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CURSO DE PEDAGOGIA
Fortaleza-CE
2024
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SUMÁRIO
1. TEMA...................................................................................3
2. SITUAÇAO PROBLEMA......................................................4
3. JUSTIFICATIVA...................................................................5
4. EMBASAMENTO TEORÍCO.................................................6
5. PÚBLICO ALVO..................................................................13
6. OBJETIVOS.........................................................................14
6.1.1.Objetivo Geral
6.1.2.Objetivos Específicos
7. PERCURSO METODOLÓGICO............................................15
8. RECURSOS..........................................................................17
9. CRONOGRAMA..................................................................18
10. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL.................................19
11. REFERÊNCIAS................................................................20
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1. TEMA
2. SITUAÇÃO PROBLEMA
"No contexto escolar atual, é comum encontrarmos alunos do Ensino Fundamental I que
apresentam dificuldades em lidar com emoções negativas, como a ansiedade, a
frustração e a raiva, o que pode influenciar negativamente em seu desempenho escolar
e habilidades sociais. Identificando essas dificuldades, surge a necessidade de
desenvolver estratégias efetivas de gestão pedagógica que possam estimular o
desenvolvimento de habilidades socioemocionais importantes, como a empatia, a
resiliência e a inteligência emocional. Por isso, se viu necessário criar um projeto de
prática pedagógica visando promover um ambiente seguro e acolhedor em sala de aula,
e o desenvolvimento dessas habilidades socioemocionais essenciais desde cedo para a
formação de cidadãos mais empáticos e resilientes."
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3. JUSTIFICATIVA
4. EMBASAMENTO TEÓRICO
Cada um dos autores escolhidos traz subsídios para refletir sobre algum ou alguns
dos aspectos da problemática da integração entre as habilidades cognitivas, sociais e
emocionais.
Em relação aos professores: Como o professor pode transformar as referências
teóricas em ações práticas? Como transitar entre as exigências do currículo, da
sociedade, dos familiares? Como conciliar as condições concretas de trabalho com as
novas concepções de ensino? Como desenvolver as habilidades dos educadores para
que eles possam transformar a sala de aula em direção a um espaço para o
desenvolvimento integral?
Dessa forma o conceito de inteligência traz implicações tanto nas diretrizes mais
amplas para a educação, como nos objetivos e no fazer pedagógico do professor em
sala de aula. Se o ser humano é multifacetado, dotado de diferentes capacidades,
habilidades e inteligências, a função da educação deveria ser o desenvolvimento
harmônico de todo o espectro de inteligências, de modo a preparar as crianças e
jovens para enfrentar os mais variados tipos de problemas em suas vidas. Para tanto,
cabe ao professor-mediador ajudar os alunos a, por um lado, identificar e cultivar os
seus talentos naturais e, por outro, cuidar e investir esforços em seus aspectos mais
fragilizados, para fortalecê-los. Isso só é possível se a escola passar a valorizar todas
as formas de inteligência e cultivar um clima de respeito mútuo - habilidades
socioemocionais muito importantes para a vida em sociedade. Outra implicação diz
respeito à forma de apresentar e explorar os conteúdos programáticos. Diferentes
tipos de problemas mobilizam diferentes tipos de inteligências, portanto, se o
professor variar os recursos que utiliza (uma música, um desafio lógico, uma atividade
física, um debate de ideias, uma produção de texto, uma exercício de autorreflexão...),
estará promovendo experiências diversificadas e estimulando as múltiplas facetas do
aprender humano. Além de incentivar o desenvolvimento global dos estudantes, variar
as linguagens e recursos de ensino traz outras vantagens. Coerentemente com os
referenciais da Pós-modernidade, apresentados no primeiro capítulo, diversificar as
características das ações propostas no processo ensino-aprendizagem promove a
democratização da sala de aula, afastando-se da “ditadura da supremacia da razão
lógica” como caminho único para a construção do conhecimento. Cultivar diferentes
aproximações, variar as rotas de acesso ao conhecimento, com o planejamento e a
intencionalidade que devem marcar a mediação da aprendizagem, colabora com a
construção do conhecimento complexo, pois fortalece a articulação e a integração
entre a objetividade do conhecimento formal (a “explicação”) e a apropriação
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Os fundamentos da competência social que são desenvolvidos nos primeiros cinco anos
estão ligados ao bem-estar emocional e afetam a capacidade posterior de uma criança de se
adaptar na escola e de formar relacionamentos bem-sucedidos ao longo da vida.
(National Scientific Council on the Developing Child)
A família é a responsável também por dar apoio, afeto e trazer as primeiras noções de
convivência, devendo orientar, trabalhar relações afetivas e cognitivas, apresentar as
perspectivas do mundo e indicar as possibilidades de caminho. É nessa relação que a
criança terá uma importante base para a sua formação humana, com a transmissão
de valores e princípios, acolhimento e todo o apoio necessário para que tenha
segurança ao se expressar e compartilhar os seus sentimentos — base para a
construção de sua autoestima e deve incentivar o processo de aprendizagem do
aluno. Isso ocorre por meio de diversas atitudes que podem ser realizadas no dia a
dia. Assim, entre as ações que a família pode adotar para ter uma participação mais
ativa na vida escolar estão:
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adaptar a uma nova rotina, na qual eles são obrigados a conviver 24h com os pais
dentro de suas casas. Muitas famílias já eram desestruturadas, muitas outras agora
podem passar por momentos complicadíssimos, como desemprego e doenças. Todos
esses fatores geram um clima familiar ainda mais pesado. É importante que a escola
engaje a família em cada etapa dessa nova cultura de aprendizagem. É possível
convidar os pais e responsáveis para reuniões, em que podem ser abordados temas
como transformação digital, saúde, ansiedade e o uso das ferramentas disponíveis.
O professor deve ter em mente que avaliar seus alunos também é avaliar o próprio
trabalho pedagógico. É preciso que o professor tenha clareza de quais concepções
(visão de Homem, de conhecimento, de ensino-aprendizagem) estão por trás do
processo de avaliação que está propondo, para assumir a postura de condutor do
processo, atribuindo-lhe sentido e valor. A apresentação muito sumária de aportes
filosóficos e teóricos para a elaboração de práticas voltadas ao desenvolvimento das
habilidades socioemocionais no espaço escolar teve como objetivo discutir alguns
pilares nos quais é possível o educador se sustentar. Isso não quer dizer que o
professor tenha que dominar todos esses autores para poder realizar uma educação
pós-moderna. A questão não é essa. O aprender é um processo eterno e inacabado
não só no aluno, mas também no professor. A transformação é um processo recheado
de incontáveis pequenas ações e acontecimentos, não de grandes fatos. Pequenas
atitudes, no dia a dia, fazem toda a diferença.
Não é mais possível conceber que apenas a cognição comparece à sala de aula: os
estudantes têm emoções, estabelecem vínculos com os objetos do conhecimento,
com os colegas, com os professores, com a família, com os amigos, com o mundo. Os
professores também. Todos nós rimos, choramos, sofremos, nos encantamos,
desejamos, fantasiamos, teorizamos... Somos seres de relação, repletos de vida, há
infinitos universos dentro e fora de nós - não há como fugir disso. O presente estudo
teórico sobre o desenvolvimento das habilidades socioemocionais com vistas à
melhoria da qualidade da Educação Básica, da aprendizagem e do desempenho e
sucesso escolar dos estudantes, uma iniciativa do Conselho Nacional de Educação
(CNE), objetiva oferecer subsídios consistentes e abrangentes que possam colaborar
na necessária (re)construção do espaço escolar.
O “chão da escola” precisa se transformar, mas é certo que nenhuma mudança será
viável se os professores não tiverem o suporte necessário para assumir o papel de
protagonistas privilegiados deste enredo, o que não é tarefa fácil, nem simples. Afinal,
somos “seres do nosso tempo”, a maior parte dos educadores de hoje vivenciou uma
escolarização tradicional, muitas vezes mecânica e esvaziada de sentidos. Ser “autor
de mudanças” exige dos professores o desenvolvimento de suas próprias habilidades.
Estes, para tanto, precisam que os gestores da escola cumpram seu papel na
valorização, formação e apoio da equipe docente, ancorados por políticas públicas
claras, consistentes e eficazes.
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Ao longo dos últimos dois anos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se tornou
pauta de grandes debates e discussões relacionadas à educação brasileira. A
documentação teve homologação pelo Ministério da Educação (MEC), abrangendo
educação infantil, fundamental e ensino médio. Essa documentação é importante para
uma educação de qualidade. É ela quem gera o direcionamento dos currículos
escolares, observando sempre a garantia dos direitos de aprendizagem mínimos que
os alunos precisam ter. A nova base conta com uma diretriz organizacional de metas
de aprendizagem, fazendo a inclusão das competências socioemocionais. Isso
interfere fielmente nas práticas pedagógicas e no nível de inovação escolar e traz à
tona a relevância das denominadas competências socioemocionais, que têm
apontamento como primordiais à formação integral dos estudantes. As competências
fazem a cobrança das cinco áreas: autoconhecimento; autocontrole; automotivação;
empatia e habilidades de relacionamento.
5. PÚBLICO ALVO
6. OBJETIVOS
7. PERCURSO METODOLÓGICO
O percurso metodológico deste projeto foi finalizado com 6 etapas sendo elas as
seguintes:
A primeira atividade que foi realizada foi uma música do projeto “KUAU”, atividade foi
realizada voltada para a emoções básicas: alegria, tristeza, raiva e medo, explorando
a parte sócioemocional das crianças.
A música foi apresentada por dois alunos que se caracterizaram com roupas usando expressões
faciais, explicando e mostrando os sentimentos que expressamos a cada atividade oferecida.
Mostramos a importância do amor ao próximo, do respeito ao próximo entre outros
sentimentos. A música inserida no ambiente escolar ativas também outras funções, como
linguagem, criatividade, raciocínio, sendo realizada em sala de forma prazerosa,
transformando o ambiente propício para várias aprendizagens, para um melhor
desenvolvimento em seu relacionamento humano.
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8. RECURSOS
9. CRONOGRAMA
11. REFERÊNCIAS
Collins, J. M. (2014). Gestão escolar: sua importância e práticas de sucesso. Revista do FAE,
17(1), 49-59.
Dewey, J. (1916). Democracy and education: An introduction to the philosophy of education.
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Goleman, D. (2002). Inteligência emocional. Objetiva.
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Conceptual and measurement issues. Educational Management Administration & Leadership,
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FRANÇA, Luísa. A FORMAÇÃO CONTINUADA E A SUA IMPORTÂNC IA PARA MANTER O
CORPO DOCENTE ATUALIZADO. Disponível em: <https://www.somospar.com.br/a-
formacao-continuada-e-a-sua-importancia-para- manter-o-corpo
docente-atualizado/>. Acesso em: 06 nov. 2018.
FEBRACIS, Coaching Integral Sistêmico. Os 5 pilares da inteligência emocional e como
aplicar.
Disponível em: <https://www.febracis.com.br/blog/5 -pilares- inteligencia-emocional/>. Acesso
em: 07 nov. 2018.
INTELIGÊNCIA, Escola da. Escolas apostam no trabalho da inteligência emocional dos
alunos. Disponível em: <https://escoladainteligencia.com.br/escolas-apostam-no-trabalho-da-
inteligencia emocional-dos-alunos/>. Acesso em: 07 nov. 2018.
Jair Santos, autor do livro “Educação emocional na escola”
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS DA BNCC. Page 12. O Currículo em Ação, elaborado
pela Seduc a partir da BNCC.