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Data: 11/08/2017

Assunto abordado: Intervenção do Nutricionista numa proporção racional e


moralista quanto a abordagem de valores culturais numa alimentação.
Minha visão: Como profissionais da saúde, nós Nutricionistas temos que estar
abertos para sugestões e aprendizados. Sendo assim precisamos ser
tolerantes, flexíveis e compreensíveis quanto a alimentação e costume dos
nossos pacientes/ clientes. Sendo necessário ter pleno entendimento da
condição fisiológica e nutricional do paciente, podemos então introduzir
alimentos e pratos que sejam rotineiros na vida dessas pessoas, mas sempre
com bom senso. Sem abrir mão de suas origens podemos mostrar que para ter
uma boa alimentação não é necessário abandonar suas raízes.
Data: 18/08/2017
Assunto abordado: INCA – Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer
José Alencar Gomes da Silva acerca do sobrepeso e obesidade.
Questões:
1) Qual o número de casos aproximadamente de câncer associado a
sobrepeso e obesidade?
Segundo dados da OMS, aproximadamente 13 em cada 100 casos de
câncer no Brasil são atribuídos ao sobrepeso e obesidade.

2) Quais tipos de câncer estão associados ao excesso de peso?


Há 13 tipos de cânceres: Esôfago (adenocarcinoma), estômago (cárdia),
pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama
(mulheres na pós-menopausa), ovário, endométrio, meningioma, tireoide
e mieloma múltiplo e também possivelmente associado aos de próstata
(avançado) e linfoma difuso.

3) Quais mecanismos biológicos estão associados ao excesso de eso


e risco de câncer?
Hiperinsulina, resistência à insulina, regulação positiva de fatores de
crescimento semelhante a insulina, modificação do metabolismo de
hormônios sexuais, inflamação crônica, alterações na produção de
adipocinas e fatores de crescimento vascular pelo tecido adiposo,
estresse oxidativo e detenção na função imune.

4) Artigo da revista Lancet ( referência xxv) trata de medidas com


melhor relação custo x efetividade no tratamento do excesso de
peso e obesidade. Quais são as medidas?
De medidas fiscais que aumentam o preço dos alimentos não saudáveis
ou reduzem o resto de alimentos saudáveis, e medidas regulatórias que
melhoram a informação nutricional ou restrigem a comercialização de
alimentos não saudáveis para crianças.
Data: 25/08/2017
Assunto abordado: Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição –
Dietas da moda.
Questões:
1) O que você conclui sobre Dietas da Moda? Justifique sua resposta.
Qualquer restrição de alimentos a menos que seja por intolerância ou
alergia, pode trazer malefícios ao estado nutricional do indivíduo desde
carências nutricionais, vitamínicas e até patologias associadas.

2) Quais são os possíveis riscos à saúde associados à adesão de


dietas como as citadas?
Tais restrições contribuem para carências de macronutrientes,
micronutrientes e vitaminas, dessa forma, o indivíduo apresenta
patologias associadas, assim como más condições nutricionais e pouca
qualidade de vida.

3) Existem fatores positivos nas dietas citadas? Cite quais e descreva


como tais fatores podem ser indicados para melhora da saúde num
planejamento alimentar e nutricional adequado.
Sim, quando pensamos nas particularidades de cada indivíduo. Dieta
alcalina para aqueles que apresentam acidez incomum no estômago.
Sem glúten e lactose para os intolerantes e alérgicos. Detox melhor
forma de introdução de legumes, frutas e verduras para aqueles que
pouco as consome. Dieta Dukan promove perda rápida de peso. Dieta
vegetaria é um estilo de vida, e a longo prazo estudos dizem que
promove longevidade e menor probabilidade de adquirir doenças
crônicas.

4) Como deve ser a abordagem do Nutricionista diante da expectativa


de seus clientes/pacientes a partir das dietas citadas?
Fazer uma anamnese, antropometria, estudar os motivos que levaram o
indivíduo a adotar essa alimentação, abordar os malefícios dessa dieta,
apresentar um novo plano de alimentação a fim de reeducar essa
pessoa, e o lado positivo e duradouro de se chegar ao resultado
esperado dessa forma.
Data: 01/09/2017
Assunto abordado: Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José de
Alencar da Silva acerca dos agrotóxicos.
Minha visão: O que todo ser humano tem em comum é o alimento, uns em
maior quantidade e melhor qualidade e outros nem tanto. Infelizmente
contamos hoje com a abundância no uso de agrotóxicos na produção de frutas,
vegetais e hortaliças. E no Brasil essa quantidade representa 5,2kg de veneno
por habitante. Porém isso é do saber de grande parte da população. A real
questão é até quando vamos pagar por produtos que nos causam tantos
prejuízos a nossa saúde? Existem estudos que comprovam a influência desses
venenos na formação de cânceres, doenças respiratórias, pele e até mesmo
ligadas ao sistema imune. Para muito plantar em casa não é possível, mas
essas mesmas pessoas não procuram formas de melhorar sua alimentação,
mesmo que com pequenas atitudes, como o consumo de alimentos orgânicos.
Livrar-se de velhos hábitos pode garantir uma vida mais saudável e tranquila.
Data: 15/09/2017
Assunto abordado: Slide “ Açúcar” + Diretriz com a recomendação +
Disponibilidade de açúcares de adição no Brasil, distribuição, fontes
alimentares e tendência temporal. Vício alimentar “ Abra a felicidade”.
Minha visão: Infelizmente hoje em dia o consumo de açúcares aumentou e
muito principalmente entre as crianças. Se tornou mais prático substituir uma
fruta na lancheira por biscoitos recheados e doces que não necessariamente
requerem higienização. O açúcar é protagonista de uma geração de praticidade
e pouco saudável, graças a grande quantidade de produtos ricos em
CARBOIDRATOS simples hoje temos o que chamamos de doenças de século
21, como sobrepeso, obesidade, cáries, diabetes dentre outros malefícios
provenientes do consumo inadequado desses alimentos. É importante mostrar
o quão prejudicial se torna o consumo descontrolado de açúcares e qual a
melhor maneira de substituí-los. Campanhas de conscientização, através de
vários meios de comunicação como TV, rádio, jornais e mídias sociais são um
bom começo.
Data: 22/09/2017
Assunto abordado: DIETA SEM GLÚTEN E SEM CASEÍNA NO
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.
Questões:
1- Qual foi o objetivo do estudo e qual a metodologia utilizada?
O objetivo deste estudo foi verificar o uso das dietas sem glúten e sem
caseína como parte do tratamento terapêutico em portadores de TEA.
Verificando a relação do glúten e da caseína com sintomas
gastrointestinais e comportamentais nestes indivíduos e definir quais os
benefícios esperados com essa dieta. O presente trabalho consiste em
uma revisão bibliográfica sobre a dieta sem glúten e sem caseína em
portadores do TEA, com base na análise de artigos originais publicados
nos últimos dez anos.

2- A hipótese de que a dieta sem glúten e sem caseína atuaria


reduzindo comportamentos presentes no TEA surgiu com
PANKSEPP e colaboradores, que desenvolveu a "teoria do excesso
de opióides". O que diz essa teoria?
A dieta sem glúten e sem caseína (SGSC) é proposta por PANKSEPP,
baseada na “Teoria do Excesso de Opioides”, que sugere o
desencadeamento da ação opioide no Sistema Nervoso Central (SNC),
pela presença de peptídeos, por meio de uma permeabilidade intestinal
existente e possível infiltração pela barreira hematoencefálica. Como
resultado, observam-se comportamentos ou atividades anormais.

3- O que explicaria a diferença dos resultados encontrados?


Foram analisados dez artigos originais envolvendo intervenção dietética
com dieta SGSC. Destes, seis encontraram resultados positivos e quatro
estudos não obtiveram melhoras significativas. A quantidade de artigos
disponíveis atualmente é limitada e suas informações são inconclusivas.
Apesar de nenhum estudo se mostrar conclusivo, analisou-se que em
nenhum momento a dieta se tornou prejudicial ao indivíduo, apenas
ocorreram melhoras em casos de resposta a dieta.

4- Sabendo que não evidências científicas suficientes, você


prescreveria uma dieta sem glúten e caseína a pacientes com TEA?
Justifique.
Sim. Pois esse tipo de dieta apesar de poucos estudos, não demonstram
efeito negativo quanto ao comportamento/saúde de pacientes com TEA,
muito pelo contrário, existem aqueles que obtiveram melhora no seu
estado geral por conta da adoção de novos hábitos alimentares.

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