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Aracaju – Sergipe
2017
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................. 1
Objetivo..................................................................................................................................2
Materiais e métodos.........................................................................................................2
Resultados e discussões...................................................................................................4
Conclusão....................................................................................................6
Referências..................................................................................................6
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1. Introdução
O teor de sólidos solúveis totais mínimos para geleia comum e extra (%p/p)
devem ser de respectivamente 62 e 65%. A Resolução nº4/88, de 24/11/88, do
Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde estabelece, através das
Tabelas de Aditivos Intencionais, os limites de adição de conservadores fixado
em 0,10% em peso para ácido sórbico e seus sais de sódio, potássio e cálcio
e, como acidulantes (%p/p), os ácidos cítrico e láctico (quantidade suficiente
para o efeito desejado), fumárico (0,20%), tartárico (0,20%) e fosfórico (0,10%).
Uma geleia de boa qualidade tecnológica deve conservar-se bem sem sofrer
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alterações; quando retirada do vidro, deve tremer sem escorrer, sendo macia
ao cortar, porém, firme, e permanecer com os ângulos definidos. Não deve ser
açucarada, pegajosa ou viscosa, devendo conservar o sabor e o aroma da fruta
original. A Legislação não permite o uso de corantes ou aromatizantes artificiais
neste produto. Os elementos básicos para a elaboração de uma geleia são:
fruta, pectina, ácido, açúcar e água. A qualidade de uma geleia irá depender da
qualidade dos elementos utilizados e de sua combinação adequada, assim
como da sua ordem de adição durante o processamento. (BRASIL, 1998 –
EMBRAPA). A adição de açúcar afeta o equilíbrio pectina/água,
desestabilizando conglomerados de pectina e formando uma rede de fibras,
que compõe o gel, cuja estrutura é capaz de suportar líquidos. A densidade e a
continuidade dessa rede são afetadas pelo teor de pectina. A rigidez da
estrutura é afetada pela concentração do açúcar e acidez. O ácido enrijece as
fibras da rede, mas a alta acidez afeta a elasticidade, devido à hidrólise da
pectina. A acidez total da geleia deve estar ao redor de 0,5-0,8, pois, acima de
1%, ocorre sinérese, ou seja, exsudação do líquido da geleia. (BRASIL, 1998 –
EMBRAPA).
2. Objetivo
3. Materiais e métodos
3.1. Material utilizado na prática (FIGURA 1):
250 g de polpa de morango
250 g de açúcar
2,5 g Pectina
Limão
Becker
Panela
Colher
Faca
Potes esterilizados
Figura 1–Alguns dos materiais utilizados na prática; da esquerda para direita: Açúcar
cristal, pectina, polpa de morango, becker e colher.
3.2. Equipamentos utilizados na prática:
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Refratômetro
Balança analítica
Fogão
3.3. Procedimento experimental:
3.3.1. Produção da geleia:
Para dar início à prática a polpa de morango foi inicialmente descongelada,
com a polpa em estado líquido ela foi transferida para um Becker para ser
feita a pesagem na balança analítica, foi pesado então 250 g de polpa, logo
após em outro Becker foi pesado o açúcar, sendo obtido 250 g, e logo após
foi feita a pesagem de 2,5 g de pectina. (FIGURA 2).Utilizamos o
refratômetro para analisar o ºBrix inicial da polpa de morango, sendo o
resultado 5,2 (FIGURA 3). Misturamos então uma pequena quantidade de
açúcar aos 2,5 g de pectina, já que essa por sua vez não pode ser
adicionada sozinha.Feito isso a polpa foi colocada na panela e levada ao
fogo, então foi adicionado o açúcar e três gotas de limão, visando equilibrar
a acidez, e mexeu-se (FIGURA 4) a mistura até atingi à fervura, quando
começou a ferver, 20 minutos após o início, foi adicionada a mistura do
açúcar e pectina, após 5 minutos foi realizado o teste do copo, onde foi
colocado um pouco da geleia em um copo com água e a geleia formou uma
gota exata, (FIGURA 5) sem se dispersar na água, logo o fogo foi
desligado, o ºBrix foi medido mais uma vez atingindo então 79,5,
rapidamente com a geleia ainda quente ela foi transferida para um pote já
devidamente esterilizado, o pote foi tampado e virado de cabeça para baixo
(FIGURA 6).A geleia descansou por 48 horas até ser aberta e feita a analise
sensorial.
4. Resultados e discussões:
Através dos dados do teste de aceitação apresentado (tabela 1 e figura 1),
verificou- se que a geleia de morango teve uma boa aceitação para os atributos
aparência, cor, aroma, textura e sabor. Tendo o sabor como mais aceito e o
odor com menor aceitação.
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Figura 8 - Média dos valores obtidos pelo teste de aceitação em relação aos atributos cor,
aparência, odor, textura, sabor e impressão global da geleia.
5. Conclusão:
Podemos concluir que através dos procedimentos relatados, foi possível obter
um produto (Geleia de morango) com boas características sensoriais e
microbiológicas. Em relação ao grau Brics, não foi apresentado uma resposta
satisfatória, já que o valor base para formação de cristais é de 71,0 e o
resultado da geleia preparada foi de 79,5, um valor muito acima do parâmetro,
devido a isso as características físico-químicas e organolépticas foram
comprometidas. Através dos resultados sobre a intenção de compra é possível
concluir que a geleia de morango teria uma boa aceitação por parte dos
consumidores, já que a mesma apresentou características satisfatórias. É
importante salientar que o objetivo da pratica foi alcançado de forma aceitável,
em razão do uso de métodos, técnicas e fundamentação apropriados e
aprendidos em sala de aula.
6. Referências:
http://www.scielo.br/pdf/%0D/cta/v26n4/20.pdf
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/968931/1/Pinherio2013
Maracujadomat.pdf