1- Como pode ser diagnosticado sarnas na pele suinos?
O diagnóstico da sarna suína não é fácil, principalmente porque a maioria
dos animais estão infectados sub-clinicamente e muitas vezes não há lesões visíveis e específicas. Na exploração pode ser observado o prurido e inquietação dos animais infestados, assim como as lesões cutâneas. O diagnóstico laboratorial é decisivo e pode ser realizado através da identificação do ácaro em raspagens cutâneas e o diagnóstico serológico.
2- Como pode ser conhecida a epidermite exsudativa em
suinos? Também conhecida como Eczema úmido em leitões, por afetar os animais com mais freqüência nas primeiras semanas de vida sob forma de dermatite seborreica infecciosa podendo ser generalizada ou localizada de origem bacteriana. A incidência desta enfermidade ocorre em decorrência às condições de criação intensiva aliadas a manejos de limpeza e desinfecção deficientes. Etiologia e Epidemiologia O agente etiológico é uma bactéria Gram-positiva classificada como Staphylococcus hyicus encontrada na pele dos suínos, com isso os leitões podem infectar-se imediatamente após o parto, através do contato com a porca ou com o ambiente contaminado.
3- Como e feito o controle da sarnas em suinos?
A sarna sarcóptica é uma doença de rebanho e, portanto deve ser tratada como tal. O tratamento individual é antieconômico porque é praticamente impossível identificar clinicamente e eliminar os portadores assintomáticos
Esta parasitose é controlada com aplicação de produtos sarnicidas e com
a quarentena dos animais de reposição introduzidos na criação. O sarnicida pode ser aplicado por via injetável, por via oral (ração), por aplicação sobre a pele com produtos pour on (ao longo do dorso) ou pulverizando todos os animais.
Doenças do aparelho locomotor
1- Quais são os cinais clínicos da claudicação ou manqueira?
O principal sinal clínico são as claudicações, cujo grau varia com a localização e profundidade da lesão. No caso de superficiais, geralmente benignas, observam-se discretas alterações no andar e alternância no apoio e na posição do membro. Em casos graves, o distúrbio locomotor é perfeitamente perceptível no andar do animal e, quando parado, observa- se alteração no apoio e na posição do membro. Em situações em que a lesão é muito grave, o animal procura permanecer deitado, levanta com dificuldade, apóia o membro comprometido com dificuldade ou dificilmente apóia o mesmo.
2- Prevenção quais são?
Como medida preventiva, em granjas que mantém as matrizes em celas individuais durante a gestação, tem sido recomendada a pulverização dos cascos com uma solução de formol a 10% e sulfato de cobre a 5%. A pulverização pode ser realizada uma ou duas vezes por semana quando os animais estão em estação. Em geral, devido ao fato de que as lesões nos cascos são mais freqüentes nos membros posteriores, os membros anteriores não são tratados através da pulverização.
3-Controle e tratamento em rebanhos?
A principal medida de controle é a eliminação da causa, correção das irregularidades do piso, uso de pisos com estruturas uniformes e frestas adequadas à faixa etária e adoção de práticas de higiene e desinfecção.
Para o controle e tratamento de claudicações causadas por lesões nos
cascos existem várias formulas, sendo que na maioria delas é utilizado, entre outros, a formalina (formol). A formalina, além de agir como antisséptico local em lesões com contaminação bacteriana, tem a propriedade de endurecer os tecidos através do processo de desnaturação das proteínas, diminuindo ou eliminando, dessa forma o quadro da claudicação.