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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO
CAMPUS CATU
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO
CATU – BA
2018
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Catu
2018
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SIGLAS E ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1. Introdução ....................................................................................................................5
2. Objetivo.........................................................................................................................8
3. Apresentação da empresa .............................................................................................8
4. Referencial teórico …...................................................................................................8
4.1 Controle de qualidade.............................................................................................8
4.2 Legislação dos alimentos.......................................................................................11
5. Resultados e discussão..................................................................................................12
6. Atividades desenvolvidas no estágio ...........................................................................14
6.1. Descrição da rotina diária no estágio...................................................................13
6.2 Conformidades ......................................................................................................14
6.3 Não conformidades e ações corretivas ..................................................................14
7. Conclusão......................................................................................................................16
8. Referências....................................................................................................................17
9. Anexo .......................................................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
Para isso, contar com nutricionista e técnico em alimentos, em uma unidade hospitalar,
é imprescindível para restaurar a saúde dos pacientes, servindo como um importante fator
adjuvante ao tratamento médico, e ajudando a garantir uma alimentação com total controle de
qualidade dos alimentos [3].
Hoje, é notório o fato de que uma das vias de infecção hospitalar são os alimentos
contaminados, cuja principal causa é a falta da utilização de ferramentas de segurança alimentar
e de controle de qualidade como as Boas Práticas de Fabricação e os Procedimentos
Operacionais [5].
Assim sendo, considerando que os alimentos podem constituir uma fonte potencial de
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2. OBJETIVO
3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Em Catu-BA, o Hospital Agnus Dei localiza-se na Praça Lourenço Oliveira, 43, Centro.
O estágio teve início no dia 16 de outubro de 2018 e terminou no dia 12 de dezembro de 2018,
sendo ao total 240 (duzentos e quarenta) horas, ministrado em 6 (seis) horas diárias, 30 (trinta)
horas semanas, totalizando 40 dias de estágio.
O hospital contém uma copa na qual, as copeiras de acordo com a nutricionista realizam
seus trabalhos, atualizando mapas e, diariamente, a nutricionista visita os pacientes para
verificar se tudo está sendo feito corretamente e passa as informações necessárias sobre cada
paciente para equipe de produção. Uma equipe composta por 5 (cinco) copeiras e uma
nutricionista trabalham em conjunto para fornecer o alimento adequado para cada indivíduo. É
obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), equipamento de proteção
coletiva (EPC) para todos no local de trabalho (cozinha).
4. REFERENCIAL TEÓRICO
Os objetos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) se acercam de itens que vão desde as
condições ambientais e de higiene do estabelecimento, instalações, equipamentos e utensílios
até os aspectos operacionais e pessoais de higiene dos manipuladores. Conjuntamente e não
menos importante, as boas práticas de fabricação abordam ainda o treinamento e a reciclagem
com os funcionários da área de produção, um quesito necessário, uma vez que a falta de
profissionalização e conhecimento do setor dificulta a garantia da segurança alimentar e a
implantação de boas práticas nas unidades de produção [4].
Percebe-se hoje uma das vias de infecção hospitalar tem sido os alimentos
contaminados, cuja principal causa tem sido a falta de aplicação de ferramentas de segurança
alimentar e de controle de qualidade como as BPF e os Procedimentos Operacionais
Padronizados (POP) [4].
É preciso também utilizar um tecido apropriado. O mais adequado é aquele que possui
67% de poliéster e 33% de algodão natural. Essa combinação é considerada ideal porque o
algodão permite a eficiente absorção de suor e o poliéster não desgasta facilmente e não
favorece a proliferação de bactérias. Se durante o trabalho for comum a sujeira constante no
uniforme, o mais indicado é usar avental de plástico para melhorar a proteção contra
contaminação. Indica-se usar máscaras descartáveis que devem ser trocadas no máximo a cada
30 minutos. Além do mais, o funcionário deve higienizar as mãos regularmente, pois estas
entram em contato com as máscaras [8].
Temos alguns parâmetros para tempo e temperatura, porém, com as novas técnicas de
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preparo isso vem mudando. Em linhas gerais, uma preparação quente deve estar acima de 60º
C e a fria até 10º C. Quando o alimento está exposto (por exemplo, restaurantes que tenham o
serviço self service ou alimentos deixados na cozinha em banho-maria para serem servidos mais
tarde, ou conforme demanda), devem apresentar as seguintes temperaturas:
Alimentos quentes:
Apesar de não existir, até o momento atual, uma legislação específica para unidades
de alimentação hospitalares, por serem locais em que é de extrema importância o controle de
qualidade e segurança dos alimentos, é imprescindível a consonância destes estabelecimentos
e seus serviços às boas práticas de fabricação e procedimentos operacionais padronizados
como meio de assegurar a segurança de seus produtos e daqueles aos quais eles são destinados
[1].
Com base nisto, a Resolução RDC nº 216, 15 de setembro de 2004 dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, e foi desenvolvida para
atualizar e complementar a legislaçaõ geral, aplicando-se obrigatoriamente a todos os serviços
de alimentaçaõ que realizam atividades desde a manipulaçaõ até o armazenamento,
distribuiçaõ e venda de alimentos preparados ao consumo, estando sujeito a sanções e multas
todo e qualquer estabelecimento de alimentos que naõ estiverem em conformidade com ela
[4].
Em uma unidade hospitalar a nutriçaõ e alimentaçaõ têm como principal finalidade
restaurar a saúde dos pacientes, servindo como um importante fator adjuvante ao tratamento
médico. Desta forma, diferente dos demais serviços de alimentaçaõ que lidam com uma
clientela saudável, as refeições em uma unidade hospitalar saõ destinadas a pessoas enfermas
e debilitadas, cujo sistema imunológico pode encontrar-se um tanto comprometido e muito
mais susceptiv́ el a infecções. Tratando-se de unidades de alimentação hospitalares, a
Vigilância Sanitária ainda naõ dispõe de normas de boas práticas de fabricaçaõ e
procedimentos operacionais padronizados específicos a estes estabelecimentos [5].
Porém, mesmo sendo a RDC 216/02 e a RDC 275/04 naõ aplicáveis e direcionadas
a cozinhas hospitalares, elas ainda saõ as únicas normas que servem de ferramentas de
qualidade em Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados as cozinhas
hospitalares diante da inexistência de outras e, portanto, em prática, muito úteis e
indispensáveis para orientar estas unidades quanto ao controle e garantia da inocuidade dos
alimentos [6].
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Pelos resultados obtidos, pode-se verificar que o hospital Agnus Dei se encontra
adequado do ponto de vista higiênico-sanitário, apresentando 95% de conformidades, segundo
a lista de verificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Constatou-se que os
manipuladores de alimentos apresentaram de conformidades dos requisitos exigidos pela
legislação, sendo o adequado, segundo a RDC/275, que apresentassem entre 88% a 100% de
conformidades.
Observou-se que o controle do tratamento térmico não era realizado e nem registrado
pelos funcionários, não se tendo certeza sobre as temperaturas de cocção e reaquecimento de
alimentos. O mesmo pôde ser observado em relação ao controle de qualidade e descarte de
óleos usados em frituras, verificado que em 50% não havia verificação de temperatura ou
instrução dos funcionários objetivando-se evitar que o óleo aquecido ultrapasse seu limite
térmico superior recomendado de 180°C (cento e oitenta graus Celsius).
garantir que o óleo e a gordura utilizados na fritura não constituam uma fonte de contaminação
química do alimento preparado
Além disso, a legislação diz que os óleos e as gorduras utilizados devem ser aquecidos
a temperaturas não superiores a 180ºC (cento e oitenta graus Celsius) e substituídos
imediatamente sempre que houver alteração evidente das características físico-químicas ou
sensoriais, tais como aroma, viscosidade, cor e sabor, e formação intensa de espuma e fumaça
[7].
6.2 CONFORMIDADES
Assim sendo, conclui-se que o Hospital Agnus Dei está em condições de realizar todas
as tarefas com eficácia.
A organização do ambiente é adequada. Pode ser feita a aplicação das boas práticas de
manipulação de alimentos com mais atenção e dar as copeiras uma melhor preparação para
realização das suas tarefas.
7. CONCLUSÃO
Conclui-se que o estágio foi de extrema importância para observar as possíveis áreas
de atuação de um técnico em alimentos em um ambiente hospitalar, mesmo que a realização
de suas atividades seja relacionada à produção. Afinal, a alimentação é de extrema importância
para os pacientes e necessita seguir normas e padrões que um técnico em alimentos tem
domínio, com objetivo de evitar qualquer infortúnio. O profissional técnico em alimentos
colabora para que as atividades ocorram de forma adequada, segura e eficaz, seguindo as
normas de qualidade.
Enquanto estagiário pude fixar o que foi aprendido durante o curso, pois a prática
realizada no estágio ampliou minha visão participando de um ambiente com necessidades
reais. A execução da equipe de saúde e os demais profissionais da área de produção serviram
de auxílio para o discernimento das matérias estudadas durante o curso e do mundo do
trabalho.
O estágio foi relevante também para formação acadêmica, atuar diretamente com
profissionais da área hospitalar, desenvolvendo e realizando tarefas que permitiram visualizar
de forma clara a atuação do profissional do técnico em alimentos no local de trabalho.
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8. REFERÊNCIAS
[7] BADARÓ, Andréia C.; AZEREDO, Raquel M.; ALMEIDA, Marta Elisa. Vigilância
Sanitária de Alimentos: Uma Revisão. Revista Digital de Nutrição: Nutrir Gerais, Unileste ,
MG, V. 1 – N. 1 – Ago./Dez. 2007.
[8] SACCOL, Anna Lúcia F. Sistematização de ferramenta de apoio para boas práticas em
serviços de alimentação. Dissertação (Mestrado), RS, Santa Maria, Brasil, 2007.
[10] Tavares José, 3 EPI's Que São Obrigatórios Na Indústria De Alimentos. Dispõe sobre o
uso dos 3 EPI’s nas indústrias. Disponível em: < okup.com.br/blog/3-epis-sao-obrigatorios-
na-industria-de-alimentos> ,2017. Acesso em 21 Outubro de 2018.
[11] BRASIL. Regulamento Técnico De Boas Práticas Para Serviços De Alimentação. 2004.
Resolução-RDC N° 216, DE 15 De Setembro De 2004.
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9. ANEXO
Observação: Avaliado em notas de 1 a 4, onde X<4= Irregular; 11= Bom; 16= Excelente.
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