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Índice

Introdução ........................................................................................................................3

1. ATLETISMO................................................................................................................4

1.1. Atletismo escolar........................................................................................................5


Desenvolvimento

1.2. Iniciação do Atletismo Escolar ..................................................................................6


1.3. Corridas de Velocidade Corridas de Velocidade.......................................................7

1.4. As Regras do Atletismo..............................................................................................8

1.5. As Corridas do atletismo............................................................................................9

1.6. Corridas Rasas Curtas ou de Velocidade..................................................................10

1.7. Regras Relacionadas as Corridas Rasas Curtas ......................................................11

1.8. Regras Relacionadas as corridas rasas de Meio-Fundo............................................12

1.9. Regras Relacionadas as Corridas Rasas de Fundo...................................................13

1.10. Distância das provas rasas masculina e feminina...................................................14

1.11. As Corridas Com barreiras.....................................................................................15

1.12. Regras para provas curtas com Barreiras

1.13. Prova com Obstáculo no Atletismo........................................................................16

1.14. Regras Relacionadas as Provas com Obstáculos

.15. Corridas com revezamento.......................................................................................17

1.16. Regras do Atletismo para provas de Revezamento


1.17. Regras Relacionadas a Marcha Atlética no Atletismo ..........................................19
1.18. Provas da marcha Atlética no Atletismo................................................................20
1.19. Salto com vara
1.20. Regras de Lançamentos do Atletismo
1.21. Heptatlo
1.22. Conclusão...............................................................................................................21

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Introdução

O presente trabalho tem como tema Atletismo que é o grupo de modalidades


desportivas que reúne corrida, salto e arremesso.

O atletismo é um conteúdo que pode e deve ser trabalhado no ensino básico, já que o
mesmo propicia inúmeras possibilidades voltadas para a formação e desenvolvimento
do educando.

Objectivos

Objectivo Geral
Analisar as implicações e contribuições de uma intervenção pedagógica com o atletismo
em ambiente escolar e suas possíveis interfaces com o desenvolvimento humano.

Objectivos Específicos
Analisar as possíveis relações da intervenção com o atletismo e o desenvolvimento
humano.

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1. ATLETISMO

A palavra atletismo, tem sua origem no grego “ATHOS”’ que significa combate,
disputa, afirma Pernisa (1983), bem como segundo Ozolin e Markov (1991) o
vocabulário grego “atlética”, tem uma conotação de luta e exercício e que as indivíduos
na Grécia que participavam de competições eram chamados atletas.
O atletismo é considerado um “esporte base”, em face às suas características de
trabalhar as habilidades naturais do ser humano, como correr, saltar e arremessar, sendo
antigo, pois era realizado por homens das cavernas, por meio de sua luta diária para que
pudessem sobreviver. Sendo assim, pode-se dizer que o atletismo teve sua origem com
o homem, pois havia a necessidade de correr para fugir de predadores, em actividades
de caça e na procura por alimentos (CBA, 2003). A prática do atletismo tem conotação
importante no contexto escolar, pois tem como premissa, utilizar as habilidades naturais
do indivíduo, como: marchar, correr, saltar e lançar objectos a distância, assim como
dito nos parágrafos anteriores, esse tipo de actividade é usado desde a antiguidade por
todos os povos do mundo, estes exercícios eram realizados com objectivos produtivos e
defensivos, e em actividades bélicas (SILVA, 2005).
Para o atletismo é o esporte considerado de base pelos estudiosos das mais remotas
épocas da história da Educação Física, devendo ser incluído no currículo do ensino
fundamental, o que reforça o que foi dito anteriormente (NEGRINE, 1983). Percebe-se
na opinião dos autores acima, que o atletismo tem como premissa, a prática atlética que
pode ser realizada nos mais variados locais, tendo como real meta, a igualdade de
condições para todos os participantes, ofertando o respeito às regras, bem como ao
adversário, pois ele nada mais é que seu parceiro na disputa. Verifica-se por meio da
palavras dos autores acima, que o atletismo consegue trazer a inclusão, pois é
considerada atividade física de todos os povos desde de 1225 a.C, ao contrário de
muitos esportes existentes na atualidade, que se faz presente em alguns casos por
pessoas de poder aquisitivo elevado (NASCIMENTO, 2010).

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O atletismo já era praticado na pré-história, sendo que nesta época a modalidade
servia como forma de sobrevivência. A caminhada servia para se locomover, a corrida e
os saltos para se defender dos animais, os arremessos, para a defesa e para a
sobrevivência matando animais para utilizar na alimentação. Com isso, homens e
mulheres foram adquirindo habilidades que mais tarde foram aprimoradas e adaptadas
nas competições de atletismo. Faz-se necessário que a educação no âmbito escolar tenha
novas perspectivas. Dentro desse contexto, é importante destacar que o aluno precisa,
além do conhecimento ter a pratica de actividades que utilizem os movimentos
corporais que o estimulem a trabalhar de forma a melhoras todos os aspectos de sua
vida e, o atletismo tem essa capacidade de mudança, de inclusão de melhorias em todos
os aspectos do quotidiano do aprendiz, o que inclui o contexto escolar e especificamente
na fase de aprendizado do ensino fundamental (LIMÃO et al, 2004).

A prática do Atletismo Escolar actualmente, o atletismo é pouco difundido nas escolas,


somente em épocas de jogos importantes como Olimpíadas é que se difunde de forma
mais efetiva. Ainda que esse seja o mais comum, existem outras possibilidades de
conhecimento dessa modalidade que merecem ser revistas. Ou seja, para além dessa
perspectiva competitiva e restrita a grandes eventos mundiais, é preciso que se explore o
lado educacional do atletismo. (MATTHIESEN, 2005, p. 15).

A prática do atletismo no âmbito escolar, deveria ser amplamente divulgado, e ter sua
implementação em grande escala nas escolas de ensino fundamental no Brasil. Mas, não
é isso que se encontra na realizada das escolas no país. Porém o Brasil é omisso no
incentivo de qualidade às pratica do atletismo. Esse esporte utiliza habilidades físicas
naturais da criança e por ser de fácil adaptação quanto ao espaço, bem como aos
materiais utilizados, poderia ser amplamente viabilizado nas escolas. Não se pode
valorizar somente atividades esportivas que utilizem a bola, tem de mudar a cultura no
país (SILVA, 2005). Segundo Oro (1984, apud Silva, 2005): Com sua diversificação em
uma dezena de atividades diferentes, o atletismo é a modalidade mais acessível a uma
iniciação esportiva para todas as crianças e jovens brasileiros. Primeiro, porque oferece
a qualquer um a chance de descobrir, pelo menos, um tipo de aptidão esportiva em que
poderá garantir seu desenvolvimento futuro, como esportista praticante. Segundo,
porque as destrezas atléticas são apenas movimentos naturais aperfeiçoados ou
modificados, portanto, relativamente fáceis de aprender. Terceiro, porque a prática do

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atletismo não fica impedida pela carência geral de infra-estrutura esportiva, devido á sua
multiplicidade de formas e a sua versatilidade de implementação por instalações e
equipamentos adaptados. Como descrito acima, a prática do atletismo é benéfica e pode
ser realizada na maioria dos espaços escolar em escolar públicas do ensino fundamental
no país. O atletismo pode de forma espontânea traz a inclusão de alunos que tem
dificuldades no processo de ensino aprendizagem ou mesmo de socialização com
colegas de classe, ou mesmo crianças hiperativas, com déficit de atenção poderiam ser
beneficiados com a prática do atletismo no contexto escolar (TUBINO, 1992).
Na actualidade, as crianças em idade escolar tem enfrentado dificuldade no processo de
ensino aprendizagem em face a utilização em demasia de softwares que são utilizados
em celulares e computadores nos lares e em locais públicos, sendo assim, tem
necessitado de atividades que possam mudar esse quadro.
Dentro desse contexto o atletismo poderia viabilizar melhorias sobre essa problemática
minimizando os problemas decorrentes dessa iniciação cada vez mais precoce da
utilização da internet em muitas horas por dia. Fica evidente na vida escolar, dia-a-dia e
no convívio familiar, que a iniciação do atletismo no âmbito escolar traz benefícios aos
alunos, a instituição escolar e a família como um todo, pois minimiza riscos e traz
melhorias significativas no comportamento dos aprendizes. Atletismo no âmbito escolar
e o Ensino Fundamental II Ao delinear sobre o atletismo no âmbito escolar, é
importante destacar que o contexto escolar é local adequado para a construção da
afetividade, pois busca a interações entre indivíduos, socializando-o, contextualizando-o
e inserindo-o a atividade do cotidiano em seus mais complexos graus. Sendo assim, é
essencial para a construção do indivíduo como pessoa (NASCIMENTO, 2010).
As aulas de educação física englobam uma vasta gama de atividades em relação ao
aspecto corporal, ficando em maior evidencia as que são vivenciadas na pratica, sendo
necessário que observe-se o aluno como um todo, ou seja, seu aspecto cognitivos,
afetivos e corporais pois são inter-relacionados em todas as situações (BRASIL, 1997).
Dentro desse contexto, é importante tecer ponderações acerca do atletismo no âmbito
escolar e especificamente no Ensino Fundamental II. Em conformidade com as ideias de
Bonapaz (2013): Pode-se considerar que o atletismo utiliza-se de alguns movimentos
naturais do homem como marchar, correr, saltar e lançar, sendo essas habilidades de
extrema importância no desenvolvimento de qualquer outra actividade esportiva.
É uma modalidade que pode ser trabalhada individualmente, além de ajudar alunos que
venham a ter problemas físicos, de conhecimento, de rendimento ou social. Assim

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começou o atletismo, chamado esporte de base, por não apresentar Contribuições da
inclusão do atletismo no currículo escolar do ensino fundamental, grande dificuldade
em sua prática, ser de fácil assimilação, e por utilizar as formas básicas do movimento.
A prática do esporte educacional no contexto escolar, ou seja em seu âmbito, traz para o
aluno a oportunidade de conhecimentos e aquisições de novas fases de sua vida, ou seja,
novos conhecimentos. Sendo assim, o atletismo tem condições de viabilizar a troca de
experiências por meio do trabalho em grupo, do estimulo a novas experiências em seu
cotidiano. O atletismo escolar tem condições de trazer a tona aspectos que em muitos
caso não são conhecidos pelos educadores no âmbito escolar, permitindo com isso
exercer uma atividade voltada para a melhoria não só da atividade física, como também
do contexto em sala de aula, melhorando a interdisciplinaridade (OLIVEIRA, 2006). É
importante ressaltar as informações contidas nos PCNs em relação a prática da
Educação Física de 6º ao 9º, pois neste período ocorre a transição entre as brincadeiras
de caráter simbólico e individual para brincadeiras sociais e regradas, os jogos e as
brincadeiras são privilegiadas por regras simples. Os PCNs, sem sombra de dúvida,
configuram-se com uma das grandes contribuições aos profissionais de Educação Física
em sua formação no norteamento de sua prática no que diz respeito à aplicação e
seleção dos conteúdos. É comum na Educação Física que cada professor, de acordo com
a sua vivência e sua formação acadêmica, construa seu projeto de atuação baseado
apenas no seu “feeling”, fato que causou e ainda causa grandes distorções nos conteúdos
aplicados nessa área de conhecimento (SENA, 2002 apud SANTOS, 2011). Embora os
PCNs não apresente de forma adequada soluções para os diversos problemas existentes
no contexto escolar sobre a questão da pratica da atividade física escolar com atletismo,
tem sua devida importância por apresentar um planejamento mínimo que pode de forma
efetiva tecer contribuição neste aspecto. Quando se lê os PCNs sobre esse tipo de
abordagem, ou seja, a prática do atletismo nas escolas, existem orientações importantes
sobre este aspecto e sua execução no contexto escolar, mas fica evidente que não se
pode ler somente é preciso fazer algo mais, deve praticar aulas de educação atrativas e
que transformar o espaço escolar em algo agradável e que prenda o aluno e que ele sinta
o desejo de estar na escola para a prática de atividades que de forma efetiva contribuirão
para todos os aspecto e o atletismo tem papel preponderante nesse contexto.
RESULTADOS E DISCUSSÕES O questionário proposto neste estudo sobre a
importância do atletismo no contexto escolar, trouxe resultados relevante que podem
contribuir de forma eficaz para que as instituições de ensino possam se adequar a

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realidade actual em relação à necessidade de se fazer exercícios que melhorem em todos
os aspectos a vida social e a saúde dos estudantes. No universo da pesquisa, foram
entrevistados 18 professores, sendo 01(um) de cada escola de Ensino Fundamental do
município de Cataguases. Pode-se observar que a amostra valoriza a implementação e
viabilização de actividades que integram a vida do aprendiz, pois 100% das escolas
entrevistadas por meio dos professores de educação física, afirmam que o atletismo
pode trazer inúmeros benefícios, dentre os quais pode-se citar, saúde, melhoras na
estima, bem como melhorias no processo de ensino aprendizagem e no quotidiano, quer
seja na escola ou em sociedade.

1.1. Atletismo escolar 843796341


A prática do Atletismo além de ter como base os movimentos naturais como correr,
saltar, arremessar/lançar, propicia ao aluno/atleta o desenvolvimento mútuo das
coordenações neuro-motoras que os auxilia integralmente na realização de gestos
técnicos em todas as modalidades esportivas. É apontado como base para todos os
demais, e pode ser desenvolvido em qualquer lugar e com qualquer implemento. Sua
prática proporciona inúmeros benefícios, melhorando a qualidade de vida, a parte
psicológica e o condicionamento físico e mental. O objetivo desse trabalho foi
desenvolver as habilidades básicas do Atletismo através de atividades lúdicas e
recreativas, mostrando que há possibilidade de se trabalhar a modalidade,
confeccionando implementos com material alternativo e adaptando-se ao espaço físico
escolar. Caracterizou-se do tipo descritivo exploratório participativo.
A população foi composto por 400 estudantes do Colégio Estadual José de Anchieta, do
município de Dois Vizinhos - PR. A amostra foi escolhida de forma intencional e
constituída pelos alunos do 6º ano turma “B”. Inicialmente aplicou-se um teste a fim de
verificar o nível de conhecimento prévio sobre o Atletismo e após a realização das
atividades, um segundo a fim de verificar o aprendizado adquirido. Ao final, realizou-se
uma gincana em forma de mini atletismo com materiais alternativos, objetivando o
desenvolvimento das habilidades básicas, vivenciando, divulgando e popularizando a
modalidade no ambiente escolar. Concluiu-se que essas atividades proporcionaram o
aprimoramento das habilidades motoras básicas que foram essenciais ao aprendizado e
ao desenvolvimento das demais modalidades esportivas e da importância de se trabalhar
o Atletismo. Um dos objetivos desse trabalho foi o de resgatar historicamente o
atletismo como conteúdo essencial a essa estrutura curricular, a universalização e a

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popularização da modalidade, o conhecimento e o desenvolvimento básico das
habilidades motoras e contextualizar os diferentes caminhos à apropriação das práticas
de ensino das atividades desportivas no ambiente escolar, através da ludicidade.
A história do Atletismo é muito rica, desde a pré-história homens e mulheres
competiam exibindo sua força e habilidade física juntamente com controle psicológico,
homenageando seus deuses e mitos. O ser humano já praticava algumas modalidades do
atletismo como forma de sobrevivência na Pré-história. A caminhada, por exemplo, era
utilizada para se locomover de um lugar para outro; a corrida e os saltos, para escapar
das presas dos animais carnívoros. O arremesso era usado para se defender e matar
animais, que serviam de alimento. Dessa forma, os homens e as mulheres foram
adquirindo habilidades que, mais tarde, foram aprimoradas e adaptadas para as
competições de Atletismo. (DARIDO, 2007, p.115) É importante citar que para se
praticar o Atletismo no ambiente escolar, não se faz necessário materiais e/ou espaço
físico específico. O trabalho pode ser realizado em espaços físicos adaptados e com
materiais alternativos, já que sabemos das dificuldades encontradas em adquirir certos
equipamentos necessários a sua prática. Outra característica perceptível da modalidade
está vinculada às práticas de inclusão, em que não somente os mais fortes e hábeis
poderão se destacar nas atividades e vivenciar o lúdico, mas todo o coletivo. Os valores
que privilegiam o coletivo são imprescindíveis para a formação do humano o que
pressupõe compromisso com a solidariedade e o respeito, a compreensão de que o jogo
se faz “a dois”, e de que é diferente jogar “com” o companheiro e jogar “contra” o
adversário (COLETIVO DE AUTORES, 1992, P.71). Assim sendo, procurou-se
desenvolver um trabalho que envolvesse a coletividade, vivenciando atividades lúdicas
e recreativas, despertando o gosto pelo Atletismo e popularizando-o em nosso meio
escolar, dando ênfase a formação humana e ao condicionamento físico e mental.
Desenvolvimento
Para melhor entendimento deste artigo, o mesmo foi subdividido em quatro abordagens,
a saber: A importância do Atletismo no contexto escolar; Iniciação do Atletismo
escolar; A ludicidade como ferramenta para integração social; O desenvolvimento das
habilidades motoras no Atletismo.
A importância do Atletismo no Contexto Escolar, o Atletismo é um esporte muito
simples e barato, uma vez que não demanda de materiais caros para exercer sua prática,
sendo, portanto, fácil de ser elaborado pelos alunos em forma de oficinas. Seu
desenvolvimento proporciona infinitos benefícios às pessoas, entre eles a aquisição e

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manutenção de uma boa saúde, o desenvolvimento motor e afetivo, independência e a
autonomia. Segundo as Diretrizes Curriculares, ao se trabalhar o Atletismo, o professor
não deve se limitar somente ao aprendizado das técnicas, regras básicas, táticas, mas
também criar estratégias de possibilidades de se analisar criticamente as inúmeras
modalidades esportivas presentes na nossa sociedade: O ensino do esporte nas aulas de
Educação Física, deve sim contemplar o aprendizado das técnicas, tácticas e regras
básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar a isso. É importante que o
professor organize, em seu plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a
análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que sem
dúvida é algo bastante presente na sociedade actual. (PARANÁ, DCE 2008, p. 64).
Seguindo esse pensamento, entendemos que o Atletismo oportuniza o desenvolvimento
das habilidades motoras básicas que estão vinculadas às demais atividades esportivas,
não se limitando somente as técnicas e táticas, mas proporcionando prazer e alegria
através da vivência das atividades lúdicas e recreativas. Porém, mesmo sabendo de todo
enriquecimento que o Atletismo proporciona, nos deparamos com problemas básicos e
culturais que desestruturam a prática, a propagação e a popularização do esporte no
Brasil. Algumas ações didáticas devem ser adotadas para que possamos mudar esse
quadro de desestímulo e de desmotivação: Entendido aqui o problema básico do
atletismo brasileiro como, antes de tudo, cultural, e tendo a educação esportiva a função
social de aperfeiçoar a cultura física, por meio da intervenção curricular, uma proposta
didática transformativa para a situação do atletismo no Brasil precisa, forçosamente,
levar em conta e partir dos aspectos culturais, que pretende modificar. Ela deve ser
capaz de mostrar-se interessante, de criar ao seu redor uma atmosfera motivadora e
favorável, de ter versatilidade em grau suficiente para indicar aos brasileiros novos
caminhos e valores, dentro do esporte, sem desmerecer suas expectativas e convicções”.
Kirsch, Koch e Oro (1984: p. 6) Seguindo ainda o pensamento de Kirsch, Koch e Oro
(1984), correr, saltar e lançar entendidos como habilidades físicas de base, estão
presentes em quase todas as demais modalidades esportivas e são entendidas como
movimentos naturais, que significam uma função da natureza humana. Por isso, não são
movimentos atléticos desinteressantes, mas sim o que pode torná-los é a sua
interpretação e sistematização didática. Podemos também destacar que o Atletismo,
enquanto modalidade desportiva e escolar, estabelece uma relação muito estreita entre a
disciplina e o comportamento do aluno.

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O esporte em si combate a indisciplina escolar, visto que a maioria dos alunos vêem
nessa atividade uma forma de descontração e entretenimento. O gosto pela prática é
incorporado nesses adolescentes e eles as realizam de forma natural e prazerosa. Outro
atributo marcante do esporte é a inclusão e integração social. A maioria dos atletas que
se destacam na modalidade, surge das classes sociais mais baixas. É importante
evidenciar a influência positiva do esporte na socialização, na inibição do preconceito
racial e de todo o combate a discriminação na escola e na sociedade.

1.2. Iniciação do Atletismo Escolar


Quando falamos em iniciar alguma actividade curricular, temos que ter em mente as
propostas e princípios norteadores da referida actividade, bem como, os objectivos a
serem alcançados e se os mesmos correspondem às necessidades individuais de forma
satisfatória. Essas propostas fazem parte do processo ensino-aprendizagem, já que, após
definidas, são inevitavelmente levadas ao conhecimento dos escolares a fim de
encaminhar o desenvolvimento das actividades. Para Kirsch, Koch e Oro (1984: p. 2), A
iniciação do Atletismo, visto como um conjunto de habilidades específicas, constitui a
primeira fase do processo ensinoaprendizagem para as formas esportivas de caminhar
correr, saltar, lançar e arremessar, utilizadas no Atletismo convencional.
Representa a passagem dessas atividades básicas do estágio de padrões gerais para o de
formas grossas dos respectivos movimentos padrões, no Atletismo.” A iniciação da
modalidade deverá contemplar inúmeras atividades sendo elas específicas e variadas, de
forma que os alunos iniciantes possam vivenciar as habilidades motoras básicas,
preparando-se à realização dos gestos técnicos, despertando o gosto e introduzindo-os
ao universo do Atletismo. Outro aspecto a ser considerado, é a ideia de não iniciar uma
modalidade pensando em oportunizar só aos mais rápidos, mais fortes e mais
habilidosos.
O aproveitamento das habilidades físicas também deve ser contemplado, mas em
segundo plano, visto que segundo Kirsch, Koch e Oro (1984: p. 6), “a grande tarefa
didática da iniciação ao Atletismo é aumentar sua atratividade, tornando-o uma
atividade esportiva mais agradável aos iniciantes”. Complementando ainda o
pensamento do autor, algumas possibilidades didáticas poderão ser adotadas na
iniciação do atletismo escolar. Além de aproveitar as habilidades físicas já advindas do
próprio natural do indivíduo, deve-se desvirtuar o critério do rendimento absoluto pelo
rendimento relativo, com o objetivo de categorizar os praticantes por idade, sexo, peso

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altura e outros. Uma situação inoportuna que está ocorrendo nas séries iniciais do
Ensino Fundamental é a inexistência da Educação física orientada.
De acordo com Kirsch, Koch e Oro (1984: p. 3), “essa situação leva os alunos de até 10
anos a colherem experiências motoras apenas intuitivas, de natureza e processamento
espontâneo, limitadas em qualidade e quantidade”. Esses alunos ao chegar aos anos
finais do Ensino Fundamental apresentam certa dificuldade na realização das atividades
de coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio, agilidade e das demais qualidades
físicas. A ludicidade como ferramenta para integração social A ludicidade muda o
comportamento infantil, buscando a autonomia da criança e valorizando a afetividade
que envolve o processo do aprender. Brincando, as crianças aprendem a cooperar com
os companheiros, a obedecer às regras do jogo, a respeitar os direitos dos outros, a
acatar a autoridade, a assumir responsabilidade, a aceitar penalidades que lhe são
impostas, a dar oportunidades aos demais; enfim, a viver em sociedade. (ROJAS, 2006)
. Outro ponto a ser discutido está relacionado ao prazer de se realizar essas atividades,
pois o lúdico proporciona momentos de entretenimento e lazer, vinculados ao
conhecimento da cultura corporal, que segundo as DCEs do Paraná, ”é um elemento
articulador que ganha respaldo, porque, ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem
das e nas brincadeiras, o indivíduo torna-se capaz de estabelecer conexões entre o
imaginário e o real, e de refletir sobre seu papel nos grupos sociais.” A socialização
quando bem trabalhada nos alunos, produz frutos que vão promover interiormente a
descaracterização do competir, onde o cooperar terá mais amplitude e conceito,
proporcionando um ambiente apropriado ao desenvolvimento das aulas e da própria
convivência no ambiente escolar.
A ludicidade contribui para formação do cidadão respeitoso, estando preparado a
resolver as situações do cotidiano e os conflitos que ocorrem durante suas atividades
escolares. A ludicidade está incorporada nos hábitos da criança, devemos então,
oportunizar nas aulas e no ambiente escolar, momentos que as levem ao encontro dessas
atividades, a fim de vivenciar e manifestar esse imaginário infantil. Ao permitir a
manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos
intencionalmente, à função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança.
Neste sentido, qualquer jogo empregado na escola, desde que respeite a natureza do ato
lúdico, apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação geral de jogo
educativo (KISHIMOTO, 2001, p.83). Temos que reconhecer que o processo da
transformação infantil passa pela escola e o lúdico está inserido nessa fase, onde o

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brincar e o jogar são uma forma de manifestação cultural advinda desde as primeiras
fases da vida. O desenvolvimento das habilidades motoras no Atletismo.
O Atletismo tem como sua essência o correr, o saltar, arremessar e lançar, que são
movimentos naturais e que estão no dia a dia dos alunos e da população em geral. Sabe-
se que essas habilidades físicas são a base para quase todas as outras modalidades
esportivas. Mas, se perguntarmos aos escolares brasileiros o que acham do Atletismo,
provavelmente, a opinião mais comum será a de ser um esporte com pouca graça, tanto
em se praticar, quanto de se assistir. Isso se deve ao fato de que, desde a iniciação, o
Atletismo escolar é apresentado de forma inconsistente, ou seja, sem muito
planejamento e organização. Para Kirsch, Koch e Oro (1984: p.6): O planejamento da
ação didática, na iniciação, além da usual distribuição dos conteúdos por bimestre,
semestres ou anos letivos, não se pode esquecer de identificar o atletismo como uma
modalidade esportiva eclética. É absolutamente essencial, que, desde o começo, o
iniciante aprenda a ver o atletismo como um todo, através da prática paralela de
corridas, saltos e lançamentos. Essa diretriz pedagógica, com certa frequência, deixa de
ser observada pelos professores e treinadores brasileiros, mais preocupados com a
correção da técnica e dos movimentos e com o aproveitamento imediato do potencial de
medalha do iniciante. Kirsch, Koch e Oro (1984, p.6) completam afirmando que, “um
dos caminhos possíveis para o planejamento da ação e da iniciação do atletismo se dá
pelos exercícios educativos”. Quando o professor começa o trabalho com educativos,
possivelmente irá aprimorar e facilitar o aprendizado dessas habilidades por meio de
ações mais fracionadas e de fácil entendimento à realização dos gestos esportivos.
Podemos considerar que essas ações devem ser realizadas no início de cada aula, a fim
de que o aluno adquira a consciência corporal e aprimore a técnica das determinadas
habilidades. Um educativo deve ser uma forma mais simples, ou seja, uma forma
preparatória da destreza esportiva pertinente, sendo fácil de aprender e de executar. Os
primeiros exercícios devem focar o movimento principal da destreza, pois é por ele que
se deve iniciar o processo de ensino, acrescentando-se aos poucos os gestos
preparatórios e finais (Kirsch, Koch e Oro,1984).
O desenvolvimento motor é um processo ininterrupto e moroso, que se apresenta no
comportamento motor do indivíduo. Este processo de desenvolvimento e alterações na
motricidade ocorre durante toda a vida do ser humano, e é mais preciso nos primeiros
anos de vida do indivíduo. Essas alterações motoras ocorrem conforme o diálogo entre

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as necessidades do individuo, as condições do local em que este está ou será incluído e
as tarefas a serem realizadas. (GALLAHUE; OZMUN, 2005).
Atletismo é o grupo de modalidades desportivas que reúne corrida, salto e arremesso.

As provas de atletismo podem ocorrer no campo, na rua ou no estádio, de forma


individual ou por revezamento de atletas. A maratona, considerada uma das mais
importantes disputas olímpicas e que encerra o evento, é uma das provas do atletismo.

O atletismo foi consagrado como desporto olímpico desde os jogos Olímpicos da Grécia
Antiga, e é considerado o esporte-base.

O Atletismo é a modalidade desportiva mais antiga que se conhece. A história do


Atletismo, e o seu aparecimento, confunde-se com o da própria humanidade. Correr,
saltar e lançar são actividades que constituem padrões motores básicos que utilizamos
no nosso dia-a-dia. Antes de existir oficialmente como modalidade já o homem corria
atrás dos animais, saltava para ultrapassar os obstáculos e lançava pedras para se
defender ou para caçar, com o objectivo de sobreviver. O atletismo, para o Homem, não
é, portanto, mais que a utilização natural do seu património motor. Foi na antiga Grécia,
onde as actividades atléticas tinham particular relevância na educação, que o Atletismo
surgiu como uma modalidade desportiva, que era objecto de competição,
proporcionando assim o aparecimento dos antigos Jogos Olímpicos. Consta que
aconteceram pela primeira vez no ano de 776 a.C., em Atenas. A partir daí o Atletismo
tem sido a expressão máxima destes jogos, e a sua expansão pelo mundo sucedeu de
forma fácil e natural. Mas as várias disciplinas do Atletismo: as corridas, os saltos e os
lançamentos; só se tornam uma modalidade desportiva depois de sofrerem um processo
evolutivo que deu origem a que estas fossem delimitadas por um regulamento. Toda
essa evolução passou pela criação de instituições como o Clube de Atletismo fundado
em Inglaterra em 1817, que foi o primeiro do mundo. Em 1870 surge, nas provas de
corrida, a separação das pistas ou corredores. Só mais tarde, em 1888 surge pela
primeira vez nas corridas a partida baixa. Estas e outras evoluções decorreram ao longo
de anos, e ainda hoje vão surgindo inovações e alterações aos regulamentos. Em 1896
realizam-se em Atenas os Primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, onde é
reconhecida oficialmente a modalidade. É com base na modalidade de Atletismo que,
segundo o seu idealizador, o barão Pierre de Coubertin, o objectivo destes jogos era o de
restaurar os antigos ideais olímpicos (unificação dos povos). A partir deste momento a

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evolução desportiva foi notória, particularmente no atletismo, com estudo de técnicas,
aperfeiçoamento das metodologias de treino e melhoria de pistas nesta modalidade. O
surgimento da pista oval de 400 metros permite o aparecimento de novas provas. Em
1912 surge o fhoto finish nos Jogos Olímpicos de Estocolmo. Durante o século passado
as regras do atletismo conheceram várias modificações até 1926.

Nos nossos dias, o Atletismo engloba um conjunto de várias disciplinas desde as


corridas, aos lançamentos, passando pelos saltos e por provas combinadas. O Atletismo
é talvez a modalidade desportiva onde o Ideal Olímpico corresponde perfeitamente aos
objectivos da própria modalidade: Citius, Altius, Fortius – Mais rápido, mais alto, mais
forte. Fazendo a referência à história do Atletismo em Portugal, pode-se dizer que a
primeira prova oficial deste desporto foi organizada pela Sociedade Promotora de
Educação Física Nacional, a 26 de Junho de 1910, com o título “Jogos Olímpicos
Nacionais”. Estes torneios prosseguiram até cerca de 1914, ano em que uma dissidência
levou alguns clubes a fundarem a Federação Portuguesa de Sports, cuja actividade
durou até 1916. Desde essa data até à fundação da Federação Portuguesa de Atletismo,
em 5 de Novembro de 1921, o Atletismo manifestou-se apenas em organizações
particulares à custa do esforço de alguns clubes. Actualmente as competições oficiais
estendem-se praticamente ao longo do ano inteiro, organizadas pelas Associações
Regionais e pela Federação, sendo os Campeonatos Nacionais Masculinos (individuais
e por equipas) os mais importantes conjuntos de provas que se efectuam em Portugal.
Embora lento, o progresso do Atletismo Nacional não deixou de se verifica. Para tal,
tem contribuído de certa forma, a participação de atletas e equipas nacionais em
competições internacionais, e a conquista de alguns títulos. De todos os títulos
conquistados, importa referir os alcançados pelos grandes atletas nacionais que foram
Rosa Mota e Carlos Lopes. De acentuar que Rosa Mota foi a vencedora da primeira
maratona feminina realizada num campeonato da Europa, em 1982, em Atenas

1.3. Corridas de Velocidade Corridas de Velocidade

Nas provas oficiais, é obrigatório realizar uma partida agachada utilizando os blocos de
partida. Estes deverão ser fixos à pista, estando colocados atrás da linha de partida, mas
nunca sobre esta linha ou no prolongamento para outras pistas. As corridas de
velocidade são efectuadas em pistas individuais e os atletas devem permanecer na sua
pista até ao final da prova. Em caso de um atleta ultrapassar as linhas da sua pista,

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tirando alguma vantagem para a sua corrida ou prejudicando outro atleta, é
desclassificado. Corridas de Estafeta Corridas de Estafeta Uma equipa é constituída por
4 elementos; O testemunho consiste num tubo liso, de secção circular, feito de madeira,
metal ou outro material rígido (com um comprimento entre 28cm e 30cm, não devendo
pesar menos de 50gr); O testemunho tem de percorrer todo o percurso da prova; O
testemunho só pode ser transmitido na zona de transmissão (20 m de comprimento);
Sempre que o testemunho cair, deverá ser o último atleta que o transportava a apanhá-
lo, podendo este abandonar a sua pista, se desta forma não prejudicar ninguém; Os
atletas devem permanecer nos seus corredores durante o percurso total. Depois da
transmissão do testemunho, o atleta deve permanecer no seu corredor e só poderá
abandoná-lo caso não prejudique os outros atletas; Duas falsas partidas do mesmo atleta
levam à desclassificação da equipa; Não é permitido atirar o testemunho.

Salto em Comprimento: Salto em Comprimento: O corredor de balanço deverá ter um


mínimo de 40m de comprimento e 1,22m a 1,25m de largura. A tábua de chamada é
marcada por uma tábua nivelada com a pista de balanço e com a superfície de queda.
Deverá ter um comprimento igual ao da largura do corredor de balanço e um
comprimento de 20cm. Deverá estar colocada entre 1 e 3m do fosso de recepção. O
fosso de recepção deverá medir entre os 2,75m e 3m de largura. A distância entre a
linha de chamada e o final do fosso deverá ter um mínimo de 10m. A superfície de areia
do fosso deve estar ao mesmo nível da tábua de chamada.

1.4. As Regras do Atletismo

As modalidades do Atletismo englobam diversas provas, em cada uma delas é exigido


o conhecimento das regras do atletismo e recursos diferentes do atleta, como força,
velocidade e impulsão. O actual programa de atletismo olímpico compreende as
seguintes provas entre atletas masculinos e femininos.

1.5. As Corridas do atletismo

As corridas são consideradas as modalidades do atletismo mais nobres e populares, elas


se subdividem em corridas Rasas e com Barreiras. As Corridas Rasassão disputada
numa pista lisa e livre de obstáculos. Já a corrida com barreiras são disputadas
ultrapassando obstáculos como fossas e cavaletes.

1.6. Corridas Rasas Curtas ou de Velocidade

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As Corridas Rasas são as corridas de curta duração e de velocidade.

1.7. Regras Relacionadas as Corridas Rasas Curtas

Durante as corrida rasas curtas no atletismo os atletas não podem podem pisar fora da
sua raia ou sair do bloco de largada antes do tiro de partida (queimar a largada), caso
isso aconteça, o atleta será eliminado. Nos 200 metros e 400 metros as posições de
largada não são alinhadas, para compensar as curvas. Exemplos de Corridas Rasas
Curtas no Atletismo: 100 metros, 200 metros e 400metros rasos. Corridas Rasas de
Meio-Fundo As Corridas Meio-Fundo são corridas de média distância e velocidade.

1.8. Regras Relacionadas as corridas rasas de Meio-Fundo

Nos 800 metros os atletas podem sair de suas raias e se misturar na pista após a primeira
curva Nos 1500 metros os atletas podem sair de suas raias e se misturar na pista logo
após a largada. Exemplos de Corridas Rasas de Meio-Fundo no Atletismo: são os
800 metros e 1.500metros Corridas Rasas de Fundo. As Corridas de Fundo são
corridas de longa distâncias e baixa velocidade.

1.9. Regras Relacionadas as Corridas Rasas de Fundo

Nas provas de 5.000 metros e 10.000 metros os atletas podem sair de sua raia e se
misturar na pista logo após a largada. A Maratona não é disputada em pista, portanto
os atletas largam misturados, não há raias. Exemplos de Corridas Rasas de Fundo no
ATletismo: 5.000 metros, 10.000 METROS, a meia maratona, a Maratona (42,195 km).

1.10. Distância das provas rasas masculina e feminina

Não existe variação nas Corridas Rasas masculinas e femininas no Atletismo.

1.11. As Corridas Com barreiras

As Corridas com Barreiras são modalidades do atletismo que exigem bastante dos
atletas, pois além de tentarem manter uma boa velocidade e tempo, devem saltar os
obstáculos existentes na pista. Regras Relacionadas as Corridas com Barreiras É
permitido aos atletas encostar e derrubar as barreiras durante as provas com barreiras
Nas corridas com obstáculos os atletas não podem derrubar os obstáculos os atletas
devem permanecer em suas raias nas provas de 100, 110 e 400 metros com barreiras

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Provas Curtas com Barreiras As provas curtas com Barreiras no Atletismo são 100
metros para mulheres, 110metros para homens e 400 metros para ambos os sexos.

1.13. Regras para provas curtas com Barreiras

A altura das Barreiras nas provas de 100 e 110 metros é 1,06 metros para homens e 0,84
metros para mulheres .

 Nas provas de 100 e 110 metros os atletas devem passar por 10 barreiras;
 Na prova de 400 metros a altura das barreiras são de 0,91 metros para homens e
de 0,76 metros para mulheres;
 Na prova de 400 metros os atletas devem passar por 10 barreiras;

1.13. Prova com Obstáculo no Atletismo


As prova com obstáculo são provas longas, os atletas devem saltar cavaletes e fossas
nessa modalidade do atletismo.

1.14. Regras Relacionadas as Provas com Obstáculos


O tamanho do percurso dessa prova do Atletismo é de 3.000 metros, a altura do
obstáculo é 91,4 centímetro para os homens e de 71,2 centímetrospara mulheres a
quantidade de obstáculos nessa prova é de 28 obstáculos chamados de cavaletes e 7
fossas para cada competidor.

1.15. Corridas com revezamento


As corridas de revezamentos são uma das modalidades do Atletismo mais charmosas.
São realizadas por equipes, cada equipe é composta por 4 corredores, cada membro da
equipe é responsável por percorrer uma parte do percurso da prova.

1.16. Regras do Atletismo para provas de Revezamento


Cada equipe deve carregar um bastão do início até o final da prova O Bastão só pode
ser passado numa área chamada de Zona de Transição se o Bastão cair ou for passado
fora da zona de transição a equipe será eliminada. São provas de revezamento do
Atletismo: Revezamento 4×100 metros (4 por 100) Revezamento 4×400 metros (4 por
400), Marcha atlética a Marcha Atlética sem dúvidas é uma das modalidades do

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atletismo mais curiosas ou exóticas do atletismo devido a forma como os atletas correm
nessa prova.

1.17. Regras Relacionadas a Marcha Atlética no Atletismo


Os atletas não podem levantar os 2 pés do chão ao mesmo tempo, a passada deve ser
dada primeiramente com o calcanhar e a perna de apoio não pode estar flexionada.
Existem juízes que fiscalizam a prova, para que as regras não sejam quebradas. Se um
atleta violar as regras por 3 vezes será eliminado.

1.18. Provas da marcha Atlética no Atletismo


As provas da Marcha Atlética no Atletismo são 20 km e 50 km para homens e de 20
km para mulheres. os saltos são modalidades do atletismo que possuem as mesmas
provas para atletas do sexo masculino e feminino. Os saltos no Atletismo são divididos
em dois tipos, cada um com 2 modalidades. Os saltos em que o objetivo é atingir maior
altura são: Salto em altura No Salto em Altura o esportista não terá nada para auxiliar
na sua impulsão, ele terá 3 tentativas para saltar acima de uma barra suspendida por 2
postes para cada altura do sarrafo.

1.19. Salto com vara


No Salto com Vara o atleta corre em uma pequena pista e utiliza uma vara para pegar
seu impulso, ao saltar ele deve ultrapassar Sarrafo, que é a barra colocada como
obstáculo. Os competidores só podem derrubar o Sarrafo 3 vezes. Existe uma “caixa de
apoio” para que a vara não escorregue no momento do salto. Os saltos em que se deve
atingir maior comprimento no salto são:
Salto em distância: o salto em distância é realizado após uma breve corrida para ganhar
impulso, o atleta chega a tábua, que separa a pista da caixa de areia, o atleta deve saltar
o mais longe possível. O Atleta não pode pisar na tábua no momento do solto (queimar
o salto).
Salto triplo : no Salto Triplo, o atleta deverá correr na pista até a primeira linda, nela
ele dará 2 saltos em forma de corrida usando a mesma perna, tentando chegar o mais
próximo possível da caixa de areia, onde irá realizar o terceiro salto usando uma perna
diferente que usou nos dois primeiros saltos e buscando atingir a maior distância
possível.

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1.20. Regras de Lançamentos do Atletismo
Essas são chamadas provas de força, nela os atletas devem arremessar os objectos de
modo que alcancem uma longa distância. Esses objectos são:
o peso-os atletas devem arremessar 7,26 kg na prova masculina e 4 kg na prova
feminina. O Atleta não pode lançar o Peso para fora da zona autorizada de arremesso e
nem sair do círculo de lançamento antes do Peso tocar o chão. O disco Os Atletas
devem arremessar um disco que pesa 2 kg na prova masculina e 1 kg na prova feminina.
O Atleta não pode lançar o Disco para fora da zona autorizada de arremesso e nem sair
do círculo de lançamento antes do Disco tocar o chão. O martelo Os atletas devem
arremessar o martelo que pesa 7,26 kg na prova masculina e 4 kg na prova feminina. A
área de arremesso é praticamente a mesma usada no arremesso de disco. O Atleta não
pode lançar o Martelo para fora da zona autorizada de arremesso e nem sair do círculo
de lançamento antes do Martelo tocar o chão. O dardo Os atletas devem lançar um
dardo que pesa 800 g na prova masculina e 600 g na prova feminina. O Atleta não pode
lançar o Dardo para fora da zona autorizada de arremesso e nem sair da pista de
lançamento antes do Dardo tocar o chão. Outras Regras do atletismo: Decatlo e o
Heptatlo Além das modalidades do atletismo citadas antes, existem as provas do
Decatlo e o Heptatlo que são combinadas. Decatlo É a prova combinada masculina e
compreende 10 provas – Corrida (100 metros), salto em distância, salto em altura,
lançamento de peso, 400 metros, 110 metros com barreira, lançamento de disco,
lançamento de dardo, salto com vara e corrida de 1500metros.

1.21. Heptatlo
Essa é a prova combinada feminina, compreende 7 provas – 100 metros com barreira,
lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura, salto em distância, corrida de
200 metros e 800.

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1.22. Conclusão

Agradecer a Deus, por sempre me conceder sabedoria na escolha dos melhores


caminhos, protecção e coragem nos momentos mais difíceis, e força suficiente para que
eu possa sempre me conduzir por um caminho de fé em Cristo e respeito ao próximo.
durante a pesquisa pude perceber que Atletismo é um conteúdo que pode e deve ser
trabalhado no ensino básico, já que o mesmo propicia inúmeras possibilidades voltadas
para a formação e desenvolvimento do educando.

É importante que o professor organize, em seu plano de trabalho docente,


estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas
e do fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastante presente na sociedade
actual. (PARANÁ, DCE 2008, p. 64). Seguindo esse pensamento, entendemos que o
Atletismo oportuniza o desenvolvimento das habilidades motoras básicas que estão
vinculadas às demais atividades esportivas, não se limitando somente as técnicas e
táticas, mas proporcionando prazer e alegria através da vivência das atividades
lúdicas e recreativas.

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