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Preparatório para TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MINAS GERAIS

(TJ MG) - Juízes Leigos - Super Revisão Online


Banca: CONSULPLAN
Edital: Edital nº 001/2015
Inscrições: 21/08/2015 a 21 /09/2015
Prova: 18/10/2015

Professora/Mestra. Carolina Santana


1)Ortografia: emprego das letras; divisão silábica; acentuação gráfica; abreviaturas
e siglas; sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos; notações léxicas.
2)Pontuação.
3)Substantivo: classificação, formação, flexão e emprego.
4)Adjetivo: classificação, formação, flexão e emprego; locução adjetiva; adjetivos
que indicam nacionalidade (gentílicos).
5)Pronome: classificação, formação, flexão e emprego; colocação dos pronomes
oblíquos.
6)Verbo: conjugação dos verbos regulares, irregulares e defectivos; verbos
abundantes; classificação, formação, flexão (modos, formas nominais, tempos,
número, pessoa e voz); locução verbal.
7)Advérbio: classificação e emprego.
8)Análise sintática: termos da oração; estrutura do período (coordenação e
subordinação); orações.
9)Sintaxe: concordância verbal e nominal; regência verbal e nominal.
10)Ocorrência de crase.
11)Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis.
12)Ponto de vista do autor.
13)Significação contextual de palavra e expressões.
14)Estruturação do texto: relações entre ideias e recursos e coesão.
VERBO SER:
HORAS E DATAS
• Hoje são 20 de junho.

• Amanhã serão 21/06.

• Ontem foi dia 19/06.

OBSERVAÇÃO: O verbo SER, em relação às datas, concorda com o


numeral do DIA.
• São 9h30min.

• Já é meio-dia?

• Era 1h59min.

OBSERVAÇÃO: O verbo SER, em relação às horas, concorda com o


numeral das HORAS.
NOMES PRÓPRIOS NO
PLURAL
• Estados Unidos é país da América do Norte.

• Os Estados Unidos são um país da América.

OBSERVAÇÃO: Nomes próprios no plural só levam o verbo para o


plural quando vierem determinados.
A frase em que a concordância respeita as regras da gramática
normativa é:

a) É bilateral, sem dúvida alguma, os interesses pela


exploração desse tipo de negócio, por isso os países envolvidos
terão de fazer concessões mútuas.
b) Cada um dos interessados em participar dos projetos devem
apresentar uma proposta de ação e uma previsão de custos.
c) Acordos luso-brasileiros têm sido recebidos com entusiasmo,
o que sugere que haverá de serem cumpridos fielmente.
d) Quanto mais discussão houver sobre as questões
pendentes, mais se informarão, com certeza, os que têm de
decidir os próximos passos do processo.
e) Procede, por uma questão técnica, segundo os especialistas
entrevistados, as medidas divulgadas ontem, pois a urgência de
saneamento é indiscutível.
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas
na frase:
a) Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista,
apresentava sempre uma perspectiva especial, encantavam a
todos os seus fiéis leitores.
b) Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, que
se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora
profissão.
c) Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com
prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo
qual trata suas matérias.
d) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar
os rígidos paradigmas que lhes impinge a direção de um jornal?
e) Ainda haveriam, numa época de tanta pressa e tanta
precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma
linguagem de fato criativa?
CRASE
à parque
• Ana Maria sempre vai
ao igrejaigreja aos sábados.

VAI: verbo Ir; Ir a algum lugar


IGREJA: palavra feminina; a igreja
a+a= à

• PARA SABER SE HÁ OU NÃO CRASE ANTES DE UMA PALAVRA


FEMININA, BASTA SUBSTITUÍ-LA POR UMA MASCULINA.
MASCULINO FEMININO
O A
A A
AO À
(A+O) (A+A)

• REGRA GERAL:
Não se usa crase diante de palavra masculina.

• Nunca andei a cavalo na minha vida.

• Costumava caminhar a pé de manhã.


• Pergunte a ele
ela que horas são.

• NÃO SE USA CRASE DIANTE DE PRONOMES.

• Pergunteao
aaseu
suapai
seu mãe se poderemos ir jantar lá.
pai

CRASE FACULTATIVA:
• Não é necessária, por ser antes de pronome.
• Pode ser usada, pois permite a contração.

• Não vou a aquela pizzaria há muito


a aquele
àquela tempo.
restaurante
pizzaria ou àquele
há muito
restaurante...
tempo.

• A preposição “A”PODE SE FUNDIR AO PRONOME DEMONSTRATIVO.


• Estavam juntos a olhar o horizonte...

verbo: nem masculino, nem feminino.

• Não se usa crase diante de verbo.

• Hermengarda costuma ir a festas de caridade. a bailes

• Não se usa crase em “A”singular, diante de palavra


no plural.

• Hermengarda costuma ir às festas beneficentes. aos bailes


RESUMO
NÃO SE USA CRASE:
•ANTES DE PALAVRA MASCULINA
•ANTES DE PRONOME
•ANTES DE VERBO
•ANTES DE PALAVRA NO PLURAL, Se O “A” FOR SINGULAR.
USO DA CRASE
1) Só ocorre crase diante de palavras femininas.

Ex.
O sol estava a pino.
Ela recorreu a mim.
Estou disposto a ajudar você.
02) Se o verbo indica destino (ir, vir, voltar, chegar, cair,
comparecer, dirigir-se...), troque este verbo por outro que
indique procedência (vir, voltar, chegar...); se, diante do que
indicar procedência, surgir da, crase há.

Ex.
Vou à Bahia. - Venho da Bahia.
Vou a Porto Alegre. - Venho “de” Porto Alegre.
03) Troca-se a palavra feminina por outra masculina; se,
diante da masculina, surgir ao, diante da feminina, ocorrerá
crase.

Ex. Assisti à peça. - Assisti ao filme.


Paguei à cabeleireira. - Paguei ao cabeleireiro.
Respeito as regras. - Respeito os regulamentos.
Tendo em vista o uso do acento grave, indicador de crase, leia
atentamente os itens a seguir.
I- Dirigi-me à poucas pessoas presentes.
II- Muitas mulheres às quais ele se referiu foram embora da
cidade.
III- O rapaz negou sua contribuição à população carente.
O uso da crase está correto em:
a) I apenas
b) II apenas
c) III apenas
d) II e III
Regência verbal

A regência verbal estuda a relação que se estabelece


entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo re-
gido).

Isto pertence a todos.

termo regente termo regido


Agradar

a) No sentido de fazer carinho, é transitivo direto.


A mãe agradava a filhinha.
V.T.D objeto direto

b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto


(exige objeto indireto com a preposição a).
O desempenho do time agradou ao técnico.
V.T.I objeto indireto
Aspirar

a) No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto.

Ele aspirou um gás venenoso.


V.T.D objeto direto
b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige
objeto indireto com a preposição a).
Os jovens aspiram ao sucesso profissional.
V.T.I objeto indireto
Observação:
O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto
indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas.
Assistir
a) No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto
indireto com a preposição a).
Todos assistiram ao jogo da seleção.
V.T.I objeto indireto

Observação:
Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes,
como objeto indireto; por isso, quando necessário, você
deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas.
Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele.
b) No sentido de prestar assistência/ajudar, é transitivo
direto.
A enfermeira assistia os acidentados.
V.T.D objeto direto

c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto


(exige objeto indireto com a preposição a).
O direito de criticar assiste aos cidadãos.
V.T.I objeto indireto
Observação:
Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto.
Ex.: Esse direito lhes assiste sempre.
O.I V.T.I
Esquecer e lembrar
Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem
ser transitivos diretos ou indiretos.
a) São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é,
quando não estão acompanhados de pronome oblíquo
(me, te, se, nos, etc.).
Ex.: Eu lembrei seu aniversário.
V.T.D objeto direto
Jamais esqueceremos esse dia.
V.T.D objeto direto
Esses são fatos que ela já esqueceu.
OD V.T.D
b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados
como verbos pronominais, isto é, acompanhados de
pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

Eu me lembrei de seu aniversário.


V.T.I objeto indireto

Jamais nos esqueceremos desse dia.


V.T.I objeto indireto

Esses são fatos de que ela já se esqueceu.


objeto indireto V.T.I
Obedecer e desobedecer

São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com


a preposição a.

Você obedeceu ao regulamento.


V.T.I objeto indireto

Os operários desobedecerão às suas ordens.


V.T.I objeto indireto
Pagar e perdoar
Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos
diretos ou indiretos, dependendo do tipo de objeto que
apresentam.
a) São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a)
quando o objeto refere-se a gente, pessoa.
Nós pagamos ao vendedor.
Deus perdoa aos pecadores.
b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa.
Nós pagamos o material.
Eu jamais perdoaria seu erro.
Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo
tempo, objeto direto e indireto.
Nós pagamos o material ao vendedor.
Preferir

Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela


preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto.
Preferir alguma coisa a outra coisa.

Ex.: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo.

VTDI OD OI
Chegar - Ir
Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e,
no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como
correto apenas o uso culto.

O verbo chegar e o verbo ir são intransitivos e exigem a


preposição a quando indicam lugar.

Uso popular: Eu cheguei em casa cedo.


Uso culto: Eu cheguei a casa cedo.

Uso popular: O menino foi no jogo com o pai.


Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai.
Namorar

O verbo namorar é transitivo direto. Quem


namora, namora alguém.

Paulo namora Jennifer.

VTD objeto direto


Visar

a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto.

O atirador visou o alvo.

O gerente visou o cheque do cliente.

b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é


transitivo indireto.

Ex.: Ele visa a uma promoção no emprego.


VTI objeto indireto
Simpatizar/antipatizar

Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos


indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses
verbos não são pronominais.

Não simpatizo com a ideia.


VTI objeto indireto

Antipatizamos com o diretor no primeiro dia.


VTI objeto indireto
Relações Lógico/Semânticas do período Composto
Coordenação - Orações coordenadas sindéticas

• Adição
• Oposição/contradição/contraste
• Alternância
• Explicação X conclusão
ALTERNÂNCIA – escolha/opção: “ou”

O pai ou o filho será o novo chefe


Direito Penal ou Direito Civil me interessam.
Ou você sai, ou chamarei a polícia.
Você pode dançar ou cantar durante o show.
1-Considere a passagem do texto:

No caso específico desta região do Amapá e norte do Pará,


são séculos de acúmulo de experiências de contato entre si
que redundaram em inúmeros processos, ora de
separação, ora de fusão grupal, ora de substituição, ora de
aquisição de novos itens culturais.

O termo ora, em destaque, expressa ideia de


Parte superior do formulário
a) finalidade.
b) causa.
c) alternância.
d) comparação.
e) conclusão.
CONCLUSÃO (dedução-hipótese)
X
EXPLICAÇÃO (justificativa-afirmação)

Não saiu a tempo, portanto chegou atrasado.

Chegou atrasado, porque não saiu a tempo.


OPOSIÇÃO/CONTRADIÇÃO/CONTRASTE
(ADVERSIDADE - CONCESSÃO)

Estava muito frio, porém a garota saiu de biquíni à noite.

Embora estivesse muito frio, a garota saiu de biquíni à noite.


A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura
popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de
que os folhetos eram comumente vendidos em feiras,
pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente
visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas
trabalham intensamente para divulgar os folhetos,
professores realizam experiências em sala de aula,
pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas
são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo
pode ser ainda observado na publicação de antologias de
folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras
de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de
inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado.
Fala-se muito na presença da literatura de cordel na
escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em
estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o
conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da
literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância.
Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo
tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação
dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos
níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém,
as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la
tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a
assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas
disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa)
não parece uma atitude que contribua para uma significativa
experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-
los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário
a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar.
São Paulo: Cortez, 2012)
Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse
processo tendo em vista a melhor contribuição possível
para a formação dos alunos.

2- Na frase acima, os elementos sublinhados têm,


respectivamente, o sentido de

a) Ainda assim / afim


b) Por conseguinte / por conta de
c) Entretanto / objetivando
d) Ou melhor / apesar de
e) Aliás / retificando
“E”

Adição, adversidade ou simultaneidade temporal


(concomitância)
A aluna chegou cedo e reservou lugar para o namorado.

Vocês disseram uma coisa e não honraram o compromisso


assumido.

O candidato estudava e seus familiares se divertiam na sala


ao lado.
3- Nos trechos O livro, porém, é outra coisa (do primeiro
parágrafo) e reler é mais importante do que
ler, embora para se reler seja necessário já haver lido (do
terceiro), as conjunções, no contexto dos parágrafos,
estabelecem, respectivamente, relação de

a) causa e condição.
b) consequência e finalidade.
c) adição e temporalidade.
d) oposição e concessão.
e) proporção e contraste
Subordinação
Orações subordinadas adverbiais

• Causa x Consequência
• Condição
• Finalidade
• Proporção
• Restrição
• Explicação
CAUSA / CONSEQUÊNCIA

Já que estava muito cansado, adormeceu rápido.


Estava tão cansado que adormeceu rápido.

CONSEQUÊNCIA (EFEITO/CONSECUÇÃO)
tão/que
tal/que
tanto/que
tamanho/que
CAUSA / EXPLICAÇÃO

A revisão foi boa, porque aprendemos coisas novas.

Saia mais cedo, porque o trânsito está ruim.


Não há hoje no mundo, em qualquer domínio de atividade
artística, um artista cuja arte contenha maior universalidade que
a de Charles Chaplin. A razão vem de que o tipo de Carlito é
uma dessas criações que, salvo idiossincrasias muito raras,
interessam e agradam a toda a gente. Como os heróis das
lendas populares ou as personagens das velhas farsas de
mamulengos.
Carlito é popular no sentido mais alto da palavra. Não saiu
completo e definitivo da cabeça de Chaplin: foi uma criação em
que o artista procedeu por uma sucessão de tentativas
erradas.
Chaplin observava sobre o público o efeito de cada detalhe.
Um dos traços mais característicos da pessoa física de
Carlito foi achado casual. Chaplin certa vez lembrou-se de
arremedar a marcha desgovernada de um tabético. O público
riu: estava fixado o andar habitual de Carlito.
O vestuário da personagem - fraquezinho humorístico, calças
lambazonas, botinas escarrapachadas, cartolinha - também se
fixou pelo consenso do público.
Certa vez que Carlito trocou por outras as botinas
escarrapachadas e a clássica cartolinha, o público não achou
graça: estava desapontado. Chaplin eliminou imediatamente a
variante. Sentiu com o público que ela destruía a unidade física do
tipo. Podia ser jocosa também, mas não era mais Carlito.
Note-se que essa indumentária, que vem dos primeiros filmes
do artista, não contém nada de especialmente extravagante.
Agrada por não sei quê de elegante que há no seu ridículo de
miséria. Pode-se dizer que Carlito possui o dandismo do grotesco.
Não será exagero afirmar que toda a humanidade viva
colaborou nas salas de cinema para a realização da personagem
de Carlito, como ela aparece nessas
estupendas obras-primas de humor que são O garoto, Em
busca do ouro e O circo.
Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário
discernimento psicológico. Não obstante, se não houvesse
nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria
levado por esse processo de criação à vulgaridade dos
artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do
público.
Aqui é que começa a genialidade de Chaplin. Descendo
até o público, não só não se vulgarizou, mas ao contrário
ganhou maior força de emoção e de poesia. A sua
originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seus dados
pessoais, em sua inteligência e em sua sensibilidade de
exceção, os elementos de irredutível humanidade. Como
se diz em linguagem matemática, pôs em evidência o fator
comum de todas as expressões humanas.

(Adaptado de: Manuel Bandeira. “O heroísmo de Carlito”.Crônicas da província do Brasil.


2. ed. São Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 219-20)
4- No contexto, observa-se relação de causa e efeito entre
estes dois segmentos:

a) Carlito é popular / no sentido mais alto da palavra


b) Chaplin observava sobre o público o efeito de cada
detalhe / O público riu
c) o público não achou graça / Chaplin eliminou
imediatamente a variante
d) Podia ser jocosa também / mas não era mais Carlito
e) Descendo até o público / A sua originalidade extremou-se
“COMO”
(comparação, conformidade, causa)

Carol está vestida como uma mulher discreta.

Ricardo cria as frases como a Carol solicita.

Como me atrasei, acabei perdendo o avião.


CONDIÇÃO

As mercadorias não serão liberadas, sem que se pague o


frete.

Pode indicar hipótese.


FINALIDADE (objetivo, propósito, fim)

para(que) = a fim de (que)

Veio do interior para que pudesse estudar.


5- Na frase “Como anoitecesse, recolhi-me pouco depois e
deitei-me”, a oração destacada expressa ideia de

a) causa.
b) conformidade.
c) finalidade.
d) concessão.
e) consequência
PROPORÇÃO

Aumento ou diminuição gradativa = proporcionalidade.

Vamos ficando mais cansados, à medida que a idade vai


aumentando.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Restritivas (sem vírgulas)= particulariza um elemento em


meio a muitos.

Este é o aluno que tirou o primeiro lugar.

Explicativas (isoladas por vírgula)= acrescenta uma


informação acessória ao termo antecedente.

Ouro Preto, que já foi a capital de Minas Gerais, é linda.


6- Leia, com atenção os períodos.

I. Caso eles me paguem, poderei fazer o cruzeiro marítimo.


II. Embora tudo não tenha passado de imaginação, ficou um
rancor entre os noivos.
III. Como o velho tinha muito dinheiro, os filhos iam
suportando sua presença na casa.

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as


circunstâncias indicadas pelas orações destacadas.

a) Tempo, concessão, comparação.


b) Tempo, causa, concessão.
c) Condição, consequência, comparação.
d) Condição, concessão, causa.
e) Concessão, causa, conformidade.
Pontuação.
O presidente do Brasil iniciará a cerimônia
de posse do embaixador às dez horas da manhã.

Intercalação
Sujeito + Verbo + Outros Termos
Inversão

a) Por volta das dez horas, todo o comércio


estava fechado.

b) Os outros, ao fim de minutos, calaram-se.


Aprecio literatura, política,esportes.

Enumeração

João, morador do quinto andar, só viaja


de avião.
Aposto explicativo

Por favor, jovens


jovens, continuem o exercício.

Vocativo
Alguns estudam pela manhã; outros, à
noite.
Elipse do verbo

O amor, por exemplo, é um sacerdócio.

Apenas seis alunos obtiveram boas notas,


aliás, sete.

Expressões explicativas e corretivas


RETOMANDO....

O líder do grupo de alunos repetentes abriu a sessão


estudantil ao meio-dia.

Ao meio-dia, o líder do grupo de alunos repetentes abriu


a sessão estudantil .

O líder do grupo de alunos repetentes , ao meio-dia , abriu


a sessão estudantil.

O líder do grupo de alunos repetentes abriu , ao meio-dia ,


a sessão estudantil.
A vírgula no período composto
- Nas coordenadas assindéticas – sem conectivos:

Saiu de casa, andou por dois quarteirões, chegou à


farmácia, comprou o que queria.

- Nas coordenadas sindéticas – com conectivo – quando


os sujeitos das orações forem diferentes.

O prefeito não era um bom administrador, e a


comunidade o apoiava incondicionalmente.
Ainda em relação à conjunção “E”:

- Não se emprega na seguinte construção:

Fui ao shopping e à padaria.

-Usa-se quando vier em polissíndeto:

E fala, e resmunga, e chora, e pede socorro.

-A vírgula separa elementos com a mesma função


sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção “e”:

O Paulo, o Tiago, a Renata e o Bruno foram passear.


- Se o “e” não for aditivo cabe o uso da vírgula:

Responderam à professora, e não foram expulsos.

- Quando as conjunções adversativas “porém, contudo,


todavia, no entanto e entretanto” iniciarem a frase, poderão
ou não ser seguidos de vírgulas.

Contudo, o evento foi um verdadeiro sucesso.

-Não se pode colocar a vírgula depois do mas, a não ser


quando vierem termos intercalados.

Iria sair, mas, devido à chuva, não pôde.


- A vírgula separa as coordenadas sindéticas alternativas
em que haja as conjunções ou/ou; ora/ora; quer/quer;
seja/seja.

Ela é instável; ou revela-se dona de um equilíbrio


incrível, ou mostra-se uma doida de hospício.

-As vírgulas separam as orações coordenadas sindéticas


conclusivas: logo, pois, portanto. (o pois conclusivo =
portanto, deve vir sempre entre vírgulas).

Não era alfabetizado; não podia, pois, exercer o


cargo de controlador de estoque.
- Separam-se por vírgulas as orações coordenadas
sindéticas explicativas.

Não fale assim, porque alguém pode ofender-se com tais


comentários.

-As vírgulas são usadas para separar as adverbiais


reduzidas e as adverbiais antepostas à principal ou
intercaladas nela.
Vieram do interior, para trabalhar nas obras da Prefeitura da capital.
(Oração adverbial final, reduzida de infinitivo).

Quando você precisar de mim, não hesite em procurar-me. (Oração


adverbial temporal anteposta à principal).

A cidade de Salvador, quando chega o mês de janeiro, fica repleta de


turista do mundo inteiro. (Oração subordinada adverbial temporal,
intercalada na principal).
- Utilizam-se as vírgulas para separar as orações
consecutivas (com ideia de consequência).

Eles são tão insensatos, que acabarão perdendo o


cargo pelas atitudes insensatas.

-Duas vírgulas são usadas para isolar as subordinadas


adjetivas explicativas, quando isoladas.

A cidade de Salvador, que já foi a capital do Brasil,


continua sendo símbolo da cultura do país.
7- Com respeito à pontuação, considere as afirmações abaixo.

I. Pode-se suprimir a vírgula colocada imediatamente após


“esperar”, no segmento “não era, como se poderia esperar,
um sofredor habitante do campo” (1º parágrafo), sem
prejuízo para o sentido original e a correção.

II. As vírgulas colocadas imediatamente após “sertanejos” e


“rodeios” no segmento “Gravada por ‘caipiras’ e ‘sertanejos’,
nos ‘bons tempos do cururu autêntico’, assim como nos
‘tempos modernos da música americanizada dos rodeios’,
Tristeza do Jeca...” (1º parágrafo) podem ser substituídas por
travessões, mantendo-se o sentido original e a correção.
III. Sem que se faça outra alteração, os dois-pontos, no
segmento “Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira:
‘foi entre 1902 e 1960 que a música sertaneja...’” podem ser
corretamente substituídos pela conjunção “que.”

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) II.
e) I e III.
DOIS-PONTOS (com hífen)

"Falas": Discurso direto.

"Citações": Intertextualidade.

"Explicações/Especificações": Aposto.
PONTO-E-VÍRGULA (Com hífen)

O ponto-e-vírgula é substituível por um ponto final.

Separa estruturas independentes


(estruturas coordenadas).

Marca estruturas paralelas – critério de bipolaridade.


8- Mas nem sempre foi assim: esse é um movimento de
retomada que se segue a uma devastadora crise na produção
brasileira. E o motor dessa retomada é o cacau fino. (1º
parágrafo)
Mantém-se a correção do trecho acima, substituindo-se
I. os dois-pontos por ponto e vírgula.
II. “E” por uma vírgula seguida de cujo, fazendo-se a devida
adaptação de maiúsculas e minúsculas.
III. “a uma devastadora” por “à devastadora”.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) I.
Termos essenciais da oração

Sujeito e Predicado
O predicado é o único termo que aparece em todos
os enunciados.
O sujeito

É o termo da oração que estabelece com o


verbo uma relação de concordância em
número e pessoa, denominada concordância
verbal.
TIPOS DE SUJEITO
O sujeito pode ser:

• SIMPLES
• COMPOSTO
• DESINENCIAL
• INDETERMINADO
• ORAÇÃO SEM SUJEITO
a) SIMPLES - quando possui um único núcleo.

A criança quebrou o brinquedo.


Núcleo

Carolina aprendeu a tocar violão.


Núcleo
b) COMPOSTO - quando apresenta dois ou mais
núcleos.

Vitória e Miguel brincam desde bebês.


N1 N2

A irmã e a prima choraram de emoção.


N1 N2
c) DESINENCIAL (ex OCULTO)
identificável pela desinência verbal.

• (eu) Pintei alguns quadros.

• (nós) Viajaremos para Roma.


c) INDETERMINADO

Quando não é possível determiná-lo na oração.

Acontece em dois casos:


• Verbo na verbo na 3ª pessoa do plural

Mandaram a funcionária embora por justa causa.

Falaram de você na reunião da Universidade.


• Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do
pronome “se” - índice de indeterminação do sujeito.

• Come-se bem em Minas Gerais.


• Precisa-se de empregados na Universidade.
Importante
Quando um pronome indefinido representar o
sujeito ele será classificado como
determinado.
Alguém pegou a minha borracha.
(Sujeito simples)
Ninguém ligou hoje.
(Sujeito Simples)
e) ORAÇÃO SEM SUJEITO
São orações constituídas apenas do
predicado; a informação fornecida não se
refere a nenhum sujeito.

Os verbos são considerados impessoais e vêm


conjugados na 3ª pessoa do singular.
1. Verbos de fenômenos da natureza:
chover, trovejar, nevar, anoitecer, amanhecer,
entre
• outros.

Choveu muito hoje à tarde.


Nevou bastante durante o inverno em Moscou.
Importante
• Os verbos que indicam fenômenos da
natureza, quando usados em sentido
conotativo não são impessoais.
• Choviam abraços e cumprimentos.
• Amanheci indisposto por causa da dengue.
• Choveram reclamações sobre as operadoras
de telefonia.
2. O verbo haver no sentido de existir ou de
tempo passado.

Houve vários pedidos de demissão, com a nova


lei de empregadas domésticas.

Há muito tempo que não o vejo mais.


Importante
O verbo “existir” no lugar de “haver” apresenta
sujeito.

Existem muitos animais em extinção no Brasil.


3. Verbos fazer, ser e estar indicando tempo
transcorrido ou tempo que indique fenômeno
da natureza.

• Faz duas semanas que não nos vemos.


• Está muito frio hoje.
Os tipos de predicado:
Predicado Verbal

O predicado verbal: o verbo (nocional - ação)


é o núcleo do predicado.

Os alunos estudam todos os dias para o


concurso do MPOG.
Predicado Nominal

O núcleo do predicado é um nome, que


exerce a função de predicativo do sujeito –
ligado ao sujeito sempre por meio de um
verbo de ligação.

Ela está cansada de estudar.


Predicado verbo-nominal

Possui dois núcleos: um verbo nocional,


como vimos no predicado verbal, e um
predicativo, que pode referir-se tanto ao
sujeito quanto ao verbo.

Os candidatos estudaram cautelosos para o


concurso.
Termos Integrantes
São termos que servem para complementar o sentido de
certos verbos ou nomes, pois seu significado só se completa
com a presença de tais termos.

Os termos integrantes da oração são:

- complemento verbal
- objeto direto
- objeto indireto

- complemento nominal
- agente da passiva
COMPLEMENTO VERBAL
OBJETO DIRETO

LEMBRETE!
Termo não regido por preposição. Completa o sentido
do verbo transitivo direto.
Exemplo: Eles esperavam o ônibus.
VTD Obj. Dir.
Ela vendia doces .
VTD Obj. dir.
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO
Mesmo não sendo regido de preposição, há casos em que o
objeto direto necessita de uma preposição:

1. quando é formado por pronomes oblíquos tônicos:


Exemplo: Assim, prejudicas a ti .
Obj. dir. prep.

2. quando é formado por substantivos próprios ou referente a


pessoas (Especialmente DEUS!):
Exemplo: Amai a Deus sobre todas as coisas.
Obj. dir. prep.

3. quando é formado por pronomes demonstrativos, indefinidos,


interrogativos, de tratamento e numerais:
Exemplo: A foto sensibilizou a todos .
Obj. dir. prep .
4. quando é formado pelo pronome relativo QUEM.
Exemplo:
Queremos conhecer o professor a quem admiras tanto
Obj. dir. prep.

5. quando o objeto direto é a palavra ambos:

Exemplo: A chuva molhou a ambos .


Obj. dir.prep .

6. para evitar a ambiguidade:


Exemplo: convenceu ao pai o filho mais velho .
Obj. dir.prep.
7. quando se quer indicar idéia de parte, porção:
Exemplo: beberemos deste vinho .
Obj. dir. prep.

OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO

Quando se quer dar ênfase a idéia - o objeto direto aparece


repetido na oração. Para empregá-lo basta colocar o
complemento anteposto ao verbo e repeti-lo depois em forma de
pronome pessoal átono.

Exemplos: Este livro, eu o comprei ontem .


Obj. dir. Obj.dir. pleon.

A mocidade o tempo a levou.


Obj. dir. Obj.dir. pleon.
LEMBRETE!
OBJETO INDIRETO
Completa o sentido do verbo transitivo indireto e é
regido por preposição.

Exemplo: Aline gosta de frutas .


Obj. ind.
Não confio em políticos .
Obj. ind.
OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO
É quando o objeto indireto aparece duplamente na oração
para se dar ênfase a ideia.

Exemplo: A mim ensinaram-me muito bem .


Obj. ind. Obj. ind. Pleon .
COMPLEMENTO NOMINAL
É o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e
advérbios, ligando-se a esses nomes por meio de preposição.

Exemplo: Tenho a certeza de sua culpa .


Compl. Nominal.
A árvore está cheia de frutos .
Compl. Nominal .
Nós chegamos perto dos gorilas.
Compl. Nominal

Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte


esquema:
Nome + preposição + QUEM ou QUE?
Ele é perito em computação .
Complemento nominal
DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL
E OBJETO INDIRETO

Enquanto o complemento nominal completa o sentido dos


nomes – substantivo, adjetivo e advérbio – o objeto indireto
completa o sentido de um verbo transitivo indireto.

Exemplo: Lembrei-me de minha terra natal.


Objeto indireto

Ela manteve seu gosto pelo luxo.


Complemento nominal
AGENTE DA PASSIVA

Ocorre em orações cujo verbo se apresenta na voz


passiva a fim de indicar o elemento que executa a ação verbal.

Exemplos: As terras foram invadidas pelos sem-terra.


Agente da passiva
A cidade estava cercada de belezas naturais.
Agente da passiva
Observação:
O agente da passiva, o objeto indireto e o complemento nominal
são regidos por preposição, muitas vezes há dúvidas na
diferenciação dos três. Quando isso acontecer, basta observar o
sujeito da oração. Para ser agente da passiva o sujeito precisa
ser paciente.
Exemplos:

A jangada havia sido levada pelas tsunamis.


Agente da passiva

Sentia-se livre de qualquer responsabilidade.


Complemento nominal

Vamos precisar de sua compreensão.


Objeto indireto

O agente da passiva ocorre em orações cujo verbo se


apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento que
executa a ação verbal. Geralmente o agente da passiva vem
regido das preposições de e por.
Termos acessórios da oração

Apesar de prescindíveis são necessários para o


entendimento do enunciado porque informam alguma
característica ou circunstância dos substantivos,
pronomes ou verbos que os acompanham. São
considerados termos acessórios da oração:

adjunto adnominal;
adjunto adverbial;
aposto
ADJUNTO ADNOMINAL

São palavras que acompanham o substantivo para


caracteriza-lo, determina-lo ou individualiza-lo. O adjunto
adnominal pode ser representado por:

adjetivos;
artigos;
numerais;
pronomes adjetivos;
locuções adjetivas.
Adjetivo:
As casas antigas eram mais trabalhadas.
Adj. Adnominal
Adjetivo

O sol brilhava intensamente hoje.


Adj. Adnominal
Adjetivo

Artigo:
As estrelas iluminavam a noite.
Adj. Adnominal Adj. adnominal
Artigo Artigo

Os carros estavam descontrolados.


Adj. Adnominal
Artigo
Numeral:
Três árvores caíram.
Adj. Adnominal
Numeral

Dois carros chocaram-se violentamente.


Adj. Adnominal
Numeral
Pronome adjetivo
Aqueles computadores estão quebrados.
Adj. Adnominal
Pronome adjetivo

Aqueles garotos estão impossíveis hoje.


Adj. Adnominal
Pronome adjetivo
Locução adjetiva:
As locuções adjetivas podem exprimir: qualidade,
origem, estado, posse, matéria e fim - finalidade.

O suco de laranja estava gostoso.


Adj. Adnominal
Locução adjetiva

OBSERVAÇÃO:
Funcionam também como adjuntos adnominais os pronomes
oblíquos quando assumem o valor de pronomes possessivos.

Feriram-me as pernas.
(Feriram minhas pernas)
ADJUNTO ADVERBIAL - Lembrete!

Termo que se refere ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio, para


indicar uma circunstância.

Circunstância de tempo:
Só obtivemos os gabaritos do vestibular no dia seguinte.
Adj. Adverbial
Circunstância de lugar:
O trânsito está engarrafado na Avenida Recife.
Adj. Adverbial
Circunstância de modo:
Os turistas foram recebidos alegremente.
Adj. Adverbial
Circunstância de intensidade:
Comemos pouco no almoço.
Adj. Adverbial
Circunstância de causa:
Estávamos tremendo de frio.
Adj. Adverbial

Circunstância de companhia:
Vou sair com você.
Adj. Adverbial

Circunstância de instrumento:
Com a vassoura retirou a sujeira da sala.
Adj. Adverbial

Circunstância de dúvida:
Possivelmente chegaremos atrasados.
Adj. Adverbial
Circunstância de finalidade:
Estudo para aumentar meus conhecimentos.
Adj. Adverbial

Circunstância de meio:
Prefiro viajar de carro.
Adj. Adverbial

Circunstância de assunto:
Conversamos sobre economia.
Adj. Adverbial

Circunstância de negação:
Não deixarei desarrumarem a casa.
Adj. Adverbial

Circunstância de afirmação:
Com certeza iremos ao parque.
Adj. Adverbial.
APOSTO
É o termo que tem por objetivo explicar, esclarecer, resumir ou
comentar algo sobre outro termo da oração.

Recife, a Veneza brasileira, sofre durante o período chuvoso.


Aposto
AMD, fabricante de processadores, vem ganhando mercado.
Aposto

OBSERVAÇÕES:
O aposto pode aparecer anteposto ao termo a que se refere.
Veneza brasileira , Recife está sofrendo com o começo do inverno.
Aposto
O aposto pode aparecer precedido de expressões explicativas.

Algumas matérias, a saber, matemática, física e química, são as que


apresentam maiores dificuldades de aprovação em concursos.
VOCATIVO – TERMO INDEPENDENTE

É considerado um termo independente da oração porque


não faz parte de sua estrutura. É usado para expressar o
sentimento do falante; sentimento esse usado para
invocar, chamar, interpelar ou apelar a quem o falante se
dirige.
Menino, venha cá!
Vocativo

Meus filhos , tenham calma.


Vocativo
-Encontro vocálico: é o encontro de duas ou mais vogais em
uma palavra, podendo ser: ditongo, hiato e tritongo.

Ditongo: é o encontro de duas vogais pronunciadas na


mesma sílaba. água - espécie.

Hiato: é o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas


separadas. receoso - triunfo

Tritongo: é o encontro de três vogais pronunciadas na


mesma sílaba. saguões - quaisquer
-Encontro consonantal: é o encontro de duas consoantes
pronunciadas na mesma sílaba ou em sílabas separadas.

Pedra - Garfo.

Dígrafo: é o encontro de duas letras com um único som.

chapéu, piscina, carroça.


USO DO PORQUÊ
POR QUE
• Por
Por qual
que motivo
você você
demorou tanto
demorou ?
tanto?

• Quero saber
Quero saber por
porquequal
meu dinheiro
motivoestá valendo
meu menos.
dinheiro está valendo menos.

• Não sei por que ele Não


se ofendeu.
sei por qual motivo ele se ofendeu.

• Eis por que não lhe


Eisescrevi antes.
o motivo pelo qual não lhe escrevi antes
POR QUE = MOTIVO PELO QUAL
POR QUAL MOTIVO

POR QUÊ
• Ria, ria sem saber por quê.
por qual motivo.

• Brigou de novo? Por


por quê?
qual motivo?

• O POR QUÊ DEVE SER USADO ANTES DE UM SINAL DE


PONTUAÇÃO, NAS MESMAS SITUAÇÕES DO POR QUE.
PORQUE
• Não responda porque
POISele está com a razão.

• Eles resolveram ficar porque


POIS estavam muito cansados.

• O PORQUE DEVE SER USADO QUANDO PUDER


SER SUBSTITUÍDO POR POIS , NAS ORAÇÕES DE
JUSTIFICATIVA, EXPLICAÇÃO.
PORQUÊ
• O diretor negou-se a explicar o porquê
motivo de sua decisão.

• Vamos estudar as regras relativas ao uso do porquê.

• PORQUÊ DEVE SER USADO QUANDO FOR SINÔNIMO DE


MOTIVO, RAZÃO ; GERALMENTE, VEM DEPOIS DE ARTIGO.
TREINANDO...
• Eles resolveram partir porque já era muito tarde.

• Retiraram-se da assembleia sem dizer por quê.

• Você fala demais. Eis por que você não entende nada.

• Entendeu agora por quetodo submarino tem periscópio?

• Veja por que o Presidente substituiu o Ministro.


• O diretor gostaria de saber por quevocês chegam tarde.
• O título da entrevista é: Por que matei o Presidente.

• Não sei por queestou tão aborrecida hoje.


9- Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas das seguintes frases:

I- ................. me julgas indiferente?


II- ....................... tenho o meu próprio ponto de vista.
III- E não o revelas .................. ?
IV- Nem eu sei o ..................... .

a) Por que – Porque - por que – por quê


b) Por que – Porque – por quê – porquê
c) Porque – Por que – porque – por quê
d) Por quê – Porque – por que – porquê
e) Porque – Porque – por quê – por quê
Algumas dúvidas!
1- Como sendo
Não use a expressão!
Ex: Julgaram-no como sendo o culpado.
Prefira: Julgaram-no culpado.
2- Haja vista
Expressão invariável. Equivale a veja.
Ex: Aquele cruzamento é muito perigoso. Haja vista os acidentes que
ocorreram no último mês.
Os grevistas não aceitaram as propostas do governo, haja vista os
protestos no centro da cidade.
3- Até porque (junto)
Equivale a mesmo porque.
Ex: Não deve estar doente, até porque viajou esta manhã para o litoral.
É provável que tenha chegado tarde, até porque não acordou ainda.
4- Há... Atrás
Há já significa tempo passado. Use uma palavra ou outra.
Ex: Há alguns dias recebi uma carta dele.
Ou: Alguns dias atrás recebi uma carta dele.
Ele comprou a chácara há dois anos.
Ou: Ele comprou a chácara dois anos atrás.
5- Ter de / ter que
Usa-se o ter de quando significar necessidade, obrigação, desejo.
Ex: Eu tenho de entrar de férias para descansar!
Até quando teremos de esperar pela paz do mundo?
6- Sendo que
Não use!!! Não é uma expressão recomendável para unir orações. Use
conjunções, pronomes ou simplesmente dispense-a!
Ex: Encontrei-me com alguns amigos, sendo que dois deles não via há
muito tempo.
Prefira: Encontrei-me com alguns amigos, dois dos quais não via há muito
tempo.
7- Sequer
Advérbio de intensidade. Significa: ao menos, pelo menos. Só pode ser
empregado em orações negativas mas é preciso que exista uma negação na
oração (não/nem).
EX: Na casa não havia sequer um lugar onde ele pudesse estudar em paz.
ERRADO: João sequer telefonou para justificar-se.
8- Qualquer / nenhum
Não use qualquer (quaisquer) com significado de nenhum em frases
negativas. Qualquer não tem sentido negativo! Só pode aparecer em frases
negativas quando designar lugar, coisa ou indivíduo indeterminado.
Ex:Não tome nenhuma atitude sem falar comigo (e não qualquer).
Passar no vestibular não é para qualquer pessoa.
9- A gente
Tem um tom mais coloquial. O verbo deve concordar sempre no SINGULAR!
Ex: Tem dias que a gente se sente confusa e inquieta.
A gente estava cansada de fazer sempre a mesma coisa.
A gente precisa estudar para a prova!
10- Nem um (a) / Nenhum (a)
Use nem um (a) quando significar nem um sequer, nem um só, nem um único,
e nenhum (a) quando for antônimo de algum.
Ex: Nenhum homem é capaz de resolver esse problema (homem algum).
Nem um homem é capaz de resolver esse problema (nem sequer um homem).
11- Um e outro
Use,preferencialmente, a expressão com o verbo no plural.
Ex: Um e outro descendiam de várias misturas étnicas.
Um e outro vestido lhe caíram muito bem.
Um e outro caso paralelos foram resolvidos pelos advogados da empresa.
12- Um ou outro
O verbo e o substantivo, se houver, ficam no singular.
Ex: Uma ou outra amiga às vezes lhe telefonava.
Sempre aparece um ou outro que é do contra.
13- Mais de um
Use a expressão com o verbo no singular ou no plural se a expressão vier
repetida ou se houver idéia de reciprocidade.
Ex: Mais de um cientista foi premiado.
Mais de um torcedor se agrediram.
Mais de um passageiro se abraçaram quando se viram.
14- Sentar (-se) a / sentar (-se) em
Use sentar (-se) a quando significar junto a, ao lado de. Use sentar (-se)
em quando significar em cima de, sobre.
Ex: Sentou-se ao computador logo cedo e só saiu à noite.
Sentou-se na cadeira confortável e começou a ler os contos.
15- A par / ao par
A par significa bem informado, ciente (e não ao par).
Ex: Todos já estavam a par da situação da Presidenta da República.
O estudante já estava a par dos resultados quando a lista de aprovados foi
publicada.
16- A meu ver / ao meu ver
Use apenas a meu ver.
Ex: A meu ver, tudo não passou de um grande susto!
Nas próximas eleições, a meu ver, haverá muitas surpresas.
A meu ver, deve-se evitar o uso excessivo de vírgulas em um texto, a fim de
que ele flua mais naturalmente.
17- Se acaso / se caso
Use se acaso como sinônimo de porventura, casualmente, por acaso. A
expressão se caso não existe!
Ex: Se acaso você não puder vir, avise-me.
Ela poderá trocar a roupa se acaso não lhe cair bem.
Caso você resolva viajar, deixe-me o telefone do hotel onde pretende
hospedar-se.
18- “Senão” e “se não”

Escreve-se "senão" quando a palavra assume as seguintes funções:

1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário";


2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas";
3) De preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto";
4) E de substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito".
Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado.

Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito].

A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra?

Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência.
Já o "se não" só deve ser usado quando o "se" é uma conjunção condicional.

Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos.

Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].

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