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ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

- A atual estrutura teve início na década de 1990 com a onda de reformas ocorridas no setor elétrico;

- Teve motivação dada pela ineficiência do modelo anterior, que colocava em risco a oferta e expansão do sistema;

- O sistema elétrico brasileiro, do ponto de vista energético, é constituído basicamente pelo SEP (Sistema Elétrico de
Potência) e SEC (Sistema Elétrico de Consumo);

- O SEP é constituído por 3 etapas (geração, transmissão e distribuição);

- a) Geração: processo de transformação de uma fonte de energia primária em energia elétrica (geradores síncronos);

- Essas fontes podem ser hidrelétricas, termelétricas e nucleares;

- No Brasil 70 % da energia gerada é proveniente de usinas hidrelétricas;

- As hidrelétricas ficam longe dos centros consumidores de energia, portanto é necessário transportar essa energia.
ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

- b) Transmissão: processo de transporte da energia gerada até os


centros consumidores;

- Na etapa de transmissão temos as linhas de transmissão e as


subestações elevadoras de tensão;

- A tensão é elevada para que as correntes nas linhas de transmissão


diminuam;

- Menor corrente nas linhas de transmissão haverá menor perda por


efeito joule nessas linhas;

- Tensões típicas: 500 kV, 345 kV, 230 kV e 69 kV.


ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

- c) Distribuição: tem o papel de distribuir a energia transportada pelas


linhas até os consumidores residenciais, comerciais e industriais;

- Na etapa de distribuição temos as subestações abaixadoras de tensão


e as redes de distribuição primária (13,8 kV ou 11,9 kV) e as redes de
distribuição secundárias (380 V ou 220 V);

- A tensão da rede de distribuição secundária vai depender dos trafos


trifásicos utilizados pela concessionária de energia;

- O neutro das residências, comércios e indústrias são provenientes


desses transformadores de distribuição.
ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura básica de um SEP.


ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

- Sistema Elétrico de Consumo (SEC)

- O SEC é constituído basicamente pelos consumidores e suas


instalações elétricas;

- Mais precisamente são as residências, comércios e indústrias


alimentadas por energia elétrica;

- A responsabilidade do SEC é dada aos eletricistas que executam e


fazem as manutenções nessas instalações;

- Tanto o SEP quanto o SEC são comandados por 3 órgãos;

- ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), ONS (Operador


Nacional do Sistema) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura básica do SEC.


ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura organizacional do setor elétrico brasileiro.


CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)

- Conselho Nacional de Política Energética (CNPE): presidido pelo Ministro de Estado de


Minas e Energia, é órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação
de politicas e diretrizes de energia. É vinculado a presidência da república;

- Objetivos da Política Energética Nacional:

- I - preservar o interesse nacional;

- II - promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos;

- III - proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;

- IV - proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;

- V - garantir o fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional, nos termos do § 2o do


art. 177 da Constituição Federal;

- VI - incrementar, em bases econômicas, a utilização do gás natural;

- VII - identificar as soluções mais adequadas para o suprimento de energia elétrica nas diversas regiões do
País;
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)

- VIII - utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias
aplicáveis;

- IX - promover a livre concorrência;

- X - atrair investimentos na produção de energia;

- XI - ampliar a competitividade do País no mercado internacional;

- XII - incrementar, em bases econômicas, sociais e ambientais, a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional;

- XIII - garantir o fornecimento de biocombustíveis em todo o território nacional;

- XIV - incentivar a geração de energia elétrica a partir da biomassa e de subprodutos da produção de biocombustíveis, em razão do seu
caráter limpo, renovável e complementar à fonte hidráulica;

- XV - promover a competitividade do País no mercado internacional de biocombustíveis;

- XVI - atrair investimentos em infraestrutura para transporte e estocagem de biocombustíveis;

- XVII - fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à energia renovável;

- XVIII - mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia e de transportes, inclusive com o
uso de biocombustíveis.
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)

- Atribuições do CNPE:

- I - promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos do País;

- II - assegurar, em função das características regionais, o suprimento de insumos energéticos às áreas mais remotas ou de
difícil acesso do País, submetendo as medidas específicas ao Congresso Nacional, quando implicarem criação de subsídios;

- III - rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas regiões do País, considerando as fontes convencionais
e alternativas e as tecnologias disponíveis;

- IV - estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, do carvão, da energia termonuclear,
dos biocombustíveis, da energia solar, da energia eólica e da energia proveniente de outras fontes alternativas;

- V - estabelecer diretrizes para a importação e exportação, de maneira a atender às necessidades de consumo interno de
petróleo e seus derivados, biocombustíveis, gás natural e condensado, e assegurar o adequado funcionamento do Sistema
Nacional de Estoques de Combustíveis e o cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis;

- VI - sugerir a adoção de medidas necessárias para garantir o atendimento à demanda nacional de energia elétrica,
considerando o planejamento de longo, médio e curto prazos, podendo indicar empreendimentos que devam ter prioridade
de licitação e implantação, tendo em vista seu caráter estratégico e de interesse público, de forma que tais projetos venham
assegurar a otimização do binômio modicidade tarifária e confiabilidade do Sistema Elétrico;

- VII - estabelecer diretrizes para o uso de gás natural como matéria-prima em processos produtivos industriais, mediante a
regulamentação de condições e critérios específicos, que visem a sua utilização eficiente e compatível com os mercados
interno e externos;
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)

- VIII - definir os blocos a serem objeto de concessão ou partilha de produção;

- IX - definir a estratégia e a política de desenvolvimento econômico e tecnológico da indústria de petróleo, de gás natural, de outros hidrocarbonetos fluidos e de
biocombustíveis, bem como da sua cadeia de suprimento;

- X - induzir o incremento dos índices mínimos de conteúdo local de bens e serviços, a serem observados em licitações e contratos de concessão e de partilha de
produção, observado o disposto no inciso IX;

- § 1o Para o exercício de suas atribuições, o CNPE contará com o apoio técnico dos órgãos reguladores do setor energético;

- § 2o O CNPE será regulamentado por decreto do Presidente da República, que determinará sua composição e a forma de seu funcionamento;

- XI - A previsão de penalidades por falta de combustível para agentes de geração de energia elétrica e supridores de combustível deverá considerar as
características específicas de cada fonte energética, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE;
- XII - o ritmo de contratação dos blocos sob o regime de partilha de produção, observandose a política energética e o desenvolvimento e a capacidade da indústria
nacional para o fornecimento de bens e serviços;

- XIII - os blocos que serão destinados à contratação direta com a Petrobras sob o regime de partilha de produção;

- XIV - os blocos que serão objeto de leilão para contratação sob o regime de partilha de produção;

- XV - os parâmetros técnicos e econômicos dos contratos de partilha de produção;

- XVI - a delimitação de outras regiões a serem classificadas como área do pré-sal e áreas a serem classificadas como estratégicas, conforme a evolução do
conhecimento geológico;

- XVII - a política de comercialização do petróleo destinado à União nos contratos de partilha de produção;

- XVIII - a política de comercialização do gás natural proveniente dos contratos de partilha de produção, observada a prioridade de abastecimento do mercado
nacional.
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)

- O CNPE proporá ao Presidente da República os casos em que, visando à preservação do interesse


nacional e ao atendimento dos demais objetivos da política energética, a Petrobras será contratada
diretamente pela União para a exploração e produção de petróleo, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produção;

- O CNPE proporá ao Presidente da República as diretrizes para a utilização dos recursos da Reserva
Global de Reversão - RGR, administrada pela ELETROBRÁS.
COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO (CMSE)
COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO (CMSE)

- Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE): foi criado pela lei 10.848, de 2004, com a função de
acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o
território nacional. O CMSE será presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia;

- Atribuições do CMSE:

• I - acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de energia
elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados;

• II - avaliar as condições de abastecimento e de atendimento, relativamente às atividades referidas no inciso I deste artigo, em horizontes pré-
determinados;

• III - realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e atendimento ao mercado de energia elétrica, de gás natural e
petróleo e seus derivados, abrangendo os seguintes parâmetros, dentre outros:

• a) demanda, oferta e qualidade de insumos energéticos, considerando as condições hidrológicas e as perspectivas de suprimento de gás e de outros
combustíveis;

• b) configuração dos sistemas de produção e de oferta relativos aos setores de energia elétrica, gás e petróleo; e

• c) configuração dos sistemas de transporte e interconexões locais, regionais e internacionais, relativamente ao sistema elétrico e à rede de
gasodutos;

• IV - identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional e outros que afetem, ou possam afetar, a
regularidade e a segurança de abastecimento e atendimento à expansão dos setores de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; e

• V - elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou saneadoras de situações observadas em decorrência da
atividade indicada no inciso IV, visando à manutenção ou restauração da segurança no abastecimento e no atendimento eletroenergético,
encaminhando-as, quando for o caso, ao Conselho Nacional de Política Energética - CNPE.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)

- Ministério de Minas e Energia (MME): órgão da administração federal direta, representa a União como
Poder Concedente e formulador de políticas públicas, bem como indutor e supervisor da implementação
dessas políticas nos seguintes segmentos:

- I - geologia, recursos minerais e energéticos;

- II - aproveitamento da energia hidráulica;

- III - mineração e metalurgia;

- IV - petróleo, combustível e energia elétrica, inclusive nuclear.

- Atribuições do MME:

- I - energização rural, agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada com recursos vinculados
ao Sistema Elétrico Nacional;
-
II - zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos energéticos no
País.

- Documento completo em:

- http://www.mme.gov.br/documents/10584/1593277/2017-
Portaria_n_108++%28Aprova_RIs+do+MME%29.pdf/f648716c-c798-47a9-8fe8-8ff77f88de6a
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPS)
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPS)

- Empresa de Pesquisa Energética (EPS): tem por finalidade prestar serviços ao Ministério de
Minas e Energia (MME) na área de estudos e pesquisas;

- Esses estudos e pesquisas são destinados a subsidiar o planejamento do setor energético,


cobrindo energia elétrica, petróleo e gás natural, seus derivados e biocombustíveis;

- Faz o planejamento do setor energético, em sua capacidade de geração e transmissão;

- Esse planejamento é feito através de estudos e pesquisas do lado de oferta e da demanda;

- Esse planejamento também é feito por meio de estudos de viabilidade econômica para os
empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica;

- Os principais resultados são reproduzidos no balanço energético nacional (BEN) e no plano


nacional energético (PNE);

- Nestes estudos são considerados 4 cenários de longo prazo com diferentes previsões de
crescimento econômico, evolução tecnológica, eficiência energética, que resultam portanto
em diferentes projeções de consumo.
AGÊNICA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)

- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): tem por finalidade regular e fiscalizar as
atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;

- Autarquia em regime especial vinculada ao Ministério de Minas e Energia;

- Media conflitos entre consumidores e agentes do mercado e entre os próprios agentes;

- Concede, permite e autoriza instalações e serviços de energia;

- Faz a homologação das tarifas e reajustes tarifários de energia de modo a renumerar o


serviço de forma adequada, e que viabilize a estrutura para manter o serviço com qualidade,
e que crie incentivos para eficiência;

- Assegura a universalização e a qualidade adequada dos serviços prestados;

- Normatiza e padroniza as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho


dos sistemas de distribuição de energia por meio do PRODIST (Procedimentos de
Distribuição);

- O Prodist apresenta vários módulos, são 11 módulos e se encontram no site da ANEEL


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

- Sistema Interligado Nacional (SIN): é um sistema de geração e transmissão de


energia elétrica, com tamanho e características que permitem considerá-lo
único em âmbito mundial;

- O SIN engloba as cinco regiões do Brasil e com forte predomínio de usinas


hidrelétricas;

- Apresenta múltiplos proprietários, cujas instalações são operadas por empresas


de natureza privada, pública e de sociedade mista;

- O SIN é regulado e fiscalizado pela ANEEL, cabendo ao ONS sua coordenação e


controle.
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Mapa detalhado do sistema interligado nacional (SIN).


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

- O Brasil é todo interligado através de linhas de transmissão;

- São mais de 170000 km de linhas de transmissão no país;

- Sistema em grande escala e muito complexo;

- O Brasil é um dos poucos países do mundo que apresenta essa característica de


interligação;

- Outros países com proporções semelhantes não conseguem garantir


totalmente essa característica de interligação do sistema;

- O Brasil é um dos poucos países do mundo que já conseguiu interligar


praticamente todo o seu sistema elétrico.
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Área fora do sistema interligado nacional (SIN).


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

- Nos locais fora do SIN existem outros sistemas de geração de energia elétrica;

- Vantagens da Interligação:

- Aproveitamento da sazonalidade de chuvas;

- Aumento da confiabilidade, diminuindo as interrupções no fornecimento de


energia elétrica;

- O Sistema dos EUA apresenta 3 grandes partes não interligadas;

- Em 2009 houve um apagão e milhares de pessoas ficaram até 4 dias sem


energia devido a não interligação desses sistemas.
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

- O SIN trabalha em conjunto com a ANEEL (gestora de energia elétrica) e o ONS


(operador nacional do sistema);

- Eles são responsáveis pela distribuição adequada da energia;

- Devem saber os pontos do sistema que necessitam de maior demanda e menor


demanda;

- Devem saber os locais onde se deve acionar uma unidade geradora;

- Devem fazer estudos de modo onde se necessitam de novas usinas geradoras;

- Deve manter o sistema elétrico funcionando com o menor número de


interrupções possível.
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

- Atribuições do SIN:

- Detalhamento, planejamento e programação de operação;

- Proposição de ampliação e reforço na rede básica;

- Estudo de segurança operacional.


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Exemplo de um sistema elétrico interligado.


OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)

- Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS): é uma entidade


brasileira de direito privado sem fins lucrativos;

- O ONS foi criado em 1998 para operar o SIN;

- É uma organização privada de direito civil sem fins lucrativos;

- É responsável pela coordenação e controle da operação das


instalações de geração e transmissão de energia elétrica do SIN;

- Está sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia


Elétrica (ANEEL) do Brasil;

- O ONS foi criado em 26/08/1998, pela Lei nº 9.648 de 1998, com a


regulamentação decretada pelo Decreto nº 5.081 de 14 de maio 2004
e alterada pela Lei nº 10.848 de 15 de maio de 2004.
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)

- Cabe ao ONS operar o SIN de forma integrada, equânime (imparcial),


transparente e neutra, garantindo a segurança e continuidade do
suprimento de energia elétrica no menor custo possível;

- O ONS atua na administração da transmissão com o planejamento e


programação do sistema e a operação em tempo real;

- O ONS recomenda as ampliações e reforços necessários para que a rede


básica continue crescendo;

- Para isso estabelece com a ANEEL as especificações técnicas dos leilões


de transmissão;

- Cuida também das solicitações de acesso e conexão por parte das


empresas e os contratos formados por elas.
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)

- Faz o controle e coordenação da operação das instalações de geração e transmissão de energia


elétrica, sempre de modo a manter a continuidade, segurança e despacho econômico na
operação das instalações;

- Para isso desenvolve estudos em cima do SIN de modo aproveitar os recursos eletroenergéticos
da melhor forma possível, e respeitando os padrões técnicos estabelecidos nos procedimentos de
rede aprovados pela ANEEL;

- Faz o acompanhamento das curvas de carga, níveis de reservatórios e período hidrológico;

- Os planejamentos de operação são divididos em curto e médio prazo por meio do diário semanal
e mensal;

- Faz o planejamento da operação dos sistemas isolados;

- Gerenciamento dos pedidos de acesso e conexão ao SIN;

- Suas atividades são reguladas e fiscalizadas pela ANEEL;

- Elaboração dos procedimentos de rede.


OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)

- ONS NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA:

- O ONS desenvolve estudos de médio e curto prazos buscando a melhor


gestão dos recursos hidroenergéticos;

- O ONS integra todas as fontes de energia;

- Atua de forma articulada com o Comitê de Monitoramento do Setor


Elétrico (CMSE);

- O CMSE é coordenado pelo Ministério de Minas de Energia.


OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)

- ONS NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA:

- Seus estudos são feitos de políticas que variam de ser diárias, semanais,
mensais até uma previsão de 5 anos;

- O ONS controla o sistema por meio dos seus 5 centros a operação em


tempo real;

- Centro Nacional de Operação do Sistema (Brasília – DF);

- Quatro centros regionais (Norte e Centro Oeste – Brasília, NE – Recife,


SUL – Florianópolis e SE – Rio de Janeiro);

- O escritório central do operador se localiza no Rio de Janeiro.


OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS)

- ATRIBUIÇÕES DO ONS:

- Supervisionar e controlar a operação dos sistemas eletroenergéticos


nacionais interligados e das interligações internacionais;

- Coordenação e controle da operação das instalações de geração e


transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional;

- Contratar e administrar os serviços de transmissão de energia elétrica


e respectivas condições de acesso, bem como os serviços ancilares;

- Operar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e administrar a rede


básica de transmissão.
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (CCEE)
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

- Gerencia processos de compra e venda de energia elétrica nos ambientes ACL e


ACR, entre os agentes do setor elétrico. Todos os contratos são gerenciados na
CCEE;

- Propõe regras para a comercialização de energia com base nas diretrizes da


ANEEL, voltadas à viabilização de um ambiente de negociação competitivo,
sustentável e seguro;

- Monitora a geração e consumo dos agentes, contabilizando débitos e créditos


dos agentes;

- Aplica penalidades no caso de qualquer descumprimento nos acordos.


CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

- ACL: trata-se de um ambiente de contratação de demanda dos consumidores livres


(compram dos agentes de geração ou comercialização através de contratos
bilaterais (preço kWh) volumes de energia e prazos de suprimento. No ACL a tarifa
de energia não é afetada pelas bandeiras tarifárias;

- ACR: trata-se de um ambiente de contratação de demanda dos agentes de


distribuição (compram dos agentes de geração ou comercialização através de
leilões (menor preço) organizados pela CCEE);

- Mercado de Curto Prazo (Spot): as diferenças apuradas entre o que é contratado e


o que é gerado/consumido, positivas ou negativas, são contabilizadas para
posterior liquidação financeira no spot e valoradas ao Preço de Liquidação das
Diferenças (PLD);

- Eletrobrás: cria e implementa soluções visando ao atendimento do mercado de


energia elétrica, dando suporte a programas governamentais, como o Proinfa
(programa de incentivo às fontes alternativas de energia) e o Procel (programa
nacional de conservação da energia elétrica).
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura organizacional e os agentes do setor elétrico brasileiro.


ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO
- ATENÇÃO!
- A ANEEL faz toda a regulamentação de energia elétrica no Brasil;

- A ANEEL é o órgão responsável por promover, direta ou indiretamente, licitação na modalidade de leilão para a
contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição do SIN (Sistema Interligado Nacional);

- O ONS é responsável pela operação adequada do sistema elétrico, controlando o fluxo de potência entre as
regiões do país;

- A EPE faz estudos de aumento de demanda e escolha do melhor tipo de energia elétrica para uma dada
situação;

- As concessionárias de energia são regulamentadas pela ANEEL e cada estado tem a sua concessionária
(Eletropaulo, Cemig e Coelba);

- As concessionárias fazem a parte de distribuição do consumo de energia;

- A ANEEL faz a regulação e fiscalização da geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia


elétrica.

- O sistema tarifário atual de energia elétrica segue um conjunto de normas e regulamentos e tem por objetivo
estabelecer um preço justo da eletricidade para os diferentes tipos de consumidores, bem como garantir o
lucro dos investimentos realizados pelas concessionárias de energia elétrica. A responsabilidade pela
regulamentação das tarifas é da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;

- As concessionárias fazem a regulamentação da cobrança da tarifa de energia elétrica para os consumidores.


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

- 1) Defina Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.

- 2) Defina o CNPE e cite 3 objetivos da política energética nacional.

- 3) Cite 3 atribuições do CNPE.

- 4) Defina o CMSE e cite 3 atribuições.

- 5) Defina o MME e cite uma atribuição do MME.

- 6) Defina o EPE e qual a sua finalidade.

- 7)Qual a finalidade da ANEEL?

- 8) Defina o SIN.

- 9) Cite duas atribuições do SIN?

- 10) Defina ONS e cite uma responsabilidade do ONS.

- 11) Cite 3 atribuições do ONS.


MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL
MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL

- Tem como base as usinas hidrelétricas (limpa, econômica e renovável);

- Tem como complemento as usinas termelétricas (carvão, óleo e gás natural) e


as usinas nucleares. São utilizadas de forma estratégica (suprir déficts de
energia atuais , economizar água em cenários de escassez nos reservatórios);

- Também tem como complemento as principais fontes de energias renováveis


(solar, eólica e biomassa);

- Tem apresentado um grande crescimento das energias solar e eólica nos


últimos anos.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

- Até 2040 estima-se que mais de dez trilhões de dólares sejam investidos em
tecnologias de geração de energia;

- Deste total, três quartos devem ser empregados em fontes renováveis (solar e
eólica);

- Para evitar mudanças climáticas perigosas no planeta, estima-se que mais cinco
trilhões de dólares precisariam ser gastos em ações para a redução de emissão
de gases do efeito estufa;

- Estudos apontam oito tendências principais para os próximos anos.


TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

1 - Expansão da Energia Solar e Eólica:

- Previsões estabelecem que até 2040 a geração solar e eólica representarão


mais de um terço do total;

- Hoje, essas fontes somam apenas 5% da matriz energética mundial;

- Do montante estimado para investimento em energia, cerca de 72% devem


ir para estas fontes;

- Sendo US$ 2,8 trilhões para a energia solar e US$ 3,3 trilhões para a eólica.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

2 - Mercado de painéis fotovoltaicos residenciais:

- O custo da energia solar e de painéis fotovoltaicos deve cair 66% até


2040;

- Segundo previsões, um dólar poderá comprar mais do que o dobro de


energia solar em relação a hoje;

- Estima-se que painéis fotovoltaicos residenciais representem 24% da


energia na Austrália, 20% no Brasil, 15% na Alemanha, 12% no Japão e
5% na Índia e nos Estados Unidos.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

3 – Diminuição de geração por termelétricas:


- A energia solar já é mais barata do que aquela gerada por carvão na
Alemanha, nos Estados Unidos, na Espanha e na Itália;

- Até 2021, essa realidade deve se aplicar também à China, Índia,


México, Reino Unido e Brasil;

- Além disso, estima-se que o uso de termelétricas caia 87% até 2040 na
Europa;

- Nos Estados Unidos, a queda deve chegar a 45%;

- No mundo, a geração de energia por carvão deve cair 15% até 2040.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

4 – Liderança de investimentos serão de China e Índia:

- A China será responsável por 28% de todos os investimentos em geração


de energia até 2040 e a Índia por 11% do total;

- Os investimentos serão majoritariamente em energia eólica e solar


(66%) e em energia nuclear (18%).

5 – Queda no custo de energia onshore (costa) e offshore (mar):

- O custo da produção de energia eólica onshore deve cair 47% até 2040;

- Já os preços de geração em alto mar (offshore) devem cair mais de 70% no


mesmo período.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

6 – Sistemas de armazenamento de baterias:

- O mercado de baterias de íon de lítio deve superar US$240 bilhões em


investimentos até 2040;

- Baterias de larga escala competem com o gás natural na flexibilização do


fornecimento de energia em horários de pico;

- Baterias menores, instaladas em residências e ambientes comerciais, devem


representar 57% do armazenamento mundial até 2040.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

7 – Veículos Elétricos e a demanda por novas fontes:

- Veículos elétricos representarão aproximadamente 12% da demanda de eletricidade


nos Estados Unidos e na Europa, até 2040, demandando investimentos em geração;

- As baterias de íon de lítio, por sua vez, devem ter o custo reduzido em cerca de 70% até
2030.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

8 – Pico de emissão de CO2 em 2026:


- O setor energético atingirá o pico de emissão de dióxido de carbono em
2026;

- Até 2040, no entanto, estima-se que as emissões caiam aproximadamente


5% dos níveis de emissão atuais;

- De acordo com previsões, isso não é suficiente para evitar o aumento da


temperatura global em 2°C até 2100;

- Para manter o planeta em uma trajetória segura, estima-se um


investimento de mais US$5 trilhões.
TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

Tendências para o mercado de energia elétrica.


GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

- É uma fonte de energia elétrica ligada diretamente à


rede de distribuição ou situada no próprio consumidor;

- No Brasil, a definição de GD é feita a partir do Artigo


14º do Decreto Lei nº 5.163/2004, atualizada pelo
decreto 786/2017;

- “Considera-se geração distribuída toda produção de


energia elétrica proveniente de agentes
concessionários, permissionários ou autorizados (...)
conectados diretamente no sistema elétrico de
distribuição do comprador, exceto aquela proveniente
de: hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30
MW; termelétrico, inclusive de cogeração, com
eficiência energética inferior a 75%”;
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

• De acordo com RN 482/2012, responsável por


constituir as condições regulatórias para a inserção da
geração distribuída na matriz energética brasileira, são
apresentadas as seguintes definições:

• Microgeração Distribuída: sistemas de geração de


energia renovável ou cogeração qualificada ligados a
rede com potência até 75 kW;

• Minigeração Distribuída: sistemas de geração de


energia renovável ou cogeração qualificada ligados a
rede com potência superior a 75 kW e inferior a 5
MW.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
• Geração Distribuída (GD) é uma expressão usada para designar a geração elétrica realizada
junto ou próxima do(s) consumidor(es)independente da potência, tecnologia e fonte de
energia. As tecnologias de GD têm evoluído para incluir potências cada vez menores. A GD
inclui:

• Có-geradores;

• Geradores que usam como fonte de energia resíduos combustíveis de processo;

• Geradores de emergência;

• Geradores para operação no horário de ponta;

• Painéis foto-voltáicos;

• Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH's.


GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
• A GD tem vantagem sobre a geração central pois economiza investimentos em transmissão e reduz as perdas nestes
sistemas, melhorando a estabilidade do serviço de energia elétrica;

• A geração elétrica perto do consumidor chegou a ser a regra na primeira metade do século, quando a energia industrial era
praticamente toda gerada localmente;

• A partir da década de 40, no entanto, a geração em centrais de grande porte ficou mais barata, reduzindo o interesse dos
consumidores pela GD e, como conseqüência, o desenvolvimento tecnológico para incentivar esse tipo de geração também
parou;

• As crises do petróleo introduziram fatores perturbadores que mudaram irreversivelmente este panorama, revelando a
importância, por exemplo, da economia de escopo obtida na co-geração;

• A partir da década de 90, a reforma do setor elétrico brasileiro permitiu a competição no serviço de energia, criando a
concorrência e estimulando todos os potenciais elétricos com custos competitivos;

• Com o fim do monopólio da geração elétrica, em meados dos anos 80, o desenvolvimento de tecnologias voltou a ser
incentivado com visíveis resultados na redução de custos;

• O crescimento da GD nos próximos anos parece inexorável e alguns autores fazem uma analogia com o crescimento do
micro-computador com relação aos grandes computadores centrais;

• Com a GD, torna-se possível obter maior eficiência energética. Por isso, o INEE tem trabalhado para derrubar eventuais
imperfeições do mercado que dificultam o desenvolvimento desta forma de geração elétrica.

• Em 2004, ocorre um grande avanço quando a GD é mencionada na Lei 10.848/04 como uma das possíveis fontes de geração
de energia;

• O detalhamento do Decreto 5.163/04 fornece características que ajudarão as empresas distibuidoras, que até então se
opunham a esta forma de geração, a enxergarem na GD uma das formas de mitigar riscos de planejamento.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

- 1) Defina Geração Distribuída.

- 2) Defina Microgeração distribuída.

- 3) Defina Minigeração distribuída.

- 4) Descreva uma vantagem da geração distribuída em relação a geração central.


COGERAÇÃO
COGERAÇÃO
- Cogeração: é, basicamente, a produção simultânea e sequencial de duas formas
de energia a partir de uma mesma fonte de energia primária;

- Em outras palavras, a cogeração pode ser definida como a produção combinada de


energia térmica e de energia mecânica/elétrica por meio de uma única fonte de
combustível, como os derivados do petróleo, o gás natural, a biomassa, entre
outras;

- Em sua grande maioria, os projetos de cogeração utilizam biomassa ou gás


natural como combustível.

- Por mais eficiente que seja um gerador termelétrico, a maior parte da energia
contida no combustível usado para seu acionamento é transformada em calor e
perdida para o meio-ambiente;

- Trata-se de uma limitação física que independe do tipo de combustível (diesel, gás
natural, carvão, etc.) ou do motor (a explosão, turbina a gás ou a vapor etc.);

- Por esta razão, no máximo 40% da energia do combustível do diesel usado em um


gerador podem ser transformados em energia elétrica.
COGERAÇÃO
COGERAÇÃO
- Como muitas indústrias e prédios comerciais necessitam de calor (vapor ou água quente), foi
desenvolvida uma tecnologia denominada cogeração, em que o calor produzido na geração
elétrica é usado no processo produtivo sob a forma de vapor;

- A vantagem desta solução é que o consumidor economiza o combustível que necessitaria para
produzir o calor do processo. A eficiência energética é, desta forma, bem mais elevada, por
tornar útil até 85% da energia do combustível;
COGERAÇÃO
- O inconveniente da cogeração é que o calor só pode ser usado perto do equipamento, o
que limita estas instalações a unidades relativamente pequenas se comparadas com os
geradores das concessionárias;

- Até meados do século XX, a cogeração chegou a ser muito usada nas indústrias, perdendo
depois a competitividade para a eletricidade produzida pelas concessionárias nas grandes
centrais geradoras com ganhos de escala;

- Assim, a cogeração ficou limitada a sistemas isolados (plataformas submarinas) e


indústrias com lixos combustíveis (canavieira e de papel e celulose, por exemplo);

- Nos últimos quinze anos, porém, um novo modelo do setor elétrico voltou a estimular a
produção elétrica local que fosse mais eficiente e de baixo custo, levando ao
aperfeiçoamento da tecnologia da cogeração, inclusive para pequeno porte;

- A necessidade de reduzir emissões de CO2 também incentivou a adoção deste processo


eficiente. Hoje, na Holanda e na Finlândia, a cogeração já representa mais de 40% da
potência instalada.
COGERAÇÃO
• Os sistemas de cogeração busca-se aumentar a produção de
energia a partir do uso mais eficiente do combustível utilizado;

• No sistema convencional de geração de energia, cerca de 65% da


energia do combustível é perdida para o ambiente sob a forma
de calor e apenas 35% é usada na geração de energia elétrica;

• Já nos sistemas de cogeração, o aproveitamento da energia do


combustível atinge valores superiores a 80%, sendo que cerca de
35% é usada na produção de energia elétrica e
aproximadamente 50% é transformada em energia térmica e
aproveitada no processo;

• Ou seja, na cogeração, parte da energia que seria desperdiçada é


aproveitada e apenas cerca de 15% é perdida.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

- 1) Defina Cogeração.

- 2) Quais são os tipos de fontes de energia mais utilizadas como combustível nos projetos de cogeração?

- 3) Cite uma inconveniência relacionada à cogeração?

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