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INSTITUTO TOCANTINENSE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E PESQUISA LTDA -

FACULDADE ITOP
ENSINO FUNDAMENTAL II

SEMANA DA ARTE MODERNA E GRAÇA ARANHA

PALMAS - TO
2021
INSTITUTO TOCANTINENSE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E PESQUISA LTDA -
FACULDADE ITOP
ENSINO FUNDAMENTAL II

MAURICIO ROSANOVA

SEMANA DA ARTE MODERNA E GRAÇA ARANHA

Pesquisa apresentada como requisito da disciplina de


Língua Portuguesa, do Ensino Fundamental II, do Centro
Universitário ITOP, orientado pelo Prof. Me. Arthur
Barbosa de Oliveira.

PALMAS - TO
2021
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Sumário

1. Introdução.............................................................................................................................2
1.1 Semana da Arte Moderna:.............................................................................................2

1.2 Graça Aranha..................................................................................................................3

1.2.1 Biografia de Graça Aranha.........................................................................................4


1.2.2 Características literárias de Graça Aranha..................................................................5
1.2.3 Obras de Graça Aranha...............................................................................................6
1.2.4 Curiosidades sobre Graça Aranha..............................................................................8
2. Conclusão...............................................................................................................................9

3. Referências...........................................................................................................................10
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1. Introdução

1.1 Semana da Arte Moderna:

Diante das mudanças sociais, políticas e econômicas que vinham ocorrendo no Brasil, após
a Primeira Guerra Mundial, munida da industrialização brasileira, em 1822, cria-se a
necessidade de uma nova estética. Daí nascendo então, a Semana da Arte Moderna, evento
composto por danças, músicas, recitais de poesias, exposições de obras e palestras, sendo
estes executados por artistas, escritores, músicos e pintores que buscavam inovações estéticas,
com o intuito de romper com os paradigmas artísticos vigentes. O movimento era diretamente
influenciado pelas vanguardas europeias, que rompiam com o modelo arcaico de arte
estipulados pelo continente. Repreendia em muito o parnasianismo e o modo em que o
Academicismo e o Classicismo transmitiam arte, sendo esta também influenciada pelo
Tradicionalismo.
O intuito do evento era promover a cultura brasileira e seu próprio estilo de arte,
aproximação da linguagem oral, de fatores do cotidiano da vida do brasileiro,
experimentações estéticas e liberdade de expressão. O evento ocorreu durante os dias 13, 15 e
17 de fevereiro, e contou com a participação de importantíssimos artistas do cenário da arte
brasileira, como: Graça Aranha e Paulo Prado, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Anita
Malfatti, Menotti Del Picchia, Victor Brecheret, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Sérgio
Milliet, Guilherme de Almeida, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Guiomar Novaes e Di
Cavalcanti.
A semana da Arte Moderna foi estreada pela palestra do ilustre escritor Graça Aranha e, no
segundo dia, houve uma apresentação musical e palestra do artista plástico e escritor Menotti
Del Pittia e a leitura de ´´Os Sapos``, de Manuel Bandeira, por Ronald Carvalho por conta de
sua crise de tuberculose. A obra criticava a poesia parnasiana, o que indignou o público, que
caçoou da leitura. E então por fim, no terceiro dia houve uma apresentação musical de Villa
Lobos com uma mistura de instrumentos. No dia, o músico se apresentou calçando de um
lado, um sapato, e do outro, um chinelo, o que para o público representou uma atitude
afrontosa, que na verdade foi provocada por um calo no pé do músico.
Um fator que contribuiu demais para a realização do evento, foi que a maioria dos artistas
descendiam de oligarquias cafeeiras, fator determinante para que a semana ocorresse, uma vez
que foi apoiada pelo governador Washington Luís. Além disso, grande parte dos artistas
tinham condição suficiente para efetuarem viagens, trazendo assim o aprendizado de outros
cantos do mundo. Logo, a cidade de São Paulo demonstrava novos horizontes e uma figura de
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protagonismo na cena cultural brasileira, promovendo a divulgação do novo modelo artístico


brasileiro e demais desdobramentos culturais tardios.

1.2 Graça Aranha

Dentre todos os artistas presentes na Semana da Arte Moderna, é interessante que


saibamos mais sobre um deles em específico, pois não tem prestígio somente por ter
comparecido à semana, mas por feitos passados, pelo estilo da sua obra, pelo o que criou,
produziu e introduziu ao Brasil, e um destes que vamos ressaltar nessa pesquisa é o famoso
escritor e diplomata Graça Aranha, um dos principais organizadores e patrocinadores do evento,
uma imagem imortal para Academia Brasileira de Letras (ABL), um dos maiores autores pré-
modernistas brasileiros.

1.2.1 Biografia de Graça Aranha

José Pereira da Graça Aranha (ou apenas Graça Aranha) nasceu em 21 de junho de 1868,
na cidade de São Luís do Maranhão em uma família rica. Era filho de Temístocles da Silva
Maciel Aranha e de Maria da Glória de Alencastro, uma das filhas do Barão de Aracati.
Antes de completar 15 anos de idade, conseguiu permissão governamental para cursar a
faculdade de direito em 1882 e, no mesmo ano, Graça Aranha começou o curso de Ciências
Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de Recife, e durante a graduação, se mostrava um
hábil defensor do abolicionismo e da república.
Após sua formatura em 1886, o recém advogado se muda para o Rio de Janeiro, onde
trabalhou em Campos dos Goytacazes (cidade do interior do Rio). Mais tarde, exercendo a
profissão na cidade de Porto do Cachoeiro, no Espírito Santo, em 1890, onde colheu dados
para sua obra mais importante, Canaã (publicada em 1902, obra primária do Pré-Modernismo
no Brasil junto de Os Sertões, do jornalista Euclides da Cunha), ainda em 1987, mesmo ano
em que fundou a ABL, graças à sua amizade com Joaquim Nabuco, que o levou a ser
nomeado fundador da instituição sem nem se quer ter publicado algum livro. Ocupou a 38º
cadeira, cujo patrono foi Tobias Barreto.
Em 17 de julho de 1919, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de
Sant'Iago da Espada; em 1 de março de 1920, foi agraciado com o grau de Comendador
da Ordem Militar de Cristo, ambos das ordens honoríficas portuguesas. Um tempo depois,
Graça Aranha entrou para o Itamaraty, em que, como diplomata, desempenhou várias missões
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em Londres, Oslo, Haia e Paris dentre os anos de 1900 e 1920. Foi nessa excursão em que o
artista abraçou os movimentos vanguardistas europeus, os quais tomou como influências,
tentando introduzi-los mais tardiamente no Brasil à sua maneira por meio da literatura.
Voltando ao Brasil em 1921, o artista teve seu primeiro contato com os novos artistas de
São Paulo quando visitou a exposição de Di Cavalcanti (1897-1976), Fantoches da Meia-
Noite. Enfim, em 1922, fez parte da organização da Semana da Arte Moderna, em que
pronunciou o texto ´´A Emoção Estética na Arte Moderna`` (um de seus textos e falas mais
famosas), uma poesia e uma música nova, com algo remanescente do ´´Espírito novo``,
apregoado por Apollinaire.
No mesmo ano, ocorreu uma revolta militar contra Artur Bernardes (1875-1955),
candidato eleito à presidência na época. Por conta disso, no dia 6 de julho do mesmo ano,
Graça Aranha foi preso, ficando detido por quase um mês por suspeita de conspiração. Após
ser solto, foi convocado novamente pela polícia. Contudo, temendo uma nova prisão, fugiu
para o interior de São Paulo. E dois anos depois, apareceu novamente como notícia, a qual
informava seu pedido de afastamento da Academia Brasileira de Letras após a conferência:
´´O Espírito Moderno``, na qual condenava a imobilidade da Literatura oficial e porque
entendeu que a academia não admitia qualquer tipo de inovação ou reforma, como as
propostas das vanguardas europeias por exemplo. Aranha afirmava em 19 de junho de 1924
que: ´´A fundação da Academia foi um equívoco e foi um erro`` e ´´Se a Academia não se
renova, morra a Academia``. Na época, voltado aos problemas políticos e sociais do país,
escreveu ´´Viagem Maravilhosa``.
Graça Aranha casou-se com Maria Gênova de Araújo ainda jovem, porém se separou dela
em 1928 para viver com Nazareth Prado, a qual descrevia e lhe enviava cartas românticas no
seu livro ´´Cartas de Amor``, que registra todas as 3 mil cartas que a enviou entre o período
de 1911 a 1927, Nazareth (apelidada pelo autor de Petite Chose adorée) antes já sua amante,
era o verdadeiro amor de sua vida, com quem ficou por três anos antes de sua morte no dia 26
de janeiro de 1931 no Rio de Janeiro.

1.2.2 Características literárias de Graça Aranha

O artista apresentou uma visão filosófica e artística assimilada de fontes muito diferentes e
às vezes até mesmo contraditórias. É muito notório nas obras de Graça Aranha o estilo
retórico, grandiloquente e a farta adjetivação, influência talvez herdada do contato com a
cultura europeia, tendo em vista que morou um tempo na França enquanto diplomata. Há
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exageros nessa técnica, principalmente quando, mesmo em prosa, o texto assume anseios
poéticos na linguagem.
Outra característica fortíssima nas obras do autor é quanto a ambiência física, muitas
vezes despontada pelo jeito impressionista colorido, com nítida influência de romances de
teses dos naturalistas. Deste modo, se juntarmos o caráter humanitário, munido pelos
problemas sociais, étnicos e políticos no Brasil, ainda carregado pela forte descrição da
natureza do país, como aparece em Canaã por exemplo, e outras características, cumpre com a
proposta do Pré-Modernismo: a ´´redescoberta do Brasil``. Outras características literárias de
Graça Aranha que valem ser ressaltadas são: o nacionalismo e o regionalismo, a crítica
sociopolítica, a reflexão filosófica e o monólogo interior.

1.2.3 Obras de Graça Aranha

Dentre as principais obras do artista Graça Aranha, podemos contar com: Canaã (1902),
Malazarte (1911), A Estética da Vida (1921), Correspondência de Machado de Assis e
Joaquim Nabuco (1923), A Viagem Maravilhosa (1927), Futurismo, Manifesto de Marinetti e
Seus Companheiros (1927), O meu próprio romance (1931), Manifesto dos Mundos Sociais
(1935) e Cartas de Amor (1935).

a) Canaã
Sendo uma das obras mais importantes do Pré-Modernismo, é a obra mais emblemática de
Graça Aranha. Trata de um romance regionalista de tese ou ideias que possui denúncias às
extorsões praticadas pelo preconceito e pelo racismo, sem contar com seu grandioso valor
documental. Em Canaã, foi um dos primeiros escritores brasileiros a tratar de teorias de
dominância étnica como tema central, tratando também de relacionamento humano, culturas,
colonização e progresso, desenvolvendo assim alguns aspectos sociológicos e fisiológicos.
Nota-se também que o narrador, tendo este personificado pelo autor, assume claramente o
ponto de vista humanitário de Milkau (personagem principal), defendendo a miscigenação
racial e o amor entre os povos para com a construção de Canaã, Terra Prometida, diferente do
seu irmão Lentz, que representa a imagem da conquista e guerra alemã, pensativo quanto a
dominação do Brasil.
Contudo, ambos irmãos trabalham na terra e prosperam. Mais tarde, Maria aparece, filha
de imigrantes pobres, abandonada ao léu quando morto seu protetor e deixada pelo amante.
Maria tinha fama de louca e prostituta, nem a igreja a aceitava até Milkau salvá-la.
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Maria foi morar em uma fazenda até o momento em que foi acusada de infanticídio por
conta da morte de seu filho por porcos do local. Então, na cadeia Milkau começa a visitá-la,
salvando-a por fim com uma fuga meio à noite.
A história na verdade é apenas um plano de fundo para as discussões ideológicas dos dois
irmãos, somada a retratos da imigração alemã ao Estado do Espírito Santo e da corrupção na
administração brasileira da época (ressaltada no capítulo VI).

b) Malazarte
O libreto da ópera “Malazarte”, revela a tragédia do terror humano quando com
consciências de sua separação total do todo universa, levando-o à triste fatalidade, sendo
assim considerada uma obra dramática por si só.
A obra trata de vários episódios trágicos que tentam comunicar uma filosofia que para
Graça Aranha era a chave da felicidade. Em Malazarte, o autor aparenta ter tido uma
preocupação maior com a exposição do seu pensamento filosófico do que com a arte
nacionalista, como a pequena aparição do folclore brasileiro no texto.
Para Graça Aranha, a tragédia só estava contida naquilo que é insolúvel para o ser
humano, relacionada às tragédias gregas, que se apoiam sobre a contraposição entre
realidades e mitos e também à fatalidade da tragédia moderna de Ibsen, como no caso de
Eduardo na obra, que tinha que lutar contra seu destino e o poder que a Mãe d´Água exercia
sobre os demais personagens.

c) A Estética da Vida
A obra, formada por um conjunto de ensaios, dentre os quais Graça Aranha expõe suas
concepções filosóficas de mundo, apresenta uma visão de que cada povo tem uma
característica própria, sendo esta aquela que formaria a alma da raça. Para Aranha, cada nação
integraria o todo universal através de sua singularidade.
Nessa obra, o autor explica como seria formado esse todo e de que maneira o Brasil
poderia encontrar suas características para dele fazer parte, promovendo também sua
explicação de pátria e nação.
No conjunto, podemos perceber como Aranha utilizou-se dos ideais do determinismo
racial e demográfico, do conceito de nação, escrita, e suas ideias principais, para com a
influência da produção dos ensaios.
d) Correspondência de Machado de Assis e Joaquim Nabuco
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“A correspondência de Machado de Assis e Joaquim Nabuco”, notada e apresentada por


Aranha ultrapassa o âmbito de conversa particular ou protocolar entre amigos, levanta
questões importantes acerca do papel do intelectual e do escritor no período compreendido
entre o final do Brasil Império aos primórdios da República Velha. Muitos dizem que esta sim
é a melhor produção de Graça Aranha.
Antonio Carlos Secchin escreve na apresentação do livro: (ABL, 2018)

“[...] Muitos consideram a introdução à correspondência Machado/ Nabuco a obra maior


de Graça Aranha, e não faltam motivos para isso. Às vezes, sobretudo em decorrência da
discreta índole machadiana, as cartas se apresentam como um esboço ou esqueleto a que
nosso comentarista acrescenta nervos e consistência, esclarecendo pormenores ocultos na
História e desenhando com maestria o perfil psicológico dos dois missivistas a partir de frases
certeiramente pinçadas do diálogo epistolar. [...] Destacando-se entre todos os temas,
percebe-se como a consolidação da Academia Brasileira de Letras foi, de fato, uma das
maiores motivações da vida de Machado. Ainda aqui, revelam-se os dois temperamentos -
fraternos, mas contrastantes: Nabuco na linha de frente, agitador, propondo e hierarquizando
candidaturas, comentando-as abertamente, manifestando-se favorável à inclusão de alguns
"notáveis " para comporem o quadro acadêmico; Machado, sereno observador, evitando
opinar sobre nomes, e defendendo, acima de tudo, a necessidade de fortalecer a instituição. ”

e) A Viagem Maravilhosa
Um romance literário, o qual a protagonista, Tereza, se entrega aos sentidos da busca pela
liberdade e como forma de evasão ao casamento infeliz, processo acentuado quando conhece
o amor com Filipe. As aspirações e semelhanças da obra, se dão claramente pela defesa que o
escritor faz do ideal filosófico monista, de fusão de matéria e espírito no todo infinito, o que
só é conseguido por meio da religião e da filosofia, pela arte ou pelo amor, segundo a tese ´´A
Estética da Vida``, sendo este o cerne de seu pensamento. (GONZAGA, 2018)

f) Futurismo, Manifesto de Marinetti e Seus Companheiros


Foi um livro que iniciou o movimento Futurista e Graça Aranha, então, tentou recuperar a
liderança do modernismo no papel de anfitrião do criador do futurismo.
(ROCHA, 2018)

g) O Meu Próprio Romance


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A obra é a basicamente a autobiografia de Graça Aranha, interrompida devido sua morte


no ano de 1931. Graça Aranha expressa na obra a intenção de mostrar que toda sua vida se
pautava impulso de libertação, imagem que constrói de si e a dos protagonistas de todos os
seus romances.

h) Manifesto dos Mundos Sociais


O “Manifesto dos Mundos Sociais” evidenciara as principais características de Aranha
na questão da denúncia social ligada a fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos,
o que diminuiu a distância entre a realidade e a ficção.

i) Cartas de Amor
Livro o qual Graça Aranha dedicou reunir todas as cartas de amor que enviara à
Nazareth Prado nos últimos anos de sua vida. O livro reúne 3000 cartas amorosas a amante.

1.2.4 Curiosidades sobre Graça Aranha

- A filiação de Graça Aranha à ABL, não respeitou o estatuto – que exigia que seus
fundadores tivessem pelo menos um livro publicado -, sendo que só publicou seu primeiro
livro (Canaã) em 1902.
- O patrono da 38 cadeira ocupada por Aranha na ABL era o escritor Tobias Barreto
(1839-1889).
- A peça de teatro Malazarte, estreou em 1911, em Paris, na França, tendo a obra escrita
publicada pouco tempo depois.
- A modernista revista Klaxon, dedicou seu último número de 1922 à Graça Aranha.
- Apesar das tardias críticas ao escritor, Oswald de Andrade (1890-1954), Aranha o
nomeou como “protomártir da nova era”, e Mário de Andrade (1893-1945), de “a antemão da
Semana”, enquanto durava a semana de 22.

2. Conclusão

Com tudo o que foi visto nesta pesquisa, material sobre a semana da arte moderna,
biografia de Graça Aranha e suas obras e características, podemos concluir que: a Semana da
Arte Moderna no Brasil foi um importantíssimo movimento de artistas brasileiros que mudou
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de vez com os moldes de se fazer arte no Brasil, não mais se rendendo ao classicismo e ao
academicismo, ou o parnasianismo como padrões de estética. Ressaltando também, que Graça
Aranha foi uma importante figura no meio, sendo um dos maiores incentivadores da
implantação do Modernismo no país, e para a semana de 22, a qual participou como
organizador e teve importante presença com a exposição de sua conferência, ´´O Espírito
Moderno``, em que mesmo sendo membro da ABL, discursou contra o imobilismo e o
convencionalismo político da instituição, que fez com que concluísse que a Academia
Brasileira de Letras era um erro, abandonando-a logo em seguida. Graça Aranha deve ser hoje
lembrado muito mais pela sua militância intelectual e engajamento, com sua preocupação pelo
desenvolvimento do Brasil, do que pelos seus trabalhos literários.
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Referências

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<https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 01 de dezembro de
2021.

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<https://www.passeidireto.com/arquivo/69202789/graca-aranha>. Acesso em 01 de dezembro
de 2021.

BARDINE, Renan R. Graça Aranha – Cola da Web. Disponível em:


<https://www.coladaweb.com/biografias/graca-aranha>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.

DIANA, Daniela. Biografia e obra de Graça Aranha. Disponível em:


<https://www.todamateria.com.br/graca-aranha/>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.

FERNANDES, José F. Malazarte (Teatro), de Graça Aranha. Disponível em:


<http://www.bibliologista.com/2014/09/malazarte-teatro-de-graca-aranha.html>. Acesso em
01 de dezembro de 2021.

FRAZÃO, Dilva. Biografia de Graça Aranha. Disponível em:


<https://www.ebiografia.com/graca_aranha/>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.

GRAEF, Débora P. Uma filosofia para o Brasil - A identidade nacional brasileira em A


estética da vida. Disponível em:
<https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/36509>. Acesso em
01 de dezembro de 2021.

SOUZA, Warley. "Graça Aranha"; Brasil Escola. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/literatura/graca-aranha.htm>. Acesso em 01 de dezembro de
2021.

WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Autor desconhecido. Graça Aranha-Wikipedia. Disponível


em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Graça_Aranha>. Página editada pela última vez às
21h04min de 19 de junho de 2021. Acesso em 01 de dezembro de 2021.

Autor desconhecido, a publicação faz parte da coleção Coedições ABL. Machado de Assis e
Joaquim Nabuco - Correspondência (254 pp.). Disponível em:
<https://www.academia.org.br/publicacoes/machado-de-assis-e-joaquim-nabuco-
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Autor desconhecido. Canaã – Graça Aranha. Disponível em:


<https://www.coladaweb.com/resumos/canaa-graca-aranha>. Acesso em 01 de dezembro de
2021.
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Autor desconhecido. Graça Aranha. Disponível em:


<http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/gra.aaranha.htm>. Acesso em 01 de dezembro de
2021.

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