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É do conhecimento comum que a maioria das fontes de água estão agora poluídas, mas
há uma enorme confusão sobre que tipo de água potável é melhor para a saúde, e que
tipo de tratamento de água doméstico produz a melhor água potável.
Hoje em dia, demasiadas pessoas escolhem refrigerantes em vez de água pura como
bebida principal colocando em risco a saúde de toda uma cultura ligada ao consumo de
alimentos de má qualidade nutricional. A principal fonte de calorias nos EUA vem de
xarope de milho, principalmente sob a forma de refrigerante. Os Americanos bebem em
média 3,78 litros de refrigerantes por semana! Este consumo excessivo de frutose é a
força motriz por trás da obesidade e das doenças degenerativas crónicas.
O problema é que na maioria dos países, principalmente os mais pobres e/ou fortemente
industrializados, os abastecimentos de água pública estão carregados de contaminantes
perigosos, tais como subprodutos de desinfecção (DBPs – disinfection byproducts),
fluoreto e drogas farmacêuticas, para citar apenas alguns. No entanto, mesmo assim,
depois de purificada, é necessário fazer da água a nossa bebida de eleição se quisermos
ser saudáveis.
Para além da filtragem de água, há também a questão do pH ou seja água alcalina versus
água ácida. Actualmente há algumas alegações de saúde surpreendentes e milagrosas
sobre a água alcalina, mas será que têm fundamentação científica sólida? É o que vamos
descobrir mais adiante!
A teoria por trás da água alcalina é, em poucas palavras, que a água alcalina (ionizada)
tem um poderoso efeito antioxidante com electrões excedentes que podem eliminar os
radicais livres perigosos que correm nas nossas veias. Os comerciantes que vendem
soluções de filtragem afirmam que a água alcalina pode corrigir o excesso de acidez dos
tecidos, o que pode, então, impedir o cancro, artrite e outras doenças degenerativas.
Parece que a OMS está mais preocupada com os canos em nossa casa do que com os
“canos no nosso corpo”. O mais provável é que o pH ideal da água para beber esteja
algures entre 6,5 e 8. Acima ou abaixo deste intervalo de valores pode ter outros fins,
tais como desinfecção pelo que o bom senso aconselha muito cuidado com a ingestão de
água com pH abaixo de 6,5 e acima de 8.
Embora as pesquisas sejam claras em considerar que a água altamente alcalina tem
efeitos prejudiciais sobre as plantas e animais, não há muitos estudos com seres
humanos. Uma revisão da literatura científica transforma-se numa variedade de
evidências sobre a importância do pH para vários organismos vivos, no entanto, e como
seria de esperar, pH ideal varia, dependendo do organismo. A literatura científica indica
que o pH é importante para a nutrição e vitalidade.
Estudos:
– A Michigan State University estudou meios de crescimento em estufa (incluindo o pH
do meio de crescimento), descobrindo que é de extrema importância que o meio de
crescimento tenha o pH ajustado antes do cultivo das plantas. Um pH muito alto (maior
que 6,5) aumenta a probabilidade de deficiências de micronutrientes. Um pH demasiado
baixo (inferior a 5,3) provoca toxicidade do cálcio e / ou magnésio e / ou manganês.
– O Serviço de Extensão Ohio State University relata que a água alcalina afeta a
capacidade das plantas em obter nutrientes do solo e pode alterar o pH do solo ao longo
tempo.
– Um estudo ecológico na Holanda descobriu que um influxo de água alcalina levou ao
fim de uma planta nativa chamada stratiotes aloides L.
– Peixes cronicamente expostos a água alcalina leve apresentam sinais de stresse (por
vezes fatal), enquanto os peixes em água alcalina dura não experimentaram tais efeitos
adversos, de acordo com um estudo da University of British Columbia.
Se é um jardineiro, pode ver uma ilustração útil dos efeitos ambientais de pH no seu
próprio jardim. Se o seu pH é baixo, a sua hortênsia produz flores cor de rosa, mas se o
seu pH é alto, vai ter flores azuis.
Tem havido um grande debate sobre o combate ao cancro, fazendo o nosso corpo
alcalino. Isto tornou-se um foco de interesse, pois as taxas de cancro dispararam
(juntamente com muitos outros crónica, doenças debilitantes), enquanto os nossos
corpos se tornaram mais ácidos de nossas dietas alimentares processados. A
investigação científica sobre os benefícios de alcalinidade não é de forma conclusiva.
PH parece ter uma grande influência sobre a mitocôndria da célula:
Como acontece com muitas coisas, no final, é uma questão de equilíbrio. A água que é
muito ácida ou muito alcalina pode ser prejudicial para a saúde humana e conduzir a um
desequilíbrio nutricional. Isso foi demonstrado num estudo Sueco com água de poço,
que demonstrou que os dois extremos de pH podem ser problemáticos. O estudo
analisou 30 elementos da água de 46 poços de regiões acidas ácidas com a água de 43
poços de regiões alcalinas da Suécia.
Leia aqui esse estudo: Inorganic Constituents of Well Water in One Acid and One
Alkaline Area of South Sweden
O nosso corpo simplesmente não foi projetado para beber água altamente alcalina
durante muito tempo. Então é do mais elementar bom senso ter muito cuidado quando
se trata de algo tão fundamental como a água que bebemos diáriamente. Faz sentido que
o nosso corpo esteja concebido para beber a água que ocorre naturalmente, o que exclui
água alcalina com níveis de pH acima de 8.
O que necessitamos para a saúde do nosso corpo é água pura ou seja água que é limpa,
equilibrada e saudável, nem muito alcalina, nem muito ácida. Idealmente, o pH da água
deve estar algures entre 6 e 8. Algumas das águas mais saudáveis do mundo que
emergem de nascentes de montanha, têm um pH de aproximadamente 6,5. A água de
nascente da montanha é “estruturada” de uma forma que não é bem compreendida pelos
cientistas.
Se realmente quer alcalinizar o seu corpo, parece sensato tentar com água da mais alta
qualidade possível, que é obtida a partir de sumo de vegetais. Os sumos de vegetais
verdes vão ajudar o organismo a normalizar o pH do seu corpo naturalmente. Quando
pensamos em “água viva” é extremamente enriquecedor conhecer o trabalho visionário
de Dr. Masaru Emoto, o investigador japonês que fez experiências com água cristalina.
O que ele descobriu é que diferentes formas de energia influenciam a capacidade da
água para se organizar de forma cristalina.
O Dr. Masaru Emoto demonstrou que a cristalização da água depende da saúde natural
da água. Ele descobriu que a água de fontes naturais, formam belas e complexas
geometrias cristalinas siimilares aos flocos de neve. Pelo contrário a água que tinha sido
destilada ou poluída perdeu a sua ordem interna, e sua capacidade de cristalizar estava
profundamente perturbada. Certamente que não gostamos de comer comida morta …
então porque iriamos beber água morta?
Lembre-se sempre que não há um plano de nutrição igual que funcione igualmente para
todos. Determinar o seu tipo nutricional irá ajudar a diminuir os alimentos que são
melhores para a química individuais do seu corpo. Uma dieta que faz uma pessoa
“ácida” pode fazer outra pessoa “alcalina”, por isso não há uma lista de alimentos
universal único para atingir um pH perfeito.
Por exemplo, pessoas que comem demasiada proteina ficam com o seu pH mais acído o
que pode ser compensado com a ingestão de vegetais de folha verde. No entanto se
consumir muitos vegetais verde-escuros pode alcalinizar demais o seu organismo e, em
vez de melhorar, pode piorar a sua saúde, apesar dos muitos fitonutrientes benéficos
existentes nas folhas verdes.
Aqueles sacos de bolinhas que aparecem dentro de malas ou de caixas de sapatos, sim,
contêm sílica — bolinhas que ajudam a absorver a humidade. Tal como o ácido
hialurónico que está presente no nosso organismo, também a sílica está nas cartilagens e
na pele, por exemplo.
Ossos,
Dentes,
Pele,
Tendões,
Vasos sanguíneos,
Unhas,
Cabelos.
Daí também ser chamado o “ingrediente da beleza”. Crescemos a saber que podemos ter
carência de vitamina C ou de cálcio, mas o mesmo acontece com a sílica e, tal como o
cálcio, a sua falta também vai ter impacto nos nossos ossos.
Pimentos,
Aveia,
Cevada,
Maçãs,
Laranjas,
Uvas,
Pepino,
Espinafres,
Rabanete,
Alface,
Tomate,
Amendoins,
Amêndoas,
Sementes de linhaça, entre outros.
Nascente,
Mineral natural.
As águas de nascente são, na maioria das vezes, idênticas às minerais naturais. Ambas
têm origem subterrânea, circulam a profundidades significativas e são consideradas
seguras do ponto de vista bacteriológico. No entanto a designada água mineral sofre,
geralmente, algum tipo de intervenção antes do engarrafamento.
Nas lojas pode ainda encontrar águas engarrafadas que não se enquadram nas
classificações “mineral natural” ou “nascente” e, como tal, não o indicam. Estas águas
não são a melhor escolha porque, tipicamente, são intervencionadas antes de serem
engarrafadas ou não passaram pelos mais rigorosas regras de controlo de qualidade.
A água é essencial para libertar toxinas hidrossolúveis e fazer circular os nutrientes pelo
nosso corpo é por isso que, em condições extremas, podemos passar 1 mês sem comer
mas apenas 3 dias sem beber!
Tratamento da Água
Para garantir a qualidade da água até à torneira do cliente, a EPAL recorre a tecnologias
de tratamento adequadas às características da água captada e efetua a monitorização
contínua da qualidade da água ao longo do sistema de abastecimento.
A água captada na albufeira de Castelo do Bode, tratada na ETA da Asseiceira, passa
pelas seguintes fases de tratamento: pré-oxidação com cloro gasoso, remineralização e
correção de agressividade, coagulação, flotação, ozonização, filtração, correção de pH e
desinfeção final.
Para ser justo tive o cuidado de analizar o seguinte documento (clique no link abaixo
para ler):
59 parâmetros analisados;
Água superficial 66,76%;
Água subterrânea 33,24%;
População abastecida: 10.089.118 habitantes;
Zonas de abastecimento: 3.969
Cumprimento do valor paramétrico: 98,72%
pH medido: Mínimo=3,8 e máximo=10,6 (VP 6,5 a 9,0)
Sódio (mg/l Na): Mínimo<0,03 e máximo=620 (VP=200). Para dietas pobres em sal
(ex: hipertensos) aconselha-se um valor de sódio abaixo de 20mg/litro de água.
Cloretos (mg/l Cl): Mínimo<1,5 e máximo=950 (VP=250)
Sulfatos (mg/l SO4): Mínimo<1 e máximo=1278 (VP=250). Em valores elevados
pode ser laxante principalmente se associado ao magnésio.
Nitratos (mg/l NO3): Mínimo<0,4 e máximo=78 (VP=50). Grávidas, mães a
amamentar e crianças não devem beber água com valor de nitratos acima de
15mg/litro de água.
Cálcio (mg/l Ca): Mínimo=0,29 e máximo=463 (VP não definido). Teores elevados
podem interferir na absorção do potássio, ferro e zinco. Aconselha-se um valor de
cálcio abaixo de 150mg/l de água.
Que opinião tenho sobre a água da torneira em
Portugal?
A ERSAR tem toda a razão quanto à qualidade da água da torneira em Portugal quando
comparada com “outras águas da torneira de outros países”. A nossa água da torneira é
claramente de qualidade superior à grande maioria!
Ora estes tratamentos químicos, nomeadamente a adição “residual” de cloro, se bem que
dentro dos limites legais, não são inócuos para a nossa flora intestinal (microbioma) e
portanto podem ter interferência decisiva no bom funcionamento do nosso sistema
imunitário, a médio e longo prazo, dependendo do grau de saúde de cada um de nós.
Além disso numa água de Nascente engarrafada a sua composição é bem conhecida e
varia muito pouco no que concerne ao pH e minerais nela dissolvidos, constando nos
rótulos de forma clara. Já a água da torneira pode variar imenso de localidade para
localidade mesmo tratando-se de um país pequeno como Portugal, tal como é
demonstrado no relatório da qualidade da água da torneira de 2015 já anteriormente
disponibilizado.
Qual o pH do nosso sangue?
O normal pH do nosso sangue varia apenas num intervalo muito apertado: 7,35 a
7,45. Quando o pH do sangue cai abaixo dos 6,85 ou fica acima dos 7,95 ocorre morte
celular! Este detalhe basta para percebermos a importância do equilíbrio ácido/base
que está constantemente a ocorrer no nosso corpo,
Quando o pH do sangue baixa dos 7,35 entramos num estado chamado acidose
sanguínea. Quando pelo contrário o pH aumenta acima dos 7,45 entramos num estado
de alcalose sanguínea.
Acidose sanguínea: Sintomas e perigos!
A acidose ocorre quando o pH do sangue baixa dos 7,35 podendo provocar os seguintes
sintomas:
Confusão,
Desorientação,
Letargia,
Hiperventilação intensa.
Quando este estado de acidose não é corrigido atempadamente os centros respiratório
podem deixar de funcionar e provocar a morte.
Apatia,
Confusão mental,
Letargia,
Formigueiro,
Falta de sensibilidade,
Espasmos e contracções musculares.
Quando este estado de alcalose não é corrigido a tempo podem ocorrer contracções
musculares contínuas que podem paralisar os músculos respiratórios e provocar a morte.
Cura alcalina: O que é?
Quantas vezes come depressa ou demasiado tarde? E com que frequência se sente
cansado, sem energia e com o estômago inchado e cheio de gases? Segundo Stephan
Domenig, estes são sinais de que o seu corpo está a sofrer com o excesso de ácido
provocado por hábitos alimentares pouco saudáveis. “Tanto os alimentos que come
como a forma como os come podem provocar excesso de acidez”, explica o médico.
“Nunca me tinha sentido tão bem, tão depressa”, conta a actriz de Hollywood Uma
Thurman à revista Red. Os primeiros benefícios tendem a ser perda de peso, aumento da
vitalidade, melhoria no tom de pele e no brilho do cabelo que facilmente explicam o
porquê de várias celebridades mundiais seguirem esta dieta.
Como funciona a cura alcalina?
É um plano de nutrição que se baseia na limpeza de toxinas do organismo através da
regulação do equilíbrio ácido/alcalino durante um total de 14 dias. A ideia é reduzir os
ácidos e aumentar os alcalinos.
“O segredo passa por diminuir o consumo de alimentos ácidos para que dois terços de
tudo o que come seja alcalino e apenas um terço seja ácido”, afirma Stephan Domenig.
E antes que diga que não come coisas ácidas, fique a saber que os alimentos que têm um
sabor ácido não são necessariamente ácidos. Veja-se, por exemplo, o limão. Apesar de
ter um gosto ácido, tem um efeito alcalinizador no corpo. Já o café ou chá preto que
bebeu ao pequeno-almoço — ainda que sem açúcar — são acídicos.
“Todos os alimentos que ingerimos podem ser classificados como formadores de ácidos
ou promotores de alcalinidade, o que significa que estes alimentos libertam resíduos
ácidos ou alcalinos durante o processo de digestão”, explica o Dr. Stephan. De seguida
deixo exemplos de alimentos que podem alterar o nosso pH:
Concluindo
Águas há muitas como se sabe e este artigo provou-o mais uma vez. Água da torneira,
da garrafa, alcalina, neutra, acídica, destilada, purificada…enfim uma autêntica
“confusão” de águas com a maioria das pessoas a avaliar a sua qualidade principalmente
pelo sabor correndo o risco de fazer escolhas erradas para a saúde. Por exemplo
algumas águas ácidas sabem bem!
Antes demais convém dizer que se não puder escolher a melhor água beba a água que
tem disponível, desde que não poluída ou contaminada por microorganismos! Se tiver
dúvidas ferva a água antes de beber.
Mas afinal o que interessa é saber qual a melhor água que podemos escolher para
melhorar a nossa saúde? Descrevo de seguida a minha opinião sobre a forma resumida
para clarificar e simplificar a escolha:
Água de garrafa,
Extraida de nascente (ler no rótulo da garrafa)
Água neutra ou ligeiramente alcalina com pH 7 a 8,
Mineralização total ou resíduo seco < 50mg/l
BIcarbonato <600mg/l
Sulfato <200mg/l
Nitrato <15mg/l
Sódio <20mg/l
Cálcio <150mg/l
Magnésio <50mg/l
Quanto à chamada “cura alcalina” acredito que tem algum fundamento pois até o nosso
fluido mais vital… o sangue é ligeiramente alcalino e o seu pH varia num intervalo
muito curto (7,35 a 7,45). O nosso organismo tem inclusivamente mecanismos de
compensação respiratórios e renais para manter, a todo o custo, desvios perigosos de pH
pelo que parece do mais elementar bom senso evitar refeições frequentes de teor
demasido ácido ou demasiado alcalino.
Regra geral, à refeição, devemos tentar dividir o prato em 3 partes sendo 1 parte de
alimentos causadores de acidez (ex: carne, peixe), e 2 partes de alimentos promotores
de alcalinidade (ex: batata e vegetais de folha verde). Esta refeição deve ser
complementada, antes ou depois, com frutos alcalinizantes como o kiwi.