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Leandro Nobre
Crítica ao artigo.
Não é de hoje que notamos que os processos educacionais são devaneios teóricos que buscam
tão somente acentuar posições de classes e políticas. Isto porque o devido manifesto deveria ao
meu ver atacar o princípio básico da educação, que é o ato de ensino aprendizagem.
Sendo mais claro, hoje no Brasil, assim como no passado não há ensino baseado na
imparcialidade e sim, em apoio a algumas classes, formatando os pensamentos, buscando
vitimismos em classes, fazendo com que a sociedade cada vez mais se divida em lados, onde
as disputas não pela educação mas por ideologias se tornem cada vez mais acirrada.
Outro ponto que gostaria de salientar, para assegurar que o texto do artigo não tem de valia
nenhuma e não passa apenas de uma distorção de alguns socialistas, comunistas é o fato da
capacitação dos professores não ser uma ferramenta para melhoria da educação e simplesmente
uma corrida desesperada onde o ego e o currículo recheado de nomeações e participações em
eventos se tornam a peça fundamental para uma massagem no ego destes professores.
Neste ponto voltando para as universidades, temos o abandono que muitos alunos sofrem por
parte destes letrados, mas que infelizmente os pioneiros da educação nova não calcularam, na
verdade eles não calculam nada, basta ver o sucateamento das universidades públicas, dos
centros de educação e dos polos de educação a distância que não possuem o mínimo de estrutura
para funcionar, onde as bibliotecas das instituições públicas estão afundadas em obras que não
tem serventia nenhuma para as disciplinas abordadas ou simplesmente não tem o material que
se há de necessitar durante o curso.
Assim a universidade pública torna-se apenas mais um local onde a deturpação esquerdista de
pensamentos e os cenários utópicos acontecem na cabeça de muitos alunos e professores que
vem seu futuro sobre a fumaça furtiva de um cigarro de maconha ou sobre os delírios
alucinantes do cheiro de formol que sobrou em algum recipiente abandonado de um laboratório
de química. Os pioneiros da educação não pensaram nisso.
Os pioneiros da educação talvez pensaram em fantasias que podem ser cobradas pelos ilustres
pedagogos que alfabetizam grupos de pessoas em uma semana, mas não levaram em conta que
nossa sociedade capitalista também prefere o profissional, o técnico e não somente o intelectual
pensante que expurga seus delírios sociais, sentado em uma poltrona macia utilizando seu terno
ou colete de lã, isso podemos ver pelo fato de que o sistema cobra o bruto, o conceito ainda é o
ponto em que o aluno tem que dominar se quiser possuir uma qualificação profissional.
Ainda bem que o manifesto dos pioneiros é de 1932 por que se fosse de hoje eles passariam
vergonha.