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dV dV dV
E (V ) i j k
dx dy dz
Embora o aparato experimental nos coloque dentro da área da eletrodinâmica, pois envolve a
passagem de corrente eletrica contínua pelos condutores, apenas nos concetramos em
analizar os efeitos eletrostáticos e modela-los como tais. Além disso, embora o campo gerado
pelos condutores afetem todo o espaço ao seu redor, focamos nossa analise apenas no plano
definido pela cuba com água. Assim, o que fundamentalmente estamos observando aqui são
campos e potenciais elétricos gerados por (A) pontos carregados, (B) segmentos de linhas
carregados e, por fim, uma configuração de segmentos e um anel carregados, em (C).
Fig01: Esquema dos tres procedimentos experimentais. (A) Configuração de Carga pontual. (B) Cargas em forma de
placas pararelas. (C) Configuração de placas pararelas e cilindro central.
Com a ponteira ainda em àgua, percorremos aleatóriamente até encontrar outros pontos com
o mesmo potencial anteriormente medido. Uma quantidade suficiente de pontos medidas
com o mesmo potencial nos permitira modelar uma curva equipotencial para aquele potencial
elétrico específico. Os valores iniciais de potencial escolhidos foram:
8 volts
x y
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
+2,0
+4,0
+6,0
+8,0
6 volts
x y
-8,0 -6,0
-6,5 -4,0
-5,5 -2,0
-5,0 0,0
-5,5 +2,0
-6,5 +4,0
-8,0 +6,0
-9,5 +8,0
5,4 volts
x y
-0,0
-0,0
-0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
4 volts
x y
-8,0 -6,0
-6,5 -4,0
-5,5 -2,0
-5,0 0,0
-5,5 +2,0
-6,5 +4,0
-8,0 +6,0
-9,5 +8,0
3 volts
x y
-8,0 -6,0
-6,5 -4,0
-5,5 -2,0
-5,0 0,0
-5,5 +2,0
-6,5 +4,0
-8,0 +6,0
-9,5 +8,0
2.2. Segunda configuração: Placas pararelas.
No segundo procedimento experimental realizado (Fig.1B), usamos a mesma diferença de
potencial V 10volts entre os dois contudores. Fixamos duas placas metalicas, uma em cada
ponta do condutor de metal, de tal forma que as placas estivessem mergulhadas em água. O
centro das placas estão localizados nos pontos, P( +5 , 0 ) e Q( -5 , 0 ) e separadas por uma
distância de 10cm. Em seguida, introduzimos a ponteira medidora em agua e procedemos
como descrito anteriormente:
Com a ponteira ainda em àgua, percorremos aleatóriamente até encontrar outros pontos com
o mesmo potencial anteriormente medido. Uma quantidade suficiente de pontos com o
mesmo potencial nos permitirá modelar uma curva equipotencial para aquele potencial
elétrico específico. Fizemos isso para os seguintes valores de potencial: 3V, 4V, 5.4V, 6V e 8V.
8,5 volts
x y
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
+2,0
+4,0
+6,0
+8,0
6 volts
x y
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
+2,0
+4,0
+6,0
+8,0
5,15 volts
x y
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
+2,0
+4,0
+6,0
+8,0
4 volts
x y
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
+2,0
+4,0
+6,0
+8,0
2 volts
x y
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
+2,0
+4,0
+6,0
+8,0
q rn rp
V ( )
4 0 rn rp
Onde q é o valor absoluto das cargas, rn a distancia do ponto medido ate a carga negativa e rp
a distância do mesmo ponto até a carga positiva. A partir desta fórmula e selecionando alguns
valores constantes para o potencial desta configuração de cargas, obtemos um padrão de
curvas como as da figura abaixo. Comparando este padrão com nosso gráfico podemos
observar como as curvas da figura parecem seguir o mesmo padrão geométrico do gráfico,
mesmo que, em última analise, apenas qualitativamente.
B
Na Figura B sobrepomos a construção da figura A no gráfico para uma melhor visualização.
Observa-se que as retas verticais coincidem completamente, além de as bordas, em vermelho
e verde em nosso gráfico, sugerirem o padrão da borda círcular. Embora haja pontas em nosso
gráfico, parece haver um valor máximo, um ponto mais distânte da origem para aquele
potencial (ou para aquela curva equipotencial). Talvez similaridades maiores seriam percebidas
se um conjunto de pontos grande o suficiente fosse medido para cada potencial. Mas
infelizmente o tempo não nos favoreceu, assim como os imprevistos que geralmente ocorrem
em um primeiro contato com o experimento real.
Em nosso modelo teórico, iremos modelar o sistema de placas como segmentos de reta, dado
que nossa analise se refere ao plano da cuba com agua. Não iremos mencionar aqui a fórmula
do potencial elétrico entre duas placas com cargas contrárias, mas apenas observar que as
curvas equipotenciais teóricas tem um padrão geometrico como os da FigX.
As semelhanças, quando observamos o grafico, são evidentes: duas retas que se curvam em
“lentamente” para fora e outras duas curva lembrando a borda de uma elipse, com um valor
máximo para aquela curva equipotencial. Assim, julgamos estar de acordo os dados medidos
com a previsão teórica, mesmo que a partir de uma analise qualitativa entre padrões.
X. Considerações finais.
Antes de tudo, vale resaltar o fato de que fizemos algumas simplificações para poder introduzir
a parte teórica. O campo produzido no primeiro procedimento experimental, por exemplo, se
distribui por todo o espaço. Mas apenas medimos a “parcela” que esta restrita ao plano em
que a agua estava. Abaixo sugerímos um esquema geometrico de como as superfícies
equipotencias pareceriam se tomassemos o espaço trimensional como nosso modelo, algo que
deixamos por investigar.
Contudo, atraves do aparato experimental usado não seria possível medir pontos do espaço
fora do plano da agua, sendo necessário a construção de algum outro aparato experimental.
Mesmo assim, poderia haver alguma deformação nas superfícies equiopotenciais em relação
ao esquema acima. Isto poderia acontecer devido a diferença de densidade entre os meios
água e ar. Assim, se algum outro aparato experimental fosse construido para ter o espaço
tridimensional como modelo matematico, deveria levar-se em conta a homogeniedade do
meio.