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Acsa Fukuda

Bruna Pereira
Erika Santos
Hemmalyne Guesser

Lorranne Neres
Mônica Pacheco

MOVIMENTO PERIÓDICO

BARRA DO GARCAS, 14 DE SETEMBRO DE 2018.


MOVIMENTO PERIÓDICO

Relatório apresentado como


requisito parcial para obtenção
de aprovação na disciplina de
Física, no Curso de Engenharia
Civil, na Faculdade Cathedral,
sob orientação da Prof. Me.
Leandro Mendes Possamai.

BARRA DO GARCAS, 2018.


INTRODUÇÃO:

Na engenharia a física é uma das matérias fundamentais, e ao decorrer desses estudos


adquirimos também o conhecimento sobre o movimento periódico. Um movimento periódico
é definido quando a posição, velocidade e aceleração de um corpo móvel que repete em
intervalos de tempo iguais.

Quando referimos que certo objeto está se movendo é porque sua posição varia com
relação ao um ponto fixo e se analisarmos esse movimento sobre o ponto saberemos que se
trata de uma oscilação. Exemplos comuns da oscilação no nosso dia a dia são; corda de um
violão, um corpo preso a uma mola, entre outros. Com o estudo do mesmo é possível
identificar o movimento de um ponto material submetido à ação de uma força restauradora e
aplicar as equações.

Contudo, como as equações do movimento periódico são dadas em seno e cosseno a


mesma pode ser chamado de harmônico simples, esses movimentos realizam um mecanismo
de “vai e vem” entorno de uma colocação de equilíbrio sendo definido por um período e
frequência.

OBJETIVO

 Reconhecer o MHS (senoidal) como o movimento de um ponto material sujeito a


ação de uma força restauradora proporcional à elongação;
 Aplicar convenientemente as equações da velocidade e aceleração de um MHS
executado por um oscilador massa e mola helicoidal.

MATERIAIS UTILIZADOS:

DESENVOLVIMETNO DO EXPERIMENTO E ANÁLISE DE DADOS:

Nesta terça-feira fomos ao laboratório de física com a finalidade, de observar um


Movimento Periódico Simples (MHS) em um sistema oscilante massa e mola helicoidal. Mas
o que um MHS? É quando a força restauradora está diretamente ligada ao deslocamento da
mola, também se caracteriza por ser um processo periódico.

Inicialmente foi montada a estrutura que servirá de suporte para a experiência, na qual
constitui se de um tripé delta médio com sapatas niveladoras, uma haste de 500mm, e uma
mesa multifuncional com escala na horizontal, onde em uma circunferência encaixado e presa
a régua, posteriormente em uma ponta foram acopladas uma mola1, e na sua extremidade
inferior foi colocada uma segunda mola2. Já na extremidade dessa mola2 foi inserida um
gancho 1 de 93 mm e neste gancho foram colocadas três massas que já haviam sido aferidas,
obtendo um valor de 0,157kg.

Posteriormente foi visualizado a posição de equilíbrio do sistema, o qual foi obtido o


valor de 155x10-3m. Ao distender a mola 10mm para baixo da posição inicial de equilíbrio,
podemos observar que o sistema entra em movimento, podendo então afirmar que se trata de
um MHS porque a força resultante depende do deslocamento, e o movimento se repete. Além
disso podemos verifica que o movimento se inicia com uma velocidade, mas que
posteriormente depois de passado um determinado tempo (t), essa perturbação acontece com
uma energia menor diminuindo a amplitude do movimento, isso se dá por vários fatores entre
eles podemos citar, resistência dor ar em atrito com o material e a resistência interna da mola.

Quando se diz que a velocidade do movimento diminui, logo pensamos em um


movimento mais lento e com isso uma frequência, o que não e correto pois a grandeza não
se altera continua constante, nem mesmo o período varia, porque somente haverá uma
diminuição da amplitude e da velocidade, sendo que a frequência e o período independem
destas variáveis. As análises seguintes desprezaram a resistências que dissipariam a energia
presente neste sistema.

A régua foi colocada em cima de uma superfície plana e posteriormente colocou se a


mola no ponto 0, aplicou uma força até a mola tivesse deslocado 30mm, assim o dinamômetro
aferiu uma força de 0,88N. Assim sendo foi possível calcular a frequência angular:

 Diagrama de corpo livre:


Imagem 1: Representação de diagrama de corpo livre.

 Determinando a constante da mola:

Imagem 2: Diagrama de forças na mola

Fr  Fd
Logo:

Fr = Fk

-K * (-X)= 0,88 N

K = 0,88 N / 0,03m

K= 29,33N/m

 A equação da posição é:

X= A * Cos (ωt + angulo de fase)

 A equação da frequência angular e sua resolução e respectivamente:

ω= raiz ( K/m)

ω= raiz ( 29,33/ 0,155)

 Logo a frequência será:

F= ω/2 *π

F= 2,18 Hz

 O período será:

T= 1/F T= 0,46s
Determinando a equação da aceleração que descreve esse movimento, sabendo que
a aceleração e a variação da velocidade:

ΣFy =0

Fr= M * a

-K * x= M * a

a= -k * x / m

 Combinando a principal equação da dinâmica do ponto material F=m.a com a


equação de Hooke teremos:

((K * x)/m)+ ((m*a)/m)=0

((K * x)/m)+a=0

∫(K * x/ m) dx + d2x/ dt2 dx=∫0

Forma da Energia:

½K * x2 + ½ m * V2= CTE

Ener. Potencial+ Ener. Cinética

 Se tivermos um deposito energético de 0.03J na energia potencial elástica da


mola, teremos um alongamento de:

½K * x2 + ½ m * V2= 0.3

½K * x2= 0,3

X = raiz (2* 0,3/29,33)

X = 0,045 m
 Considerando a equação da energia cinética, é possível calcular a velocidade
do móvel ao cruzar o ponto médio da trajetória.

½ m * V2= 0,03

V2= raiz ( 2 * 0,03/ 0,156)

V= + ou – 0,62 m/s

 Qual a posição x quando o móvel m deve ocupar para que sua velocidade seja
a quarta parte da determinada energia de 0.03J.

v/4= 0,155 m/s

½K * x2 + ½ m * V2= 0,03

½* 0,155 * (0,155)2+½ * 29,33=0.03

X= 0,043m

 Sendo que a equação da posição referente a este MHS é:

Y= A * Cos (ωt + angulo de fase)

Y= 0,045 * Cos( 13,66 * t + π)

T= 0,046 s

Y= 0,045
Com base nos resultados podemos afirmar que, quando a massa for 0.15kg, teremos
uma frequência de 2.18 Hz a cada período de 0.46s. Sendo que a frequência angular será de
13,67 rad/m, e que a velocidade máxima será de +/-0,62m/s nos pontos mais ou menos
amplitude.

Como é observado acima, quando se altera a velocidade e amplitude não se altera as


grandezas como a frequência e amplitude, período. Mas se alterarmos a massa do objeto
afetara diretamente estas equações levando em conta que elas são dependentes, desta forma
quanto menor a massa, maior será a frequência angular, maior frequência, e menor será o
período, e assim vice e versa.

Já nas formas de energia elas se dividem da seguinte forma quando há energia


potencial não a energia cinética, mas quando há energia cinética não há energia potencial.
Isso se dá por uma relação simples onde somente a energia potencial quando o elemento
encontra se em repouso e cinética o oposto.

A relação da aceleração com a velocidade funciona da seguinte forma, quando a


velocidade e máxima a aceleração e nula, quando a aceleração e máxima a velocidade irá ser
igual a 0, e isso se dará nós pontos mais e menos amplitude, sendo que as amplitudes são
iguais em modulo. Um dos pontos onde haverá tanto aceleração e velocidade será no ponto
0.
O ângulo de fase já uma análise um pouco mais minuciosa onde dependerá para onde
se iniciará o movimento, para mais ou menos amplitude, na qual usa para identificar o ciclo
trigonométrico, onde neste caso o movimento se inicia no ponto π/2 e vai para menos
amplitude, ou seja, o angulo de fase será π.

CONCLUSÃO

Observamos através do experimento o comportamento do Movimento harmônico


simples (MHS) , em que a massa dos corpos acoplados a mola, influenciam na frequência e
no período, assim conforme aumenta-se o peso (M) menor será a frequência angular.
Portanto verificamos que as diferentes forças aplicadas sejam maiores ou menores no
sistema massa mola, haverá variações de frequência, frequência angular e período.

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