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SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES

CONSCIÊNCIA NEGRA/LEI 10.639/03

DATA/PERÍODO: 16/11/2016 à 21/11/2016.


OBJETIVO GERAL: Valorizar a cultura afro, incentivar o respeito às diferenças e estimular
reflexões sobre o preconceito e discriminação racial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Proporcionar condições a alunos e professores de
apropriarem-se de novos saberes sobre a história e a cultura Afro-brasileira;
- Difundir a paz e tolerância entre os povos;
- Trazer a tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um
posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.
MATERIAIS UTILIZADOS: Livros, internet, músicas, filmes e papéis diversos.
PESSOAS ENVOLVIDAS: Supervisora, Professores, Técnico do LIED e alunos.
LOCAL: Sala de aula, pátio interno e LIED.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES: - Apresentação do assunto à turma, fazendo a leitura de
textos informativos e curiosidades do surgimento desta data;
- Aprofundar a discussão sobre racismo utilizando materiais como textos, sites, livros,
vídeos e filmes;
- Construção de murais e/ou exposição dos trabalhos feitos em sala de aula;
- Produção de textos ou poemas, ilustrações e confecções de cartazes sobre a temática
trabalhada em sala de aula e no LIED;
- Preparo e apresentação de pratos típicos africanos, danças, músicas, roda de capoeira,
desfile de trajes típicos.
SUGESTÕES DE MATERIAIS A SEREM TRABALHADOS:
VÍDEOS: - Bruna e a Galinha d’Angola (6:24 min): Os negros que foram trazidos da África
contra a sua vontade, há muitos anos, e aqui participaram como brasileiros, intimamente,
do esforço de fazer do Brasil uma nação, trouxeram com eles suas tradições que se
tornaram tradições do Brasil como um todo. Louve-se Gercilga de Almeida por haver
escolhido a bela imagem da galinha d’angola para com ela contar, a crianças e adultos, a
história de como a terra ficou segura e de como Bruna e suas amiguinhas da grande aldeia
chamada Terra se afeiçoaram à conquém, na beleza de sua pele escura pintada de
pequenas bolas brancas.
- Ana x Ana (3:20 min): Ana e Ana, conta a história de duas irmãs que eram gêmeas
idênticas. Quando eram bebês, por serem iguaizinhas, a avó vivia confundindo uma com a
outra: achava que Ana Carolina fosse Ana Beatriz e vice-versa. Assim, uma delas acabava
tomando duas mamadeiras, enquanto a outra ficava com fome, entre outras trapalhadas. À
medida que elas cresciam, a confusão aumentava junto. Para o desespero das meninas,
elas só ganhavam roupas e brinquedos iguais. Parece até que ninguém notava que os
gostos e as manias delas eram completamente diferentes. Certo dia, quando elas já
estavam crescidas e vivendo distantes uma da outra — com apelidos e profissões
diferentes —, perceberam que, bem no fundo, eram mais parecidas do que imaginavam.
- Menina Bonita do Laço de Fita (4:46 min): A história apaixonante de uma menina linda,
com cabelos enroladinhos e negros e pele escura e lustrosa (que nem o pelo da pantera
negra quando pula na chuva) que encanta um coelho que mora ao lado de sua casa, que
gostava tanto de sua cor que tentou fazer de tudo para ficar pretinho como ela.
- O cabelo de Lelê (4:09 min): A historinha "O cabelo de Lelê" da escritora Valéria Belém
é uma linda historinha que levará as crianças à valorizarem seus cabelos como eles são.
Pode gerar uma produtiva discussão sobre diversidade.
- A ovelha negra (5:31 min):Tita era uma ovelha negra e ela queria ser branca igual às
suas amigas. Queria, mas não era. Tudo para ela se tornava mais difícil, até amar era
complicado. De nada adiantavam os carinhos e a atenção das outras ovelhas. Será que ser
igual a todo mundo é tão bom assim?
- A bonequinha preta (7:48 min): Há 75 anos, nascia uma boneca “preta como carvão” –
com duas trancinhas, boca vermelha e olhos bem redondos. Um livro que seria capaz de
entrar no imaginário das crianças e se perpetuar por gerações, se tornando o maior clássico
mineiro da literatura infantil. A trama de A Bonequinha Preta, de Alaíde Lisboa, conta a
história de Mariazinha, que ao sair para passear com a mãe, deixa a bonequinha em casa,
que a desobedece e acaba caindo da janela. Resultado? Ela acaba sendo “sequestrada”
por um gato e quase se perde de sua dona.
FILMES: - Vista a minha pele: Joel Zito Araújo & Dandara. Brasil, 2004. Sinopse: é uma
paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo
e preconceito em sala de aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante
e os brancos foram escravizados.
- Kirikú e a Feiticeira: O filme retrata uma lenda africana, em que um recém-nascido
superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido se incumbe de salvar a sua aldeia
de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua
fonte d'água e roubou todo o ouro das mulheres. Kiriku é tratado de forma ambígua pelas
pessoas de sua aldeia, por ser um bebê, é desprezado pelos mais velhos quando tenta
ajudá-los, porém, quando realiza atos heróicos, suas façanhas são muito comemoradas,
embora logo em seguida voltem a desprezá-lo. Apenas a sua mãe lhe trata de acordo com
sua inteligência.
SITES PARA PESQUISA: -http://www.palmares.gov.br/ :No dia 22 de agosto de 1988, o
Governo Federal fundou a primeira instituição pública voltada para promoção e preservação
da arte e da cultura afro-brasileira: a Fundação Cultural Palmares, entidade vinculada ao
Ministério da Cultura (MinC). A FCP comemora meio quarto de século de trabalho por uma
política cultural igualitária e inclusiva, que busca contribuir para a valorização das
manifestações culturais e artísticas negras brasileiras como patrimônios nacionais.
-http://www.capoeiradobrasil.com.br/ :Se você quer saber alguma coisa a respeito da
Capoeira, você veio ao lugar certo: este é o site; este é o point de quem quer ficar por dentro
do que acontece no empolgante mundo da Capoeira.
Estamos aqui para trocar com você informações as mais variadas sobre os diversos
aspectos da capoeira. Aqui, você encontrará: história, arte, cultura, debates, relatos, artigos,
canções, polêmicas, entrevistas, notícias, esportes...
-http://www.acordacultura.org.br/ : A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização
da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan
- Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, o MEC, a Fundação Palmares,
a TV Globo e a Seppir - Secretaria de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto
teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações
culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob
um ponto de vista afirmativo.
LIVROS: - O Menino Marrom
Autor: Ziraldo
Faixa Etária: a partir de 06 anos
O Menino Marrom conta a história da amizade entre dois meninos, um negro e um branco.
Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua
as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.
- Flicts
Autor: Ziraldo
Faixa Etária: a partir de 06 anos
"Flicts" conta a história de uma cor "diferente", que não consegue se encaixar no arco-íris,
nas bandeiras e em lugar nenhum, e que ninguém, a princípio, reconhece seu merecido
valor. Ao longo do livro, Flicts vai se conformando que "não tinha a força do Vermelho, não
tinha a imensidão do Amarelo, nem a paz que tem o Azul".
Contudo, Ziraldo presenteia o leitor com uma fantástica mensagem de caráter e respeito,
dando a entender que todas as pessoas, por mais diferentes que sejam, possuem seu lugar
no mundo. E Flicts também encontra seu lugar: na Lua. Editado em 1969, mesmo ano em
que o homem chegou à Lua, "Flicts" é uma daquelas obras que resiste ao tempo, tal como
a viagem de Neil Armstrong.
- O menino de cor
Faixa etária: a partir de 04 anos
Adaptação de um conto tradicional africano.
- Vovó Nanã Vai à Escola
Autor: Dagoberto José Fonseca
Faixa etária: a partir de 08 anos
Aisha e Yetundê são primas e moram juntas na casa da avó. Vovó Nanã nasceu na Nigéria,
África, e conta muitas histórias interessantes sobre as origens africanas. Este ano ela vai
ser muito importante para a Semana Cultural da escola de suas netas. Por meio da tradição
da oralidade na cultura dos povos africanos, Nanã reconstrói as origens da África e do
Brasil.
- Nina África – Contos de uma África menina para ninar gente de todas as idades
Autores: Lenice Gomes, Arlene Holanda e Clayson Gomes
Faixa etária: a partir de 06 anos
Houve um tempo em que o céu e a Terra eram muito próximos um do outro. Houve um
tempo em que se ouvia a voz do rei da terra e do rei do céu. Houve um tempo em
que, fizesse chuva ou sol, jamais faltava verde nos roçados. Nesse tempo, que nem cabe
em nosso calendário, todos os seres inanimados tinham personalidade e viviam entre os
humanos. Foi quando nasceu a brisa. Foi quando pela primeira vez choveu sobre a terra.
Estas histórias se passaram quando a África ainda era uma imensa floresta e homens e
animais viviam em harmonia. Nestas histórias, está o segredo da memória, as histórias dos
antigos e a fonte de toda sabedoria.
- Bichos da África – A mosca Trapalhona, A Tartaruga e o Leopardo
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Nas sociedades africanas que ainda não têm escrita, a tradição e a história desses povos
são transmitidas em belas narrativas por velhos sábios, chamados griots. Debaixo de uma
árvore ou em volta de uma fogueira, homens, mulheres e crianças se reúnem para ouvir
essas narrativas envolventes, que divertem, transmitem costumes e valores morais
MÚSICAS: - Alma Negra (Edu Ribeiro e Cativeiro)
- Quem planta o preconceito (Banda Natiruts)
- Desperta (Margareth Menezes)
- Cem anos de liberdade: realidade ou ilusão (Jurandir da Mangueira)
- Olhos Coloridos (Sandra de Sá)
OUTROS: - Ilustrações dos trabalhos de Cândido Portinari – “Menina com tranças e laços”
fazendo uma analogia com o livro “Menina Bonita do Laço de Fita”.
CULMINÂNCIA: Exposição das produções de textos, cartazes, murais e apresentação de
músicas, danças, roda de capoeira, desfiles de trajes típicos e comidas típicas.
AVALIAÇÃO: A avaliação levará em consideração os avanços individuais dentro da
coletividade e a participação no desenvolvimento das atividades propostas, oportunizando
ao professor, de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular
os alunos a desenvolverem suas potencialidades e mudanças de postura, mostrando-lhes
que uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não
admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

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