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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA - PPAP

Gestão da educação em ambientes escolares e não escolares

Gildene Araújo Pereira UP22123898


Ana Márcia Coelho Tavares UP22114122
Davi Albuquerque Sales UP22104129
Déborah Maria da Silva Rodrigues UP22106919

"DESENVOLVENDO HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS NAS CRIANÇAS DO


ENSINO FUNDAMENTAL I: ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PEDAGÓGICA
PARA ESTIMULAR A EMPATIA, A RESILIÊNCIA E A INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL’’

Fortaleza-CE
2024
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SUMÁRIO

1. TEMA...................................................................................3
2. SITUAÇAO PROBLEMA......................................................4
3. JUSTIFICATIVA...................................................................5
4. EMBASAMENTO TEORÍCO.................................................6
5. PÚBLICO ALVO..................................................................13
6. OBJETIVOS.........................................................................14
6.1.1.Objetivo Geral
6.1.2.Objetivos Específicos
7. PERCURSO METODOLÓGICO............................................15
8. RECURSOS..........................................................................17
9. CRONOGRAMA..................................................................18
10. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL.................................19
11. REFERÊNCIAS................................................................20
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1. TEMA

O tema que é abordado e desenvolvido neste projeto de ação e prática pedagógica é


“Habilidades Socioemocionais na Educação Infantil: Construindo Cidadãos Mais
Empáticos e Resilientes".
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2. SITUAÇÃO PROBLEMA

"No contexto escolar atual, é comum encontrarmos alunos do Ensino Fundamental I que
apresentam dificuldades em lidar com emoções negativas, como a ansiedade, a
frustração e a raiva, o que pode influenciar negativamente em seu desempenho escolar
e habilidades sociais. Identificando essas dificuldades, surge a necessidade de
desenvolver estratégias efetivas de gestão pedagógica que possam estimular o
desenvolvimento de habilidades socioemocionais importantes, como a empatia, a
resiliência e a inteligência emocional. Por isso, se viu necessário criar um projeto de
prática pedagógica visando promover um ambiente seguro e acolhedor em sala de aula,
e o desenvolvimento dessas habilidades socioemocionais essenciais desde cedo para a
formação de cidadãos mais empáticos e resilientes."
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3. JUSTIFICATIVA

"Diante da situação problema citada acima é importante que a educação não se


restrinja unicamente à transmissão de conteúdos acadêmicos. É imprescindível formar
cidadãos capazes de enfrentar as complexidades do mundo contemporâneo, o qual
exige habilidades muito mais diversificadas do que as abordadas em sala de aula.
Neste sentido, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais torna-se
fundamental para a formação integral dos alunos, capacitando-os a superar desafios
em diversas áreas da vida.
Compreendendo a importância do ensino fundamental I na vida dos estudantes, esta
fase é primordial para o fortalecimento das habilidades socioemocionais. As crianças
dessa etapa necessitam de um ambiente escolar protegido e acolhedor para o
desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas. Para isso, a gestão
pedagógica se apresenta como uma ferramenta poderosa na criação de ambiente
estimulante e propício ao desenvolvimento socioemocional das crianças.
Dentre as estratégias pedagógicas empregadas, destacam-se aquelas que promovem
a interação e colaboração dos alunos, por meio da realização de atividades lúdicas
em sala de aula. Ademais, é crucial a participação dos pais e responsáveis para que o
trabalho desenvolvido na escola possa ser reforçado em casa.
A abordagem e o incentivo à inteligência emocional desde cedo colaboram para que
as crianças aprendam a gerir melhor suas emoções e reações, evitando
comportamentos prejudiciais à saúde emocional de si próprias e dos demais colegas.
Um ambiente escolar saudável, acolhedor e que promove a cultura da empatia, da
resiliência e da inteligência emocional pode tornar-se, não apenas um lugar para o
aprendizado, mas um espaço de desenvolvimento humano integral.
Investir na promoção destas habilidades compreende o investimento no futuro dos
alunos, contribuindo para que estes tornem-se cidadãos mais responsáveis,
conscientes e aptos a lidar com os próprios desafios pessoais e profissionais,
contribuindo para a construção de uma sociedade mais empática, justa e equilibrada."
Diante dessa situação, surge a necessidade de elaborar um projeto de intervenção a
fim de que o corpo docente aos cuidados da equipe gestora possa ter o preparo
adequado para lidar com a diversidade cultural, social e emocional dos alunos a fim
de auxiliá-los no processo de uma aprendizagem mais efetiva e dinâmica.
Dessa forma, ao contribuirmos e incentivarmos nossos professores a adquirirem uma
formação continuada, principalmente no que diz respeito a Inteligência Emocional −
tão necessária em nossos dias, até mesmo para as crianças − obterem os melhores
resultados no desenvolvimento dos alunos e do alcance de sua autonomia e
proatividade.
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4. EMBASAMENTO TEÓRICO

Compreendendo a importância do desenvolvimento sócio emocional na formação


integral dos alunos, as escolas têm procurado criar estratégias para trabalhar essas
habilidades. A literatura acadêmica tem trazido diversos estudos sobre o tema e
pesquisas que apontam para a necessidade de integração das habilidades
socioemocionais junto às habilidades cognitivas, tendo em vista que ambas são
importantes para o desenvolvimento dos indivíduos.
A compreensão do desenvolvimento socioemocional e sua importância tem suas
raízes nas teorias de Vygotsky (1998) e Piaget (1994), que afirmam que a construção
do conhecimento está diretamente relacionada com a experiência e a interação social
do indivíduo. Além disso, a gestão pedagógica, que exerce forte influência no meio
educacional, tem concentrado cada vez mais sua atenção nas habilidades
socioemocionais como forma de contribuir para o desenvolvimento completo dos
estudantes (Zins, Weissberg, Wang e Walberg, 2004).
Para promover o desenvolvimento socioemocional, as escolas têm adotado diferentes
estratégias pedagógicas, como a realização de atividades lúdicas em sala de aula, a
introdução de projetos sociais, o ensino de técnicas de meditação e ioga, entre outras.
Dentre essas práticas, destaca-se a Gestão Pedagógica, que tem sido reconhecida
como uma ferramenta poderosa para a criação de um ambiente escolar estimulante e
propício ao desenvolvimento socioemocional das crianças (Collins, 2014; Janson &
Farré, 2020).
Fatores como a atmosfera escolar, a cultura escolar e o clima emocional têm sido
relevantes para o desenvolvimento socioemocional (Nakamura & Csikszentmihalyi,
2014; Zins, Cronin-Golomb, Gallagher, Dietz, & Weissberg, 2009). Ainda, a
participação dos pais na formação sócio emocional dos filhos tem sido considerada
fundamental para a promoção dessas habilidades dentro e fora da escola (Kaminski,
Claussen, & Berger, 2017; Moroni, Tonella, & Zanin, 2018).
Vale ressaltar que a abordagem e o incentivo à inteligência emocional desde cedo
colaboram para que as crianças aprendam a gerir melhor suas emoções e reações,
evitando comportamentos prejudiciais à saúde emocional de si próprias e dos demais
colegas (Goleman, 2002). Destaca-se que a promoção das habilidades
socioemocionais é uma atuação fundamental do professor, da gestão escolar e das
famílias em conjunto (Collins, 2014; Durlak et al., 2011).
Em 1947, Wallon coordenou o projeto Reforma do Ensino Francês, conhecido como
Langevin-Wallon, calcado na concepção de que a escola deve proporcionar a
formação integral dos estudantes: intelectual, afetiva e social. Na época, era
absolutamente revolucionária a ideia de que não só o cognitivo, mas também o corpo
e as emoções das crianças comparecem à sala de aula e devem ser consideradas.
Metodologicamente, Wallon trabalha na perspectiva genética, buscando as origens
dos processos psíquicos e a história de suas transformações, e na perspectiva da
análise comparativa, buscando vários planos de comparação que possam dar uma
visão mais ampla dos fenômenos estudados. O autor elegeu a observação como o
instrumento que permite o acesso à atividade contextualizada da criança, advertindo,
entretanto, que não existe observação totalmente objetiva, que toda observação
implica em escolhas ligadas à subjetividade do observador que deve, portanto, tornar
explícitos os referenciais prévios que influenciam seu olhar e sua reflexão.
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É em todas as suas fases, em todas as suas


manifestações, que é preciso estudar a criança
(...) saber observá-la. Observar é
evidentemente registrar o que pode ser
verificado. Mas registrar e verificar é ainda
analisar, é ordenar o real em fórmulas, é fazer-
lhe perguntas. É a observação que permite
levantar problemas, mas são os problemas
levantados que tornam possível a observação.
Também eles dependem das investigações
próprias de uma época, de um meio. (...) O
que faz a grande dificuldade da observação é
o fato de o observador estar em presença do
real, de todo o real, sem outro instrumento a
não ser a sagacidade de que dispõe...
(WALLON, 1975: 16)

Cada um dos autores escolhidos traz subsídios para refletir sobre algum ou alguns
dos aspectos da problemática da integração entre as habilidades cognitivas, sociais e
emocionais.
Em relação aos professores: Como o professor pode transformar as referências
teóricas em ações práticas? Como transitar entre as exigências do currículo, da
sociedade, dos familiares? Como conciliar as condições concretas de trabalho com as
novas concepções de ensino? Como desenvolver as habilidades dos educadores para
que eles possam transformar a sala de aula em direção a um espaço para o
desenvolvimento integral?
Dessa forma o conceito de inteligência traz implicações tanto nas diretrizes mais
amplas para a educação, como nos objetivos e no fazer pedagógico do professor em
sala de aula. Se o ser humano é multifacetado, dotado de diferentes capacidades,
habilidades e inteligências, a função da educação deveria ser o desenvolvimento
harmônico de todo o espectro de inteligências, de modo a preparar as crianças e
jovens para enfrentar os mais variados tipos de problemas em suas vidas. Para tanto,
cabe ao professor-mediador ajudar os alunos a, por um lado, identificar e cultivar os
seus talentos naturais e, por outro, cuidar e investir esforços em seus aspectos mais
fragilizados, para fortalecê-los. Isso só é possível se a escola passar a valorizar todas
as formas de inteligência e cultivar um clima de respeito mútuo - habilidades
socioemocionais muito importantes para a vida em sociedade. Outra implicação diz
respeito à forma de apresentar e explorar os conteúdos programáticos. Diferentes
tipos de problemas mobilizam diferentes tipos de inteligências, portanto, se o
professor variar os recursos que utiliza (uma música, um desafio lógico, uma atividade
física, um debate de ideias, uma produção de texto, uma exercício de autorreflexão...),
estará promovendo experiências diversificadas e estimulando as múltiplas facetas do
aprender humano. Além de incentivar o desenvolvimento global dos estudantes, variar
as linguagens e recursos de ensino traz outras vantagens. Coerentemente com os
referenciais da Pós-modernidade, apresentados no primeiro capítulo, diversificar as
características das ações propostas no processo ensino-aprendizagem promove a
democratização da sala de aula, afastando-se da “ditadura da supremacia da razão
lógica” como caminho único para a construção do conhecimento. Cultivar diferentes
aproximações, variar as rotas de acesso ao conhecimento, com o planejamento e a
intencionalidade que devem marcar a mediação da aprendizagem, colabora com a
construção do conhecimento complexo, pois fortalece a articulação e a integração
entre a objetividade do conhecimento formal (a “explicação”) e a apropriação
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significativa e subjetiva da “compreensão”, ampliando os significados e sentidos dos


conhecimentos. Desenvolver as habilidades socioemocionais pode ser traduzido, à luz
dessa teoria, como promover o fortalecimento das inteligências interpessoal e
intrapessoal, o que é fundamental para qualquer ser humano viver em sociedade e
estabelecer vínculos saudáveis consigo próprio e com os outros, mas especialmente
importante para atender as pessoas que têm essas inteligências como seus pontos
fortes.
Cada professor deve ser um pesquisador de sua própria realidade, de seu lugar e de
sua função como educador. Um construtor de “microações”, muitas delas
idiossincráticas, que podem e devem ser compartilhadas para disseminar as práticas
bem sucedidas. Uma vez mais, “não é um vale tudo”: parâmetros éticos, filosóficos e
teóricos devem permear as criações didáticas dos professores. Essa a crença está na
base das escolhas que nortearam a estruturação do presente estudo: as grandes
mudanças somente serão viáveis se ocorrerem micromudanças consistentes e bem
embasadas, por isso a preocupação com a explicitação dos paradigmas que
direcionam as ações dos professores e o suporte teórico e prático para a
transformação na sua postura.
Apesar da complexidade da mudança, é possível, sim, construir caminhos que levem
à superação dos desafios. Os professores clamam por ferramentas para lidar com os
aspectos socioemocionais dos seus alunos, como a indisciplina e a desmotivação
para o aprender. O primeiro passo é mudar os paradigmas e instrumentalizar os
professores por meio de programas de formação consistentes, tanto do ponto de vista
teórico como prático, para que eles possam assumir seus lugares de agentes de
mudança na educação.
Já a relação entre família e escola é bastante desafiadora e tem uma interferência
direta no processo de aprendizagem do aluno. Isso porque cada uma das partes tem
um papel diferente na construção de conhecimento e formação da criança e, dessa
forma, é preciso que elas se relacionem da melhor maneira possível, com diálogo e
harmonia.
É necessário, portanto, entender como a família e a escola interferem no
desenvolvimento do aluno e qual a importância dessa interação.
Muito se fala que a família é a base da formação da criança e isso porque é ali que ela
tem o primeiro contato com o “outro” e aprende a dar os primeiros passos, a se
comunicar, a interagir com outras pessoas e a adquirir novas experiências.

Os fundamentos da competência social que são desenvolvidos nos primeiros cinco anos
estão ligados ao bem-estar emocional e afetam a capacidade posterior de uma criança de se
adaptar na escola e de formar relacionamentos bem-sucedidos ao longo da vida.
(National Scientific Council on the Developing Child)

A família é a responsável também por dar apoio, afeto e trazer as primeiras noções de
convivência, devendo orientar, trabalhar relações afetivas e cognitivas, apresentar as
perspectivas do mundo e indicar as possibilidades de caminho. É nessa relação que a
criança terá uma importante base para a sua formação humana, com a transmissão
de valores e princípios, acolhimento e todo o apoio necessário para que tenha
segurança ao se expressar e compartilhar os seus sentimentos — base para a
construção de sua autoestima e deve incentivar o processo de aprendizagem do
aluno. Isso ocorre por meio de diversas atitudes que podem ser realizadas no dia a
dia. Assim, entre as ações que a família pode adotar para ter uma participação mais
ativa na vida escolar estão:
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 Ter um interesse genuíno em saber como foi o dia na escola.


 Ajudar na realização do dever de casa.
 Incentivar o estudo diário e não apenas quando a criança tem dever escolar.
 Reconhecer a qualidade das atividades escolares realizadas.
 Colocar-se à disposição caso haja algum problema.
 Corrigir o que for necessário sempre que a criança tiver necessidade.
 Ensinar bons hábitos para as aulas e o ambiente escolar.
 Participar das reuniões e dos eventos.

As atitudes citadas acima fazem a diferença para a construção da vida escolar do


aluno e de seu interesse por ela. Famílias preocupadas e engajadas contribuem para
o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a formação
integral. A escola é a extensão do aprendizado do aluno. Cabe a ela o ensino de
conteúdo das mais diversas áreas que formarão o saber daquele jovem. A escola
também pode propor novos saberes e o desenvolvimento de habilidades específicas
na realidade complexa e convergente em que vivemos. Vale dizer que a escola
também deve incentivar a sua aproximação com as famílias, deixando clara a
importância da participação delas. Para isso, é necessário superar as dificuldades ao
equilibrar suas funções com as demandas exigidas por diferentes famílias, formadas
por diferentes pessoas com diferentes necessidades. Apesar de a escola ter a
necessidade de ouvir cada uma das famílias e reconhecer as especificidades de cada
um dos alunos, ela não deve estar fechada a ouvir e acolher as adaptações
necessárias durante a aprendizagem. Assim, o processo educacional daquela criança
será muito mais fluido, pois a boa relação entre família e escola afeta diretamente o
bom desempenho acadêmico do aluno. O principal segredo é respeitar as
especificidades de cada uma das partes, fazendo um esforço mútuo em prol da
aprendizagem do aluno. O mundo todo está passando por um período de incertezas e
medos, e é impossível ignorar o grande impacto que esse momento tem na saúde
mental das pessoas. No caso de crianças e adolescentes, esse impacto é ainda
maior. Agora, mais do que nunca, a escola tem o papel importante de oferecer suporte
emocional para os alunos e familiares. Esse apoio pode ser feito de diferentes formas,
como por meio de atividades, compartilhamento de informações e acompanhamento
psicológico. Com a internet cada vez mais presente na vida das pessoas, os jovens
acabam expostos a todo tipo de informação, mas quase sempre de forma superficial.
Além disso, alguns pais tentam proteger os filhos todo o tempo, o que acaba
deixando-os fragilizados e despreparados para enfrentar problemas, enquanto outros
pais cobram muito de seus filhos. Por conta de todos esses fatores, é cada dia mais
normal encontrar alunos sofrendo de sérios transtornos psicológicos e até obrigados a
utilizar remédios.

“Se aprendemos a controlar a raiva e procuramos divulgar suas formas de controle na


escola, em casa e com os amigos seguramente estaremos contribuindo para um
mundo melhor, sem tanta violência”.

Jair Santos, autor do livro “Educação emocional na escola”

É comum o orientador se ver obrigado a se afastar do lado pedagógico, focado nos


estudos, para dar um apoio mais emocional para seus alunos. Estávamos vivendo em
uma realidade em que o aluno estava fragilizado, mas a partir do instante que
entramos em uma fase que foi necessário o distanciamento social, as coisas ficaram
ainda mais complicadas. Com o isolamento social, os alunos também tiveram de se
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adaptar a uma nova rotina, na qual eles são obrigados a conviver 24h com os pais
dentro de suas casas. Muitas famílias já eram desestruturadas, muitas outras agora
podem passar por momentos complicadíssimos, como desemprego e doenças. Todos
esses fatores geram um clima familiar ainda mais pesado. É importante que a escola
engaje a família em cada etapa dessa nova cultura de aprendizagem. É possível
convidar os pais e responsáveis para reuniões, em que podem ser abordados temas
como transformação digital, saúde, ansiedade e o uso das ferramentas disponíveis.

Entretanto, é necessário formar o indivíduo em todas as suas dimensões (intelectual,


emocional, social, física e cultural). Só assim o verdadeiro objetivo da educação será
cumprido, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB):

“Art. 2º – A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

Nesse contexto, o desenvolvimento adequado das habilidades socioemocionais é


fundamental. Para viver bem em sociedade, o estudante precisa aprender a
reconhecer e gerenciar suas próprias emoções, agir com responsabilidade, respeitar e
colaborar com os outros.
Destacamos abaixo oito dicas para colocar essa relação em prática. Confira:
Incentive a participação dos responsáveis nos processos: Como dissemos
anteriormente, é importante incluir as famílias em vários momentos do processo de
aprendizagem do aluno. Diretores, mantenedores, coordenadores e professores
precisam ouvir os pais para conseguir direcionar o seu trabalho e oferecer uma
educação melhor em suas escolas. Com um dialógo maia aberto, o ambiente escolar
se torna mais acolhedor e adequado à realidade da comunidade.
Compartilhe os planos pedagógicos com as famílias: Compartilhar o planejamento do
que será estudado pelos alunos e quais atividades serão aplicadas ao longo do ano é
importante para que a família esteja ciente do conteúdo e daquilo que a escola deseja
proporcionar aos alunos. Dessa forma, os responsáveis podem dar sua opinião, além
de ficar por dentro do que será trabalhado em sala de aula e quais habilidades serão
desenvolvidas.
Diferencie o papel social de filho e aluno: É de extrema importância diferenciar o papel
da criança ou do jovem enquanto familiar e aluno, respeitando as suas atividades
dentro e fora do ambiente escolar. A família deve entender que é necessário dar
espaço para que se criem noções de responsabilidades e autodesenvolvimento, por
exemplo, e a escola deve ajudar nesse processo de entendimento no âmbito social.
Realize reuniões periódicas: As reuniões são o espaço nos quais as famílias podem
participar dos momentos de decisão na escola, estar alinhadas às pautas e se
aproximar ainda mais da vida estudantil do aluno. Por isso, não deixe de garantir aos
pais e responsáveis todas as informações necessárias sobre quais são os planos
dentro da escola para o aluno e como está sendo o seu desempenho.
Desenvolva atividades culturais e esportivas: É sabido que as crianças e adolescentes
têm bastante interesse em atividades que estimulam a descontração, como feiras,
exposições ou eventos esportivos. E esse pode ser o momento ideal para aproximar
ainda mais a família da escola, pois mostra que o ambiente de estudos pode ser
também um local de compartilhamento bastante prazeroso.
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Promova projetos sociais: O desenvolvimento de projetos sociais é mportante, pois


aproxima a escola e as famílias também da comunidade local. Nesse tipo de
atividade, os estudantes serão capazes de colocar o que aprenderam em prática,
além de desenvolverem outras noções, como a de responsabilidade social.
Incentive o compartilhamento de conhecimento entre as famílias: É importante
também estimular a troca de informações e aprendizados entre as famílias, o que
pode ser feito por meio de palestras ou reuniões que tenham um tema de interesse
comum a todos. Esse tipo de atitude incentiva o pensamento crítico e criativo dos
jovens e mantém os responsáveis mais engajados a participar de sua vida escolar,
pois se sentirão mais úteis durante o processo de aprendizagem. Tudo isso favorece a
educação, engajando os membros da comunidade na aprendizagem e trazendo
melhores resultados.
“Estou preocupadíssimo com o assassinato da
infância e da adolescência de nossos jovens. Eles têm tempo para tudo, menos para se
interiorizar, filtrar estímulos estressantes, trabalhar perdas e frustrações e crescer diante da
dor. O que está ocorrendo nomundo todo é a infantilização da emoção.”
Augusto Cury, em carta aberta aos pais, professores e gestores;

O professor deve ter em mente que avaliar seus alunos também é avaliar o próprio
trabalho pedagógico. É preciso que o professor tenha clareza de quais concepções
(visão de Homem, de conhecimento, de ensino-aprendizagem) estão por trás do
processo de avaliação que está propondo, para assumir a postura de condutor do
processo, atribuindo-lhe sentido e valor. A apresentação muito sumária de aportes
filosóficos e teóricos para a elaboração de práticas voltadas ao desenvolvimento das
habilidades socioemocionais no espaço escolar teve como objetivo discutir alguns
pilares nos quais é possível o educador se sustentar. Isso não quer dizer que o
professor tenha que dominar todos esses autores para poder realizar uma educação
pós-moderna. A questão não é essa. O aprender é um processo eterno e inacabado
não só no aluno, mas também no professor. A transformação é um processo recheado
de incontáveis pequenas ações e acontecimentos, não de grandes fatos. Pequenas
atitudes, no dia a dia, fazem toda a diferença.
Não é mais possível conceber que apenas a cognição comparece à sala de aula: os
estudantes têm emoções, estabelecem vínculos com os objetos do conhecimento,
com os colegas, com os professores, com a família, com os amigos, com o mundo. Os
professores também. Todos nós rimos, choramos, sofremos, nos encantamos,
desejamos, fantasiamos, teorizamos... Somos seres de relação, repletos de vida, há
infinitos universos dentro e fora de nós - não há como fugir disso. O presente estudo
teórico sobre o desenvolvimento das habilidades socioemocionais com vistas à
melhoria da qualidade da Educação Básica, da aprendizagem e do desempenho e
sucesso escolar dos estudantes, uma iniciativa do Conselho Nacional de Educação
(CNE), objetiva oferecer subsídios consistentes e abrangentes que possam colaborar
na necessária (re)construção do espaço escolar.
O “chão da escola” precisa se transformar, mas é certo que nenhuma mudança será
viável se os professores não tiverem o suporte necessário para assumir o papel de
protagonistas privilegiados deste enredo, o que não é tarefa fácil, nem simples. Afinal,
somos “seres do nosso tempo”, a maior parte dos educadores de hoje vivenciou uma
escolarização tradicional, muitas vezes mecânica e esvaziada de sentidos. Ser “autor
de mudanças” exige dos professores o desenvolvimento de suas próprias habilidades.
Estes, para tanto, precisam que os gestores da escola cumpram seu papel na
valorização, formação e apoio da equipe docente, ancorados por políticas públicas
claras, consistentes e eficazes.
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A cada instante, cabe ao professor estruturar a cena pedagógica para criar as


melhores condições para seus alunos se desenvolverem e construírem o
conhecimento. É a sua paixão pelo conhecimento, o seu prazer em ensinar, que pode
– e vai – contagiar os alunos e despertar neles o desejo de aprender.
É esse o sonho de todo educador!

Ao longo dos últimos dois anos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se tornou
pauta de grandes debates e discussões relacionadas à educação brasileira. A
documentação teve homologação pelo Ministério da Educação (MEC), abrangendo
educação infantil, fundamental e ensino médio. Essa documentação é importante para
uma educação de qualidade. É ela quem gera o direcionamento dos currículos
escolares, observando sempre a garantia dos direitos de aprendizagem mínimos que
os alunos precisam ter. A nova base conta com uma diretriz organizacional de metas
de aprendizagem, fazendo a inclusão das competências socioemocionais. Isso
interfere fielmente nas práticas pedagógicas e no nível de inovação escolar e traz à
tona a relevância das denominadas competências socioemocionais, que têm
apontamento como primordiais à formação integral dos estudantes. As competências
fazem a cobrança das cinco áreas: autoconhecimento; autocontrole; automotivação;
empatia e habilidades de relacionamento.

[...]para que as competências socioemocionais sejam trabalhadas no contexto


escolar do aluno do século XXI, elas devem ser o foco de qualquer proposta
curricular que venha a ser delineada a partir da BNCC.

O primeiro passo em direção ao sucesso desse projeto acontece durante o HTPC


(Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo). A equipe gestora palestrará sobre
Inteligência Emocional; deve ficar claro para os professores que a IE se traduz na
possibilidade do ser humano de aprender a lidar com as próprias emoções, usufruí-las
em benefício próprio e compreender os sentimentos e comportamentos do outro.

Em um segundo momento, em outro HTPC teremos um momento reflexivo, onde


escutaremos os relatórios de cada professor sobre como aplicou a IE durante as
aulas. Neste momento, os docentes também relatarão como se saíram em relação
aos seus alunos, se os conheceram melhor e se identificaram qual ou quais fatores
socioemocionais têm interferido no processo de ensino aprendizagem.
Esta fase, envolve ligar os conceitos de Inteligência Emocional e as reflexões feitas
pelos professores numa proposta de intervenção, ou seja, os docentes já possuem um
diagnóstico de personalidade e emoções dos seus alunos, então, usarão isso a favor
de suas propostas pedagógicas, visando criar estratégias que contribuam com o
processo de ensino-aprendizagem.

Por fim, neste momento os professores comentarão sobre a eficiência do projeto no


HTPC. Eles irão discorrer sobre como o desenvolvimento das habilidades
socioemocionais ajudaram os alunos a se tornarem mais focados e eficientes.
Consequentemente, também irão explanar se eles passaram a se concentrar mais no
aprendizado, se demonstraram mais interesse pelo conteúdo passado em sala de
aula e se o desempenho escolar aumentou expressivamente.
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5. PÚBLICO ALVO

A escola, os gestores escolares, professores, alunos do ensino fundamental I e


famílias interessadas na promoção do desenvolvimento sócio emocional dos filhos.
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6. OBJETIVOS

6.1 OBJETIVOS GERAIS

● Promover o desenvolvimento socioemocional de estudantes por meio de estratégias


pedagógicas e abordagens voltadas para o ensino de habilidades que contribuam
para a construção de um ambiente educacional estimulante e propício ao
desenvolvimento integral dos alunos.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Visando identificar a relevância do desenvolvimento socioemocional para a


formação integral dos alunos e apresenta a literatura acadêmica que aponta para a
necessidade de integrar habilidades socioemocionais às habilidades cognitivas.
● representadas pelas teorias de Vygotsky e Piaget, que confirmam a relação entre a
construção do conhecimento e a experiência social e interação, bem como a influência
da gestão pedagógica no meio educacional que tem focado nas habilidades
socioemocionais.
● Destacando a relevância das habilidades socioemocionais para a vida dos alunos e
seus impactos no desempenho acadêmico, no comportamento, na autoestima, na
interação social e no relacionamento interpessoal.
● E elencar as ações que as escolas têm adotado para promover o desenvolvimento
socioemocional dos alunos, como a realização de atividades lúdicas em sala de aula,
a introdução de projetos sociais, o ensino de técnicas de meditação e ioga, entre
outras, com destaque para a Gestão Pedagógica como uma ferramenta poderosa.
● Por fim, destacar a importância da abordagem e incentivo à inteligência emocional
desde cedo a fim de evitar comportamentos prejudiciais à saúde emocional dos
alunos. Conclui-se que a promoção das habilidades socioemocionais é uma atuação
conjunta do professor, gestão escolar e famílias.
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7. PERCURSO METODOLÓGICO

O percurso metodológico deste projeto foi finalizado com 6 etapas sendo elas as
seguintes:

A primeira atividade que foi realizada foi uma música do projeto “KUAU”, atividade foi
realizada voltada para a emoções básicas: alegria, tristeza, raiva e medo, explorando
a parte sócioemocional das crianças.

Qual a emoção estou sentindo?


Refrão:
Qual a emoção estou sentindo? Qual a forma
de poder falar? O que está dentro do
coração é aquilo que vou expressar.
- Alegria é contagiante Me faz feliz, me faz
gargalhar (pausa para gargalhadas!!!!).
Sentimento muito positivo Que inspira
juntos a cantar.
(Refrão)
- A tristeza às vezes acontece É normal
também querer chorar. O importante é ter
alguém por perto Em que a gente pode
confiar.
(Refrão)
- Se a raiva te deixa explosivo Como então
podemos controlar? Respire fundo e assopre
devagar Tchau raiva, você vai passar!!!
(Refrão)
- Medo é um monstro muito esquisito Só
existe ao imaginar Xô medo, pode ir embora!
Eu aprendi a te controlar

A música foi apresentada por dois alunos que se caracterizaram com roupas usando expressões
faciais, explicando e mostrando os sentimentos que expressamos a cada atividade oferecida.
Mostramos a importância do amor ao próximo, do respeito ao próximo entre outros
sentimentos. A música inserida no ambiente escolar ativas também outras funções, como
linguagem, criatividade, raciocínio, sendo realizada em sala de forma prazerosa,
transformando o ambiente propício para várias aprendizagens, para um melhor
desenvolvimento em seu relacionamento humano.
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Etapa 2: Revisão da literatura - revisão bibliográfica sobre o tema do desenvolvimento


sócio emocional, destacando as teorias e pesquisas relevantes na área;

Etapa 3: Diagnóstico da situação - avaliar a situação sócio emocional dos alunos, a


partir de questionários e observações, identificando pontos fortes e áreas que
necessitam de mais atenção em relação às habilidades socioemocionais;

Etapa 4: Definição de objetivos - com base na revisão da literatura e no diagnóstico


da situação, definir os objetivos do projeto, as habilidades socioemocionais
específicas a serem trabalhadas e as metodologias a serem aplicadas;

Etapa 5: Desenvolvimento das atividades - aplicar as metodologias definidas,


envolvendo atividades práticas e lúdicas, como jogos, dramatizações, projetos de
grupo, dinâmicas em grupo, entre outras, adaptadas a diferentes níveis de ensino e
considerando as habilidades especificadas;

Etapa 6: Avaliação do projeto - avaliar a eficácia do projeto, considerando seus


objetivos e o impacto no desenvolvimento socioemocional dos alunos. Para fazer a
avaliação, pode-se utilizar questionários, observações, análise de desempenho e
feedback de alunos, professores e pais.
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8. RECURSOS

Para implementação desse projeto, foram necessários os seguintes recursos:

Recursos humanos: equipe pedagógica, professores, equipe técnica, entre outros


profissionais envolvidos.

Espaço e infraestrutura: espaços para a realização das atividades (salas de aula,


salas de reunião, áreas de lazer e recreação), acesso a infraestrutura (computadores,
projetores multimídia, jogos educativos e materiais didáticos variados).

Recursos tecnológicos: equipamentos e recursos digitais em sala de aula, (lousas


digitais, tablets, laptops, smartphones e plataformas educacionais).

Materiais didáticos: materiais de apoio pedagógico ( livros, revistas, cartazes, jogos,


brinquedos).

Treinamento: capacitação e treinamento da equipe técnica e docente em habilidades


socioemocionais, necessidade de planejamento, avaliação ao longo do
desenvolvimento das as atividades do projeto.

Recursos financeiros: orçamento destinado à implementação do projeto, incluindo


recursos para compra de materiais e equipamentos, contratação de profissionais
especializados em desenvolvimento de habilidades socioemocionais, entre outros.
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9. CRONOGRAMA

MÊS ATIVIDADE A SER REALIZADA


- Realização de reuniões entre a equipe pedagógica para definir os
objetivos específicos, estratégias e atividades que serão esenvolvidas nas
diferentes etapas do projeto.
ABRIL - Definição dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários
para implementação do projeto.

- Definição do período de implementação das atividades.

- Aplicação das atividades e metodologias definidas no planejamento.

- Coleta de dados sobre o desenvolvimento socioemocional dos alunos e


análise dos resultados.

MAIO - Realização de reuniões periódicas entre a equipe pedagógica para


discutir e avaliar o andamento do projeto.

- Ajuste dos objetivos e atividades conforme a necessidade.

- Avaliação do impacto do projeto nas habilidades socioemocionais dos


alunos.

- Identificação de pontos positivos e áreas que precisam de mais atenção


para o aprimoramento do projeto.
JUN
HO - Preparação do relatório final, informando os resultados alcançados,
possibilidades de melhorias e sugestões para futuras ações.
19

10. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL

O produto final deste projeto seria o desenvolvimento das habilidades


socioemocionais dos alunos de forma significativa e sustentável, o que pode ser
medido através da melhoria de indicadores como autoestima, autoconhecimento,
empatia, colaboração, resolução de conflitos, liderança, entre outros aspectos
importantes.
Além disso, deve ser produzido um relatório final, com dados e informações a respeito
do processo de implementação do projeto e o impacto das atividades desenvolvidas
nas habilidades socioemocionais dos alunos. Esse relatório pode ser utilizado para
aprimorar futuras ações em relação ao desenvolvimento sócio emocional, além de
compartilhar experiências e boas práticas com outras instituições de ensino.
Também podem ser produzidos outros produtos como artigos científicos, materiais
educativos como livros ou manuais, vídeos, podcasts, entrevistas, cartilhas, etc. para
compartilhar as experiências da equipe pedagógica na promoção do desenvolvimento
socioemocional dos alunos com o restante da comunidade escolar
e com a sociedade em geral.

Os 4 métodos abaixo foram escolhidos como avaliadores para este projeto


considerando os seus objetivos específicos, as suas características como quantidade
alunos, tamanho da comunidade escolar e disponibilidade dos recursos e
equipamentos. Além disso, é importante salientar que esta avaliação foi realizada ao
longo de todo o processo, permitindo ajustes e adaptações nas atividades quando
necessário, e também no final do projeto, para avaliar os resultados alcançados e
mensurar o impacto das ações no desenvolvimento das habilidades socioemocionais
dos alunos.

● MÉTODOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO:

1. Observação direta: observação do comportamento dos alunos em diferentes


situações para avaliar o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como
autoestima, empatia, resolução de conflitos, liderança, entre outras.

2. Entrevistas individuais e coletivas: diálogos com os alunos para avaliar o nível de


engajamento, interesse e participação nas atividades e identificar as percepções deles
acerca do desenvolvimento socioemocional.

3. Questionários e escalas: aplicação de questionários ou escalas padronizadas para


avaliar de forma quantitativa o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e a
qualidade das relações interpessoais.

4. Registro de episódios críticos: registro de episódios críticos ocorridos em sala de


aula ou em outras situações para analisar a capacidade dos alunos de lidar com
situações de tensão, conflito ou desafio.
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11. REFERÊNCIAS
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17(1), 49-59.
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Conceptual and measurement issues. Educational Management Administration & Leadership,
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SENNA, Lívia. Crianças e jovens: mundo globalizado e o consumo. 2015. Disponível
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consumo/>. Acesso em: 06 nov. 2018.
PEREIRA, Lucila Conceição. Formação de professores. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/pedagogia/formacao-de-professores/>. Acesso em: 06 nov.
2018.
MASSARI, Lidianery. O que é, e qual a importância da formação continuada?. Disponível em:
<https://canaldoensino.com.br/blog/o-que-e-e-qual-a-importancia-da- formacao-continuada>.
Acesso em: 06 nov. 2018.
FRANÇA, Luísa. A FORMAÇÃO CONTINUADA E A SUA IMPORTÂNC IA PARA MANTER O
CORPO DOCENTE ATUALIZADO. Disponível em: <https://www.somospar.com.br/a-
formacao-continuada-e-a-sua-importancia-para- manter-o-corpo
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FEBRACIS, Coaching Integral Sistêmico. Os 5 pilares da inteligência emocional e como
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Disponível em: <https://www.febracis.com.br/blog/5 -pilares- inteligencia-emocional/>. Acesso
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INTELIGÊNCIA, Escola da. Escolas apostam no trabalho da inteligência emocional dos
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inteligencia emocional-dos-alunos/>. Acesso em: 07 nov. 2018.
Jair Santos, autor do livro “Educação emocional na escola”
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS DA BNCC. Page 12. O Currículo em Ação, elaborado
pela Seduc a partir da BNCC.

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