Assunto abordado: Intervenção do Nutricionista numa proporção racional e
moralista quanto a abordagem de valores culturais numa alimentação. Minha visão: Como profissionais da saúde, nós Nutricionistas temos que estar abertos para sugestões e aprendizados. Sendo assim precisamos ser tolerantes, flexíveis e compreensíveis quanto a alimentação e costume dos nossos pacientes/ clientes. Sendo necessário ter pleno entendimento da condição fisiológica e nutricional do paciente, podemos então introduzir alimentos e pratos que sejam rotineiros na vida dessas pessoas, mas sempre com bom senso. Sem abrir mão de suas origens podemos mostrar que para ter uma boa alimentação não é necessário abandonar suas raízes. Data: 18/08/2017 Assunto abordado: INCA – Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva acerca do sobrepeso e obesidade. Questões: 1) Qual o número de casos aproximadamente de câncer associado a sobrepeso e obesidade? Segundo dados da OMS, aproximadamente 13 em cada 100 casos de câncer no Brasil são atribuídos ao sobrepeso e obesidade.
2) Quais tipos de câncer estão associados ao excesso de peso?
Há 13 tipos de cânceres: Esôfago (adenocarcinoma), estômago (cárdia), pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama (mulheres na pós-menopausa), ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo e também possivelmente associado aos de próstata (avançado) e linfoma difuso.
3) Quais mecanismos biológicos estão associados ao excesso de eso
e risco de câncer? Hiperinsulina, resistência à insulina, regulação positiva de fatores de crescimento semelhante a insulina, modificação do metabolismo de hormônios sexuais, inflamação crônica, alterações na produção de adipocinas e fatores de crescimento vascular pelo tecido adiposo, estresse oxidativo e detenção na função imune.
4) Artigo da revista Lancet ( referência xxv) trata de medidas com
melhor relação custo x efetividade no tratamento do excesso de peso e obesidade. Quais são as medidas? De medidas fiscais que aumentam o preço dos alimentos não saudáveis ou reduzem o resto de alimentos saudáveis, e medidas regulatórias que melhoram a informação nutricional ou restrigem a comercialização de alimentos não saudáveis para crianças. Data: 25/08/2017 Assunto abordado: Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição – Dietas da moda. Questões: 1) O que você conclui sobre Dietas da Moda? Justifique sua resposta. Qualquer restrição de alimentos a menos que seja por intolerância ou alergia, pode trazer malefícios ao estado nutricional do indivíduo desde carências nutricionais, vitamínicas e até patologias associadas.
2) Quais são os possíveis riscos à saúde associados à adesão de
dietas como as citadas? Tais restrições contribuem para carências de macronutrientes, micronutrientes e vitaminas, dessa forma, o indivíduo apresenta patologias associadas, assim como más condições nutricionais e pouca qualidade de vida.
3) Existem fatores positivos nas dietas citadas? Cite quais e descreva
como tais fatores podem ser indicados para melhora da saúde num planejamento alimentar e nutricional adequado. Sim, quando pensamos nas particularidades de cada indivíduo. Dieta alcalina para aqueles que apresentam acidez incomum no estômago. Sem glúten e lactose para os intolerantes e alérgicos. Detox melhor forma de introdução de legumes, frutas e verduras para aqueles que pouco as consome. Dieta Dukan promove perda rápida de peso. Dieta vegetaria é um estilo de vida, e a longo prazo estudos dizem que promove longevidade e menor probabilidade de adquirir doenças crônicas.
4) Como deve ser a abordagem do Nutricionista diante da expectativa
de seus clientes/pacientes a partir das dietas citadas? Fazer uma anamnese, antropometria, estudar os motivos que levaram o indivíduo a adotar essa alimentação, abordar os malefícios dessa dieta, apresentar um novo plano de alimentação a fim de reeducar essa pessoa, e o lado positivo e duradouro de se chegar ao resultado esperado dessa forma. Data: 01/09/2017 Assunto abordado: Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar da Silva acerca dos agrotóxicos. Minha visão: O que todo ser humano tem em comum é o alimento, uns em maior quantidade e melhor qualidade e outros nem tanto. Infelizmente contamos hoje com a abundância no uso de agrotóxicos na produção de frutas, vegetais e hortaliças. E no Brasil essa quantidade representa 5,2kg de veneno por habitante. Porém isso é do saber de grande parte da população. A real questão é até quando vamos pagar por produtos que nos causam tantos prejuízos a nossa saúde? Existem estudos que comprovam a influência desses venenos na formação de cânceres, doenças respiratórias, pele e até mesmo ligadas ao sistema imune. Para muito plantar em casa não é possível, mas essas mesmas pessoas não procuram formas de melhorar sua alimentação, mesmo que com pequenas atitudes, como o consumo de alimentos orgânicos. Livrar-se de velhos hábitos pode garantir uma vida mais saudável e tranquila. Data: 15/09/2017 Assunto abordado: Slide “ Açúcar” + Diretriz com a recomendação + Disponibilidade de açúcares de adição no Brasil, distribuição, fontes alimentares e tendência temporal. Vício alimentar “ Abra a felicidade”. Minha visão: Infelizmente hoje em dia o consumo de açúcares aumentou e muito principalmente entre as crianças. Se tornou mais prático substituir uma fruta na lancheira por biscoitos recheados e doces que não necessariamente requerem higienização. O açúcar é protagonista de uma geração de praticidade e pouco saudável, graças a grande quantidade de produtos ricos em CARBOIDRATOS simples hoje temos o que chamamos de doenças de século 21, como sobrepeso, obesidade, cáries, diabetes dentre outros malefícios provenientes do consumo inadequado desses alimentos. É importante mostrar o quão prejudicial se torna o consumo descontrolado de açúcares e qual a melhor maneira de substituí-los. Campanhas de conscientização, através de vários meios de comunicação como TV, rádio, jornais e mídias sociais são um bom começo. Data: 22/09/2017 Assunto abordado: DIETA SEM GLÚTEN E SEM CASEÍNA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Questões: 1- Qual foi o objetivo do estudo e qual a metodologia utilizada? O objetivo deste estudo foi verificar o uso das dietas sem glúten e sem caseína como parte do tratamento terapêutico em portadores de TEA. Verificando a relação do glúten e da caseína com sintomas gastrointestinais e comportamentais nestes indivíduos e definir quais os benefícios esperados com essa dieta. O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica sobre a dieta sem glúten e sem caseína em portadores do TEA, com base na análise de artigos originais publicados nos últimos dez anos.
2- A hipótese de que a dieta sem glúten e sem caseína atuaria
reduzindo comportamentos presentes no TEA surgiu com PANKSEPP e colaboradores, que desenvolveu a "teoria do excesso de opióides". O que diz essa teoria? A dieta sem glúten e sem caseína (SGSC) é proposta por PANKSEPP, baseada na “Teoria do Excesso de Opioides”, que sugere o desencadeamento da ação opioide no Sistema Nervoso Central (SNC), pela presença de peptídeos, por meio de uma permeabilidade intestinal existente e possível infiltração pela barreira hematoencefálica. Como resultado, observam-se comportamentos ou atividades anormais.
3- O que explicaria a diferença dos resultados encontrados?
Foram analisados dez artigos originais envolvendo intervenção dietética com dieta SGSC. Destes, seis encontraram resultados positivos e quatro estudos não obtiveram melhoras significativas. A quantidade de artigos disponíveis atualmente é limitada e suas informações são inconclusivas. Apesar de nenhum estudo se mostrar conclusivo, analisou-se que em nenhum momento a dieta se tornou prejudicial ao indivíduo, apenas ocorreram melhoras em casos de resposta a dieta.
4- Sabendo que não evidências científicas suficientes, você
prescreveria uma dieta sem glúten e caseína a pacientes com TEA? Justifique. Sim. Pois esse tipo de dieta apesar de poucos estudos, não demonstram efeito negativo quanto ao comportamento/saúde de pacientes com TEA, muito pelo contrário, existem aqueles que obtiveram melhora no seu estado geral por conta da adoção de novos hábitos alimentares.