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CONTRATADOS TEMPORARIAMENTE
Não possuem vínculo institucional. São contratados temporariamente pelo
regime da CLT (trabalhista), através de processo seletivo sumário (simplificado),
para casos específicos de necessidade temporária de excepcional interesse
público. Deve ter caráter eventual, temporário ou excepcional. Como por
exemplo, a contratação do cara que vai fazer a pesquisa do IBGE, que é realizada
a cada 10 anos. Ou em casos de calamidade pública, em que se considera até a
ausência desse processo seletivo por extrema urgência.
SERVIDORES ESTATUTÁRIOS
Vínculo institucional. São agentes públicos regidos por regime próprio
(especial), o regime estatutário. Como administrar é aplicar a lei de ofício
TODAS as condições estão contidas na lei. Ou seja, é ato unilateral do Estado.
Diferentemente dos vínculos empregatícios contratuais, em que determinados
pontos podem ser discutidos.
Aqui, há uma remuneração fixada, e há uma garantia de estabilidade
(após confirmação do estágio probatório), além disso, possui também um regime
previdenciário próprio.
AGENTES MILITARES
Possuem vínculo estatutário, como estão organizados por princípios
constitucionais de extrema disciplina e hierarquia possuem essa vinculação é
distinta dos civis. Uma vez que não podem realizar greves, não podem ter
sindicatos nem se filiar a nenhuma partido político. Relação de subordinação.
EMPREGADOS PÚBLICOS
São regidos pelo regime da CLT (trabalhista), ou seja, regime privado
(vínculo contratual). E por este motivo não são estatutários, e sim celetistas.
Não tem regime previdenciário próprio, nem todas as regalias dos estatutários,
como por exemplo a estabilidade. Podendo ser demitidos sem justa causa a
qualquer momento, mas deve ser MOTIVADO. A única semelhança é que, por
exercer função pública, devem ser contratados através de processo seletivo ou
concurso público.
AGENTES HONORÍFICOS
São aqueles que atuam no exercício de função pública sem ser agente ou
empregado público, são os gestores de negócios públicos (aquele que,
espontaneamente, exerce uma função pública tal como voz de prisão em
flagrante, organizar trânsito etc.), requisitados de serviço (são os obrigados pelo
fato de serem cidadãos, como ser mesário e prestar serviço militar).
Em se tratando de particulares que prestam serviço público, tal como a
CPFL, a telefônica, se o sujeito paga tudo certo pelo serviço cabe mandado de
segurança caso ele não receba por este serviço (sem justa causa)
VALIDADE
O prazo de validade é de 2 anos, prorrogável uma vez por igual período.
Portanto, no máximo 4 anos. Essa prorrogação deve ser prevista no edital.
INSCRIÇÃO
Inscrição: uma das etapas iniciais após a abertura do edital.
Se trata da manifestação de interesse em ingressar no serviço público.
E APROVAÇÃO
Aprovação: quanto a aprovação, este não caracteriza automática nomeação. Uma
vez que foi entendido pelo STF que apenas caracteriza direito subjetivo a
nomeação dos sujeitos que se classificarem dentro do número de vagas previsto
no edital por uma questão de segurança jurídica. Os aprovados devem ser
pessoalmente intimados de tal fato.
PROVIMENTO
Este nada mais é que a entrega pela administração pública da manutenção
do Estado para o servidor público, ou seja, é o ato administrativo vinculado
constitutivo pelo qual é preenchido o cargo ou emprego público pelo seu
titular. Não pode ser considerado como mero ato declaratório.
ORIGINÁRIO
Só existe uma maneira, através da nomeação, que NÃO configura posse.
Por isso tem o nome de ato administrativo vinculado potestativo. Pois ainda não
configura vínculo jurídico. NOMEAÇÃO é aplicada também a cargos em
comissão, porém não exige prévia aprovação uma vez que não há nem mesmo
admissão através de concurso público.
DERIVADO
Pressupõe vínculo jurídico prévio com o Estado, e isto se dá apenas
através da posse. São provimentos derivados:
A) PROMOÇÃO: é uma forma de progressão funcional, através de carreira,
em que há sua ascensão. Ou seja, o sujeito que ocupa o cargo sai de sua
classe para outra classe diversa ou classe superior à anterior. Cuidado ao
se falar em aumento, uma vez que este é apenas decorrente da promoção.
B) READAPTAÇÃO: Devido à posterior incapacidade em executar sua
devida função, seja essa incapacidade física ou mental, ela deve ser
readaptada em outro cargo de mesma classe (mesma afinidade) compatível
com sua nova capacidade. Se não houver cargo vago, ela fica excedente, e
se não houver cargos afins (como no caso de juízes), resulta na
aposentadoria compulsória.
C) REVERSÃO: É o retorno do aposentado ao exercício de suas funções.
Há apenas 2 hipóteses em que isso pode acontecer:
- No caso de aposentadoria compulsória por invalidez, em que, com a
apresentação de laudo médico não existe mais a condição de invalidez
(física/mental) na qual o sujeito se encontrava.
- No caso de aposentado que, a seu pedido e voluntariamente, deseja
voltar a exercer função que antes exercia, porém requisitos devem ser
observados: 1) Se essa aposentadoria ocorreu a menos de 5 anos;
2) Se ele tem menos de 70 anos
3) Se a aposentadoria foi voluntária
4) Se o servidor era estável e o cargo está disponível
5) Se houver interesse pelo seu retorno
Se o antigo cargo estiver provido a outrem, ele fica como excedente.
D) APROVEITAMENTO: ocorre com a disponibilidade de um servidor
que teve seu cargo extinto. Por força da estabilidade fica disponível à
cargo de mesma classe. O aproveitamento ocorre com o retorno.
E) REINTEGRAÇÃO: nos casos em que o servidor é demitido (lembrando
que demissão é com justa causa) e posteriormente essa demissão foi
declarada nula. É uma situação de reinvestidura. Ocorre neste caso:
1) Se o cargo foi transformado, vai para esse novo cargo.
2) Se o cargo foi extinto, ele fica em disponibilidade.
3) Se o cargo estiver ocupado por outrem, esta pessoa sai do cargo
e vai para seu cargo de origem ou fica em disponibilidade, isto
no caso de servidor estável.
F) RECONDUÇÃO: pode ocorrer em apenas duas situações...
1) No caso do servidor que perdeu o cargo por reintegração, que é
reconduzido a seu cargo de origem.
2) No caso do servidor que passa em outro concurso público para
atuar em outro cargo, mas reprova no estágio probatório. Ele,
então, tem direito a ser reconduzido em cargo no qual exercia
suas funções anteriormente.
POSSE
Aqui é quando o vínculo estatutário é estabelecido, é o momento da
investidura, quando os direitos, deveres e prerrogativas (atribuições) de
determinado cargo são atribuídas ao agente público. É um ato solene.
Antes de tomar posse, deve passar por inspeção médica oficial que
declare o agente apto no âmbito físico e mental.
O prazo, após a nomeação, é de 30 dias para que o agente tome posse, que
deve ser feito através de assinatura de termo de posse, que pode ser realizado
com procuração com poderes específicos.
EXERCÍCIO
Se trata do início efetivo do exercício das funções atribuídas ao agente, o
período máximo para que isso se inicie é de 15 dias a contar do momento da
posse. E sim, o servidor pode começar seu exercício no momento da posse.
Se transcorrer o período de 15 dias o agente é exonerado do cargo.
Lembrando-se que exoneração é sem justa causa.
ESTÁGIO PROBATÓRIO
É o período em que o servidor é avaliado, se é apto para exercer a função.
O servidor é avaliado segundo os seguintes requisitos: assiduidade,
responsabilidade, disciplina, iniciativa, produtividade. Se o agente reprova no
estágio probatório ele é exonerado sem justa causa, mas com motivação, que
deve ser baseada em pelo menos algum dos requisitos acima.
A Constituição Federal determina que o período para se obter estabilidade
é de 3 anos. Porém, há uma lei infraconstitucional determinando que o período
de estágio probatório é de 2 anos. Diante da impossibilidade de separar essas
duas vias da moeda, uma vez que a estabilidade é obtida através da aprovação do
estágio probatório, o momento coincide. Ficou estipulado então, que diante do
conflito entre as normas, o da CF prevalece, o período de estágio probatório para
os servidores estáveis é de 3 anos, e para os vitalícios é de 2 anos. Uma vez que a
constituição federal não menciona a vitaliciedade, apenas a estabilidade.
CONFIRMAÇÃO
Trata-se da confirmação do estágio probatório, a confirmação é a
aprovação. É a avaliação especial de desempenho. É especial, pois é de estágio
probatório e não de servidor já estável. Isso é ato administrativo vinculado. Não
passou na avaliação é exonerado.
ESTABILIDADE
É uma garantia constitucional dada ao agente público de permanecer no
serviço público após o período de 3 anos de estágio probatório e sua
confirmação. A estabilidade só poder ser perdida nas seguintes hipóteses:
- Demissão: que é com justa causa, com o devido processo administrativo ou
judicial decorrente de infração por parte do servidor público.
- Exoneração: que é sem justa causa, porém motivado, que pode ocorrer com
base no princípio da eficiência após avaliação periódica de desempenho, ou pode
ocorrer com insuficiência orçamentária para manter tal cargo (deve respeitar
todos os requisitos previstos no artigo 169 da CF)
SAÍDA DO CARGO
1) Exoneração: Não possui caráter punitivo. Só ocorre em determinadas
situações como perda do momento do exercício (após a posse), reprovação
em estágio probatório e a qualquer momento (a juízo da autoridade
competente desde que motivado no caso dos cargos em comissão (que são
de livre nomeação). Ou então pode ser voluntário.
VACÂNCIA
Situações em que o cargo fica vago. Que ele não foi provido.
Ocorre nas situações de: A) Exoneração; B) Demissão; C) Promoção; D)
Readaptação; E) Aposentadoria; F) Posse em outro cargo inacumulável e G)
Falecimento.
REMOÇÃO
Não é hipótese de vacância. Ocorre quando, diante de duas possibilidades
tais como interesse público ou interesse privado (do próprio servidor), o agente
continua exercendo a mesma função e no mesmo cargo, mas de outra
localidade. Isto se dá por ato administrativo.
REDISTRIBUIÇÃO
O cargo é deslocado para outra localidade, para outro órgão ou entidade.
Não há mais o cargo na localidade que o servidor antes exercia sua função. Se
quiser continuar sendo servidor, é obrigado a se deslocar também. Nunca é ato
administrativo, é oriundo de lei.
REMUNERAÇÃO
Se trata do valor do montante recebido pelo exercício de cargo, emprego
e função pública. A remuneração abarca peculiaridade conforme o vínculo.
EMPREGO PÚBLICO: para estes, por serem regidos com vínculo celetista,
pela CLT, regime trabalhista, a remuneração se dá na forma de salário. Com
vínculo contratual, o salário é estipulado inter partes.
A questão do Princípio da Isonomia no tocante à paridade salarial. Com o
objetivo de evitar eventual disparidade remuneratória entre cargos idênticos em
estruturas funcionais diferentes. Mas isso nunca foi respeitado.
TETO REMUNERATÓRIO
Limite máximo remuneratório. E NÃO DE VENCIMENTO. Valor este
que deve corresponder a 90,25% do subsídio do Ministro do Supremo Tribunal
Federal. Porém, a jurisprudência aceita algumas hipóteses de exceção à esse teto
remuneratório.