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— Vitrais divertidos 17
— Compondo imagens simétricas 19
Conhecendo artistas brasileiros
Arte
Explorando o esquema corporal e o
espaço natural 1
Caracterização
Tema / Atividade construção de brinquedo com sucata
Técnica construção com sucata
Objetivo(s) – identificar elementos que possam ser usados na confecção de brinquedos
– explorar movimentos com a bola
– estabelecer relações espaciais simples
Duração mínima duas aulas
Estratégia construção de bola com jornal e meia, decorada com retalhos de tecido
Material necessário para cada aluno, um pé de meia de náilon, folha dupla de jornal, pincel, caixa de giz de cera
grosso, saco plástico identificado; para cada dois alunos, cola branca, retalhos coloridos de tecido
cortados em quadrados de 2 x 2 cm; para toda a sala, fita crepe, bolas de tamanhos diferentes
Material alternativo meia de algodão substitui meia de náilon 1
J1
Outras possibilidades
Brincar com os alunos em diversos espaços: sala de aula, corredor, jardim, pátio.
Variações de atividade
Esta técnica pode ser utilizada nas demais coleções, variando a confecção do brinquedo.
Binóculo — com papel lustro na cor de preferência do aluno, cobrir dois suportes de rolo de
papel higiênico. Colar papel celofane numa das extremidades dos dois rolos. Fixar barbante na
outra extremidade, com fita adesiva, de forma a permitir pendurar o binóculo no pescoço.
Aquaplay — dentro de garrafa pequena de plástico, inserir vários materiais: lantejoulas coloridas,
botões, clipes de plástico. Encher a garrafa com água e tampá-la, vedando-a com fita adesiva colorida.
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Bilboquê — pintar garrafinha de leite fermentado com tinta plástica. Enquanto ela seca, preparar uma
bolinha de diâmetro menor do que a boca da garrafinha com papel recoberto de fita adesiva colorida.
Amarrar uma extremidade do barbante próxima à boca da garrafa e a outra na bolinha.
Vai-e-vem — cortar duas garrafas de plástico pequenas e descartar as partes inferiores. Unir as
duas partes superiores com fita adesiva colorida e passar por dentro delas duas cordas de náilon com
2 m de comprimento. Dar uma laçada nas quatro extremidades das cordas de forma que os jogadores
possam segurá-las nas mãos.
Construção de móbile
Caracterização
Tema / Atividade construção de móbile
Técnica construção de móbile com formas recortadas em papelão — arte cinética
Objetivo(s) – explorar o espaço e as possibilidades do corpo em relação a ele
– identificar formas e cores
– estabelecer correspondências entre os movimentos do objeto construído e o próprio corpo 3
J1
– criar relações solidárias que permitam a troca de materiais e a construção de um objeto
compartilhado
Duração mínima três aulas
Estratégia recortar formas em papel cartão colorido, perfurá-las e amarrá-las a suporte de palito de
churrasco
Material necessário para cada aluno, papel cartão colorido tamanho A4, tesoura sem ponta, palito de churrasco sem
ponta, saquinho plástico identificado, giz de cera grosso colorido; para toda a sala, fio de náilon,
varal de fio de náilon previamente fixado; para uso do professor, lanterna, exemplares de móbiles
Material alternativo sulfite grosso substitui papel cartão; barbante fino, o fio de seda; galhinhos de árvore
substituem palitos de churrasco
— o tema gerador da proposta: elementos geométricos, temas vegetais, temas animais, entre outros.
— o suporte do móbile: galhos de árvores, arame grosso com as pontas dobradas ou protegidas, cabides.
Caracterização
Tema / Atividade modelando bonecos de argila
Técnica modelagem com argila — Mestre Vitalino
Objetivo(s) – reconhecer partes do corpo humano reproduzidas nas obras do referencial teórico
– experimentar as possibilidades de produção com argila
– conhecer aspectos do folclore brasileiro
Duração mínima duas aulas
Estratégia modelagem de bonecos com argila e posterior pintura com tinta guache
Material necessário para cada aluno, folha de sulfite identificada, pincel; para toda a sala, copos plásticos
descartáveis, água, argila, tinta guache em cores variadas, papel Kraft; para uso do professor,
máquina fotográfica
Material alternativo massa de modelar substitui argila
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Descrição das ações
Referencial teórico
Vitalino Pereira da Silva nasceu em 10 de julho de 1909 no Sítio Campos, em
Caruaru, Pernambuco. Morava no Alto do Moura, vila a seis quilômetros de Caruaru.
Filho de lavradores, iniciou-se com apenas seis anos na arte do artesanato de
barro. Como toda criança, fazia bichinhos — boi, cavalo, bode — com as sobras do
barro usado por sua mãe, que era louceira, designação dada às mulheres que faziam
utensílios domésticos de barro.
Registrou toda uma cultura nordestina e perpetuou no barro e na cerâmica suas impressões sobre essa cultura e esse modo de
vida.
Procedimentos
5
1. Comente sobre a vida e obra do Se a argila estiver ressecando, 8. Devolva as composições e J1
Mestre Vitalino. coloque água em alguns copos disponibilize tinta guache colorida e
plásticos e oriente os alunos a pincéis.
2. Chame a atenção dos alunos para a
molharem os dedos e passarem na
estrutura corporal das composições 9. Os alunos pintam suas modelagens
argila, até que ela readquira a
desse artista. e colocam para secar sobre a folha
consistência própria para
de sulfite anteriormente utilizada.
3. Oriente os alunos para vestirem modelagem.
aventais e peça colaboração para 10. Organize exposição e acrescente
6. Coloque os trabalhos para secar
forrar mesas com papel Kraft. informações sobre o artista
sobre folha de sulfite identificada
estudado.
4. Distribua porções de argila e deixe-os com o nome dos alunos.
modelar livremente. 11. Tire fotos do material produzido
7. Na aula seguinte, os alunos vestem
pelos alunos para colar no espaço
5. Oriente-os para modelar aventais novamente e colaboram na
do registro.
bonequinhos inspirados nas forração das mesas.
composições de Vitalino.
Outras possibilidades
Providenciar bonecos de vários materiais, para que os alunos observem as diferentes formas, cores e texturas.
É interessante o recurso de breves dramatizações sobre o cotidiano e a cultura nordestina, contextualizando a atividade
plástica e comparando-a ao dia-a-dia das crianças.
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Caracterização
Tema / Atividade máscaras — cultura indígena
Técnica confecção de máscara e pintura
Objetivo(s) – conhecer aspectos da cultura indígena brasileira
– aperfeiçoar a coordenação motora e a percepção visual
– conhecer materiais que permitam o desenvolvimento da criatividade
Duração mínima duas aulas
Estratégia confecção de máscara em papelão e pintura em tinta acrílica
Material necessário para cada aluno, papelão de caixa 20 x 15 cm, dois pedaços de arame com 15 cm de
comprimento, pincel chato nº 14, tiras de sisal, dois pedaços largos de elástico com 20 cm de
comprimento, giz de cera grosso colorido; para cada dois alunos, água, cola branca, tinta
acrílica em cores variadas; para toda a sala, papel Kraft, tesoura; para uso do professor,
estilete, pistola de cola quente, pasta contendo máscaras diversas
Material alternativo tinta guache substitui tinta acrílica; lã, o sisal
No Brasil, algumas tribos usam máscaras que representam espíritos ou simbolizam forças da natureza, como o
vento, a tempestade, a chuva e o trovão. Feitas de palha, entrecasca de árvore, pele de animal, conchas e
madeiras, são pintadas com tintas naturais extraídas de urucum e jenipapo, por exemplo.
Em certas civilizações, a máscara ainda é importante em rituais religiosos, de guerras e de caça, porque representa poder e autoridade.
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Procedimentos
1. Prepare antecipadamente o 9. Distribua tiras de sisal para que eles 13. Assim que a cola quente secar,
papelão, cortando os espaços dos sintam a textura, dêem nós e mostre como dobrar a máscara para
olhos, boca e nariz com estilete. As desfiem as pontas. dar-lhe volume. O arame permite
ondulações internas do papelão esse movimento.
Os procedimentos a seguir
devem ficar na horizontal.
demandarão algum tempo. 14. Deixe as crianças brincarem com as
2. Os alunos vestem aventais e Trabalhe de mesa em mesa. máscaras, criando personagens e
colaboram na forração das mesas Disponibilize folhas de papel Kraft dramatizando histórias. Também
com papel Kraft. e giz de cera grosso num canto da pode ser interessante trazer
sala, além de pasta contendo músicas indígenas para os alunos
3. Distribua o papelão cortado e
imagens de máscaras diversas, ouvirem e simularem situações de
identificado com o nome deles.
para os alunos se distraírem sua cultura (dança da chuva,
Deixe-os brincar antes de pintar.
enquanto aguardam seu preparação para a colheita e
4. Disponibilize pincéis, água e tinta atendimento. outras).
acrílica em cores variadas.
10. Para dar firmeza, instale os arames 15. Exponha as máscaras em sala de
5. Os alunos pintam as máscaras. aula ou outro local.
nas máscaras, um acima do espaço
6. Coloque-as para secar em local vazado para os olhos e outro no 16. No espaço do registro, os alunos
arejado. espaço entre a boca e o nariz. desenham a máscara que
7. Organize a sala e os materiais 11. Fixe os arames à máscara com um confeccionaram com giz de cera
utilizados juntamente com os pingo de cola quente em cada grosso e colam tiras de sisal para
alunos. ponta. enfeitar.
8. Na aula seguinte, devolva as 12. Com cola quente, fixe o sisal, acima
máscaras. do espaço vazado para os olhos, e 7
as tiras de elástico, nas laterais. J1
Variações de atividade
Anotações
Arte
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Caracterização
Tema / Atividade cor e luz nas paisagens de Van Gogh
Técnica pintura sobre gaze
Objetivo(s) – perceber diferenças cromáticas e luminosas nos exemplos apresentados e no ambiente
– identificar diferentes ambientes
– explorar materiais novos
Duração mínima duas aulas
Estratégia releitura de obra de Vincent van Gogh em papiro confeccionado com atadura, cola e café solúvel
Material necessário para cada aluno, duas tiras de atadura de gaze 30 x 12 cm, folha de papel sulfite grosso
tamanho A4, pincel, giz de cera grosso colorido, lápis grafite 2B, cola branca; para cada dois
alunos, cola branca diluída em café solúvel
8 Material alternativo cartolina branca substitui papel sulfite grosso
J1
Outras possibilidades
Chamar a atenção dos alunos para o movimento visual da pintura do artista, por meio de suas pinceladas dinâmicas e de ritmo
bem-quebrado. Como sugestão, disponibilize folhas de papel sulfite, tinta guache ou plástica e pincéis; explore com os alunos as
diversas possibilidades de uso do pincel: batidas, pontinhos, sobreposições, pinceladas inclinadas, entre outras.
Variações de atividade
— o suporte: usar gaze gessada sobre papel; depois de seca, colorir com giz de cera; ou usar tecido rústico previamente colado
em papel ou papelão.
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Paisagens naturais
Caracterização
Tema / Atividade paisagens naturais
Técnica desenho com cola branca
Objetivo(s) – perceber diferenças cromáticas e luminosas nas obras observadas
– identificar formas conhecidas nos trabalhos confeccionados e nas composições
observadas
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho com cola branca em tubo e pintura com lápis de cor em papel sulfite
Material necessário para cada aluno, folha de papel sulfite grosso tamanho A4, tubo pequeno de cola branca,
lápis grafite 2B, giz de cera grosso colorido, lápis de cor, pincel; para cada quatro alunos,
anilina em cores variadas diluída em álcool e água; para toda a sala, papel Kraft
Material alternativo giz de cera grosso substitui lápis de cor; cartolina branca cortada tamanho A4, sulfite grosso
Anotações
12
J1
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Arte
Conhecendo formas e linhas 3
Caracterização
Tema / Atividade compondo com formas geométricas
Técnica composição com técnica mista — recorte e colagem
Objetivo(s) – aperfeiçoar a coordenação motora fina
– observar as possibilidades e limitações criadas pelos campos de cor
– desenvolver percepções visual e espacial
– perceber as diferenças entre linhas e áreas coloridas
Duração mínima duas aulas
Estratégia releitura de obra de Piet Mondrian, fazendo colagem de tiras de papel preto sobre folha
branca e posterior pintura em guache nas cores primárias
Material necessário para cada aluno, três tiras de papel lustro preto 25 x 2 cm, folha de papel sulfite grosso
25 x 25 cm (previamente cortada), pincel, caneta hidrocor preta, giz de cera grosso vermelho, 13
amarelo e azul; para cada dois alunos, cola branca, tinta guache nas cores amarela, azul, J1
Piet Mondrian — Árvore vermelha —1909/1910 — Piet Mondrian — Árvore cinza — 1911 — Piet Mondrian — Árvores em flor — 1912 —
70 x 99 cm — Gemeentemuseum, Haia 78,5 x 107,5 cm — Gemeentemuseum, Haia 65 x 75 cm — Galeria Nova Spetra, Haia
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Procedimentos
Leve o globo à sala de aula e 5. Explique como organizar as tiras 12. Devolva as composições feitas na
mostre aos alunos onde ficam o sobre o papel antes da colagem, aula anterior e reparta pincéis e tinta
Brasil e a Holanda. Comente sobre para descobrir o melhor efeito. Deixe guache.
os costumes, os trajes típicos claro também que as tiras devem ser
13. Os alunos pintam cada espaço em
(tamanco), a criação de gado e a coladas em linha reta, na horizontal
cor única, podendo utilizar a mesma
produção de leite daquele país, e vertical.
cor em mais de um espaço.
usando imagens ilustrativas.
6. Coordene a distribuição de pincéis.
14. Deixe os trabalhos secarem.
1. Os alunos vestem aventais. 7. Disponibilize cola para cada dois
15. Com a ajuda dos alunos, exponha-os
2. Entregue folhas de papel sulfite alunos.
em sala de aula ou outro local.
identificadas. 8. Auxilie-os na fixação das tiras de
16. No final, peça que os alunos
3. Distribua tiras de papel lustro. papel lustro na folha de sulfite.
observem os trabalhos, as cores
Aproveite para desenvolver noções
utilizadas, as formas criadas e as
de espaçamento (maior, menor) e
semelhanças com objetos da sala
lateralidade (Que tal puxar a tira para
de aula. Exemplo: o quadrado azul
a direita? Ou mais para a esquerda?)
possui a mesma forma da tampa da
9. Peça para observarem as figuras que carteira; o retângulo vermelho
surgiram entre as tiras de papel preto. menor tem a forma da capa do
4. Indique aos alunos a maneira de caderno, agenda.
10. Coloque os trabalhos para secar.
dispor as tiras em linhas horizontais
17. No espaço do registro, os alunos
e verticais sobre o papel sulfite. 11. Na aula seguinte, os alunos vestem
traçam linhas horizontais e verticais
novamente aventais.
espaçadas entre si, com caneta
14 hidrocor preta. Pintam as formas
J1
Outras possibilidades resultantes com giz de cera grosso.
Outros papéis podem ser utilizados como suporte para desenvolver a atividade — papel Kraft, papelão, celofane.
A música dos dois países (Brasil e Holanda) apresenta diferenças marcantes que podem ser exploradas na ambientação da
sala de aula.
Se houver tempo, os alunos variam as composições, usando sisal, barbante, lã ou outro material equivalente para criar os
campos de cor.
Os alunos podem criar campos de cor com materiais variados, o que possibilita também a associação de objetos táteis;
pedacinhos de tecido com texturas variadas é bom exemplo disso.
Caracterização
Tema / Atividade linhas, formas e movimentos em Kandinski
Técnica pintura com cola e anilina
Objetivo(s) – estabelecer relações espaciais
– estabelecer relações entre vários tipos de linhas e formas
– desenvolver noções sobre a espessura das linhas
Duração mínima duas aulas
Estratégia pintura de linhas com cola branca e anilina em folha de papel sulfite
Material necessário para cada aluno, folha de papel sulfite grosso tamanho A3, pincel, três copinhos descartáveis
contendo cola branca até a metade, colher de plástico, lápis grafite 2B; para cada dois alunos,
anilina em cores variadas diluídas em álcool e água; para toda a sala, papel Kraft
Material alternativo cartolina branca tamanho A3 substitui sulfite; jornal, papel Kraft
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Descrição das ações
Referencial teórico
A pintura realizada com cola e anilina forma uma textura interessante para ser explorada pelos
alunos. Além disso, permite comparar tonalidades fortes, da anilina aplicada pura, com as suaves,
da diluída em água e álcool.
Converse com os alunos sobre as linhas, mostrando que elas são formadas pelo agrupamento
de vários pontos.
Ilustre o conceito de linha, apresentando a obra Pontos, do pintor russo Vassily Kandinski.
Mostre aos alunos a presença das linhas em toda parte, comentando que todas as formas da natureza podem ser expressas por
dois tipos de linha: retas e curvas.
15
J1
Peça aos alunos para citarem exemplos de objetos da sala nos quais identifiquem linhas.
Retomar conceitos de espessura (grosso e fino) e comprimento (maior e menor) é importante, porque os alunos traçarão linhas
com essas características.
Procedimentos
1. Auxilie os alunos a vestirem 10. Devolva-lhes os trabalhos.
aventais e a forrarem as mesas com 11. Peça que observem as linhas que
papel Kraft. surgiram, quanto à espessura, ao
2. Entregue o papel sulfite grosso comprimento e à largura.
tamanho A3 e solicite sua 6. Os alunos movimentam a folha, 12. Disponibilize pincéis e anilina
identificação individual, utilizando fazendo a mistura de cola e anilina diluída em álcool e água, na cor de
lápis grafite 2B. espalhar-se por todo o papel, preferência do aluno.
3. Distribua copinhos contendo cola formando linhas.
13. Os alunos passam camada de
branca. 7. Os procedimentos 4, 5 e 6 serão anilina sobre as composições,
4. Os alunos derramam um pouco de repetidos com outras duas cores de usando pincel.
cola sobre o papel, usando colher. anilina.
14. Coloque-as para secar, chamando a
8. Coloque os trabalhos para secar e atenção para a autoria do trabalho.
organize a sala de aula e os
15. Os alunos registram a atividade no
materiais utilizados, com a
espaço, pintando a folha com cola
colaboração dos alunos.
misturada em anilina colorida e
9. Na aula seguinte, eles vestem usando pincel.
5. Acrescentam anilina líquida à cola aventais e forram as mesas com
do papel, usando colher. papel Kraft.
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Outras possibilidades
Construção de móbiles e marcadores de livros com detalhes interessantes das composições dos alunos.
Variações de atividade
Anotações
16
J1
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Arte
Vivenciando transparências 4
Vitrais divertidos
Caracterização
Tema / Atividade vitrais divertidos
Técnica construção de vitral
Objetivo(s) – vivenciar a transparência das cores pelo fenômeno da luz e sua incidência
– experimentar a organização cromática de papéis transparentes
Duração mínima duas aulas
Estratégia recorte e colagem com celofane colorido, compondo o efeito vitral
Material necessário para cada aluno, cola branca, tinta acrílica preta, pincel, papéis celofane de várias cores,
obrigatoriamente amarelo, azul ciano e magenta (rosa forte); para toda a sala, papel Kraft
→ Vermelho
→ Alaranjado
→ Amarelo
→ Verde
Luz branca
(solar) → Azul
→ Anil
→ Violeta
Joham Wolfgang Goethe, no início do século XIX, foi além de Newton em sua pesquisa sobre a cor.
Goethe deixou um esboço da teoria das cores que, mais tarde, século XX, a física e a química comprovariam. Segundo ele, a
cor é um efeito que se percebe com a luz, mas não é a própria luz. Ele defendeu a existência de três tipos de cores: fisiológicas,
físicas e químicas.
Embora Goethe tenha se oposto em vários aspectos às leis de Newton, não conseguiu derrubá-las. A fundamentação teórica
para o Impressionismo e o Pós-Impressionismo vem das proposições de Goethe.
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Sua teoria foi então comprovada pela física moderna, a qual considera duas sínteses cromáticas:
Embora grande número de materiais sobre o assunto traga informações das cores primárias serem vermelho, azul e amarelo,
esta teoria é aceita como tradicional, mas não é a mais cientificamente correta. É importante, gradativamente, atualizar estes
1 8 conhecimentos, os quais a física óptica já comprovou.
J1
Procedimentos
1. Solicite aos alunos que coloquem 4. Ofereça-lhes pedaços de celofane 7. Na aula seguinte, devolva os
os aventais e forrem as mesas com magenta, azul e amarelo, e peça trabalhos e disponibilize tinta
papel Kraft. que os sobreponham, 2 a 2, para acrílica preta e pincéis.
verem as cores formadas. Explique
2. Trabalhe com eles o fenômeno da 8. Oriente-os como pintar linhas sobre
que estas são as cores que,
luz solar nos dias mais claros ou as emendas dos pedaços de papel
misturadas, produzem as demais.
menos luminosos pelas nuvens que celofane.
cobrem o sol. Compare com a noite, 5. Disponibilize pedaços de papel de
9. Em seguida, crie um varal junto à
no momento em que tudo fica celofane de todas as cores. Explique
janela ou ao ar livre que permita
escuro, sem cor; para se ver a cor, é que as bordas vão sendo coladas,
visualizar a transparência do
necessária a luz. criando-se uma espécie de quebra-
celofane, podendo expô-lo ao sol
cabeça.
3. Mostre-lhes imagens de vitrais, para acentuar os efeitos cromáticos
explicando que são janelas 6. Oriente e coordene a organização e as crianças observarem as
decoradas com vidros de várias da sala de aula e dos materiais transparências cromáticas.
colorações, que iluminados projetam utilizados.
as diversas cores que o compõem.
Variações de atividade
A atividade referente a este projeto pode variar e ser desenvolvida nas demais coleções.
A complexidade do vitral pode ser reproduzida com formas recortadas do papel celofane — triângulos, quadrados.
A base preta pode ser previamente feita pelas crianças com tiras de cartolina ou papel similar, que produzem uma trama de tiras
coladas; nos espaços entre as tiras, elas colam o celofane colorido.
As crianças podem produzir coletivamente um único vitral para ser fixado na janela da sala; use durex como adesivo.
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Caracterização
Tema / Atividade compondo imagens simétricas
Técnica monotipia
Objetivo(s) – vivenciar o efeito da transparência na pintura pelo uso do papel vegetal
– experienciar a imagem rebatida e relacioná-la a elementos da natureza e do cotidiano
Duração mínima duas aulas
Estratégia pintura com tinta plástica em folha de papel vegetal e posterior sobreposição de outra folha
para produzir mistura de cores e efeito espelhado
Material necessário para cada aluno, duas folhas de papel vegetal tamanho A4, folha de papel dupla face preto
25 x 34 cm, pincel, régua de 30 cm; para cada quatro alunos, cola branca tingida com anilina
líquida em várias cores; para toda a sala, papel Kraft
Material alternativo tinta guache substitui a plástica; papel cartão preto, o dupla face
Elas têm alto grau de simetria. Imagine que fosse possível cortar essas imagens ao meio na direção vertical, por um eixo que
passasse pelo centro. É fácil imaginar que uma das metades assim obtida seria como a outra metade refletida no espelho.
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Procedimentos
1. Os alunos vestem aventais e forram 10. Coloque os trabalhos para secar.
20 as mesas com papel Kraft com seu
11. Na aula seguinte, ajude os alunos a
J1 auxílio.
vestirem aventais e forrarem as
2. A cada um, dê uma folha de papel mesas.
vegetal identificada com o
12. Devolva os trabalhos e peça-lhes
respectivo nome.
que amassem e desamassem uma
7. Distribua réguas aos alunos. Eles
3. Explore a transparência e a das folhas.
passam a régua no papel, da parte
plasticidade desse suporte. Peça
superior para a inferior, imprimindo 13. Distribua pincéis e papel dupla face
para olharem através dele e mostre
força e empurrando a tinta. Isto preto, bem como cola para grupos
como é fácil fazer marcas nele.
deve ser feito rapidamente, antes de quatro alunos.
Relacione esta à atividade anterior,
que um papel cole no outro.
na qual foi explorada a 14. Peça que colem a folha amassada
transparência também. 8. Os alunos separam uma folha da no papel dupla face preto e passem
outra. uma camada de cola no papel
4. Disponibilize cola branca tingida
amassado, para dar-lhe
com anilina em copinhos.
acabamento.
5. Cada aluno molha o pincel na tinta
15. Para registrar a atividade, cole a
e deixa cair gotas na parte superior
pintura que não foi amassada no
do papel.
espaço do registro.
6. Entregue outra folha de papel
16. Realize exposição com as obras de
vegetal. Oriente para que ela seja 9. Chame a atenção dos alunos para a
arte produzidas pelos alunos.
sobreposta àquela que antes translucidez do papel e das cores.
recebera tinta.
Outras possibilidades
Em vez de amassar o papel no final da atividade, estabeleça eixo de ligação com o tema animais e crie borboletas com diversas
silhuetas, conforme o resultado das manchas rebatidas; uma única folha de papel vegetal dobrada ao meio resultará na asa da
borboleta.
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Arte
Conhecendo artistas brasileiros 5
Caracterização
Tema / Atividade universo imaginário de Tarsila do Amaral
Técnica modelagem com massa fria
Objetivo(s) – vivenciar o folclore tendo como eixo a produção artística nacional
– explorar o aspecto lúdico e a fantasia na expressão plástica
– estabelecer aproximação com a estética do artista
Duração mínima duas aulas
Estratégia modelagem de enfeite para geladeira com massa fria colorida e uso de ímã
Material necessário para cada aluno, palito de dente e fósforos queimados, ímã, folha de papel sulfite A4
identificada, giz de cera grosso colorido; para cada duas crianças, cola branca; para a sala,
massa fria preparada e tingida em cores variadas, placa de metal
21
Descrição das ações J1
Referencial teórico
Tarsila do Amaral nasceu na cidade de Capivari, interior de São Paulo, em 1886, e morreu
em 1973.
Esta atividade faz conexão com a riqueza folclórica brasileira, que reflete a
variedade da fauna e flora nacionais.
Proponha aos alunos a modelagem com massa fria dos animais retratados Tarsila do Amaral — Cartão postal — 1928 —
127,5 x 142,5 cm — óleo sobre tela — Coleção
em composições da artista brasileira. Mario Garnero, São Paulo
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Procedimentos
Leve pronta a massa de biscuit para 1. Inicie a atividade relatando histórias 9. Fixam as patinhas junto ao corpo,
realizar a atividade com os alunos. Siga da cuca e de Monteiro Lobato, como usando cola branca.
as orientações. também lendas e histórias do
Massa de biscuit
folclore nacional.
Caracterização
Tema / Atividade brincando com Cândido Portinari
Técnica construção de quebra-cabeça tridimensional
Objetivo(s) – vivenciar as obras do artista segundo o eixo norteador das pinturas: brincadeiras infantis
– estabelecer relação lúdica com as imagens por meio do quebra-cabeça
– desenvolver as percepções visual e espacial
Duração mínima duas aulas
Estratégia construção de quebra-cabeça tridimensional, com imagens de obras do pintor Cândido
Portinari, usando caixas de creme dental
Material necessário para cada aluno, quatro caixas vazias e de mesmo tamanho de creme dental, pincel, cola
branca, xerox de duas obras de Portinari na medida das quatro caixas juntas, giz de cera
grosso colorido, papel lustro colorido; para toda a sala, papel Kraft, tinta guache em cores
variadas; para uso do professor, estilete
Material alternativo outro tipo de caixas substitui as de creme dental; tesoura, o estilete
Aos nove anos já desenhava com habilidade e, aos quinze, era aluno da
Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Portinari teve infância simples e feliz. Cresceu empinando pipas e rodando
piões, nadando em rios e jogando futebol. Ele retratou essa fase em várias
telas, empregando muita emoção, como se comprova na obra Roda Infantil.
Neste projeto os alunos vão fazer um quebra-cabeça, no qual o exercício de montagem das peças vai, gradativamente,
vinculando-se às características do artista.
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Procedimentos
1. Mostre reproduções de algumas Peça para que as crianças
obras de Cândido Portinari aos trabalhem em duplas, ajudando
alunos. A cada aluno entregue xerox uma à outra a segurar as caixas
de duas reproduções. para a colagem.
Anotações
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Arte
Explorando relevos e superfícies 6
Caracterização
Tema / Atividade criando cidades imaginárias
Técnica escultura em papel
Objetivo(s) – explorar o papel como recurso tridimensional
– desenvolver habilidades espaço-temporais
– desenvolver a habilidade criativa
Duração mínima duas aulas
Estratégia confecção de escultura em papel vergê para criação coletiva de uma cidade
Material necessário para cada aluno, folha de papel sulfite tamanho A4, papel vergê tamanho A4 na cor de
preferência do aluno, lápis grafite 2B, pincel, caneta hidrocor; para toda a sala, retalhos de
papel dupla face, potes com cola; para uso do professor, pistola de cola quente
Material alternativo papel cartão substitui papel dupla face; papel canson, o papel vergê 25
J1
Procedimentos
1. Distribua folhas de papel sulfite Estimule-os a cobrir os furos com
identificadas com o nome dos cores bem-diferenciadas.
alunos.
10. De mesa em mesa, passe cola
2. Eles rasgam internamente a folha quente nas duas laterais maiores
em diferentes pontos e direções. O do papel dupla face, formando um
resultado será espaços vazados e cilindro.
partes rasgadas enroladas.
Podem-se oferecer papéis para decorar a cidade, criar ruas, praças e outros.
Podem-se gravar sons que reproduzam os sons usuais da cidade (buzinas, ônibus, trânsito, pessoas conversando, vendedores
ambulantes), exercitando, assim, a percepção sonora.
Recriando animais
Caracterização
Tema / Atividade recriando animais
Técnica pintura sobre pedra
Objetivo(s) – explorar a pintura sobre o tridimensional
– estimular a imaginação criativa a partir de temas geradores
Duração mínima duas aulas
Estratégia dar forma de bicho à pedra, usando tinta plástica
Material necessário para cada aluno, pedra lisa, pincel, folha de sulfite; para cada dois alunos, tinta plástica em
cores variadas, água, pano de limpeza; para toda a sala, papel Kraft, papel crepom colorido;
para uso do professor, máquina fotográfica
Material alternativo jornal substitui papel Kraft
MENU PRINCIPAL
Descrição das ações
Referencial teórico
A utilização da pedra como elemento cultural e artístico acontece desde a Pré-História. Os
primeiros homens, além de desenharem na superfície das rochas e nas paredes das cavernas,
também pintavam motivos geométricos, animais, vegetais e figuras humanas sobre pedras,
em cavernas ou paredes de pedra ao ar livre.
Além de servirem à pintura, as pedras também eram utilizadas para criação de utensílios e objetos. Observe as imagens.
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Pedras também são utilizadas por escultores, que as escolhem de acordo com o que desejam esculpir.
Observe a perfeição da escultura em pedra do anão Seneb com sua mulher, de autor
desconhecido.
Por este projeto, os alunos farão pintura sobre pedra. As mais indicadas são as de superfície lisa e forma arredondada.
O trabalho com pedras depende da imaginação, pois seu formato serve de estímulo à criação, determinando o que será
produzido.
Estimule os alunos a comparar forma, tamanho, textura e peso das pedras, bem como a imaginar personagem (animal, objeto,
pessoa) com que elas se pareçam. Explore com eles a dramatização, criando situações de imitação e agrupamento de animais em
seu meio ambiente.
Histórias de animais são pertinentes como estímulo para esta atividade.
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Procedimentos
1. Auxilie os alunos a vestirem 6. Na aula seguinte, ajude os alunos a 10. Deixe-os pintar livremente e criar
aventais e forrarem as mesas com forrarem as mesas e colocarem seus personagens de pedra.
papel Kraft. aventais.
11. Coloque-os para secar sobre papel
2. Distribua pedras. 7. Devolva-lhes as pedras. Peça que sulfite identificado.
observem sua forma e identifiquem
3. Disponibilize tinta plástica branca e 12. Peça que os alunos dêem nomes
o personagem com o qual ela se
pincéis. aos personagens. Escreva-os em
pareça.
tiras de papel sulfite e fixe-as na
4. Cada um passa uma camada de
8. Distribua pincéis, tinta plástica e parte inferior do trabalho.
tinta branca na pedra, cobrindo-a
água.
inteiramente. 13. Com os alunos, crie um ambiente
para expor os personagens de
pedra. Direcione a criação do
ambiente para ecossistema próximo
dos alunos — jardim, rio, bosque.
Defina com eles os elementos que
serão representados.
9. Oriente-os a limpar os pincéis na
5. Coloque as pedras para secar sobre 14. Depois de pronto, tire fotos para
água e enxugá-los antes de trocar
folha de sulfite identificada, instigando- anexar ao espaço do registro.
de cor.
os a imaginar seus animais.
Outras possibilidades
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Caso não se consigam pedras arredondadas, outras mais facetadas podem servir para a criação de animais pré-históricos, por
exemplo.
O recurso musical é muito importante como estímulo para dar movimento ao trabalho.
É importante que os alunos busquem as relações do animal com o meio ambiente, que pode ser desenhado ou pintado no
sulfite que apóia a pedra.
Escreve-se uma história coletiva ilustrada com os desenhos dos alunos e/ou as fotografias registradas.
Caracterização
Tema / Atividade confeccionando diário de infância
Técnica cartonagem com papel tingido
Objetivo(s) – explorar as superfícies rugosas obtidas com o papel
– estimular o registro gráfico pela confecção de um diário de infância
Duração mínima duas aulas
Estratégia criação de capa para caderno de desenho, utilizando papel Kraft tingido com anilina,
amassado e, depois de seco, plastificado com cola
Material necessário para cada aluno, caderno espiral de desenho pequeno, folha de papel Kraft cortada tamanho
A3, pincel, elástico de dinheiro; para cada dois alunos, anilina de várias cores diluída em álcool
e água, cola branca; para cada quatro alunos, bacia com água; para uso do professor, tesoura
Material alternativo pó xadrez substitui anilina; potes de sorvete, potes grandes de margarina ou baldes de
brincadeira na areia substituem a bacia
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Descrição das ações
Referencial teórico
As técnicas de tingimento são muito antigas. Os fenícios tingiam tecidos com uma substância corante vermelho-escura, a
púrpura, extraída de um molusco marinho. Os tecidos tingidos pelos egípcios também eram famosos.
Embora as principais oficinas de tinturaria ficassem no Oriente, com o passar do tempo, países europeus, como Itália e França,
começaram a desenvolver essa arte. A famosa tinturaria da família Gobelins, na França, tornou-se conhecida pela manufatura de
tapeçaria francesa.
No Brasil, os colonizadores cortavam as árvores de pau-brasil, das quais aproveitavam a madeira e extraíam um corante
vermelho usado para tingir roupas e fabricar tinta de escrever. O pau-brasil está quase extinto pela exploração irresponsável e pelo
desmatamento da Mata Atlântica, que era seu hábitat natural.
Hoje se cultiva essa árvore com a finalidade de ornamentação e exportação, principalmente para a Europa, que aprecia a
madeira para fabricar violinos. Os corantes naturais são pouco usados, porque o tingimento por processo industrial permite
variedade bem maior de cores e padrões.
Esta proposta alia a técnica do tingimento à confecção de um diário pessoal, estimulando os alunos a expressarem seus 29
conhecimentos e seus valores no caderno de desenho. J1
Procedimentos
1. Dilua previamente uma parte de Trabalhe os procedimentos a 9. Verifique se todos os alunos
anilina em três partes de álcool e seguir de mesa em mesa, com conseguem imprimir a força
duas de água. Deixar a anilina bem aproximadamente quatro alunos necessária para espremer a bola.
forte, porque o papel Kraft é escuro. de cada vez. Disponibilize folhas
10. Os alunos desamassam a folha.
de papel Kraft e giz de cera grosso
2. Auxilie os alunos a vestirem
num canto da sala, para que os
aventais e a forrarem as mesas com
alunos se distraiam desenhando
papel Kraft.
enquanto aguardam ser atendidos.
3. Distribua folhas de papel Kraft e
peça para que as identifiquem. 8. Coloque a bacia com água sobre a
mesa. Os alunos molham a bola e
4. Estimule-os a explorar a
depois a espremem para retirar o
plasticidade, a textura e o som que
excesso de água. O papel não deve
esse papel produz ao ser amassado
ficar encharcado.
e desamassado. 11. Disponibilize pincéis e anilina
diluída.
5. Sugira que façam uma bola com o
papel. Deixe-os brincar livremente 12. Eles pintam todo o papel com as
(arremessar, agarrar). cores disponíveis de anilina.
Caracterização
Tema / Atividade modelando animais silvestres
Técnica modelagem em argila
Objetivo(s) – aperfeiçoar a coordenação motora
– conhecer aspectos da cultura brasileira
– relacionar os animais modelados com os abordados nos exercícios
Duração mínima duas aulas
Estratégia modelagem de porta-lápis em argila e pintura com tinta plástica
Material necessário para cada aluno, 300 g de argila, lápis grafite 2B, pincel, giz de cera grosso colorido, lápis de
cor, palitos de sorvete; para cada dois alunos, água, tinta plástica em cores variadas; para
toda a sala, papel Kraft
Material alternativo tinta guache substitui tinta plástica; jornal, papel Kraft
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Descrição das ações
Referencial teórico
A atividade de esculpir é milenar. Os materiais mais utilizados eram argila, osso, pedra e madeira. Depois, com a descoberta dos
metais, surgiram outras técnicas na arte. Além das primeiras peças produzidas com argila,
encontram-se verdadeiras cenas murais que
documentam o passado.
A argila é utilizada para confecção de
utensílios e objetos decorativos desde
antigamente.
A figura mostra utensílios de barro produzidos no Vale do
Jequitinhonha, em Minas Gerais. A arte primitiva nunca
desvinculou o sentido utilitário do estético.
Essas peças são atualmente consideradas decorativas, admiradas pela beleza e cultura que representam, embora não exerçam
suas funções originais.
Na escola, o trabalho com argila, além de excelente exercício de criatividade, fortalece o tônus muscular, desenvolve a
percepção e aperfeiçoa a coordenação motora.
Comente com os alunos sobre a atividade de modelar utensílio na forma de animal. Aproveite para
conversar com eles sobre os animais e a importância de preservá-los.
Pergunte-lhes sobre seus bichos de estimação: cobertura do corpo, principais características,
alimentação. Procure explicar que nem todos os animais possuem o corpo coberto de pêlos; a galinha,
por exemplo, tem penas, e o peixe, escamas.
Comente também que a cobertura do corpo protege os animais do frio e calor, bem como de situações 31
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ameaçadoras.
Explique que o porco-espinho é dos animais que usam o pêlo para se defender. Pergunte se alguém
conhece o porco-espinho. Analise com os alunos a foto do animal. Peça-lhes que relacionem suas Porco-espinho, mamífero roedor
de pêlos duros e longos
características.
Os animais silvestres são o tema para esta proposta. É pertinente explorar o que os alunos conheçam: animais que viram ou
tiveram contato.
Procedimentos
Esta atividade é apropriada para
ser feita ao ar livre, permitindo
maior espontaneidade aos alunos;
se não for possível, forre as mesas
da sala com papel Kraft.
Anotações
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