente, mas com o mesmo R
significado.
Palavra Uso de palavra desnecessária ou fora do contexto correto. PI
inadequada

13) A média das notas das 3 redações comporá, com a nota da AV2, a segunda nota
parcial do semestre da disciplina de Introdução à Ciência do Direito. A avaliação de
conteúdo da disciplina terá peso 2 e a média das redações terá peso 1.
Entenda o cálculo:

Nota da 1ª redação
+
Nota da 2ª redação
+
Nota da 3ª redação
= Média das redações (MR)

MR + 2 x Nota da prova de AV3


= NOTA DE AV3
3

14) Para que a nota da redação seja validada, o aluno deve pegar a redação corrigida no PTA
(sala K 01), mediante assinatura de lista de frequência, e enviá-la reescrita, corrigindo os erros
apontados pelo corretor.

15) O prazo para entrega da reescritura é de 7 dias contados do envio do torpedo comunicando que
a redação encontra-se corrigida na secretaria do Programa do Tutorial Acadêmico do CCJ (sala K
01).

16) A contagem do prazo referido no item anterior deve ser feita em dias corridos, desconsiderando
o dia do envio do torpedo e tomando o sétimo dia como o último dia do prazo.

17) É de inteira e exclusiva responsabilidade do aluno checar o seu Unifor online diariamente, pelo
site da Unifor, para conferir o recebimento do torpedo e, assim, não perder o prazo da entrega da
reescritura.

18) O aluno deve enviar a reescritura da redação via ferramenta trabalho no Unifor online, na
aba específica da redação correspondente. Caso contrário, não será recebida a reescritura.

19) É de inteira e exclusiva responsabilidade do aluno checar se o envio da reescritura da redação


de fato foi realizado, devendo constar o status do trabalho como “enviado”.

20) Caso o aluno não entregue a redação reescrita no prazo de 7 dias acima descrito, a nota da
redação não será validada, e o aluno receberá nota zero.

21) O aluno que obtiver nota 10,0 (dez) estará dispensado de apresentar a reescritura.
REDAÇÃO

OBRIGAÇÃO PERPÉTUA
Pai socioafetivo não tira deveres do pai biológico, decide STF

A pessoa criada e registrada por pai socioafetivo não precisa abrir mão da paternidade biológica
e, portanto, nem de direitos como pensão e herança. Assim entendeu o Supremo Tribunal Federal,
nesta quarta-feira (21/9/18), ao reconhecer simultaneamente ambas as formas de paternidade, por 8
votos 2, e negar pedido de um homem que alegava preponderância da socioafetiva sobre a
biológica.

Como o recurso teve repercussão geral reconhecida, deve nortear outras decisões nos tribunais
de todo o país.

O autor do recurso só foi “descoberto” pela filha quando ela tinha 16 anos. Como a jovem foi
registrada por outra pessoa, ele afirmava não pretender fugir da responsabilidade, mas eximir-se dos
efeitos patrimoniais, para impedir que a “conveniência” fizesse alguém optar pelo reconhecimento
familiar apenas para obter possíveis efeitos materiais, já que a própria filha afirmou que não queria
desfazer os vínculos com o pai socioafetivo.

Para o relator, ministro Luiz Fux, o princípio da paternidade responsável obriga que sejam
acolhidos tanto vínculos de filiação construídos pela relação afetiva entre os envolvidos como
também aqueles originados da ascendência biológica.

Segundo o ministro, o reconhecimento pelo ordenamento jurídico de modelos familiares


diversos da concepção tradicional não autoriza decidir entre a filiação afetiva e a biológica, num
modelo engessado. “Do contrário, estar-se-ia transformando o ser humano em mero instrumento de
aplicação dos esquadros determinados pelos legisladores. É o Direito que deve servir à pessoa, não
o contrário.”

Fux disse ainda que, enquanto o Código Civil de 1916 tinha seu conceito de família centrado no
instituto do casamento — com a “distinção odiosa” entre filhos legítimos, legitimados e ilegítimos
—, a partir da Constituição Federal de 1988 “o regramento legal passa a ter de se adequar às
peculiaridades e demandas dos variados relacionamentos interpessoais, em vez de impor uma
moldura estática baseada no casamento entre homem e mulher”.

Foi com essa visão, disse o ministro, que o Supremo já reconheceu a qualidade de entidade
familiar às uniões estáveis homoafetivas (ADI 4.277).

O ministro Edson Fachin votou pelo parcial provimento do recurso, ao entender que o vínculo
socioafetivo “é o que se impõe juridicamente” no caso dos autos, tendo em vista que existe vínculo
socioafetivo com um pai e vínculo biológico com o genitor. Portanto, para ele, há diferença entre o
ascendente genético (genitor) e o pai, ao ressaltar que a realidade do parentesco não se confunde
exclusivamente com a questão biológica.

(Fonte: <https://www.conjur.com.br/2016-set-21/pai-socioafetivo-nao-tira-deveres-pai-biologico-
decide-stf.> Acesso em: 11 fev. 2019.)
A partir do texto motivador acima e com base em seus estudos e em suas reflexões sobre Direito
e Moral, redija um texto dissertativo em que sejam abordados obrigatoriamente os seguintes ponto:

Exigências específicas da proposta:


- As características do Direito e da Moral – 1 ponto;
- O papel da coação diante do caso em questão – 1 ponto;
REDAÇÃO

COMPENSAÇÃO HISTÓRICA
Lei de Cotas no serviço público federal é constitucional, decide Supremo

A validade da Lei 12.990/2014, que reserva para negros e pardos 20% das vagas em concursos
públicos para cargos na administração pública federal, foi reconhecida por unanimidade pelo
Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (8/6). O julgamento começou em maio, quando o
relator, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela constitucionalidade da norma.

Ele considerou que a lei é motivada por um dever de reparação histórica decorrente da
escravidão e de um racismo estrutural existente na sociedade brasileira. Naquela sessão,
acompanharam o relator os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux.

Para o ministro, mais do que compatível com a Constituição, trata-se mesmo de uma exigência
do texto maior, em decorrência do princípio da isonomia prevista no caput do artigo 5º. Esse
entendimento, continuou, está em sintonia com a jurisprudência do STF, que já confirmou a
constitucionalidade da instituição da reserva de vaga para portador de deficiência física e do sistema
de cotas para acesso ao ensino superior público.

O julgamento do Supremo na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 186,


quando foi confirmada a constitucionalidade do sistema de cotas raciais nas universidades públicas,
foi citado pelo ministro Ricardo Lewandowski em seu voto. Ele recordou que, na sua gestão à frente
do Conselho Nacional de Justiça, foi editada a Resolução 203/2015, que reservava 20% de vagas
para os negros no âmbito do Poder Judiciário.

A resolução levou em conta, segundo ele, o primeiro censo do Judiciário feito pelo CNJ, que
apontou que apenas 1,4% dos juízes brasileiros se declarara negro, e 14%, pardos, dados que
divergiam dos números do censo demográfico brasileiro de 2010, do IBGE, segundo o qual o
percentual da população brasileira que se declarou negra foi de 7,6%, e parda, de 43,1%.

O ministro Marco Aurélio destacou que, quando ocupou a Presidência do STF (2001-2002),
determinou que fosse inserida em edital para contratação de prestadores de serviço a exigência de
reserva de 30% das vagas para negros. Para o ministro, uma sociedade justa e solidária é baseada no
tratamento igualitário, mas é notória a falta de oportunidade para os negros.

O decano do Supremo, ministro Celso de Mello, iniciou seu voto citando a história do advogado
Luiz Gama (1830-1882), que ficou conhecido como advogado dos escravos, para demonstrar “como
tem sido longa a trajetória de luta das pessoas negras em nosso país na busca não só de sua
emancipação jurídica, como ocorreu no século XIX, mas de sua emancipação social e de sua justa,
legítima e necessária inclusão”.

Ao defender as políticas de inclusão, o decano salientou que de nada valerão os direitos e de


nenhum significado serão revestidas as liberdades se os fundamentos em que esses direitos e
liberdades se apoiam, além de desrespeitados pelo poder público ou eventualmente transgredidos
por particulares, também deixarem de contar com o suporte e o apoio de mecanismos institucionais,
como os proporcionados pelas políticas de ações afirmativas.

Para o ministro, “sem se reconhecer a realidade de que a Constituição impõe ao Estado o dever
de atribuir a todos os que se situam à margem do sistema de conquistas em nosso país a condição
essencial de titulares do direito de serem reconhecidos como pessoas investidas de dignidade e
merecedoras do respeito social, não se tornará possível construir a igualdade nem realizar a
edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária, frustrando assim um dos objetivos
fundamentais da República, a que alude o inciso I do artigo 3º da Carta Política”.

Com base não só nos fundamentos já trazidos no julgamento, mas também no princípio do
direito à busca da felicidade, o ministro se manifestou pela constitucionalidade de medidas
compensatórias como a inserida na lei em questão.

Ao também reconhecer a constitucionalidade da norma em debate, a ministra Cármen Lúcia


salientou que muitas vezes o preconceito é insidioso e existe de forma acobertada. Em outras vezes,
continuou, é traduzido em brincadeiras, que nada mais são do que verdadeiras injúrias, que
indignam.

(Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-jun-08/lei-cotas-servico-publico-federal-


constitucional-stf>. Acesso em: 11 fev. 2019).

A partir do texto motivador acima e com base em seus estudos e em suas reflexões sobre Direito,
Sociedade e Estado, redija um texto dissertativo em que sejam abordadas obrigatoriamente as
seguintes temáticas:

Exigências específicas da proposta:


- As influências do Direito na sociedade e da sociedade no Direito – 1 ponto;
- Qual o seu posicionamento crítico a respeito do papel do Direito diante da situação descrita? – 1
ponto;
REDAÇÃO

Os princípios de interpretação constitucional e sua utilização pelo Supremo Tribunal Federal

Anna Luiza Buchalla Martinez


O momento atual do Direito, denominado de pós-positivismo, é caracterizado pela a valorização
dos princípios, com sua incorporação, explícita ou implícita, pelas Constituições, bem como o
reconhecimento do status de norma jurídica para as regras contidas na Lei Maior. O Direito se
reaproxima da ética e é consagrada a supremacia dos direitos fundamentais com base na dignidade
da pessoa humana.
Nesse contexto, ganha destaque a análise dos novos métodos utilizados para a interpretação das
normas constitucionais, que, como veremos a seguir, tiveram como fundamento a idéia da
efetividade da Constituição.
No entanto, é importante esclarecer que a nova interpretação constitucional não representa o
afastamento dos métodos tradicionais de hermenêutica na busca do sentido e do alcance da norma
jurídica visando sua aplicação aos casos concretos. Ela, na verdade, vem para complementá-los.
Todos os dispositivos legais são objeto de interpretação pelos operadores do Direito.
A interpretação transforma textos normativos em normas jurídicas[1], viabilizando sua aplicação
para as situações que se apresentarem em concreto.
Eros Roberto Grau, ao se debruçar sobre o tema da interpretação e aplicação do Direito, faz a
seguinte consideração:
“A interpretação é, portanto, atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos,
enunciados – em normas.
Daí, como as normas resultam da interpretação, o ordenamento, no seu valor histórico-concreto,
é um conjunto de interpretações, isto é, um conjunto de normas.
O conjunto dos textos – disposições, enunciados – é apenas ordenamento em potência, um
conjunto de possibilidades de interpretação, um conjunto de normas potenciais [Zagrebelsky].
O significado (isto é, a norma) é o resultado da tarefa interpretativa. Vale dizer: o significado da
norma é produzido pelo intérprete. Por isso dizemos que as disposições, os enunciados, os textos,
nada dizem; eles dizem o que os intérpretes dizem que eles dizem [Ruiz e Cárcova] “[2].
(Disponível em: <Fonte: https://jus.com.br/artigos/21213/os-principios-de-interpretacao-constitucional-e-
sua-utilizacao-pelo-supremo-tribunal-federal>. Acesso em: 11 fev. 2019.)

A partir do texto motivador acima, redija um texto dissertativo em que sejam abordadas,
obrigatoriamente, as seguintes temáticas:

Exigências específicas da proposta:


- A importância dos métodos de interpretação nas decisões dos tribunais – 1 ponto;
- Os impactos desses métodos na vida da sociedade – 1 ponto;
MAPA DA ESCRITA: REDAÇÃO REESCRITA
NOME: MATRÍCULA

DISCIPLINA Nº DA
: TURMA

REDAÇÃO 1 REDAÇÃO 2 REDAÇÃO 3

E G T
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

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