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Cisalhamento Por Hughes PDF
Cisalhamento Por Hughes PDF
dM = Q ⋅ dx (1)
s s
τ ⋅ t ⋅ dx = ∫ σ B ⋅ t ⋅ ds − ∫ σ A ⋅ t ⋅ ds (2)
0 0
M⋅y
Substituindo σ = nas duas faces:
I
MB − MA s
dM
s
τ ⋅ t ⋅ dx =
I ∫ y ⋅ t ⋅ ds =
0
I ∫0
⋅ y ⋅ t ⋅ ds (3)
e substituindo dM = Q ⋅ dx temos:
s
Q
I ∫0
τ ⋅t = ⋅ y ⋅ t ⋅ ds (4)
s
m = ∫ y ⋅ t ⋅ ds (5)
0
Q⋅m
τ= (6)
t⋅I
q = τ ⋅t (7)
O fluxo de cisalhamento é também uma quantidade útil no caso em estudo, uma vez
que a tensão de cisalhamento resulta de um carregamento transversal. Da equação
6 observamos que o fluxo de cisalhamento é dado por:
Q⋅m
q= (8)
I
m( s1 ) = g ⋅ t D ⋅ s1 (9)
m A = m(b) = g ⋅ t D ⋅ b (10)
Na lateral m é parabólico:
s2
1 2
m( s 2 ) = m A + ∫ y ⋅ t s ⋅ ds 2 = m A + ( g ⋅ s 2 − ⋅ s2 ) ⋅ t s (11)
0
2
Figura 2 – Cálculo do momento estático ao longo dos trechos da seção
É notório (e.g., pelo círculo de Mohr) que pelo equilíbrio na tensão de cisalhamento
em um elemento diferencial em qualquer ponto ocorre na forma de duas tensões
iguais e opostas, uma positiva e a outra negativa. Uma vez que são iguais faz pouca
diferença distinguir qual é qual, e portanto não há necessidade de uma convenção
rigorosa para cada m ou τ ou q. A direção do fluxo de cisalhamento pode ser
determinada analisando que na seção da viga-navio ele tem a mesma direção –
ascendente ou descendente – da força cortante Q. Em seções “abertas” como da
fig. 4 o fluxo é todo num sentido; a reversão da direção do fluxo é rara e portanto
geralmente só o módulo de m e q interessam e seu sinal será positivo. Além disso, a
integração de m sempre começa em uma extremidade aberta de cada ramo para
simplificar os cálculos. Consequentemente, o braço de momento y é sempre positivo
no início de cada ramo, não importando de que lado da linha neutra o ramo começa,
e só fica negativo se e quando um ramo particular atravessar a linha neutra. Por
esta razão, é preferível parar na linha neutra e terminar aquele ramo começando
pela outra extremidade. Se isso não for possível então a integração pode cruzar a
linha neutra, contanto que um momento negativo seja usado para todos os pontos
do outro lado.
2. Para cada restrição retirada, imponha deslocamento nulo para que a condição
geométrica seja satisfeita.
s
m * ( s ) = ∫ y ( s ) ⋅ t ⋅ ds (12)
0
Como anteriormente, m*(s) é função da posição dentro e ao redor da meia-seção da
viga-navio. A posição de qualquer ponto é especificada pelo arco de comprimento s
a partir da extremidade de um ramo particular que aquele ponto pertença.
O valor correspondente do fluxo de cisalhamento será denotado como q* eq. (13)
fica então
Q
q * (s) = ⋅ m * (s) (13)
I
N
q = q * + ∑ qi (14)
i =1
1 1 q
deformação = ∫ γ ⋅ ds = ⋅ ∫ τ ⋅ ds = ⋅ ∫ ⋅ ds (15)
G G t
q
∫
célulaj
( ) ⋅ ds = 0 (j=1,...N)
t
(16)
Note que por causa do zero do lado direito da equação, G foi eliminado.
Substituindo por q de (14) e aplicando a integral cíclica para cada termo
modificamos (16) para uma forma expandida:
⎧ q1 q2 qN q* ⎫
⎪ ∫ t ⋅ ds + ∫ t ⋅ ds + ... + ∫ t ⋅ ds = − ∫ t ⋅ ds ⎪
⎪célula1 célula1 célula1 célula1 ⎪
⎪ q1 q2 qN q* ⎪
⎪ ∫ ⋅ ds + ∫ ⋅ ds + ... + ∫ ⋅ ds = − ∫ ⋅ ds ⎪
⎨célula 2 t célula 2
t célula 2
t célula 2
t ⎬ (17)
⎪M ⎪
⎪ ⎪
⎪ q1 q2 qN q* ⎪
⎪ ∫ t ⋅ ds + ∫ t ⋅ ds + ... + ∫ t ⋅ ds = − ∫ t ⋅ ds ⎪
⎩célulaN célulaN célulaN célulaN ⎭
qi
∫
celulaj
t
⋅ ds
ds q*
q1 ⋅ ∫
BCDEB
t
=− ∫
BCDEB
t
⋅ ds
q*
− ∫ t
⋅ ds
q1 = BCDEB
(18)
ds
∫
BCDEB
t
Como requerido pela eq. (14) o fluxo de cisalhamento total é obtido pela adição da
parcela da correção do fluxo de cisalhamento q1 ao fluxo de cisalhamento
estaticamente determinado (artificialmente) q*. Isto é ilustrado na fig. 6. A expressão
final pode ser simplificada notando que em (14) Q e I são constantes para a seção
inteira. Então estas componentes de q* podem ser tiradas da integral. O resultado
final para o navio tanque fica
⎡ m* ⎤
Q⎢ ∫ t ⋅ ds ⎥
q = ⎢m * − ⎥ (19)
I ⎢ ds ⎥
⎣⎢ ∫ t ⎦⎥
Convenção de Sinais
Na aplicação desta teoria, alguns cuidados devem ser tomados em relação a
convenção de sinais porque dois tipos diferentes de integrais de linha estão
envolvidos: (1) a integral para o cálculo de m*(s) para obter q*(s); e (2) as integrais
q* q
cíclicas de e i em torno de cada uma das células fechadas. Estas duas
t t
integrais envolvem convenções de sinais distintas.
A análise anterior foi feita para uma seção transversal homogênea e será
agora generalizada para uma seção que tenha dois ou mais módulos de Young. A
tensão de flexão σ em (1) será agora dada por que é
M⋅y
σ = Ti ⋅
I tr
s
mtr = ∫ y ⋅ Ti ⋅ t ⋅ ds (21)
0
Q ⋅ mtr
q= (22)
I tr
Q ⋅ mtr
τ= (23)
I tr ⋅ t
Texto traduzido do Livro Hughes. Ship Structural Design: A Rationally-Based, Computer-Aided Optimization Approach, SNAME, 1995.