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CONCEITOS
DIREITOS HUMANOS
Conceitos
Não intervenção
Primeira
geração Direitos civis e políticos
Não-agir/Direitos Negativos
Liberdade
DIREITOS HUMANOS
Gerações/Dimensões
Estado Social (Início do Séc. XX)
Intervenção
Segunda
geração Direitos econômicos, sociais e
culturais
Agir/Direitos positivos
Igualdade
DIREITOS HUMANOS
Gerações/Dimensões
Estado Democrático de Direito –
Estado Neoliberal (?) (Final do Séc.
XX / Início do Século XXI)
Terceira
Não-intervenção/Intervenção
geração
Direitos difusos e coletivos
Agir/Não-agir
Fraternidade/Solidariedade
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DOS DIREITOS HUMANOS
DIREITOS HUMANOS
Evolução Histórica
Antecedentes Antecedentes
remotos modernos
Tratado de Versalhes
Tratados Internacionais
Relativização de soberania
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DE DIREITOS HUMANOS
SISTEMA GLOBAL DE
PROTEÇÃO DE DIREITOS
HUMANOS
DIREITOS HUMANOS
Sistema Global de Proteção
Conjunto Órgãos de
Normativo Proteção
DIREITOS HUMANOS
Sistema Global de Proteção
Organização das Nações Unidas
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – conjunto normativo
Carta das Nações Unidas (24/10/1945)
Art. I
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo II
1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos
e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem
distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza,
origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer
outra condição.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo III
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo IV
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a
escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas
as suas formas.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo V
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou
castigo cruel, desumano ou degradante.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo VI
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares,
reconhecido como pessoa perante a lei.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo VII
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer
distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual
proteção contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal
discriminação.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo VIII
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais
nacionais competentes remédio efetivo para os atos que
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos
pela constituição ou pela lei.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo IX
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo X
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma
justa e pública audiência por parte de um tribunal
independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal
contra ele.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XI
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o
direito de ser presumido inocente até que a sua
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas
todas as garantias necessárias à sua defesa.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XII
Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada,
em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem
a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem
direito à proteção da lei contra tais interferências ou
ataques.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XIII
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e
residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixarqualquer país,
inclusive o próprio, e a este regressar.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XIV
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de
procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito
comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das
Nações Unidas.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XV
1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XVI
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer
restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de
contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais
direitos em relação ao casamento, sua duração e sua
dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno
consentimento dos nubentes.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XVII
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em
sociedade com outros.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de
sua propriedade.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XVIII
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento,
consciência e religião; este direito inclui a liberdade de
mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa
religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e
pela observância, em público ou em particular.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XIX
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e
expressão; este direito inclui a liberdade de, sem
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir
informações e ideias por quaisquer meios e
independentemente de fronteiras.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XX
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e
associação pacífica.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma
associação.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXI
1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo
de seu país diretamente ou por intermédio de
representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço
público do seu país.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXII
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à
segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela
cooperação internacional e de acordo com a organização e
recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e
culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre
desenvolvimento da sua personalidade.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXIII
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha
de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à
proteção contra o desemprego.
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a
igual remuneração por igual trabalho.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXIV
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a
limitação razoável das horas de trabalho e a férias
remuneradas periódicas.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXV
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz
de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar,
inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados
médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à
segurança em caso de desemprego, doença, invalidez,
viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de
subsistência em circunstâncias fora de seu controle.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXVI
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será
gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais.
A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-
profissional será acessível a todos, bem como a instrução
superior, esta baseada no mérito.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXVII
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da
vida cultural da comunidade, de fruir das artes e de
participar do progresso científico e de seus benefícios.
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses
morais e materiais decorrentes de qualquer produção
científica literária ou artística da qual seja autor.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXVIII
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e
internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos
na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXIX
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na
qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é
possível.
DIREITOS HUMANOS
Declaração Universal de Direitos Humanos
Artigo XXX
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser
interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado,
grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade
ou praticar qualquer ato destinado à destruição de
quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – conjunto normativo
Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (1966)
Aplicação imediata!
Criado 1966!
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – conjunto normativo
Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais
Aplicação progressiva!
Criado 1966!
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – conjunto normativo
PIDCP PIDESC
1 Geração 2 Geração
Liberdade Igualdade
Capitalismo Socialismo
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – órgãos de proteção
Assembleia Geral da ONU
Conselho de Segurança
Secretariado
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
Formalizada pela Carta das Nações Unidas.
Propósitos das Nações Unidas
Artigo 1. Os propósitos das Nações unidas são:
1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para
esse fim: tomar, coletivamente, medidas efetivas para
evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou
outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios
pacíficos e de conformidade com os princípios da
justiça e do direito internacional, a um ajuste ou
solução das controvérsias ou situações que possam
levar a uma perturbação da paz;
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
2. Desenvolver relações amistosas entre as nações,
baseadas no respeito ao princípio de igualdade de
direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar
outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz
universal;
3. Conseguir uma cooperação internacional para
resolver os problemas internacionais de caráter
econômico, social, cultural ou humanitário, e para
promover e estimular o respeito aos direitos humanos
e às liberdades fundamentais para todos, sem
distinção de raça, sexo, língua ou religião; e
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das
nações para a consecução desses objetivos comuns.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
Princípios das Nações Unidas:
Artigo 2. A Organização e seus Membros, para a
realização dos propósitos mencionados no Artigo 1,
agirão de acordo com os seguintes Princípios:
1. A Organização é baseada no princípio da igualdade
de todos os seus Membros.
2. Todos os Membros, a fim de assegurarem para
todos em geral os direitos e vantagens resultantes de
sua qualidade de Membros, deverão cumprir de boa fé
as obrigações por eles assumidas de acordo com a
presente Carta.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
3. Todos os Membros deverão resolver suas
controvérsias internacionais por meios pacíficos, de
modo que não sejam ameaçadas a paz, a segurança e
a justiça internacionais.
4. Todos os Membros deverão evitar em suas relações
internacionais a ameaça ou o uso da força contra a
integridade territorial ou a dependência política de
qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível
com os Propósitos das Nações Unidas.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
5. Todos os Membros darão às Nações toda
assistência em qualquer ação a que elas recorrerem
de acordo com a presente Carta e se absterão de dar
auxílio a qual Estado contra o qual as Nações Unidas
agirem de modo preventivo ou coercitivo.
6. A Organização fará com que os Estados que não são
Membros das Nações Unidas ajam de acordo com
esses Princípios em tudo quanto for necessário à
manutenção da paz e da segurança internacionais.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
7. Nenhum dispositivo da presente Carta autorizará as
Nações Unidas a intervirem em assuntos que
dependam essencialmente da jurisdição de qualquer
Estado ou obrigará os Membros a submeterem tais
assuntos a uma solução, nos termos da presente
Carta; este princípio, porém, não prejudicará a
aplicação das medidas coercitivas constantes do
Capitulo VII.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
Membros: aqueles que assinaram, previamente, a
Declaração das Nações Unidas, de 1 de janeiro
de 1942, e os que assinaram a Carta das Nações
Unidas. A declaração das Nações Unidas foi
assinada durante a Segunda Guerra Mundial para
formalizar a aliança entre as quatro grandes
potências (Estados Unidos, Reino Unido, União
Soviética e China) e mais 22 Estados.
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – ONU
A adesão dos membros é feita mediante
aprovação da AGONU, mediante recomendação
do Conselho de Segurança (Art. 4.1 e 4.2 – CNU).
Da mesma forma, a suspensão ou exclusão de
Estados da ONU somente pode ser feita pela
AGONU a partir de manifestação do Conselho de
Segurança (Art. 5 e 6 da CNU).
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – AGONU
DIREITOS HUMANOS
Sistema global de proteção – AGONU
Órgão deliberativo (natureza parlamentar) e colegiado da ONU. É
uma espécie de parlamento mundial que se reúne ordinariamente
uma vez por ano ou extraordinariamente a pedido do Secretário
Geral, do Conselho de Segurança ou da maioria dos membros da
ONU (Art. 20 – CNU)
Jurisdição cível!
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Antecedentes históricos
Tribunal de Nuremberg (1945) e Tribunal de Tóquio
(1946):
Críticas: post factum + ad hoc + composto pelos
vencedores
Méritos: afirmaram a responsabilização pessoal
do indivíduo
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Tribunal para a antiga Iugoslávia (1993) e Tribunal
para Ruanda (1994)
Críticas: post factum + ad hoc
Méritos: formado pelo Conselho de Segurança da
ONU e afirmação definitiva da responsabilização
individual dos violadores.
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Tribunal Penal Internacional: instituição permanente,
com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos
crimes de maior gravidade com alcance internacional
e complementar às jurisdições penais nacionais (Art.
1 , Estatuto de Roma).
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Tribunal Penal Internacional: instituição permanente,
com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos
crimes de maior gravidade com alcance internacional
e complementar às jurisdições penais nacionais (Art.
1 , Estatuto de Roma).
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Tribunal Penal Internacional: instituição permanente,
com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos
crimes de maior gravidade com alcance internacional
e complementar às jurisdições penais nacionais (Art.
1 , Estatuto de Roma).
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Tribunal Penal Internacional: instituição permanente,
com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos
crimes de maior gravidade com alcance internacional
e complementar às jurisdições penais nacionais (Art.
1 , Estatuto de Roma).
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Sede em Haia
Criação pelo Estatuto de Roma (1998)
Criado em 1998, mas condicionado a ratificação de
60 países.
Instituição em julho de 2002.
Internalizado no Brasil através do Decreto 4388/2002
Não admite reserva!
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
Competências
a) Crimes de genocídio (Art. 6 ): atos praticados
com intenção de destruir, no todo ou em parte,
um grupo nacional, étnico, racial ou religioso,
enquanto tal.
b) Crimes contra a humanidade (Art. 7 ): atos
praticados no quadro de um ataque,
generalizado ou sistemática, contra qualquer
população civil (homicídio, extermínio,
escravidão, deportação ou transferência
forçada de uma população, prisão ou outra
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
forma de privação da liberdade física grave,
tortura, agressão sexual, escravatura sexual,
prostituição forçada, gravidez forçada,
esterilização forçada ou qualquer outra forma
de violência no campo sexual de gravidade
comparável, perseguição de um grupo ou
coletividade que possa ser identificado, por
motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos,
culturais, religiosos ou de gênero, tal como
definido no parágrafo 3o, ou em função de
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
outros critérios universalmente reconhecidos
como inaceitáveis no direito internacional,
relacionados com qualquer ato referido neste
parágrafo ou com qualquer crime da
competência do Tribunal;, desaparecimento
forçado de pessoas; crime de apartheid; outros
atos desumanos de caráter semelhante, que
causem intencionalmente grande sofrimento,
ou afetem gravemente a integridade física ou a
saúde física ou mental.
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
c) Crimes de guerra: violações ao direito
humanitário internacional, conforme previsto
nas Convenções de Genebra de 1949, ou as
violações ao direito internacional da guerra,
assim compreendido como a forma adequada
da condução das hostilidades (não se permite a
tortura do prisioneiro de guerra, nem o ataque
contra as instalações de entidades
humanitárias, como a cruz vermelha, proibição
de determinados tipos de armas, projetos,
DIREITOS HUMANOS
Tribunal Penal Internacional
mísseis, minas terrestres com finalidade de
mutilação).
d) Crimes de agressão: ataque sem conhecimento
do país invadido
Entrega ≠ extradição
DIREITOS HUMANOS
Sistemas regionais de proteção
Além de um sistema global, há sistemas regionais
de proteção dos direitos humanos.
Sistema Europeu
Sistema Asiático
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção
Organização
dos Estados
Americanos
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção
Declaração Americana dos Direitos e Deveres do
Homem (conferência de Bogotá – Declaração de
Bogotá) (1948)
Não é tratado.
Criada pela OEA.
Comissão Interamericana de Direitos Humanos
(1959): esta tem como finalidade a promoção,
proteção, conciliação e monitoramento dos
direitos humanos estabelecidos na Declaração
Americana dos Direitos e Deveres do Homem.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção
Convenção Americana sobre Direitos Humanos,
ou Pacto de São José da Costa Rica (1969).
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – conj. normativo
Pacto de São José da Costa Rica – Convenção
Americana de Direitos Humanos
Comissão Corte
Complementaridade
Interamericana Interamericana
de Direitos de Direitos
Humanos Humanos
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Comissão Interamericana de Direitos Humanos
Composição
• Sete membros (e não juízes) escolhidos
dentre pessoas que tenham alta autoridade
moral e reconhecido saber em matéria de
direitos humanos.
• Os membros são eleitos pela Assembleia
Geral da OEA para um mandato de quatro
anos, admitida uma recondução.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• Segundo o Estatuto, a votação é secreta.
Ainda, considera-se eleito o candidato que
obtiver maior número de votos e maioria
absoluta dos votos dos Estados Membros.
Se para eleger os membros for necessário
realizar vários escrutíneos, assim será feito,
mesmo que seja necessário excluir os com
menos votos em cada votação (Art. 5 ,
Estatuto da Comissão).
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• Segundo o PSJCR, quando vagar um dos
cargos antes do fim do mandato, a AGOEA
escolhe o substituto de acordo com as
regras do Estatuto. Este, por sua vez, afirma
que o Presidente da Comissão notificará a
AGOEA que levará o caso aos Estados da
OEA. Estes poderão apresentar 1 candidato
no prazo de 30 dias. O Secretário Geral da
OEA elabora uma lista e quem escolhe o
nome do próximo é o Conselho da OEA.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• Não podem fazer parte da Comissão dois
Membros da mesma nacionalidade.
• Ainda, não pode haver incompatibilidade
que afete a função exercida. Caso estas
existam, caberá a AGOEA decidir a respeito
por decisão de 2/3 dos seus membros (Art.
8 , Estatuto da Comissão).
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• Os membros têm alguns deveres
relacionados no Estatuto da Comissão (Art.
9 ). São elas:
(i) Assistir, salvo impedimento justificado,
às reuniões ordinárias e extraordinárias
da Comissão, que se realizarem em sua
sede permanente ou na sede à qual
houver acordado trasladar-se
provisoriamente
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
(i) Fazer parte, salvo impedimento
justificado, das comissões especiais que
a Comissão decidir constituir para a
realização de observações in loco ou
para cumprir quaisquer outros deveres
de que forem incumbidos.
(ii) Guardar absoluta reserva sobre os
assuntos que a Comissão considerar
confidenciais.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
(i) Manter, nas atividades de sua vida
pública e privada, comportamento
acorde com a elevada autoridade moral
de seu cargo e a importância da missão
confiada à Comissão Interamericana de
Direitos Humanos
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• Os membros da Comissão gozam, a partir
do momento de sua eleição e enquanto
durar seu mandato, das imunidades
reconhecidas pelo direito internacional aos
agentes diplomáticos (tais garantias se
fazem presentes apenas nos Estados da
OEA). Gozam também, no exercício de seus
cargos, dos privilégios diplomáticos
necessários ao desempenho de suas
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
funções (Art. 12 do Estatuto). Nos Estados
em que não são parte, os membros gozam
de certos privilégios e imunidades
pertinentes ao caso.
• A função dos membros da Comissão é
remunerada com honorários e despesas de
viagem (Art. 13, Estatuto da Comissão).
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Organização da Comissão
• Haverá um Presidente, um Primeiro Vice-
Presidente e um Segundo Vice-Presidente,
que serão eleitos por maioria absoluta dos
seus membros por um ano e poderão ser
reeleitos somente uma vez em cada período
de quatro anos (Art. 14, Estatuto).
• Haverá também uma Diretoria e uma
Secretaria Executiva.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• A Comissão tem sede em Washington (DC)
(Art. 16, Estatuto).
• Pode reunir-se em outro local quando
houver manifestação favorável de maioria
absoluta dos membros e com a anuência ou
convite do Estado que a receberá.
• Funciona de maneira ordinária (duas por
ano, na forma do artigo 14 do Regulamento
da Comissão) e extraordinária
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
• As decisões são feitas, como regra, com
maioria absoluta.
• Os idiomas utilizados na Comissão são o
espanhol, o francês, o inglês e o português
(Art. 22 do Regulamento)
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Função: promover a observância e a defesa dos
direitos humanos (Art. 41, PSJCR),
especialmente:
a) Estimular a consciência dos direitos
humanos nos povos da América;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
b) Formular recomendações aos governos
dos Estados-membros, quando considerar
conveniente, no sentido de que adotem medidas
progressivas em prol dos direitos humanos no
âmbito de suas leis internas e seus preceitos
constitucionais, bem como disposições
apropriadas para promover o devido respeito a
esses direitos;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
c) Preparar estudos ou relatórios que
considerar convenientes para o desempenho de
suas funções;
d) Solicitar aos governos dos Estados-
membros que lhe proporcionem informações
sobre as medidas que adotarem em matéria de
direitos humanos;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
e) Atender às consultas que, por meio da
Secretaria Geral da Organização dos Estados
Americanos, lhe formularem os Estados-
membros sobre questões relacionadas com os
direitos humanos e, dentro de suas
possibilidades, prestar-lhes o assessoramento
que lhes solicitarem;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
f) Atuar com respeito às petições e outras
comunicações, no exercício de sua autoridade,
de conformidade com o disposto nos artigos 44
a 51 desta Convenção; e
g) Apresentar um relatório anual à Assembleia
Geral da Organização dos Estados Americanos.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
f) Atuar com respeito às petições e outras
comunicações, no exercício de sua autoridade,
de conformidade com o disposto nos artigos 44
a 51 desta Convenção; e
g) Apresentar um relatório anual à Assembleia
Geral da Organização dos Estados Americanos.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
O Estatuto ainda acrescenta outras funções. São
elas (Art. 18, Estatuto):
(i) atender às consultas que, por meio da
Secretaria-Geral da Organização, lhe formularem
os Estados membros sobre questões
relacionadas com os direitos humanos e, dentro
de suas possibilidades, prestar assessoramento
que eles lhe solicitarem;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
(ii) fazer observações in loco em um Estado,
com a anuência ou a convite do Governo
respectivo; e
(iii) apresentar ao Secretário-Geral o
orçamento-programa da Comissão, para que o
submeta à Assembléia Geral.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Além destas, outras são estabelecidas no artigo
19 do Estatuto:
(i) atuar com respeito às petições e outras
comunicações de conformidade com os artigos
44 a 51 da Convenção;
(ii) comparecer perante a Corte Interamericana
de Direitos Humanos nos casos previstos na
Convenção;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
(iii) solicitar à Corte Interamericana de Direitos
Humanos que tome as medidas provisórias que
considerar pertinente sobre assuntos graves e
urgentes que ainda não tenham sido submetidos
a seu conhecimento, quando se tornar
necessário a fim de evitar danos irreparáveis às
pessoas;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
(iv) consultar a Corte a respeito da
interpretação da Convenção Americana sobre
Direitos Humanos ou de outros tratados
concernentes à proteção dos direitos humanos
dos Estados americanos;
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
(v) submeter à Assembléia Geral projetos de
protocolos adicionais à Convenção Americana
sobre Direitos Humanos, com a finalidade de
incluir progressivamente no regime de proteção
da referida Convenção outros direitos e
liberdades; e
(vi) submeter à Assembléia Geral para o que
considerar conveniente, por intermédio do
Secretário-Geral, propostas de emenda à
Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
De certo modo pode ser dito que a Comissão
tem a função de promoção, proteção (inclusive
com medidas cautelares), conciliação e
monitoramento dos direitos humanos: pode
expedir recomendações (Ex: determinada
localidade está com excesso de presos. Diante
disso, pode a Comissão expedir uma
recomendação para que o Estado tome uma
providência).
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Também pode a Comissão solicitar ao Estado
medidas de natureza cautelar (em 2009 são
Paulo verificou-se numa instituição de prisão de
jovens a tortura. Cautelarmente a Comissão
solicitou providências). Também pode fazer
visitações in loco. Pode investigar um fato
específico, como a violação de direitos das
mulheres ou fatos genéricos. Após, pode ele
elaborar um relatório que serve de embasamento
para uma recomendação, por exemplo .
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Competência para receber petições que
contenham denúncias ou queixas de violação a
direitos humanos (Art. 44).
Legitimados:
(i) Indivíduos;
(ii) Grupos de indivíduos;
(iii) Entidade Não-Governamental reconhecida
em pelo menos um dos Estados da OEA.
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
OBS: Estados também podem declarar que
reconhecem a competência da Comissão
para apreciar denúncias contra si
formuladas por outros Estados. Mas isso é
facultativo e será manifestado no momento
de adesão ao Pacto ou em outro momento
(Art. 45)
OBS2: As petições podem versar sobre
direitos dos próprios denunciantes ou de
terceiros (Art. 23, Regulamento)
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
OBS3: A legislação brasileira
reconhece o direito de a Defensoria Pública
o direito de pleitear junto a esses órgãos.
Assim, a DPE pode defender um indivíduo
nessa instância. Trata-se da Lei
Complementar 132/2009 .
DIREITOS HUMANOS
Sistema americano de proteção – órgãos de proteção
Requisitos para o processamento das petições:
(i) que hajam sido interpostos e esgotados os
recursos da jurisdição interna, de acordo
com os princípios de Direito Internacional
geralmente reconhecidos.
(ii) que seja apresentada dentro do prazo de seis
meses, a partir da data em que o presumido
prejudicado em seus direitos tenha sido
notificado da decisão definitiva;
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(iii) que a matéria da petição ou comunicação
não esteja pendente de outro processo de
solução internacional;
(iv) que, no caso do artigo 44, a petição
contenha o nome, a nacionalidade, a
profissão, o domicílio e a assinatura da
pessoa ou pessoas ou do representante
legal da entidade que submeter a petição.
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OBS: A regra do esgotamento da jurisdição
interna não se aplica quando (i) não houver
na legislação nacional devido processo legal
para instrumentalizar a proteção reclamada;
(ii) não for o interessado autorizado a
acionar o Judiciário e (iii) houver demora
injustificada na decisão sobre o mencionado
recurso.
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Procedimento (Art. 48):
1) Recebimento da reclamação. Quem fará
uma análise da petição será a Secretaria
Executiva (Art. 26 do Regulamento). Ainda, as
petições são analisadas na ordem de entrada,
mas podem ser analisadas com prioridade
quando, por exemplo, o interessado é idoso ou
criança, padece de doença terminal, há risco de
morte, dentre outros (Art. 29, Regulamento) .
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Se a petição não atender aos requisitos, pode
ser oportunizada a emenda (Art. 29.3).
2) Em caso de admissibilidade, solicitará
informações ao Estado acusado de violar os
direitos humanos.
3) O Estado deverá prestar informações num
prazo razoável (não há menção de prazo no
Estatuto, mas o Regulamento fala em 3 meses,
podendo ser prorrogado ou pode ser solicitada
uma urgência quando o caso assim exigir).
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4) Após as informações poderá arquivar a
denúncia ou dar seguimento a ela. Neste caso,
poderá iniciar uma investigação, solicitar mais
informações pelo Estado ou aos próprios
interessados.
5) A Comissão se coloca a disposição para
tentar conciliar.
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6) Em caso de conciliação, a Comissão fará
um relatório que será encaminhado ao
peticionário e ao Estado indicando a solução
alcançada.
7) Em caso de não conciliação, a Comissão
fará um relatório expondo as providências que
julgar necessário, podendo encaminhar a
questão para a Corte Interamericana de Direitos
Humanos.
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OBS: A Comissão pode fazer visitas in loco
mediante consentimento prévio do Estado
em cujo território tiver sido identificada a
violação (Art. 39, Regulamento).
Organização
• Há um Presidente e um Vice-Presidente na
Corte, eleitos para um mandato de dois anos
pelos próprios Juízes da Corte, admitida
reeleição (Art. 3, Regulamento). Considera-
se eleito o juiz que tenha recebido 4 votos.
Se houver empate, ganha o que tiver
precedência. Se o Presidente for nacional do
Estado Parte em que estiver atuando,
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Legitimados
(i) Estados.
(ii) Comissão.
Procedimento
• Há a participação do Estado a quem se
imputa a violação ao direito humano, da
Comissão e das vítimas (ou seus familiares
ou representantes).
• A petição é apresentada pela Comissão ou
pelo Estado perante a Secretaria da Corte
(deve conter o pedido, as provas, a
indicação das vítimas, do denunciante
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Particularidades
• A Corte pode determinar medidas
provisórias em casos de extrema gravidade
ou urgência nos casos em que está
conhecendo. Nos casos em que ainda não
estão sob o seu conhecimento, pode atuar
junto com a Comissão (Art. 63.2, PSJCR).
Estas medidas provisórias podem ser
apresentadas pelas próprias pessoas.
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• Agência da ONU
• Missão: promover oportunidades para que
homens e mulheres possam ter acesso a um
trabalho decente e produtivo, em condições
de liberdade, equidade, segurança e
dignidade.
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Organização Internacional do Trabalho
• Principais convenções
– 2000: Convenção 182 sobre Proibição das Piores
Formas de Trabalho Infantil e Ação Imediata para
sua Eliminação.
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Organização Internacional do Trabalho
• Principais convenções
– 2008: Declaração da OIT sobre a justiça social para
uma globalização equitativa: