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Autismo PDF
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AUTISMO
“Jeito estranho de ser”
AUTISMO
“Jeito estranho de ser”
Pós Graduação:
Intervenção Social nas Deficiências
ÍNDICE:
REFLEXÃO .......................................................................................................................13
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................14
ÍNDICE DE IMAGENS
NOTA INTRODUTÓRIA
Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma
máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um
sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo
que é belo, do que é moralmente correto. (Albert Einstein)
O adolescente até aqui vendo-se ele próprio como criança, inicia um contacto com uma
nova fase da sua vida com a qual dificilmente se conforma. Inicia uma fase de grandes
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Uma avaliação eficiente do grau de que a criança é portadora, feita de forma eficiente na
infância bem como o acompanhamento não só ao próprio mas sim também à família em
que se encontra inserido, é fundamental para uma melhor organização da fase
adolescente.
É pois a sensibilização para esta fase, em particular, da vida destes adolescentes que se
encontra em questão ao longo deste trabalho. Não é de todo objetivo encontrar soluções
o que seria completamente inviável em tão pouco espaço de tempo, mas sim divulgação
de meios de apoio e de informação tanto para a população envolvida como a não
envolvida.
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I – CONCEITO DE AUTISMO
É considerado uma desordem onde uma criança ou jovem não consegue desenvolver
relações sociais as quais se designam como normais, comporta-se de forma compulsiva
e de rituais, não desenvolve regra geral uma inteligência normal.
Pouco se sabe a seu respeito, mas é considerado uma alteração a nível cerebral e do
comportamento afetando a capacidade de comunicar de forma efetiva, o
estabelecimento de relacionamentos e a capacidade de dar respostas adequadas ao
ambiente que os rodeia.
A ideia central é de que a maioria das crianças não fala, mas o que de facto é comum é a
ecolalia, repetição de sons e palavras, inversão pronominal ou grandes dificuldades na
fala em que as palavras não acompanham o raciocínio cerebral. Podem possuir
comportamento constituído por atos repetitivos e estereotipados, têm grande dificuldade
em se habituar a mudanças de ambiente, tendo preferência por um contexto inanimado.
Este termo de “autismo” refere-se às particularidades do isolamento e auto concentração
nas crianças, possuindo uma incapacidade inata para estabelecer relações afetivas, assim
como para dar resposta aos estímulos do meio. É universal o conhecimento que se tem
em relação à imensa dificuldade que o autista manifesta em relação á manifestação de
emoções.
I.1 – Características
Certas crianças autistas mostram inteligência e fala intactas, mas também podem
apresentar um retardo mental em diferentes graus, mutismo ou relevantes atrasos no
desenvolvimento da linguagem. Uns aparentam ser fechados e distantes e outros
parecem presos a comportamentos restritos e rígidos, isto é, padrões de comportamento.
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completamente interrompida;
Por vezes toma atitudes violentas com outras pessoas mesmo não existindo
poucas coisas;
intencionalmente.
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Fonte: http://enlasaludylaenfermedad.blogspot.pt/2011/10/autismo.html
I.2 – Tratamentos
Os tratamentos que atualmente existem são mais baseados numa forma de terapias com
resultados muito pequenos e demorosos, não se sabendo bem como e quando se poderão
verificar resultados pelo que se tornam bastante ingratos. Passam pela estimulação
constante e persistente, por um apoio perseverante como forma de estimular fazendo
com que a criança chegue à interaja com o ambiente, com outras crianças e com os
adultos. É frequente usar-se Hipoterapia, musicoterapia, terapia da fala, natação,
contacto com animais, apoio em casa com orientação de especialistas além de muitas
outras abordagens. Infelizmente não são resolução às causas por detrás do autismo.
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Terão essas que ser resolvidas e para isso há que compreender e detetar quais são.
Sendo o autismo uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, apesar
de algumas crianças autistas também terem essas doenças.
Os seus sinais habitualmente aparecem nos primeiros anos de vida e sempre antes dos
três anos de idade, apesar de poder não ser logo detetado nessa fase ou mesmo
confundindo-se com atitudes próprias da criança. A desordem é duas a quatro vezes
mais comum nos meninos do que nas meninas, desconhecendo-se ainda o motivo.
I.3 – Causas
A nível da medicina as causas são desconhecidas apesar das pesquisas, investigações e
estudos feitos. O motivo do autismo não é sabido. Estudos em gêmeos verdadeiros
indicam que a síndroma pode ser em parte genética por ter tendência em acontecer em
ambos os gêmeos. Conquanto na maioria os casos não possuem nenhuma causa óbvia,
supõem-se que alguns podem estar relacionados a uma infeção viral, por exemplo a
rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica, fenilcetonúria que é uma
deficiência herdada de enzima, ou a síndrome do X frágil que é uma dosagem
cromossômica.
O diagnóstico de psicose infantil e de autismo têm uma história muito recente. Até o
início do século o olhar médico não subtraía do grupo das crianças deficientes mentais
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Para a maioria da sociedade todas eram deficientes e todas elegidas para o cruel destino
dos adultos com doenças mentais para o recolhimento em asilo e a alienação. Perante os
inúmeros problemas a serem defrontados existe um desacordo sobre as diferenças entre
psicose infantil e autismo.
O autismo não é apenas uma só doença única, são muitas doenças. Pode surgir derivado
de uma panóplia de mutações que são raras, não são herdadas dos progenitores,
podendo surgir espontaneamente num mínimo de 250 a 300 pontos do genoma afetando
o desenvolvimento do sistema nervoso na criança.
Nas meninas para que sejam afetadas pelas modificações genéticas espontâneas estas
têm que ser muito maiores tendo que atingir muitos mais genes do que no caso dos
rapazes, 15 genes por mutação em média para elas e dois no caso deles. Além de que
quando a mulher é autistas é maior a probabilidade de ter uma forma muito mais severa
da doença. Em relação aos homens existem mais casos em que conseguem uma
adaptação relativamente boa na sociedade apesar de padecerem de uma desordem que
afeta exatamente essas capacidades de relacionamento a nível social.
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II – DIFERENCIANDO TERMOS
A causa desta síndrome não é conhecida, alguns estudos concluem uma possível relação
com o transtorno autista o qual considera hipóteses genéticas, metabólicas e perinatais.
Estudada há muito tempo e descrita pelos cientistas possui apenas quinze anos de
reconhecimento oficial pela medicina como sendo um transtorno. Foi identificada desde
1944, descrita como um tipo de autismo, entretanto a medicina definiu-a
recentemente como sendo uma disfunção comportamental em que os sintomas variam
de acordo com o entendimento cognitivo.
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Enquanto a criança que possui Autismo clássico vive num mundo próprio, aquela que
possui a Síndrome de Asperger vive no nosso mundo à sua maneira.
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REFLEXÃO
Poder-se-á dizer que um dos estorves, entre outros ao progresso dos estudos sobre as
variações do autismo encontra-se na disputa a nível do diagnóstico. A não consonância
entre os entendidos obtura logo à saída qualquer estudo, dificultando imensamente as
trocas de opiniões científicas, sendo que quem pesquisa e consoante a sua área identifica
as causas de forma diferente, não estando eles a falar com o mesmo objetivo nem tendo
uma visão igual da pesquisa, sendo que o autista para o neurologista não é o mesmo
autista do psicanalista.
Os casos de autismo aparentam encontrarem-se em crescimento, ou serão cada vez mais
detetados. Afeta cerca de um por cento da população estando a assemelhar-se a outra
doença dos tempos modernos.
Cada caso é um caso… não sendo a medicina uma ciência exata, tendo cada um a sua
bioquímica individual, por isso muitas crianças possuem contato visual, demonstram
gostar de beijinhos e abraços. Encontram-se também crianças verbais, não-verbais e
ecolálica que são crianças que simplesmente repetem aquilo que lhe foi dito. A ecolalia
divide-se em imediata e tardia, a primeira é quando a criança escuta a frase ou palavra e
repete imediatamente, a segunda é quando a criança repete frases ouvidas antes e
usando-as nas conversas futuras, podendo ser falas ouvidas em filmes, desenhos
animados ou em variados outros sítios.
As opiniões são diversas apesar de muitos acreditarem que a Síndrome de Asperger seja
a mesma coisa que o autismo de alto funcionamento, isto é, com a inteligência
conservada. Outros acreditam que no autismo de auto funcionamento existem atraso na
aquisição da fala e na Síndrome de Asperger não.
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BIBLIOGRAFIA
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