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1° livro – Casa grande e senzala / Retrata o Brasil colonia (1500 – 1815) /

bases do Brasil patriarcal

2° livro – Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e


desenvolvimento do urbano / Retrata o Brasil Imperio (1822 – 1889)

3° livro – ordem e progresso / Retrata o Brasil primiera republica (1889 – 1930)

Prefácio – ideias de analise

1ª – Ele vai tratar da formação colonial (começa no Brasil colonia em 1532),


através da chave meio de produção.

“Por menos inclinados que sejamos ao materialismo histórico, tantas vezes


exagerado nas suas generalizações - principalmente em trabalhos de sectários
e fanáticos - temos que admitir influência con- siderável, embora nem sempre
preponderante, da técnica da produção econômica sobre a estrutura das
sociedades; na caracterização da sua fisionomia moral.”

ESTRUTURA DE PRODUÇÃO – Os meios de produção influênciando (não


determinando) a formação do Brasil colonial.

Ele está dizendo que a monocultura, o latifundio, os grandes produtores rurais,


são essenciais na formação do Brasil Colonial.

Mas ao mesmo tempo, ele diz que a analise que ele vai fazer não é a analise
dessas grandes estruturas, ou seja, ele não vai analisar os meios de produção
em si; mas sim, a vida cotidiana nos meios de produção.

“Nas casas-grandes foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro; a
nossa continuidade social. No estudo da sua história ínti- ma despreza-se tudo
o que a história política e militar nos oferece de empolgante por uma quase
rotina de vida: mas dentro dessa rotina é que melhor se sente o caráter de um
povo. Estudando a vida domés- tica dos antepassados sentimo-nos aos poucos
nos completar: é outro meio de procurar-se o "tempo perdido".”

METOLOGIA DE ANALISE: Analise do cotidiano. Das relações pessoais,


das relações do dia-a-dia na casa grande, na grande para a senzala.
(INOVAÇÃO)
OBJETIVO: mostrar a formação do Brasil colonial através de um elemento
fundador da sociedade brasileira que é a família.

*Estudar familismo

Não é o Estado português que tem um projeto de colonização do Brasil.

A colonização do Brasil é uma chave do privado. É a família que forma, que


tem os elementos da colonização.

O patriarca tinha plenos poderes sob o território onde se instalou o seu


latifúndio. Segurança, no caso, não era um monopólio do Estado português,
mas sim, dos próprios proprietários de terra.

A lei era o patriarca.

Não era o Estado que decidiu o que produzir aqui, foi a esfera privada, no
âmbito da família.

Freyre desmistifica a idéia de que todo o período colonial foi baseado


unicamente na intenção exploratória.

A partir de 1532 a intenção do colonizador era formar aqui uma


sociedade.

Uma sociedade patriarcal, baseada na propriedade privada, e na produção


agrícola.

Não há no Brasil colônia um projeto de exploração. Os colonizadores não


tinham um projeto de exploração. Não é um racionalidade econômica que
acompanha o colonizador, mas uma racionalidade aventureira.

A produção de mono cultura de cana-de-açúcar não foi um projeto, foi uma


conjuntura, foi o que deu certo no Brasil.

A sociedade brasileira está fundada na miscigenação, europeu, negro, e


indígena, que funda a sociedade brasileira do ponto de vista racial.

Ele busca as características luso-impericas para explicar a miscigenação aqui


no Brasil.
Ele busca nas características ibéricas os elementos da formação colonial do
Brasil, ou seja, as características portuguesas segundo ele são essenciais.

Os portugueses já eram miscigenados, então essa adaptabilidade dos


portugueses que deram o tom da miscigenação no Brasil.

A miscigenação da o caráter de subalternidade: colonizador e colonizado.

Ele narra essa miscigenação como se ela fosse consentida, “misturando-se


gostosamente”. Como se não houvesse resistência, violência.

“Toda conquista pressupõe violência”

Mostrar como essa miscigenação construiu o caráter brasileiro, as


características brasileiras. Isso contribui para o mito da democracia racial, que
os problemas raciais são insignificantes. Uma falsa consciência da realidade,
uma fuga de uma consciência étnica.

Freyre supera uma discussão que estava presente nos pensadores do Brasil,
que era uma discussão do determinismo biologio / racial / geografico.

As analises de formação do brasileira estavam pautadas nesses elementos.

As explicações sobre o carater brasileiro estavam pautadas nesses


determinismo...

O caracter do brasileiro estava baseado na miscigenação.

Ate Freyre era essas as explicações...

Freyte busca dar então, explicações sociais, culturais, e do meio.

E a principal explicação que ele busca dar é, da alimentação. Do porque o povo


aqui não se desenvolve intelectualmente.

Todos tem esse tipo de deficiencia, inclusive os senhores.

Por causa da monocultura.

Além da alimentação e da uma explicação cultural.


Ao inves dos senhores plantarem frutas, etc / eles preferm importar. E os
alimentos chegavam estragados, ou eram produtos de baixo valor nutrocional.

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