A espectroscopia de emissão atômica (AES) utiliza a medição quantitativa da emissão
óptica de átomos excitados para determinar a concentração da substância a ser
analisada. Os átomos do analito na solução são aspirados na região de excitação onde são dissolvidos, vaporizados e atomizados por uma chama, descarga ou plasma. Estas fontes de atomização a altas temperaturas fornecem energia suficiente para promover os átomos a altos níveis de energia, conhecido como processo de absorção. Os átomos voltam a níveis mais baixos emitindo luz ao qual é chamado como processo de emissão. Atualmente, dois métodos são usados na espectroscopia de emissão de chama. O método original, conhecido como fotometria de chama, é usado principalmente, na análise de metais alcalinos, particularmente em fluido e tecidos biológicos. Hoje, todavia, o procedimento usual é operar um espectrômetro de absorção atômica de chama de modo de emissão. Neste caso, a chama age como fonte de radiação e a lâmpada de catodo oco e a modulação do sinal não são mais necessárias. A espectroscopia de emissão de chama pode ser mais sensível que a espectroscopia de absorção atômica de chama. Isto é verdade para os elementos cuja raias de ressonância estão em valores relativamente baixos de energia (tipicamente, comprimento de ondas maiores do que 400 nm). Assim, por exemplo, o sódio (raia de emissão em 589,0 nm) e o lítio (em 670,8 nm) têm grande sensibilidade na espectroscopia de emissão de chama. O emprego da espectroscopia de emissão por chama (FES) é de ampla aplicação em análise elementar. Pode ser usada para análise quantitativa e qualitativa e é um método de elemento simples. Seus usos mais importantes são a determinação de sódio, potássio, lítio e cálcio em fluídos biológicos e tecidos.