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EMBASAMENTO JURÍDICO E TEÓRICO

(apenas rascunho de fatos óbvios)

 Aumento das transações comerciais com o fenômeno da


globalização, por meio das privatizações houve um aumento da
aplicação do capital estrangeiro privado em atividades que antes
eram restritamente estatais.
 Aumento das inseguranças jurídicas (e consequentemente
possíveis litígios) acerca dos direitos que os dois pólos possuem
na transação comercial.
 ARBITRAGEM: meio alternativo de solução de litígios pelo qual
os dois possam resolver esses conflitos através de terceiro
arbitro) sem o envolvimento do Tribunal Estatal de uma das
partes, eliminando assim eventual parcialidade das decisões,
proporcionando maior segurança à parte adversa.
 BRASIL: utiliza arbitragem por uma série de benefícios, tais
como a celeridade; e por conveniênica, ou seja, limitações no
âmbito jurídico para se tratar dessas relações comerciais. Como:
falta de conhecimentos técnicos dos magistrados devido a
complexidade das relações, e ausência de varas especializadas.
Porém, as sessões de arbitragem ocorrem dentro das
dependências do Poder Judiciário e a arbitragem ocorre segundo
a própria ordem jurídica nacional (crítica)
 BANCO MUNDIAL – CIADI – motivo de sua criação: com o
aumento dessas transações comerciais e a ausência de um
mecanismo de solução dos conflitos oriundos dessas relações,
houve uma diminuição desses investimentos privados por conta
da insegurança jurídica e desvantagem, uma vez que as empresas
acabavam procurando pela proteção de seus respectivos Estados
de modo a não se submeterem às leis Estatais do País com quem
celebrava acordos; celeridade; O objetivo do CIADI seria criar um
meio neutro, pelo qual (diferentemente da arbitragem
estrangeira) as empresas privadas e os Estados pudessem
resolver conflitos sem a necessidade de submeterem a uma ou
outra ordem jurídica nacional que regularize a forma com que a
arbitragem deve ser realizada. OU SEJA, é um meio pelo qual
possa ocorrer essa arbitrariedade internacional.
 O Brasil não aderiu à CIADI pelos seguintes motivos:
 O consultor jurídico do Ministério das relações exteriores à
época, Dr. Augusto de Rezende Rocha, desaconselhou o Brasil a
assinar a Convenção do CIRDI alegando que “o Centro, ao se
concentrar na resolução de disputas entre particulares e
governos, favoreceria a posição dos investidores e consagraria o
imperialismo econômico e financeiro ainda que
disfarçadamente”. Entendia ainda que os Estados sofreriam
pressões que afetariam a sua Soberania, “posto que consagravam
e institucionalizavam o estado de tensão existente entre
economias dominantes e dominadas”, dizia que “o sistema CIRDI
pressupunha a suspeição e a parcialidade das instituições
jurídicas e judiciárias do país que acolheu o investidor”, o que as
tornaria inaptas a solucionar controvérsias sobre investimentos,
tornando necessária a solução arbitral.245 O CIRCI alcançou
sucesso, possuindo atualmente.
 Uma teoria científica é a parte especulativa de uma ciência, por oposição à
prática. É um sistema consistente formado por observações, ideias e axiomas
ou postulados, constituindo no seu todo um conjunto que tenta explicar
determinados fenômenos.

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