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Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) nas Organizações: Em Busca do Estado da Arte


Sobre os Documentos Eletrônicos 
 
Autoria: Marcielle Anzilago, Luiz Pereira Pinheiro Junior
 
Agradecimentos à CAPES pelas bolsas concedidas para a pesquisa.
 
Resumo
 
Este estudo tem como objetivo investigar o perfil das publicações em periódicos e
eventos brasileiros sobre a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) também denominada de factura
electrónica, eletronic invoice (e-invoice) em outros países e promover um mapeamento desses
estudos. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa bibliométrica, sem recorte temporal, nos
periódicos nacionais da área 27 da CAPES classificados entre Qualis de A1 a B3 e eventos.
Os dados foram coletados diretamente nos sítios dos periódicos para os classificados entre A1
a B2, nos periódicos B3 foram coletados os artigos por meio da base de dados Spell. Na
análise dos dados utilizou-se da análise descritiva. Os resultados demonstram que há poucas
publicações a respeito da temática estudada. Conclui-se que, os artigos publicados são em
grande parte estudo de caso, com abordagem qualitativa/quantitativa, as instituições com
maiores índices de publicações a respeito da temática são a Universidade Federal de Santa
Catarina e Faculdade São Francisco de Assis com dois artigos cada. Sugerem-se estudos
futuros para que mensurem o status da implementação da nota fiscal eletrônica nas
organizações do Brasil, para uma comparação com outros países que também se utilizam
desses artefatos como tecnologias, para desenvolvimento tecnológico e gestão estratégica de
uma nação.
 
Palavras chave: Nota fiscal eletrônica, factura electronica, e-invoice. 
 
 
1 Introdução 
 
A utilização das Tecnologias de Informação (TI) nas organizações, a partir de 1990,
tem proporcionado uma alteração nos processos organizacionais, os quais têm se modificado
rotineiramente. A TI no âmbito empresarial, emergiu para aprimorar o fluxo dos processos e
propor um suporte tecnológico, elementos esses que fortalecem a sua utilização (LUNARDI;
DOLCI; MAÇADA, 2010). 
O governo brasileiro tem aderido a essa mudança adquirindo novas tecnologias, sendo
elas equipamentos de hardware, software e plataformas de gestão, gerando a necessidade de
modificação estrutural no governo para instalar computadores, conexões de redes, aquisição
de sistemas de gestão (ERP) e implementação de portais (websites) que visam agilizar o fluxo
das informações estratégicas e operacionais (CUNHA; MIRANDA, 2013). 
Essas mudanças têm como objetivo qualificar os serviços públicos digitais (e-
serviços), aprimorando sua prestação aos agentes envolvidos, sendo eles os cidadãos, outros
governos e organizações públicas ou privadas, tornando-se um novo canal de comunicação
entre o governo e a sociedade (CUNHA; FREGA; LEMOS, 2011). 
A modernização dessas tecnologias no governo, propiciou um novo conceito aplicado
na prática e utilizado no meio acadêmico, denominado “governo eletrônico” ou e-government,
e-gov, que para Fang (2002) trata-se das modificações causadas por meio das implementações
das tecnologias governamentais, essas que visam modernizar a administração pública para
benefício dos agentes envolvidos. 


 
 

  Essas modificações governamentais foram realizadas por meio da implementação de


recursos de TI no Governo Brasileiro e em demais países, que resultaram na implantação de
projetos que visam modificar os documentos e informações como as notas fiscais, balanços e
relatórios (BRASIL, 2014).  
Assim, os documentos se tornaram digitais com a implementação da nota fiscal
eletrônica, que por denominação conceitual são chamadas de “factura electrónica” em países
latino-americanos e nos países que possuem o idioma espanhol em sua língua nativa
(Espanha). Já nos Estados Unidos, Taiwan, China e Países da União Européia (UE) são
denominadas “eletronic invoicing ou e-invoice”. Esses conceitos, foram identificados ao
realizar pesquisas nessa área, em que tratavam especificamente das implementações dessa
categoria (MENESES, 2010; HENANDEZ-ORTEGA; JIMENEZ-MARTINEZ, 2013;
MORAES, 2013; MELLO, 2014). 
  Em relação à prática operacional dessa plataforma, conforme Agência Brasil (2015)
no ano de 2008, mais de 190 mil empresas foram enquadradas na emissão de NF-e, e tiveram
que implementar sistemas de informações específicos (SI) que realizassem esse procedimento.
Em 2010 mais de 1 milhão de empresas foram obrigadas a utilizar tal sistema, visto que a
legislação obriga as organizações a essa mudança. Estima-se que até 2008 foi emitido mais de
1 bilhão de documentos, transações que envolvem valores em torno de R$ 32,5 trilhões
(AGENCIA BRASIL, 2015).  
Diante do contexto exposto, este estudo tem como objetivo investigar o perfil das
publicações em periódicos e eventos brasileiros sobre a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para
verificar como está a discussão dessa temática na academia brasileira, nos periódicos de
administração e contabilidade, além dos eventos relacionados a temática.
A justificativa para o estudo dessa temática está baseada no princípio de melhoria no
sistema tributário brasileiro, proporcionando vantagens, tais como: aumento da
competitividade e diminuição dos custos administrativos das empresas brasileiras pela
simplificação das obrigações acessórias e a padronização e melhoria na qualidade das
informações, simplificação/redução de custos e maior eficácia da fiscalização (ENAT, 2005).
 
2 Fundamentação Teórica 
 
Nesta seção apresentam-se os aspectos que respaldaram teoricamente este estudo.
Primeiramente expõem-se o conceito governo eletrônico (e-gov) e suas implementações
realizadas. Em sequência, apresentam-se os sistemas de e-gov, dentre os principais projetos no
Brasil. Como a nota fiscal eletrônica é um sistema de e-gov, contextualiza-a dentre suas
principais aplicações nas empresas brasileiras.
 
2.1 Governo Eletrônico
 
A modernização da administração pública, com a utilização da Tecnologia da
Informação (TI) nos governos, a partir de 1990 visa facilitar a disponibilização das
informações e promover a integração dos dados com os seus serviços estabelecidos. No
entanto essa modernização em gestão de sistemas, processos e infraestrutura é caracterizada
por um conceito difundido em recentes publicações acadêmicas denominadas na área de:
governo eletrônico ou e-gov (ABRAMSON; MORIN, 2003; GRÖNLUND; HORAN, 2004;
SANTOS, 2008; PARDO et al., 2011; CUNHA; MIRANDA, 2013; MORAES, 2013). 
Trata-se da combinação da utilização da TI com os processos governamentais para
promover um melhor serviço prestado aos cidadãos, às organizações públicas e privadas e
também aprimorar a participação cidadã (FANG, 2002). Em outra perspectiva, Santos (2008)


 
 

cita que o governo eletrônico pode ser utilizado como um recurso de tecnologia que contribui
ao desenvolvimento de uma nação, ao tratar dados e informações de forma estratégica. 
Para Heeks e Bailur (2007), o provimento dessas tecnologias impacta a administração
pública, empresas e todos os agentes relacionados com o governo, pois visa promover uma
melhoria na gestão dos seus processos. No mesmo sentido, para Osborne e Plastrik (1998),
caracteriza e-Gov como uma forma de utilizar a TI de modo estratégico, para que este venha
propiciar processos administrativos e operacionais mais eficazes. 
Ao classificar o governo eletrônico no Brasil dentro da perspectiva de gestão, os
autores Cunha e Miranda (2013) promovem um modelo teórico de governança eletrônica
classificando e-Gov em três constructos: e-Administração Pública que trata dos projetos
relacionados a políticas públicas como e-Educação, e-Segurança. O segundo constructo
denominado e-Serviços Públicos identificam-se nos portais de informações disponibilizadas à
sociedade, aos projetos de governo móvel, que são serviços públicos disponibilizados por
meio eletrônicos que visam promover um acesso ao canal de prestação de serviços
disponibilizados pelo governo. Por fim o constructo e-Democracia é formado pelo voto
eletrônico, consultas públicas de orçamento, e-legislativo e demais informações que ampliam
a prática democrática do cidadão de forma digital. 
Moraes (2013) na mesma temática em e-Gov verifica um modelo de adoção das
tecnologias proporcionadas pelo governo eletrônico, em sua vez com um sistema
computadorizado de emissão de notas fiscais no estado de São Paulo, visto este classificado
como um e-Serviço disponibilizado pelo governo às organizações para um aprimoramento na
gestão e recolhimento de tributos.  
 
2.1.1 Sistemas de Governo Eletrônico

Na área de e-Administração e também em e-Serviços, são identificados sistemas


integrados entre a administração pública e a sociedade, com a utilização de sistemas de
governo eletrônico, estes visam um aprimoramento nas rotinas e nos processos
governamentais.
Para Moraes (2013, p. 58) dentre os principais sistemas de e-Gov em operação no
Brasil são:

a) Receita Federal – serviços de arrecadação de imposto de renda, situação


fiscal do contribuinte, cadastro de CPF e CNPJ, declarações, entre outros.
b) Polícia Federal – serviços como requerimento de passaporte, declarações
de antecedentes criminais, suporte para adoções internacionais, entre outros.
c) Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI) - interesses vinculados ao tesouro nacional, como disponibilização
dos gastos públicos.
e) Poupa Tempo (estado de São Paulo) - acesso às informações de serviços
públicos, como solicitação de documentos e abertura e fechamento de
empresas.
f) Projeto OntoJuris – disponibilização de informações sobre legislação na
área de propriedade intelectual, direito do consumidor e direito eletrônico.
g) Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) – apresenta a
promoção de entrega de informações fiscais, racionalização e
uniformização das obrigações acessórias para os contribuintes.
h) Compras Net – Portal de compras do Governo Federal, com equivalentes
na maioria dos estados e em muitos municípios.


 
 

Na presente pesquisa limita-se ao Projeto de Nota Fiscal Eletrônica no Brasil que faz
parte do item “g” citado anteriormente, segmentado como um item do Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED). Descreve-se em Brasil (2014) que objetivo do SPED é
“proporcionar melhor ambiente de negócios para o país e a redução do custo Brasil,
promovendo a modernização dos processos de interação entre a administração pública e as
empresas em geral”.  
 
2.1.2 Nota Fiscal Eletrônica 

A Nota Fiscal Eletrônica trata-se da substituição de documentos contábeis e fiscais em


papel por documentos eletrônicos que garante sua validade e integridade jurídica dos
documentos (SERPRO, 2014). Para tanto, essa modernização envolve uma relação direta
entre as administrações fazendárias (governo) e o setor produtivo do país (organizações). 
As organizações do território brasileiro, estão sujeitas legalmente a implementação da
nota fiscal eletrônica na sua gestão cotidiana, sendo assim, estipuladas por lei no ajuste do
Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais (SINIEF) de 07/2005 (BRASIL,
2015). Esse sistema está em constante atualização pelo governo, e nos seus setores de
competência, fato este que provoca mudanças constantes nas organizações.
Para enfatizar a utilização dessa modernização do sistema eletrônico nas organizações
verificam-se estudos realizados que tratam da nota fiscal eletrônica, sendo ela conceituada em
outros países como eletronic invoice (e-invoice) ou factura electrónica como identificado nos
estudos realizados por Hernandez-Ortega e Serrano-Cinca (2009) Meneses (2010),
Hernandez-Ortega (2011), Moraes (2013), Mello (2014). Neles são questionadas suas formas
de utilização, aceitação e procedimentos para sua implementação nas organizações, todos são
ancorados em plataformas da tecnologia da informação e sistemas de informações.
Na academia brasileira, identifica-se um gap nos estudos direcionados para esses
documentos eletrônicos, pois está inter-relacionado com as empresas, com o governo, por
meio da modernização da administração pública (e-gov), e também dos agentes de
contabilidade, estes que identificaram uma oportunidade de realizar um mapeamento da área
para verificar como estão os estudos relacionados à nota fiscal eletrônica, nas organizações do
contexto brasileiro.

2.2 Bibliometria 

O termo bibliometria concretiza-se no mundo acadêmico em meados de 1969 após a


publicação Statistical bibliography or bibliornetrics, do inglês Alan Pritchard. Contudo, a
área conhecida como bibliografia estatística foi abordada por E. Wyndham Hulme em 1923 e,
somente em 1934 voltou a ser discutida, desta vez por Paul Otlet, no Traité de documentation.
Por meio deste, a palavra cunhou-se bibliometrics, grafada em português como bibliometria
(PRITCHARD, 1969; FONSECA, 1973). Nicholas e Ritche (1978) argumentam que a
diferença entre os dois termos está no emprego de métodos quantitativos no segundo, frente a
métodos discursivos da bibliografia. Assim sendo, a análise bibliométrica caracteriza-se por
seu cunho objetivo para avaliação da produção científica. 
A bibliometria, a princípio adotada pela Biblioteconomia e Ciência da Informação,
atualmente torna-se alvo das diversas áreas (URBIZAGÁSTEGUI; ALVARADO, 2006)
devido à busca constante dos pesquisadores pelo estado da arte da produção científica
(ARAÚJO, 2006). Nacionalmente, os estudos realizados neste âmbito na década de 1970
disseminaram-se por meio de campos ora mais amplos, ora mais específicos. Destes,
destacam-se os desenvolvidos no Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação
(IBBD), na área da Geologia (FIGUEIREDO, 1972), sobre a doença de chagas (CALDEIRA,

 
 

1974), na Química (CARVALHO, 1976) e sobre o cacau (RIBEIRO, 1978). Por volta de
1990, a inserção do uso de computadores fomenta a exploração de metodologias quantitativas
(ARAÚJO, 2006) e, concomitantes a este cenário, cerca de 29% das dissertações realizadas
no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) consistiam em
pesquisas pautadas nesta técnica (BUFREM, 1996). 
O processo de disseminação da ciência realiza-se com predominância escrita, onde
novos conhecimentos se consolidam após um processo de revisão e discussão de
pesquisadores. Assim sendo, novos saberes fundamentam-se, corroborando ou não, às
anteriores proposições (BARRETO, 2013). O papel da bibliometria, como técnica de análise e
instrumento de utilidade na ciência, é de agente coadjuvante para o estado da arte e para o
aperfeiçoamento de deficiências do meio (FERREIRA, 2010). Entende-se que a reflexão
relativa ao papel dos periódicos como fonte eficaz no processo comunicacional, aliado aos
objetivos propostos pela bibliometria, torna-se ponto relevante na verificação do perfil
delineado para o tema nota fiscal eletrônica. 

3 Procedimentos Metodológicos 
   
Esta pesquisa classifica-se em relação aos objetivos como descritiva desenvolvida por meio
do monitoramento de dados obtidos a partir de um recorte longitudinal por tempo
indeterminado. A pesquisa descritiva, segundo Gil (1996), tem como objetivo descrever as
características de uma determinada população. Uma pesquisa bibliométrica, segundo
Machias-Chapula (1998), está orientada para o estudo dos aspectos quantitativos da produção,
disseminação e uso da informação registrada.  
As publicações nacionais foram selecionadas nos periódicos com Qualis entre A1 a B3
e os eventos ENADI, ENANPAD, ANPCONT, SEMEAD e Congresso USP de Contabilidade
e Controladoria. Para a pesquisa segregou-se os periódicos da área 27 que compreende as
áreas de Administração, Contabilidade e Turismo, retirando os periódicos de turismo da
amostra, perfazendo um total de 56 periódicos (A1 a B2) e 5 eventos das áreas de
administração e contabilidade, para os periódicos classificados em B3, efetuou-se a pesquisa
por meio da SPELL, nos demais periódicos buscou-se no sitio de cada uma as palavras-chave
respectivamente. 
Salienta-se que para a seleção dos estudos fez-se por àqueles que ordenavam as
palavras-chave: “nfe”, “nf-e”, “nota fiscal”, “nota eletrônica”, “danfe”, “factura electrónica”
e “invoice”, presentes no título, resumo ou nas palavras-chaves, não necessariamente de forma
simultânea. 
 
Quadro 1. Lista de Periódicos 
Revista  Q  Revista  Q 
Revista de Gestão da Tecnologia e
BAR: Brazilian Administration Review  A2  B1 
Sistemas de Informação 
BBR: Brazilian Business Review A2 Análise (PUCRS)  B2
Gestão & Produção  A2 Contabilidade, Gestão e Governança B2
Organizações & Sociedade A2 CONTEXTUS (Fortaleza)  B2
Pesquisa Operacional  A2 Gestão e Planejamento  B2
RAC: Revista de Administração
A2  Organizações em Contexto  B2 
Contemporânea 
ERA: Revista de Administração de Empresas A2 Perspectivas Contemporâneas  B2
Pesquisa & Desenvolvimento
RAUSP-e  A2  B2 
Engenharia de Produção 
Revista Contabilidade & Finanças A2 Pretexto (Belo Horizonte. Online)  B2
Revista de Administração Pública A2 Análise (PUCRS)  B2


 
 

REBRAE. Revista Brasileira de


Base (UNISINOS)  B1  B2 
Estratégia (Impresso) 
RECADM: Revista Eletrônica de
Cadernos EBAPE.BR (FGV)  B1  B2 
Ciência Administrativa 
Desenvolvimento em Questão B1 REGE. Revista de Gestão USP  B2
REMark: Revista Brasileira de
Economia Global e Gestão  B1  B2 
Marketing 
Faces: Revista de Administração B1 Revista Alcance (Online)  B2
Organizações Rurais & Agroindustriais B1 Revista Brasileira de Inovação  B2
RACE: Revista de Administração,
Gestão & Regionalidade  B1  B2 
Contabilidade e Economia 
RAI: Revista de Administração e Inovação B1 Revista Economia & Gestão  B2
RAM: Revista de Administração Mackenzie
B1  Revista Gestão e Tecnologia  B2 
(Online) 
Revista Gestão Universitária na
REAd: Revista Eletrônica de Administração  B1  B2 
América Latina - GUAL 
Revista Brasileira de Gestão de Negócios B1 Revista Iberoamericana de Estratégia B2
Revista Brasileira de Gestão e Revista Pensamento Contemporâneo
B1  B2 
Desenvolvimento Regional em Administração 
Revista de Administração da UFSM B1 Revista Produção Online  B2
RGO: Revista Gestão Organizacional
Revista de Ciências da Administração  B1  B2 
(Online) 
RGSA: Revista de Gestão Social e
Revista de Contabilidade e Organizações  B1  B2 
Ambiental 
Revista de administração da Unimep B1 S & G: Sistemas & Gestão  B2
Revista Brasileira de Finanças B1 Sociedade, Contabilidade e Gestão  B2
Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão B1    
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Após a pesquisa nos periódicos e eventos supracitados, chegou-se a uma amostra de


11 artigos que abordavam a temática pesquisada. Logo após a coleta dos artigos submetidos a
sistemática supramencionada, realizou-se a leitura dos resumos para identificação das
categorias: (i) número de publicações ano; (ii) quantidade de autores e universidades; (iii)
autores; (iv) tipo de estudo, procedimentos e abordagem metodológica.
O levantamento e análise dos dados procedeu-se no mês de abril de 2015, aplicando-se
como instrumento auxiliar o Software Microsoft® Excel 2013. A análise realizou-se por
estatística descritiva, permitindo realizar análise circunstanciais a cada um dos aspectos
pontuados, descrever as principais características dos estudos, assim como estruturar tabelas e
gráficos com vistas a facilitar a compreensão das informações. 
 
4 Análise e Discussão dos Resultados

A análise de dados da amostra selecionada, somada por 11 artigos, submeteu-se às


classificações de: (i) temas, ano e autores; (ii) número de publicações ano; (iii) quantidade de
autores e universidades; (vi) autores; (v) tipo de estudo, procedimentos e abordagem
metodológica adotada.

Tabela 1. Relação de artigos que abordam


Titulo Ano Autores
A Evidenciação da Informação Contábil com Relação à Tributação no JUVENAL, D. S. F.;
2007
Comércio Eletrônico: Um Estudo de Caso CAMPAGNAC, L. A.
MARTINS, M. S.;
Proposta de um framework para apoio à adoção da nota fiscal eletrônica 2008 LUCIANO, E. M.;
TESTA, M. G.
Nota Fiscal Paulista: Um Estudo Exploratório sobre o Comportamento do 2011 PEREIRA, A. N.;

 
 

Cidadão da Geração Y ANDRADE, V. V.;


FARIA, A. C.
BONFIN, D. P.;
MORAES, D.;
Nota fiscal eletrônica: uma mudança de paradigma sob a perspectiva do
2012 MACHADO, H.;
fisco estadual
AMORIN, M. O.;
RAIMUNDINI, S. L.
Riscos de Conformidade Tributária: Um Estudo de Caso no Estado de São MIYOSHI, R. K.;
2012
Paulo NAKAO, S. H.
CATAPAN, A.;
Análise da Percepção de Micro e Pequenos Empresários em Relação à GRECA, F. M.;
2012
Implementação da Nota Fiscal Eletrônica BARDDAL, R. L.;
SANTOS, H. H. P;
MUYLDER, C. F.;
Sistema de Informação e Inovação em Órgão Público de Minas Gerais: NICHOLLS, J.; FALCE,
2013
sistema de autorização de impressão de documentos fiscais J. L.; MARTINS, H. C.;
DIAS, A. T.
Adoção da Nota Fiscal Eletrônica: Quais os Benefícios sob as Lentes das BORBA, L.; PETRINI,
2013
Organizações? (Congresso) M.; WIEDENHOF, G.
BORBA, L.; PETRINI,
Adoção da Nota Fiscal Eletrônica: Quais os Benefícios sob as Lentes das
2013 M. C.; WIEDENHÖFT,
Organizações?
G.
Adoção de Governo Eletrônico no Brasil: A perspectiva do usuário do MORAES, G. H. S. M.;
2014
programa Nota Fiscal Paulista MEIRELLES, F. S.
SILVA, L. C.; ROSA,
Os impactos da nota fiscal eletrônica nas microempresas e empresas de
2014 M. M.; BIANCO, P.;
pequeno porte sediadas em Umuarama/PR
BERNARDO, F. D.
Fonte: Dados pesquisa (2015)

É possível notar, conforme os dados da Tabela 1, que a inclusão da temática de nota


fiscal eletrônica nas pesquisas é recente e pouco expressiva. Os estudos abordam desde a
adoção da nota fiscal eletrônica, proposta de adoção a NF-e, os impactos e a questão com a
conformidade tributária. Estudos realizados a respeito da temática por Hernandez-Ortega e
Serrano-Cinca (2009), Meneses (2010), Hernandez-Ortega (2011), Moraes (2013) e Mello
(2014), são questionadas as formas de utilização, aceitação e procedimentos para
implementação nas organizações, seguindo de encontro aos estudos realizados no Brasil.
Na Tabela 2, apresenta-se a quantidade de artigos publicados por ano desde a adoção da
nota fiscal eletrônica.

Tabela 2. Número de publicações


Ano N° de Artigos Frequência
2007 1 9,09%
2008 1 9,09%
2011 1 9,09%
2012 3 27,27%
2013 3 27,27%
2014 2 18,18%
Total 11 100%
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Observa-se na Tabela 2, que a partir da obrigação das notas fiscais eletrônicas em


2007 no Brasil, o tema passou a ser pesquisado de forma tímida com apenas uma publicação
entre os anos de 2007 a 2011, evoluindo para 3 publicações em 2012 e 2013 e em 2014 esse


 
 

número não suportou as expectativas, tenho uma queda para 2 publicações. Tal fato pode ser
possivelmente justificado pelo processo de especulação e consolidação do tema nas
organizações, bem como o reconhecimento da sua importância nos meios científico,
acadêmico e organizacional, o qual tende a crescer para os próximos anos.
Na Tabela 3, aborda-se o número de autores por artigo publicados nos periódicos e
eventos a respeito da temática NF-e.

Tabela 3. Número de autores por artigo


Quantidade de autores N° de artigos Frequência
Dois Autores 3 27,28%
Três Autores 4 36,36%
Quatro Autores 2 18,18%
Cinco Autores 2 18,18%
Total 11 100%
Fonte: Dados da pesquisa (2015)
 
  A análise da Tabela 3 demonstra a relação de autoria e coautoria, percebe-se por meio
da Tabela 3, que o número mínimo de autores identificados foi de dois e o máximo cinco
autores. O predomínio apresentou-se respectivamente à autoria de dois e três pesquisadores,
correspondendo 63,64% dos artigos publicados. Na sequência, destacam-se os estudos
elaborados por quatro e cinco autores, perfazendo um total de 18,18% cada. Este achado
sinaliza que os pesquisadores da temática estão trabalhando mais em equipes ou grupos, o que
influencia em sua consolidação na área científica.
As publicações estão distribuídas detalhadamente por periódicos e eventos conforme a
Tabela 4.

Tabela 4. Relação Revistas x Qualis


Periódicos/Eventos N° Artigos Qualis
Revista de Contabilidade e Organizações 1 B1
Revista Gestão e Planejamento 1 B2
Pensar contábil 1 B3
CONTEXTO 1 B3
RECONT 1 B3
Teoria e Prática em Administração 1 B3
Revista de Gestão e Tecnologia 1 B3
ENANPAD 2 E1
ANPCONT 1 E1
ENADI 1 E1
Total 11 -
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Observa-se na Tabela 4, que a maioria das publicações são de estrato B3, perfazendo
45,45% das publicações, as publicações em periódicos B2 e B1 ficam com 9,09%
respetivamente, já as publicações em eventos são todas em eventos E1, com um percentual de
36,37% das publicações encontradas.
Na tabela 5, aborda-se as instituições a qual os autores estão vinculados, bem como
respectivamente o número de artigos publicados por instituição.


 
 

Tabela 5. Publicações por instituição


Instituições de ensino superior N. Artigos
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 2
Faculdade São Francisco de Assis (UNIFIN) 2
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) 1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 1
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) 1
Universidade FUMEC 1
Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto (USPRP) 1
Universidade Estadual de Maringá (UEM) 1
Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) 1
Faculdade Novos Horizontes 1
Universidade Federal Fluminense (UFF) 1
Fundação Oswaldo Cruz 1
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) 1
Faculdades Rio-Grandenses (FARGS) 1
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) 1
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Conforme os dados apresentados na Tabela 5, percebe-se que as instituições mais


proliferas são a Universidade Federal de Santa Catarina e Faculdade São Francisco de Assis
com duas publicações cada, as demais universidades aparecem com uma publicação cada. O
fato de haver poucas publicações sobre a temática se deve em muitos casos pela
complexidade do tema, desconhecimento da academia sobre a importância das Nf-e na
questão fiscal e tributária do país.
A Tabela 6 apresenta-se os autores mais produtivos em relação a Nota Fiscal
Eletrônica nas publicações brasileiras.
Tabela 6. Autores mais produtivos 
Autores Número artigo por autor
Leandro Borba 2
Maira de Cassia Petrini 2
Guilherme Wiedenhöft 2
Demais autores 1
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Verifica-se na Tabela 6 como autores mais prolíferos Leandro Borba, Maira de Cassia
Petrini e Guilherme Wiedenhöft da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
com 2 artigos, os demais 31 autores ficam com apenas uma publicação cada. O fato dos
autores Leandro Borba, Maira de Cassia Petrini e Guilherme Wiedenhöft, aparecerem com
duas publicações se deve ao fato de uma publicação no evento ENADI (2013) e após o
congresso encaminhado e aceito para publicação na revista Teoria e Prática em
Administração.
A Tabela 7 expõe a análise da relação dos artigos referente às metodologias de tipo de
estudo utilizadas para elaboração dos mesmos.


 
 

Tabela 7. Categoria de Pesquisa


Tipologia Nº de artigos Frequência (%)
Descritiva 5 45,45
Exploratória 5 45,45
Exploratória – Descritiva 1 9,09
TOTAL 11 100,00
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Conforme dados ilustrados na Tabela 7, enfatiza-se que dentre os 11 artigos


investigados, há predominância de delineamento descritivo, concentrando 5 (45,45%) estudos
do total pesquisado e 5 (45,45%) casos da tipologia exploratória e apenas um artigo
abordando a metodologia exploratória – descritiva (9,09%). Uma possível justificativa da
presente e significativa frequência da tipologia descritiva e exploratória está no fato da maior
parte das produções descreverem e explorarem as características da implementação ou adoção
das NF-e nas entidades e de projetos propostos pela temática.
Na Tabela 8, apresenta os procedimentos metodológicos utilizado (ex.: documental,
bibliográfico, levantamento/survey, estudo de caso e experimental) pelos autores na
elaboração dos artigos.
Tabela 8. Procedimento Metodológico
Natureza Estratégia de pesquisa N° de artigos Frequência (%)
Teórica Bibliográfico 1 9,09%
Teórica – Empírica Survey 3 27,27%
Estudo de Caso 7 63,64%
Total 11 100%
Fonte: Dados da pesquisa (2015)

Observa-se nos dados da Tabela 8, que 63,64% das publicações investigadas estão
concentradas na categoria estudo de caso, representados por 7 artigos, assim classificados sob
esta estratégia. Na sequência, encontram-se as categorias de levantamento/survey com um
percentual de 27,27% das publicações. Por fim, destaca-se o percentual de pesquisas de
caráter bibliográfico, representado 9,09% (1 artigo) das análises. Os aspectos apresentado
denotam baixa representatividade da natureza teórica na temática investigada e, por sua vez,
uma lacuna na ciência.
Considerando-se as abordagens e técnicas identificadas na amostra, os dados são
evidenciados na Tabela 9.
Tabela 9. Tipos de Abordagem
Abordagem Abordagem metodológica N° de artigos Frequência (%)
Quantitativos Estatística descritiva 2 18,18%
Analise multivariada de dados/ PLS 1 9,09%
Subtotal 3 27,27%
Qualitativos Analise descritiva 1 9,09%
Análise de Conteúdo 2 18,18%
Subtotal 3 27,27%
Quali/Quanti Estatística descritiva 2 18,18%
Análise teórica/descritiva 1 9,09%
Analise descritiva/Analise de conteúdo 1 9,09%
Subtotal 4 36,36%
Total 11 100,00%
Fonte: Dados da pesquisa (2015)
10 
 
 

Percebe-se a predominância, representada por 36,36%, de estudos com abordagem


qualitativa/quantitativa. Sobre estas, prevalecem àquelas realizadas por meio das técnicas de
analise descritiva, analise teórica e analise de conteúdo. Em contrapartida, as pesquisas de
natureza qualitativa, representaram 27,27%, das publicações encontradas em 3 dos 11 estudos.
Já na categoria quantitativa o percentual se manteve o mesmo das publicações qualitativas
com 27,27% das publicações, demonstrando homogeneidade entre os tipos de abordagens no
estudo publicados sobre NF-e. Acerca da técnica, sua categorização seguiu os preceitos de
Fávero et al. (2009), assim entendida como a determinação de modelos nos quais uma ou
mais variáveis são dependentes do comportamento de outra variável. Ademais, percebe-se que
o significativo uso da abordagem qualitativa/quantitativa se deve ao fato da grande maioria
dos artigos utilizarem estudos de caso.
  
5 Considerações Finais 
 
  O presente artigo teve como objetivo investigar o perfil das publicações em periódicos
e eventos brasileiros sobre a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e como está a discussão dessa
temática na academia brasileira, especificamente nos periódicos de administração e
contabilidade, além dos eventos relacionados à temática.
É verificado, na literatura que o governo brasileiro, por meio do fenômeno governo
eletrônico (e-gov) fomenta a modernização da administração pública, implementando
tecnologias da informação, sistemas de informações que visam promover uma nova
modalidade de escrituração dos documentos nas organizações (CUNHA; MIRANDA, 2013).
Diante isso, identifica-se o Projeto de Escrituração Digital, que por meio dele possui
várias iniciativas que transformam os documentos, em formato eletrônico, como no caso desta
pesquisa, que seu objeto em análise é a “nota fiscal eletrônica” (MORAES, 2013; MELLO,
2014). O objetivo do presente estudo foi atingido, visto realizar um mapeamento da produção
intelectual relativa a implementação da nota fiscal eletrônica no Brasil, descrevendo nas
tabelas e análises os autores, periódicos, eventos, instituições, quantificação, tais quais foram
realizadas as pesquisas com seus docentes e discentes e identificando como uma temática
recente nos períodos de publicações.
Há uma carência de estudos nessa área, visto ao mapeamento realizado neste artigo,
pois há pouco interesse de pesquisadores em verificar como tal implementação, modifica ou
altera as rotinas organizacionais, seja da empresa, dos seus colaboradores ou até de terceiros
que neste caso envolve o gestor contábil. Diante essa necessidade, levantaram-se de forma
bibliométrica artigos relacionados a essa temática, para se auferir a produção acadêmica e
suas métricas. Portanto, identificou-se que a produção referente ao tema “nota fiscal
eletrônica” encontra-se atualmente descentralizada, e sem algum polo ou autor de referência
nacional, pois, os artigos levantados nesta pesquisa, são de distintas universidades, regiões ou
até pesquisadores.
De acordo com os resultados da pesquisa os artigos publicados são em grande parte
estudo de caso, com abordagem qualitativa/quantitativa, as instituições com maiores índices
de publicações a respeito da temática são a Universidade Federal de Santa Catarina e
Faculdade São Francisco de Assis com dois artigos cada. Os achados da pesquisa confirmam
a baixa procura nas pesquisas pelo tema pelas universidades e pesquisadores.
Esse fato pode ser visto como uma oportunidade de pesquisas na área, visto que as
produções internacionais referentes a este objeto de pesquisa, denominado “e-invoice” estão
aparecendo nos Journals como Government Information Quarterly, Technovation,
International Journal of Information Management (HERNANDEZ-ORTEGA, 2011; LIAN,
2015). O relacionamento das áreas de pesquisa, Tecnologia da Informação (TI), Sistemas de
Informação (SI) e Governo Eletrônico (e-gov), estão interconectados por artefatos
11 
 
 

tecnológicos, logo são implementados nas organizações brasileiras como novas tecnologias a
disposição dos gestores, e entender essa implementação, é relevante do caráter em que ele
possa beneficiar a organização na redução de custos, agilidade nos processos dentre outros
benefícios.
Sugerem-se estudos futuros para que mensurem como está a implementação da nota
fiscal eletrônica nas organizações do Brasil, para uma comparação com outros países que
também se utilizam desses artefatos como tecnologias para desenvolvimento e gestão
estratégica de um país. Também, propõe-se um alinhamento das pesquisas nesta área, para
que sejam centralizadas e possam ter um grupo de discussão específico, representado por
autores, pesquisadores ou interessados no tema.
 
 
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