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EXEGESE DO NT – MÓDULO 2

MATERIAL COMPLEMENTAR
ANÁLISE FORMAL E ESTRUTURAL

OS PEQUENOS GÊNEROS LITERÁRIOS DO NOVO TESTAMENTO

De acordo com o Guia de Estudos, há quatro grandes gêneros no NT:


Evangelho, Atos, Carta e Apocalipse (2017, p.28). Agora vamos ver os pequenos
gêneros, ou formas (maneira que os manuais de exegese denominam esse fenômeno).
O Novo Testamento apresenta as seguintes, diferenciados dentro dos grandes
gêneros 1:

A) Evangelhos e Atos
• Tradição doutrinal: refere-se a todos os textos que contém ensinos e ditos de
Jesus ou dos apóstolos:
✓ Ditos proféticos e apocalípticos: textos onde Jesus assume um papel
profético similar à tradição dos profetas do Antigo Testamento. Podem
ter um conteúdo de Salvação (Lc 14.15), Ameaça (Mt 7.21/Lc 6.46),
Advertência (Mc 1.15) ou mais propriamente Apocalíptico, quando
trata da vinda do reino de Deus (Mc 13.2; Lc 17.20s).
✓ Ditos sapienciais: ensinamentos de Jesus que se originam tanto na
tradição sapiencial do Antigo Testamento quanto dos sábios da época
dele. Neste caso podem ter estilo de Provérbios, que são afirmativos
(Mt 24.28); Exortações, que são imperativas (Mt 8.22b); e Perguntas
provocativas (Mc 6.27).
✓ Ditos jurídicos ou legais: ditos em que Jesus assume uma posição a
respeito da lei ou dos ensinos judaicos (Mt 7.1-2; Mt 19.8-9).
✓ Parábolas e similares: todas as palavras em que Jesus fez uso de
recurso comparativos com o objetivo de facilitar a comunicação com
sua audiência, tais como:
▪ Imagem, que é uma comparação direta (Mt 5.14; Mt 7.17);
▪ Hipérbole, onde há um exagero proposital (Mt 5.29; Mt 19.24);
▪ Paradoxo, pensamentos contrários à opinião comum,
parecendo absurdos (Mc 2.19; Mc 9.35);
▪ Metáfora, quando Jesus faz uma afirmação que está
subentendido que tem outro significado, por ex: vós sois o sal
da terra, vós sois a luz do mundo, em Mt 5.13,14 (Tb Mt.7.13-
14; Jo 15.1,15);
▪ Comparação ou símile, é uma metáfora com uso de conectivos
(como, tal qual, tal como, semelhante a, da mesma maneira

1
Classificação adaptada a partir do estudo de Uwe Wegner em Manual de Exegese, pp.225-267.
que), e nesse caso há uma comparação clara entre dois
elementos (Mt 10.16; Lc 11.44);
▪ Parábolas, que são diversas narrativas que contém
características comuns, pois são histórias curtas onde o
ensinamento é dado de maneira simples, com poucos
elementos, e onde o último elemento citado é o foco da
mensagem desejada (a semente que caiu na boa terra, o
samaritano que ajudou o homem caído, etc.);
▪ Alegorias, pequenas histórias que parecem parábolas mas se
diferenciam porque, enquanto as parábolas têm um ponto de
comparação, as alegorias tem diversos pontos, com cada
elemento significando alguma coisa (exemplos que constam
nos evangelhos são a explicação de parábolas, como em Mt
13.36-43 e Mc 4.13-20).
✓ Os “eu”: ditos em que o foco está na própria pessoa de Jesus,
normalmente citando o Filho do Homem (Mc 2.28; Mc 10.45).
• Tradição histórico-narrativa: trechos dos evangelhos e Atos em que o mais
importante é a narrativa em si, e por isso não há ensinamento, ou que, de forma
contrária, as ações servem de moldura para o ensino.
✓ Paradigmas ou Diálogos-disputa: são narrações curtas ao estilo de
ilustrações, onde a parte mais importante está na palavra de Jesus,
podendo ser disputas como nos textos sobre o sábado (Mc 2.1-12) ou
narrativas que se relacionam a Jesus, como a questão da família de
Jesus (Mc 3.31-35).
✓ Histórias de milagres: todos os textos onde ocorrem milagres sobre a
natureza, curas ou exorcismos fazem parte desse pequeno gênero
(milagre: Mc 4.35-41; exorcismo: Mc 5.1-14; cura: Mc 5.21-43).
✓ Narrativas biográficas e históricas: histórias a respeito de Jesus,
registradas para a edificação da comunidade, no sentido de conhecer
melhor o Messias no qual creem. Também podem ser relacionadas a
pessoas próximas a ele. Nesse caso, principalmente os relatos da
infância em Mt 1-2 e Lc 1-2, além de textos sobre João Batista ou
outros personagens são muito importantes (Mt 3.1-17; Mt 13.53-58).
Nos Atos se relacionam aos personagens históricos envolvidos no
contexto (At 12.20-23).
✓ Narrativas messiânicas e apocalípticas: histórias que reforçam a
messianidade de Jesus, seja por testemunho ou palavra dele. No caso
de um texto apocalíptico, a principal forma de identificar é a presença
de anjos ou demônios, visões gloriosas e manifestações divinas
especiais. Os elementos messiânico e apocalíptico estão juntos muitas
vezes, mas não obrigatoriamente (Mt 3.13-4.11; Mt 9.9-12; Mt 17.1-
13; Jo 4.1-29).
✓ História da Paixão: há consenso de que as histórias que começam com
a entrada de Jesus em Jerusalém até a ressurreição (Mt 21.1-28.20; Mc
11.1-16.20; Lc 19.28-24.53; Jo 12.12-20.31) fazem parte de um grande
conjunto de memórias que se conectam de forma orgânica e sucessiva.
Até mesmo o Evangelho de João, que é bem diferente dos demais,
acompanha essa lógica. As diferenças entre os evangelhos são,
provavelmente, resultado de como essas memórias foram guardadas
em cada comunidade, inclusive os discursos e oração em Jo 14.1-
17.26.
✓ Sumário (Relato Básico): pequenos trechos que resumem diversas
atividades em poucos versículos, indicando ações, seja de Jesus (Mt
4.23-25) ou dos apóstolos (At 9.31). Importante é sejam genéricas, e
apresentem o sucesso da pregação ou ação de Deus sobre as pessoas.
Obs: Muitas vezes uma narrativa terá dentro dela um ensinamento ou uma palavra de
Jesus que se encaixa nas que foram indicadas acima. Isso mostra que os pequenos
gêneros dialogam entre si. Neste caso, todos os pequenos gêneros devem ser
indicados, o que ajuda a entender o objetivo do texto.

B) Cartas (e Apocalipse)
• Tradição parenética: é o conjunto de textos nos quais os autores oferecem
orientações sobre a forma como a comunidade deve se portar interna e
externamente. Normalmente feitas por meio de exortações e ensino, inclusive
com citações do Antigo Testamento ou da tradição de Jesus. Ela está
delimitada pelos seguintes elementos:
✓ Argumentação: Forma costumeira de ensino, especialmente em
Paulo, mas também presente nos demais autores de cartas no NT. Está
associado à Parênese, porque o ensino se faz por meio de
argumentação. A retórica era a principal forma de comunicação no
mundo romano:
▪ Argumentação simbulêutica: utilizada para tratar de problemas
internos da comunidade, especialmente para gerar harmonia e
paz (Fl 2.1-18). Entram nesta categoria textos sobre escândalo,
hierarquia, comportamento no culto, atitude com as posses,
além do tema de incentivo a sofrer pela fé.
▪ Argumentação epidíctica: argumentos baseados em textos
bíblico, mas que também pode abrir mão desse uso. Em geral
textos assim usam a fórmula “isso não, mas aquilo”. Ex: Rm
3.9-20; 5.1-21; Gl 3.1-18.
▪ Argumentação com uso de Diatribe: uma forma de argumentar
utilizando perguntas retóricas, ou seja, perguntas em que a
resposta já está pressuposta pelo proponente. Ex: Rm 6.1; Gl
2.17.
▪ Argumentação dicânica: argumento que procura levar o leitor,
por argumentação ou sugestão, a tomar uma decisão numa
causa disputada. Pode ser subdividido em:
• Textos apologéticos: normalmente associados a
tribunais (At 24.10-21) mas podem ser mais amplos (Rm
9 a 11). Usa-se a primeira pessoa do singular, trechos
autobiográficos, perguntas retóricas, argumentações
com leis do AT, e quando trata de Deus, relembra os
feitos divinos no passado.
• Anúncios de desgraça ou salvação: com esquema ato-
efeito, indicando um juízo já realizado (Rm 1.18-32). Ou
de salvação.
OBS: As argumentações, apesar de serem o principal conteúdo das
epístolas, estão também nos discursos e ditos de Jesus e dos apóstolos em
Atos.
✓ Catálogos de vícios e virtudes: listas que costumam enumerar uma
série de vícios ou virtudes, sendo que sempre reforçando para a
comunidade não praticar os vícios e buscar as virtudes (Gl 55.22-23;
Ef 4.2-3; 2 Pd 1.5-7). Podem também ser encontrados separados, sejam
os de vícios (como em Rm 1.29-31; 2Co 12.20; Ap 9.21; Ef 5.3-5) ou
de virtudes (Cl 3.12-14; 2Tm 2.22; 2Pd 1.5-7).
✓ Catálogo de obrigações particulares: também chamado de normas
para a vida doméstica, são orientações voltadas paras as relações nas
oikia ou domos. Mostram como esposos e esposas devem se tratar,
assim como pais e filhos, escravos e senhores (Cl 3.18-4.1; 1Tm 2.8-
15; Ef 5.21-6.9)
✓ Catálogos de deveres para líderes comunitários: aqui se apresentam
uma serie de deveres voltadas paras as pessoas que exerciam liderança
nas comunidades. Algumas citadas no NT são bispos (supervisores),
presbíteros (anciãos), diáconos e diaconisas, além de pessoas que
influenciavam as demais por sua experiência, como pessoas mais
velhas. Uma lista pode ser indicada assim:
▪ Epíscopos/bispos ou supervisores: 1Tm 3.1-7 e Tt 1.7-9
▪ Presbíteros ou anciãos: 1Tm 5.17-18 e Tt 1.5-6
▪ Diáconos: 1Tm 3.8-13
▪ Viúvas: 1Tm 5.3-16
▪ Mulheres e homens idosos: Tt 3.3-5
▪ Mulheres e homens jovens: Tt 2.6,9-10
▪ “Servos do Senhor”: 2Tm 2.24-25
✓ Parênese escatológica: além das listas acima, podemos destacar no
campo das parêneses os textos que incluem ética e escatologia.
Colocando a proximidade da vinda de Cristo para os leitores, há uma
exortação que busca criar condições em que o crente deve viver de
maneira tal a não ser encontrado em falta (1Ts 5.1-11). Mesmo quando
o tema escatológico não está claro podemos perceber essa ênfase,
como em Ef 5.3-20 ou Tg 3.15-18. O que se estabelece aí é a
contradição de vícios e virtudes, sem que se faça propriamente uma
lista.
✓ Discurso normativo ético-comportamental: neste caso, o discurso não
aponta a questão escatológica, mas fundamenta a vivência e o
comportamento da comunidade interna e externamente (1Co 8.1-8; Tg
1.19-27; 1Co 13).
• Tradição litúrgica: elementos inseridos nas cartas, bem como no Apocalipse,
que colocam seus ouvintes num ambiente de devoção e preparo espiritual para
ouvir as orientações. Desse modo, os autores reforçavam o conteúdo que
queriam passar para a comunidade. São eles:
✓ Relatos sobre a ceia: textos onde o centro da mensagem do texto está
na memória sobre a instituição da ceia do Senhor pensando na sua
morte. Podem ser de forma direta (Mc 14.22-25; Mt 26.26-29; Lc
22.15-20; 1Co 11.23-25) ou indireta (1Co 10.16-17; Rm 3.25-26).
✓ Tradições batismais: a ideia de ser sepultado com Cristo (Rm 6.3) ou
batizado nele indica que para Paulo e a Igreja Primitiva o batismo tinha
um profundo significado. No NT existem fórmulas trinitárias (Mt
28.19, além de outras importantes (1Co 1.30; Gl 3.26-28 e Ef 5.15),
todas anteriores a Paulo, inclusive. Tudo que fala sobre lavagem, água
como elemento que purifica, etc., indica esse sentido batismal.
✓ Hinos: há muitos hinos no NT, inclusive nos Evangelhos (ex: Lc 1.46-
55). Faz parte da tradição israelita, matriz do cristianismo, com seus
salmos e hinos. Também o mundo greco-romano tinha sua expressão
musical, por isso não é de se admirar sua presença no NT (Fl 2.6-11;
Cl 1.15-20; 1 Tm 3.16; 1 Pd 2.22-24). Em especial o Apocalipse
contém muitos exemplos de hinos e cenas litúrgicas (Ap 4.8,11; 5.9 -
10; 7.10-12; 12.10-12, etc.).
✓ Homologias: também de chamadas de confissões de fé, porque em
grego quer dizer “confissão”, são afirmações que tratam da unicidade
de Deus, ou de Cristo como Senhor (Rm 3.30; Gl 3.20; 1Co 8.6; Fp
2.9-11; 1Co 12.3). Em afirmações mais elaboradas fazem indicações
sobre a morte (Rm 3.25-26), ressurreição (At 3.15; 1Pd 1.21) ou a
ambos, como em 1Ts 4.14 (também em Rm 8.11; 1 Co 6.14; Gl 1.1,
entre outros).
✓ Doxologias: esta expressão vem do grego significa “glorificar”, ou
seja, tratam-se de declarações de louvor, visando a Deus (2Co 1.3; Rm
11.36; Jd 25) e a Cristo (2Tm 4.18; 1Pd 4.11; Mt 6.13).
✓ Eulogias: outra expressão que vem do grego, e significa “bendizer”,
são votos de bênção, da qual a mais conhecida é a chamada bênção
apostólica: 2Co 13.13. Também encontramos exemplos em Rm 1.25;
2Co 11.31; 1Pd 1.3-5; Ap 4.8,11.
✓ A fórmula “maranatá”: fórmula que aparece duas vezes no NT (1Co
16.22 e Ap 22.20. De acordo com a Didaqué, o uso dela ocorria no
culto e no preparo da ceia. Sua origem é de uma expressão aramaica,
que pode ser entendida como maran ata (Nosso Senhor veio/está
conosco) ou marana ta (Vem, senhor nosso).

A DIDAQUÉ
A didaqué (ou didaquê) é um pequeno texto de orientação para ingresso de novos
convertidos da comunidade que trata da ceia e do batismo. Alguns datam do séc. 1
d.C., mas é mais provável que seja do séc. 2. Mesmo assim, pode-se dizer que o
material é contemporâneo dos escritos do Novo Testamento e era utilizado na
preparação dos novos convertidos.

Obs: o Apocalipse também faz uso de diversos desses elementos, mesmo não sendo
formalmente uma carta. Mas a moldura geral do livro segue esse grande gênero, e o
conteúdo dele também apresenta vários elementos similares às demais cartas do Novo
Testamento, além dos elementos próprios.

b) O contexto vivencial
Contexto vivencial é a indicação do espaço de memória onde a narrativa ou
mensagem era reproduzida, apontando assim para sua intencionalidade. Ou seja, cada
pequeno gênero aponta para um contexto específico. Por sua vez, o contexto vivencial
está sempre relacionado à comunidade, por isso tem a ver com a memória coletiva.
A partir de nossa disciplina identificamos cinco espaços de memória onde os gêneros
podem ser aplicados:
a. Missão-Evangelização: Voltado para público externo, de fora da comunidade.
Cabem nesta categoria textos que mostram o poder de Jesus, que falam das boas-
novas do Evangelho, de salvação, do sacrifício de Cristo, da cruz como espaço do
perdão etc.
b. Parênese: Termo que significa exortação, está relacionado à formação do
comportamento de grupo, por isso a mensagem é voltada para a comunidade interna,
aqueles que já aceitaram e passaram a fazer parte do grupo. São textos que mostram
a necessidade de correção de atitudes ou mostram qual a melhor maneira de se
comportar como comunidade. Normalmente textos que se adequam a esse contexto
vivencial são os catálogos vistos anteriormente. Textos jurídicos ou legais nos
Evangelhos também podem ser enquadrados neste contexto. A discussão sobre a
prática da lei como forma de se justificar, contra a justificação pela fé, apesar de
conceitual, também se utiliza da parênese, pela necessidade de estabelecer uma
postura da comunidade.
c. Tipológico-Apologético: É o espaço de formação da identidade da comunidade,
normalmente ligado a narrativas sobre Jesus e os discípulos. Por isso é mais
relacionado com os Evangelhos e Atos. As narrativas relacionadas com este ambiente
são chamadas também de Creia, porque mostram atitudes e situações do líder que
devem servir de paradigma da comunidade. Os gêneros normalmente integrados a
este contexto são: os ditos jurídicos ou legais, os “eu” e os paradigmas.
d. Culto: O contexto vivencial do culto é o espaço primordial de memória de textos
que evocam liturgia (como doxologias de adoração), oração, ensino sobre Ceia ou
Batismo. Mesmo sabendo que no culto há ensino e pregação, que admite os espaços
anteriores, aqui vemos algo mais específico, que fora do culto perde um pouco do
seu sentido, e que na verdade ajuda a reconstruir um pouco dos elementos que faziam
parte da piedade comunitária da Igreja Primitiva. O Apocalipse está repleto de
referências desse contexto vivencial, por isso há quem defenda que ele é, antes de
tudo, um texto litúrgico.
e. Fé em Jesus como Messias: O ambiente em que era necessário ou importante
enfatizar a messianidade de Jesus podia estar associado a contextos como a Missão,
o Tipológico-apologético ou mesmo o Culto, mas neste caso é mais específico porque
não pode ser reproduzido pela comunidade, apenas dá significação à sua fé. É o caso
de textos biográficos: nascimento, batismo, milagres, situações embaraçosas ou de
perigo (inclusive a Paixão) ou textos teológicos que falam da glória de Jesus na
eternidade. É muito comum neste tipo de texto haver referência ao Antigo
Testamento, demonstrando que Jesus cumpre profecias.

Procedimento para a análise formal – gênero literário


Nesta etapa então você deve seguir os seguintes passos:
1 – Identificar o grande gênero;
2 – Identificar o pequeno gênero;
3 – Dentro do pequeno gênero, identificar o subgênero, ou seja, o tipo específico no
qual seu texto se encaixa. Obs: há textos que contêm mais de um pequeno gênero ou
subgênero. Neste caso, identificar todos.
4 – Localizar em qual contexto vivencial o texto devia ser lido ou declamado.
Deste modo, você consegue identificar como o texto de sua perícope era utilizado
pelas primeiras comunidades cristãs, e assim perceber qual seu objetivo para o
público de primeira hora.

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