Você está na página 1de 3

Revisão bibliográfica

....... escrita antes


Assim, segundo Seguel (2009), elementos pertencentes ao grupo IV da tabela
periódica, como o silício e o germânio, têm como principal particularidade a presença de
quatro elétrons de valência que podem formar ligações covalentes, criando uma rede
cristalina (SEGUEL, 2009).
Contudo, para Nascimento (2004), cristal de silício em sua forma pura não
possui elétrons livres, sendo por isso, um mal condutor elétrico. Assim, para alterar este
cenário, são adicionados elementos pentavalentes, como o fósforo ou o arsênio, em
porcentagens específicas que deixam o material resultante com um elétron em excesso,
ou seja, um material com portadores de carga negativa. Tal processo denomina-se
dopagem.
Sendo assim, segundo Seguel (2009), o elétron em excesso está fracamente
ligado ao átomo de origem, precisando de uma pequena quantidade de energia, em torno
de 0,02 elétron-Volt(eV), para ser liberado para a banda de condução, e o elemento
responsável por isso, o fósforo, é o dopante doador de elétrons, chamado de dopante N e
o cristal resultante da dopagem do silício com o fósforo é denominado tipo N.
Mais texto......

Contudo, Para Silva (2016) apud Fraunhoferise (2016), o Silício Monocristalino


, por ser uma tecnologia da primeira geração, e consequentemente, com maior
desenvolvimento na indústria e consolidação no mercado, além da disponibilidade de sua
matéria prima na natureza é a tecnologia mais usada comercialmente.

Tabela 1 - Eficiência das células fotovoltaicas por tecnologia e condição de aplicação


Tecnologia Subdivisão Eficiência Eficiência em
comercial laboratório
Silício Cristalino Monocristalino 17 a 21,5% 22,9%
Policristalino 14 a 17% 18,5%
Filmes Finos Silício Amorfo (a-Si) 4 a 8% 10,9%
Telureto de Cádmio (CdTe) 10 a 16,3% 18,2%

Disseleneto de Cobre-índio-gálio (CIGS) 12 a 14,7% 17,5%

Concentrador Filmes Finos 27 a 33% 38,9%


Fotovoltaico Multijunção 36% 46%
Fonte: SILVA, 2016
Dimensionamento...
Figura 5 –Irradiação Solar no Plano Inclinado[kWh/m2.dia]

Fonte: CRESESB, 2018

O gráfico da figura 5 exibe a irradiação solar no plano inclinado para a cidade


de João Pessoa, nele é possível visualizar as variações dessa irradiação durante o ano e
para três diferentes angulações. E como dito no próprio site do CRESESB (2018), são
ângulos sugeridos para o painel solar, onde geralmente é utilizado o ângulo da latitude,
que nesse caso seria 7º N, já o ângulo com a maior média diária anual de irradiação solar,
que aqui seria de 5º N, geralmente é usado para uma maior geração anual de energia, o
que se enquadra nos projetos de sistemas fotovoltaicos conectados a rede de distribuição
participantes do Sistema de Compensação de Energia, determinado pela Resolução
Normativa da Aneel n° 482/12, e por fim o ângulo com maior valor mínimo mensal de
irradiação solar costuma ser usado quando é necessário minimizar o risco de falta de
energia, o que seria o ideal para sistemas autônomos.
Contudo, Camargo (2017) apud Villalva e Gazoli (2012) mostra que o ângulo
mínimo recomendado para a instalação de painéis fotovoltaicos, de acordo com esta
latitude da localização de 7º, é de 10º, isto para evitar o acúmulo de sujeira e água e manter
o máximo de aproveitamento solar diário. Tem-se ainda que esta inclinação está entre os
limites do gráfico da figura 5, o que a torna ideal para este projeto.
Desse modo, a inclinação escolhida foi de 10º N devido aos motivos já
declarados, e a média de irradiação solar diária foi estimada de acordo com os dados da
figura 5 para 5,54 kWh/m2.dia.
Sendo assim, será possível calcular a potência a ser gerada pelos painéis no
decorrer do dia, usando a equação 3 (SANTOS, 2017).:
𝐸𝑐𝑑
𝑊𝑝 = 𝑅𝑚𝑑 (3)
Continua.....

Você também pode gostar