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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ/UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS-CCN


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II
PROFESSORA: MARIA LETÍCIA VEGA

PRÁTICA 5: MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES E ENERGIA DO MHS

FÁBIO RENAN GALVÃO SOARES


MATRÍCULA: 2014954113
DARLAN DA SILVA VELOSO
MATRÍCULA: 2014955504
RAVEL LUCAS LIMA E SILVA
MATRÍCULA: 2014953555
RAUL PESSOA E SILVA
MATRÍCULA: 2014951766

TERESINA 12 DE MAIO DE 2015


Sumário
1. Resumo ............................................................................................................................................ 3

2. Introdução ....................................................................................................................................... 3

3. Objetivos da Prática ........................................................................................................................ 4

4. Materiais da Prática ......................................................................................................................... 4

5. Procedimento Experimental ............................................................................................................ 4

6. Resultados e Discussão ................................................................................................................... 4

7. Conclusão ........................................................................................................................................ 8

8. Bibliografia ..................................................................................................................................... 8
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1. Resumo
O movimento harmônico simples (MHS) é o movimento oscilatório ocorrido quando
a aceleração e a força resultante são proporcionais e se opõem ao deslocamento. É um tipo de
frequência do movimento, onde oscila a massa [1]. A força aplicada por uma mola ideal é
proporcional a sua compressão. Logo o movimento da massa para cima e para baixo é
chamado harmônico simples. Neste experimento buscou-se através de dados obtidos em
laboratório, testar o princípio da conservação de energia, determinar a amplitude, período, e a
constante de fase do movimento harmônico simples, medir a posição e velocidade como
função do tempo para um sistema massa-mola. Outro dado importante é comparar o
movimento de um sistema massa-mola com um de movimento harmônico simples. O auxílio
de alguns materiais é de grande importância para a concretização do experimento entre eles o
detector de movimento Vernier, mola, tripé e diferentes massas. O resultado de maior
importância para o prosseguimento da experiência é a determinação da constante elástica da
mola, na primeira com massas iguais, no qual se obteve 8,26 N/m, na segunda medição usam-
se massas iguais, porem maiores que na primeira, no qual teve como resultado para a
constante elástica 8,69 N/m.
2. Introdução
O movimento harmônico simples, ou o movimento da massa para cima e para baixo
é obtido pela seguinte equação:
y = A cos(2πft+φ) (1)

Nesta equação, o deslocamento vertical a partir da posição de equilíbrio é dado por


y, A é a amplitude do movimento, f é a frequência de oscilação, t é o tempo, e φ é a constante
de fase.
A energia mecânica total é a soma da energia cinética com a energia potencial.
Representa-se a energia cinética pelo símbolo Ec, a energia potencial pelo símbolo Ep e a
energia mecânica pelo símbolo E [2]. Sendo assim, a energia mecânica é dada pela seguinte
equação:
(2)

Assim a energia está presente em três formas para o sistema massa-mola. A massa m,
com velocidade v, pode ter energia cinética dada pela seguinte forma:
Ec= (3)

A mola pode manter uma energia potencial elástica (EpE) dada da seguinte maneira:
EpE= (4)

No qual k é a constante elástica da mola e y é a extensão da mola a partir de sua


posição de equilíbrio.
Logo a constante elástica da mola pode ser determina pela seguinte expressão:
F=kx (5)
No qual F é a intensidade da força aplicada (N), k a constante elástica da mola (N/m)
e x a deformação da mola (m).
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No entanto o sistema massa-mola também apresenta energia potencial gravitacional,


dada pela seguinte expressão:
EPG=mgy (6)

Sendo que energia potencial ou energia armazenada por um corpo pode ser traduzida
como a capacidade que este corpo tem de realizar trabalho [3].
3. Objetivos da Prática
Medir a posição e a velocidade como função do tempo para um sistema massa-mola
oscilante.
Comparar o movimento de um sistema massa-mola observado com um modelo
matemático de um movimento harmônico simples.
Determinar a amplitude, período, e a constante de fase do movimento harmônico
simples.
Examinar as energias envolvidas no movimento harmônico simples.
Testar o princípio da conservação de energia.
4. Materiais da Prática
Computador Windows
Detector de movimento Vernier
Logger pro
Tripé
Diferentes Massas
Mola
Barras de aço
Castanha.

5. Procedimento Experimental
Na parte I da experiência é presa uma mola a uma barra horizontal, no qual massa é
posicionada a partir da mola, o detector é colocado abaixo da mesma. Daí a massa é deslocada
a poucos centímetros e liberada para oscilar ao longo de sua linha vertical sendo, sendo feito
um teste preliminar antes. Depois de feito o teste, foi pesado a primeira massa, para que seja
deslocada fazendo-a oscilar. Para a coleta de dados usa- se o Logger pro, e com ajuda de
recurso como “statistics” e “examine” é obtido os resultados. Esse procedimento é repetido
três vezes, porém com amplitudes diferentes. Depois troca-se a massa por uma mais pesada e
repete-se o mesmo processo. A parte II foi divida em três. Na parte A, a massa é posicionada
para baixo 10 cm e só então se libera para a coleta de resultados. Na parte B são usadas cinco
massas diferentes, no qual se calcula o peso multiplicando por 9,8 m/ , no qual se coloca os
valores no programa usando o recurso “keep”. Feito isso se adiciona uma a uma, de forma
crescente, e daí coleta-se os dados para a análise com a ferramenta “Regression Line”. Na
parte C é adicionada uma massa para oscilar, para se fazer então a análise do gráfico da
energia com dados da posição, velocidade e energia.

6. Resultados e Discussão
O experimento inicia- com a devida medição necessária, a massa. A partir daí com a
medição feita, coloca-a presa a uma mola, e com um pequeno deslocamento para baixo e para
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cima, para daí se obter a posição (y0), a amplitude (A), o período (T) e a frequência (f), repete-
se o procedimento três vezes, com as mesmas massas. Como pode ser visto na tabela N°1.

Tabela 1: Dados da parte I Prática 5 para massa 1.

Medida Massa (g) y0 (cm) A (cm) T (s) F (Hz)

1 122 52,3 9,1 0,763 1,31

2 122 52 6,2 0,769 1,30

3 122 53,1 10,3 0,758 1,32

Logo com os dados da tabela N°1 é possível obter a constante elástica da mola com a
equação (5). Como mostrado na tabela N°2.

Tabela 2: Constante Elástica da Mola para a massa 1.

Constante elástica da mola 8,26 N/m

Feito isso se aplica o mesmo procedimento, realizado anteriormente com o mesmo


objetivo, de encontrar a constante elástica da mola, porém agora usando outra massa diferente
da primeira, como pode ser visto na tabela N°3.

Tabela 3: Dados da parte I Prática 5 para a massa 2.

Medida Massa (g) y0 (cm) A (cm) T (s) F (Hz)

1 133 58,1 4,6 0,775 1,29

2 122 58,1 5,0 0,781 1,28

3 133 58,1 4,9 0,775 1,29

Logo pode- se calcular a constante elástica da mola, usando novamente a equação


(5), como é mostrado na tabela N°4.

Tabela 4: Constante Elástica da Mola para a massa 2.

Constante elástica da mola 8,69 N/m


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Na parte II A usou-se uma massa de 143g repetindo os procedimentos anteriores, no


qual é possível observar que a velocidade é máxima quando a massa passa pelo ponto de
equilíbrio do sistema, e a velocidade é mínima quando está com amplitude máxima. Na parte
II B, adiciona-se as massas por ordem crescente para se obter a relação do peso pela distancia.
No qual é possível observar que quanto maior o peso maior a distancia do ponto de equilíbrio.
Na figura 1 é possível verificar o gráfico do peso pela distancia.

Figura 1: Relação do peso pela distancia.

Na parte II C, é adicionada uma massa para oscilar, o que é possível observar através
do gráfico que se forma uma função senoidal na relação da energia pelo tempo. Alem de
mostrar a relação do sistema massa mola com o MHS, com isso é possível observar também
que energia mecânica é constante, pois com a análise das figuras 2 e 3, pode- se concluir que
enquanto a energia potencial é máxima, a energia cinética é nula, e vice-versa.
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Figura 2: Gráfico da energia pelo tempo.

Figura 3: Dados do Gráfico da energia pelo Tempo.

Portanto com todos os gráficos e tabelas obtidos, é possível fazer as seguintes


análises sobre o experimento: Há medida que o tempo passa, velocidade e deslocamento vão
diminuindo; No MHS a frequência depende da massa, porem no experimento ela não variou
muito, pois a frequência depende mais da amplitude do que da massa; Outro dado importante
é que a massa se move mais rápido e consequentemente tem maior energia cinética nos
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instantes em que a posição se aproxima da altura mínima; Analisando os gráficos da parte II é


possível concluir também que a energia cinética e potencial varia de formas diferentes com o
passar do tempo, de forma que quando uma é máxima a outra é mínima, para que assim o
somatório das duas forças sejam zero e dessa forma a energia mecânica total do sistema se
conserve; E por fim que a mudança de amplitude altera o período de forma que quanto maior
for à amplitude usada, maior será o período encontrado. Portanto o experimento proporcionou
o entendimento da ideia sobre a teoria e a pratica do MHS, podendo e tornar válido que o
princípio da conservação da energia. Isso porque quando comparado os dados do experimento
com dados da literatura pode se observar que no procedimento realizado em laboratório e
comparado com os gráficos da figura 2, se obteve o mesmo esperado pela literatura que no
qual no qual diz que as energias cinéticas e potenciais variam de formas diferentes com o
passar do tempo, de forma que quando uma é máxima outra é mínima, para que o somatório
das duas seja constante, e dessa forma a energia mecânica total do sistema se conserve.

7. Conclusão
Com base nos resultados experimentais podemos verificar alguns itens teóricos sobre
o estudo do Movimento Harmônico Simples e Energia do MHS, no qual as únicas
semelhanças nos gráficos da energia potencial e da energia cinética são o ponto de equilíbrio,
pois ambos os gráficos têm o mesmo ponto de equilíbrio. Isso pode ser obtido depois que se
calcula a constante elástica da mola com duas massas diferentes. Sendo que na primeira esse
valor é de 8,26 N/m, e na segunda massa utilizando uma massa diferente foi encontrado um
valor de 8,69 N/m. Logo utilizando esses resultados foi possível dar prosseguimento em todo
o experimento. Com os gráficos e tabelas obtidos é possível concluir que o experimento é tido
como sucesso, pois é possível observar que a constante elástica da mola varia com massas
diferentes, que a velocidade é máxima quando a altura passa do ponto de equilíbrio e se
aproxima da altura mínima, e a velocidade é mínima quando está com amplitude máxima e
que a energia cinética e potencial variam de formas diferentes com o passar do tempo, de
forma que quando uma é máxima a outra é mínima, para que o somatório das duas forças seja
constante e com isso a energia mecânica total do sistema se conserve.

8. Bibliografia
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_harm%C3%B4nico_simples
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_mec%C3%A2nica
[3] http://www.infoescola.com/fisica/energia-potencial-gravitacional/

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