Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- A atual estrutura teve início na década de 1990 com a onda de reformas ocorridas no setor elétrico;
- Teve motivação dada pela ineficiência do modelo anterior, que colocava em risco a oferta e expansão do sistema;
- O sistema elétrico brasileiro, do ponto de vista energético, é constituído basicamente pelo SEP (Sistema Elétrico de
Potência) e SEC (Sistema Elétrico de Consumo);
- a) Geração: processo de transformação de uma fonte de energia primária em energia elétrica (geradores síncronos);
- As hidrelétricas ficam longe dos centros consumidores de energia, portanto é necessário transportar essa energia.
ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO
- III - proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;
- VII - identificar as soluções mais adequadas para o suprimento de energia elétrica nas diversas regiões do
País;
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)
- VIII - utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias
aplicáveis;
- XII - incrementar, em bases econômicas, sociais e ambientais, a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional;
- XIV - incentivar a geração de energia elétrica a partir da biomassa e de subprodutos da produção de biocombustíveis, em razão do seu
caráter limpo, renovável e complementar à fonte hidráulica;
- XVIII - mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia e de transportes, inclusive com o
uso de biocombustíveis.
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)
- Atribuições do CNPE:
- II - assegurar, em função das características regionais, o suprimento de insumos energéticos às áreas mais remotas ou de
difícil acesso do País, submetendo as medidas específicas ao Congresso Nacional, quando implicarem criação de subsídios;
- III - rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas regiões do País, considerando as fontes convencionais
e alternativas e as tecnologias disponíveis;
- IV - estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, do carvão, da energia termonuclear,
dos biocombustíveis, da energia solar, da energia eólica e da energia proveniente de outras fontes alternativas;
- V - estabelecer diretrizes para a importação e exportação, de maneira a atender às necessidades de consumo interno de
petróleo e seus derivados, biocombustíveis, gás natural e condensado, e assegurar o adequado funcionamento do Sistema
Nacional de Estoques de Combustíveis e o cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis;
- VI - sugerir a adoção de medidas necessárias para garantir o atendimento à demanda nacional de energia elétrica,
considerando o planejamento de longo, médio e curto prazos, podendo indicar empreendimentos que devam ter prioridade
de licitação e implantação, tendo em vista seu caráter estratégico e de interesse público, de forma que tais projetos venham
assegurar a otimização do binômio modicidade tarifária e confiabilidade do Sistema Elétrico;
- VII - estabelecer diretrizes para o uso de gás natural como matéria-prima em processos produtivos industriais, mediante a
regulamentação de condições e critérios específicos, que visem a sua utilização eficiente e compatível com os mercados
interno e externos;
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)
- IX - definir a estratégia e a política de desenvolvimento econômico e tecnológico da indústria de petróleo, de gás natural, de outros hidrocarbonetos fluidos e de
biocombustíveis, bem como da sua cadeia de suprimento;
- X - induzir o incremento dos índices mínimos de conteúdo local de bens e serviços, a serem observados em licitações e contratos de concessão e de partilha de
produção, observado o disposto no inciso IX;
- § 1o Para o exercício de suas atribuições, o CNPE contará com o apoio técnico dos órgãos reguladores do setor energético;
- § 2o O CNPE será regulamentado por decreto do Presidente da República, que determinará sua composição e a forma de seu funcionamento;
- XI - A previsão de penalidades por falta de combustível para agentes de geração de energia elétrica e supridores de combustível deverá considerar as
características específicas de cada fonte energética, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE;
- XII - o ritmo de contratação dos blocos sob o regime de partilha de produção, observandose a política energética e o desenvolvimento e a capacidade da indústria
nacional para o fornecimento de bens e serviços;
- XIII - os blocos que serão destinados à contratação direta com a Petrobras sob o regime de partilha de produção;
- XIV - os blocos que serão objeto de leilão para contratação sob o regime de partilha de produção;
- XVI - a delimitação de outras regiões a serem classificadas como área do pré-sal e áreas a serem classificadas como estratégicas, conforme a evolução do
conhecimento geológico;
- XVII - a política de comercialização do petróleo destinado à União nos contratos de partilha de produção;
- XVIII - a política de comercialização do gás natural proveniente dos contratos de partilha de produção, observada a prioridade de abastecimento do mercado
nacional.
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)
- O CNPE proporá ao Presidente da República as diretrizes para a utilização dos recursos da Reserva
Global de Reversão - RGR, administrada pela ELETROBRÁS.
COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO (CMSE)
COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO (CMSE)
- Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE): foi criado pela lei 10.848, de 2004, com a função de
acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o
território nacional. O CMSE será presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia;
- Atribuições do CMSE:
• I - acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de energia
elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados;
• II - avaliar as condições de abastecimento e de atendimento, relativamente às atividades referidas no inciso I deste artigo, em horizontes pré-
determinados;
• III - realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e atendimento ao mercado de energia elétrica, de gás natural e
petróleo e seus derivados, abrangendo os seguintes parâmetros, dentre outros:
• a) demanda, oferta e qualidade de insumos energéticos, considerando as condições hidrológicas e as perspectivas de suprimento de gás e de outros
combustíveis;
• b) configuração dos sistemas de produção e de oferta relativos aos setores de energia elétrica, gás e petróleo; e
• c) configuração dos sistemas de transporte e interconexões locais, regionais e internacionais, relativamente ao sistema elétrico e à rede de
gasodutos;
• IV - identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional e outros que afetem, ou possam afetar, a
regularidade e a segurança de abastecimento e atendimento à expansão dos setores de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; e
• V - elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou saneadoras de situações observadas em decorrência da
atividade indicada no inciso IV, visando à manutenção ou restauração da segurança no abastecimento e no atendimento eletroenergético,
encaminhando-as, quando for o caso, ao Conselho Nacional de Política Energética - CNPE.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)
- Ministério de Minas e Energia (MME): órgão da administração federal direta, representa a União como
Poder Concedente e formulador de políticas públicas, bem como indutor e supervisor da implementação
dessas políticas nos seguintes segmentos:
- Atribuições do MME:
- I - energização rural, agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada com recursos vinculados
ao Sistema Elétrico Nacional;
-
II - zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos energéticos no
País.
- http://www.mme.gov.br/documents/10584/1593277/2017-
Portaria_n_108++%28Aprova_RIs+do+MME%29.pdf/f648716c-c798-47a9-8fe8-8ff77f88de6a
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPS)
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPS)
- Empresa de Pesquisa Energética (EPS): tem por finalidade prestar serviços ao Ministério de
Minas e Energia (MME) na área de estudos e pesquisas;
- Esse planejamento também é feito por meio de estudos de viabilidade econômica para os
empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica;
- Nestes estudos são considerados 4 cenários de longo prazo com diferentes previsões de
crescimento econômico, evolução tecnológica, eficiência energética, que resultam portanto
em diferentes projeções de consumo.
AGÊNICA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): tem por finalidade regular e fiscalizar as
atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;
- Nos locais fora do SIN existem outros sistemas de geração de energia elétrica;
- Vantagens da Interligação:
- Atribuições do SIN:
- Para isso desenvolve estudos em cima do SIN de modo aproveitar os recursos eletroenergéticos
da melhor forma possível, e respeitando os padrões técnicos estabelecidos nos procedimentos de
rede aprovados pela ANEEL;
- Os planejamentos de operação são divididos em curto e médio prazo por meio do diário semanal
e mensal;
- Seus estudos são feitos de políticas que variam de ser diárias, semanais,
mensais até uma previsão de 5 anos;
- ATRIBUIÇÕES DO ONS:
- A ANEEL é o órgão responsável por promover, direta ou indiretamente, licitação na modalidade de leilão para a
contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição do SIN (Sistema Interligado Nacional);
- O ONS é responsável pela operação adequada do sistema elétrico, controlando o fluxo de potência entre as
regiões do país;
- A EPE faz estudos de aumento de demanda e escolha do melhor tipo de energia elétrica para uma dada
situação;
- As concessionárias de energia são regulamentadas pela ANEEL e cada estado tem a sua concessionária
(Eletropaulo, Cemig e Coelba);
- O sistema tarifário atual de energia elétrica segue um conjunto de normas e regulamentos e tem por objetivo
estabelecer um preço justo da eletricidade para os diferentes tipos de consumidores, bem como garantir o
lucro dos investimentos realizados pelas concessionárias de energia elétrica. A responsabilidade pela
regulamentação das tarifas é da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;
- 8) Defina o SIN.
- Até 2040 estima-se que mais de dez trilhões de dólares sejam investidos em
tecnologias de geração de energia;
- Deste total, três quartos devem ser empregados em fontes renováveis (solar e
eólica);
- Para evitar mudanças climáticas perigosas no planeta, estima-se que mais cinco
trilhões de dólares precisariam ser gastos em ações para a redução de emissão
de gases do efeito estufa;
- Sendo US$ 2,8 trilhões para a energia solar e US$ 3,3 trilhões para a eólica.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA
- Além disso, estima-se que o uso de termelétricas caia 87% até 2040 na
Europa;
- No mundo, a geração de energia por carvão deve cair 15% até 2040.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA
- O custo da produção de energia eólica onshore deve cair 47% até 2040;
- As baterias de íon de lítio, por sua vez, devem ter o custo reduzido em cerca de 70% até
2030.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA
• Có-geradores;
• Geradores de emergência;
• Painéis foto-voltáicos;
• A geração elétrica perto do consumidor chegou a ser a regra na primeira metade do século, quando a energia industrial era
praticamente toda gerada localmente;
• A partir da década de 40, no entanto, a geração em centrais de grande porte ficou mais barata, reduzindo o interesse dos
consumidores pela GD e, como conseqüência, o desenvolvimento tecnológico para incentivar esse tipo de geração também
parou;
• As crises do petróleo introduziram fatores perturbadores que mudaram irreversivelmente este panorama, revelando a
importância, por exemplo, da economia de escopo obtida na co-geração;
• A partir da década de 90, a reforma do setor elétrico brasileiro permitiu a competição no serviço de energia, criando a
concorrência e estimulando todos os potenciais elétricos com custos competitivos;
• Com o fim do monopólio da geração elétrica, em meados dos anos 80, o desenvolvimento de tecnologias voltou a ser
incentivado com visíveis resultados na redução de custos;
• O crescimento da GD nos próximos anos parece inexorável e alguns autores fazem uma analogia com o crescimento do
micro-computador com relação aos grandes computadores centrais;
• Com a GD, torna-se possível obter maior eficiência energética. Por isso, o INEE tem trabalhado para derrubar eventuais
imperfeições do mercado que dificultam o desenvolvimento desta forma de geração elétrica.
• Em 2004, ocorre um grande avanço quando a GD é mencionada na Lei 10.848/04 como uma das possíveis fontes de geração
de energia;
• O detalhamento do Decreto 5.163/04 fornece características que ajudarão as empresas distibuidoras, que até então se
opunham a esta forma de geração, a enxergarem na GD uma das formas de mitigar riscos de planejamento.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
- Por mais eficiente que seja um gerador termelétrico, a maior parte da energia
contida no combustível usado para seu acionamento é transformada em calor e
perdida para o meio-ambiente;
- Trata-se de uma limitação física que independe do tipo de combustível (diesel, gás
natural, carvão, etc.) ou do motor (a explosão, turbina a gás ou a vapor etc.);
- A vantagem desta solução é que o consumidor economiza o combustível que necessitaria para
produzir o calor do processo. A eficiência energética é, desta forma, bem mais elevada, por
tornar útil até 85% da energia do combustível;
COGERAÇÃO
- O inconveniente da cogeração é que o calor só pode ser usado perto do equipamento, o
que limita estas instalações a unidades relativamente pequenas se comparadas com os
geradores das concessionárias;
- Até meados do século XX, a cogeração chegou a ser muito usada nas indústrias, perdendo
depois a competitividade para a eletricidade produzida pelas concessionárias nas grandes
centrais geradoras com ganhos de escala;
- Nos últimos quinze anos, porém, um novo modelo do setor elétrico voltou a estimular a
produção elétrica local que fosse mais eficiente e de baixo custo, levando ao
aperfeiçoamento da tecnologia da cogeração, inclusive para pequeno porte;
- 1) Defina Cogeração.
- 2) Quais são os tipos de fontes de energia mais utilizadas como combustível nos projetos de cogeração?