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1
Variação no preço da tonelada de cobre
2
Observe que
diferentemente dos
óxidos estudados até
aqui, o óxido de cobre
é um óxido menos
estável e pode ser
reduzido utilizando-se
de CO, C, H2 ou um
metal mais reativo.
3
• Localização dos depósitos de Cu.
4
Produção mundial de Cu em kt de cobre.
5
• Introdução:
» Calcopirita (CuFeS2)
» Bornita (Cu5FeS4)
» Calcocita (Cu2S)
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9
Metalurgia Extrativa do minerais oxidados
de cobre
• Rota hidrometalúrgica.
• Representa apenas 15% da produção mundial. Cuprita – (Cu2O)
• Os minerais presentes no minério devem ser solúveis.
Operações unitárias
• Lixiviação em pilha (HL)
• Extração por solvente (SX)
• Eletroobtenção (EW)
Tenorita – (CuO) 10
• Introdução
Eletroobtenção
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Minerais de cobre encontrados em pilhas de lixiviação. Carbonatos,
óxidos, hidroxi-cloretos, hidroxi-silicatos e sulfatos são geralmente
denominados óxidos. Esses são solúveis. Calcocita também é
bastante solúvel. Covelita e bornita dissolvem mais lentamente e a
calcopirita não é solúvel.
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Química da Lixiviação dos Minerais de Cobre
Malaquita:
CuCO3(OH)2 + 2H2SO4 = 2CuSO4 + CO2 + 3H2O
Azurita:
Cu3(CO3)2(OH)2 + 3H2SO4 = 3CuSO4 + 2CO2 + 4H2O
Crisocola:
CuSiO3 + H2SO4 = CuSO4 + SiO2 + H2O
Tenorita:
CuO + H2SO4 = CuSO4 + H2O
14
Minerais não sulfetados que necessitam da presença
de um oxidante para dissolver
Cuprita:
Cu2O + H2SO4 + Fe2(SO4)3 = 2CuSO4 + H2O + 2FeSO4
Cobre nativo:
Cu0 + Fe2(SO4)3 = CuSO4 + 2FeSO4
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Minério Aglomerado
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Transporte do aglomerado para as pilhas
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Montagem da pilha
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MINI WOBBLER
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
Re-extração
CuR2 (org) + 2H+ (aq) = Cu+2(aq) + 2RH(org)
Complexo + Ácido = Solução de + Extratante
de cobre cobre regenerado
purificada
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Extratante Orgânico
38
39
Composicão da solução de alimentação da
extração por solvente
40
Propriedades do extratante
41
Propriedades do diluente
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47
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Eletroobtenção do cobre (EW)
Reação Catódica:
Cu+2 + 2e- = Cu0 E0 = +0,34 V
Reação anódica:
H2O = 1/2O2 + 2H+ + 2e- E0 = -1,23 V
Reação global (EW):
CuSO4 + H2O = Cu0 + 1/2 O2 + H2SO4
Potencial da célula:
Pela reação: 0,34V - 1,23V = -0,89 V
Sobrepotencial = -0,9 a -1,5 V
Total = -1,8 a -2,4 V
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Parâmetros básicos operacionais
• Eletrólito:
- [Cu2+] no eletrólito na entrada : 45 - 55 g/l
- Acidez: 210 -230 g/l
- Ferro total: 0,5 - 2,5 g/l
- Manganês: 0 - 50 ppm
- Cloro: 0 - 50 ppm
- Nitratos: 0 -20 ppm
- Cobalto: 80 - 160 ppm
•Temperatura do eletrólito: 40 - 50ºC
• Fluxo por célula: 1,5 - 3,0 l/min.*m2 area de depósito.
• Densidade de corrente: 230 - 350 A/m2.
• Catodos : aço inoxidável.
• Anôdos: barra de suspensão de cobre revestida com
uma liga de chumbo com 6% de antimônio.
50
51
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55
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60
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Fluxograma do Processo
REFINO
BOTADEROS
CICLO
LIX
ELECTROLITO RICO
CICLO
ELECTROLITO POBRE
EW
CELDAS EW CATODOS
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Custos de operação
Dump Leaching
18% Heap Leaching
13%
65
OPERATING COST by ELEMENTS
Repair Labor Others
Acid
1% 4% 6% Material Repair
10%
Power
50% Oper. Materials
22%
Water Labor
1% 6%
66
Metalurgia Extrativa de Minerais Oxidados de Cobre
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Metalurgia Extrativa de minerais Sulfetados
de cobre
• Rota pirometalúrgica.
• Representa 80% da produção mundial.
Calcopirita – (CuFeS2)
Operações unitárias
• Fusão a mate
• Conversão
• Refino ao fogo
•Eletrorrefino
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• Extração de cobre de minérios sulfetados
de Fe-Cu (CuFeS2).
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A extração segue as seguintes etapas:
73
Reações exotérmicas
Os produtos da etapa de smelting são:
0
Energia Livre (kJ)
-100
-200
-300
-400
-500
-600
0 500 1000 1500 2000 2500
Temperatura (K)
75
(um líquido é a fase
sulfetada que chamamos
de mate e o outro é a fase
oxidada escória)
O processo pirometalúrgico
onde parte do Fe e do S
presente no mineral
sulfetado é oxidado para
gerar duas fases fundidas,
mate e escória, é chamado
de fusão a mate.
-200
Energia Livre (kJ)
-300
-400
-500
-600
-700
-800
0 500 1000 1500 2000 2500
Temperatura (K)
78
o
CuFeS2 + 2,5O2 = Cu + FeO + 2SO2
o
0 Cu2S + O2 = 2Cu + SO2
FeS2 + 2.5O2 = FeO + 2SO2
Cu2S + 1,5O2 = Cu2O + 2SO2
-100
-200
Energia Livre (kJ)
-300 Formação
do óxido de
-400
cobre!
-500
-600
-700
0 500 1000 1500 2000 2500
Temperatura (K)
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Problema da conversão direta para Cuo.
80
Os produtos da conversão direta de sulfe-
to para cobre metálico são:
– Cobre fundido
– Escória contendo os óxidos da ganga e FeO.
83
Presença de sulfeto na escória.
Pequenas
quantidades de CaO
e Al2O3 diminuem a
solubilidade do
sulfeto.
As letras A e B na tabela
correspondem aos pontos A e
B no diagrama.
84
Observe a
presença de
óxidos básicos em
algumas escórias
produzidas
industrialmente.
85
A escória produzida industrialmente é constituída,
principalmente, de FeO, Fe2O3 e SiO2. Em condições muito
oxidantes a seguinte reação pode ocorrer:
FeO + Fe2O3 → Fe3O4(s)
A magnetita possui alto ponto de fusão e, por isso, aumenta
a viscosidade da escória. Essa pode também proteger o
material refratário do forno.
-250
-500
-750
Energia Livre (kJ)
-1000
-1250
-1500
-1750
-2000
-2250
-2500
0 500 1000 1500 2000 2500
Temperatura (K) 86
• Mate
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• Características típicas de uma mate de Cu.
88
Observe a redução nos teores
de Fe e S.
89
• Reações durante a formação da mate:
91
Uma mate com alto teor pode ser obtida entrando
com uma grande quantidade de O2 no forno. Em
outras palavras, todo Fe → FeO. No entanto, a
seguinte reação pode ocorrer:
-300
-350
-400
-450
-500
-550
-600
-650
-700
-750
0 500 1000 1500 2000 2500
Temperatura (K)
93
Uma segunda reação importante na operação de
smelter está relacionada com o teor de FeO na
escória. Caso a atividade de FeO seja muito alta
a seguinte reação química pode ocorrer:
96
Para evitar a perda de cobre na escória trabalha-se com mate mais pobre 97
• Cosiderações Gerais:
Em linhas gerais pode-se dizer que todos os
processos smelting possuem a seguinte sequência de
processamento:
100
Os produtos são:
Mate (65%Cu)
Escória (1 – 2% de Cu)
Gases de saída (30-70% v/v de SO2)
104
Forno Flash em operação
105
106
A presença de
As nos minerais
sulfetados
acarreta em
importantes
considerações
ambientais.
107
• Flash Smelting Inco
108
109
Conversão
110
• Conversão:
112
• A formação de Cu não ocorre até que a mate
contenha menos que 1% de Fe e 0,02% de S.
Mate
SiO2
O2 / Ar enriquecido
» sopro de escória
» sopro de cobre
115
• Sopro de escória
117
• Sopro de cobre
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Determinação do ponto final do sopro do cobre
119
Reações envolvidas:
120
1. O primeiro sopro consiste na remoção de S como SO2
para a formação de um metal branco deficiente em S.
3ª etapa 1ª etapa
123
124
Durante a oxidação do MeS à MeO ocorre a perda de
metal de valor, mesmo essa perda sendo indesejada.
A reação entre o MeS e o MeO:
125
A conversão se aplica ao Cu e ao Pb em
temperaturas superiores a 900oC.
126
Ni3S2+ 4NiO = 7Ni + 2SO2(g)
500 Cu2S + 2Cu2O = 6Cu + SO2(g)
FeS + 2FeO = 3Fe + SO2(g)
400 PbS + 2PbO = 3Pb + SO2(g)
300
Energia Livre (kJ)
200
100
-100
-200
127
ELIMINAÇÃO DE IMPUREZAS DURANTE A CONVERSÃO
» Conversor em batelada.
» Temperatura 1200oC.
» Gás de saída 8-10% de SO2
Desvantagem:
a) Degradação rápida dos refratários das ventaneiras.
O aumento na velocidade de injeção do O2 nas ventaneiras é
uma forma de contornar esse problema.
136
A maximização da produção de Cu pode ser feita:
137
• Desvantagens do conversor Peirce Smith
a) Emissão de SO2.
b) Permite entrada de ar.
c) Não fornece um fluxo continuo de SO2.
• Alternativas:
– Conversor Mitsubishi (5 unidades em operação,
2002).
– Conversor Outokumpu flash (1 unidade em
operação, 2002).
– Conversor contínuo Noranda (1 unidade em
operação, 2002).
138
Refino ao fogo
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O refino ao fogo tem por objetivo eliminar
o enxofre e o oxigênio presentes no cobre
blister.
140
141
O refino ao fogo é feito à 1200oC e utiliza-se
combustível para o refino (hidrocarbonetos).
144
145
Produção dos anodos
146
147
• Eletrorrefino do cobre
150
Catodos:
Utiliza-se catodos de aço inox ou cobre (Copper Started
sheets) (Isa process). A completa deposição leva de 5 a 9
dias.
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153
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Impurezas no anodo
As principais impurezas no anodo de cobre são: Ag, As, Au,
Bi, Co, Fe, Ni, Pb, S, Sb, Se e Te.
155
De onde veio o Fe?
156
157
• Au e PGM´s: Esses elementos não dissolvem em
solução sulfúrica. Consequentemente, formam a lama
anódica.
161
162
A composição do eletrólito é ajustada de forma a
promover condutividade elétrica (menor consumo
energético) e evitar a passivação do anodo.
ALTA CONCENTRAÇÃO
-Melhor condutividade.
Trata-se de 0,1-0,2m3
-Maior viscosidade. de eletrólito para cada
-Precipitação. tonelada de cobre
produzida.
-Presença de sólidos no
eletrólito.
Névoa gerada
por causa da
evolução de H2.
No caso da
eletroobtenção
de cobre esse
problema é
maior ainda.
Porque?
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Passivação do anodo
- Interrupção da corrente.
- Aumento na agitação.
- Reverter a corrente.
- Diminuir a concentração do eletrólito.
- Aumentar a temperatura. 166
Temperatura do eletrólito
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Impurezas no anodo após refino (lama anôdica)
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170
171
172
Eletrorrefino (Resumo):