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Contratos e Suas Funções para A Construção Civi PDF
Contratos e Suas Funções para A Construção Civi PDF
Resumo
Este artigo apresenta um estudo referente aos contratos mais utilizados na construção civil,
dividindo o assunto em construcão civil convencional ou de pequeno porte e contrução civil
de grande porte, onde abordarão suas modalidades e variações, reportando qual o momento
que devem ser utilizados de acordo com suas especificidades. Quais tipos de contratos devem
ser utilizados para cada stuação de obra, estipulando de quem é a responsabilidade pelos
principais recursos de construção do empreendimento, sendo eles: a mão-de-obra, os
materiais construtivos e os equipamentos a serem utilizados, de acordo com a necessidade do
projeto. É de extrema importância o estudo antecipado do formato contratual do projeto,
onde se pode viabilizar o contrato que atende a cada necessidade especifica e somente após
isso expedir a carta convite para orçamentação ou licitação e posteriormente a contratação
do seviço por parâmetros de qualidade, prazo e por último preço. Sendo assim buscou-se
explanar sussintamente dentro dos contratos mais utilizados um pouco de sua metodologia e
eficiência para que possam servir de base na gestão geral de aquisições. Conluiu-se
analisando a teoria estudada e o mercado da construção civil brasileiro que atualmente a
formalização contratual das atividades desenvolvidas (sendo fornecimento de materias ou
execução de serviços) fica em segundo plano na visão de seus gestores, normalmente as
partes envolvidas tendem a empenhar-se no processo executivo propriamente dito, errando
gradativamente, incluindo mão-de-obra sem documentação, equipamentos sem as devidas
manutenções e falta de programação e cronograma dos serviços propostos, assim deixam
para depois o contrato, que nada mais é que toda a segurança para a realização de suas
atividades, tais como: direitos e deveres de ambas as partes, recursos que serão utilizados
nos serviços solicitados, a responsabilidade sobre os recursos básicos de mão-de-obra, de
materiais e de equipamentos, qual será a metodologia de medição dos serviços, entre outras
questões primordiais que em um futuro próximo serão motivo de briga judicial e aditivo de
contrato ou pleitos de medição. Problema normalmente enfrentado entre clientes,
construtoras e empreiteiros.
1. Introdução
Mesmo sendo uma forma de segurança às negociações entre empresas e construtoras da
construção civil, no âmbito da contratação de serviços e fornecimento de materiais, é muito
comum nos depararmos com grandes projetos sendo executados sem a doutrina da gestão de
aquisições ou no mínimo com o contrato rápido de ``gaveta`.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 9ª Edição nº 010 Vol.01/2015 julho/2015
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Esta prática é comum nos contratos utilizados na construção civil devido à agilidade dos
processos e a falta de instrução das construtoras e principalmente das empreiteiras que
normalmente são de propriedade de mestres de obras e profissionais da área que não veem
com maus olhos as contratações relâmpago ou com preços muitos atrativos. Tornam-se
vitimas fáceis do sistema das grandes construtoras por não terem além de conhecimento de
causa (da esfera jurídica) faltam as comprovações documentais de que os serviços estão
mesmo sendo executados, e a formatação contratual discriminando quanto e quando devem
ser emitidas as medições e ordens de serviço.
Da mesma forma acontece com as construtoras que por falta de conhecimento contratam
inúmeras empreiteiras sem discriminar as restrições de contrato e assim vincula todos os
contratados aos seus cuidados, ficando com um passivo de anos de qualquer ação trabalhista e
problemas que possam atingir a empreiteira.
Visto isso, é uma necessidade de ambos os lados e também da dona do empreendimento que
está acima de quem executa ou quem realmente está com a mão-de-obra à serviço, as
definições de contrato, clausulas de multas, direitos e deveres, prazos de execução entre
outros itens são de suma importância para que o empreendimento aconteça, distribuindo
corretamente as responsabilidades.
Tratando-se de leis escritas, conforme Naves, é na antiga Mesopotâmia que nos deparamos
com os primeiros enunciados conhecidos acerca dos contratos. As Leis de Eshnunna,
promulgadas provavelmente entre os anos de 1825 e 1787 a.C., já dispunham sobre a compra
e venda, arrendamento e empréstimo a juros. O Código de Hamurabi, elaborado anos mais
tarde no Império Babilônico, provavelmente em 1758 a.C. (1), também continha dispositivos
semelhantes, regulamentando alguns contratos específicos, a execução destes contratos, as
taxas de juros cobradas, bem como o preço de determinados serviços. Assim, prescreve o
§268 do Código de Hamurabi que: “Se um homem alugou um boi para semear o grão, seu
aluguel será de 2 sutu de cevada”, o correspondente a 20 litros de cevada.
Segundo Pretti, o Contrato originou-se como garantia para o cumprimento de uma obrigação.
Em Roma já havia discussão a este respeito, porém eram diferentemente dos conceitos atuais.
O Pretor protegia o contrato, era uma inovação para a época, mas comum no Mediterrâneo,
inclusive pelos Gregos, à época de Cristo. Como bem assegura o Professor José Reinaldo de
Lima Lopes, em O direto Na História, “Admite-se hoje que os contratos no Direito Romano
eram verdadeiras fontes de obrigação”.
Apesar de não haver uma precisão do seu surgimento, temos que o ápice de sua codificação
teve lugar na França com a generalizada sistematização. Encontrando-se concepções políticas
em relação entre Estado e Sociedade. A estrutura de classes (nobreza, clero, plebe) forneceu
elementos para a violenta reação que foi a Revolução Francesa, no final do século XVIII.
A classe burguesa tinha suas atividades econômicas limitadas, com dificuldades para a livre
circulação de riquezas. Porém, com a Revolução Francesa, e seus ideais, como a igualdade e a
fraternidade a burguesia teve suas necessidades alcançadas, principalmente quanto ao acesso a
qualquer forma de bens, podendo estabelecer relações jurídicas contratuais livremente. Sendo
o contrato justo, o pacto deveria ter força obrigatória.
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Isto causou impacto às negociações sendo necessária a intervenção do estado para diminuir e
coibir estes abusos que começavam a acontecer, assim surgiu o estado intervencionalista e os
novos ramos do direito.
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ampliações rodoviárias custeadas pelo governo federal, ligações rodoviárias precárias sendo
revitalizadas e ampliadas pelos governos estaduais, instalação de estaleiros e fortalecimento
da indústria naval no sul do país, alocação de fábricas de veículos e equipamento na grande
São Paulo e a importante inclusão das casas do programa minha casa minha vida que aqueceu
o mercado da construção civil.
Todos estes empreendimentos tem como cunho principal de seus construtores e executores a
lucratividade de seus investimentos financeiros, tornando seu trabalho fonte de renda e
emprego à seus colabores e equipe em geral, para isso tanto empreiteiros, construtoras ou
clientes (donos do projeto, tanto da iniciativa privada quanto da pública) devem se atentar e
correr na frente em relação aos seus contratos de serviços.
O mercado da construção civil tem baixíssimo índice de formalização contratual dos serviços
prestados, baixo índice de organização administrativa e auxilio jurídico no que diz respeito à
serviços em parceria ou terceirização.
Nesta linha de raciocínio serão explanados algumas das formas de contratação mais comuns
do mercado da construção civil, dividas em construção civil de pequeno porte, onde são
projetos de cunho residencial, publico e comercial que trabalham em um sistema mais simples
de contratação onde a quantidade de equipes e empresas são menores sendo assim a gestão de
tal empreendimento se torna mais fácil e construção civil de grande porte que abordará
sucintamente os contratos de projetos mais complexos que envolvem uma quantidade de
parceiros maior e consequentemente uma equipe de gestão bem parametrizada com
profissionais experientes.
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consensual, pois se aperfeiçoa com a vontade das partes sem a necessidade da entrega da
coisa; e oneroso, ambas as partes obtém uma vantagem, com um respectivo custo.
É como o segmento público contrata quase a totalidade dos serviços o contratado assume o
valor total, independentemente das quantidades e preços unitários envolvidos, quando a
empreitada é global ou de preço fechado. Se o valor previsto para a execução de um serviço
ou obra é ultrapassado, a construtora se responsabiliza pelo custo extra, mesmo que a causa
seja o aumento de preço dos insumos. O consultor de desenvolvimento gerencial Francisco de
Assis Lara destaca em seu livro "Manual de Propostas Técnicas" que a adoção do critério
dessa modalidade pressupõe que o escopo dos serviços seja plenamente conhecido. Para isso,
deve-se analisar com atenção se os documentos existentes - desenhos, folhas de dados,
cronogramas e fluxogramas - permitem quantificar e custear os serviços com precisão.
Definir com exatidão o que o empreiteiro vai fazer na obra segundo Karamura é um desafio
em especial, sobretudo pelo costume de iniciar os trabalhos sem ter tudo plenamente definido
e detalhado. Um cuidado importante é especificar como o serviço será executado e listar os
marcos principais do cronograma, definindo claramente a entrega de cada etapa da obra. "É
preciso definir os documentos a serem apresentados pelo empreiteiro, como comprovantes de
pagamento dos impostos e encargos, cópia da carteira de trabalho dos funcionários etc.". O
mais importante é que as cláusulas sejam elaboradas conforme as necessidades das partes e
que fique claro a ambos o que está sendo proposto.
Conforme descrito no artigo de Oliveira o Código Civil Brasileiro estabelece duas espécies de
empreitada: a de mão-de-obra ou de lavor e a mista. Conforme dispõe o artigo 610 o
empreiteiro de uma obra pode contribuir só com seu trabalho (lavor) ou com ele e os materiais
(mista). Vale destacar que a obrigação de fornecer materiais não se presume, resulta da lei ou
da vontade das partes (§1). Na empreitada de lavor o empreiteiro assume apenas uma
obrigação de fazer, enquanto que na empreitada mista, na qual se incluem os materiais, resulta
além da obrigação de fazer o serviço a de fornecer o material. Numa situação em que o dono
de uma obra contrate uma empreiteira para fazer a instalação elétrica de um prédio, se o dono
disponibilizar todo o material e só quiser a mão-de-obra, a empreitada é de lavor; se por
vontade das duas partes, expressa no contrato, o empreiteiro for disponibilizar o material e a
mão-de-obra, a empreitada é mista.
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Para que esta parceria aconteça de forma correta e tranquila, é importante essa relação e esse
esclarecimento via contrato, onde se pode trabalhar as variantes do contrato tais como a linha
de medição mensal, o escopo do projeto, os prazos, os controles de qualidade, entre outros.
Segundo Oliveira a subempreitada é o contrato por meio do qual o empreiteiro transfere a
outrem a total ou parcial obrigação de realizar a obra. O Código Civil estabelece no seu artigo
626 que “não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer das partes, salvo se
ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro.” Por meio desse artigo fica
claro que, em regra, os contratos de empreitada não são personalíssimos, ou seja, não levam
em consideração a pessoa e sim as partes. Dessa forma, se não houver cláusula expressa ou
pelas circunstâncias não ficar notória a contratação levando em consideração as qualidades
pessoais, é possível fazer subempreitada. Vale destacar que a responsabilidade do empreiteiro
principal é subsidiária à do subempreiteiro, contudo, jamais poderia estender-se ao dono da
obra.
Em grande parte das obras, as recomendações e as exigências das Normas Regulamentadoras
são parcialmente (ou totalmente) ignoradas. Essa situação expõe a construtora a riscos muito
altos, porque sobre ela cairá a responsabilidade no caso de um grave acidente de trabalho.
Mesmo existindo contrato firmado com o empreiteiro, a construtora responderá como co-
responsável em um possível processo civil” (CHOMA, 2007).
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empregada trará uma produção muito maior do que a forma convencional. São contratos onde
a negociação de insumos ou a tecnologia empregada abatem fortemente os custos gerais do
serviço e consequentemente trazem melhores resultados ao contratado.
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equipes de execução. Isso traz segurança ao proprietário em função dos passos tomados pelo
projetista e sua linha de raciocínio, mas em contrapartida traz um retrabalho no sentido da
distribuição das informações, das modificações de projeto e o ``feedback`` rápido às equipes
de produção.
Conforme Bucker dessas ponderações, vê-se que a desvantagem dessa modalidade reside
exatamente na insegurança com relação ao custo final do empreendimento, diante, inclusive,
da possibilidade de uma vontade “menor” de economizar da gerenciadora em relação a uma
construtora contratada diretamente.
seu risco a partir da garantia de um preço máximo para os trabalhos (GMP). Com este preço
máximo estabelecido, o processo fica entre um tradicional design-bid-build process e um
contrato por administração pura.
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problemas na compra de algum equipamento ou uma necessidade a mais que não estava no
escopo inicial, esta nova formatação é entendida como um aditivo contratual mesmo no
contrato EPC, pois o serviço de orçamento e projeto deverá ser modificado à nova
necessidade imposta pela contratante.
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rever as condições da obra para saber se realmente tem capacidade de executá-la antes de
assinar o contrato. As recomendações são:
Revise a proposta – rever com a equipe de custos as necessidades de recursos e
confirmar os preços com os fornecedores;
Plantas e relatórios – analisar bem os projetos, memoriais descritivos e relatórios de
campo ou de sondagem. Fundamental para formalização da proposta;
Visitar o local da obra – acessos de obras, locomoção interna e mobilização de
materiais dentro do canteiro podem inviabilizar o custo;
Cronograma da obra – se o cronograma pensado é compativel com o conograma do
contratante, para que não haja atropelo ou recrutamento de M.O. não programada;
Check list do projeto – conferir questões pertinentes como escopo, prazos, marcos
intermediários, previsão dos materiais, ferramentas necessárias, equipamentos e
acessibilidade (EPC`s) segurança geral dos colaboradores;
Recursos do empreendedor – o contratante tem os recursos financeiros necessários
para concluir a obra? O empreiteiro em questão tem recursos para mobilizar a sua
equipe e mantê-la com documentação, EPI`s e ferramentaria até as medições
começarem a acontecer?;
Atentar-se ao contrato – de ambas as partes o contrato é a formalização legal de todo o
serviço à ser executado e pode servir futuramente para reaver qualquer situação que
não fique bem resolvida entre as partes.
Segundo Bucker no âmbito dos contratos de construção civil, tem se tratado reiteradamente, a
prevenção total do conflito mostra-se impossível, já que o empreendimento de construção
civil é, por natureza, uma atividade de riscos distribuídos entre as partes o que pode
influenciar diretamente o surgimento de conflitos e de disputas.
Brandi (1998) diz que para uma perfeita seleção de subcontratantes é indispensável considerar
a qualificação dos mesmos. Assim, a qualidade da execução da obra será melhor e haverá
diminuição dos custos. Para Lordsleem (2002), a qualidade dos serviços prestados pelos
subempreiteiros está diretamente relacionada às condições oferecidas pela própria construtora.
Ainda segundo Lordsleem (2002), as empresas subempreiteiras não se veem estimuladas a
investir em equipamentos e ferramentas, tendo em vista a falta de motivação ocasionada pela
impossibilidade de interferir na técnica imposta pela construtora.
5. Conclusão
O trabalho tem por objetivo relatar sussintamente a necessidade da formalização contratual
nas negociações da construção civil, mercado que cresce rapidamente no país e no mundo e
precisa dessa reformalização, com este conceito de negócio vinculando as esferas
administrativas e juridicas do direito.
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Foram apresentados também alguns dos contratos mais usuais na construção civil
convencional de pequeno porte, onde os contratos em sua maioria são entre construtora e
empreiteira tendo como dono da obra um cliente, uma rede comercial ou até mesmo a própria
construtora que normalmente gerencia o empreendimento com seu escritório resumido e sua
metodologia construtiva pouco tecnológica que obriga o empreiteiro a seguir a mesma linha
de serviço e a executar os projetos conforme sua gestão. Por outro lado o empreiteiro também
em muitas vezes não está preparado para o desafio de liderar e executar procedimentos
construtivos elaborados e com projetos detalhados, além de todos os inconvenientes que
podem não ser de conhecimento do empreiteiro, tais como: documentação dos colaboradores,
EPI`s específicos para cada tipo de atividade e conhecimento técnico do servico à ser
realizado.
Além dos contratos usuais na construção civil, foram apresentados também contratos
diferenciados utilizados principalmente nas obras de grande porte, que precisam de certas
opções contratuais diferentes de mão-de-obra, equipamentos e construção.
Estas formas contratuais tem suas descriminações e peculiaridades de acordo com a
necessidade do cliente, como por exemplo o contrato Design Buildt Operate, onde a
construtora ou o consórcio tem como função o projeto, a construção, a futura operação e
consequentemente o comissionamento do empreendimento.
Em contratações de valores acentuados e de prazo mais arrojado, estas necessidades do cliente
devem estar bem discriminadas no projeto básico do empreendimento, neste projeto é
importante que o cliente saiba quais equipamentos serão utilizados, quais as dimensões dos
equipamentos, pesos máximos de tráfego em piso, quantidade de edificações e peças internas,
tipo de acabamentos, formas de alimentação elétrica e de água potável.
Nos contratos devem constar direitos e deveres de ambas as partes e principalmente a
delimitação do escopo do projeto (dirimindo a chance de modificações de projeto),
cronograma elaborado de acordo com o escopo e a EAP do projeto indicando os recursos que
devem ser utilizados e suas quantidades no dado prazo de tempo, de acordo com os pacotes de
serviço prioritários do cliente, deve se ter no contrato punições cabíveis a ambas as partes
para não haja um relaxamento do contratado e também não haja a má administração do
contratante em relação às medições de serviço, é importante que as partes estejam afiadas em
relação à sua estabilidade financeira tanto contratante quanto contratada, para que o fluxo
financeiro não inviabilize o processo executivo, riscos com liberações ambientais e de órgãos
federais e estaduais devem ser pontos de preocupação no contrato e podem ser encarados
como marcos estratégicos do projeto, quando estes ítens são concluídos servem de ``start``
para demais atividades pendentes, também devem ser considerados de acordo com o projeto à
ser realizado os riscos naturais (problemas ou intervenções não calculados), pois mesmo com
um estudo de vialibilidade compatível é possível que surpresas possam acontecer e assim ter
que mudar a tecnologia empregada pode demandar mais tempo de serviço e mais recursos
financeiros.
Tendo bem determinado entre as partes as premissas básicas do projeto se passa para outra
fase, executiva, onde é necessário que haja clara no contrato os deveres referentes ao
planejamento executivo, os processos de qualidade (controle tecnológico de concreto,
controle de terraplanagem, ruptura de corpos de prova de CBUQ, acompanhamento
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6. Referências
BEZERRA, João Arthur de Freitas. O Contrato EPC para Construção de Grandes Obras
de Engenharia. Universidade Católica do Salvador – Escola de engenhari civil, Salvador/BA.
NAKAMURA, Juliana. Aprenda como e quando fazer contrato por empreitada. Edição
63.
NAVES, Bruno Torquato de Oliveira. Nota sobre a função do contrato na história. Belo
Horizonte/MG – PUC.
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SANTOS, Beatriz Prata. Classificação dos contratos no direito civil brasileiro. Goiânia,
2004.
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