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1.

Introdução
O termo sociedade tem várias e diferentes maneiras de se definir, mas sempre deve ser em
função do contexto no qual ele está inserido. Pela sua natureza, o homem deve viver em
sociedade onde poderá fazer troca de experiências e aprimorar a sua forma de viver.

As pessoas em sociedade, estão submersas a um conjunto de normas, princípios e regras que


devem ser respeitadas por cada um dos que fazem parte desta comunidade. Este conjunto de
normas, princípios e regras, servem para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e lhes
assegurar direitos bem como deveres que eles possuem como membros da sociedade e seres
humanos.

Desde o princípio dos tempos as pessoas vem se ligando intimamente, quer seja numa
comunidade, numa organização religiosa, numa determinada instituição, etc.

Instituições profissionais, que são um conjunto de indivíduos ligados voluntariamente, que


partilham do mesmo interesse e que trabalham de forma eticamente correcta. Privilegiando
assim, a ética profissional como a forte ligação que gira em torno de todos os membros dessa
sociedade.

No presente trabalho, abordaremos acerca da ética, deontologia e o associativismo profissional.


A abordagem dos assuntos acima citados ira desde a contextualização, conceitos fundamentais,
ética profissional, deontologia profissional e por último o associativismo profissional.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral, estudar a ética, deontologia e associativismo
profissional

1.1.2. Objectivos Específicos


Para o alcance do objectivo geral acima citada, foram traçados os seguintes objectivos
específicos:

 Definir ética, deontologia, e associativismo profissional;


 Citar os princípios deontológicos e do associativismo profissional;
 Falar da importância da ética, e associativismo profissional.

1.2. Metodologia do trabalho


1.2.1. Método de pesquisa
O presente trabalho é descrito por ser de um carácter qualitativo, visto que o mesmo visa levantar
dados, interpretar e compreender os assuntos proposto, nesta caso trata-se de ética, deontologia e
associativismo profissional.

1.2.2. Técnicas de pesquisa


O presente trabalho está baseado em referências bibliográficas, documentos e páginas da internet
disponíveis na bibliografia do trabalho.

1.2.3. Materiais de pesquisa


Para realização do presente trabalho tivemos como materiais de pesquisa:

 Microsoft Word 2007;


 Adobe Reader XI;
 Chrome;
 Microsoft Edge.
2. A Ética, a Deontologia e o Associativismo Profissional
2.1. Contextualização
Antigamente, o viver ético era caracterizado, profundamente, pelo predomínio das tradições e a
ideia de que a religião comanda a vida das pessoas desde o seu nascimento até á sua morte.
Fazendo com que tivesse o domínio de tudo e todos. Para os antigos os actos dos seus
antepassados eram vistos como heróicos ou mitológicos. Extraímos daí a importância dos
costumes sociais e da religião como principais guiadores das atitudes sociais da época [2],[3].

Aristóteles, Platão e Sócrates foram os pensadores gregos mais estudados e citados no campo da
ética. De forma geral, afirmavam que a conduta do ser humano deveria ser pautada no equilíbrio,
para evitar a falta de ética. [9]

Aristóteles, pensava numa sociedade com virtudes, que segundo ele é o meio justo entre dois
defeitos. Defendia misericórdia absoluta no seio da sociedade.

Platão, com o seu grande pensamento “Tente mover o mundo o primeiro passo será mover a si
mesmo.” Pensava em uma ética ideal que ensinava os homens a viver na virtude, ainda que
tenham que sacrificar a si próprios em detrimento do bem comum. [9]

Sócrates, tenha a crença de que bastava saber o que é a bondade para ser bom. Para Sócrates, o
conhecimento daquilo que era bom já bastava para começar a andar nos caminhos da bondade.
Continua dizendo que o saber fundamental é o saber a respeito do homem. Sobre essa ideia, o
pensador disse: “Conhece-te a ti mesmo” e “ só sei que nada sei”. [9]

Podemos notar aqui que desde os primórdios vários homens já pensavam numa sociedade com
princípios, normas e regras de convivência. Através do conhecimento daquilo que era bom a se
fazer, e o cumprimento daquilo que se sabe que é bom e que poderíamos mover a sociedade ou o
mundo. Sem deixar de lado a virtude e a misericórdia entre os membros da sociedade.
2.2. Conceitos Fundamentais
2.2.1. Comportamento
Comportamento por sua vez significa o modo de comportar-se. Comportar-se é o modo de
suportar-se, conter-se e compreender-se em si, admitir-se e tolerar-se. (Milcent, 2014)

2.2.1. Ética
Ética é o domínio da filosofia que procura determinar a finalidade da vida humana e os meios de
a alcançar. Ciência que tem por objectivo um juízo de apreciação com vista a distinção entre o
bem e o mau; a moral, ciência da moral; ciência relativa aos costumes. (Dicionário da língua
portuguesa , 1999)

A palavra ética vem do grego ethos, que significa hábito ou costume, aludindo, assim, aos
comportamentos humanos. A ética é responsável pela investigação dos princípios que orientam o
comportamento humano. O seu objecto de estudo é o juízo de apreciação que distingue o bem e o
mal, o comportamento correcto e o incorrecto. (CARAPETO & FONSECA, 2012)

2.2.2. Moral
A ética tem a mesma raiz etimológica que a moral, só que esta deriva da palavra latina mores
(que também significa costumes). Todavia, a ética tem um significado mais amplo do que a
moral. Moral é um conjunto de regras, valores e proibições vindos do exterior ao homem, ou
seja, impostos pela política, a religião, a filosofia, a ideologia, os costumes sociais, que impõem
ao homem que faça o bem, o justo nas suas esferas de actividade. (CARAPETO & FONSECA,
2012)

2.2.3. Costumes
Os costumes são formas de pensar e de viver partilhadas por um grupo. Assentam em regras
informais e não escritas que regem as práticas do grupo e que traduzem as suas expectativas de
comportamento. Referem-se a valores partilhados, a usos comuns a um grupo ou uma época e
que resultam da experiência e da história. Muitas vezes actualizam os valores sociais.
(CARAPETO & FONSECA, 2012)
2.2.4. Deontologia
Deontologia é o estudo dos deveres especiais de uma situação, particularmente das diversas
profissões. Provem do grego déon, déontos, <<o dever>>+logos, <<tratados>>+ia. (Dicionário
da língua portuguesa , 1999)

O termo “deontologia” foi criado pelo filósofo inglês Jeremy Benthm, em 1834, deriva do grego
deon [o que é obrigatório] e de logos [teoria, ciência] conforme Japiassu e Marcondes, tanto pela
época em que foi criada - um momento histórico de exacerbação do liberalismo político e
económico [FRANCISCO SOUZA].

Emerge da necessidade de um grupo profissional de autoregular, mas a sua aplicação traduz-se


em heteroregulação, uma vez que os membros do grupo devem cumprir as regras estabelecidas
num código e fiscalizadas por uma instância superior. (CARAPETO & FONSECA, 2012)

O objectivo da deontologia é reger os comportamentos dos membros de uma profissão para


alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista o reconhecimento pelos pares, garantir a
confiança do público e proteger a reputação da profissão. (CARAPETO & FONSECA, 2012)

2.2.4. Associativismo
Associativismo é uma doutrina que preconiza a livre associação de pequeno grupo de produtores
como solução para problemas socioeconómicos; sistema dos que se agrupam em associação ou
lhes atribuem um papel económico de relevo (de associativo+ismo). (Dicionário da língua
portuguesa , 1999)

Segundo (ROMEU, 2002), associativismo é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne um
grupo de organizações ou pessoas com o objectivo de superar dificuldade e gerar benefícios
económicos sociais, científicos, culturais ou políticos.

2.2.5. Profissão
A expressão profissão significa “acto ou efeito de professar”, ou, ainda, “actividade ou ocupação
especializada, da qual se podem tirar os meios de subsistências”.
2.3. Ética Profissional
Com base nas definições acima citadas sobre ética, a ética profissional seria o conjunto de
valores, normas e conduta que conduzem e conscientizam as atitudes e o comportamento de um
profissional na organização, ou seja, esta é a aplicação da ética ao exercício de uma profissão.

Segundo (Amendoeira, 2012), abordar esta temática, implica a mobilização a partir dos eixos da
ética da profissão, tal como referido antes, reforçando que a ética profissional implica:

1. Profissionalidade (Dedicação e competência)

2. Sentido social (Princípio de beneficência)

3. Humanidade (Dignidade humana - o espírito como valor)

2.3.1. O conceito de Ética na Engenharia


A ética na engenharia nasceu nos Estados Unidos da América para defender a missão moral da
profissão, fruto do desejo de reforçar a profissão de engenheiro face aos críticos do
desenvolvimento tecnológico. Já em França, por exemplo, o mesmo movimento nasceu em
reacção ao desenvolvimento anárquico da formação e como garantia de um controlo da profissão
que garantisse a efectiva segurança do público. (CARAPETO & FONSECA, 2012)

A discussão sobre o papel da ética na vida profissional é uma discussão natural, porque são
evidentes as suas ligações às pessoas e ao ambiente. Os projectos de engenharia quaisquer que
sejam não têm significado fora dos seus contextos sociais, económicos e ambientais. Assim, o
engenheiro deve estar apto a considerar as consequências, esperadas e inesperadas, das suas
acções. (CARAPETO & FONSECA, 2012)

Entretanto, podemos definir a Ética na engenharia como não sendo o estudo daquilo que os
engenheiros podem fazer, mas o estudo daquilo que os engenheiros devem fazer, atendendo aos
impactes sociais e ambientais do desenvolvimento tecnológico. (CARAPETO & FONSECA,
2012)

2.3.2. Código de conduta ética

Para além da experiência e autonomia em uma área de actuação, o profissional deve apresentar
uma conduta ética, para conquistar mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de
seus superiores e colegas de trabalho.
O código de conduta define os comportamentos a adoptar e explicita claramente as condutas a
evitar, bem como, reflecte e define os princípios éticos a adoptar e facilita a tomada de decisões
por parte dos membros do grupo.

Os profissionais e empresas prezam por valores e princípios éticos, tais como: Assiduidade,
Honestidade, Humildade, Iniciativa, Lealdade, Obediência, Pontualidade, Respeito,
Responsabilidade, Valorização profissional, etc.

É conveniente que a empresa tenha um código de conduta ética, para orientar os seus
colaboradores de acordo com as normas e postura da organização. O código de ética facilita a
adaptação do colaborador e serve como um manual para boa convivência no ambiente de
trabalho.

2.3.3. Importância da Ética Profissional


A ética não é opção, é uma necessidade, pois ninguém pode viver sem normas éticas. A ética
funciona como garantia e segurança da sociedade, protegendo a
sociedade contra determinados abusos por parte dos profissionais e
também favorece a confiança da sociedade na profissão,
proporcionando um bom ambiente de trabalho. E com um
ambiente de trabalho mais prazeroso e amistoso é possível ter
profissionais mais engajados, motivados e satisfeitos.

Em suma, a ética profissional é indispensável de qualquer profissão que se queira ser digna de
confiança pública. E através da ética profissional surge a deontologia. [3]

2.4. Deontologia Profissional


Deontologia profissional é o conjunto de regras éticas e jurídicas pelas quais um determinado
profissional deve pautar o seu comportamento. A deontologia de uma profissão inclui, assim, as
regras éticas e jurídicas no caso dos profissionais existe uma preocupação do legislador em
regulamento destes profissionais através da lei.

2.4.1. Princípios Deontológicos


 Confiança profissional: No mundo corporativo significa, em linhas gerais, não se
preocupar quando o trabalho está nas mãos de um determinado profissional, quando uma
decisão é tomada por um determinado gestor ou mesmo quando uma equipe é designada
a mudar a trajectória dos resultados. [3]
 Segredo profissional: O fundamento ético do sigilo profissional é o princípio da
confiança. A regra é a absoluta confidencialidade dos factos que se tenha conhecimento,
directa e indirectamente no exercício das suas funções. [2]
 Honestidade: A honestidade é um princípio de vida, é uma virtude inabalável, um
modelo, talvez diferencial, no modo de trabalhar, de ser e viver. O profissional deve ser
honesto integralmente. [3]
 Solidariedade profissional: Ser solidário indica entender as necessidades do colega de
trabalho e procurar meios para ajudá-lo a desenvolver na carreira, e aprender a trabalhar
com diferentes equipas. [4]
 Responsabilidade: A responsabilidade ética tem a ver com o consenso entre
responsabilidades pessoal e colectiva, ou seja, assumir as consequências dos actos
praticados pelo colaborador ou organização.

2.4.3. Problemas deontológicos


 Consciência: Os membros que compõem qualquer sociedade, individual e
colectivamente, possuem uma noção de “ser”, e uma integridade forjadas em valores que
lhe orientam a existências. Nenhuma regra sobre o procedimento de um trabalho de
qualquer profissão poderá reduzir isso ao seu próprio interesse corporativo, sob pena de
ter que admitir a pratica de intolerância, ou seja, de sobrepor o seu próprio interesse ao
interesse das pessoas da comunidade.
 Liberdade: Ser livre decorre de um estado natural, socialmente de um projecto político.
Antes do homem ser homem, isto é, conhecer-se, auto-designar-se, não havia o
confinamento provocado por divergência de um pensamento ou concepção do mundo.
Não é aceitável que qualquer categoria profissional imponha a sua forma de proceder e o
seu conhecimento especializado como único, reduzindo a liberdade de todas as demais
pessoas.
 Autoridade: a autoridade não advém, ou não deveria depender para se afirmar, do saber
especializado ou de consciência fragmentada. A autoridade não esta na ciência, nem na
filosofia, nem na religião. O que poderá lhe dar autoridade é a capacidade de promover o
diálogo, produzir a explicação com argumentos e não forçar convencimentos impositivos.
2.4.2. Código Deontológico de Moçambique (Caso Específico: Engenheiros)
Em Moçambique, a Ordem dos Engenheiros criou um código deontológico que visa manter os
padrões elevados de conduta pessoal e profissional dos engenheiros e garantir um
comportamento ético no exercício das suas actividades de forma a dar resposta cabal à
responsabilidade social dos engenheiros perante a sociedade, a nação e o mundo. [8]

Abaixo, iremos mostrar alguns códigos deontológicos dos deveres do engenheiro para com a
comunidade, entidade empregadora e para com o cliente, e no exercício da sua profissão.

Alguns deveres do engenheiro para com a comunidade

 O Engenheiro deve procurar as melhores soluções técnicas, ponderando a economia e a


qualidade do produto sob sua responsabilidade. [8]
 O Engenheiro deve defender a saúde pública, o ambiente e a utilização racional dos
recursos naturais. [8]

Alguns deveres do engenheiro para com a entidade empregadora e para com o cliente

 O Engenheiro deve contribuir para a realização dos objectivos económicos e sociais das
organizações em que se integra, promovendo o aumento da produtividade, a melhoria da
qualidade dos produtos e das condições de trabalho. [8]
 O Engenheiro deve respeitar o segredo profissional e de informações confidenciais
obtidas no exercício das funções, salvo se, em consciência, considerar poderem estar em
sério risco exigências de bem comum e interesse público, e nunca em benefício próprio.
[8]

Deveres do engenheiro no exercício da profissão

 O Engenheiro deve executar o seu trabalho com competência, honestidade, empenho,


objectividade e isenção. [8]
 O Engenheiro deve desenvolver o seu conhecimento profissional, procurando manter-se
permanentemente actualizado. [8]
2.5. Associativismo Profissional
Associativismo Profissional visa a adopção de formas de agir em conjunto, estimulando a
confiança, a ajuda mútua, o fortalecimento e o empoderamento das pessoas no âmbito
profissional. [4]

Segundo (CREFITO, 2015) citado (BALEN, 2016), “as associações são organizações que tem
por finalidade a promoção de assistência social, educacional, cultural, representação política,
defesa de interesses de classe”. [4]

2.5.1. Algumas Características


 União de duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas com objectivos comuns; [7]
 O património é constituído pela contribuição dos associados, através de doações, fundos e
reservas; [7]
 Seus fins podem ser alterados pelos associados em assembleia, tendo cada um direito ao
voto; [7]

2.5.2. Princípio de Associativismo

 Princípio da adesão voluntaria e livre: As associações são organizações voluntarias,


abertas a todas as pessoas dispostas a aceitar as responsabilidades de sócio, sem
descriminação social, racial, politicas, religiosa e de género. [6]
 Princípio de gestão democrática pelos sócios: As associações são organizações
democráticas, controladas por seus sócios, que participam activamente no
estabelecimento das suas políticas e na tomada de decisões, sendo gestores eleitos pela
maioria para atender a necessidade de todos. [6]
 Princípio da Participação Económica dos Sócios: Os sócios contribuem de forma
justa e controlam democraticamente as suas associações através de deliberação em
assembleia geral. [6]
 Princípio da Autonomia de Independência: As associações podem entrar em acordo
operacional com outras entidades, inclusive governamentais, ou recebendo capital de
origem externa, devem fazê-lo de forma a preservar seu controle democrático pelos
sócios e manter sua autonomia. [6]
 Princípio da Educação, Formação e Informação: As associações devem proporcionar
educação e formação. Os dirigentes eleitos devem contribuir efectivamente para o seu
desenvolvimento da comunidade. [6]
 Princípio da Interacção: As associações atendem a seus sócios mais efectivamente e
fortalecem o movimento associativista trabalhando juntas, através de estruturas locais,
nacionais, regionais e internacionais. [6]
 Interesse pela comunidade: As associações trabalham pelo desenvolvimento
sustentável de suas comunidades, municípios, regiões, estados e país através de políticas
aprovadas por seus membros. [6]

2.5.3. Importância do Associativismo Profissional


O associativismo é de extrema importância na área profissional por dois motivos: representação
política em questões de interesse colectiva e oferta de serviços mais em conta. Ele permite que
possamos trabalhar naquilo que somos realmente bons: atender nossos clientes com produtos e
serviços de qualidade. [5]

Acrescenta que, as oportunidades trazidas pelo associativismo beneficiam empresas, empresários


e empregados. As organizações podem terciarizar actividades que não fazem parte do seu
objectivo final, reduzindo custos e se tornando mais competitivas. Já os empregados se
desenvolvem-se tanto em termos profissionais enquanto pessoais e os empregados se capacitam.
[6]

3. Conclusão
A humanidade desde os seus primórdios sempre se manteve numa interacção entre as pessoas
que a configuram e pela natureza, deve viver em comunidade onde poderá fazer a troca de
pontos de vista, ou seja, associativismo refere-se a associação de organizações ou pessoas
tornando-se assim um corpo em busca de satisfazer o mesmo objectivo por meio de cooperação.
Para esta vivência e convivência exige-se ao homem o cumprimento de determinadas normas,
princípios e regra (deontologia). Estes procedimentos resumem-se nas normas de conduta que
cada ser vivo deve respeitar pois as mesmas estão estabelecidas pela própria sociedade na qual se
encontra inserido. No entanto, é definida a deontologia como a ética de obrigação, sendo a ética
a ciência que estuda a conduta humana.

Tanto a deontologia assim como o associativismo profissional apresentam princípio. Para a


deontologia destacam-se os seguintes princípios: confiança profissional, segredo profissional,
honestidade, solidariedade profissional e responsabilidade. E destacam-se os seguintes princípios
do associativismo: princípio da participação económica dos sócios, princípio da autonomia de
independência, princípio da educação, formação e informação, princípio da interacção, interesse
pela comunidade, princípio da adesão voluntaria e livre e princípio de gestão democrática pelos
sócios

A ética, deontologia e associativismo profissional são de extrema importância pois garantem


uma vivência e convivência sã podendo assegurar uma compreensão, espírito de ajuda e
cooperação entre pessoas.
4. Bibliografia
Referências Bibliográficas

[1] MILCENT, Paul Fernand. Etigenia: Ética, Moral e Engenharia. Análise do Ethos para
Engenheiros. 1ª edição, Curitiba, 2014.

[2] SANCHEZ VAZQUEZ, A. Ética. 30ª ed. São Paulo, 2008.

Documentos Consultados

[3] CARAPETO, Carlos e FONSECA, Fátima. Ética e Deontologia - Manual de Formação,


Lisboa, 2012.

[4] BALEM, Tatiana Aparecida, Associativismo e cooperativismo, Colégio Politécnico da


Universidade Federal de Santa Maria. Brasil. 2016.

Sites consultados

[5] HALAR, Emília. Desvantagens do Associativismo. [online].Disponível na Internet via


correio electrónico: http://www.brainly.com.br/tarefa/1597360. Março, 2018.

[6] INSTITUTO ECOLÓGICA. Cartilha de Associativismo e Cooperativismo. [online].


Disponível na Internet via correio electrónico: https://www.ecologica.org.br/index.php. Março,
2018.

[7] IDESAM, Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas. Cartilha


de Associativismo e Cooperativismo. [online].Disponível na Internet via correio electrónico:
http://www.idesam.org.br/noticias/informa/2010/pdf/CARTILHA_ASSOCIATIVISMO.pdf.
Acessado em 12/03/18. Março, 2018.

[8] Ordem dos Engenheiros de Moçambique. Código Deontológico. [online]. Disponível na


Internet via correio electrónico: https://www.ordeng.org.mz/codigodeontologico.html. Março,
2018.

[9] ROCHA EGG, História da Ética. [online]. Disponível na Internet via correio electrónico:
http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/11675.pdf. Março, 2018.
[10] YOBA, Carlos Pedro. Ética e deontologia profissional do professor universitário. [online].
Disponível na Internet via correio electrónico:

https://www.webartigos.com/artigos/concepcoes-eticas-e-deontologicas-na-formacao-de-
professores-reflexoes-sobre-corrupcao/108204. Março, 2018.

Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos............................................................................................................................. 2

1.1.1. Objectivo Geral.............................................................................................................. 2

1.1.2. Objectivos Específicos .................................................................................................. 2

1.2. Metodologia do trabalho ...................................................................................................... 2

1.2.1. Método de pesquisa ....................................................................................................... 2

1.2.2. Técnicas de pesquisa ..................................................................................................... 2

1.2.3. Materiais de pesquisa..................................................................................................... 2

2. A Ética, a Deontologia e o Associativismo Profissional ............................................................ 3

2.1. Contextualização .................................................................................................................. 3

2.2. Conceitos Fundamentais ...................................................................................................... 4

2.2.1. Ética ............................................................................................................................... 4

2.2.2. Moral ............................................................................................................................. 4

2.2.3. Deontologia ................................................................................................................... 5

2.2.4. Associativismo............................................................................................................... 5

2.2.5. Profissão ........................................................................................................................ 5


2.3. Ética Profissional.................................................................................................................. 6

2.3.1. O conceito de Ética na Engenharia ................................................................................ 6

2.3.2. Código de conduta ética ................................................................................................ 6

2.3.3. Importância da Ética Profissional .................................................................................. 7

2.4. Deontologia Profissional ...................................................................................................... 7

2.4.1. Princípios Deontológicos ............................................................................................... 7

2.4.2. Código Deontológico de Moçambique (Caso Específico: Engenheiros) ...................... 9

2.5. Associativismo Profissional ............................................................................................... 10

2.5.1. Algumas Características .............................................................................................. 10

2.5.2. Princípio de Associativismo ........................................................................................ 10

2.5.3. Importância do Associativismo Profissional ............................................................... 11

3. Conclusão.................................................................................................................................. 11

4. Bibliografia ............................................................................................................................... 13

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