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Rita Tatiana Cardoso Erbs¹; Fabiana Jordão Martinez²; Juliana Pereira de Araújo³;
Maria Paulina de Assis4
RESUMO
O presente artigo buscou mostrar como a investigação apreciativa pode ser usada
como metodologia de ação e intervenção no trabalho coletivo entre professores e
alunos vinculados a um projeto de extensão universitária com trabalhadoras de uma
cooperativa de costureiras. A investigação apreciativa é a metodologia utilizada para
preparar e integrar de forma interdisciplinar professores e alunos de diferentes áreas
do conhecimento para as intervenções realizadas pelo projeto da Incubadora de
Empreendimentos Sociossolidários na Universidade Federal de Goiás – Regional
Catalão. Sendo a investigação apreciativa uma metodologia que valoriza os pontos
fortes de grupos de trabalhadores nas organizações, seria a metodologia mais
adequada para iniciar um trabalho de incubação de empresas. Estudar e aplicar um
modelo que desafia a forma tradicional de resolução de problemas e intenciona uma
gestão de mudanças participativa e reflexiva tornou-se o objetivo do grupo de
trabalho. O presente artigo teve como objetivo elucidar os princípios e forma de
utilização da investigação apreciativa tendo como base as pesquisas e trabalhos
realizados por David Cooperrider (2006) e seus colaboradores. Além de mostrar
como as etapas da metodologia foram rapidamente compreendidas e aplicadas nos
encontros, observações, sugestões de estratégias e incorporadas no discurso de
alunos e professores participantes do projeto. Assim como, a partir da metodologia,
pode ser percebida uma mudança qualitativa na forma de resolução de problemas e
nas estratégias de mudança nas cooperadas, resultando até na manutenção da
existência da cooperativa que se encontrava em um momento crucial de resolução
sobre a sua dissolução ou continuidade das atividades.
PALAVRAS-CHAVE: Cooperativa; Extensão Universitária; Investigação Apreciativa
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.27; p.1503 2018
THE APPRECIATIVE RESEARCH AS A METHODOLOGY OF ACTION AND
INTERVENTION IN A SEAMSTRESSES COOPERATIVE
ABSTRACT
The present article tries to show how the appreciative investigation can be used as a
methodology of action and intervention in the collective work between teachers and
students linked to a project of university extension with workers of a cooperative of
seamstresses. The appreciative investigation is the methodology used to prepare
and integrate in an interdisciplinary way teachers and students from different areas of
knowledge for the interventions carried out by the incubator project of socio-solidary
enterprises at the Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão. The
appreciative investigation is a methodology that values the strengths of groups of
workers in the organizations, would be the most appropriate methodology to initiate a
work of incubation of companies. Studying and applying a strategy that challenges
the traditional way of solving problems and intends participatory and reflexive change
management has become our goal.The article intends to elucidate the principles and
ways of use of the appreciative investigation based on the researches and works
realized by David Cooperrider (2006) and his collaborators. The article shows how
the stages of the methodology were quickly understood and applied in the meetings,
observations, suggestions of strategies and incorporated into the discourse of
students and teachers participating in the project. From the methodology it can be
seen a qualitative change in the problem solving and strategies of change in the
cooperative, which results in the maintenance of the existence of the cooperative that
was at a crucial moment of decision about its dissolution or continuity of activities.
KEYWORDS: Appreciative Investigation; Cooperative; Extension Programs
INTRODUÇÃO
A Investigação apreciativa caracteriza-se por ser uma metodologia de gestão
proposta por David Cooperrider e Whitney (2006) e seus colaboradores em meados
da década de 80 e tinha como objetivo romper com a tradição de gestão hierárquica
e solidificada na resolução de problemas por uma cúpula de especialistas. Para
Cooperrider e Whitney (2006) o importante era que todos da instituição pudessem
reconhecer o seu potencial e a partir dos próprios meios, recursos materiais e
subjetivos para que conseguissem ultrapassar as barreiras e os obstáculos que os
impeçam de alcançar o sucesso. Com essa intenção a Investigação Apreciativa
rompe o modelo hierárquico de gestão e coloca todos os envolvidos no mesmo
patamar de decisões e potencializa todo o potencial humano disponível sem a
ponderação por cargos, salários ou especializações. Valença (2007) ressalta o
quanto a Investigação Apreciativa consistia em uma contraposição ao pensamento
vigente da época em fazer diagnósticos percebendo as organizações como
deficitárias e com problemas a serem resolvidos.
O resgate bibliográfico aponta, que no Brasil, além do relato do uso da
Investigação Apreciativa na empresa Nutrimental, no final dos anos 90, feito por
Barros e Cooperrider (2011), o Programa de Pós-Graduação em Administração da
Universidade Federal de Pernambuco e o Programa de Pós-Graduação em
Controladoria, também da Universidade Federal de Pernambuco, estão se tornando
grandes divulgadores da metodologia, tendo uma produção de teses e dissertações
sobre a aplicação da Investigação Apreciativa em diferentes contextos, essa
produção muito auxilia aos que pretendem conhecer e aplicar tal metodologia.
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Destaca-se desta produção para a realização do presente trabalho as dissertações
de Souza (2010) - A busca do entendimento na metodologia da Investigação
Apreciativa: um estudo na relação consultor-cliente; Sauer (2013) - Contribuição da
Investigação apreciativa para a constituição de um contexto compartilhado de
conhecimento na escola Lápis de Cor; Souto (2017) - Configuração institucional da
Secretaria da Controladoria-Geral do Estado de Pernambuco: uma perspectiva
institucional e apreciativa; e a tese de Cabral (2015) Transformação Organizacional
Generativa: a Investigação Apreciativa para além do positivo.
Um ponto convergente dos autores citados, da Universidade Federal de
Pernambuco, é que a Investigação Apreciativa, por colocar todos os envolvidos para
contribuir com a gestão, acaba favorecendo uma visão holística da instituição e
fazendo com que todos consigam pensar em conjunto formando uma inteligência
coletiva para a mudança que pode ultrapassar, como em um grande salto, as
dificuldades encontradas em um momento, para lançar todos em outra paisagem
coorporativa, criada a partir das expectativas, descobertas e sonhos de todos:
MATERIAL E MÉTODOS
A metodologia de Investigação Apreciativa foi aplicada na Cooperativa de
Costureiras – Coopermoda. Com os princípios e fases da metodologia, estudados
pelo grupo de professores e alunos, iniciaram-se os encontros com as cooperadas.
Além das características da situação específica desta cooperativa, foi entendido que
por se tratar de uma metodologia de gestão participativa, positiva e sem organização
hierárquica seria a metodologia elencada a escolhida para o trabalho com outras
cooperativas que ingressassem na incubadora.
O grupo de professores era formado por: 2 professores do curso de ciências
sociais, 3 professoras do curso de pedagogia, sendo uma pedagoga e duas
psicólogas. O grupo de alunos contava com 1 aluna do curso de pedagogia, 2 alunos
do curso de psicologia e 2 alunos do curso de administração.
Com a apropriação do método, foram realizadas reuniões com as cooperadas
e a equipe da Incubadora de Empreendimentos Sociossolidários, todas as etapas da
metodologia da Investigação Apreciativa foram aplicadas em um período de oito
meses, entre junho de 2016 e março de 2017. As reuniões eram organizadas em
dois momentos todas as segundas-feiras na parte da tarde em uma sala na
Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão, com a equipe de professores e
alunos da incubadora e nas terças-feiras pela manhã na cooperativa com o grupo de
cooperadas e equipe de professores e alunos.
Na reunião com a equipe os princípios e fases da Investigação Apreciativa
foram aplicados, desta forma, quando ocorria a reunião com as cooperadas a equipe
da incubadora já havia vivenciado a fase que estaria em pauta com as cooperadas.
A fase da descoberta foi realizada nos primeiros encontros com o grupo de alunos e
professores, o grupo não havia trabalhado antes e precisava compreender o que
seria ser participante de uma incubadora de empreendimentos sócios solidários em
conjunto, antes de propor o trabalho com a cooperativa de costureiras. As primeiras
reuniões com as cooperadas contaram com o envolvimento de todas cooperadas e
em quatro encontros foi possível conhecer as integrantes do projeto, sua trajetória
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na cooperativa e as características de trabalho e aderência a ideia de trabalho
cooperado. Essa fase trouxe uma revelação importante, embora fosse uma
cooperativa de costureiras, as cooperadas tinham como hábito de trabalho as
características de trabalho assalariado. A partir deste fato a fase seguinte foi iniciada
com a intenção de sonhar como cooperativa.
A fase do sonho também foi vivenciada pela equipe: cada integrante da
incubadora pôde manifestar o seu interesse e as suas possibilidades em participar
do grupo, portanto, após a fase da descoberta, iniciou-se a fase do sonho,
evidenciando aspirações de como trabalhar com as cooperadas e como trabalhar
com a própria equipe. Quando a fase do sonho foi aplicada com as cooperadas
muitas definições vieram à tona, muitos sonhos foram descritos, assim como
frustações por outros sonhos que não foram concretizados. Nesta fase foi
evidenciado que o sonho das cooperadas era produzir e vender roupas de cama,
mas que acabavam pegando serviços diversos, para garantir uma sustentabilidade
mínima da cooperativa.
Com a fase de planejamento muitas ações puderam ser concretizadas, desde
a organização dos arquivos do computador com auxílio de alunos do projeto,
divulgação dos artigos confeccionados, formas de contado com os clientes e início
da produção de roupas de cama, concomitante com os serviços solicitados pela
comunidade. Na última fase que seria o destino, foi feita uma avaliação de todo o
processo, na equipe de professores e alunos e na cooperativa sobre as
transformações que já haviam sido implantadas na cooperativa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O desafio de coordenar um projeto de extensão universitária com ações em
uma Incubadora de Empreendimentos Sociossolidários, incubando cooperativas da
cidade, reunindo um grupo formado por professores de diferentes áreas e alunos de
diversos cursos, todos ávidos por aprender a lidar com organizações, buscando
integrar a economia solidária e a organização cooperativa de trabalhadores, fez com
que a metodologia de gestão organizacional denominada Investigação Apreciativa
fosse eleita para este trabalho e que essa escolha se reforçasse a cada reunião
com a equipe e com as cooperadas.
O grupo de cooperadas (Coopermoda) estava passando por uma situação
muito delicada, inclusive pensando na dissolução da cooperativa. Com um grupo
desmotivado e enfraquecido, com cooperadas sendo desligadas da cooperativa. O
objetivo era resgatar o potencial humano e empreendedor do grupo, com a
Investigação Apreciativa como uma ferramenta de motivação das cooperadas. A
situação era muito semelhante à descrita por Barros e Cooperrider (2011), na
história da Nutrimental no Brasil, nesta experiência os autores descrevem que a
situação da empresa e dos funcionários não era favorável à continuidade do trabalho
e a partir da Investigação Apreciativa conseguiram visualizar novas formas de
seguimentos para a empresa e satisfação dos funcionários.
Um primeiro obstáculo a ser transposto era a própria atitude mental.
Geralmente, quando um grupo de profissionais entra em uma organização para
consultorias ou assessorias de alguma situação ou projeto, observam-se as falhas,
diagnosticam-se problemas e a partir do suposto conhecimento e experiência
propõem-se estratégias ou projetos de superação, bem, esse modelo tão difundido
academicamente precisava ser quebrado, não fazia parte da proposta apenas ver
problemas, embora a existência deles, não podia ser negada, mas o objetivo era
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enxergar além deles, impulsionar ideias, estratégias, planejamentos, mas
principalmente impulsionar pessoas a alcançarem seus sonhos e isto a Investigação
Apreciativa teria como respaldar e indicar caminhos.
Inicialmente foi percebido o quanto a metodologia era uma poderosa
ferramenta de atuação para um ambiente desmotivado e desacreditado em seu
potencial de sustentabilidade. Assim como Souza (2010) todos foram construindo
uma relação com a metodologia e com uma forma de ação e intervenção única,
propiciada pelas condições do momento e dos integrantes de cada um dos
encontros.
A Coopermoda, já integrava, desde 2013, um projeto de apoio as ações
empreendedoras na Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão. Teve na sua
fase inicial, também capacitações para as cooperadas por parte do SEBRAE e do
SENAI, além do apoio da prefeitura para o pagamento do aluguel de suas
instalações. Em função de todos esses apoios institucionais, a cooperativa
conseguiu se estruturar com o local, máquinas e costureiras interessadas em
participar da cooperativa, chegando a ter 30 cooperadas em atas de suas
assembleias.
Em julho de 2016, quando ingressou na Incubadora de Empreendimentos
Sociossolidários, a situação era muito delicada, pois a maioria das cooperadas já
estavam desligadas ou afastadas da cooperativa, pois precisavam de uma fonte de
renda e a cooperativa não estava mais conseguindo contratos, licitações ou
trabalhos menores que garantissem um ganho mensal para as costureiras. A
realidade em meados de 2016 era de 13 cooperadas em ata, mas com assiduidade
nas reuniões e realmente cumprindo algum horário na cooperativa eram a
presidente e mais três costureiras-cooperadas.
Com a escassa demanda de trabalhos o clima era de derrota e tendendo a
dissolução. Neste ambiente as reuniões começaram. A fase da descoberta propiciou
que muitas histórias coletivas fossem revividas: viagens que fizeram para conhecer
outras cooperativas, consultores que fizeram capacitações sobre a equipe e sobre
empreendimento, a escolha do nome e do símbolo associado a marca, histórias de
cooperadas que tiveram toda a formação na cooperativa e que agora tinham o seu
próprio negócio, muitas recordações de sucesso e de entusiasmo vivido no passado
ajudaram a reestabelecer a proposta da cooperativa.
Ter como metodologia de ação a Investigação Apreciativa possibilitou a
equipe de professores, alunos e as cooperadas a ultrapassarem o pessimismo, pois
era preciso em cada reunião resgatar, apontar e fortalecer os pontos positivos, caso
a opção fosse por uma metodologia de resolução de problemas, seria muito difícil
respeitar o próprio fluxo de vida da cooperativa e com certeza poderiam haver
etapas queimadas e a dissolução da cooperativa seria evidenciada. Com as
reuniões, aos poucos, as cooperadas foram retomando a confiança no potencial e
investindo em novos sonhos. Foi percebido que o grupo, ainda que pequeno e frágil,
consegue forças para sonhar junto, revisar os planejamentos e chegar a novos
destinos.
A Investigação Apreciativa possibilitou um impacto positivo em todos, em
alguns momentos a presidente da cooperativa comentava que era difícil ver as
coisas boas, mas que com a metodologia, uma alternativa positiva acabava sendo
desvelada, para a continuidade da cooperativa e de motivação para todos. Essa
persistência no potencial humano foi reforçada pela Investigação Apreciativa.
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Barros e Cooperrider (2011) nos relatos da história da implementação da
Investigação Apreciativa na Nutrimental descrevem que na época em que o próprio
David Cooperrider foi trazido para o Brasil, final dos anos 90, para realizar uma
imersão com os funcionários e iniciar a metodologia, a situação da empresa estava
muito difícil, beirando o fechamento. A Investigação Apreciativa resgatou a confiança
e o sucesso, além de modificar totalmente a comunicação entre os funcionários, a
forma de enxergar colegas, situações e produtos, possibilitando que a Nutrimental
retomasse seus objetivos e espaço no mercado nacional.
A primeira evidência positiva percebida foi a aderência com o conceito de
cooperativa, pois foi possível compreender cooperativa como Ensslin et al., (2014),
ao enfatizarem que o movimento cooperativista vem se consolidando no Brasil por
se tratar de um modelo, cuja filosofia, é capaz de unir o bem-estar social e o
desenvolvimento econômico. Sendo a cooperativa uma possibilidade de negócio
capaz de atender as necessidades de um grupo, com a meta de prosperidade
conjunta, com uma participação autônoma, solidária e democrática, seus referenciais
são totalmente compatíveis com os princípios e fases da Investigação Apreciativa.
Além dessa aderência evidente com o funcionamento de uma cooperativa foi
possível a todos terem suas opiniões e ideias valorizadas pelo grupo, independente
da formação ou cargo hierárquico a metodologia foi grande impulsionadora do
trabalho inter e transdisciplinar. Em muitos momentos, nas reuniões com as
cooperadas, ficava evidente a participação dos professores, alunos e costureiras,
independente da área de conhecimento que representavam, gerando resoluções e
estratégias complexas inter-relacionando várias áreas do conhecimento, como
direito, pedagogia, psicologia, administração, moda e marketing.
Com a Investigação Apreciativa tornou-se clara a rápida mudança em todas
as mentes possibilitando uma percepção positiva e uma visão imediata dos pontos
fortes, embora em alguns momentos os sentimentos pessimistas aflorassem,
rapidamente, o núcleo positivo voltava para que o trabalho pudesse avançar.
Com a experiência foi possível vivenciar as fases descritas por Cooperrider e
Whitney (2006), além de evidenciar o quanto estas são cíclicas e com um tempo
determinado pelo fluxo vital da cooperativa. É como se avanços e recuos
acontecessem a todo momento, sem que ao perceber um recuo não se tivesse uma
impressão negativa e sim a necessidade de recuo para resgatar algo que tivesse
ficado e que agora seria importante para o avanço com mais segurança.
Foi de fundamental importância vivenciar uma metodologia que como
menciona Cooperrider e Whitney (2006), rompe o ciclo de despersonalização e
possibilita que todos possam se mostrar e se conhecerem com menos defesas e
envolvidos em uma atmosfera de confiança e acolhimento.
CONCLUSÕES
A metodologia da Investigação Apreciativa, com seus princípios e fases
mostrou-se ser eficaz quando aplicada de forma sistemática e integrada com todos
as pessoas que integram o processo. Para que a metodologia seja percebida de
forma positiva é necessário que estudos sejam realizados e que a metodologia seja
incorporada e praticada, primeiro pela equipe de consultores, assessores, que, no
caso, era formada de professores e alunos, para depois ser colocada em prática
com os integrantes da organização, neste caso, uma cooperativa de costureiras.
Quando a metodologia é vivenciada em todos os âmbitos do processo, a
descoberta é ampla e os grupos percebem muito mais do que são, mas o que são
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juntos e o poder dessa interação, os sonhos de todos são evidenciados a partir do
grupo e não somente pelas individualidades, o planejamento articula tudo que todos
podem contribuir, rompendo hierarquias e cargos pré-estabelecidos e o destino
passa a ser algo que não pode ser imaginado no início do processo.
Com a inspiração das experiências relatadas sobre a Investigação Apreciativa
em outras empresas e instituições e com estudos e prática da metodologia, é
possível presenciar impactos positivos que possibilitem a continuidade e a
sustentabilidade desta e de outras cooperativas.
REFERÊNCIAS
BARROS, I. de; COOPERRIDER. D. Appreciative Inquiry Fostering Wholeness in
Organizations: A Story of Nutrimental in Brazil. 2011.
Disponível:<http://appreciativeinquiry.case.edu/intro/bestcasesDetail.cfm?coid=191>.
Acesso em 20 de novembro de 2016.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.27; p.1513 2018